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Relações de Consumo.
O consumo é parte indissociável do cotidiano do ser humano. Todos nós somos consumidores,
independentemente da classe social e da faixa de renda, consumimos desde o nascimento e
em todos os períodos de nossa existência por motivos variados, que vão desde a necessidade
da sobrevivência até o consumo por simples desejo, o consumo.
As relações de consumo são bilaterais, pressupondo numa ponta o fornecedor que pode tomar
a forma de fabricante, produtor, importador, comerciante e prestador de serviço. Aquele que
se dispõe a fornecer bens e serviços a terceiros. Na outra extremidade o consumidor, aquele
subordinado às condições e interesses impostos pelo titular dos bens ou serviços no
atendimento de suas necessidades de consumo.
Insta ressaltar que desde há muito as relações de consumo deixaram de ser pessoais e diretas,
transformando-se em operações impessoais e indiretas, em que não se dá importância ao fato
de se ver ou conhecer o fornecedor. Os bens de consumo passaram a ser produzidos em série,
para um número cada vez maior de consumidores.
A proteção jurídica do consumidor não é tema que diga respeito a um único pais, pelo
contrário, é tema supranacional, pois abrange todos os países, desenvolvidos ou em via de
desenvolvimento. A relevância do tema, as repercussões sentidas nos segmentos sociais dos
vários países, a sensibilidade para os problemas sociais e os direitos humanos, em suma, todas
essas modificações nas relações de consumo acabaram levando a ONU a se preocupar com a
defesa do consumidor aprovando uma série de Resoluções, atitude, aliás, esperada do
organismo internacional, caixa de ressonância dos grandes temas que envolvem a melhoria de
qualidade de vida dos povos. Insta informar que diversos países seguiram as orientações
contidas na Resolução.
Como tema específico, a defesa do consumidor no Brasil é relativamente nova. Nos anos de
1971 a 1973 surgiram os primeiros discursos alertando para a gravidade do problema de
natureza eminentemente social e da necessidade de uma atuação mais enérgica no setor. Os
primeiros movimentos surgiram em âmbito estadual- PROCON- Grupo Executivo de Proteção e
Orientação ao Consumidor de São Paulo, lei 1.093/78. Em âmbito federal, em 1985 foi criado o
Conselho de Defesa do Consumidor, Decreto 91.469. Em 1984. Também em 1984 foi editada a
lei 7.244 que autorizou os Estados a instituírem Juizados de Pequenas causas, revogada pela lei
9.099/95. Passos importante, no entanto, foi dada a partir de 1985. Em 24/7/85 foi
promulgada a Lei 7.347 que disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao consumidor, além de outros bens tutelados, iniciando, dessa forma, a tutela
jurisdicional dos interesses difusos em nosso país. Posteriormente foram editados novos
decretos. Com tudo isso, ganhou-se em termos de agilidade e de uniformização de
procedimento em relação à área de defesa econômica.
Art. 1º
Normas de proteção e defesa do consumidor de ordem Pública e interesse Social – art. 5º,
inciso XXXII, 179 V da CF e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
Art. 2º
Consumidor – conceito.
É toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço. O homem é a pessoa física que é
dotada de personalidade desde o nascimento com vida e vai adquirindo atributos.
Pessoa Jurídica- O Código considerou como consumidora ao lado da pessoa física também a
pessoa jurídica, pública ou privada.
Coletividade de Pessoas:
Relações de Consumo:
Art. 3º-
Fornecedor- Conceito.
Entes despersonalizados:
§ 1º -Produto – conceito.
§ 2º-Serviço – conceito.
Por este motivo, a Política Nacional de Relações de Consumo deve estar lastreada nos
seguintes princípios:
I)Vulnerabilidade do consumidor:
É induvidoso que o consumidor á a parte mais fraca nas relações de consumo. Ele apresenta
sinais de fragilidade e impotência diante do poder econômico. No Brasil, a CRFB reconhece
claramente essa situação de hipossuficiência (carência, desprovido parcial ou totalmente de
algo, protege o consumidor nas relações consumeiras por ser a parte mais fraca), ao declarar
que o Estado promoverá a defesa do consumidor (art. 5º XXXII). De um lado assumindo a
postura de garantidor e, de outro, outorgando a tutela legal a quem se reconhece carecedor
de proteção.
B)Presença do Estado:
C)Harmonização de interesses:
D)Coibição de abusos:
A Política de Relações de Consumo não será completa se não dispuser sobre a coibição dos
abusos praticados no mercado de consumo. Deve garantir-se não só a repressão dos atos
abusivos, como a punição de seus autores e o respectivo ressarcimento, atuando, inclusive
preventivamente, afastando as que podem causar prejuízo aos consumidores como a
concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais, desestimulando
potenciais fraudadores (Das Práticas Comerciais, artigos 30/42 do CPDC).
E)Incentivo ao autocontrole:
Apesar de o Estado interpor-se como mediador nas relações de consumo não deve deixar de
incentivar que providências sejam tomadas pelos próprios fornecedores mediante a utilização
de mecanismos alternativos por eles próprios criados e custados. Destacam-se três: O primeiro
deles pelo eficiente controle de qualidade e segurança de produtos defeituosos no mercado, o
que refletirá na diminuição de atritos com o consumidor; o segundo pela pratica do recall, ou
seja, a convocação dos consumidores de bens produzidos em série e que contenham defeitos
de fabricação que possam atentar contra a vida e a segurança dos usuários, arcando o
fornecedor com as despesas de substituição das peças defeituosas, e, finalmente, os terceiros,
pela criação, pelas empresas, de centros ou serviços de atendimento ao consumidor,
resolvendo o fornecedor, diretamente, a reclamação ou queixa apresentada contra seu
produto ou serviço.
Pode-se afirmar que quanto maior o grau de conscientização das partes envolvidas, menor
será o índice de conflitos nas relações de consumo. Por conscientização entende-se a
educação, formal e informal, para o consumo, bem como a informação do consumidor e
fornecedor.
Não apenas a área privada está obrigada a prestar serviços eficientes e seguros ao seu usuário.
Também a área pública deve ter o compromisso de prestar serviços públicos igualmente
seguros e eficientes, que não atentem contra a vida, a saúde e a segurança do consumidor
objetivando sua proteção e melhora na qualidade de vida, tais como energia elétrica, gás
canalizado, água, esgoto, telefone. Segurança, segurança, transporte, saúde, educação e
limpeza.
O caput do art. 5º e seus incisos dispensam maiores comentários vez que enumeram os órgãos
públicos encarregados da defesa do consumidor, garantidores da política nacional das relações
de consumo.
A CRFB prevê a defesa da pessoa humana, o direito a vida e a saúde, disciplinando a matéria
saúde em seus artigos 196 a 200 como um de seus direitos sociais (art. 6º); também o CP cuida
do tema, em seus artigos 121 a 128 (crime contra a vida) e 130 a 136 (periclitação da vida e da
saúde).
É fundamental e a lei o exige que o meio da divulgação adequada seja amplo, visando orientar
o consumidor sobre a correta utilização do bem, com vistas a obter melhor rendimento e ao
mesmo tempo não ser surpreendido posteriormente com alguma cláusula potestativa ou
abusiva. Permite-se seja feita por qualquer entidade, pública ou privada. Se por órgão público,
deve-se observar o seu caráter educativo, informativo ou de orientação social, dele não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens caracterizadores de promoção pessoal CF, art.
37, § 1º), v.g. produto químico de limpeza que não tenha em seu rótulo e embalagem,
informações adequadas sobre a forma de manuseio).
O CPDC, seguindo as pegadas do Texto Magno (art. 5º II) assegura ao consumidor a liberdade
de escolha de produto ou serviços- claro que dentro de suas possibilidades de poder aquisitivo
e de acordo com suas conveniências pessoais. Veda-se a venda casada, consistente em obrigar
o consumidor a levar outro produto além do escolhido, ou aceitar mais ou menos do que
pediu, como cláusula obrigatória para a concretização do negócio (exemplo- compra a quilo).
Publicidade enganosa diz-se a que, por sua falsidade ou qualquer outra simulação, é capaz de
levar o consumidor a erro quanto à natureza, característica, qualidade, preço, quantidade,
propriedade, origem ou quaisquer outras essencialidades inerentes ao produto ou serviço (art.
37, § 1º do CPDC).
Métodos comerciais ilegais: O fornecedor impõe limites de quantidade sem motivo justo;
condiciona a venda de um produto ou serviço a compra de outro; recusa atendimento ao
consumidor havendo estoque e sem motivo justificável; se prevalece da fraqueza ou
ignorância do consumidor.
V-Modificação ou revisão das cláusulas contratuais:
Dano moral: é o padecimento moral que embora não implique imediatamente lesão
patrimonial pode gerar reflexos econômicos.
Dano coletivo: o que alcança mais de uma pessoa, mas em numero determinável.
O ônus da prova, segundo o (art. 333 do CPC), atualmente art. 373 do NCPC, incumbe ao
autor quanto ao fato constitutivo de seu direito, e ao réu, quanto à existência de fato
impeditivo, modificativo ou extintivo de seu direito. O CPDC tomou posicionamento diverso
levando em conta que o consumidor é a parte vulnerável na relação de consumo e necessita
desta proteção para fazer valer seus direitos, cumprindo alegá-los, e a parte contrária escusar-
lhe a veracidade. De qualquer maneira, a inversão do ônus da prova só tem cabimento quando
a relação de consumo litigioso apresentar os requisitos de verossimilhança (verdade) da
alegação e hipossuficiência (carência) do consumidor. A inversão do ônus da prova não é
automática, devendo ser examinada no caso concreto, não podendo ser confundida com o
fumus boni juris.
§ único – solidariedade.
Quando a lei expressamente assinala que os produtos e serviços não devem acarretar danos
aos consumidores, objetivado nos riscos à saúde e segurança, preocupa-se com a nocividade e
a periculosidade. Ao referir-se a risco e não a dano, a lei quis realçar que não é necessária a
comprovação efetiva de prejuízo, bastando tão somente o ato de colocar um produto nocivo
ou perigoso no mercado, que sujeite o consumidor ao perigo do consumo e à probabilidade de
dano do uso previsto ou previsível. A Lei não exige que o produto ofereça segurança absoluta,
mas a segurança mínima que o consumidor pode esperar. Não podem ser considerados
defeituosos os produtos tão somente por trazerem riscos, no entanto, a periculosidade deve
ser previsível para o consumidor.
BREVES CONSIDERAÇÕES:
O defeito do produto tem sua tipificação nos artigos 12, 13, 14 e 17, seus incisos e parágrafos,
com o título da responsabilidade pelo fato do Produto e do Serviço, conhecido como acidente
de consumo.
No que diz respeito à Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço, previsto nos artigos
18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, seus parágrafos e incisos, necessário a seguinte explicação:
O vício tem como característica a qualidade ou quantidade que torne os serviços ou produtos
impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam e também que lhes diminuam o
valor. Da mesma forma, são considerados vícios os decorrentes das disparidades havidas em
relação às indicações constantes do recipiente, embalagem, rotulagem, oferta e mensagem
publicitária. Haverá vício quando o produto ou serviço atingir unicamente a incolumidade
econômica do consumidor, não lhe atingindo a incolumidade física (vg. Computador cujo HD
não armazena dados; veículo 0 Km que apresenta defeito no motor com poucos quilômetros
rodados).
Por ser responsabilidade solidária é dado ao consumidor acionar qualquer dos faltosos, tendo
aquele que ressarcir o prejuízo direito regressivo contra os demais.
Só respondem pelo dano quando obrarem com culpa (negligência, imprudência ou imperícia),
sua responsabilidade não é presumida, cabendo ao consumidor que a invocar, prová-la.
Contudo, concorda a doutrina e a jurisprudência que a grande maioria dos profissionais
liberais como advogados e médicos (exceto cirurgião plástico), só respondem se agirem com
culpa porque assumiram obrigação de meio. Já os que assumem obrigação de resultado, como
por exemplo, o cirurgião plástico, responde objetivamente, ou seja, independentemente de
culpa.
Nos termos da lei, vício é toda imperfeição do produto (qualidade ou quantidade) capaz de
anular o ato jurídico. Pode ser relativo (sanável) ou absoluto (insanável). Vício de qualidade é
apresentar uma coisa por outra, demonstrar falsamente a essencialidade que o produto não
possui.
Bens duráveis são aqueles que permanecem, mesmo com uso constante e bens não duráveis
são os que desaparecem com o uso. Na responsabilidade de produto e do serviço por vício,
admite-se a teoria do risco criado que é aquela que tem o sentido de atribuir ao fornecedor o
dever de reparar danos causados aos consumidores pelo fato de desenvolver determinada
atividade potencialmente danosa, o que faz com que assuma todos os riscos.
Contrato de adesão (art. 54) – É aquele que, não resultando de livre acordo entre as partes,
obriga uma delas em aceitar, tácita ou expressamente, as condições unilaterais da outra, de
forma imediata – ou se adere ou não se adere. No contrato de adesão a que se refere o § 2º a
cláusula de prazo deverá ser convencionada separadamente e por meio de manifestação
expressa do consumidor.
§ 4º - Opção pela alternativa – substituição por outro de espécie, marca ou modelo diverso,
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço sem prejuízo do
disposto nos incisos II e III do § 1º do art. 18.
Alternativas: Substituição do produto por outro da mesma espécie, restituição da quantia paga
e abatimento proporcional - § 4º do art. 18, que poderão ser exercitadas pelo consumidor, à
sua escolha sempre que o vício de quantidade não for sanado no prazo de 30 dias.
§ 1º - Reexecução de serviços por terceiros - A reexecução de serviços por terceiros poderá ser
confiada a terceiros, mas a expensas do fornecedor, que também arcará com os riscos da
empreitada, sem prejuízo das eventuais perdas e danos.
Afora a utopia do dispositivo, que exige dos órgãos públicos a prestação de serviços adequada,
eficiente, segura e contínua, uma vez que se sabe que o serviço público é ao contrário
inadequado, ineficiente, inseguro e descontinuo, até pela falta de verba para a sua melhoria e
pelo descaso com a essencialidade da prestação é de se louvar que o legislador tenha se
preocupado com o tema.
A utopia se alastra mais quando no § único se prevê a reparação pelos danos causados ao
consumidor, até mesmo pelas greves nos serviços essenciais.
Art. 23 – VÍCIOS DE QUALIDADE POR INADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS POR PARTE
DO FORNECEDOR – IGNORÂNCIA DO FORNECEDOR SOBRE VÍCIOS DOS PRODUTOS OU
SERVIÇOS.
Vício redibitório – conceito: É aquele que não é identificável à vista, encontrando-se oculto,
mas inerente à essencialidade do produto, capaz de torná-lo imprestável ao fim que se
destina. A lei de consumo não admite a escusa do fornecedor de desconhecimento ou
ignorância do vício como suficiente para isentá-lo do dever de indenizar.
O CPDC adotou o sistema de garantia legal, ou seja, a própria lei outorga a garantia ao
consumidor, independentemente da garantia contratual (CDC art. 24 c/c art.50). Assim, a lei
determina que o fornecedor coloque no mercado de consumo produtos ou serviços de boa
qualidade, sem vícios ou defeitos que o tornem impróprios ao uso ou ao consumo, nem que
lhes diminuam o valor. Tal garantia da lei independe de termo expresso e não é lícito ao
fornecedor dela exonerar-se na via contratual. A regra geral, na lei de proteção, é a
responsabilidade solidária de todos os fornecedores, abrangendo, portanto, não apenas o
vendedor ou comerciante, que manteve contado direto com o consumidor, mas este e os
demais fornecedores em cadeia: fabricante, produtor, construtor, importador e incorporador.
Art. 25 – DEFESA DE IMPOSSIBILITAÇÃO, EXONERAÇÃO OU ATENUAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR.
Nesta matéria, o regime codificado procurou dar tratamento mais favorável ao consumidor. O
termo inicial passou a variar conforme a natureza do vício. Se aparente ou de fácil constatação
conta-se a partir da entrega efetiva do produto ou do término do serviço; se oculto, a partir do
momento em que ficar evidenciado o serviço.
§ 2º - Obstam a decadência:
Inciso I, III.
§ 3º - Vício oculto
Art. 27 – Prescrição
Exclusão da responsabilidade:
c)decadência;
As práticas comerciais estão previstas no capítulo V, dividindo-se em seis seções, sendo elas:
Art. 29 – EQUIPARAÇÃO:
Art. 30 – DA OFERTA:
Requisitos básicos: veiculação e a precisão da informação. A oferta não terá força obrigatória
se não houver veiculação da obrigação. O simples exagero, não obriga o fornecedor – v.g. “o
melhor sabor” “o mais bonito”.
A lei 10.962/04 dispõe sobre a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços
para o consumidor.
Exige o art. 31 que a oferta contenha informações corretas, claras, precisas e ostensivas e em
língua portuguesa sobre características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia
prazos de validade e origens, entre outros dados, bem como os riscos que produtos e serviços
apresentem à saúde e à segurança dos consumidores.
Art. 34 – SOLIDARIEDADE:
Art. 35 – RECUSA DO FORNECEDOR EM CUMPRIR A OFERTA
Incisos I, II e III.
Art. 36 – DA PUBLICIDADE:
Publicidade enganosa é aquela que induz o consumidor a erro para adquirir produtos ou
contratar serviços que em circunstâncias normais não adquiriria nem contrataria.
§ 1º - Publicidade enganosa;
§ 2º - Publicidade abusiva;
PRÁTICAS ABUSIVAS:
I – VENDA CASADA:
II – VENDA QUANTITATIVA:
Constitui prática abusiva o envio ou entrega de produto ou serviço sem solicitação prévia do
consumidor. A remessa espontânea não obriga ao consumidor que pode recusar o produto ou
recebê-lo com amostra grátis, inexistindo qualquer obrigação de pagamento.
V- VANTAGENS EXCESSIVAS:
O dispositivo deve ser interpretado levando-se em conta o princípio da igualdade que deve
reger as relações de consumo (art. 6º).
Constitui direito do consumidor receber prévio orçamento de serviços a serem efetuados pelo
fornecedor, não cabendo o mero acerto verbal, tanto no que diz respeito ao orçamento
quanto a autorização para a execução do serviço. O orçamento terá validade de 10 dias, salvo
estipulação em contrário, nele constando todas as condições.
Constitui prática abusiva deixar o fornecedor de estipular prazo para o cumprimento de sua
obrigação, ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu critério.
Requisitos do orçamento:
§ 1º - Validade do orçamento