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OS DIREITOS AUTORAIS E A PRÁTICA DA AVALIAÇÃO NA EAD

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logos 7. OS DIREITOS AUTORAIS E A PRÁTICA DA AVALIAÇÃO NA EAD

7.1 DIREITOS AUTORAIS INTRODUÇÃO

No Brasil, não há uma legislação que seja aplicável especificamente ao uso de material disponibilizado na Internet. Mas existem
leis genéricas sobre os direitos autorais e, portanto, são aplicadas também aos envolvidos na elaboração de cursos via web.
Assim, hoje a primeira parte da leitura proposta será sobre essas leis que prevêem os direitos morais e patrimoniais do autor.
Partindo da ideia de que o tutor é corresponsável pelo produto informacional dos trabalhos acadêmicos de seus alunos em EaD,
bem como pela produção de materiais didáticos, torna-se necessário o conhecimento e domínio da Lei de Direitos Autorais
Brasileira (LDA), nº 9.610, de 1998. Ela "estabelece as relações entre os direitos de autor e suas obras, os direitos que lhes são
conexos e os usuários dessas informações" (Duque, 2010).
De acordo com De Paulo (2002, p.107), o direito autoral é "direito exercido pelo autor ou por seus descendentes sobre suas
obras, no tocante ao direito de utilizar, usufruir e dispor de sua obra literária, artística ou científica, bem como de autorizar sua
utilização ou fruição por terceiros".
Já Gandelman (2001, p. 37) traz considerações sobre a divisão dos direitos autorais em dois aspectos:

1. Moral: o criador (sujeito) é o senhor de sua obra (objeto) e deve usufruí-la, zelando para que a autoria lhe seja outorgada e
controlando a divulgação dos frutos de seu trabalho;
2. Patrimonial: o criador (sujeito) e sua obra (objeto) são protegidos nas relações jurídicas para usufruto financeiro de suas
obras.

Duque (2010) ressalta a importância de conhecer alguns dos artigos que compõem a LDA. O art. 7º desta lei traz a definição de
obras intelectuais sob proteção: criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou
intangível, conhecido ou que se invente no futuro, como por exemplo:

1. os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;


2. as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
3. as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;
4. as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
5. as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
6. os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, cenografia e ciência;
7. as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;
8. os programas de computador.

Duque (2010) ainda cita o art. 8º, que aborda algumas das obras não protegidas pelos direitos autorais:

1. as ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;
2. os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;
3. as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;
4. o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.

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7.1.1. OS DIREITOS AUTORAIS E A EAD

É na EaD que, conforme Oliveira (2008), existe a necessidade de elaboração de conteúdos específicos e didáticos para o
oferecimento dos diversos programas e cursos, fato que vem gerando muitos problemas de ordem autoral. A elaboração desses
conteúdos, segundo Christofoletti (2006), é oriunda da pesquisa em fontes compatíveis, cruza informações e trabalha sua
adequação à situação pedida, proporcionando consultar, fazer leitura e tentar entender o conteúdo.
Também é no campo da EaD que, de acordo com Pinto (2004), se dá a realização de um trabalho coletivo para o
desenvolvimento de uma autoria, que não pode ser mantida apenas na verticalidade do processo, tampouco na segmentação
das atividades, tão presente na lógica da EaD.
Conforme Pinheiro e Sleiman (2010), quem trabalha na área de EaD averigua que o ambiente virtual tem se tornado o principal
meio de comunicação e interação entre os estudantes. Essa prática torna a ética quanto à infração de direitos autorais
imprescindível, pelo uso inadequado da cópia impressa e eletrônica. Isto pode representar um ato ilícito civil e até criminal,
acarretando responsabilidade para quem desenvolveu o material, seu upload ou para a própria instituição de ensino.
Com isso, há que se considerar que nem tudo que está na Internet é de uso público (Manso, 2010). Com isso, Oliveira (2005)
ressalta que as razões dos problemas de ordem autoral na EaD estão na ausência de legislação específica sobre o tema e na
não existência de consenso sobre a forma de contratação e pagamento daqueles que elaboram os conteúdos para serem
utilizados, devendo-se, inequivocamente, se respeitar os direitos morais e patrimoniais do autor.
Conforme Goulart (2009), neste cenário já se encontram em prática as licenças Creative Commons, que possuem a finalidade
de permitir o licenciamento e a distribuição dos conteúdos culturais. Ou seja, com esta licença, o autor de uma obra pode
colocá-la em domínio público, ter seus direitos reservados ou autorizar a sua utilização (podendo exigir ou não algumas
condições), parcial ou total. Quer saber mais sobre esta licença?

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QUER SABER MAIS?
Portanto, esta aula teve como objetivo o estudo da aplicabilidade da Lei de Direitos Autorais (LDA) no contexto de cursos a
distância, despertando reflexões sobre a importância de conhecer as leis e regras para reprodução de materiais, evitando assim
uma possível ocorrência de plágio em trabalhos acadêmicos, produção de materiais, e outras produções.
Agora vamos aprender um pouco sobre a Avaliação da Aprendizagem em Cursos a distância, bem como os principais tipos de
avaliação

7.2. A PRÁTICA DA AVALIAÇÃO: INTRODUÇÃO

Para Haydt (2001), a avaliação é composta por 4 eixos:

1. A avaliação é um processo contínuo, ocorrendo ao longo de todo o processo de ensino/aprendizagem para reorientá-lo e
aperfeiçoá-lo;
2. A avaliação é funcional quando verifica se o objetivo está sendo alcançado;
3. A avaliação é orientadora quando indica os avanços e dificuldades, tanto para o aluno, quanto para o professor, levando-os
a progredir;
4. A avaliação é integral quando considera o avaliado de forma total, com seus elementos cognitivos, afetivos e psicomotores.

Podemos ver que estes 4 eixos sugerem que a avaliação educacional deve servir, antes, aos interesses de aprendizagem e não
como instrumento de condenação dos alunos que não atingiram ao objetivo esperado. Com isso, sugere-se que a avaliação deve
ser um processo contínuo e funcional, capaz de orientar o educando e fazê-lo perceber que a avaliação torna-se uma grande
aliada dos professores e alunos em qualquer nível de modalidade de educação, inclusive na EaD (Rodrigues et al., 2006a).
Para Oliveira (2005), a avaliação da aprendizagem, tanto em cursos presenciais como em cursos online, não deve ter objetivos
exclusivos de prover uma nota, nem um juízo estático e definitivo. Com isso, vemos a necessidade de que cada situação de
avaliação deva ser bem analisada, criticada, planejada e replanejada (quando necessário), a fim de funcionar como um recurso
de auxílio ao crescimento cognitivo do aluno.
De acordo com Rodrigues et al., (2006a), Tyler, o pai da avaliação educacional, afirma que a avaliação é como a comparação
constante entre os resultados dos alunos (ou o seu desempenho) e os objetivos previamente definidos. Hoje, muitos autores
entendem que a avaliação é uma atividade subjetiva que envolve, mais do que medir a aprendizagem, atribuir um valor, de
acordo com os critérios estruturados a partir de diversos problemas técnicos e também éticos. Não apenas a aquisição de
conteúdo é avaliada, mas avanços, atitudes e habilidades do aluno precisam ser considerados pelos instrumentos de avaliação.

7.2.1. TIPOS DE AVALIAÇÃO

Bloom, Hastings e Madaus (1971), em função das finalidades das avaliações, consideram três tipos: diagnóstica, formativa e
somativa.

7.2.1.1. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Esta avaliação é utilizada para determinar o nível atual de conhecimento do aluno, identificar necessidades e lacunas em
habilidades. Tem como objetivo ajudar o professor a conhecer o aluno (Rodrigues et al., 2006b).
Esta modalidade de avaliação avalia as capacidades dos alunos e não exclusivamente os conteúdos educativos. Assim, a
avaliação diagnóstica averigua se os alunos possuem os conhecimentos e aptidões para iniciarem novas aprendizagens. Este
tipo de avaliação não ocorre em momentos temporais determinados (Rodrigues et al., 2006b).
Rodrigues et al. (2006b) citam que esse tipo de avaliação pode ser realizada:

1. No início do ano;
2. No início de uma unidade de ensino;
3. Sempre que se pretende introduzir uma nova aprendizagem;
4. Quando o professor achar necessário proceder a uma avaliação deste tipo;

Entre os instrumentos relacionados à avaliação diagnóstica, os mais comuns são (Rodrigues et al., 2006b):

1. Pré-Testes;
2. Questionários visando aos posicionamentos em relação às habilidades que de deseja aferir;
3. Instrumentos que implementem conteúdos que busquem resgatar noções anteriores acerca de determinados assuntos;

7.2.1.2. AVALIAÇÃO FORMATIVA

Esta modalidade de avaliação verifica se o aluno está atingindo gradativamente os objetivos previstos por meio de conceitos,
habilidades e atitudes. É uma avaliação processual e continuada. Isso significa que sua prática acompanha integralmente o
processo de ensino/aprendizagem. O feedback que é fornecido ao aluno contribui para a melhoria da sua motivação e
autoestima (Rodrigues et al., 2006b).
As finalidades deste modelo de avaliação não envolvem unicamente a atribuição de notas, mas sim o recolhimento de subsídios
que revelem para os estudantes e professores os pontos positivos e negativos do processo educativo (Rodrigues et al., 2006a).
Para Viallett e Maisonneuve (1990), as principais características da avaliação formativa são:

1. Permanecer ao longo do processo de ensino/aprendizagem;


2. Ser educativa, constituindo uma atividade de aprendizagem;
3. Discriminar aspectos a serem melhorados no processo, na medida em que identifica problemas de aprendizagem;
4. Individualizar, pois respeita o ritmo de aprendizagem de cada estudante;

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7.2.1.3. AVALIAÇÃO SOMATIVA

Esta é a modalidade de avaliação que proporciona uma pontuação a partir dos conhecimentos e habilidades adquiridas. Tem
função classificatória e seu objetivo é atribuir uma nota, baseando-se nos níveis de aproveitamento e avaliação estabelecidos
(Rodrigues et al., 2006b).
Para Viallet e Maisonnenuve (1990), a avaliação somativa pode ser facilmente utilizada como instrumento de certificação social,
na medida em que permite seriar os alunos de acordo com seu mérito social, constituindo a função social da avaliação. Por
outro lado, lembra-se que nem sempre isso é positivo, pois há também a possibilidade de exclusão pela avaliação, por uma nota
baixa. Pode acontecer, e quase sempre se comete o erro, de rotular o aluno e fixá-lo em um lugar de baixo reconhecimento
social em função de avaliações somativas que desconsideram as diferentes habilidades e inteligências dos estudantes.
Segundo Shepherd & Godwin (2004), se o objetivo de uma avaliação somativa é que ela seja classificatória, ao elaborá-la,
deve-se pensar em alunos que poderão se sair muito bem, alunos que se sairão medianamente e naqueles que se sairão mal.
Assim, a elaboração das questões deve prever questões fáceis, de dificuldades medianas e difíceis.

Referências bibliográficas

Bloom, B; Hastings; Madaus. Handbook on formative end sumative evaluation of student learning. New York: McGraw-Hill Book
Company. Trad: Manual da avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1971.

Christofoletti, Rogério. Ética e autoria: notas preocupadas sobre a pesquisa científica contemporânea. Vozes & Diálogo, nº 8,
2006.
De Paulo, Antonio. Pequeno Dicionário Jurídico. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
Duque, Andréa Paula Osório. Mediação
pedagógica e a aplicabilidade da Lei de Direitos Autorais. Rio de Janeiro, 2010. 48p. Trabalho de Conclusão de Curso -
Departamento de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Gandelman, Henrique. De Gutenberg à Internet:
direitos autorais na era digital. Record, Rio de Janeiro. 2001.
Haydt, R. C. C. Curso de didática geral. 7° ed. São Paulo: Ática,
2001.
Manso, Lisiane de Melo Cavalcanti. Do Leitor ao navegador: A EAD e os direitos autorais. In: Pesquisa em educação:
desenvolvimento, ética e responsabilidade social. ISSN 1981-3031.2010.
Oliveira, G. P. Avaliação no ensino a distância: a
aprendizagem e o ambiente. São Paulo: USP, 2005. (Dissertação de mestrado).
Oliveira, Rafael Pereira. Os direitos autorais na
base das políticas que conciliem desenvolvimento econômico e social. In: IV ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares
em Cultura, 2008. 
Pinheiro, Dras Patricia; Sleiman, Cristina. Riscos legais da EAD. Revista Ensino Superior. 2010.
Pinto,
Anamelea de Campos. A formação de professores para a modalidade de Educação a Distância: por uma criação e autoria
coletivas. Florianópolis: UFSC, março de 2004.
Rodrigues, Alessandra; Franco, Lúcia Regina Horta Rodrigues; Braga, Dilma
Bustamante. Capítulo 8 - Avaliação da aprendizagem em cursos via web: conceitos. In: Livro Digital - UNIFEI EaD. Universidade
Federal de Itajubá, 2006a.
Rodrigues, Alessandra; Franco, Lúcia Regina Horta Rodrigues; Braga, Dilma Bustamante. Capítulo 9 -
Tipos de Avaliação. In: Livro Digital - UNIFEI EaD. Universidade Federal de Itajubá, 2006b.
Shepherd, E.; GodWin, J. Avaliações
através do Processo de Aprendizagem. Questionmark Corporation, 2004.
Viallet, F; Maisonneuve. 80 Fiches d'Evaluation por la
Formation et l'Enseignement. Paris: Les Editions d'Organization, 1990.

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