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Adoção internacional

Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui


residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993,
Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção
Internacional, promulgada pelo Decreto no 3.087, de 21 junho de 1999, e deseja
adotar criança em outro país-parte da Convenção.

Autoridade Central Estadual

A Autoridade Central Estadual do Rio Grande do Sul para fins de Adoção é órgão
do Poder Judiciário Estadual, permanente e autônomo, não jurisdicional, com a
incumbência de fazer cumprir as normas da Convenção Relativa à Proteção das
Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, concluída em Haia,
em 29 de maio de 1993, e aprovada no Brasil pelo Decreto Legislativo n.º 1, de
14 de janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto n.º 3.087, de 21 de junho de
1999, bem como orientar, fiscalizar e, no que couber, executar a aplicação do
disposto nos arts. 50, 51, 52, 52-A, 52-B, 52-C e 52-D da Lei Federal n.º 8.069, de
13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e
dá outras providências. Em 25/05/2016, foi instalada a Comissão da Autoridade
Central Estadual, a qual é composta por seis membros (Corregedor-Geral da
Justiça, um Juiz-Corregedor, dois Desembargadores, um membro do Ministério
Público atuante no 2º grau e um membro da Defensoria Pública atuante no 2º
grau), com assessoria técnica de Assistente Social, Assessor Jurídico e Psicólogo.

O Ofício-Circular nº 112/2018-CGJ, informa os procedimentos que devem ser


adotados na disponibilização de crianças e adolescentes e na habilitação de
pretendentes para adoção internacional.

Abaixo seguem as orientações para habilitação de pretendentes.

Habilitação de Pretendentes com Residência Habitual Fora do País

Os pedidos de habilitação à adoção de pretendentes com residência habitual fora


do País deverão ser encaminhados para a Autoridade Central Estadual pelos
organismos competentes de países que ratificaram a Convenção de Haia,
contendo a qualificação completa dos requerentes, exposição dos fatos e
fundamentos do pedido, sendo instruído com os seguintes documentos:

a. Requerimento de habilitação, com qualificação completa e com as firmas


das assinaturas reconhecidas;
b. Declaração da autoridade central competente do respectivo país de
residência habitual dos pretendentes, comprovando a habilitação destes
para adoção de brasileiros, segundo as leis de seu país;
c. Estudo psicossocial, elaborado por Autoridade Central ou organismo
credenciado no País de origem;
d. Atestado de sanidade física e mental;
e. Atestado de antecedentes criminais;
f. Comprovante de rendimentos;
g. Certidão de casamento ou nascimento;
h. Cópia do passaporte e de outros documentos de identificação pessoal;
i. Fotografia dos requerentes, familiares e residência;
j. Autorização expedida no país de residência habitual, por autoridade
competente, para a realização de adoção de brasileiro;
k. Texto da legislação do país de residência habitual, relativa à adoção,
acompanhado do comprovante de vigência da legislação específica;
l. Declaração de ter ciência de que a adoção no Brasil é gratuita e tem caráter
irrevogável e irretratável.

Todos os documentos em língua estrangeira deverão estar devidamente


autenticados pela autoridade consular, observando-se os tratados e as
convenções internacionais, bem como acompanhados das respectivas traduções.
Após o recebimento da documentação necessária, os pedidos serão protocolados
na Secretaria da Autoridade Central Estadual com a respectiva documentação,
que encaminhará para a imediata autuação do expediente, momento pelo qual o
Secretário Executivo verificará a regularidade dos documentos e determinará a
remessa para o Núcleo Técnico da Autoridade Central Estadual para análise dos
estudos psicossociais realizados no país de residência habitual e emissão de
parecer quanto à necessidade ou não de estudos complementares.

Sendo aprovado o pedido pela Comissão, o Presidente da Autoridade Central


Estadual determinará a expedição do Laudo de habilitação, que deverá conter:

a. Numeração do processo de habilitação;


b. Qualificação dos pretendentes à adoção;
c. Data de habilitação;
d. Prazo de validade;
e. A consignação da advertência a que se refere a letra l do artigo 1º;
f. A determinação de inserção no Cadastro de Adoção.

Os interessados serão intimados da decisão da Comissão, por qualquer meio de


comunicação seguro e eficaz, cientificando-se também o Ministério Público. Do
indeferimento do pedido de habilitação, caberá Pedido de Reexame da
deliberação, no prazo de 15 (quinze) dias, dispensadas contrarrazões.

Da Habilitação de Pretendentes com Residência Habitual no Brasil


Os pretendentes estrangeiros ou nacionais, com residência habitual no Brasil e
que tiverem interesse em formular pedido de habilitação à adoção internacional,
deverão ingressar com o pedido na Comarca de residência, sendo que o feito
será processado seguindo a legislação vigente no Brasil.

Concluído o processo, com sentença favorável, a Comarca, a pedido do


interessado, encaminhará cópia integral do processo de habilitação para a
Autoridade Central Estadual, acompanhada de requerimento de habilitação à
adoção internacional, indicando o país de origem da criança ou adolescente.

Após o recebimento da documentação solicitada, o Secretário Executivo irá


verificar a regularidade dos documentos determinando, as diligências
necessárias, dentre elas, a emissão de Certificado de Regularidade e de expedição
de ofício para a ACAF – Autoridade Central Administrativa Federal. O ofício deverá
informar a pretensão do requerente quanto à adoção internacional em
determinado país e deverá solicitar a legislação específica, consultando quanto
ao procedimento a ser adotado.

Aprovado o pedido pela Comissão, o Presidente da Autoridade Central Estadual


determinará a formação do dossiê da habilitação para ser expedido para a
Autoridade Central do país de origem da criança e adolescente, bem como para
a Vara Regional da Infância e Juventude a qual pertence para autuação de
processo de habilitação para adoção internacional.

a. O dossiê será formado pelos documentos listados abaixo:


b. O Termo de regularidade da habilitação;
c. A expedição do Laudo de habilitação, que deverá conter:
d. Numeração do processo de habilitação
e. Qualificação dos pretendentes à adoção;
f. Data de habilitação;
g. Declaração de isenção de custas e despesas;
h. O Termo de compromisso de acompanhamento pós-adotivo, conforme
legislação dos dois países;
i. O Laudo de avaliação social e psicológica do pretendente;
j. A Declaração de participação do pretendente em período de preparação
psicossocial e jurídica, conforme §3º do Artigo 50 do ECA.

Os interessados serão intimados da decisão da Comissão, por qualquer meio de


comunicação seguro e eficaz, cientificando-se também o Ministério Público. Após
o deferimento, os pretendentes deverão retirar o dossiê para providenciar a
tradução e, quando necessária, a autenticação consular. A comunicação de
crianças e adolescentes disponíveis e o contato com o pretendente habilitado
será realizado pela equipe do Núcleo técnico da Autoridade Central Estadual em
parceria com a equipe técnica da Vara Regional. Após a adoção deferida no país
de origem do adotado, o acompanhamento pós-adotivo será realizado pela Vara
Regional da Infância e Juventude que deverá encaminhar os relatórios pós-
adotivos à Autoridade Central Estadual conforme legislação vigente, sendo que
serão enviados à ACAF para posterior envio ao país de origem da criança ou
adolescente.

Do indeferimento do pedido de habilitação caberá Pedido de Reexame da


deliberação, no prazo de 15 (quinze) dias, dispensadas contra-razões.

Tendo o Brasil ratificado a Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à


Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, concluída em Haia, em 29
de maio de 1993 - integrada ao ordenamento jurídico nacional pelo Decreto
Legislativo Nº 1, de 14 de janeiro de 1999 -, em atenção ao artigo 6º da
Convenção, cumpre ao Poder Executivo Federal a designação de uma Autoridade
Central, à qual incumbe a tarefa de dar cumprimento às obrigações impostas no
pacto internacional. Clique aqui

Relação das organizações credenciadas na Autoridade Central Administrativa


Federal para atuar na cooperação em adoção internacional de
crianças/adolescentes de acordo com a Convenção de Haia.

33: Convention of 29 May 1993 on


Protection of Children and Co-operation in
Respect of Intercountry Adoption
• Albania - Central Authority
• Albania - competent authority (Art. 23)
• Andorra - accredited bodies (Art. 13)
• Andorra - Central Authority
• Andorra - competent authority (Art. 23)
• Armenia - Central Authority (Art. 6)
• Armenia - competent authority (Art. 23)
• Australia - Central Authority
• Australia - competent authorities (Art. 23)
• Austria - accredited bodies (Art. 13)
• Austria - Central Authority
• Austria - competent authority (Art. 23)
• Azerbaijan - Central Authority (Art. 6)
• Azerbaijan - competent authority (Art. 23)
• Belarus - Central Authority
• Belarus - competent authority (Art. 23)
• Belgium - accredited bodies (Art. 13)
• Belgium - Central Authority
• Belgium - competent authority (Art. 23)
• Belize - Central Authority
• Benin - Central Authority
• Benin - competent authority (Art. 23)
• Bolivia - Central Authority
• Brazil - Central Authority
• Brazil - competent authority (Art. 23)
• Brazil - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Bulgaria - accredited bodies (Art. 13)
• Bulgaria - Central Authority
• Bulgaria - competent authority (Art. 23)
• Burkina Faso - Central Authority
• Burundi - Central Authority
• Cambodia - Central Authority
• Canada - accredited bodies (Art. 13)
• Canada - Central Authority
• Canada - competent authorities (Art. 23)
• Cape Verde - Central Authority
• Cape Verde - Competent Authority (Art. 23)
• Chile - accredited bodies (Art. 13)
• Chile - Central Authority
• Chile - competent authority (Art. 23)
• Chile - foreign accredited bodies (Art. 13)
• China - accredited bodies (Art. 13)
• China - Central Authority (Art. 6)
• China - competent authority (Art. 23)
• Colombia - accredited bodies (Art. 13)
• Colombia - Central Authority
• Colombia - competent authority (Art. 23)
• Colombia - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Costa Rica - Central Authority
• Costa Rica - competent authority (Art. 23)
• Côte d'Ivoire - Central Authority
• Côte d'Ivoire - competent authority (Art. 23)
• Croatia - Central Authority
• Croatia - competent authority (Art. 23)
• Croatia - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Cuba - Central Authority
• Cuba - competent authority (Art. 23)
• Cyprus - Central Authority
• Cyprus - competent authority (Art. 23)
• Czech Republic - Central Authority
• Czech Republic - competent authority (Art. 23)
• Denmark - accredited bodies (Art. 13)
• Denmark - Central Authority
• Denmark - competent authorities (Art. 23)
• Dominican Republic - Central Authority
• Dominican Republic - competent authority (Art. 23)
• Dominican Republic - foreign accredited bodies
• Ecuador - Central Authority
• Ecuador - competent authority (Art. 23)
• Ecuador - foreign accredited bodies (Art. 12)
• El Salvador - Central Authority
• El Salvador - competent authority (Art. 23)
• Estonia - Central Authority
• Estonia - competent authority (Art. 23)
• Eswatini (formerly Swaziland) - Central Authority
• Faroe Islands - competent authority (Art. 23)
• Fiji - Central Authority
• Fiji - competent authority (Art. 23)
• Finland - accredited bodies (Art. 13)
• Finland - Central Authority
• Finland - competent authority (Art. 23)
• France - accredited bodies (Art. 13)
• France - Central Authority
• France - competent authority (Art. 23)
• Georgia - Central Authority
• Georgia - competent authority (Art. 23)
• Germany - accredited bodies (Art. 13)
• Germany - Central Authorities
• Germany - competent authority (Art. 23)
• Ghana - Central Authority
• Ghana - competent authority (Art. 23)
• Greece - accredited bodies (Art. 13)
• Greece - Central Authority (Art. 6)
• Greece - competent authority (Art. 23)
• Guatemala - Central Authority
• Guatemala - competent authority (Art. 23)
• Guinea - Central Authority
• Haiti - Central Authority
• Haiti - competent authority (Art. 23)
• Hungary - Central Authority (Art. 6)
• Hungary - competent authority (Art. 23)
• Iceland - accredited bodies (Art. 13)
• Iceland - Central Authority
• Iceland - competent authority (Art. 23)
• India - Central Authority
• India - competent authority (Art. 23)
• Ireland - accredited bodies (Art. 22)
• Ireland - Central Authority
• Ireland - competent authority (Art. 23)
• Israel - Central Authority
• Israel - competent authority (Art. 23)
• Italy - accredited bodies (Art. 13)
• Italy - Central Authority
• Italy - competent authority (Art. 23)
• Kazakhstan - Central Authority
• Kazakhstan - competent authority (Art. 23)
• Kenya - accredited bodies (Art. 13)
• Kenya - Central Authority
• Kyrgyzstan - Central Authority
• Kyrgyzstan - competent authority (Art. 23)
• Latvia - accredited bodies (Art. 11, 12)
• Latvia - Central Authority
• Latvia - competent authority (Art. 23)
• Lesotho - Central Authority
• Liechtenstein - Central Authority
• Liechtenstein - competent authority (Art. 23)
• Lithuania - Central Authority
• Luxembourg - accredited bodies (Art. 13)
• Luxembourg - Central Authority
• Luxembourg - competent authorities (Art. 23)
• Madagascar - Central Authority
• Madagascar - competent authority (Art. 23)
• Mali - Central Authority
• Malta - accredited bodies (Art. 13)
• Malta - Central Authority
• Malta - competent authority (Art. 23)
• Mauritius - Central Authority
• Mauritius - competent authority (Art. 23)
• Mexico - Central Authority
• Mexico - competent authority (Art. 23)
• Monaco - Central Authority
• Monaco - competent authority (Art. 23)
• Mongolia - Central Authority
• Montenegro - Central Authority
• Montenegro - competent authority (Art. 23)
• Namibia - Central Authority
• Namibia - competent authority (Art. 23)
• Netherlands - accredited bodies (Art. 13)
• Netherlands - Central Authority
• Netherlands - competent authorities (Art. 23)
• New Zealand - accredited bodies (Art. 13)
• New Zealand - Central Authority
• New Zealand - competent authority (Art. 23)
• Norway - accredited bodies (Art. 13)
• Norway - Central Authority
• Norway - competent authorities (Art. 23)
• Norway - public authorities (Art. 22.1)
• Norway - public authorities (Art. 9)
• Panama - Central Authority
• Panama - competent authority (Art. 23)
• Paraguay - Central Authority
• Peru - Central Authority
• Peru - competent authority (Art. 23)
• Peru - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Philippines - Central Authority
• Philippines - competent authority (Art. 23)
• Poland - accredited bodies (Art. 13)
• Poland - Central Authority
• Poland - competent authority (Art. 23)
• Poland - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Portugal - Central Authority
• Portugal - competent authority (Art. 23)
• Portugal - foreign accredited bodies (Art. 12)
• Republic of Moldova - Central Authority
• Republic of Moldova - competent authority (Art. 23)
• Romania - Central Authority
• Romania - competent authority (Art. 23)
• Romania - foreign accredited bodies
• Rwanda - Central Authority
• Rwanda - competent authority (Art. 23)
• San Marino - Central Authority (Art. 6)
• San Marino - competent authority (art. 23)
• Senegal - Central Authority
• Serbia - Central Authority
• Serbia - competent authority (Art. 23)
• Seychelles - Central Authority
• Slovakia - Central Authority
• Slovakia - competent authority (Art. 23)
• Slovenia - Central Authority
• Slovenia - competent authority (Art. 23)
• South Africa - accredited bodies (Art. 13)
• South Africa - Central Authority
• South Africa - competent authority (Art. 23)
• Spain - accredited bodies (Art. 13)
• Spain - Central Authorities
• Spain - competent authorities (Art. 23)
• Sri Lanka - Central Authority
• Sri Lanka - competent authority (Art. 23)
• Sweden - accredited bodies (Art. 13)
• Sweden - Central Authority
• Sweden - competent authority (Art. 23)
• Switzerland - Central Authority
• Switzerland - competent authorities (Art. 23)
• Thailand - accredited bodies (Art. 13)
• Thailand - Central Authority
• Thailand - competent authority (Art. 23)
• the former Yugoslav Republic of Macedonia - Central Authority
• the former Yugoslav Republic of Macedonia - competent authority (Art. 23)
• Togo - Central Authority
• Togo - competent authority (Art. 23)
• Turkey - Central Authority
• Turkey - competent authority (Art. 23)
• United Kingdom - accredited bodies (Art. 13)
• United Kingdom - Central Authority
• United Kingdom - competent authorities (Art. 23)
• United Kingdom - other public authorities (Art. 13)
• United States of America - accredited bodies (Art. 13, 22.3)
• United States of America - Central Authority (Art. 6, 14)
• United States of America - competent authority (Art. 23)
• Uruguay - Central Authority
• Venezuela - Central Authority
• Viet Nam - accredited bodies
• Viet Nam - Central Authority
• Viet Nam - competent authority (Art. 23)
• Zambia - Central Authority
• Zambia - competent authority (Art. 23)

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