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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO

TRABALHO

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO

Prof. Eng. Roberto Theobald, M.Sc.


AVALIAÇÃO FINAL

02) Explique o modelo do “Queijo Suíço” e sua importância na análise dos


acidentes complexos.
O modelo de queijo suíço é uma das teorias mais utilizadas para a análise
de erros e incidentes relacionados à segurança do trabalhador. De acordo com
esta teoria, em um sistema complexo, os riscos de acontecer um evento
indesejável ou seja um acidente são impedidos por uma série de barreiras. Cada
barreira possui fraquezas inesperadas, ou buracos, semelhante as fatias de um
queijo suíço. Essas fraquezas são inconstantes – ou seja, representadas pelos
buracos abertos, ao acaso, em cada fatia de queijo. Quando por acaso todos os
buracos estão alinhados, o evento indesejado acontece.
04) Quais as fases da “Evolução da Gestão das Medidas de
Prevenção/Proteção” e o que significa cada uma delas?
Pode-se dizer que existem três fases na evolução da gestão das medidas
de prevenção e proteção. A primeira fase foi quando mal havia regulamentos de
proteção contra incêndio, onde o próprio corpo de bombeiros não estava
equipado, não existiam normas técnicas de segurança contra incêndio – com
exceção dos extintores.
Após diversas tragédias, os órgãos públicos constataram o despreparo no
combate a incêndio e deste modo iniciaram a elaborar os primeiros
regulamentos, o que foi caracterizado como a segunda fase. Em 1987, na cidade
de São Paulo, já contava-se com os regulamentos de segurança contra incêndio,
como parte do código de obras e edificações. O corpo de bombeiros dispunha
do decreto estadual de proteção contra incêndio e havia adquirido vários
equipamentos. Paralelamente, as indústrias passaram a produzir diversos
sistemas de combate e detecção de incêndio. Em 1990, foi criado o Comitê
Brasileiro de Segurança Contra Incêndio, o CB-24, na Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
A terceira fase, do início do século 21 até os dias atuais, é caracterizada
como o maior avanço referente as normas técnicas e regulamentos no território
brasileiro. O órgão público hoje atua na gestão de prevenção de incêndio, por
meio de aplicação de exigências técnicas, que se externam por meio de atos
administrativos que geram responsabilidades.
06) Qual o atual estágio da “Segurança Contra Incêndio” no mundo e no Brasil?
Embora o Brasil se mantenha atualizado na maioria de suas normas
técnicas em comparação aos outros países, ainda há atrasos nas medidas de
segurança para combate a incêndio. Um exemplo disso é implementação do
extintor especial classe K, amplamente utilizado em cozinhas industriais em
geral, que protege contra fogo em gorduras, óleo animal e vegetal. Além disso,
em diversos países, os extintores possuem garantia de cinco anos e alguns de
até 12 anos. Enquanto no Brasil, os extintores ainda são de baixa capacidade
extintora e garantia de apenas um ano. No Brasil também não há certificação
compulsória, o que geralmente é exigido por grandes indústrias no âmbito
internacional.
11) Defina as “Formas de Propagação” de calor e a influência de cada uma delas
na propagação do incêndio.
As formas de propagação do calor são condução, convecção e irradiação.
A condução é a transferência de calor de um ponto para outro de forma
contínua. Esta transferência é feita de molécula a molécula sem que haja
transporte da matéria de uma região para outra. É o processo pelo qual o calor
se propaga da chama para a mão, através da barra de ferro, ou seja,
transferência de calor através de um meio.
A convecção é a transferência do calor de uma região para outra, através
do transporte de matéria (ar ou fumaça). Esta se processa em decorrência da
diferença de densidade do ar, que ocorre com a absorção ou perda de calor. É
o processo pelo qual o calor se propaga nas galerias ou janelas dos edifícios em
chamas, ou seja, transferência do calor através da movimentação de massas,
onde há o ar quente subindo e massa de ar frio descendo.
A irradiação é a transferência do calor através de ondas eletromagnéticas,
denominadas ondas caloríficas ou calor radiante. Neste processo não há
necessidade de suporte material nem transporte de matéria. A irradiação passa
por corpos transparentes como o vidro e fica bloqueada em corpos opacos como
a parede. Um exemplo seria o calor propagado de um prédio para outro sem
ligação, ou seja, transferência do calor sem um meio.

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