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“Caminhante sobre o Mar de Névoa”

Caspar David Friedrich

Caspar David Friedrich (5 de Setembro de 1774 - 7 de Maio de 1849) é considerado


o pintor alemão mais importante da sua geração, o mais puro representante da pintura
alemã. De entre as suas obras destacam-se “Os penhascos de Rügen”, “O mar de gelo”,
“Cruz e Catedral na Montanhas”, “Caminhante sobre o mar de névoa”, “Mulher diante da
Aurora”, entre outras; ou seja, verificamos que é um pintor muito virado para a pintura
paisagística e/ou retrato, podendo essas duas vertentes juntarem-se. O tema da paisagem
está relacionado com a adoração da Natureza, característica do Romantismo; assim como
o retrato, o “eu” romântico, e a sua comunicação com a Natureza.
O Romantismo surge como uma reacção aos princípios e leis iluministas em
excesso. Começa por defender o sonho, a imaginação e o espiritismo desvalorizados pelos
iluministas.

Caminhante sobre o mar de névoa (Der Wanderer über dem Nebelmeer), é uma
pintura a óleo, feita em 1818, na qual podemos evidenciar muitas das características que
referi anteriormente: a Paisagem, o Homem em diálogo com a Natureza, entre outras
características que vou aprofundar mais à frente.

Numa imediata observação da obra, podemos ver um homem de pé sobre rochas


observando uma paisagem alpina montanhosa coberta por névoa, de costas para quem
observa a pintura. Usa um sobretudo verde, e carrega consigo um bastão de caminhada
na mão direita.

O indivíduo encontra-se aparentemente calmo e numa posição contemplativa, mas


também algo “hipnotizado” pela névoa. Também podemos notar que o facto de ele estar
virado de costas para quem vê o quadro não significa que algum tipo de emoção nos está
a ser omitida: ao invés, estamos assim a ver o mundo pelos olhos dele, a “viver” a sua
experiência pessoal. O que nos é omitido sim é a sua reacção exterior ao que vê –
podemos tentar ver o mundo nos olhos de outra pessoa, mas a reacção nunca será
exactamente a mesma (a ideia do indivíduo Romântico).

Em termos mais específicos de construção da pintura, é de realçar ainda o uso da


luz: nesta obra, além do céu iluminar a paisagem por completo, temos ainda luz que
parece vir de debaixo das montanhas, dando à Paisagem um carácter quase etéreo,
evidenciando mais uma vez a adoração da Natureza, do Romantismo.

João Casimiro Almeida


HCIII
ESMAE 2013/2014

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