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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2019 II SÉRIE —

­ Número 34

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. a de técnico superior N1 , classe E, escalão 1, grupo salarial 11,
nos termos do n.º 2 do artigo 38 do Estatuto Geral dos Funcionários
AVISO e Agentes do Estado, conjugado com o n.º 1 do artigo 10 do
Regulamento do Subsistema de Carreiras e Remuneração, aprovado
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser pelo Decreto n.º 30/2018, de 22 de Maio.
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada Fernanada Ricarco Jamisse, titular do NUIT 113289368, enquadrado
assunto, donde conste, além das indicações necessárias na carreira de assistente técnica, classe C, escalão 2, grupo
para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e salarial 6, em exercício no Instituto Nacional de Gestão
autenticado: Para publicação no «Boletim da República». de Calamidades de Inhambane — muda para a de técnico,
classe E, escalão 1, grupo salarial 7, nos termos do n.º 2 do artigo 38
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, conjugado
SUMÁRIO com o n.º 1 do artigo 10 do Regulamento do Subsistema de Carreiras
e Remuneração, aprovado pelo Decreto n.º 30/2018, de 22 de Maio.
Ministério da Administração Estatal e Função
Lourenço Cangela, titular do NUIT 101228290, enquadrado na
...Pública:
carreira de auxiliar administrativo, classe U, escalão 13, grupo
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.
salarial 4, em exercício no Instituto Nacional de Gestão de
Governo Provincial de Inhambane: Calamidades de Inhambane — muda para agente técnico, classe U,
Despachos. escalão 1, grupo salarial 5, nos termos do n.º 2 do artigo 38 do Estatuto
Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, conjugado com o n.º 4
Ordem dos Advogados de Moçambique: do artigo 10 do Regulamento do Subsistema de Carreiras e
Deliberação n.º 03/AG/2018, de 3 de Outubro. Remuneração, aprovado pelo Decreto n.º 30/2018, de 22 de Maio.
Naldo António Nhalicohe, titular do NUIT 125304941, enquadrado
na carreira de agente de serviço, classe U, escalão 1 , grupo
salarial 1, em exercício no Instituto Nacional de Gestão de
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL
Calamidades de Inhambane — muda para assistente técnico,
E FUNÇÃO PÚBLICA
classe E, escalão 1, grupo salarial 6, nos termos do n.º 2 do artigo 38
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, conjugado
Despachos com o n.º 1 do artigo 10 do Regulamento do Subsistema de Carreiras
e Remuneração, aprovado pelo Decreto n.º 30/2018, de 22 de Maio.
De 22 de Agosto de 2018:
(São devidos emolumentos, nos termos do Decreto n.º 28/96,
Abdul Luís Ide Imaga, titular do NUIT 110245807, enquadrado na de 9 de Julho.)
carreira de técnico profissional agro-pecuária, classe C, escalão 1,
grupo salarial 8, em exercício no Instituto Nacional de Gestão de (Visado pelo Tribunal Administrativo da Província
Calamidades de Inhambane — muda para a de técnico superior de de Inhambane em 18 de Outubro.)
agro-pecuária N1 , classe E, escalão 1, grupo salarial 11, nos termos
do n.º 2 do artigo 38 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado, conjugado com o n.º 1 do artigo 10 do Regulamento do
Subsistema de Carreiras e Remuneração, aprovado pelo Decreto
n.º 30/2018, de 22 de Maio. Governo da Província de Inhambane
Bartolomeu Esteêvão Guambe, titular do NUIT 103668247, enquadrado Despachos
na carreira de técnico profissional em administração pública, classe
C, escalão 2, grupo salarial 8, em exercício no Instituto Nacional de De 24 de Setembro de 2018:
Gestão de Calamidades de Inhambane — muda para a de técnico Bartolomeu Estevao Guambe, titular do NUIT 103668247, enquadrado
superior N1 , classe E, escalão 1, grupo salarial 11, nos termos do na carreira de técnico profissional em administração pública,
n.º 2 do artigo 38 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes classe C, escalão 2, em exercício na Delegação Provincial do
do Estado, conjugado com o n.º 1 do artigo 10 do Regulamento do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Inhambane — cessa
Subsistema de Carreiras e Remuneração, aprovado pelo Decreto as funções de chefe de Departamento Provincial Técnico, nos termos
n.º 30/2018, de 22 de Maio. de n.º 3 do artigo 25 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
Horácio Cândido Nhalicole, titular do NUIT 103170982, enquadrado do Estado, conjugado com o n.º 2 do artigo 23 do Decreto n.º 5/2018,
na carreira de técnico profissional em administração pública, de 26 de Fevereiro.
classe B, escalão 1, grupo salarial 8, em exercício no Instituto (Anotado pelo Tribunal Administrativo de Inhambane em 15
Nacional de Gestão de Calamidades de Inhambane — muda para de Outubro.)
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De 26 de Setembro de 2018: SECÇÃO II


Olivio Francisco Matsinhe, titular do NUIT 106918015, enquadrada Comissão Eleitoral
na carreira de técnico profissional em administração pública,
classe E, escalão 1, em exercício na Delegação Provincial do Instituto ARTIGO 3
Nacional de Gestão de Calamidades de Inhambane, cessa as funções Composição
de chefe de Departamento Provincial de Administração e Recursos
Humanos, nos termos de n.º 3 do artigo 25 do Estatuto Geral dos 1. As eleições na Ordem são dirigidas por uma Comissão Eleitoral
Funcionários e Agentes do Estado, conjugando com o n.º 2 do independente, a ser constituída 45 (quarenta e cinco) dias antes da data
artigo 23 do Decreto n.º 5/2018, de 26 de Fevereiro. das eleições.
(Anotado pelo Tribunal Administrativo de Inhambane em 11 2. Fazem parte da Comissão Eleitoral:
de Outubro.) a) Três ou cinco Advogados e mais dois advogados Suplentes
indigitados pelo Conselho Nacional, ouvido o Conselho
Jurisdicional
b) Um Advogado Estagiário indicado pelo Conselho Nacional, que
fará as vezes de Secretário e sem direito a voto;
3. Nenhum membro da Comissão pode integrar qualquer das
Ordem dos Advogados de Moçambique candidaturas concorrentes.
ARTIGO 4
Deliberação n.º 03/AG/2018 Funcionamento

de 3 de Outubro 1. O mandato da Comissão Eleitoral começa com a sua designação


pelo Conselho Nacional e termina com a entrega do relatório final sobre
Havendo necessidade de regulamentar os processos eleitorais, a o apuramento e a divulgação dos resultados.
Assembleia Geral, reunida em sessão extraordinária, ao abrigo da 2. O Presidente da Comissão Eleitoral será o advogado que for eleito
competência constante da alínea l) do n.º 3 do artigo 28 do Estatuto da pelos pares, reunidos na sua primeira sessão.
Ordem dos Advogados de Moçambique, aprovado pela Lei n.º 28/2009, 3. O modo de funcionamento, periodicidade de reuniões e forma de
de 29 de Setembro, aprova o Regulamento Eleitoral da Ordem dos sua convocação são estabelecidos em regimento próprio a ser aprovado
Advogados de Moçambique, que constitui anexo à presente deliberação pela Comissão Eleitoral na sua primeira sessão.
e dela faz parte integrante. 4. O suporte administrativo e financeiro da Comissão Eleitoral é
Maputo, 3 de Outubro de 2018. — A Presidente da Mesa da garantido pela Ordem.
Assembleia Geral, Maria Fernanda Rocha Lopes. 5. A primeira sessão da Comissão Eleitoral será convocada pelo
Bastonário e realizar-se-á no dia seguinte ao da sua designação.
ARTIGO 5
Regulamento Eleitoral
Atribuições da Comissão
CAPÍTULO I Constituem atribuições da Comissão Eleitoral:
Eleições em geral a) Receber os requerimentos, processar e decidir o registo
SECÇÃO I
das candidaturas concorrentes ao pleito, determinando
diligências necessárias;
Órgãos elegíveis b) Publicar, no sítio de internet da Ordem, a composição das
candidaturas registadas, para fins de eventual impugnação;
ARTIGO 1 c) Requisitar do Conselho Nacional e fornecer aos candidatos a
Especificação lista actualizada com o nome, contacto e o endereço postal
de todos os advogados inscritos;
1. São eleitos o Bastonário, a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho d) Encaminhar aos advogados as mensagens electrónicas das
Jurisdicional, o Conselho Nacional, os Conselhos Provinciais e os candidaturas;
Interprovinciais. e) Requisitar colaboradores ou prestadores de serviços da Ordem
para actuar especificamente nas suas actividades e, ainda,
2. A eleição realiza-se entre os dias 1 e 15 de Abril do ano do início
atribuir-lhes tarefas, diante da necessidade de condução
do mandato subsequente, em data a designar pelo Bastonário. administrativa das eleições;
3. Depois da designação da data das Eleições, o Conselho Nacional a) Requisitar local específico para realização do seu trabalho,
deverá disponibilizar, através de Edital, o Calendário Eleitoral. colocando servidor exclusivo para atendimento às
candidaturas e aos advogados sobre questões relacionadas
ARTIGO 2 às eleições;
Edital
b) Constituir as mesas para as Assembleias eleitorais;
c) Designar as Mesas Eleitorais de recepção e apuramento dos
Do edital constará a seguinte informação: votos;
a) Dia da eleição; d) Receber, processar e decidir os pedidos de substituição de
candidatos, após o registo;
b) Composição da Comissão Eleitoral;
e) Promover ampla divulgação das eleições;
c) Prazo para o registo das candidaturas, na Secretaria da Ordem; f) Fiscalizar a propaganda eleitoral dos candidatos, exercendo
d) Composição dos órgãos, incluindo o número de membros a poder de polícia no âmbito da Ordem, advertindo os
eleger; candidatos e determinando-lhes providências, sob pena de
e) Locais de votação. instauração de processo disciplinar aos infractores;
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g) Advertir os candidatos sobre condutas abusivas; ARTIGO 10


h) Receber os recursos das suas decisões e encaminhá-los ao órgão
Conteúdo do requerimento
competente da Ordem, sem efeito suspensivo;
i) Guardar em condições de rigorosa segurança os boletins de voto, Cada lista concorrente apresenta um requerimento que deverá
cadernos eleitorais e os votos por procuração; conter:
j) Proceder ao apuramento final dos resultados da votação e a) Nome completo dos candidatos,
divulga-los. b) Indicação dos cargos aos quais concorrem;
c) Os números de inscrição na Ordem;
SECÇÃO III d) Os endereços profissionais;
Capacidade eleitoral
e) Prova de que estão adimplentes na Ordem;
f) Autorização dos integrantes da lista, mencionando o cargo que
ARTIGO 6
postulam e a denominação da candidatura;
Capacidade eleitoral activa g) Denominação da candidatura com o máximo de 30 (trinta)
caracteres;
São eleitores todos os advogados inscritos na Ordem e com as quotas
h) Foto do candidato a Bastonário, para constar dos boletins de
regularizadas, com antecedência de 30 dias antes do acto eleitoral. voto.
ARTIGO 7 ARTIGO 11
Capacidade eleitoral Suporte de candidaturas
1. São condições de elegibilidade: 1. As listas concorrentes devem ser suportadas por um mínimo de
a) Ser o candidato advogado inscrito na Ordem e em efectivo 15 (quinze) advogados em situação regular para Bastonário e 10 para o
exercício há mais de 08 anos para o cargo de Bastonário, Conselho Nacional e Conselho Jurisdicional.
Vice-Presidente do Conselho Nacional, do Presidente e Vice- 2. Os proponentes das diversas candidaturas aos órgãos da Ordem
Presidente do Conselho Jurisdicional e 05 (cinco) anos para dos Advogados, identificados pelo nome e número da carteira
os outros corpos sociais; profissional, não podem subscrever propostas concorrentes.
b) Ter as quotas regularizadas, incluindo as da sociedade de 3. Se algum candidato constar de mais de uma lista, considerar-se-á
advogados de que é sócio; excluído das mesmas e será substituído pelos respectivos suplentes.
2. O candidato deverá comprovar sua adimplência.
ARTIGO 12
3. O período de 08 (oito) ou 05 (cinco) anos estabelecido neste
artigo é o que antecede imediatamente a data da posse. Processos dos candidatos
4. Os membros dos órgãos da Ordem podem permanecer no As candidaturas a membros do Conselho Nacional e do Conselho
exercício de suas funções e concorrer a qualquer cargo electivo, não Jurisdicional deverão ter dois suplentes cada.
havendo impedimento ou incompatibilidade.
ARTIGO 13
ARTIGO 8
Mandatários e das notificações
Inelegibilidades
1. Com a apresentação das candidaturas devem, igualmente, ser
São inelegíveis para qualquer cargo na Ordem os advogados que: indicados os respectivos mandatários com plenos poderes para decidir,
a) Estão em situação irregular perante a Ordem; que indicarão os respectivos números de telefone, de fax e endereço de
b) Exerçam cargos ou funções em comissão de serviço, de livre correio electrónico, de onde e para onde deverão ser remetidas todas as
notificações, ou um único mandatário, no caso de os candidatos assim
nomeação e exoneração pelos poderes públicos, ainda que
o indicarem.
compatíveis com o exercício da advocacia;
c) Integram listas, com processo em tramitação, para provimento 2. Os mandatários podem ser os mesmos das diversas listas, desde
de cargos em qualquer magistratura. que não sejam listas adversárias.

CAPÍTULO II ARTIGO 14
Verificação da regularidade das candidaturas
Processo eleitoral
SECÇÃO I Findo o prazo para a apresentação das candidaturas, a Comissão
Eleitoral verificará, dentro dos 5 (cinco) dias de calendário subsequentes,
Organização das candidaturas a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o
ARTIGO 9 integram e a elegibilidade dos candidatos.
Candidaturas ARTIGO 15
1. As propostas de candidatura deverão ser apresentadas, em Irregularidades
requerimento, perante a Comissão Eleitoral.
Verificando-se irregularidades processuais, a Comissão Eleitoral
2. As candidaturas apresentam-se em listas. mandará notificar imediatamente o mandatário do candidato, que
3. As listas serão tantas quantas as candidaturas que foram deverá supri-las no prazo máximo de quarenta e oito horas a contar do
apresentadas. momento da notificação.
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ARTIGO 16 ARTIGO 22
Rejeição dos candidatos Publicações

São rejeitados os candidatos inelegíveis. As listas definitivas das candidaturas serão publicadas no endereço
da Internet da Ordem dos Advogados – www.oam.org.mz e afixadas
ARTIGO 17 na sede da Ordem dos Advogados, nos Conselhos Provinciais, nos
Notificação ao mandatário Conselhos Regionais e na sede dos Delegados, onde os houver.

1. O mandatário da lista é imediatamente notificado para proceder SECÇÃO II


à substituição do candidato ou candidatos inelegíveis, no prazo de
quarenta e oito horas a contar do momento da notificação, sob pena de Campanha eleitoral
rejeição de toda a lista. ARTIGO 23
2. No caso de a lista não conter o número total de candidatos o Fins da Campanha
mandatário deve garantir que seja completada, no prazo de vinte e
quatro horas a contar do momento da notificação, sob pena de rejeição 1. Os advogados e as candidaturas poderão promover a divulgação
de toda a lista. das suas propostas de trabalho com vista às eleições.
2. A propaganda eleitoral que tem como finalidade apresentar e
ARTIGO 18 debater propostas e ideias relacionadas com a advocacia, as finalidades
Rectificações ou aditamentos e futuro da Ordem, deve manter conteúdo ético de acordo com o
Estatuto e demais normas aplicáveis.
Findos os prazos estipulados nos artigos anteriores, a Comissão
Eleitoral deve decidir, em menos de quarenta e oito horas, das ARTIGO 24
rectificações ou aditamentos mencionados.
Propaganda ilícita
ARTIGO 19 1. Na propaganda eleitoral é vedada a prática de actos que visem:
Interposição de recurso a) A ofensa à honra e à imagem dos candidatos;
1. O mandatário e ou o candidato a Bastonário que requereu o registo b) A ofensa à imagem da Ordem dos Advogados;
tem legitimidade para impugnar o pedido de registo de candidato ou de 2. Constituem condutas vedadas, visando proteger a legitimidade e
candidatura concorrente. a normalidade das eleições:
2. A impugnação deverá ser formalizada em petição escrita e a) A realização de shows artísticos;
assinada, dirigida ao Presidente da Comissão Eleitoral, no prazo de b) A utilização de servidores da Ordem em actividade em favor
03 (três) dias úteis, a contar da publicação da relação dos candidatos da campanha eleitoral de qualquer candidatura;
no sítio da Ordem, apontando ausência de condição de elegibilidade, c) Transmissão de propaganda por meio de emissora de televisão
causa de inelegibilidade ou irregularidade formal no pedido de registo, ou rádio, excluindo entrevistas, debates e notícias sobre a
devendo ser instruída com os documentos pertinentes. campanha eleitoral, desde que integrando a programação
3. Não sendo o caso de indeferimento liminar da impugnação, normal da emissora;
a Comissão Eleitoral notificará imediatamente a candidatura, ou o d) Utilização de outdoors e assemelhados;
candidato impugnado isoladamente, para apresentar defesa, no prazo e) Propaganda com uso de carros de som e assemelhado;
de 3 (três) dias úteis, podendo juntar documentos. f) Distribuição e venda de bens de qualquer natureza, inclusive
camisetas e bonés.
ARTIGO 20
ARTIGO 25
Apreciação das reclamações
Efeitos de propaganda ilícita
1. Das decisões da Comissão Eleitoral relativas à apresentação das
candidaturas cabe recurso para o Conselho Jurisdicional, subscrito pelo A propaganda antecipada ou proibida importará em notificação
mandatário, a interpor no prazo de vinte e quatro horas a contar da de advertência a ser expedida pela Comissão Eleitoral para que,
notificação da decisão. em 24 (vinte e quatro horas), seja suspensa, sob pena de aplicação
2. Tratando-se de recurso apresentado contra o despacho de de multa correspondente a 10 (dez) quotas mensais, sem prejuízo de
admissão de qualquer candidatura, o Conselho Jurisdicional manda procedimento disciplinar.
notificar imediatamente o mandatário da respectiva lista para responder,
querendo, no prazo de vinte e quatro horas a contar da notificação para ARTIGO 26
o efeito. Propaganda permitida
3. O Conselho Jurisdicional decide o recurso no prazo de vinte e
1. É permitida a propaganda, mediante:
quatro horas.
a ) Envio de cartas, mensagens electrónicas, mensagens
ARTIGO 21 instantâneas para telefones celulares aos advogados;
b) Banners e adesivos de até 600 cm² (seiscentos centímetros
Sorteio das listas
quadrados);
1. Até ao 10.º dia após o fim do prazo para a apresentação c) Distribuição de impressos variados;
das candidaturas, a Comissão Eleitoral procederá ao sorteio das d ) Manutenção de sítios electrónicos, blogs na internet e
candidaturas para efeitos de atribuição do número identificador às listas assemelhados, desde que devidamente informados à
representadas. Comissão Eleitoral para fins de registo.
2. Os mandatários das listas serão notificados com, pelo menos, 2. No dia da eleição é possível o pedido de voto, fora do recinto
quarenta e oito horas de antecedência para, querendo, estarem presentes de votação, mas é vedada a contratação para esse fim e a propaganda
no acto do sorteio. eleitoral nos prédios onde estiverem situadas as salas de votação.
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ARTIGO 27 ARTIGO 33

Papel da Comissão Eleitoral na Campanha Organização das Assembleias

A Comissão Eleitoral zela pela boa imagem da Ordem, pelos Cada Conselho Provincial, sob a supervisão e coordenação da
preceitos éticos da profissão, bem assim pelo cumprimento das Comissão Eleitoral, organizará o processo de votação dentro da área da
sua jurisdição, para todos os órgãos a eleger.
determinações adoptadas, providenciando, para esse fim, junto às
autoridades públicas, a retirada imediata das propagandas consideradas ARTIGO 34
irregulares.
Afixação das listas
SECÇÃO IV Na Sede, nos Conselhos Provinciais, dos Conselhos Regionais, dos
Observação Eleitoral Delegados e em todas as Assembleias Eleitorais deverão ser afixadas,
em local visível, as listas concorrentes e a respectiva composição.
ARTIGO 28
ARTIGO 35
Início e Término da Observação Eleitoral
Formalidades no acto eleitoral
A observação eleitoral para a eleição dos órgãos da Ordem dos
Advogados de Moçambique começa a partir do início do processo 1. A votação é pessoal, directa, por procuração e por voto por
eleitoral e termina com a validação e proclamação dos resultados correspondência.
eleitorais. 2. Na votação presencial, verificada a identificação do eleitor e o seu
direito de voto pelo presidente da mesa e após ser dada baixa do mesmo
SECÇÃO V eleitor nos cadernos eleitorais, pelo secretário da mesa, o presidente da
mesa procederá à entrega ao eleitor do boletim de voto.
Escrutínio
3. O advogado eleitor deverá votar apresentando a Carteira
ARTIGO 29 Profissional de Advogado.
Boletins de voto 4. O advogado eleitor dirigir-se-á à câmara de voto, com o boletim
correspondente e depois de indicar a lista na qual vota introduz o
Os boletins de voto serão de forma rectangular com as boletim na urna depois de dobrá-lo em quatro.
dimensões apropriadas para neles se conter a indicação dos números
correspondentes a cada lista e os nomes dos respectivos candidatos. ARTIGO 36
Votos nulos e em branco
ARTIGO 30
1. São nulos os boletins de voto que tenham qualquer risco, desenho,
Cadernos eleitorais
rasura ou escrito, ou aqueles que contenham mais do que sentido de
1. A Comissão Eleitoral fornecerá a cada uma das Delegações, até voto.
cinco dias antes da data designada para as eleições, cadernos eleitorais 2. São considerados votos em branco os boletins que não contenham
actualizados dos advogados inscritos na Ordem dos Advogados. qualquer lista.
2. A relação dos advogados não poderá ser utilizada para fim diverso ARTIGO 37
do processo eleitoral e o candidato a Presidente requisitante deverá
Delegados das listas
assinar um termo de compromisso no sentido de não fornecer a terceiros
o cadastro de advogados recebido, sob pena de responsabilidade civil Os delegados das listas concorrentes deverão ser indicados à
ou disciplinar. Comissão Eleitoral pelos mandatários das mesmas listas, até dois dias
antes do designado para as eleições.
ARTIGO 31
ARTIGO 38
Informação sobre o processo de votação
Identificação dos eleitores
A Comissão Eleitoral enviará a cada advogado, por e-mail, carta
A identificação dos eleitores será efectuada através da apresentação
explicativa sobre o processo eleitoral, um exemplar de cada uma das
da respectiva carteira profissional.
listas concorrentes, boletins de voto, três dias antes da data designada
para as eleições. SECÇÃO VI

Votação por correspondência


ARTIGO 32
ARTIGO 39
Assembleias Eleitorais
Voto por correspondência
1. São criadas Assembleias Eleitorais em Maputo e em cada
Pode ser exercido voto por correspondência, devendo o sobrescrito
Conselho Provincial, Conselho Interprovincial ou Delegação.
ser enviado à Comissão Eleitoral, com identificação, no envelope, da
2. Para cada uma das Assembleias Eleitorais, a Comissão Eleitoral entidade a quem se dirige, o nome profissional do remetente e o número
indigitará um presidente e dois secretários, que não poderão integrar da sua carteira profissional.
as listas concorrentes nem ser representantes de nenhuma das listas
concorrentes. ARTIGO 40

3. Nas Assembleias Eleitorais deverão ser adoptadas as medidas Da data da validade do voto por correspondência
necessárias para viabilizar o direito ao voto de advogados portadores 1. O voto por correspondência deverá ser expedido para a Sede da
de necessidades especiais. Ordem.
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2. O voto por correspondência deverá ser expedido de modo a que 2. Feito o apuramento geral, a Comissão Eleitoral elaborará a acta
dê entrada até ao fecho da votação presencial. de apuramento geral conforme anexo 3, anunciando os resultados e
proclamando os vencedores.
ARTIGO 41
ARTIGO 47
Descarga dos votos por correspondência
Reclamações no decurso do acto eleitoral
Os serviços de secretaria registarão a entrada diária dos votos por
correspondência, os quais devem ser ordenados por número de carteira 1. As reclamações suscitadas no decurso do acto eleitoral serão
profissional e devidamente guardados. decididas, pelos presidentes das assembleias eleitorais duas horas após
a apresentação da reclamação.
ARTIGO 42
2. Nas decisões das reclamações deverão ser ouvidos os
Contagem dos votos por correspondência representantes dos mandatários das listas concorrentes.
No dia designado para as eleições funcionará na Assembleia ARTIGO 48
eleitoral de Maputo, um serviço especial para abertura dos votos por
correspondência, que serão abertos e escrutinados após o termo da Recursos no decurso do acto eleitoral
votação presencial. 1. Da decisão proferida nos termos do artigo anterior, caberá recurso
imediato, a decidir no prazo de doze horas para a Comissão Eleitoral.
SECÇÃO VII
2. Das decisões proferidas nos termos do número anterior não cabe
Apuramento eleitoral recurso.
ARTIGO 43
ARTIGO 49
Apuramento parcial
Resultado oficial das eleições
Logo que em qualquer Assembleia eleitoral se encerre a votação,
proceder-se-á ao apuramento parcial dos votos. O resultado oficial das eleições será obtido após a recepção, pela
Comissão Eleitoral, das actas de todas as assembleias eleitorais, e
ARTIGO 44 depois de decididas todas as reclamações.
Formalidades para a contagem dos votos ARTIGO 50
Na contagem dos votos poderão intervir os secretários das mesas e os Publicação oficial dos resultados eleitorais
representantes das listas, devidamente credenciados pelos presidentes
dos respectivos conselhos. A Comissão Eleitoral, elaborada a acta do resultado oficial das
eleições, envia-a ao Bastonário que a fará publicar no Boletim da
ARTIGO 45 República, 2.ª série, bem como no endereço Internet da Ordem dos
Advogados – www.oam.org.mz.
Encerramento das mesas de voto

Terminado o apuramento, o presidente, os secretários e os ARTIGO 51


representantes das listas concorrentes, em cada Assembleia Eleitoral, Prazos
deverão proceder ao encerramento, em recipiente adequado, dos votos
entrados nas urnas, dos cadernos eleitorais e da respectiva acta. Todos os prazos previstos neste regulamento são contínuos, não se
suspendendo ao sábado, domingo, dias feriados e férias judiciais.
ARTIGO 46
ARTIGO 52
Comunicação dos resultados eleitorais parciais
Início de vigência
1. Os resultados apurados serão comunicados através da acta de
apuramento dos resultados, por e-mail à Comissão Eleitoral, na sede O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação no
da Ordem dos Advogados, em Maputo, onde funcionará a assembleia- Boletim da República.
geral, com a presença de todos os interessados e, obrigatoriamente, com A Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Maria Fernanda Rocha
a de um delegado de candidatura de cada uma das listas concorrentes. Lopes.

Preço — 30,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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