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Aula 01

Lei Orgânica p/ Câmara Municipal de Salvador (Nível Médio)


Professores: Equipe Ricardo e Nádia, Nádia Carolina, Ricardo Vale

01851042580 - Joana Angélica Moreira de Jesus


Lei Org‰nica p/ C‰mara de Salvador
Profa. N‡dia Carolina / Prof. Ricardo Vale

AULA 01: DIREITO CONSTITUCIONAL

SUMçRIO PçGINA
1- Lei Org‰nica de Salvador (Parte I) 1 - 35
2- Lista de Quest›es e Gabarito 36 - 40

Lei Org‰nica de Salvador Ð Parte I

1- Disposi•›es Preliminares:

Art. 1¼ - O Munic’pio de Salvador, Capital do Estado da Bahia, reger-se-‡ por


esta Lei Org‰nica e pelas leis que adotar, respeitados os princ’pios
constitucionais.

Par‡grafo ònico - NinguŽm ser‡ discriminado, prejudicado ou privilegiado em


raz‹o de nascimento, idade, etnia, ra•a, cor, sexo, estado civil, orienta•‹o
sexual, atividade profissional, religi‹o, convic•‹o pol’tica, filos—fica, defici•ncia
f’sica, mental, sensorial, apar•ncia pessoal, ou qualquer singularidade ou
condi•‹o social, ou ainda por ter cumprido pena.

Os Munic’pios, na condi•‹o de entes federativos, possuem capacidade de


auto-organiza•‹o. Para exercer esse poder, os Munic’pios editam as
chamadas Leis Org‰nicas, que, na esfera municipal, desempenham papel
equivalente ao das Constitui•›es Estaduais. Apesar disso, destaque-se, a
doutrina entende que a elabora•‹o das Leis Org‰nicas n‹o Ž manifesta•‹o
do Poder Constituinte Derivado Decorrente.

ƒ necess‡rio que se tenha em mente que as Leis Org‰nicas devem respeitar


os princ’pios previstos no texto constitucional. ƒ justamente o que diz o
art. 1¼, caput, da Lei Org‰nica de Salvador. Ressalte-se que ese dispositivo
deve ser entendido de forma bem ampla: a Lei Org‰nica dever‡ observar todas
as normas da Constitui•‹o Federal, sob pena de ser declarada
inconstitucional no que for divergente.

Nota-se que a Lei Org‰nica de Salvador dispensou especial aten•‹o ao


princ’pio da igualdade, o qual est‡ previsto no art. 1¼, par‡grafo œnico. Esse
princ’pio j‡ est‡ logo no in’cio da Lei Org‰nica, o que nos mostra que se trata
de valor muito importante, que norteou toda a sua elabora•‹o.

Art. 2¼ O Munic’pio do Salvador dividir-se-‡, na forma da lei, em unidades


regionalizadas, objetivando a descentraliza•‹o administrativa e a otimiza•‹o da
execu•‹o de obras e presta•‹o dos servi•os de interesse local.

A doutrina majorit‡ria considera que o Brasil adota um federalismo de 3¼


grau, pois h‡ tr•s n’veis federativos: Uni‹o, Estados/DF e Munic’pios. Os
Munic’pios s‹o o ente federativo que est‡ mais pr—ximo do cidad‹o, n‹o
podendo se dividir em entes federativos menores.
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Entretanto, os Munic’pios podem, sim, dividir-se em unidades
regionalizadas, que n‹o se constituem entes federativos, tampouco s‹o
dotadas de autonomia. O objetivo dessa divis‹o Ž promover a
descentraliza•‹o administrativa, otimizando a execu•‹o de obras e
presta•‹o dos servi•os de interesse local. N‹o h‡, portanto, que se falar em
descentraliza•‹o pol’tica; a descentraliza•‹o Ž meramente administrativa.

Art. 3¼ S‹o poderes do Munic’pio, independentes e harm™nicos entre si, o


Legislativo e o Executivo.

Art. 4¼ A sede do Munic’pio Ž a Cidade de Salvador.

Art. 5¼ S‹o s’mbolos do Munic’pio os atualmente em vigor e os que forem


adotados por lei.

No ‰mbito municipal, n‹o existe Poder Judici‡rio. ƒ por isso que Ž poss’vel
afirmar que o Governo do Munic’pio Ž exercido pelos Poderes Legislativo e
Executivo. Cabe destacar que Ž vedada aos poderes do munic’pio a
delega•‹o rec’proca de atribui•›es. Assim, o Poder Executivo n‹o pode
delegar suas atribui•›es ao Poder Legislativo (e vice-versa); caso isso
ocorresse, estaria sendo violado o princ’pio da separa•‹o de poderes.

Art. 6¼ S‹o princ’pios que fundamentam a organiza•‹o do Munic’pio:


I - o pleno exerc’cio da autonomia municipal;
II - a coopera•‹o articulada com os demais n’veis de governo, com outros
munic’pios e com entidades regionais que o Munic’pio integre ou venha a
integrar;
III - o exerc’cio da soberania e a participa•‹o popular na administra•‹o
municipal e no controle de seus atos;
IV - a garantia de acesso de todos os mun’cipes, de forma justa e igualit‡ria,
aos bens e servi•os pœblicos que assegurem as condi•›es essenciais de
exist•ncia digna;
V - a defesa e a preserva•‹o do territ—rio, dos recursos naturais e do meio
ambiente;
VI - a preserva•‹o dos valores e da hist—ria da popula•‹o, fundamentada no
reconhecimento e assimila•‹o da pluralidade Žtnica, cultural e religiosa,
peculiares ˆ sua forma•‹o;
VII - a probidade na administra•‹o.

O art. 6¼, da Lei Org‰nica elenca os fundamentos da organiza•‹o do


Munic’pio de Salvador.

A autonomia (art. 6¼, I) Ž uma caracter’stica central de todos os entes


federativos e se manifesta atravŽs da capacidade de auto-organiza•‹o,
autolegisla•‹o, autoadministra•‹o e autogoverno dos Munic’pios.

A coopera•‹o articulada com outros entes federativos (art. 6¼, II) Ž um


dever para o Munic’pio de Salvador e algo muito importante em uma
federa•‹o. Ora, h‡ problemas comuns a todos os entes federativos, que
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somente podem ser verdadeiramente enfrentados de forma conjunta,
cooperativa.

A soberania popular (art. 6¼, III) Ž princ’pio que encontra sua origem no art.
14, CF/88. Segundo esse dispositivo, a soberania popular ser‡ exercida pelo
sufr‡gio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e,
nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Ainda h‡ outras formas de participa•‹o do cidad‹o na vida pol’tica do Estado,
como, por exemplo, o remŽdio constitucional denominado a•‹o popular.

A garantia de acesso aos bens e servi•os pœblicos (art. 6¼, IV) que
assegurem as condi•›es essenciais de exist•ncia digna deve ser ofertada a
todos os mun’cipes. Cabe destacar que os Munic’pios det•m compet•ncia
para organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os pœblicos de interesse local, inclu’do o de transporte
coletivo, que tem car‡ter essencial (art. 30, V, CF/88).

A defesa e a preserva•‹o do territ—rio, dos recursos naturais e do meio


ambiente (art. 6¼, V) tambŽm Ž fundamento de organiza•‹o do Munic’pio de
Salvador. Apenas para que fique bem claro! Segundo a CF/88, a prote•‹o ao
meio ambiente, o combate ˆ polui•‹o e a preserva•‹o das florestas, fauna e
flora s‹o compet•ncias comuns de todos os entes federativos (art. 23, VI
e VII, CF/88).

A preserva•‹o dos valores e da hist—ria da popula•‹o (art. 6¼, VI), alŽm


de ser um fundamento de organiza•‹o, Ž um patrim™nio imaterial do
Munic’pio de Salvador. Reconhece a Lei Org‰nica que essa preserva•‹o
depende do reconhecimento e da assimila•‹o da pluralidade Žtnica, cultural e
religiosa peculiares ˆ forma•‹o do Munic’pio.

A probidade na administra•‹o (art. 6¼, VII), por sua vez, deriva do princ’pio
da moralidade. Ao administrador pœblico n‹o basta agir segundo o que prev• a
lei; para alŽm disso, Ž necess‡rio que ele atue segundo padr›es morais e
Žticos, zelando com honestidade dos recursos pœblicos a ele confiados.

2- Compet•ncia do Munic’pio de Salvador:

A CF/88 relaciona, em seu art. 30, as compet•ncias legislativas e


administrativas dos Munic’pios. No entanto, esse dispositivo Ž bastante
genŽrico, dando liberdade para que os Munic’pios detalhem melhor as suas
pr—prias compet•ncias. Foi o que fez o art. 7¼, da Lei Org‰nica de Salvador.
Trata-se de dispositivo bastante extenso, mas que vale a pena a lido para a
sua prova. ƒ claro que voc• n‹o precisa decor‡-lo, pois o custo-benef’cio n‹o
seria nada bom.

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Ao ler o art. 7¼, da Lei Org‰nica de Salvador, tenha em mente que a reparti•‹o
constitucional de compet•ncias Ž baseada em dois princ’pios: i) princ’pio da
predomin‰ncia do interesse; e ii) princ’pio da subsidiariedade.

Segundo o princ’pio da predomin‰ncia do interesse, a Uni‹o cuidar‡ das


matŽrias de predomin‰ncia do interesse geral (nacional); aos Estados,
caber‹o as matŽrias de interesse regional; e aos Munic’pios, caber‹o as
matŽrias de interesse local.

O princ’pio da subsidiariedade, por sua vez, se baseia na l—gica de que,


sempre que for poss’vel, as quest›es devem ser resolvidas pelo ente
federativo que estiver mais pr—ximo da tomada de decis›es. Como
exemplo, a explora•‹o do transporte municipal Ž matŽria de compet•ncia dos
Munic’pios. Cada Munic’pio, afinal, consegue regular satisfatoriamente o
transporte urbano (municipal).

Art. 7¼ Ao Munic’pio do Salvador compete:


I - dispor sobre assuntos de interesse local e suplementar a legisla•‹o federal
e a estadual no que couber;
II - elaborar o or•amento, prevendo a receita e fixando a despesa, com base
em planejamento adequado, observando a divis‹o do Munic’pio em regi›es
administrativas na forma da lei;
III - instituir e arrecadar tributos, fixar tarifas, estabelecer e cobrar pre•os e
aplicar suas rendas, sem preju’zo da obrigatoriedade de prestar contas e
publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir unidades administrativas regionais, observada
a legisla•‹o pertinente;
V - dispor, mediante plebiscito popular, sobre qualquer altera•‹o territorial, na
forma de lei estadual, preservando sempre a continuidade e a unidade
hist—rico-cultural do ambiente urbano;
VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os pœblicos de interesse local;
VII - estabelecer as servid›es administrativas necess‡rias aos seus servi•os;
VIII - dispor sobre a administra•‹o, utiliza•‹o e aliena•‹o dos seus bens,
cabendo-lhe:
a) adquirir bens, inclusive atravŽs de desapropria•‹o por necessidade ou
utilidade pœblica ou interesse social;
b) aceitar legados e doa•›es;
c) dispor sobre concess‹o, permiss‹o, cess‹o e autoriza•‹o de uso dos seus
bens;
IX - regulamentar a utiliza•‹o de logradouros pœblicos, especialmente no
per’metro urbano:
a) prover sobre transporte coletivo urbano, que poder‡ ser operado atravŽs de
concess‹o ou permiss‹o;
b) prover sobre os servi•os de t‡xis;
c) fixar locais para estacionamento de ve’culos, inclusive em ‡reas de interesse
tur’stico e de lazer;
d) fixar e sinalizar os limites das zonas de sil•ncio, de tr‰nsito e de tr‡fego em
condi•›es especiais;
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e) disciplinar os servi•os de carga e descarga, fixar os tipos, dimens›es e
tonelagem m‡xima permitida a ve’culos que circulem em vias pœblicas
municipais;
f) prover sobre a denomina•‹o, numera•‹o e emplacamento de logradouros
pœblicos, vedada a utiliza•‹o de nome, sobrenome ou cognomes de pessoas
vivas;
X - sinalizar as vias urbanas e estradas municipais, bem como regulamentar e
fiscalizar sua utiliza•‹o;
XI - prover sobre a limpeza das vias e logradouros pœblicos, coleta, remo•‹o,
destino e aproveitamento do lixo;
XII - prover sobre o fornecimento de ilumina•‹o das vias e logradouros do
Munic’pio e galerias de ‡guas pluviais;
XIII - estabelecer normas sobre preven•‹o e combate de inc•ndios;
XIV - regulamentar, autorizar e fiscalizar a fixa•‹o de cartazes, anœncios,
faixas e emblemas, bem como a utiliza•‹o de quaisquer outros meios de
publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de pol’cia municipal;
XV - dispor sobre o dep—sito e venda de animais, mercadorias e coisas m—veis
apreendidas em decorr•ncias de transgress‹o da legisla•‹o municipal;
XVI - dispor sobre o registro, vacina•‹o e captura de animais;
XVII - disciplinar e fiscalizar as atividades relacionadas com a explora•‹o de
mercados e matadouros e manter e fiscalizar feiras livres em todos os bairros
de Salvador;
XVIII - regulamentar e fiscalizar jogos esportivos, espet‡culos e divertimentos
pœblicos, observadas as prescri•›es legais;
XIX - dispor sobre o servi•o funer‡rio e de cemitŽrio, sua administra•‹o e
fiscaliza•‹o, cabendo-lhe, tambŽm, conforme vier a dispor lei espec’fica,
promover, a suas expensas, todas as condi•›es necess‡rias ao sepultamento
de corpos, dos quais os parentes ou respons‡veis sejam pessoas
evidentemente necessitadas;
XX - ordenar as atividades urbanas, fixando condi•›es e hor‡rios para
funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de presta•‹o de
servi•os, cabendo-lhe, inclusive:
a) conceder, renovar ou revogar alvar‡ de licen•a para localiza•‹o e
funcionamento;
b) conceder licen•a para o exerc’cio do comŽrcio eventual e ambulante;
c) fiscalizar as condi•›es sanit‡rias e de higiene dos estabelecimentos, a
qualidade das mercadorias, bem como dos ve’culos destinados ao transporte
de produtos de origem animal ou vegetal e da distribui•‹o de alimentos.
XXI - fiscalizar as instala•›es sanit‡rias, as de m‡quinas e motores, de g‡s e
elŽtricas, inclusive domiciliares, bem como regulamentar e fiscalizar as
instala•›es e funcionamento de ascensores;
XXII - elaborar e aprovar, por lei, o Plano Diretor do Munic’pio;
XXIII - estabelecer normas de edifica•‹o, loteamento, desmembramento,
arruamento, saneamento urbano e planos urban’sticos espec’ficos, bem como
as limita•›es urban’sticas convenientes ao ordenamento e ocupa•‹o de seu
territ—rio;
XXIV - interditar edif’cios, constru•›es ou obras em ru’na, em condi•›es de
insalubridade ou de inseguran•a e, diretamente, demolir, restaurar ou reparar

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quaisquer constru•›es que ameacem a saœde ou a incolumidade da popula•‹o;
XXV - fiscalizar os quintais e terrenos baldios, notificando os propriet‡rios a
mant•-los asseados, murados e com as cal•adas correspondentes a suas
testadas devidamente constru’das, sob pena de execu•‹o direta pela
administra•‹o e, sem preju’zo de san•›es previstas em lei, cobran•a do custo
respectivo ao propriet‡rio omisso;
XXVI - tombar bens, documentos, obras e locais de valor art’stico e hist—rico,
as paisagens naturais, bem como cultivar a tradi•‹o de festas populares e as
de car‡ter c’vico;
XXVII - dispor sobre as ‡reas verdes e reservas ecol—gicas e unidades de
lazer do Munic’pio;
XXVIII - criar e manter estabelecimentos para o ensino nos variados graus,
observada a prioridade para o ensino fundamental;
XXIX - promover a pr‡tica desportiva;
XXX - dispor sobre o regime jur’dico œnico de seus servidores;
XXXI - amparar a maternidade, a inf‰ncia, a adolesc•ncia, os idosos, os
deficientes e os desvalidos, coordenando e orientando os servi•os sociais no
‰mbito do Munic’pio;
XXXII - proteger a inf‰ncia e a juventude contra toda a explora•‹o e fatores
que possam conduz’-la ao abandono f’sico, moral e intelectual, promovendo os
meios de assist•ncia em todos os n’veis, aos menores abandonados;
XXXIII - promover as a•›es necess‡rias para restringir a mortalidade e
morbidez infantis, bem como medidas de higiene social que impe•am a
propaga•‹o de doen•as transmiss’veis;
XXXIV - promover a constru•‹o e manuten•‹o de creches, especialmente nos
bairros populosos e carentes da cidade;
XXXV - incentivar e apoiar a pesquisa e aplica•‹o de tecnologia alternativa no
‰mbito da atividade humana, objetivando a redu•‹o de custos administrativos
e a satisfa•‹o das necessidades b‡sicas das comunidades carentes;
XXXVI - incentivar e apoiar a cria•‹o de cooperativas de educa•‹o, de
produ•‹o de alimentos, saœde, habita•‹o popular, consumo e outras formas de
organiza•‹o da popula•‹o que tenham por objetivo a realiza•‹o de programas
que promovam o ser humano em toda a sua dimens‹o;
XXXVII - estabelecer e impor penalidades por infra•‹o de suas leis e
regulamentos;
XXXVIII - exercitar o poder de pol’cia administrativa, bem como organizar e
manter os servi•os de fiscaliza•‹o necess‡rios ao seu exerc’cio;
XXXIX - celebrar conv•nios para execu•‹o de suas leis e servi•os.

O art. 8¼, da Lei Org‰nica, relaciona as compet•ncias comuns da Uni‹o,


Estados, Distrito Federal e Munic’pios, praticamente reproduzindo o que disp›e
a Constitui•‹o Federal de 1988. Destaque-se, entretanto, que h‡ duas
compet•ncias comuns previstas no texto da CF/88 que n‹o est‹o
elencadas no art. 8¼, da Lei Org‰nica. S‹o elas:

- fomentar a produ•‹o agropecu‡ria e organizar o abastecimento


alimentar;

- estabelecer e implantar pol’tica de educa•‹o para a seguran•a do


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tr‰nsito.

Art. 8¼ Compete ao Munic’pio, em comum com a Uni‹o, o Estado e o Distrito


Federal, observadas as normas de coopera•‹o fixadas em lei complementar:
I - zelar pela guarda da Constitui•‹o, das institui•›es democr‡ticas e
conservar o patrim™nio pœblico;
II - cuidar da saœde e assist•ncia pœblica, da prote•‹o e garantia das pessoas
portadoras de defici•ncia;
III - proporcionar os meios de acesso ˆ cultura, ˆ educa•‹o e ˆ ci•ncia;
IV - impedir a evas‹o, a destrui•‹o e a descaracteriza•‹o de obras de arte e
de outros bens e edifica•›es de valor hist—rico, art’stico e cultural;
V - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor hist—rico, art’stico
e cultural, os monumentos, as edifica•›es, as paisagens naturais not‡veis e os
s’tios arqueol—gicos;
VI - proteger o meio ambiente e combater a polui•‹o em qualquer de suas
==d63ba==

formas;
VII - proteger a fauna e a flora, em especial as espŽcies amea•adas de
extin•‹o;
VIII - promover programas de constru•‹o de moradias e a melhoria das
condi•›es habitacionais e de saneamento b‡sico;
IX - combater as causas da pobreza e os fatores de marginaliza•‹o,
promovendo a integra•‹o social dos setores desfavorecidos;
X - registrar, acompanhar e fiscalizar as concess›es de direitos de pesquisa e
explora•‹o de recursos h’dricos e minerais em seus territ—rios.

3- Bens Municipais:

Art. 9¼ Constitui patrim™nio do Munic’pio seus direitos, a•›es, bens m—veis e


im—veis e as rendas provenientes do exerc’cio das atividades de sua
compet•ncia e da presta•‹o dos seus servi•os.

Art. 10 A aliena•‹o de bens municipais, subordinada ˆ exist•ncia de interesse


pœblico devidamente justificado, ser‡ sempre precedida de avalia•‹o e
obedecer‡ as seguintes normas:

I - quando im—veis, ser‡ precedida de autoriza•‹o legislativa, dispensada a


concorr•ncia nos casos de doa•‹o, permuta, investidura, da•‹o em pagamento
e integraliza•‹o ao capital da empresa pœblica ou sociedade de economia mista
de que o Munic’pio seja majorit‡rio;

II - quando m—veis, depender‡ de licita•‹o, dispensada esta nos casos de


permuta, doa•‹o e a•›es que ser‹o vendidas em bolsa, ap—s autoriza•‹o
legislativa;

III - ser‡ tambŽm dispensada de autoriza•‹o legislativa e concorr•ncia a


aliena•‹o de ‡rea ou lote atŽ 120.00m² destinada a habita•‹o de pessoa

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comprovadamente pobre se atendido o pre•o m’nimo fixado em avalia•‹o
administrativa, n‹o sendo permitida a aliena•‹o de mais de uma ‡rea ou lote ˆ
mesma pessoa.

A CF/88 relaciona os bens da Uni‹o (art. 20) e os bens dos Estados (art. 26),
omitindo os bens dos Munic’pios. Segundo a Lei Org‰nica de Salvador,
constituem patrim™nio do Munic’pio seus direitos, a•›es, bens m—veis e
im—veis e as rendas provenientes do exerc’cio das atividades de sua
compet•ncia e da presta•‹o dos seus servi•os.

Por serem bens pœblicos, a aliena•‹o dos bens do Munic’pio de Salvador


n‹o Ž livre, mas est‡ submetida a certas regras definidas na Lei Org‰nica. Em
qualquer caso, estar‡ subordinada ˆ exist•ncia de interesse pœblico
devidamente justificado e ser‡ precedida de avalia•‹o.

Chamo sua aten•‹o para o que disp›e o art. 10, III, da Lei Org‰nica. No caso
de aliena•‹o de ‡rea ou lote atŽ 120 metros quadrados, destinada a
habita•‹o de pessoa comprovadamente pobre, fica dispensada a
autoriza•‹o legislativa e a concorr•ncia, desde que atendido o pre•o
m’nimo fixado em avalia•‹o administrativa. Nesse caso, n‹o ser‡ permitida a
aliena•‹o de mais de uma ‡rea ou lote para a mesma pessoa.

Art. 11 O Munic’pio, observado o interesse pœblico, promover‡, atravŽs de


investidura, a aliena•‹o aos propriet‡rios de im—veis lindeiros de ‡rea
remanescente ou resultado de obras pœblicas ou modifica•›es de
alinhamentos, dispensadas a autoriza•‹o legislativa para ‡reas de atŽ
300.00m² e a concorr•ncia quando atendido o pre•o m’nimo fixado em
avalia•‹o administrativa.

¤ 1¼ Quando a ‡rea remanescente, por sua localiza•‹o, interessar a mais de


uma propriedade lim’trofe, ser‡ exigida a concorr•ncia, salvo se houver
renœncia expressa dos demais interessados.

¤ 2¼ Caso o propriet‡rio lindeiro n‹o manifeste interesse pela aquisi•‹o da


‡rea remanescente, o Munic’pio proibir‡ o seu uso.

¤ 3¼ Para efeitos do estabelecido nos par‡grafos anteriores, o Executivo


identificar‡ as ‡reas remanescentes e desenvolver‡ as a•›es que se fizerem
necess‡rias ˆ sua aliena•‹o.

Esse dispositivo trata da investidura, que encontra previs‹o na Lei n¼


8.666/93. A investidura consiste na aliena•‹o de bens im—veis aos
propriet‡rios de im—veis lindeiros (im—veis que est‹o ao lado) de ‡rea
remanescente ou resultado de obras pœblicas. Essa aliena•‹o,
denominada de investidura, ser‡ feita sem licita•‹o, desde que atendido o
pre•o m’nimo fixado em avalia•‹o administrativa e, por exig•ncia da Lei n¼
8.666/93, o valor do im—vel seja inferior a R$ 40.000,00. Ficar‡ dispensada a
autoriza•‹o legislativa para ‡reas de atŽ 300 metros quadrados.

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1. (IDIB/ CRO-BA Ð 2017) De acordo com a Lei Org‰nica do


Munic’pio de Salvador Ð BA, no que diz respeito aos princ’pios que
fundamentam a organiza•‹o do Munic’pio, analise as assertivas abaixo
e, em seguida, assinale a alternativa correta:

I. O pleno exerc’cio da autonomia municipal.

II. A coopera•‹o articulada com os demais n’veis do governo, com outros


munic’pios e com entidades regionais que o munic’pio integre ou venha a
integrar.

III. O exerc’cio da soberania e a participa•‹o popular na administra•‹o


municipal e no controle de seus atos.

IV. A probidade na administra•‹o.

a) Apenas I, II e III est‹o corretas.

b) Apenas I, II e IV est‹o corretas.

c) Apenas II, III e IV est‹o corretas.

d) I, II, III e IV est‹o corretas.

Coment‡rios:

Segundo o art. 6o da Lei Org‰nica de Salvador, s‹o princ’pios que


fundamentam a organiza•‹o do Munic’pio:

I - o pleno exerc’cio da autonomia municipal;

II - a coopera•‹o articulada com os demais n’veis de governo, com


outros munic’pios e com entidades regionais que o Munic’pio integre
ou venha a integrar;

III - o exerc’cio da soberania e a participa•‹o popular na


administra•‹o municipal e no controle de seus atos;

IV - a garantia de acesso de todos os mun’cipes, de forma justa e


igualit‡ria, aos bens e servi•os pœblicos que assegurem as condi•›es
essenciais de exist•ncia digna;

V - a defesa e a preserva•‹o do territ—rio, dos recursos naturais e do


meio ambiente;
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VI - a preserva•‹o dos valores e da hist—ria da popula•‹o,
fundamentada no reconhecimento e assimila•‹o da pluralidade
Žtnica, cultural e religiosa, peculiares ˆ sua forma•‹o;

VII - a probidade na administra•‹o.

O gabarito Ž a letra D.

2. (Quest‹o InŽdita) Os Munic’pios, no exerc’cio da sua capacidade


de auto-organiza•‹o editam as Leis Org‰nicas, que consistem em
manifesta•‹o do Poder Constituinte Derivado Decorrente.

Coment‡rios:

De fato, as Leis Org‰nicas s‹o editadas pelos Munic’pios no exerc’cio de sua


capacidade de auto-organiza•‹o. Todavia, n‹o fica configurada a
manifesta•‹o do Poder Constituinte Derivado Decorrente, que Ž o poder
atribu’do aos Estados para elaborar as Constitui•›es Estaduais. Quest‹o
errada.

3. (Quest‹o InŽdita) A Lei Org‰nica de Salvador estabelece que


ninguŽm ser‡ discriminado, prejudicado ou privilegiado em raz‹o de
nascimento, idade, etnia, ra•a, cor, sexo, estado civil, orienta•‹o
sexual, atividade profissional, religi‹o, convic•‹o pol’tica, filos—fica,
defici•ncia f’sica, mental, sensorial, apar•ncia pessoal, ou qualquer
singularidade ou condi•‹o social, salvo se tiver cumprido pena.

Coment‡rios:

Pegadinha! O fato de haver cumprido pena n‹o Ž motivo para que uma pessoa
seja discriminada. Quest‹o errada.

4. (Quest‹o InŽdita) O Munic’pio do Salvador ser‡ dividido, na


forma da lei, em unidades regionalizadas, objetivando a
descentraliza•‹o administrativa e a otimiza•‹o da execu•‹o de obras e
presta•‹o dos servi•os de interesse local.

Coment‡rios:

ƒ exatamente o que prev• o art. 2¼, da Lei Org‰nica de Salvador. O Munic’pio


de Salvador ser‡ dividido em unidades regionalizadas. Quest‹o correta.

5. (Quest‹o InŽdita) S‹o poderes do Munic’pio, independentes e


harm™nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judici‡rio.

Coment‡rios:

N‹o existe Poder Judici‡rio Municipal. Quest‹o errada.

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6. (Quest‹o InŽdita) ƒ princ’pio que fundamenta a organiza•‹o do
Munic’pio de Salvador, dentre outros, a preserva•‹o dos valores e da
hist—ria da popula•‹o, fundamentada no reconhecimento e assimila•‹o
da pluralidade Žtnica, cultural e religiosa.

Coment‡rios:

De fato, esse Ž um dos princ’pios que fundamenta a organiza•‹o do Munic’pio


de Salvador (art. 6¼, VI). Quest‹o correta.

7. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia do Munic’pio de Salvador


organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os pœblicos de interesse local, inclu’do o de
transporte coletivo, que tem car‡ter ess•ncia.

Coment‡rios:

Esse enunciado compila o que est‡ previsto no art. 7¼, VI e IX, ÒaÓ, da Lei
Org‰nica de Salvador. O transporte coletivo urbano Ž compet•ncia municipal.
Quest‹o correta.

8. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia privativa do Munic’pio de


Salvador combater as causas da pobreza e os fatores de
marginaliza•‹o, promovendo a integra•‹o social dos setores
desfavorecidos.

Coment‡rios:

Essa Ž uma compet•ncia comum de todos os entes federativos (art. 8¼, IX,
da Lei Org‰nica). Quest‹o errada.

9. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia do Munic’pio de Salvador


explorar, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os de radiodifus‹o sonora, e de sons e imagens.

Coment‡rios:

Os servi•os de radiodifus‹o sonora, e de sons e imagens Ž compet•ncia da


Uni‹o. Quest‹o errada.

10. (Quest‹o InŽdita) Constitui patrim™nio do Munic’pio de Salvador


seus direitos, a•›es, bens m—veis e im—veis e as rendas provenientes
do exerc’cio das atividades de sua compet•ncia e da presta•‹o dos
seus servi•os.

Coment‡rios:

ƒ o que disp›e o art. 9¼, da Lei Org‰nica de Salvador. Quest‹o correta.

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11. (Quest‹o InŽdita) Ser‡ dispensada de autoriza•‹o legislativa e
concorr•ncia a aliena•‹o de ‡rea ou lote atŽ 120,00m² destinada a
habita•‹o de pessoa comprovadamente pobre se atendido o pre•o
m’nimo fixado em avalia•‹o administrativa, n‹o sendo permitida a
aliena•‹o de mais de uma ‡rea ou lote ˆ mesma pessoa.

Coment‡rios:

A aliena•‹o de ‡rea ou lote atŽ 120 m2 destinada a habita•‹o de pessoa


comprovadamente pobre, se atendido o pre•o m’nimo fixado em avalia•‹o
administrativa, Ž dispensada de autoriza•‹o legislativa e concorr•ncia.
Quest‹o correta.

4-Poder Legislativo:

Nos Munic’pios, o Poder Legislativo Ž unicameral, sendo exercido pela


C‰mara Municipal (tambŽm conhecida como C‰mara de Vereadores). Seus
membros s‹o os Vereadores, que s‹o eleitos pelo sistema proporcional (e
n‹o pelo sistema majorit‡rio). Para que alguŽm possa se eleger Vereador,
dever‡ ter, no m’nimo, 18 anos de idade.

As compet•ncias da C‰mara Municipal est‹o relacionadas no art. 21, da Lei


Org‰nica de Salvador:

Art. 21 Compete ˆ C‰mara:


I - privativamente:
a) eleger a Mesa, bem como destitu’-la na forma regimental;
b) decretar estado de calamidade pœblica, por um prazo de trinta dias se assim
o requerer 2/3 (dois ter•os) de seus membros;
c) elaborar o Regimento Interno;
d) deliberar, atravŽs de Resolu•›es, sobre assuntos de sua economia interna,
e, por meio de Decretos Legislativos, nos casos que criem, alterem ou
extingam cargos dos seus servidores, fixem respectivos vencimentos, bem
assim nos demais casos de sua compet•ncia;
e) prorrogar as sess›es;
f) conceder licen•a aos vereadores, e declarar, nos casos previsto nesta lei, a
perda dos respectivos mandatos;
g) tomar e julgar as contas do prefeito;
h) fixar os subs’dios dos vereadores, do prefeito, do vice-prefeito, dos
secret‡rios e do procurador geral, pela forma e nos limites previstos na
Constitui•‹o da Repœblica Federativa do Brasil;
i) conceder licen•a ao Prefeito e ao Vice-Prefeito para ausentar-se do Munic’pio
quando for por mais de 15 (quinze) dias, vedada a autoriza•‹o para a aus•ncia
concomitante do Prefeito e do Vice-Prefeito, cabendo a prefer•ncia ao Prefeito,
salvo por motivo de tratamento de saœde do Vice-Prefeito;
j) designar Comiss‹o Especial Interna de Vereadores (CEI) para proceder, por
prazo certo, a inquŽrito para a apura•‹o de fato determinado, de interesse do
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Munic’pio, sempre que o requerer 1/3 (um ter•o) de seus membros, aprovada
em Plen‡rio por 2/3 (dois ter•os) de seus membros, na forma estabelecida
pelo Regimento Interno da C‰mara de Vereadores;
k) julgar o prefeito e os vereadores, nos casos previstos na Constitui•‹o da
Repœblica Federativa do Brasil;
l) apreciar vetos, somente podendo rejeit‡-los atravŽs decis‹o da maioria
absoluta dos seus membros;
m) representar perante os poderes pœblicos do Estado ou da Uni‹o;
n) representar contra o prefeito;
o) apresentar votos de pesar, congratula•›es, indica•›es e requerimentos a
autoridades e personalidade diversas;
p) conceder honrarias a pessoas que, reconhecida e comprovadamente,
tenham prestado relevantes servi•os ao Munic’pio;
q) preservar sua compet•ncia legislativa, sustando os atos normativos do
Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar;
r) autorizar mediante pronunciamento favor‡vel da maioria absoluta dos seus
membros, consulta plebiscit‡ria requerida pelo Executivo, por qualquer dos
vereadores da C‰mara ou por dois por cento do eleitorado do Munic’pio;
s) fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da
administra•‹o indireta e funda•›es pœblicas, acompanhando sua gest‹o e
avaliando seu resultado operacional, com aux’lio do Tribunal de Contas dos
Munic’pios;
t) autorizar o Poder Executivo Municipal a celebrar conv•nios, acordos e
cons—rcios com a Uni‹o, o Estado, outros munic’pios e entidades privadas em
geral;
u) autorizar o prefeito, por delibera•‹o da maioria absoluta dos seus membros,
a contrair emprŽstimos, regulando-lhes as condi•›es e respectiva aplica•‹o.
¤ 1¼ A C‰mara Municipal, pelo seu presidente ou qualquer de suas Comiss›es,
pode convocar secret‡rio municipal, procurador geral ou titulares de entidades
aut‡rquicas, funda•›es, empresas pœblicas e sociedade de economia mista
para, no prazo de oito dias, prestar pessoalmente, ou de 30 (trinta) dias, por
escrito, informa•›es sobre assuntos previamente determinados, importando
crime contra administra•‹o pœblica a aus•ncia sem justifica•‹o adequada ou
presta•‹o de informa•›es falsas.
¤ 2¼ Constituem honrarias previstas na letra "p" do presente artigo:
a) T’tulo de Cidad‹o da Cidade de Salvador ˆqueles que tenham relevantes
servi•os prestados ˆ Cidade de Salvador, mas nela n‹o tenham nascido;
b) Medalha ThomŽ de Souza, concedida ˆqueles nascidos ou n‹o no Munic’pio
de Salvador, que tenham relevantes servi•os prestados ˆ esta cidade;
c) Comenda Maria QuitŽria, concedida ˆs mulheres que tenham prestado
servi•os relevantes ˆ Cidade de Salvador.
d) Medalha Zumbi dos Palmares, outorgada ˆs pessoas que tenham prestado
relevantes servi•os ˆ Cidade de Salvador e ao Estado da Bahia, no combate ao
racismo, discrimina•‹o e intoler‰ncia de qualquer g•nero;

II - Com a san•‹o do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:


a) or•amento e abertura de crŽditos adicionais;
b) sistema tribut‡rio, arrecada•‹o e distribui•‹o de rendas;

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c) cria•‹o e extin•‹o de cargos pœblicos e fixa•‹o dos respectivos vencimentos
e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;
d) planos gerais e programas financeiros;
e) aliena•‹o de bens im—veis e concess‹o de direito real de uso;
f) o Plano Diretor do Munic’pio;
g) isen•›es de tributos e de outros benef’cios fiscais;
h) divis‹o territorial do munic’pio;
i) altera•‹o da estrutura organizacional da administra•‹o municipal;
j) aquisi•‹o de bens im—veis, salvo quando se tratar de doa•‹o ou legados sem
encargos;
k) denomina•‹o de vias e logradouros pœblicos.

As matŽrias elencadas no art. 21, inciso I, s‹o compet•ncias privativas da


C‰mara Municipal, exercidas por meio de decreto legislativo ou
resolu•‹o e, portanto, independem de san•‹o do Prefeito. Chamo sua
aten•‹o para as seguintes compet•ncias da C‰mara Municipal:

- Art. 21, I, ÒhÓ: ƒ a C‰mara Municipal que fixa os subs’dios do


Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Vereadores e dos Secret‡rios Municipais,
observando-se os limites previstos em lei.

- Art. 21, I, ÒjÓ: A C‰mara Municipal pode designar Comiss‹o de


Vereadores para proceder a inquŽrito sobre fatos determinados e do
interesse do Munic’pio. Isso significa que a C‰mara Municipal pode
instaurar Comiss‹o Parlamentar de InquŽrito (CPI). Apesar de a Lei
Org‰nica de Salvador mencionar que a instaura•‹o de CPI depende de
requerimento da maioria absoluta dos membros da C‰mara, o STF j‡
decidiu que a CPI Ž um direito das minorias. Portanto, o qu—rum
necess‡rio para estabelecimento de CPI Ž de 1/3 dos Vereadores,
conclus‹o a que se chega a partir da aplica•‹o do princ’pio da simetria.
Esse Ž, afinal, o qu—rum previsto na CF/88 para estabelecimento de CPI.

- Art. 21, I, ÒsÓ: Compete ˆ C‰mara Municipal fiscalizar e controlar


os atos do Poder Executivo, inclusive os da administra•‹o indireta e
funda•›es pœblicas, acompanhando sua gest‹o e avaliando seu resultado
operacional, com aux’lio do Tribunal de Contas dos Munic’pios.

Por sua vez, as matŽrias elencadas no art. 21, inciso II, da Lei Org‰nica, s‹o
da compet•ncia da C‰mara Municipal, que sobre elas dispor‡ mediante lei
(ordin‡ria ou complementar). Para isso, Ž necess‡ria a san•‹o do Prefeito.
Chamo sua aten•‹o para as seguintes compet•ncias:

- Art. 21, II, ÒbÓ: Compete ˆ C‰mara Municipal aprovar e deliberar


sobre sistema tribut‡rio, arrecada•‹o e distribui•‹o de rendas.

- Art. 21, II, ÒfÓ: Compete ˆ C‰mara Municipal aprovar e deliberar


sobre o Plano Diretor do Munic’pio.

- Art. 21, II, ÒgÓ: Compete ˆ C‰mara Municipal aprovar e deliberar


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sobre isen•›es de tributos e de outros benef’cios fiscais.

Art. 22 O mandato de vereador Ž remunerado dentro dos limites e critŽrios


fixados em lei, observadas as normas constitucionais aplic‡veis.
¤ 1¼ O mandato do Vereador Ž remunerado dentro dos limites e critŽrios
fixados nas normas constitucionais aplic‡veis, especialmente aquelas da
vincula•‹o percentual autom‡tica ao subs’dio dos Deputados da Assembleia
Legislativa do Estado da Bahia, se houver prŽvia dota•‹o or•ament‡ria
destinada ao custeio desta despesa.
¤ 2¼ O subs’dio do Vereador ser‡ fixado em cada Legislatura para a
subsequente, observado o que disp›e o par‡grafo anterior.

O mandato de Vereador Ž de 4 anos, per’odo que denominamos de


legislatura. Em cada legislatura, Ž fixado o valor da remunera•‹o dos
Vereadores para a legislatura subsequente. O limite m‡ximo para a
remunera•‹o do Vereador Ž o subs’dio do Prefeito.

Art. 23 Os vereadores t•m imunidade parlamentar na jurisdi•‹o do Munic’pio,


sendo inviol‡veis por suas opini›es, palavras e votos.
¤ 1¼ Desde a expedi•‹o do diploma, os vereadores n‹o poder‹o ser presos,
salvo flagrante delito de crime inafian•‡vel, ser processados criminalmente
sem prŽvia licen•a da C‰mara Municipal.
¤ 2¼ O indeferimento de pedido de licen•a ou aus•ncia de delibera•‹o
suspende a prescri•‹o, enquanto durar o mandato.
¤ 3¼ No caso de flagrante de crime inafian•‡vel, os autos ser‹o remetidos,
dentro de 24 horas ˆ C‰mara Municipal, para que, pelo voto secreto da maioria
dos seus membros, resolva sobre a pris‹o e autoria, ou n‹o, ˆ forma•‹o de
culpa.
¤ 4¼ O vereador n‹o ser‡ obrigado a testemunhar sobre informa•›es recebidas
ou prestadas, em raz‹o do exerc’cio do mandato, nem sobre as pessoas que
lhe confiaram tais informa•›es, podendo ter acesso a documentos ou
diligenciar em qualquer secretaria ou entidade da administra•‹o indireta.

O art. 23, caput, consagra a imunidade material dos Vereadores, que lhes
garante a possibilidade de, na vig•ncia do mandato e na circunscri•‹o do
Munic’pio, serem inviol‡veis por suas opini›es, palavras e votos. Isso
quer dizer que eles n‹o poder‹o ser responsabilizados na esfera civil, penal ou
administrativa por suas opini›es, palavras e votos proferidos em raz‹o do
exerc’cio da fun•‹o. Observa•‹o: ao contr‡rio dos Deputados Federais e
Senadores, a imunidade material dos Vereadores est‡ limitada ˆ
circunscri•‹o do Munic’pio.

No que diz respeito ˆ pris‹o, disp›e a Lei Org‰nica que, desde a expedi•‹o
do diploma, os Vereadores poder‹o ser presos, salvo em flagrante delito de
crime inafian•‡vel. Nesse caso, os autos ser‹o remetidos ˆ C‰mara
Municipal para que, pelo voto secreto da maioria dos seus membros (ou seja,
maioria absoluta), resolva sobre a pris‹o. Ressalte-se que, no entendimento do
STF, a veda•‹o constitucional ˆ pris‹o dos congressistas abrange somente as
pris›es cautelares (pris‹o em flagrante, tempor‡ria e preventiva). Assim, Ž
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plenamente poss’vel que o parlamentar seja preso em virtude de senten•a
judicial transitada em julgado.

Por simetria com a Constitui•‹o Federal, h‡ que se entender


que n‹o cabe falar em licen•a prŽvia da C‰mara Municipal
para que os Vereadores sejam processados.
Art. 24 Ao vereador Ž vedado:
I - desde a diploma•‹o:
a) celebrar contrato com pessoa de direito pœblico, entidade aut‡rquica,
sociedade de economia mista, empresa pœblica ou concession‡ria de servi•o
pœblico local, salvo quando obedecer a normas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou fun•‹o da administra•‹o pœblica municipal, direta
ou descentralizada, salvo em decorr•ncia de concurso pœblico.
II - desde a posse:
a) ser propriet‡rio ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato, ou pessoa jur’dica de direito pœblico, ou nela exercer fun•‹o
remunerada;
b) (suprimido)
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se
refere a al’nea "a" do inciso I deste artigo;
d) estabelecer domic’lio fora do munic’pio durante o exerc’cio do mandato;
e) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
f) integrar Conselhos Municipais.
Art. 25 A infring•ncia de qualquer das proibi•›es do artigo anterior importar‡
na perda do mandato, a ser decretada pela C‰mara atravŽs de voto de 2/3 dos
seus membros, por iniciativa do prefeito, da Mesa da C‰mara, de qualquer
vereador ou, ainda pelo Judici‡rio.

O art. 24 trata das veda•›es impostas aos Vereadores. ƒ um dispositivo bem


parecido com o art. 54, CF/88. Para que possamos entender esse dispositivo
com mais clareza, Ž preciso saber a diferen•a entre a diploma•‹o e a
posse.

Diploma•‹o Ž um ato da Justi•a Eleitoral por meio do qual ela declara quais
foram os candidatos eleitos. A posse Ž o ato por meio do qual ocorre a
investidura no mandato. Assim, a posse Ž ato posterior ˆ diploma•‹o.

Dito isso, Ž importante que voc• saiba que as veda•›es do art. 24, I, se
aplicam desde a diploma•‹o. Por outro lado, as veda•›es do art. 24, II, se
aplicam desde a posse. ƒ relevante destacar que o descumprimento de
qualquer uma dessas veda•›es importar‡ na perda do mandato, a ser
decretada pela C‰mara Municipal pelo voto de 2/3 dos seus membros, a partir
de iniciativa do prefeito, da Mesa da C‰mara, de qualquer vereador ou, ainda,
pelo Poder Judici‡rio.

Art. 26. O Vereador que, sem justo motivo, deixar de comparecer ˆ Sess‹o do
dia da Sess‹o Deliberativa Ordin‡ria ou Extraordin‡ria deixar‡ de perceber, de
acordo com o que dispuser sobre o assunto o Regimento Interno da C‰mara,

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1/30 (um trinta avos) do subs’dio..
Art. 27 Perder‡ o mandato o vereador que deixar de comparecer, em cada
per’odo legislativo anual, ˆ ter•a parte das sess›es ordin‡rias da C‰mara
Municipal, salvo por motivo de doen•a comprovada, licen•a ou miss‹o
autorizada pela edilidade, ou ainda, deixar de comparecer a cinco sess›es
extraordin‡rias, convocadas pelo prefeito, por escrito, mediante prova de
recebimento para aprecia•‹o de matŽria urgente, assegurada ampla defesa,
em ambos os casos.
Art. 28 Nos casos de morte, renœncia ou nos demais previstos em lei, a
extin•‹o de mandato de vereador ser‡ declarada pelo presidente da C‰mara,
na primeira sess‹o ap—s a comprova•‹o do ato extintivo, cabendo ao suplente
com direito ˆ vaga, obt•-la do Judici‡rio, se ocorrer omiss‹o do presidente:
Art. 29 Suspender-se-‡ o exerc’cio do mandato do vereador:
I - em raz‹o de senten•a definitiva transitada em julgado;
II - pela decreta•‹o de pris‹o preventiva.

O art. 26, da Lei Org‰nica explica que o Vereador que falta ˆ sess‹o do dia
ou se ausenta de vota•‹o das matŽrias da Ordem do Dia, ir‡ perder parcela
da sua remunera•‹o.

O art. 27 trata de uma hip—tese de perda de mandato por Vereador, o que


vai acontecer quando ele deixar de comparecer, em cada per’odo legislativo
anual, ˆ ter•a parte das sess›es ordin‡rias da C‰mara Municipal, salvo
quando houver justificativa. TambŽm perder‡ o mandato o Vereador que
deixar de comparecer a cinco sess›es extraordin‡rias, convocadas
pelo prefeito, por escrito, mediante prova de recebimento para aprecia•‹o de
matŽria urgente.

O art. 28 disp›e que a no caso de morte, renœncia ou demais casos


previstos em lei, a extin•‹o de mandato ser‡ declarada pelo Presidente da
C‰mara Municipal. Dever‡ o suplente assumir a vaga; em caso de omiss‹o
do Presidente da C‰mara, o suplente dever‡ obt•-la do Poder Judici‡rio.

O art. 29, por sua vez, trate de duas hip—teses de suspens‹o de mandato
do Vereador: i) em raz‹o de senten•a definitiva transitada em julgado; ii) pela
decreta•‹o de pris‹o preventiva.

Art. 30 A C‰mara poder‡ cassar o mandato do vereador que:


I - proceder de modo incompat’vel com o decoro parlamentar;
II - utilizar-se do mandato para pr‡tica de atos de corrup•‹o ou de
improbidade administrativa;
III - incidir em qualquer das proibi•›es do artigo 27.
¤ 1¼ O processo de cassa•‹o do mandato do vereador dever‡ obedecer o
estabelecido em lei federal.
¤ 2¼ O presidente da C‰mara afastar‡ de suas fun•›es o vereador acusado,
desde que a denœncia seja recebida pela maioria absoluta da C‰mara.

No art. 30, s‹o relacionadas as hip—teses de cassa•‹o do mandato do


Vereador. Dentre outros casos, citamos a quebra de decoro parlamentar e
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a utiliza•‹o do mandato para a pr‡tica de atos de corrup•‹o. Destaque-
se que o Vereador acusado ficar‡ afastado de suas fun•›es no decorrer do
processo de cassa•‹o, desde que a denœncia seja recebida pela maioria
absoluta da C‰mara Municipal.

Art. 31 O Vereador poder‡ licenciar-se:

I - para desempenhar fun•›es de Ministro de Estado, Secret‡rio de Estado,


Secret‡rio do Munic’pio da Cidade de Salvador, Superintendente, Diretor-
Presidente e Presidente de autarquias, empresas pœblicas e de sociedade de
economia mista da Uni‹o, dos Estados e do Munic’pio da Cidade de Salvador,
incluindo a assun•‹o de cargos eletivos de supl•ncia e/ou por decis‹o judicial
provis—ria, enquanto perdurar esta condi•‹o;
II - a licen•a de que trata este artigo estende-se aos cargos de
superintend•ncias regionais da Uni‹o e aos cargos, inclusive regionais, de
Presidente, Superintendente, Diretor Executivo, Diretor-Superintendente e
Diretor-Geral das entidades parestatais criadas por lei.

O art. 31 relaciona situa•›es em que o Vereador Ž investido em outras


fun•›es, sem perder o mandato. Por exemplo, se o Vereador for investido na
fun•‹o Secret‡rio Municipal, ele n‹o perder‡ o mandato. Ele ser‡ apenas
licenciado do mandato de Vereador.

Art. 32 A renœncia de vereador far-se-‡ por comunica•‹o escrita, com firma


reconhecida, dirigida ˆ C‰mara, tornando-se efetiva com a sua transcri•‹o na
ata da sess‹o em que for lida.

Par‡grafo ònico - Opor-se-‡ a renœncia t‡cita ao mandato quando o


vereador ou o suplente n‹o prestar compromisso dentro de trinta dias da
instala•‹o da legislatura, ou, em igual prazo, n‹o atender ˆ convoca•‹o da
Mesa, salvo a hip—tese de prorroga•‹o concedida pela C‰mara.

O Vereador pode renunciar ao mandato? Claro que sim. Para isso, dever‡
dirigir comunica•‹o escrita ˆ C‰mara Municipal. A renœncia se tornar‡
efetiva com a sua transcri•‹o na ata da sess‹o em que for lida.

Art. 33 Dar-se-‡ a convoca•‹o do Suplente apenas no caso de vaga, em


virtude de morte, perda ou extin•‹o do mandato legislativo, renœncia ou
licen•a do titular que ultrapasse 120 (cento e vinte) dias, na forma desta Lei
Org‰nica.

Par‡grafo œnico. Ser‡ de 180 (cento e oitenta) dias a licen•a-maternidade


para gestante, adotante ou guardi‹o, na forma do disposto na legisla•‹o em
vigor, sem necessidade de se convocar o Suplente.

O suplente Ž o substituto do Vereador. Ele ser‡ convocado nos casos de


renœncia ou morte, investidura na fun•‹o de prefeito ou de secret‡rio do
Munic’pio ou quando o Vereador for licenciado por per’odo igual ou superior a

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120 dias por motivo de doen•a ou para tratar de interesses particulares.

Art. 34 No ato da posse, bem como ao tŽrmino do mandato, o vereador


dever‡ apresentar declara•‹o do seu patrim™nio, a ser transcrita em livro
pr—prio, constando de ata o seu resumo.

Dispositivo bem f‡cil! O Vereador, ao tomar posse, dever‡ apresentar


declara•‹o do seu patrim™nio. Trata-se de medida destinada a permitir o
controle social sobre a evolu•‹o patrimonial dos parlamentares, de modo a se
coibir o enriquecimento il’cito.

Art. 35 A Legislatura ter‡ a dura•‹o de 04 (quatro) anos, devendo a C‰mara


reunir-se, anualmente, em dois per’odos, em cada Sess‹o Legislativa
Ordin‡ria, nas mesmas datas fixadas pela Constitui•‹o da Repœblica Federativa
do Brasil para as reuni›es do Congresso Nacional.
¤1¼ Independentemente de convoca•‹o, d no primeiro dia œtil subsequente ˆ
data do m•s de fevereiro de cada ano, fixada constitucionalmente para in’cio
do primeiro per’odo da Sess‹o Legislativa Ordin‡ria do Congresso Nacional,
instalar-se-‡ a Sess‹o Legislativa Ordin‡ria da C‰mara Municipal de Salvador,
quando, ent‹o, o Prefeito far‡ a leitura da Mensagem.
¤2¼ A C‰mara eleger‡, a 02 de janeiro do primeiro ano da Legislatura, a Mesa
Executiva, constitu’da de 01 (um) Presidente, 03 (tr•s) VicePresidentes, 04
(quatro) Secret‡rios, 01 (um) Corregedor, 01(um) Ouvidor e 01 (um) Ouvidor
Substituto para o mandato de dois anos, vedada a recondu•‹o para o mesmo
cargo na elei•‹o imediatamente subsequente, observando-se:
I - a elei•‹o da Mesa ser‡ realizada em primeira convoca•‹o com a presen•a
de, pelo menos, 2/3 (dois ter•os) dos Vereadores que comp›em a C‰mara;
II - no caso de empate na vota•‹o para cargos da Mesa, proceder-se-‡ a novo
escrut’nio, e, permanecendo inalterada a situa•‹o entre os postulantes aos
referidos cargos, ser‡ proclamado eleito o candidato mais votado no œltimo
pleito municipal em que se elegeu.

A legislatura, conforme j‡ estudamos, Ž o per’odo de 4 (quatro) anos que


coincide com o mandato dos Vereadores. Durante uma legislatura, ocorrem
sess›es legislativas ordin‡rias e sess›es legislativas extraordin‡rias.

A sess‹o legislativa ordin‡ria (ou per’odo legislativo ordin‡rio) Ž o per’odo


normal de trabalho da C‰mara Municipal. Ela est‡ descrita no art. 35,
caput, que disp›e que a C‰mara Municipal se reunir‡ anualmente de 1¼ de
fevereiro a 30 de dezembro.

¤ 3¼ Ë Mesa, dentre outras atribui•›es, compete:


I - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos servi•os da
C‰mara e fixem os respectivos vencimentos;
II - elaborar e expedir, mediante ato, a discrimina•‹o anal’tica das dota•›es
or•ament‡rias da C‰mara, bem como alter‡-las quando necess‡rio;
III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de crŽditos
suplementares ou especiais, atravŽs de anula•‹o parcial ou total da dota•‹o da

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C‰mara;
IV - suplementar, mediante ato, as dota•›es do or•amento da C‰mara,
observado o limite da autoriza•‹o constante da lei or•ament‡ria, desde que os
recursos para sua cobertura sejam provenientes de anula•‹o total ou parcial
de suas dota•›es or•ament‡rias;
V - nomear, promover, comissionar, conceder gratifica•›es, licen•as, p™r em
disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcion‡rios ou servidores
da Secretaria da C‰mara Municipal, nos termos da lei;
VI - declarar a perda do mandato de vereador, de of’cio ou por provoca•‹o de
qualquer de seus membros, ou, por partido pol’tico representado na C‰mara,
nas hip—teses previstas em lei, assegurado pleno direito de defesa;
VII - outras atividades previstas no Regimento da C‰mara.
¤ 4¼ A elei•‹o para a renova•‹o da Mesa Executiva ser‡ regulada pelo
Regimento Interno da C‰mara Municipal.
¤ 5¼ O primeiro per’odo de cada Sess‹o Legislativa n‹o ser‡ interrompido sem
a aprova•‹o do Projeto de Lei de Diretrizes
6 Or•ament‡rias Ð LDO, e o segundo
per’odo n‹o ser‡ interrompido sem a aprova•‹o do Projeto de Lei do
Or•amento Anual -LOA.

A Mesa Executiva Ž o principal —rg‹o da C‰mara Municipal, sendo


respons‡vel por exercer as fun•›es administrativas daquela Casa
Legislativa.

Art. 36 Na composi•‹o das Comiss›es Permanentes atender-se-‡ tanto quanto


poss’vel, ˆ representa•‹o proporcional dos partidos pol’ticos.
¤ 1¼ Nenhum vereador poder‡ fazer parte de mais de 03 (tr•s) comiss›es;
¤ 2¼ Ës comiss›es, em raz‹o da matŽria de sua compet•ncia, cabe:
I - opinar sobre projeto de lei, na forma do Regimento;
II - discutir e aprovar iniciativas do Executivo que dependam de autoriza•‹o
da C‰mara;
III - realizar audi•ncias pœblicas com entidades da sociedade civil;
IV - acompanhar, junto ao governo, os atos de regulamenta•‹o, zelando por
sua completa adequa•‹o;
V - receber peti•›es, reclama•›es, representa•›es ou queixas de qualquer
pessoa contra atos ou omiss›es das autoridades ou entidades pœblicas;
VI - solicitar depoimento e informa•›es de qualquer agente da administra•‹o.

As Comiss›es Parlamentares s‹o —rg‹os criados pela C‰mara Municipal


para facilitar-lhe os trabalhos, sendo dotadas de natureza tŽcnica. Podem ser
criadas, por exemplo, uma Comiss‹o de Direitos Humanos e uma Comiss‹o de
Meio Ambiente. Os Vereadores atuam nas diferentes Comiss›es da C‰mara
Municipal, sendo que nenhum deles poder‡ fazer parte de mais de 3 (tr•s)
Comiss›es.

Art. 37 As sess›es da C‰mara ser‹o pœblicas, salvo quando ocorrer motivo


relevante, reconhecido pelo voto de 2/3 (dois ter•os) dos seus membros.
Quando a vota•‹o for secreta, fica assegurado o direito de declara•‹o de voto.
Par‡grafo ònico - Ser‡ secreta a vota•‹o, nos seguintes casos:

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I Ð (suprimido)
II Ð (suprimido)
III - elei•‹o da Mesa.

Em regra, as sess›es da C‰mara Municipal s‹o pœblicas. Todavia, quando


houver motivo relevante, reconhecido pelo voto de 2/3 dos membros, a
vota•‹o poder‡ ser secreta. Mesmo quando a vota•‹o for secreta, Ž
assegurado o direito de declara•‹o de voto, ou seja, o Vereador poder‡
dizer em que sentido ser‡ o seu voto.

Art. 38 As sess›es ser‹o realizadas no Pa•o Municipal nos dias œteis


estabelecidos no Regimento Interno da C‰mara, s— podendo ser instaladas
com a presen•a de no m’nimo 1/3 (um ter•o) do colegiado.
¤ 1¼ Reputar-se-‡ nula a sess‹o que se realizar em desacordo com as
exig•ncias deste artigo.
¤ 2¼ As delibera•›es da C‰mara, excetuando
3 os casos previstos nesta lei,
ser‹o tomadas por voto majorit‡rio, presente a maioria absoluta dos
vereadores.
¤ 3¼ Os atos da C‰mara Municipal de Salvador ser‹o publicados no —rg‹o
oficial do Munic’pio ou do Estado ou, em caso de urg•ncia, em qualquer jornal
de circula•‹o di‡ria do Munic’pio de Salvador.

ƒ importante sabermos que h‡ dois qu—runs para as sess›es da C‰mara


Municipal: i) o qu—rum de presen•a e; ii) o qu—rum para delibera•‹o. Nos
termos do art. 38, ¤ 2¼, as delibera•›es da C‰mara, excetuando os casos
previstos nesta lei, ser‹o tomadas por voto majorit‡rio (qu—rum de
delibera•‹o), presente a maioria absoluta dos vereadores (qu—rum de
presen•a).

Art. 39 Somente pelo voto de, no m’nimo, 2/3 (dois ter•os) dos membros da
C‰mara, consideram-se aprovados as delibera•›es sobre:
I - destitui•‹o de componentes da Mesa;
II - aquisi•‹o de bens por doa•‹o ou legados, ambos se com encargos ou ™nus
para o munic’pio;
III - suspens‹o, extin•‹o ou exclus‹o de crŽdito tribut‡rio;
IV - isen•‹o de impostos municipais;
V - mudan•a de local de funcionamento da C‰mara, comprovado o
impedimento de acesso ao recinto do Pa•o Municipal;
VI - modifica•‹o territorial do Munic’pio;
VII - cassa•‹o do mandato de vereador;
VIII - altera•‹o desta lei;
IX - aliena•‹o de bens im—veis;
X - rejei•‹o de parecer prŽvio do Tribunal de Contas.

A regra geral Ž a de que as delibera•›es da C‰mara Municipal ocorrer‹o pelo


voto majorit‡rio. No entanto, h‡ matŽrias sujeitas a um qu—rum especial
de delibera•‹o, as quais est‹o relacionadas no art. 39, da Lei Org‰nica. O
qu—rum especial Ž de 2/3 dos membros da C‰mara.

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Como exemplo, a isen•‹o de impostos municipais e a suspens‹o,
extin•‹o ou exclus‹o de crŽdito tribut‡rio est‹o sujeitas ao qu—rum
especial de 2/3 dos membros da C‰mara Municipal.

Art. 40 O Presidente da C‰mara exercer‡ o direito de voto, quando a vota•‹o


for secreta, nos casos estabelecidos na Constitui•‹o da Repœblica Federativa
do Brasil, ou se ocorrer empate na vota•‹o da matŽria submetida ˆ aprecia•‹o
do Plen‡rio.

Art. 41 O presidente, com aprova•‹o do plen‡rio, poder‡ requisitar


policiamento que dever‡ ficar ˆ sua disposi•‹o para garantir a ordem no
recinto das sess›es.

Art. 42 Depender‡ de proposta escrita qualquer altera•‹o ao Regimento


Interno, em 2 (duas) discuss›es, com interst’cio de 2 (dois) dias,
considerando- se a matŽria aprovada pelo voto da maioria absoluta da
C‰mara. b

O Presidente da C‰mara Municipal Ž um Vereador que exerce tal fun•‹o. Ele


apenas exercer‡ o seu direito de voto quando a vota•‹o for secreta ou
quando ocorrer empate na vota•‹o de matŽria submetida ao plen‡rio.

Art. 43 A C‰mara poder‡ ser convocada, extraordinariamente, pelo seu


presidente, nos casos de decreta•‹o de estado de s’tio, estado de emerg•ncia
e de interven•‹o federal, ou a requerimento de 2/3 (dois ter•os) de seus
membros, ou ainda por solicita•‹o do chefe do Poder Executivo Municipal.

A sess‹o legislativa extraordin‡ria Ž a que ocorre fora do per’odo normal


de trabalho da C‰mara Municipal; em outras palavras, Ž aquela que acontece
durante os recessos parlamentares. A C‰mara Municipal ser‡, nesse caso,
convocada extraordinariamente para deliberar sobre quest›es especiais.

A convoca•‹o extraordin‡ria da C‰mara Municipal poder‡ ser feita pelo seu


Presidente (nos casos de estado de s’tio, estado de emerg•ncia e interven•‹o
federal), por solicita•‹o do Prefeito ou a requerimento de 2/3 dos
Vereadores.

12. (Quest‹o InŽdita) Salvo disposi•‹o constitucional em contr‡rio,


todas as delibera•›es da C‰mara Municipal e de suas comiss›es,
presente a maioria absoluta de seus membros, ser‹o tomadas atravŽs
de voto secreto.

Coment‡rios:

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A regra Ž que as delibera•›es sejam pœblicas (art. 37, da Lei Org‰nica). A
vota•‹o secreta ocorrer‡ apenas em alguns casos espec’ficos. Quest‹o errada.

13. (Quest‹o InŽdita) No Munic’pio de Salvador, a legislatura ter‡ a


dura•‹o de 04 (quatro) anos, devendo a C‰mara reunir-se,
anualmente, em per’odo legislativo ordin‡rio, durante 11 (onze)
meses, de 1¼ de fevereiro a 30 de dezembro

Coment‡rios:

ƒ isso mesmo! A legislatura Ž o per’odo de 4 anos. A sess‹o legislativa


ordin‡ria (tambŽm chamada de per’odo legislativo ordin‡rio) ocorre de 1¼ de
fevereiro a 30 de dezembro. Quest‹o correta.

14. (Quest‹o InŽdita) Os Vereadores s‹o inviol‡veis, no exerc’cio de


seus mandatos e na circunscri•‹o
a do Estado, por suas opini›es,
palavras e votos.

Coment‡rios:

A imunidade material dos Vereadores Ž limitada ˆ circunscri•‹o do Munic’pio


(e n‹o do Estado!). Quest‹o incorreta.

15. (Quest‹o InŽdita) O mandato do vereador ser‡ remunerado, na


forma fixada pela C‰mara Municipal, em cada legislatura, para a
subsequente, estabelecido como limite m‡ximo, o valor percebido
como remunera•‹o em espŽcie pelo prefeito.

Coment‡rios:

ƒ o que estabelece o art. 22, ¤ 1¼, da Lei Org‰nica. A remunera•‹o dos


Vereadores Ž fixada pela C‰mara Municipal, em cada legislatura, para vigorar
na legislatura subsequente. Quest‹o correta.

16. (Quest‹o InŽdita) Compete ˆ C‰mara Municipal designar


Comiss‹o de Vereadores para proceder a inquŽrito sobre fatos
determinados e do interesse do Munic’pio.

Coment‡rios:

De fato, essa Ž uma compet•ncia da C‰mara Municipal. Trata-se da


possibilidade de estabelecimento de CPI. A Lei Org‰nica de Salvador prev• que
essa comiss‹o ser‡ instalada por requerimento da maioria absoluta dos seus
membros. Entretanto, pelo princ’pio da simetria, sabe-se que o
estabelecimento de CPI depende de requerimento de 1/3 dos membros.
Quest‹o correta.

17. (Quest‹o InŽdita) Compete ˆ C‰mara Municipal aprovar e


deliberar, independentemente de qualquer manifesta•‹o do Prefeito,
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sobre or•amento e sistema tribut‡rio.

Coment‡rios:

A C‰mara Municipal, de fato, aprova e delibera sobre or•amento e sistema


tribut‡rio. No entanto, h‡ participa•‹o do Prefeito, que Ž respons‡vel por
sancionar ou vetar os projetos de lei. Quest‹o errada.

18. (Quest‹o InŽdita) Os Vereadores somente poder‹o ser presos


mediante prŽvia licen•a da C‰mara Municipal.

Coment‡rios:

Pela aplica•‹o do princ’pio da simetria, a pris‹o de Vereador independe de


licen•a prŽvia da C‰mara Municipal. Quest‹o errada.

5- Processo Legislativo:

Art. 44 O Processo Legislativo compreende a elabora•‹o de:


I - Emenda ˆ Lei Org‰nica;
II - Leis complementares;
III - Leis ordin‡rias;
IV - Decretos Legislativos;
V - Resolu•›es.

O art. 44, da Lei Org‰nica, relaciona as espŽcies normativas prim‡rias do


ordenamento jur’dico municipal: i) emendas ˆ Lei Org‰nica Municipal; ii)
leis complementares; iii) leis ordin‡rias; iv) decretos legislativas e; v)
resolu•›es.

Ao observarmos esse dispositivo, comparando-o com a Constitui•‹o Federal,


algo muito importante salta aos olhos: n‹o h‡ previs‹o, na Lei Org‰nica de
Salvador, da edi•‹o de medida provis—ria pelo Prefeito. Isso Ž muito
importante para a sua prova!

Art. 45 Esta Lei Org‰nica poder‡ ser emendada mediante proposta:


I - de um ter•o do nœmero de vereadores;
II - do chefe do Executivo;
III - dos mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.
¤ 1¼ A proposta ser‡ discutida e votada em dois turnos, com interst’cio
m’nimo de 10 dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois
ter•os dos votos dos vereadores.
¤ 2¼ A emenda ˆ Lei Org‰nica ser‡ promulgada pela Mesa da C‰mara de
Vereadores, com o respectivo nœmero de ordem.
¤ 3¼ A matŽria constante da proposta da emenda rejeitada ou havida por
prejudicada n‹o poder‡ ser objeto de nova proposta no mesmo per’odo
legislativo.
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a) Quem pode apresentar proposta de emenda ˆ Lei Org‰nica?

A Lei Org‰nica poder‡ ser emendada mediante proposta: i) de um ter•o,


no m’nimo, do nœmero de Vereadores; ii) do Chefe do Poder Executivo
(Prefeito Municipal); iii) dos mun’cipes que representem, no m’nimo, 5%
(cinco por cento) do eleitorado. Observe que, no Munic’pio de Salvador, existe
previs‹o para a iniciativa popular de emenda ˆ Lei Org‰nica.

b) Existe alguma limita•‹o ao poder de emenda ˆ Lei Org‰nica?

Sim, existem limita•›es formais e materiais.

- Limita•›es formais: A proposta de emenda ser‡ discutida e votada


em dois turnos, com interst’cio m’nimo de 10 (dez) dias, considerando-
se aprovada se obtiver, em ambos, 2/3 (dois ter•os) dos votos dos
membros da C‰mara.

- Limita•›es materiais: N‹o poder‡ ser objeto de delibera•‹o a


proposta de emenda que ferir quaisquer princ’pios das Constitui•›es
Federal e Estadual ou que atente contra a harmonia e independ•ncia dos
poderes. Ressalte-se que as limita•›es materiais s‹o impl’citas.

c) Aplica-se ˆs propostas de emenda ˆ Lei Org‰nica o princ’pio da


irrepetibilidade. A matŽria constante da proposta de emenda rejeitada ou
tida por prejudicada, n‹o poder‡ ser objeto de nova proposi•‹o no mesmo
per’odo legislativo. Trata-se de uma veda•‹o absoluta.

...

Ainda sobre o processo legislativo municipal, Ž relevante destacar que:

a) A iniciativa das leis complementares e ordin‡rias, salvo os casos de


compet•ncia privativa, cabe ao Vereador, Comiss‹o da C‰mara Municipal
e ao Prefeito.

b) A iniciativa popular de proposta de lei ser‡ exercida junto ˆ C‰mara


Municipal pela apresenta•‹o de projeto de lei subscrito por 5% (cinco por
cento), no m’nimo, de eleitores do Munic’pio.

c) Nenhum projeto ser‡ submetido a discuss‹o sem audi•ncia e parecer da


Comiss‹o competente, salvo quando da sua pr—pria iniciativa. Assim, um
projeto de lei que guarde rela•‹o com a saœde, dever‡ ter audi•ncia e parecer
da Comiss‹o de Saœde, salvo quando essa mesma Comiss‹o tiver tido a
iniciativa do projeto de lei.

d) O Prefeito poder‡ enviar ˆ C‰mara Municipal projetos de lei sobre


qualquer matŽria, os quais se o solicitar ser‹o apreciados em regime de
urg•ncia, dentro de 45 dias a contar do seu recebimento.

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e) Aos projetos de lei rejeitados, tambŽm se aplica o princ’pio da
irrepetibilidade. No entanto, sua aplica•‹o n‹o Ž absoluta (como o Ž no caso
das emendas ˆ Lei Org‰nica). Segundo o art. 50, n‹o poder‹o ser
renovados, no mesmo per’odo legislativo anual, projetos rejeitados pela
C‰mara, bem como aqueles cujos vetos tenham sido aceitos.Todavia,
excetuam essa regra os projetos que, no mesmo per’odo legislativo, forem
de iniciativa da maioria absoluta dos membros da C‰mara ou do Prefeito
municipal.

f) Uma vez aprovada a reda•‹o final, ser‡ o projeto enviado ao Prefeito. O


Prefeito poder‡ sancionar ou vetar o projeto de lei. Se em 15 dias o Prefeito
nada disser, o sil•ncio importar‡ em san•‹o.

g) Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional,


ilegal ou contr‡rio ao interesse pœblico, vet‡-lo-‡ total ou parcialmente, no
prazo de quinze dias œteis, encaminhando ao Presidente da C‰mara os motivos
do veto.

h) O veto ser‡ apreciado pela C‰mara dentro de 15 (quinze) dias œteis a


contar do seu recebimento, s— podendo ser rejeitado pelo voto da maioria
absoluta dos Vereadores.

19. (IDIB/ CRO-BA Ð 2017) A Lei Org‰nica do Munic’pio de Salvador


Ð BA poder‡ ser emendada mediante proposta:

I. De dois ter•os do nœmero de vereadores.

II. Do chefe do Executivo.

III. Dos mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.

Est‹o corretos:

a) Apenas os itens I e II.

b) Apenas os itens I e III.

c) Apenas os itens II e III.

d) I, II e III est‹o corretos.

Coment‡rios:

O art. 45 da Lei Org‰nica de Salvador estabelece que ela poder‡ ser emendada
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mediante proposta:

I - de um ter•o do nœmero de vereadores;

II - do chefe do Executivo;

III - dos mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.

O gabarito Ž a letra C.

20. (Quest‹o InŽdita) O processo legislativo no Munic’pio de


Salvador compreende a elabora•‹o de medidas provis—rias.

Coment‡rios:

Em Salvador, n‹o h‡ previs‹o para que o Prefeito elabore medidas provis—rias.


Quest‹o errada.

21. (Quest‹o InŽdita) As delibera•›es sobre suspens‹o, extin•‹o ou


exclus‹o de crŽdito tribut‡rio somente podem ser aprovadas pelo voto
de, no m’nimo, 2/3 (dois ter•os) dos membros da C‰mara

Coment‡rios:

ƒ isso mesmo. A isen•‹o de impostos municipais e a suspens‹o, extin•‹o ou


exclus‹o de crŽdito tribut‡rio est‹o sujeitas ao qu—rum especial de 2/3 dos
membros da C‰mara Municipal. Quest‹o correta.

22. (Quest‹o InŽdita) A matŽria constante no projeto de lei rejeitado


n‹o poder‡ constituir objeto de novo projeto, na mesma sess‹o
legislativa.

Coment‡rios:

A irrepetibilidade n‹o Ž absoluta. Poder‡ haver novo projeto com a mesma


matŽria caso este seja proposto pela maioria absoluta dos Vereadores.
Quest‹o incorreta.

23. (Quest‹o InŽdita) A Lei Org‰nica pode ser emenda mediante


proposta de mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.

Coment‡rios:

A Lei Org‰nica prev• a iniciativa popular de emendas ˆ Lei Org‰nica. Para


isso, h‡ necessidade de proposta de, no m’nimo, 5% dos eleitores do
Munic’pio. Quest‹o correta.

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6- Poder Executivo:

O Chefe do Poder Executivo Municipal Ž o Prefeito. Mas o Poder Executivo n‹o


Ž exercido apenas pelo Prefeito; ele Ž auxiliado nessa tarefa pelos
Secret‡rios ou Diretores equivalentes.

Os Secret‡rios Municipais exercem fun•‹o que corresponde, na —rbita federal,


ˆ fun•‹o de Ministro de Estado. Em Salvador, existem, por exemplo, a
Secretaria Municipal de Saœde e a Secretaria Municipal de Educa•‹o, dentre
v‡rias outras.

Vejamos quais s‹o as compet•ncias do Prefeito:

Art. 52 O Poder Executivo Ž exercido pelo prefeito, competindo-lhe:


I - representar o Munic’pio em ju’zo ou fora dele;
II - apresentar projetos de lei ˆ C‰mara;
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para
sua fiel execu•‹o;
IV - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei aprovados pela C‰mara;
V - baixar decretos e demais atos administrativos fazendo-os publicar em
—rg‹os oficiais;
VI - enviar ˆ C‰mara, atŽ 30 de setembro de cada ano, projeto de lei do
or•amento anual;
VII - nomear seus auxiliares diretos e, em cada unidade funcional, os
ordenadores de empenho, despesa e liquida•‹o;
VIII - convocar extraordinariamente a C‰mara Municipal, em caso de urg•ncia
ou relevante interesse pœblico;
IX - decretar desapropria•‹o e interven•‹o em empresas concession‡rias de
servi•o pœblico;
X - contrair emprŽstimos e oferecer garantias;
XI - observar e fazer cumprir as leis, resolu•›es e regulamentos
administrativos;
XII - apresentar anualmente ˆ C‰mara, na abertura do per’odo legislativo
ordin‡rio, relat—rio das atividades;
XIII - prestar contas relativas ao exerc’cio anterior na forma da lei;
XIV - pronunciar-se sobre os requerimentos da C‰mara, em atŽ 15 (quinze)
dias do recebimento da solicita•‹o;
XV - dirigir, superintender e fiscalizar servi•os de obras municipais;
XVI - promover a arrecada•‹o dos tributos, pre•os pœblicos e tarifas devidos
ao Munic’pio, dando-lhes a publica•‹o adequada;
XVII - administrar os bens municipais, promover a aliena•‹o, deferir
permiss‹o, cess‹o, ou autoriza•‹o de uso, observadas as prescri•›es legais;
XVIII - permitir, conceder ou autorizar a execu•‹o dos servi•os pœblicos por
terceiros quando n‹o poss’vel ou conveniente ao interesse pœblico a explora•‹o
direta pelo Munic’pio;
XIX - autorizar despesas e pagamentos de conformidade com as dota•›es
votadas pela C‰mara;
XX - decidir sobre requerimentos, reclama•›es e representa•›es;
XXI - prover os cargos pœblicos, contratar, exonerar, demitir, aposentar,
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colocar em disponibilidade e praticar os demais atos relativos ˆ situa•‹o
funcional dos seus servidores, respeitado o Estatuto do Funcion‡rio Pœblico e
as prescri•›es legais;
XXII - requisitar ˆs autoridades do Estado o concurso de for•a policial para
cumprimento de suas determina•›es estabelecidas na lei;
XXIII - celebrar conv•nios, acordos e cons—rcios com a Uni‹o, o Estado,
outros Munic’pios e entidades privadas;
XXIV - promover, com prŽvia autoriza•‹o da C‰mara, a emiss‹o de t’tulos de
d’vida pœblica;
XXV - promover o tombamento dos bens do Munic’pio;
XXVI - transigir com terceiros, em ju’zo, inclusive nos casos de
responsabilidade civil, e celebrar acordos com devedores, ou credores do
Munic’pio, ou transa•›es preventivas ou extintivas de lit’gio, se comprovada,
em processo regular, manifesta vantagem para o Munic’pio;
XXVII - abrir crŽditos suplementares e especiais com autoriza•‹o legislativa;
XXVIII - abrir crŽditos extraordin‡rios, mediante decreto, nos casos em que a
lei indicar;
XXIX - promover processo por infra•‹o das leis e regulamentos municipais e
impor as san•›es respectivas;
XXX - encaminhar aos —rg‹os competentes os planos de aplica•‹o e contas
exigidas em lei;
XXXI - providenciar, obedecidas as normas urban’sticas vigentes, o
emplacamento de vias e logradouros pœblicos;
XXXII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como relev‡-los
quando impostos irregularmente;
XXXIII - colocar ˆ disposi•‹o, da C‰mara os recursos correspondentes ˆs
suas dota•›es or•ament‡rias e a ela destinados na forma prevista nesta Lei;
XXXIV - delegar compet•ncia aos seus auxiliares imediatos;
XXXV - decretar a interven•‹o e requisi•‹o de bens e servi•os;
XXXVI - fixar os pre•os dos servi•os prestados pelo Munic’pio e os relativos ˆ
concess‹o, cess‹o, permiss‹o ou autoriza•‹o de uso de seus bens e servi•os;
XXXVII - fixar tarifas dos servi•os pœblicos de sua compet•ncia;
XXXVIII - dispor sobre a estrutura e organiza•‹o dos —rg‹os da administra•‹o
municipal, mediante autoriza•‹o da C‰mara Municipal;
XXXIX - solicitar ˆ C‰mara licen•a para ausentar-se do Munic’pio por tempo
superior a 30 (trinta) dias;
XL - aceitar e receber legados e doa•›es salvo quando se tratar de encargos,
que depender‡ de autoriza•‹o da C‰mara;
XLI - praticar quaisquer atos de interesse do Munic’pio que n‹o estejam
reservados ˆ compet•ncia privativa da C‰mara Municipal.

O art. 52, da Lei Org‰nica, relaciona as atribui•›es privativas do Prefeito de


Salvador. N‹o tem jeito! N‹o precisa decorar Òipsis literisÓ mas vale a pena que
voc• tenha uma no•‹o sobre esse rol de compet•ncias.

Art. 53 Substituir‡ o prefeito, no caso de impedimento, e suceder-lhe-‡, no de


vaga, o Vice-Prefeito.

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¤ 1¼ O Vice-Prefeito, alŽm de outras atribui•›es que lhe forem conferidas em
lei, auxiliar‡ o Prefeito sempre que for por ele convocado para miss›es
especiais.
¤ 2¼ Ressalvada a hip—tese do par‡grafo seguinte, em caso de impedimento
do Prefeito, do Vice-Prefeito, ou no caso de vac‰ncia dos respectivos cargos,
ser‹o, sucessivamente, chamados ao exerc’cio da Chefia do Poder Executivo o
Presidente da C‰mara e o Vereador mais antigo em exerc’cio do mandato, que
n‹o tenha impedimento eleito.
¤ 3¼ No caso de impedimento do Vice-Prefeito, em per’odo eleitoral no qual
este seja candidato, pela forma permitida constitucionalmente, e vagando-se o
cargo de Prefeito, ou impedido o titular deste cargo, este ser‡ exercido atŽ o
final do impedimento eleitoral do Vice-Prefeito, sucessivamente, pelo
Presidente da C‰mara ou pelo Vereador mais antigo em exerc’cio de mandato.
¤ 4¼ Vagando os cargos do Prefeito, do Vice-Prefeito, far-se-‡ elei•‹o 90
(noventa) dias depois de aberta a œltima vaga.
¤ 5¼ Ocorrendo a vac‰ncia nos œltimos 2 (dois) anos de mandato, a elei•‹o
para ambos os cargos ser‡ feita 30 (trinta) dias depois de aberta a œltima vaga
pela C‰mara Municipal, na forma da Lei, devendo, em qualquer caso, os eleitos
completar o per’odo dos seus antecessores.

O mandato do Prefeito tem a dura•‹o de 4 anos e ter‡ in’cio em 1¼ de


janeiro do ano seguinte ao da elei•‹o. ƒ permitida a reelei•‹o para um œnico
per’odo subsequente. No entanto, Ž plenamente poss’vel que um indiv’duo
seja eleito para mais de 2 mandatos, desde que n‹o sejam consecutivos. O
maior nœmero de mandatos consecutivos como Prefeito que alguŽm pode
cumprir s‹o dois.

ƒ fundamental que saibamos a diferen•a entre impedimento e vac‰ncia do


Prefeito. Impedimentos s‹o os afastamentos tempor‡rios do Prefeito. ƒ o
que ocorre, por exemplo, quando o Prefeito se afasta do Munic’pio. Quando h‡
um impedimento do Prefeito, diz-se que haver‡ a sua substitui•‹o pelo Vice-
Prefeito.

A vac‰ncia do cargo de Prefeito, por sua vez, representa o afastamento


definitivo do cargo. Ocorrer‡, por exemplo, se o Prefeito morrer ou se for
condenado pela pr‡tica de crime de responsabilidade. Quando ocorre a
vac‰ncia do cargo de Prefeito, diz-se que o Vice o suceder‡.

Do art. 53, da Lei Org‰nica, extrai-se que o substituto natural do Prefeito Ž o


Vice-Prefeito, seja nas hip—teses de impedimento ou em caso de vac‰ncia
do cargo. Dessa forma, se o Prefeito viajar ao exterior e, portanto, afastar-se
temporariamente do Munic’pio, o Vice-Prefeito ir‡ assumir. Nessa mesma
linha, caso o Prefeito seja condenado por crime de responsabilidade e,
portanto, houver a vac‰ncia do cargo, o Vice ir‡ assumir.

O art. 53, ¤ 2¼, nos apresenta a linha sucess—ria do Prefeito. Nos casos de
impedimento ou vac‰ncia dos cargos de Prefeito e Vice, ser‡ chamado ao
exerc’cio do cargo o Presidente da C‰mara Municipal e, em seguida, o
Vereador mais idoso. Destaque-se, todavia, que apenas o Vice-Prefeito
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poder‡ suceder o Prefeito em car‡ter definitivo; o Presidente da C‰mara
Municipal ou o Vereador mais antigo somente poder‹o exercer o cargo de
Prefeito interinamente, ou seja, em car‡ter tempor‡rio.

Dessa forma, havendo vac‰ncia dos cargos de Prefeito e de Vice-Prefeito,


ser‹o convocadas novas elei•›es. Temos, ent‹o, o seguinte:

a) Se a vac‰ncia dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito ocorrer nos


dois primeiros anos do mandato, ser‹o feitas elei•›es 90 (noventa)
dias depois de aberta a œltima vaga. Trata-se, nesse caso, de elei•›es
diretas.

b) Se a vac‰ncia dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito ocorrer nos


dois œltimos anos do mandato, a elei•‹o para ambos os cargos ser‡
feita 30 (trinta) dias depois da œltima vaga, pela C‰mara Municipal.
Ser‹o feitas, portanto, elei•›es indiretas.

Art. 54 O prefeito perder‡ o cargo nos seguintes casos:


I - por extin•‹o quando:
a) perder os direitos pol’ticos;
b) n‹o prestar contas de sua administra•‹o, nos termos da lei.
II - por cassa•‹o atravŽs do voto de 2/3 (dois ter•os) dos membros da C‰mara
Municipal quando:
a) incidir em infra•‹o pol’tico-administrativa, nos termos do art. 56;
III - por renœncia.
Par‡grafo ònico - O prefeito ter‡ assegurada ampla defesa, na hip—tese do
inciso II.

O art. 54 trata das hip—teses de perda do cargo pelo Prefeito. Chamo sua
especial aten•‹o para o fato de que o Prefeito poder‡ perder o cargo por
decis‹o de 2/3 dos membros da C‰mara Municipal, quando houver
cometido infra•‹o pol’tico-administrativa.

Art. 55 O prefeito e seus auxiliares incorrer‹o em crime de responsabilidade


quando atentarem contra as Constitui•›es Federal ou Estadual, a Lei Org‰nica
do Munic’pio, o livre exerc’cio dos outros poderes, inclusive os direitos
pol’ticos, sociais e individuais, a probidade na administra•‹o, a Lei
Or•ament‡ria, ficando sujeito ˆ suspens‹o do exerc’cio de suas fun•›es, ˆ
destitui•‹o e perda de mandato e a outras decis›es judiciais.

O art. 55 relaciona, em rol n‹o exaustivo, os crimes de responsabilidade do


Prefeito. Cabe destacar que, nos crimes de responsabilidade, o Prefeito Ž
julgado pelo Tribunal de Justi•a; nas infra•›es pol’tico-administrativas,
ele ser‡ julgado pela C‰mara Municipal.

Art. 56 Junto ao prefeito, funcionar‡ como —rg‹o de coordena•‹o e


representa•‹o uma secretaria, a cujo secret‡rio compete:
I - assessorar direta e imediatamente o prefeito no desempenho de suas
atribui•›es e, em especial, nos assuntos referentes ˆ administra•‹o em geral;
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II - promover a divulga•‹o dos atos e atividades da administra•‹o municipal;
III - acompanhar a tramita•‹o de projetos de lei na C‰mara com a participa•‹o
das secretarias e demais —rg‹os da administra•‹o no que se refere aos
projetos de lei submetidos ˆ san•‹o do prefeito;
IV - referendar os atos do prefeito.

O art. 56 faz men•‹o ˆ exist•ncia de um —rg‹o de coordena•‹o e


representa•‹o que atua junto ao Prefeito, denominado ÒSecretariaÓ. Esse
—rg‹o exerce a fun•‹o de um verdadeiro ÒGabineteÓ do Prefeito ou o que, em
‰mbiton federal, conhecemos como Casa Civil.

Art. 57 Os secret‡rios do Munic’pio s‹o auxiliares diretos de confian•a do


prefeito, sendo respons‡veis pelos atos que praticarem ou referendarem no
exerc’cio do cargo.
Art. 58 Poder‹o exercer os cargos indicados no artigo anterior os brasileiros
no gozo de seus direitos civis e pol’ticos, que far‹o declara•‹o pœblica de bens,
no ato de posse e no tŽrmino do exerc’cio do cargo.
Art. 59 Ficam sujeitos a puni•‹o os secret‡rios e dirigentes de —rg‹os pœblicos
que violarem os direitos constitucionais ou cometerem crimes administrativos,
ou corrup•‹o, tr‡fico de influ•ncia ou omiss‹o dolosa. O crime n‹o prescreve
com o afastamento ou demiss‹o do cargo.

Os Secret‡rios Municipais s‹o os auxiliares diretos do Prefeito e, junto com


ele, exercem o Poder Executivo. Trata-se, portanto, de cargos de livre
nomea•‹o e exonera•‹o. Para que alguŽm exer•a o cargo de Secret‡rio
Municipal dever‡ ser brasileiro (nato ou naturalizado) e estar no pleno gozo de
seus direitos civis e pol’ticos.

Art. 60 Compete aos secret‡rios:


I - supervisionar, coordenar, orientar, dirigir e fazer executar os servi•os de
sua Secretaria, de acordo com o planejamento geral da administra•‹o;
II - expedir instru•›es para execu•‹o das leis e regulamentos;
III - apresentar proposta parcial para elabora•‹o da lei do Or•amento e, atŽ o
dia 31 de janeiro, relat—rio dos servi•os de sua Secretaria;
IV - comparecer ˆ C‰mara, dentro de 08 (oito) dias, quando convocado para
pessoalmente prestar informa•›es;
V - delegar atribui•›es aos seus subordinados;
VI - referendar os atos do prefeito.

O art. 60, da Lei Org‰nica, relaciona as compet•ncias dos Secret‡rios


Municipais. Dentre elas, chamo a aten•‹o para o que disp›e o inciso IV. A
C‰mara Municipal, no exerc’cio de sua fun•‹o t’pica de fiscalizar, pode
convocar Secret‡rio Municipal para que este lhe preste informa•›es. Pois
bem... Diante de uma convoca•‹o destas, o Secret‡rio Municipal dever‡
comparecer dentro de 8 dias.

Art. 61 A Procuradoria Geral do Munic’pio Ž a institui•‹o que representa o


munic’pio judicial ou extrajudicial, cabendo-lhe ainda exercer as atividades de

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consultoria e assessoramento do Poder Executivo e, privativamente,
administrar e executar a d’vida ativa.
Par‡grafo ònico - A Procuradoria Geral do Munic’pio tem por chefe o
procurador geral do Munic’pio, auxiliar direto da confian•a do prefeito por ele
nomeado dentre os integrantes da carreira de Procurador do Munic’pio, de
reconhecido saber jur’dico e reputa•‹o ilibada.
Art. 62 A Procuradoria Fiscal do Munic’pio Ž —rg‹o da estrutura da
Procuradoria Geral, competindo-lhe a representa•‹o judicial ou extrajudicial, a
consultoria e o assessoramento jur’dico ao Munic’pio, em matŽria tribut‡ria e
n‹o tribut‡ria, de sua compet•ncia.
Art. 63 A Procuradoria do Meio Ambiente, Patrim™nio, Urbanismo e Obras Ž
tambŽm —rg‹o integrante da estrutura da Procuradoria Geral do Munic’pio,
competindo-lhe a representa•‹o judicial e extrajudicial do Munic’pio, bem
como a consultoria e o assessoramento jur’dico nas ‡reas de meio ambiente,
patrim™nio, urbanismo e obra de sua compet•ncia, cabendo-lhe ainda, a
consultoria e assessoramento do Poder Executivo e privativamente a
orienta•‹o do exerc’cio do poder de pol’cia na ‡rea de sua compet•ncia.
Art. 64 As Procuradorias Fiscal e do Meio Ambiente, Patrim™nio, Urbanismo e
Obras do Munic’pio ser‹o dirigidas por procuradores integrantes da carreira de
procurador do Munic’pio, de reconhecido saber jur’dico e reputa•‹o ilibada,
indicados pelo prefeito.

A Constitui•‹o Federal de 1988 chama de fun•›es essenciais ˆ justi•a: i) o


MinistŽrio Pœblico; ii) a Defensoria Pœblica; iii) a Advocacia Pœblica e; iv) a
Advocacia privada. As tr•s primeiras s‹o institui•›es pœblicas; a advocacia
privada, por sua vez, Ž realizada por advogado, livremente contratado pelo
interessado.

Pois bem... N‹o h‡ que se falar em MinistŽrio Pœblico Municipal ou


Defensoria Pœblica Municipal. No Munic’pio, a œnica fun•‹o essencial ˆ justi•a Ž
a Advocacia Pœblica, fun•‹o desempenhada em Salvador pela Procuradoria-
Geral do Munic’pio.

A Procuradoria-Geral do Munic’pio tem compet•ncia para representar o


Munic’pio judicial e extrajudicialmente com advocacia geral. Ë
Procuradoria-Geral do Munic’pio tambŽm compete:

- exercer as atividades de consultoria e assessoramento do Poder


Executivo.

- administrar e executar a d’vida ativa

O chefe dessa institui•‹o Ž o Procurador-Geral do Munic’pio, que Ž auxiliar


direto da confian•a do prefeito por ele nomeado dentre os integrantes da
carreira de Procurador do Munic’pio, de reconhecido saber jur’dico e
reputa•‹o ilibada.

Por œltimo, vale mencionar que a Lei Org‰nica prev• a exist•ncia de 2 (duas)
Procuradorias especializadas no Munic’pio de Salvador, ambas integrantes
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da estrutura da Procuradoria-Geral do Munic’pio. De um lado, temos a
Procuradoria Fiscal do Munic’pio; do outro, est‡ a Procuradoria do Meio
Ambiente, Patrim™nio, Urbanismo e Obras.

24. (Quest‹o InŽdita) Compete ao Prefeito decretar desapropria•‹o e


interven•‹o em empresas concession‡rias de servi•o pœblico.

Coment‡rios:

De fato, trata-se de compet•ncia do Prefeito (art. 52, IX). Quest‹o correta.

25. (Quest‹o InŽdita) Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-


Prefeito, ou vac‰ncia dos respectivos cargos, ser‡ chamado ao
exerc’cio da Chefia do Poder Executivo o Vereador mais idoso.

Coment‡rios:

Na linha sucess—ria do Prefeito, temos o Vice-Prefeito, o Presidente da C‰mara


Municipal e, s— depois, o Vereador mais idoso. Quest‹o errada.

26. (Quest‹o InŽdita) O Prefeito perder‡ o cargo por cassa•‹o


atravŽs do voto de 2/3 (dois ter•os) dos membros do Tribunal de
Justi•a, quando incidir em infra•‹o politico administrativa

Coment‡rios:

ƒ a C‰mara Municipal que julga o Prefeito em caso de infra•‹o pol’tico-


administrativa. Quest‹o errada.

27. (Quest‹o InŽdita) Em Salvador, poder‹o exercer o cargo de


Secret‡rio Municipal os brasileiros com mais de 35 anos e no pleno
gozo de seus direitos civis e pol’ticos.

Coment‡rios:

N‹o h‡ exig•ncia de que os Secret‡rios Municipais tenham mais de 35 anos.


Quest‹o errada.

28. (Quest‹o InŽdita) A Procuradoria Geral do Munic’pio Ž a


institui•‹o que representa o munic’pio judicial ou extrajudicial,
cabendo-lhe ainda exercer as atividades de consultoria e
assessoramento do Poder Pœblico e, privativamente, administrar e
executar a d’vida ativa.

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Coment‡rios:

Essa Ž pegadinha! N‹o se pode dizer que a Procuradoria-Geral realize as


atividades de consultoria e assessoramento do Poder Pœblico em geral. N‹o. A
Procuradoria-Geral do Munic’pio presta consultoria e assessoramento jur’dico
apenas ao Poder Executivo. Quest‹o errada.

29. (Quest‹o InŽdita) O prefeito e seus auxiliares incorrer‹o em


crime de responsabilidade quando atentarem contra as Constitui•›es
Federal ou Estadual, a Lei Org‰nica do Munic’pio, o livre exerc’cio dos
outros poderes, inclusive os direitos pol’ticos, sociais e individuais, a
probidade na administra•‹o, a Lei Or•ament‡ria, ficando sujeito ˆ
suspens‹o do exerc’cio de suas fun•›es, ˆ destitui•‹o e perda de
mandato e a outras decis›es judiciais.

Coment‡rios:

Isso Ž exatamente o que disp›e o art. 55, da Lei Org‰nica de Salvador, que
relaciona em rol n‹o-exaustivo os crimes de responsabilidade do Prefeito.
Quest‹o correta.

30. (Quest‹o InŽdita) Compete ao Prefeito sancionar, promulgar e


fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execu•‹o

Coment‡rios:

Trata-se de compet•ncia do Prefeito, prevista no art. 52, III, da Lei Org‰nica


de Salvador. Quest‹o correta.

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LISTA DE QUESTÍES

1. (IDIB/ CRO-BA Ð 2017) De acordo com a Lei Org‰nica do


Munic’pio de Salvador Ð BA, no que diz respeito aos princ’pios que
fundamentam a organiza•‹o do Munic’pio, analise as assertivas abaixo
e, em seguida, assinale a alternativa correta:

I. O pleno exerc’cio da autonomia municipal.

II. A coopera•‹o articulada com os demais n’veis do governo, com outros


munic’pios e com entidades regionais que o munic’pio integre ou venha a
integrar.

III. O exerc’cio da soberania e a participa•‹o popular na administra•‹o


municipal e no controle de seus atos.

IV. A probidade na administra•‹o.

a) Apenas I, II e III est‹o corretas.

b) Apenas I, II e IV est‹o corretas.

c) Apenas II, III e IV est‹o corretas.

d) I, II, III e IV est‹o corretas.

2. (Quest‹o InŽdita) Os Munic’pios, no exerc’cio da sua capacidade


de auto-organiza•‹o editam as Leis Org‰nicas, que consistem em
manifesta•‹o do Poder Constituinte Derivado Decorrente.

3. (Quest‹o InŽdita) A Lei Org‰nica de Salvador estabelece que


ninguŽm ser‡ discriminado, prejudicado ou privilegiado em raz‹o de
nascimento, idade, etnia, ra•a, cor, sexo, estado civil, orienta•‹o
sexual, atividade profissional, religi‹o, convic•‹o pol’tica, filos—fica,
defici•ncia f’sica, mental, sensorial, apar•ncia pessoal, ou qualquer
singularidade ou condi•‹o social, salvo se tiver cumprido pena.

4. (Quest‹o InŽdita) O Munic’pio do Salvador ser‡ dividido, na


forma da lei, em unidades regionalizadas, objetivando a
descentraliza•‹o administrativa e a otimiza•‹o da execu•‹o de obras e
presta•‹o dos servi•os de interesse local.

5. (Quest‹o InŽdita) S‹o poderes do Munic’pio, independentes e


harm™nicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judici‡rio.

6. (Quest‹o InŽdita) ƒ princ’pio que fundamenta a organiza•‹o do


Munic’pio de Salvador, dentre outros, a preserva•‹o dos valores e da
hist—ria da popula•‹o, fundamentada no reconhecimento e assimila•‹o
da pluralidade Žtnica, cultural e religiosa.

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7. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia do Munic’pio de Salvador
organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os pœblicos de interesse local, inclu’do o de
transporte coletivo, que tem car‡ter ess•ncia.

8. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia privativa do Munic’pio de


Salvador combater as causas da pobreza e os fatores de
marginaliza•‹o, promovendo a integra•‹o social dos setores
desfavorecidos.

9. (Quest‹o InŽdita) ƒ compet•ncia do Munic’pio de Salvador


explorar, diretamente ou mediante autoriza•‹o, concess‹o ou
permiss‹o, os servi•os de radiodifus‹o sonora, e de sons e imagens.

10. (Quest‹o InŽdita) Constitui patrim™nio do Munic’pio de Salvador


seus direitos, a•›es, bens m—veis e im—veis e as rendas provenientes
do exerc’cio das atividades de sua compet•ncia e da presta•‹o dos
seus servi•os.

11. (Quest‹o InŽdita) Ser‡ dispensada de autoriza•‹o legislativa e


concorr•ncia a aliena•‹o de ‡rea ou lote atŽ 120,00m² destinada a
habita•‹o de pessoa comprovadamente pobre se atendido o pre•o
m’nimo fixado em avalia•‹o administrativa, n‹o sendo permitida a
aliena•‹o de mais de uma ‡rea ou lote ˆ mesma pessoa.

12. (Quest‹o InŽdita) Salvo disposi•‹o constitucional em contr‡rio,


todas as delibera•›es da C‰mara Municipal e de suas comiss›es,
presente a maioria absoluta de seus membros, ser‹o tomadas atravŽs
de voto secreto.

13. (Quest‹o InŽdita) No Munic’pio de Salvador, a legislatura ter‡ a


dura•‹o de 04 (quatro) anos, devendo a C‰mara reunir-se,
anualmente, em per’odo legislativo ordin‡rio, durante 11 (onze)
meses, de 1¼ de fevereiro a 30 de dezembro

14. (Quest‹o InŽdita) Os Vereadores s‹o inviol‡veis, no exerc’cio de


seus mandatos e na circunscri•‹o do Estado, por suas opini›es,
palavras e votos.

15. (Quest‹o InŽdita) O mandato do vereador ser‡ remunerado, na


forma fixada pela C‰mara Municipal, em cada legislatura, para a
subsequente, estabelecido como limite m‡ximo, o valor percebido
como remunera•‹o em espŽcie pelo prefeito.

16. (Quest‹o InŽdita) Compete ˆ C‰mara Municipal designar


Comiss‹o de Vereadores para proceder a inquŽrito sobre fatos
determinados e do interesse do Munic’pio.

17. (Quest‹o InŽdita) Compete ˆ C‰mara Municipal aprovar e


deliberar, independentemente de qualquer manifesta•‹o do Prefeito,

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sobre or•amento e sistema tribut‡rio.

18. (Quest‹o InŽdita) Os Vereadores somente poder‹o ser presos


mediante prŽvia licen•a da C‰mara Municipal.

19. (IDIB/ CRO-BA Ð 2017) A Lei Org‰nica do Munic’pio de Salvador


Ð BA poder‡ ser emendada mediante proposta:

I. De dois ter•os do nœmero de vereadores.

II. Do chefe do Executivo.

III. Dos mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.

Est‹o corretos:

a) Apenas os itens I e II.

b) Apenas os itens I e III.

c) Apenas os itens II e III.

d) I, II e III est‹o corretos.

20. (Quest‹o InŽdita) O processo legislativo no Munic’pio de


Salvador compreende a elabora•‹o de medidas provis—rias.

21. (Quest‹o InŽdita) As delibera•›es sobre suspens‹o, extin•‹o ou


exclus‹o de crŽdito tribut‡rio somente podem ser aprovadas pelo voto
de, no m’nimo, 2/3 (dois ter•os) dos membros da C‰mara

22. (Quest‹o InŽdita) A matŽria constante no projeto de lei rejeitado


n‹o poder‡ constituir objeto de novo projeto, na mesma sess‹o
legislativa.

23. (Quest‹o InŽdita) A Lei Org‰nica pode ser emenda mediante


proposta de mun’cipes que representem, no m’nimo, 5% do eleitorado.

24. (Quest‹o InŽdita) Compete ao Prefeito decretar desapropria•‹o e


interven•‹o em empresas concession‡rias de servi•o pœblico.

25. (Quest‹o InŽdita) Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-


Prefeito, ou vac‰ncia dos respectivos cargos, ser‡ chamado ao
exerc’cio da Chefia do Poder Executivo o Vereador mais idoso.

26. (Quest‹o InŽdita) O Prefeito perder‡ o cargo por cassa•‹o


atravŽs do voto de 2/3 (dois ter•os) dos membros do Tribunal de
Justi•a, quando incidir em infra•‹o politico administrativa

27. (Quest‹o InŽdita) Em Salvador, poder‹o exercer o cargo de

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Secret‡rio Municipal os brasileiros com mais de 35 anos e no pleno
gozo de seus direitos civis e pol’ticos.

28. (Quest‹o InŽdita) A Procuradoria Geral do Munic’pio Ž a


institui•‹o que representa o munic’pio judicial ou extrajudicial,
cabendo-lhe ainda exercer as atividades de consultoria e
assessoramento do Poder Pœblico e, privativamente, administrar e
executar a d’vida ativa.

29. (Quest‹o InŽdita) O prefeito e seus auxiliares incorrer‹o em


crime de responsabilidade quando atentarem contra as Constitui•›es
Federal ou Estadual, a Lei Org‰nica do Munic’pio, o livre exerc’cio dos
outros poderes, inclusive os direitos pol’ticos, sociais e individuais, a
probidade na administra•‹o, a Lei Or•ament‡ria, ficando sujeito ˆ
suspens‹o do exerc’cio de suas fun•›es, ˆ destitui•‹o e perda de
mandato e a outras decis›es judiciais.

30. (Quest‹o InŽdita) Compete ao Prefeito sancionar, promulgar e


fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execu•‹o

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1. LETRA D
2. ERRADA
3. ERRADA
4. CERTA
5. ERRADA
6. CERTA
7. CERTA
8. ERRADA
9. ERRADA
10. CERTA
11. CERTA
12. ERRADA
13. CERTA
14. ERRADA
15. CERTA
16. CERTA
17. ERRADA
18. ERRADA
19. LETRA C
20. ERRADA
21. CERTA
22. ERRADA
23. CERTA
24. CERTA
25. ERRADA
26. ERRADA
27. ERRADA
28. ERRADA
29. CERTA
30. CERTA

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