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Sociedade

Simples Pura
Liodoro Pereira de Castro
Graduado em Ciências Contábeis. Pós-graduação em Contabilidade Avançada e em Gerên-
cia Financeira; Pós-graduação em Auditoria e Controladoria; Mestrado em Ciências Contá-
beis e Atuariais - PUC-SP; Professor de Contabilidade Comercial e Tributária; Palestrante nos
Cursos de atualização profissional ligados à área tributária, para a IOB e outras entidades e em
congressos. Coordenador do curso de Pós-graduação Contabilidade Tributária, Universidade
São Judas Tadeu. Fundador da empresa CONTRIB, presta serviços de Assessoria e Consultoria
Tributária, Fiscal, Contábil, Cursos e Treinamento de Profissionais ligados às áreas de tributos,
fisco-contábil, para diversas empresas nacionais e multinacionais.
Sociedade
Simples Pura

1ª edição
2016
Presidente: Jorge Santos Carneiro
Diretor executivo: Elton José Donato
Gerente de Marketing Direto e Livraria: João Gustavo M. Mancuso
Editora: Viviane Caravieri Sant’Ana
Analistas de Produto: Deisi Martins e Valéria Bertuci Saletti
Editoração Eletrônica: Linotec
Capa: Bruno Ortega
Revisão: Linotec

Edição concluída em fevereiro de 2016


Publicado e comercializado por
IOB Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda.
Telefone: 0800 724 7777
E-mail: livraria@iob.com.br

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Fone: (11) 2188-7900

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Castro, Liodoro Pereira de

Sociedade simples pura / Liodoro Pereira de Castro. -- 1. ed. -- São Paulo :


IOB SAGE, 2016.

Bibliografia
ISBN 978-85-379-2621-5

1. Direito civil - Brasil 2. Direito empresarial - Brasil 3. Sociedades comer-


ciais I. Título.

16-00347 CDD-34:338.93(81)

Índices para catálogo sistemático:


1. Brasil : Sociedade simples : Direito
empresarial 34:338.93(81)
Prefácio

O Livro Sociedade Simples Pura foi cuidadosamente elaborado


para proporcionar aos empresários a Viabilidade no Planejamento Tri-
butário do Empreendimento, em vários ramos de negócios, tais como:
Escritórios de Contabilidade, Advocacias, Academias de Ginásticas,
Academias de Dança, Salão de Cabeleireiros, Serviços de Mecânica,
Serviços de Informática, Escola de Língua Estrangeiras e Nacional,
assim como para os contabilistas, advogados, administradores de em-
presas e demais interessados na área da contabilidade, tributária e
financeira.
Além de dispor de toda legislação societária, fiscal e contábil,
apresenta um planejamento tributário, por meio de gráficos, quadros,
tabelas e planilhas, comparando uma empresa tributada pelo lucro real,
lucro presumido e o Simples Nacional, visando facilitar o leitor nas to-
madas de decisões para a implantação da Sociedade Simples Pura.
O livro é dividido em 6 capítulos que tratam, minuciosamente,
de assuntos relevantes que permeiam o dia a dia destes profissionais.
Cada capítulo é subdividido em diversos tópicos e as leis referentes
a cada novo assunto são sempre transcritas na íntegra, não só para
facilitar a consulta, mas também para fundamentar as orientações
dadas neste tema.
O Capítulo 1 dispõe sobre a introdução, aos objetivos, a hipó-
teses a da estrutura do trabalho proposto.
6 Liodoro Pereira de Castro

No segundo capítulo, dispõe sobre o empresário e sobre as


sociedades comerciais, tais como: Sociedade Não Personificada, So-
ciedade em Comum, Sociedade em Conta de Participação, Empre-
sa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), Sociedade em
Conta de Participação, Sociedade por Quotas de Responsabilidade
Limitada, Sociedades Anônimas, Sociedade em Comandita Simples,
Sociedade em Nome Coletivo e, por fim, a Sociedade Simples Pura.
O Capítulo 3 trata do Lucro Real, Lucro Presumido e do Sim-
ples Nacional.
Ainda, neste capítulo, orientamos, por meio de exemplos prá-
ticos, como fazer o comparativo entre o lucro presumido x lucro real
x Simples Nacional, destacando as vantagens e desvantagens entre a
sociedade limitada em relação à sociedade simples pura.
O Capítulo 4 apresenta por meio de quadros ilustrativos a folha
de pro labore e folha administrativa, com os encargos sociais para os
sócios capitalistas, e sócios de serviços assim como os rendimentos
líquidos das pessoas que trabalham como assalariados.
Apresenta, também, as vantagens e desvantagens para efeito de
tomadas de decisões comparando os resultados de ganhos na empre-
sa tributada pelo lucro real x lucro presumido.
O Capítulo 5 explora a tributação com base no lucro real, lucro
presumido e o Simples Nacional, destacando as vantagens e as des-
vantagens, assim como uma rica e valiosa comparação por meio de
quadros exemplificativos para as tomadas de decisões entre os sócios
capitalistas e de serviços.
O Capítulo 6 apresenta um valioso modelo de contrato social,
regimento interno da sociedade, regulamento social da sociedade,
modelo de ata de reunião e ata de reunião da empresa excluindo sócios.
Estes requisitos servirão de base para o ingresso dos antigos funcio-
nários regidos pela CLT como sócios de serviços, participando nos
lucros ou resultados da sociedade. E, por último, a bibliografia.
Diante de todo esse rico material, espera-se que você, leitor,
possa encontrar aqui neste livro uma possível solução que irá viabili-
zar o seu empreendimento. Boa leitura e boa sorte!
Sumário

Prefácio.................................................................................................. 5

Capítulo 1
1.1. Introdução.................................................................................. 21
1.2. Objetivo...................................................................................... 22
1.3. Hipóteses.................................................................................... 23
1.4. Estrutura.................................................................................... 23

Capítulo 2
2.1. Sociedades comerciais................................................................ 25
2.1.1. Empresário.................................................................. 26
2.1.2. Da capacidade.............................................................. 27
2.1.3. Da incapacidade.......................................................... 28
2.1.4. Da sociedade................................................................ 29
2.1.5. Sociedade não personificada/sociedade em comum.... 30
2.2. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)....... 31
2.3. Sociedade em Conta de Participação (SCP)............................... 32
2.3.1. Prejuízos fiscais........................................................... 33
2.4. Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada................ 33
2.4.1. Origem histórica.......................................................... 33
2.4.2. Das quotas................................................................... 35
8 Liodoro Pereira de Castro

2.4.3. Da administração......................................................... 36
2.4.4. Do conselho fiscal....................................................... 37
2.4.5. Das deliberações dos sócios......................................... 39
2.4.6. Do aumento e da redução do capital........................... 42
2.4.7. Da resolução da sociedade em relação a sócios mino-
ritários......................................................................... 43
2.4.8. Da dissolução.............................................................. 43
2.5. Sociedades Anônimas (S.A.)....................................................... 43
2.6. Sociedade em Comandita Simples.............................................. 45
2.7. Sociedade em Nome Coletivo.................................................... 46
2.8. Sociedade de Capital e Indústria................................................ 48
2.8.1. Surgimento e fim......................................................... 48
2.9. Sociedade Simples...................................................................... 51
2.9.1. Sociedade Simples a partir de 11 de janeiro de 2003.. 51
2.9.2. Contrato social............................................................ 55
2.9.3. Dos direitos e obrigações dos sócios........................... 56
2.9.4. Da administração......................................................... 57
2.9.4.1. Das relações com terceiros.......................... 60
2.9.5. Da resolução da sociedade em relação a um sócio...... 61
2.9.6. Da dissolução.............................................................. 62
2.9.7. Da prestação de serviço............................................... 63
2.9.8. Do registro................................................................... 65
2.9.9. Publicação................................................................... 66
2.9.10. Do nome empresarial..................................................... 67
2.9.11. Do contabilista e outros auxiliares................................ 68
2.9.12. Da escrituração.............................................................. 69
2.10. Fundamento para a constituição de uma Sociedade Simples
Pura............................................................................................ 73
2.10.1. Contrato social da Sociedade Simples Pura................. 74
2.10.2. Responsabilidade do sócio capitalista......................... 75
Sociedade Simples Pura 9.

2.10.3. Responsabilidade do sócio de serviço......................... 76


2.10.4. O termo serviço........................................................... 76
2.10.5. Remuneração e participação dos sócios...................... 77
2.10.6. Encargo previdenciário do pro labore.......................... 79
2.10.7. Lucros e dividendos distribuídos................................ 79
2.10.8. Admissão dos sócios de serviço................................... 81
2.10.9. Exclusão dos sócios de serviço.................................... 82
2.10.10. Regimento interno....................................................... 82
2.10.11. O regulamento social................................................... 84
2.10.12. Ata de reunião............................................................. 84
2.10.13. Dissolução da sociedade.............................................. 85
2.10.14. Organograma estrutural da Sociedade Simples........... 86

Capítulo 3
3.1. Lucro Real.................................................................................. 89
3.1.1. Lucro Real (trimestral e anual)................................... 91
3.1.1.1. Data de apuração (trimestral e anual)........ 91
3.1.2. Pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real.................. 92
3.1.3. Considera-se receita.................................................... 93
3.1.4. Apuração do Imposto de Renda = Lucro Real (tri-
mestral e anual)........................................................... 94
3.1.5. Determinação da base de cálculo estimada (anual).... 95
3.1.5.1. Percentuais a serem aplicados sobre a re-
ceita bruta mensal...................................... 95
3.1.5.2. Base de cálculo do imposto por meio de
percentual favorecido................................. 97
3.1.5.3. Definição de receita bruta........................... 97
3.1.5.4. Acréscimos à base de cálculo...................... 99
3.1.5.5. Valores não integrantes da base de cálculo. 100
3.1.6. Determinação do Imposto de Renda devido............... 101
10 Liodoro Pereira de Castro

3.1.6.1. Alíquota (trimestral e anual)...................... 101


3.1.6.2. Adicional (trimestral e anual).................... 102
3.1.6.3. Suspensão ou redução do pagamento do
IR mensal (anual)....................................... 102
3.1.6.4. Dedução do imposto devido (trimestral e
anual)......................................................... 107
3.1.6.5. Compensações do Imposto de Renda de-
vido (trimestral e anual)............................. 109
3.1.6.6. Aplicação em investimentos regionais
(trimestral e anual)..................................... 109
3.1.6.7. Pessoas jurídicas que exploram atividade
rural (trimestral e anual)............................ 111
3.1.6.8. Royalties e assistência técnica (trimestral e
anual)......................................................... 115
3.1.7. Prejuízos fiscais........................................................... 119
3.1.7.1. Compensação de prejuízos (trimestral e
anual)......................................................... 119
3.1.7.2. Mudança de controle societário e de ramo
de atividade................................................ 119
3.1.7.3. Incorporação, fusão e cisão........................ 120
3.1.7.4. Sociedade em Conta de Participação
(SCP).......................................................... 120
3.1.7.5. Rural = excluída da limitação..................... 120
3.1.7.6. Prejuízos fiscais incorridos no exterior...... 120
3.1.7.7. Histórico das compensações dos prejuízos
fiscais.......................................................... 121
3.1.7.8. Prejuízos não operacionais......................... 122
3.1.8. Pagamento do imposto (trimestral e anual)................ 123
3.1.8.1. Local de pagamento.................................... 123
3.1.8.2. Documento a utilizar e códigos.................. 124
3.1.8.3. Prazo para pagamento................................ 124
3.1.8.4. Imposto de Renda, balanço ou balancete
de suspensão ou redução............................ 125
Sociedade Simples Pura 11.

3.1.8.4.2. Saldo do imposto apurado


em 31 de dezembro = (ajuste
anual)....................................... 125
3.1.9. Distribuição de lucros................................................. 126
3.1.9.1. Lucros disponibilizados no exterior........... 126
3.1.9.2. Distribuição de lucros pelo Lucro Real...... 128
3.1.9.3 Distribuição de lucro pelo Lucro Presumi-
do ou Lucro Arbitrado................................ 128
3.1.9.3.1 Lucros distribuídos superio-
res à escrituração..................... 129
3.1.9.4. Instruções para cálculo do imposto pos-
tergado........................................................ 129
3.1.9.4.1. Adicional federal...................... 130
3.1.10. Incentivos fiscais......................................................... 130
3.1.10.1. Considerações gerais sobre incentivos
(trimestral e anual)..................................... 130
3.1.10.2. Caráter cultural e artístico.......................... 131
3.1.10.3. Programa de Alimentação do Trabalhador.
(PAT).......................................................... 135
3.1.10.4. Atividade audiovisual................................. 136
3.1.10.5. Produção de obras e projetos audiovisuais. 136
3.1.10.6. Aquisição de quotas dos Funcines............. 139
3.1.10.7. Fundos dos Direitos da Criança e do Ado-
lescente....................................................... 140
3.1.10.8. Atividades de caráter desportivo................ 141
3.1.10.9. Fundos nacional, estaduais ou municipais
do idoso...................................................... 143
3.1.10.10. Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica
(Pronon)...................................................................... 144
3.1.10.11. Programa Nacional de Apoio à Atenção da
Saúde da Pessoa com Deficiência - Pronas/
PCD............................................................ 146
3.1.10.12. Remuneração da prorrogação
da licença-maternidade............ 147
12 Liodoro Pereira de Castro

3.1.10.13. Desenvolvimento Tecnológico


I n d u s t r i a l / A g ro p e c u á r i o
PDTI/PDTA.............................. 149
3.1.10.14. Limites individuais e coletivos dos incen-
tivos em relação ao imposto devido........... 153
3.1.10.14.1. Limites individuais................. 153
 3.1.10.14.2. Limites coletivos.................... 153
3.1.10.15. Incentivos à pesquisa tecnológica e desen-
volvimento de inovação tecnológica.......... 154
3.1.10.16. Deduções de dispêndios para efeito de
apuração do Lucro Real e da base de
cálculo da CSLL......................................... 154
3.1.10.17. Depreciações e amortizações aceleradas
para efeito de apuração do Lucro Real e
da base de cálculo da CSLL........................ 156
3.1.10.18. Exclusões de dispêndios para efeito de
apuração do Lucro Real e da base de
cálculo da CSLL......................................... 157
3.1.10.19. Exclusões de dispêndios contratados com
ICT para efeito de apuração do Lucro Real
e da base de cálculo da CSLL..................... 159
3.1.10.20. Exclusões de dispêndios em relação às ati-
vidades de informática e automação para
efeito de apuração do Lucro Real e da base
de cálculo da CSLL..................................... 160
3.1.10.21. Incentivos regionais de redução e/ou isen-
ção do imposto........................................... 163
3.1.10.22. Empreendimentos na área
de atuação da Sudam e da
Sudene..................................... 163
3.1.10.23. Empreendimentos fabricantes de máqui-
nas, equipamentos, instrumentos e dis-
positivos, baseados em tecnologia digital,
voltados para o programa de inclusão di-
gital, na área de atuação da Sudene e da
Sudam......................................................... 164
Sociedade Simples Pura 13.

3.1.10.24. Da isenção transformada em redução........ 166


3.1.10.25. Da isenção de 50% transformada em redu-
ção de 12,50%............................................. 167
3.1.10.26. Incentivos de redução por reinvestimento. 168
3.1.10.27. Critérios para efetivação do depósito......... 169
3.1.10.28. Redução em 100% das alíquotas do IRPJ e
adicional ao Padis....................................... 170
3.1.10.29. Exclusão de custos e despesas com capa-
citação de pessoal que atua no desenvolvi-
mento de software para as empresas de TI
e de TIC...................................................... 173
3.1.10.30. Do incentivo à pessoa jurídica que explo-
re atividade de hotelaria............................. 174
3.1.10.31. Do incentivo às empresas industriais, fa-
bricantes de veículos e de autopeças.......... 174
3.1.10.32. Do incentivo às pessoas jurídicas fabri-
cantes de bens de capital............................ 175
3.1.10.33. Do incentivo às pessoas jurídicas de trans-
porte de mercadoria.................................... 176
3.1.10.34. Do incentivo às pessoas jurídicas que te-
nham projeto aprovado para instalação,
ampliação, modernização ou diversifica-
ção de atividades em micro regiões menos
desenvolvidas na área da Sudam (Lei nº
11.196/2005, artigo 31).............................. 177
3.1.11. Tratamento das variações cambiais - MP nº 1.858-
10/1999, artigo 30....................................................... 178
3.1.11.1. Quadro de acompanhamento por opera-
ção constante do balanço........................... 181
3.1.11.2. Variações cambias apuradas pelo lucro
renda Lucro Real........................................ 182
3.1.11.3. Demonstração do resultado - PJ em geral.. 182
3.1.11.4. Demonstração do Lucro Real - PJ em
geral............................................................ 183
3.1.11.5. Do lucro da exploração............................... 183
14 Liodoro Pereira de Castro

3.1.11.6. Do controle no Livro de Apuração do Lu-


cro Real (Lalur).......................................... 184
3.1.11.7. Alteração do critério de reconhecimento
das variações monetárias............................ 185
3.1.12. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).... 185
3.1.12.1. Alíquotas.................................................... 186
3.1.12.2. Apuração trimestral da CSLL..................... 186
3.1.12.3. Apuração anual da CSLL, com recolhi-
mentos mensais sobre a base de cálculo
estimada...................................................... 187
3.1.12.4. Base de cálculo........................................... 188
3.1.12.5. Efeito dos balanços de suspensão ou redu-
ção no pagamento da CSLL........................ 191
3.1.12.6. Considerações gerais sobre compensação
de base de cálculo negativa........................ 192
3.1.12.7. Atividade rural - Compensação de base de
cálculo negativa.......................................... 192
3.1.12.8. Pagamento da CSLL................................... 193
3.1.12.9. Documento a utilizar.................................. 193
3.1.12.10. Prazo para pagamento apurada trimestral-
mente.......................................................... 193
3.1.13. Apurada mensalmente por estimativa........................... 194
3.1.13.1. Pagamentos mensais................................... 194
3.1.13.2. Saldo da CSLL apurado em 31 de dezem-
bro (ajuste anual)....................................... 194
3.1.13.3. Instruções para cálculo da CSLL postergada. 195
3.1.14. Bônus de adimplência fiscal.......................................... 196
3.1.14.1. Forma de cálculo........................................ 196
3.1.14.2. Utilização do bônus.................................... 197
3.1.14.3. Pessoas jurídicas impedidas....................... 197
3.1.14.4. Multas......................................................... 198
3.1.14.5. Contabilização............................................ 198
Sociedade Simples Pura 15.

3.1.15. Apuração anual da CSLL, com recolhimentos men-


sais sobre a base de cálculo estimada.......................... 198
3.1.15.1. Base de cálculo........................................... 199
3.1.15.1.1. Pessoas jurídicas de natureza
comercial, industrial ou de
prestação de serviços............... 199
3.1.15.2. Efeito dos balanços de suspensão ou redu-
ção no pagamento da CSLL........................ 202
3.2. Lucro Presumido........................................................................ 203
3.2.1. Conceito...................................................................... 203
3.2.2. Opção pelo Lucro Presumido...................................... 203
3.2.3. PJ que pode optar pelo Lucro Presumido.................... 203
3.2.3.1. Optantes pelo Refis..................................... 204
3.2.4. Valores integrantes da receita total.............................. 206
3.2.5. Valores não integrantes da receita total....................... 206
3.2.6. Percentuais aplicados.................................................. 207
3.2.7. Determinação da base de cálculo do imposto por
meio de percentual favorecido.................................... 208
3.2.8. Conceito de receita bruta............................................ 209
3.2.9. Acréscimos da base de cálculo.................................... 209
3.2.10. Lucros diferidos de períodos de apuração anteriores.. 212
3.2.11. Valores de operações praticadas com pessoas vincu-
ladas residentes ou domiciliadas no exterior.............. 213
3.2.12. Receitas tributadas na Fonte....................................... 213
3.2.13. Alíquota....................................................................... 214
3.2.13.1. Adicional.................................................... 214
3.2.14. Deduções do imposto devido...................................... 215
3.2.15. Compensações do Imposto de Renda devido.............. 215
3.2.16. Incentivos fiscais......................................................... 215
3.2.17. Código a utilizar no Darf............................................. 215
3.2.18. Prazo para pagamento................................................. 216
16 Liodoro Pereira de Castro

3.2.19. Escrituração................................................................. 216


3.2.20. Rendimentos não tributáveis....................................... 217
3.2.21. Distribuição de lucros................................................. 217
3.2.21.1. Lucros distribuídos que excederem o va-
lor apurado na escrituração........................ 218
3.2.22. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).... 219
3.2.22.1. Percentuais aplicados à CSLL...................... 219
3.2.23. Código Darf CSLL....................................................... 222
3.2.24. Prazo para pagamento................................................. 222
3.2.25. Demonstração das receitas incentivadas do Lucro
Presumido................................................................... 223
3.3. Lucro Arbitrado.......................................................................... 225
3.3.1. Percentuais aplicados.................................................. 225
3.3.2. Valores integrantes da base de cálculo........................ 227
3.3.3. Valores de operações praticadas com pessoas vincu-
ladas residentes ou domiciliadas no exterior.............. 230
3.3.4. Receitas tributadas na fonte........................................ 230
3.3.5. Alíquota....................................................................... 232
3.3.5.1. Adicional.................................................... 232
3.3.6. Deduções do imposto devido...................................... 232
3.3.7. Compensações do Imposto de Renda devido.............. 232
3.3.8. Incentivos fiscais......................................................... 233
3.3.9. Código Darf e pagamento............................................ 233
3.3.10. Prazo para pagamento................................................. 233
3.3.11. Rendimentos não tributáveis....................................... 233
3.3.12. Distribuição de lucros................................................. 234
3.3.13. Lucros distribuídos que excederem o valor apurado
na escrituração............................................................ 235
3.3.14. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).... 235
3.3.14.1. Percentuais aplicados.................................. 236
3.3.15. Pagamento da CSLL.................................................... 239
3.3.15.1. Código Darf e pagamento........................... 239
3.3.15.2. Prazo para pagamento................................ 239
Sociedade Simples Pura 17.

3.4. Pessoas jurídicas imunes e isentas............................................. 240


3.4.1. Pessoa jurídica imune.................................................. 240
3.4.1.1. São imunes do Imposto sobre a Renda....... 240
3.4.1.2. São imunes da CSLL................................... 241
3.4.2. Pessoa jurídica isenta.................................................. 243
3.4.3. Desenquadramento da imunidade ou da isenção........ 244
3.4.3.1. Desenquadramento da imunidade ou da
isenção IRPJ................................................ 244
3.4.3.2. Desenquadramento da imunidade da
CSLL........................................................... 245
3.4.3.3. Doações a campanhas eleitorais................. 245
3.4.3.4. Participação nos lucros ou resultados........ 246
3.5. Vantagens e desvantagens do Lucro Real e Lucro Presumido.... 247
3.6. Simples Nacional........................................................................ 249
3.6.1. O que é Simples Nacional?.......................................... 249
3.6.2. Impostos unificados.................................................... 249
3.6.3. Limite de receita bruta para fins de opção pelo
Simples Nacional......................................................... 250
3.6.4. Pessoas Jurídicas impedidas de optar pelo Simples
Nacional...................................................................... 250
3.6.5. Como fazer a opção pelo Simples Nacional................ 253
3.6.6. Empresas que podem optar pelo Simples.................... 254

Capítulo 4
4.1. Encargos sociais......................................................................... 257
4.1.1. Encargos básicos sobre a folha de pagamento............. 258
4.2. Folha de pagamento administrativa............................ 258
4.2.1. Folha de pagamento administrativa mais encargos..... 259
4.3. Folha de pagamento da produção.............................................. 260
4.3.1. Folha de pagamento da produção = valor líquido....... 261
4.3.2. Folha de pagamento de produção mais encargos........ 261
18 Liodoro Pereira de Castro

4.3.3. Folha de pagamento da produção = salário + bene-


fício - encargos............................................................ 262
4.4. Participação de professores em folha de pagamento como só-
cios de serviço............................................................................ 263
4.5. Quadro societário dos sócios capitalistas................................... 264
4.5.1. Folha de pagamento de pro labore = valor líquido...... 266
4.5.2. Folha de pro labore mais encargos - Sócios capitalis-
tas................................................................................ 266
4.5.3. Folha de pro labore mais encargos - Sócios de servi-
ços............................................................................... 267
4.5.4. Folha de pagamento pro labore sócios de serviço -
Valor líquido................................................................ 267
4.6. Alíquota contribuição previdenciária de segurados emprega-
dos, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos..................... 268
4.7. Contribuintes à Previdência Social............................................. 268
4.7.1. Contribuinte facultativo.............................................. 268
4.7.2. Contribuinte empresário empregador......................... 268
4.7.3 Contribuintes individuais............................................ 268

Capítulo 5
5.1. Planejamento tributário............................................................. 271
5.1.1. Demonstração das receitas e despesas......................... 272
5.1.2. Análise entre a sociedade limitada e Simples Pura tri-
butadas pelo Lucro Real.............................................. 274
5.1.2.1. Lacs - Apuração da Contribuição Social
pelo Lucro Real........................................... 276
5.1.2.2. E-Lalur - Apuração do Imposto de Renda.. 277
5.2. Demonstração dos resultados dos exercícios............................. 280
5.2.1. Limitada tributada pelo Lucro Real x Simples Pura
pelo Lucro Presumido................................................. 280
5.2.2. Cálculo da Contribuição Social pelo Lucro
Presumido................................................................... 282
5.2.3. Cálculo do Imposto de Renda pelo Lucro Presumido. 282
Sociedade Simples Pura 19.

5.2.4. Cálculo do adicional federal pelo Lucro Presumido... 283


5.2.5. Cálculo do PIS e da Cofins.......................................... 283
5.2.6. Cálculo do ISS............................................................. 283
5.2.7. Resumo Sociedade Limitada Tributada pelo Lucro
Real.............................................................................. 284
5.3. Participação dos sócios de serviços na folha de pagamento....... 287
5.3.1. Participação dos professores e coordenadores na fo-
lha de pagamento mais benefícios............................... 287
5.3.2. Rateio para a participação dos sócios nos lucros......... 288
5.3.3. Participação nos lucros simples = presumido............. 288
5.3.4. Ganho líquido dos sócios capitalistas e de serviços.... 289
5.3.5. Percentual de participação nos lucros simples = pre-
sumido......................................................................... 289
5.3.6. Rateio da participação dos sócios capitalistas nos lu-
cros.............................................................................. 290
5.3.7. Rateio da participação dos sócios de serviço nos lu-
cros.............................................................................. 290
5.4. Tomadas de decisões.................................................................. 292
5.4.1. Rendimento líquido dos sócios capitalistas entre
Ltda./Simples............................................................... 292
5.4.2. Rendimento líquido dos sócios de serviço entre SS/
Ltda. ........................................................................... 292
5.4.3. Comentário entre Sociedade de Simples Pura/
Limitada para os sócios capitalistas............................. 294
5.4.4. Comentário entre Sociedade de Simples Pura/
Limitada para os sócios de serviço.............................. 294
5.5. Simples Nacional........................................................................ 294
5.5.1. Encargos sociais sobre a folha de pagamento das em-
presas optantes pelo Simples Nacional........................ 295
5.6. Folha de pagamento pelo Simples Nacional.............................. 296
5.6.1. Folha de pagamento administrativa mais encargos
pelo Simples Nacional................................................. 296
20 Liodoro Pereira de Castro

5.6.2. Folha de pagamento da produção mais encargos pelo


Simples Nacional......................................................... 297
5.6.3. Folha de pagamento de pro labore mais encargos pelo
Simples Nacional......................................................... 297
5.7. Demonstração dos resultados..................................................... 298
5.7.1. Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional...... 298
5.7.2. Cálculo dos impostos pelo Lucro Presumido.............. 300
5.7.3. Cálculo dos impostos pelo Lucro Real........................ 300
5.7.4. Cálculo dos impostos pelo regime do Simples............ 300
5.7.5. Análise dos lucros entre Limitada, regida pela CLT,
Sociedade Simples tributada pelo Lucro Presumido e
Simples Nacional......................................................... 301
5.8. Tomadas de decisões.................................................................. 303
5.8.1. Vantagens para os sócios capitalistas pela Sociedade
Simples Pura................................................................ 303
5.8.2. Vantagens para os sócios de serviço pelo Simples
Nacional...................................................................... 304
5.9. Implantação do regime societário do Simples como alternativa
para a solução dos problemas enfocados.................................... 304
5.10. Conclusão................................................................................... 305

Capítulo 6
6.1. Contratos e anexos..................................................................... 307
6.1.1. Tabela progressiva da contribuição previdenciária...... 307
6.1.2. Tabela Progressiva do Imposto de Renda.................... 308
6.1.3. Contrato social = Empresa modelo............................. 309
6.1.4. Regimento interno da sociedade................................. 314
6.1.5. Regulamento social da sociedade..................................... 327
6.1.6. Ata de reunião da sociedade............................................. 329
6.1.7. Ata de reunião da empresa = exclusão de sócios.............. 330

Bibliografia.............................................................................. 333
cAPÍTuLo 1

1.1. INTRODUÇÃO
As empresas, de um modo geral, enfrentam grandes dificulda-
des para se manterem em operacionalização. Isso ocorre em todos
os setores e portes imagináveis, quer operem no comércio, indústria,
serviços, transporte, importação, exportação, etc.
O empresário da atualidade vive numa verdadeira guerra para
conquistar clientes. Investe em tecnologia, maquinários, treinamen-
to de funcionários, qualidade e novos produtos. Sempre buscando
novas alternativas, pois, quando se fala em consumidor, sabemos de
suas exigências e das leis que os protegem.
Há concorrência de mercado: inclusive na entrada de produ-
tos importados em nosso país, com preço e qualidade diversificados,
além dos produtos comercializados de forma irregular, ou seja, sem
nenhuma tributação. Como se não bastasse, as empresas enfrentam
22 Liodoro Pereira de Castro

outros problemas, tais como: os altos custos dos encargos sociais, tra-
balhistas e fiscais. Os trabalhadores não se sentem motivados o que
afeta seu desempenho e contribui para os baixos salários.
Desse modo, os empresários buscam novas alternativas para
viabilizar os negócios econômicos, financeiros e incentivar os envol-
vidos a se dedicarem de forma mais proveitosa para seu sucesso.

1.2. OBJETIVO
Nossa pesquisa tem como objetivo avaliar as vantagens da ado-
ção da sociedade Simples Pura, como forma de melhor viabilizar o
empreendimento operacional, econômica e financeiramente e moti-
var os colaboradores que venham a integrá-los como sócios de servi-
ço em vários ramos de negócios, tais como: Escritórios de Contabi-
lidade, Advocacias, Academias de Ginásticas, Academias de Dança,
Salão de Cabeleireiros, Serviços de Mecânica, Serviços de Informáti-
ca, Escola de Língua Estrangeira e nacional, entre outras.
No desenvolvimento do tema, secundariamente serão abordados
os motivos que levavam esse tipo societário ao sucesso e procurará so-
lucionar os problemas relacionados com a quase inexistência de orien-
tações doutrinárias e jurisprudenciais em relação à sua implantação
e funcionamento. As vantagens desse tipo societário serão estudadas
considerando-as como uma maneira de integrar as partes envolvidas,
sócios de serviços e sócios de capital, de forma proveitosa para ambos.
A pesquisa objetivará verificar se o tipo societário em questão
possibilita:
a) aos sócios de capital: melhores resultados econômicos e fi-
nanceiros e maior envolvimento direto com as questões rela-
cionadas com a gestão eficiente e eficaz do empreendimento;
b) aos sócios de serviços: a participação financeira direta no re-
sultado possibilita integração e motivação na relação capital e
trabalho com maior comprometimento das partes envolvidas;
c) melhorias e menores custos operacionais: por controles
e informações mais adequadas pela adoção do regime de
Sociedade Simples Pura 23.

tributação mais simplificado, forma de apurar os resultados,


distribuição efetiva dos lucros tanto aos sócios capitalistas
quanto aos de serviço, dentro de normas e princípios contá-
beis a esse tipo societário.
A pesquisa exploratória, envolvendo não somente a legislação
tributária, fiscal e contábil, mas também os aspectos jurídicos e a sus-
tentação fática do regime de Capital e Serviço possibilitou verificar a
viabilidade e vantagens desse tipo societário.
A pesquisa bibliográfica embasada em livros, textos, teses, dis-
sertações, artigos, revistas especializadas, possibilitou o embasamen-
to teórico executado e o Código Civil, Lei nº 10.406 de 10 de janeiro
de 2002, artigos 1.006, 1.007 e 1.008, e Lei nº 6.404 de 15.12.1976,
permitiram a visualização das demonstrações contábeis e financeiras
adequadas para as sociedades de capital e serviços.

1.3. HIPÓTESES
Principal: a implantação do regime de Capital e Serviço, espe-
cialmente para as empresas de pequeno e médio portes, possibilita
harmonia e integração maior dos fatores capital e trabalho.
Secundárias: Sua implantação:
a) enseja incentivo da força de trabalho e seu maior envolvi-
mento no sucesso do empreendimento;
b) os sócios de capital passam a ter nova filosofia de trabalho,
voltando-se exclusivamente aos negócios e ao desenvolvi-
mento da sociedade;
c) se há compatibilidade entre esse tipo societário e as normas
trabalhistas e previdenciárias, bem como adequado planeja-
mento tributário.

1.4. ESTRUTURA
O trabalho compõe-se de seis capítulos e conclusão.
O primeiro capítulo dispõe sobre a introdução, objetivos e hi-
póteses.
24 Liodoro Pereira de Castro

No segundo, envolve uma apreciação do contexto dos tipos


societários e em destaque a Sociedade Simples Pura, realçando seus
principais aspectos que conduzem como regime societário mais ade-
quado ao perfil enfocado na pesquisa.
No terceiro capítulo, apresenta por meio de exemplos práticos,
como fazer o comparativo entre o Lucro Presumido x Lucro Real x
Simples Nacional, destacando as vantagens e as desvantagens entre a
sociedade limitada em relação à sociedade simples pura.
O Capítulo 4 apresenta mediante quadros ilustrativos a folha
de pro labore e folha administrativa, com os encargos sociais para os
sócios capitalistas, e sócios de serviços assim como os rendimentos
líquidos das pessoas que trabalham como assalariados.
O Capítulo 5 explora a tributação com base no Lucro Real, Lu-
cro Presumido e o Simples Nacional destacando as vantagens e des-
vantagens, como também uma rica e valiosa comparação por meio de
quadros exemplificativos para as tomadas de decisões entre os sócios
capitalistas e de serviços.
O Capítulo 6 apresenta um modelo de contrato social, regimen-
to interno da sociedade, regulamento social da sociedade, modelo de
ata de reunião e ata de reunião da empresa excluindo sócios. E, por
último, a bibliografia.
cAPÍTuLo 2

2.1. SOCIEDADES COMERCIAIS


Antes de falarmos da sociedade da Sociedade Simples Pura,
achamos interessante dentro do escopo do presente trabalho, pre-
liminarmente, fazer um breve comentário sobre o contexto em
que se inserem as sociedades comerciais, como um estado com-
parativo.
Cada empresa possui seu quadro societário, objeto social, pe-
culiaridade, e seu enquadramento em um desses tipos societários
depende da animação dos que irão compô-la que permitirá eleger a
forma jurídica nesse sentido mais adequado providenciando seu re-
gistro de modo preciso e correto perante aos órgãos competentes, de
registro de pessoas jurídicas de natureza comercial ou civil e fiscais,
no âmbito Federal, Estadual ou Municipal.
26 Liodoro Pereira de Castro

2.1.1. Empresário
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente ativi-
dade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços, conforme dispõem os artigos 966 a 980 da Lei nº
10.406/2002,
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual,
de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão consti-
tuir elemento de empresa.
Quanto ao registro, é obrigatório a inscrição do empresário no
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do
início de sua atividade.
A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que
contenha:
a) o seu nome, a nacionalidade, o domicílio, o estado civil e, se
casado, o regime de bens;
b) a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá
ser substituída pela assinatura autenticada com certificação
digital ou meio equivalente que comprove a sua autentici-
dade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1º do artigo 4º
da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
c) o capital;
d) o objeto e a sede da empresa.
A inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro
Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem con-
tínuo para todos os empresários inscritos.
Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá
solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação
de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária,
observado, no que couber, o disposto nos artigos 1.113 a 1.115 deste
Código. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)
Sociedade Simples Pura 27.

O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microem-


preendedor individual de que trata o artigo 18-A da Lei Complemen-
tar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigên-
cia para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e
simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreen-
dedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede
Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Em-
presas e Negócios (CGSIM), de que trata o inciso III do artigo 2º da
mesma Lei (incluído pela Lei nº 12.470, de 2011).
Poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assi-
natura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, infor-
mações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem
como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM.
(Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar
sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis,
neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundá-
rio deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis
da respectiva sede.
A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplifi-
cado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscri-
ção e aos efeitos daí decorrentes.
O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal pro-
fissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o artigo 968 e
seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

2.1.2. Da capacidade
Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em
pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
28 Liodoro Pereira de Castro

Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente


assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz,
por seus pais ou pelo autor de herança.
Conforme dispõe o artigo 976, precederá autorização judicial,
depois de exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como
da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada
pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor
ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o in-
capaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que
estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que con-
ceder a autorização.
O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Co-
merciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de socieda-
de que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta,
os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

2.1.3. Da incapacidade
O sócio incapaz não pode exercer a administração da socieda-
de; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
O capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído
pela Lei nº 12.399, de 2011)
O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absoluta-
mente incapaz deve ser representado por seus representantes legais.
(Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por
disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomea-
rá, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
Do mesmo modo, será nomeado gerente em todos os casos em
que o juiz entender ser conveniente.
A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do
menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes
nomeados.
Sociedade Simples Pura 29.

A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos ca-


sos do artigo 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou
averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou
ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado.
Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com
terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão uni-
versal de bens, ou no da separação obrigatória.
O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conju-
gal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que inte-
grem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no
Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações an-
tenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de
bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do
empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a tercei-
ros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empre-
sas Mercantis.

2.1.4. Da sociedade
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente
se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de
atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados, conforme
artigos 981 à 985 da Lei nº 10.406/2002.
A atividade pode se restringir à realização de um ou mais negócios
determinados.
Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a socieda-
de que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário
sujeito a registro (artigo 967); e, simples, as demais.
Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
30 Liodoro Pereira de Castro

A sociedade empresária deve se constituir segundo um dos ti-


pos regulados nos artigos 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode se
constituir de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo,
subordina-se às normas que lhe são próprias.
Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta
de participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis espe-
ciais que, para o exercício de certas atividades, imponham a consti-
tuição da sociedade segundo determinado tipo.
A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade pró-
pria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acor-
do com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as for-
malidades do artigo 968, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita,
ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária. Em-
bora já constituída a sociedade segundo um daqueles tipos, o pedido
de inscrição se subordinará, no que for aplicável, às normas que re-
gem a transformação.
A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no
registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (artigos
45 e 1.150).

2.1.5. Sociedade não personificada/sociedade em comum


Conforme dispõem os artigos 986 a 990, as sociedades não per-
sonificadas classificam em:
Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a socie-
dade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo,
observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as
normas da sociedade simples.
Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por
escrito, podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros po-
dem prová-la de qualquer modo.
Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do
qual os sócios são titulares em comum.

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