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Reforma Protestante

No século XVI, na Europa central, foi iniciado um movimento de renovação da Igreja


cristã denominado Reforma Protestante. Já no final da Idade Média vários fatores
contribuíram para que isso ocorresse: a formação dos Estados Nacionais ou as modernas
nações europeias, com toda a descentralização política e com príncipes limitando a
autoridade do Imperador e com forte tensão entre o Estado e a Igreja.
O poder do papado entrou em declínio, ocorreram confrontos com reis, divisões entre os
próprios clérigos e a necessidade de reforma. Houve um Grande Cisma e até mesmo 3
papas rivais em lugares diferentes, de 1378 a 1417. O movimento “Conciliar” buscou
solução para a crise numa tentativa fracassada de democratizar a Igreja e governa-la por
meio de concílios. Os movimentos dissidentes na França acarretaram forte oposição e a
Inquisição fora oficializada em 1233.

Nos séculos 14 e 15 alguns


movimentos esporádicos de
protestos surgiram contra os
ensinos e práticas da Igreja
medieval e alguns líderes
foram chamados de pré-
reformadores: João Wycliff
(1325-1384), João Huss
(~1372-1415) e Jerônimo
Savonarola (1452-1498), por
combaterem irregularidades e
imoralidades do clero,
condenar superstições,
peregrinações, veneração de santos, celibato e as pretensões papais. Também outros
movimentos romperam com a Igreja, os movimentos devocionais como o misticismo, a
Devoção Moderna dos Irmãos da Vida Comum. Também nasceu o interesse em estudar
as obras da Antiguidade pelos Renascentistas e isso levou alguns “humanistas bíblicos”
ao estudo da Bíblia nas línguas originais.
Muita convulsão política, social e religiosa havia no final da idade média, revoltas dos
camponeses, guerras, epidemias, o declínio do feudalismo e da liderança dos Papas e da
Igreja. A população se ressentia dos abusos da Igreja e da sua falta de propósitos e
corrupção.
Muita violência, baixa expectativa de vida, contrastes e desigualdades sociais e
econômicas às vésperas da Reforma, havia até mesmo certa revolta com a chamada
“matemática da salvação” ou religiosidade contábil que tratava pecados como débitos e
as boas obras como créditos e a venda de “indulgências” para perdão das penas temporais
do pecado.
Quando o dominicano Tetzel foi vender indulgências em Wittemberg, Martinho Lutero
(1483-1546), se pronunciou contrário. Lutero, natural de Eisleben, ingressou no mosteiro
de Erfurt e tornou-se professor na Universidade de Wittemberg. Diante das indulgências,
ele afixou na porta da Igreja da cidade, em 31 de outubro de 1517, 95 Teses ou convites
para o debate na comunidade acadêmica, desafiando a autoridade da Igreja. Por isso, foi
acusado de heresia e chamado a Roma, em 1518, mas recusou-se a ir e manteve suas
posições. Em 1519, participou de debate e afirmou que o “infalível” Papa podia errar.

Em 1520, recebeu uma “Bula papal” para retratar-se ou seria excomungado. E Lutero,
estudantes e professores de Wittemberg queimaram a Bula em praça pública. Também
escreveu livros e tornou-se popular e notório em toda a Europa. Em 1521, na Dieta de
Worms, Lutero reafirmou suas ideias e precisou se refugiar no castelo de Wartburg sob
proteção de um príncipe-eleitor. Ali Lutero traduziu a Bíblia para o alemão e a “reforma
luterana” se espalhou rapidamente, com
o apoio de vários principados alemães,
por todo o sacro Império.
Mas, houve forte oposição católica às
novidades luteranas. Em 1526, houve
certa tolerância. Mas, como em 1529
acabou essa política conciliadora, os
líderes luteranos fizeram um “protesto”
formal de apoio a Lutero e isso deu
origem ao nome histórico “protestantes”.
O auxiliar de Lutero, Filipe Melanchton
(1497-1560) apresentou ao Imperador a
“Confissão de Augsburgo”, defendendo
a doutrina luterana (21 artigos) e
indicando 7 erros da Igreja Romana.

Martinho Lutero

Ocorreram guerras político-religiosas entre católicos e protestantes, de 1546 a 1555,


findando com o tratado de “Paz de Augsburgo”, reconhecendo a legalidade do
luteranismo como religião oficial de um território cujo príncipe a adotasse como tal. O
protestantismo se espalhou pela Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia. Foram
defendidos princípios básicos que caracterizaram as convicções e práticas protestantes:
os cinco “Solas”: Sola Scriptura (somente as Escrituras), solus Christo (salvação somente
em Cristo), sola gratia (salvação somente pela graça divina), sola fides (salvação somente
pela fé), soli Deo gloria (glória dada somente a Deus), além do sacerdócio universal dos
cristãos.
Outro reformador que marcou época foi Ulrico Zwínglio (1484-1531), reformador da
Suíça, no movimento chamado “segunda Reforma” que deu origem às Igrejas
Reformadas na Suíça alemã e no sul da Alemanha, promovendo mudanças mais radicais
que os luteranos.
Os reformadores radicais ou Anabatistas (rebatizadores) geraram o terceiro movimento
reformado, também em Zurique, Suíça, sendo mais fanáticos, entusiastas e radicais. Os
anabatistas defenderam a separação completa entre igreja e estado.
O grande reformador do século 16 foi João Calvino (1509-1564), francês que se refugiou
em Genebra, estudou teologia e humanidades, Direito. Esteve em Genebra por duas vezes,
de 1536 a 1538, e de 1541 até ao final de sua vida. A cidade se tornou o grande centro do
protestantismo e preparou líderes para toda a Europa, além de abrigar muitos refugiados
das guerras religiosas. O calvinismo foi o mais completo sistema teológico protestante e
originou as Igrejas Reformadas (Europa continental) e presbiterianas (Ilhas britânicas).

João Calvino

A Reforma Protestante ocorreu na Inglaterra com a atuação de


refugiados que voltaram de Genebra. Contribuíram também, o
anticlericalismo dos ingleses, os ensinos luteranos desde 1520,
a tradução da Bíblia para o inglês. Mas, principalmente o rei
Henrique VIII (1491-1547), com seus muitos casamentos e
desentendimentos com o catolicismo, até que seu sucessor
Eduardo VI (1547-1553) e seus tutores implantaram a Reforma
no país e cessaram as perseguições. Sintetizaram as doutrinas
luteranas e calvinistas, além dos traços da liturgia católica e, no
reinado de Elisabeth I, a Inglaterra tornou-se oficialmente protestante, criando a Igreja
Anglicana.
Na Escócia, o protestantismo foi introduzido por John Knox, discípulo de Calvino, e criou
o conceito político-religioso de “presbiterianismo”, com igrejas governadas por oficiais
eleitos pela comunidade, os presbíteros, livres da tutela do Estado.
De fato, esses protestantes não queriam inovar, mas restaurar antigas verdades bíblicas
que a Igreja havia esquecido ou trocado por suas tradições humanas. Valorizaram as
Escrituras, a salvação pela graça divina e pela fé somente, sem as obras.
Contrarreforma
Após o surgimento do protestantismo, em 1517, houve a reação chamada de
Contrarreforma, um esforço teológico, político e militar da Igreja Romana para se
reorganizar e também confrontar o protestantismo que se espalharia pela Europa toda.
Houve guerras e muitos conflitos entre católicos e protestantes, por décadas, até com a
Guerra dos Trinta Anos, envolvendo metade da Europa, e só terminando com a Paz de
Vestfalia, em 1648 que encerrou o período da Reforma e demarcou os territórios e
fronteiras políticas e religiosas das duas vertentes do cristianismo.
No século XVI, quando ocorreu essa Contrarreforma ou também chamada de a Reforma
Católica, o catolicismo fez um esforço ingente para responder às críticas dos protestantes
e demais grupos opositores. Na Espanha, houve movimentos místicos como o da teóloga
e primeira doutora da Igreja, Teresa de Ávila, e de João da Cruz, com sua espiritualidade
mística. Com Inácio de Loiola (1491-1556), deu-se a criação da Companhia de Jesus – os
jesuítas que objetivava expandir e fortalecer o catolicismo e suplantar o protestantismo.
Deste modo, as ordens franciscana, dominicana e jesuíta foram muito importantes para a
reação católica e realizaram grandes obras missionárias neste período, no Oriente e nas
Américas.
A Contrarreforma ficou marcada pela realização do Concílio de Trento, entre 1545 e
1563, com algumas séries de sessões, e que foi muito eficaz para a Reforma Católica.
Seus efeitos foram violentos e determinantes para a rejeição explícita ao protestantismo,
a oficialização do Tomismo (de São Tomás de Aquino) e da Vulgata (versão latina da
Bíblia), a condenação de livros apócrifos ou deuterocanônicos, a divulgação de uma lista
de livros proibidos – o Index Librorum Prohibitorum (de 1559) e a Inquisição.
Assim, a Contrarreforma foi a resposta da igreja católica nos séculos XVI e XVII, quando
o catolicismo tomou medidas para sua reorganização, para reavivar a fé e a disciplina
religiosa. Suas ferramentas mais eficazes foram o Concílio de Trento, a Inquisição ou
Santo Ofício, o Index dos livros proibidos, para a reconquista de territórios que o
catolicismo havia perdido para os protestantes.
Estados Absolutistas
Resultante do processo de centralização política das monarquias nacionais europeias, o
absolutismo era um sistema político da Idade Moderna. Suas principais características
são: ausência de divisão de poderes, poder concentrado no Estado e política econômica
mercantilista.
Numa monarquia absolutista, o rei tinha com seus súditos uma relação marcada pelo
princípio da fidelidade: todos, sem exceção, deviam obediência e respeito ao monarca e
seus representantes. Estes possuíam a prerrogativa de julgar e legislar ao invocar a mera
vontade do soberano. Isso quer dizer, é claro, que questionar publicamente o desejo do
monarca ou de seus agentes poderia ser considerado por si só um crime passível de
punição, como pôde ser visto durante o reinado daquele que é considerado o expoente
máximo do absolutismo: o monarca francês Luís XIV (1638-1715), cognominado como
o Rei Sol. Durante seu reinado, ele concederia prêmios em dinheiro e incentivos fiscais à
burguesia de modo a favorecer as manufaturas, e aplacaria a influência da nobreza ao
distribuir favores, pensões e empregos na sede da corte dos Bourbon em Versalhes, onde
viveriam milhares de aristocratas subordinados a ele. Deste modo, Luís XIV obteve
sucesso em controlar ambos os grupos sociais.
Luís XIV – O rei Sol

Nesta época, surgiriam teorias políticas que


justificavam tamanho poder. A primeira
apareceria ainda no século XVI, na obra A
República, do francês Jean Bodin (1530-96).
Esses escritos defendiam que o fortalecimento
do Estado, gerando uma soberania inalienável e
indivisível por parte do soberano, era a única
maneira realmente eficaz para se combater a
instabilidade política. Essa linha de pensamento
seria complementada por O Leviatã, do inglês
Thomas Hobbes (1588-1679), que afirmaria que
o rei não deveria justificar seus atos perante
ninguém. Mas seriam as ideias do bispo francês
Jacques Bénigne Bossuet (1627-1704) que se
provariam mais influentes para o regime absolutista. Em sua obra A política inspirada na
Sagrada Escritura, ele apresenta a origem da realeza como divina. O monarca seria o
representante de Deus na Terra, e, como tal, suas vontades seriam infalíveis, não cabendo
aos súditos questioná-las. Essas ideias formariam a base da doutrina política oficial do
absolutismo francês, sendo conhecidas em seu conjunto como a teoria do direito divino
dos reis.
Uma condição essencial para a formação deste tipo de monarquia foi a grande quantidade
de arrecadação alcançada após a consolidação do projeto de colonização nas Américas.
Isso enriqueceria substancialmente as monarquias nacionais, possibilitando a manutenção
dos exércitos e marinhas. Com o tempo, surgiria a noção do metalismo, uma das questões
mais importantes da nova política econômica do período que se convencionou chamar de
mercantilismo. Para o metalismo, a riqueza de um reino seria medida pela quantidade de
metais preciosos dentro de suas fronteiras. Para garantir isso, era fundamental que fossem
vendidas mais mercadorias do que compradas, a fim de que fosse alcançada uma balança
comercial positiva. Para conseguir tal objetivo, o Estado intervinha na economia e
impunha o protecionismo, de modo que as barreiras alfandegárias ficassem praticamente
intransponíveis para os produtos estrangeiros.
O Caso Espanhol
Nesse sentido, a ideia absolutismo remete ao século VII, quando havia a ideia da
monarquia peninsular hereditária como forma de governo na Península Ibérica. Esse
sistema é a raiz da prática absolutista ibérica, uma vez que pressupõe o governo unificado
da península sob as ordens de uma monarquia forte cuja transmissão de poder se dá pela
via hereditária, ou seja, de pai para filho.
No entanto, no século VIII, ocorre na Península Ibérica a invasão dos povos muçulmanos,
vindos do norte da África, continuando um movimento de expansão de domínios da
religião islâmica, esses povos, denominados mouros, ocupam uma grande extensão da
península Ibérica, principalmente ao centro e ao sul, consolidando ali uma destacada
influência muçulmana.
Após séculos de dominação moura, os povos ibéricos, predominantemente católicos, se
uniram em uma ofensiva estruturada e patrocinada pela Igreja Católica para expulsar os
muçulmanos da Península Ibérica. Esse movimento ficou conhecido como “Reconquista”
e culminou com a expulsão completa dos islâmicos de toda a região ibérica.
A expulsão dos mouros abriu espaço para a ideia de unificação da região em torno de uma
autoridade central. A ideia era a formação de um Estado que reunisse os povos cristãos
da península, ao mesmo tempo que servisse como barreira aos muçulmanos e a
aglutinação dos povos da região sob uma autoridade central soou como boa ideia aos reis
e mandatários das regiões ibéricas.
Porém, fruto da prematura e duradoura separação entre os vários reinos, a dificuldade de
unificação era imensa. Diferenças culturais separavam reinos de idioma espanhol, assim
como as diferenças de idioma separavam portugueses e as outras regiões, visões de
mundo discrepantes tornavam impossível a unificação de toda a península.
Nesse momento, dentro do que chamamos hoje de território espanhol, havia quatro
grandes reinos que controlavam a política da Península: Navarra, Leão, Castela e Aragão.
Esses quatro reinos determinaram o direcionamento de todo o processo de unificação da
monarquia espanhola, ao mesmo tempo que protagonizaram sérias disputas e muitas
divergências.
Dentre os quatro grandes reinos, a liderança do processo de unificação acabou por ficar a
cargo de Castela. Através de arranjos matrimoniais entre os monarcas ibéricos, buscou-
se fortalecer as ligações entre os vários reinos e apaziguar conflitos latentes.
No entanto, a grande força motriz do processo de unificação espanhola foi mesmo a fé.
A preocupação com a manutenção da integridade da fé dos povos originalmente ibéricos,
a proteção contra novas investidas dos mouros e a preocupação em consolidar uma
posição da Igreja na região que dava acesso mais fácil ao Ultramar fazem com que a
unificação do Estado espanhol se torne realidade e que, com isso, a Espanha (bem como
Portugal, que se unificará nessa mesma época) se torne rapidamente uma das grandes
potências europeias ao seguir os rumos do mercantilismo, investindo em navegação,
comércio, exploração e colonização de novas terras.
Expansão Marítima
Este termo se refere a um processo histórico de longa duração, ocorrido entre os séculos
XV e XVII, que levou a uma expansão técnica-comercial na Europa. Tal expansão, por
sua vez, conduziria a uma grande acumulação de capital neste continente, juntamente com
o alargamento das fronteiras geopolíticas. Em seu conjunto, esta expansão marítima
europeia é mais comumente chamada como as Grandes Navegações.
As primeiras condições para o desenvolvimento deste processo podem ser datadas ainda
do século XVIII, quando ocorreram as invasões islâmicas na Península Ibérica. Embora
as tentativas por parte dos cristãos para expulsá-los tenham sido frequentes nos séculos
seguintes, é inegável que os muçulmanos contribuíram imensamente para a cultura da
região ao trazer consigo conhecimentos anteriormente desconhecidos na Península. Entre
estes, estavam a bússola e o astrolábio. Estas inovações seriam muito úteis para os
portugueses quando procuraram encontrar um novo caminho para ter acesso às riquezas
do Oriente que não necessariamente passasse pelas cidades italianas e, consequentemente,
o alto preço que estas cobravam pelos produtos monopolizados – principalmente depois
da queda de Constantinopla perante os turcos otomanos, em 1453.
Neste sentido, podemos, sem dúvida, considerar Portugal o reino pioneiro nas Grandes
Navegações. Sua posição geográfica privilegiada e centralização precoce tornaram
possível que ainda no século XV a Casa de Avis pudesse lançar as primeiras expedições
oficiais. Em 1415, ocorreu a tomada da cidade de Ceuta; em 1418, seria descoberto o
arquipélago dos Açores; em 1434, seria cruzado o temido Cabo Bojador. Mais
descobertas ocorreriam nas próximas décadas, seguidas pela exploração das riquezas de
África e de seus habitantes autóctones, mas a ambicionada rota para as Índias ainda não
fora alcançada. Então, em 1487, o navegador Bartolomeu Dias tornou-se o primeiro
europeu a cruzar o chamado Cabo das Tormentas (posteriormente renomeado como Cabo
da Boa Esperança), atingindo o Oceano Índico.
Com essa grande conquista, a possibilidade de encontrar-se um caminho marítimo direto
para as Índias tornou-se uma realidade cada vez mais próxima. Embora fosse delineado
um projeto neste sentido, seriam os espanhóis que, em 1492, pensaram ter alcançado um
caminho direto para as Índias numa missão comandada pelo genovês Cristóvão
Colombo – muito embora mais tarde fosse provado que ele atingira um novo continente,
as Américas. De qualquer forma, essa descoberta fez o reino português procurar um
acordo com o vizinho ibérico a fim de renegociar as zonas de influência de cada um no
Oceano Atlântico, acertado anteriormente em 1479 no Tratado de Alcáçovas. Em 1494,
seria assinado o Tratado de Tordesilhas, que determinava que todas as terras localizadas
a oeste de um meridiano a 370 léguas (cerca de 1.800 quilômetros) das ilhas de Cabo
Verde seriam de possessão espanhola; todas a oeste seriam de possessão portuguesa. Em
1500, dois anos depois da chegada de Vasco da Gama às Índias, o fidalgo Pedro Álvares
Cabral lideraria uma expedição que descobriria a chamada Terra de Vera Cruz – hoje
Brasil.

Espanha e Portugal
continuariam suas
explorações oceânicas até
o final do século XVI,
fundando a base de seus
impérios coloniais.

As Grandes Navegações Portuguesas


1415 – chega à ilha de Ceuta, no norte da África.
1419 – ocupa o arquipélago dos Açores.
1434 – dobra o cabo do bojador.
1444 – descobre o arquipélago de Cabo Verde.
1488 – Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança.
1498 – Vasco da Gama atinge Calicute, na costa oeste da Índia.
1500 – Pedro Álvares Cabral oficializa a posse sobre o Brasil e segue depois rumo à Ásia,
objetivo principal da esquadra.
As Grandes Navegações Espanholas
O segundo país europeu a se aventurar nas Grandes Navegações foi a Espanha e mesmo
assim, quase oitenta anos depois de Portugal.
Em sua primeira viagem Colombo desembarcou nas Bahamas, acreditando ter alcançado
as Índias, e morreu acreditando nisso.
Somente em 1504 desfez-se o engano, quando o navegador Américo Vespúcio confirmou
tratar-se de um novo continente.
1492 – Cristóvão Colombo descobre a América.
1499 – Alonso Ojeda chega à Venezuela.
1500 – Vicente Pinzón chega ao Brasil, no Amazonas.
1511 – Diogo Velasquez chega Cuba.
1512 – Ponce de León chega à Flórida.
1513 – Vasco Nunez alcança o Oceano Pacífico.

1519 – Fernão de Magalhães e Sebastião del Cano partem para a primeira viagem de
circum-navegação.
1519 – Fernão Cortez chega ao México.
1531 – Francisco Pizarro conquista o Peru.
1537 – João Ayolas chega ao Paraguai.
1541 – Francisco Orellana explora o rio Amazonas.
França, Inglaterra e Holanda tentariam fazer o mesmo. Enquanto os dois primeiros não
obtiveram sucesso, refugiando-se na pirataria, o último atacaria com sucesso algumas
colônias ibéricas no decorrer do século seguinte, abrindo caminho para o seu domínio dos
mares durante o século XVII.
Os franceses, jamais aceitaram a divisão da América, pelo Tratado de Tordesilhas, entre
Espanha e Portugal e realizou diversas viagens estimulando a pirataria, principalmente
nas costas brasileiras. As investidas pelo Caribe e pelas costas norte-americanas
resultaram na posse do Haiti, do Canadá e da Louisiana. Os holandeses chegaram à
América, já no século XVII, e fundaram Nova Amsterdã (atual Nova York), invadiram
por duas vezes o Brasil (Pernambuco e Bahia) conquistaram o atual Suriname, a região
do Forte Orange (Albany) e Curaçao.
Começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve início o processo
de formação das monarquias nacionais, mas foi somente na Idade Moderna (XV a XVIII)
que ele se firmou como política econômica nacional e atingiu o seu desenvolvimento.
Ao passo que as monarquias europeias foram se firmando como Estados modernos, os
reis, recebiam o apoio da burguesia comercial, que buscava a expansão do comércio para
fora das fronteiras do país. Além disso, o Estado lhe concedia o monopólio das atividades
mercantis e defendia o comércio nacional e colonial da interferência de grupos
estrangeiros. Principais Características
Embora as práticas e ideias não tenham sido aplicados de maneira homogênea, o
mercantilismo apresentou alguns elementos comuns nas diferentes nações europeias:
Controle estatal da economia – os reis com o apoio da burguesia mercantil foram
assumindo o controle da economia nacional, visando fortalecer ainda mais o poder central
e obter os recursos necessários para expandir o comércio. Dessa forma o controle estatal
da economia tornou-se a base do mercantilismo;
Balança comercial favorável – consistia na ideia de que a riqueza de uma nação estava
associada a sua capacidade de exportar mais do que importar. Para que as exportações
superassem sempre as importações (superávit), era necessário que o Estado se ocupasse
com o aumento da produção e com a busca de mercados externos para a venda dos seus
produtos;
Monopólio – controladores da economia, os governos interessados numa rápida
acumulação de capital, estabeleceram monopólio sobre as atividades mercantis e
manufatureiras, tanto na metrópole como nas colônias. Donos do monopólio, o Estado o
transferia para a burguesia metropolitana por pagamento em dinheiro. A burguesia
favorecida pela concessão exclusiva comprava pelo preço mais baixo o que os colonos
produziam e vendiam pelo preço mais alto tudo o que os colonos necessitavam. Dessa
forma, a economia colonial funcionava como um complemento da economia da
metrópole;
Protecionismo – era realizado através de barreiras alfandegárias, com o aumento das
tarifas, que elevava os preços dos produtos importados, e também através da proibição de
se exportar matérias-primas que favorecessem o crescimento industrial do país
concorrente;
Ideal metalista – os mercantilistas defendiam a ideia de que a riqueza de um país era
medida pela quantidade de ouro e prata que possuíssem. Na prática essa ideia provou não
ser verdadeira.
Tipos de Mercantilismos
A Espanha adotou o mercantilismo metalista e enriqueceu com o ouro e a prata,
explorados no continente americano, mas como não desenvolveu o comércio, a
agricultura e a indústria, passou a importar produtos pagos com ouro e prata. Como as
importações superavam as exportações (déficit), a economia espanhola no século XVII,
entrou numa crise que durou um longo período.
Na França o mercantilismo estava voltado para o desenvolvimento de manufaturas de
luxo para atender ao mercado espanhol e procurou expandir suas companhias de
comércio, bem como a construção naval. Essa política econômica ficou conhecida
como mercantilismo industrial ou colbertismo, referência ao ministro Colbert, quem mais
a incentivou.
Portugal foi o país que demonstrou maior flexibilidade na aplicação do mercantilismo.
No século XVI, com a descoberta do caminho marítimo para as Índias, pois em prática
o mercantilismo comercial, comprando e revendendo mercadorias do Oriente. Com a
exploração das terras americanas, se tornou o pioneiro do mercantilismo de plantagem,
baseado na produção destinada ao mercado internacional. No século XVIII, com o ouro
de Minas Gerais, praticou o mercantilismo metalista. Com a crise do ouro, surgiu
o mercantilismo industrial, com a produção de artigos destinados ao abastecimento do
mercado colonial.

Porto no Mar francês em 1638 - Claude Lorrain

Colonização das Américas


A América foi descoberta pelos europeus, após esse acontecimento diversos países do
velho continente se dirigiram para a nova terra. O continente americano foi colonizado
principalmente por portugueses (América Portuguesa), ingleses (América Inglesa),
espanhóis (América Espanhola), franceses e holandeses. Porém, o processo de
colonização aconteceu de forma distinta entre os países do continente.
Os países considerados latinos tiveram uma colonização de exploração, ou seja, apenas
forneciam riquezas oriundas da natureza (madeira, pedras preciosas, entre outros) e
cultivavam produtos tropicais (cana-de-açúcar, café, borracha, entre outros). Em
resultado a essa intensa exploração, os países latinos herdaram desse período um grande
atraso socioeconômico que reflete nos dias atuais.
Por outro lado, os países que fazem parte da América Anglo-saxônica tiveram uma
colonização de povoamento. Isso quer dizer que o interesse da metrópole era povoar e
desenvolver o lugar. Nesse tipo de colonização a intenção não estava ligada à exploração
de riquezas com a finalidade de enviá-las para a metrópole, e sim de abastecer os próprios
habitantes. Em suma, as riquezas produzidas permaneciam no país. Essa característica foi
de fundamental importância para que países como Estados Unidos e Canadá se tornassem
grandes nações, sendo o primeiro a maior potência mundial.
Relação de
domínio
colonial
pelos
Europeus

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