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CANDIDO MENDES
MATERIAL DIDÁTICO
Impressão
e
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SUMÁRIO
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UNIDADE 1: INTRODUÇÃO
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Ivete Batista da Silva Almeida é professora da Universidade de Taubaté, em São Paulo, ocupando a
cadeira de História da África e da Ásia. É autora de São Paulo durante a Revolução de 1932. e
participou como colaboradora na elaboração de materiais didáticos e pára-didáticos na área de
História.
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UNIDADE 5: O POSITIVISMO
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No final dos anos 20, início dos anos 30, Marc Bloch e Lucien Febvre,
fundavam a Revista Annales d'histoire économique et sociale (em português, Anais
de História Econômica e Social), que propunha uma nova forma de abordagem da
pesquisa histórica. Os fundamentos dessa nova perspectiva proposta por eles,
seriam descritos na obra de Marc Bloch, Apologie pour l’Histoire.
Faz-se necessário entender que essa obra foi escrita num momento
extremamente particular: Primeiro porque correspondia ao momento em que os
Annales Historique já se faziam uma realidade e sua nova postura diante do fazer
história, necessitando apenas de um “manifesto” que os representasse. Segundo
porque Bloch escreveu esse trabalho entre o período em que operava como membro
da Resistência Francesa e seu fuzilamento pelas forças alemãs. Nas palavras de
Peter Burke: “mais admirável foi a capacidade de Bloch colocar no papel suas
ponderadas reflexões sobre o objetivo e o método da história, num momento de
crescente isolamento e no qual suas preocupações com seus familiares, amigos e
com seu país atingiam uma intensidade dolorosa e trágica.” (Burke, Peter. A Escola
dos Annales,1997, p. 39, ).
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mas como deve trabalhar o historiador e mais além, para que serve a História.
Buscando vencer o ponto de vista dos historiadores positivistas – que tinha como
pilar, Charles Seignobos, historiador francês que defendia uma narrativa política de
linguagem imparcial, em detrimento da social – Bloch, apesar de concordar com a
cientificidade da história, recusava-se a reconhecer o trabalho do historiador como
“recolha dos fatos” – lembrando a crítica de Comte - para ele, o fato histórico não
seria um dado positivo, mas uma construção ativa, na qual a fonte – sendo essa
uma testemunha, que só fala se interrogada - é então transformada em documento
e, posteriormente, esse em fato – desta forma, o fato não é um dado pronto, mas
um produto. O autor do prefácio destaca ainda a importância da obra, tanto por seu
conteúdo e densidade, quanto pelo momento e pelas condições dramáticas em que
fora produzida.
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Para a escola dos Annales, portanto, não apenas o homem no singular, mas
os homens no plural constituem objeto da história, sendo, portanto, a relatividade
nessa ciência, a tentativa de compreender a pluralidade.
Em seu Apologie, cita uma expressão da época, que dizia estarem os fatos
contemporâneos aos encargos da política ou mesmo do jornalismo e nunca da
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Outro ponto fundamental para a visão da escola dos Annales, exposto por
Bloch seria o da postura crítica.
“Até o policial mais ingênuo sabe que não se deve acreditar naquilo que as
testemunhas dizem”. Abrindo o capítulo com essa frase, Bloch inicia a discussão
sobre a “dúvida” em história. Colocando a dúvida como condição a priori para o
trabalho com as fontes, coloca por terra o método positivista, que garantia a verdade
a partir da fidelidade ao que diziam as fontes.
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seria Fernand Braudel. Líder dos Annales da chamada segunda geração (1945-
1968).
Para ele, esta desunião seria fruto do desejo individual, de cada uma destas
ciências, de alcançarem sozinhas a compreensão “total” sobre o social. Para
Braudel, esta visão totalizante só seria possível a partir da união, não apenas
dessas ciências, mas dos principais intelectuais dessas ciências – de diferentes
países e continentes, dos quais destaca a América Latina como um dos núcleos dos
“grandes monstros da atualidade dos social scientists – para que se pudesse
alcançar finalmente a construção de uma História de muitos semblantes.
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Temos que ter claro que esta discussão surge no bojo dos debates sobre a
questão da verdade em história. Uma verdade ampla e totalizante (no sentido
horizontal) contra uma verdade segmentada, porém profunda (horizontal). Critica a
visão tradicional de história – factual – por ser uma leitura não-problematizada,
narrativa, o que, portanto não avançaria no sentido da compreensão do universo
mental e dos valores das sociedades passadas. Ressalta assim, a importância da
História Comparativa – fruto da primeira geração – associada à História Quantitativa,
que teria a capacidade de materializar, dar visibilidade aos movimentos e ritmos da
longa duração. Contudo, reconhece que, alguns elementos constitutivos do universo
conjuntural não são quantificáveis, como as instituições políticas e as ferramentas
mentais, carecendo assim, a história, de instrumentos que os tornem visíveis.
Reforçando sua crença na importância da longa duração como um novo paradigma -
uma vez que, tanto positivistas quanto materialistas trabalhavam com o tempo linear
– reafirma que a história seria uma soma dos diferentes trabalhos, dos diferentes
pontos de vista, produzidos em diferentes tempos.
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fazer. O gênio de Marx proviria de ter sido ele o primeiro a fabricar verdadeiros
modelos sociais a partir da observação da longa duração histórica.
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Outros dois grandes nomes dessa segunda geração dos Annales, seriam: Labrousse: Historia
quantitativa. Na França dos anos 50-60, referia-se quase que exclusivamente à história macro-
econômica; observada a partir da observação e quantificação de fenômenos a partir de longos
recortes cronológicos. Demografia histórica – O mesmo exercício realizado com a economia, aplicado
à população.
Chaunu: História regional - estudo das continuidades e descontinuidade em longa duração dos
valores, princípios e imaginários de uma sociedade. (Ainda nos tempos de Braudel, Duby e
Emmanuel Le Roy Ladurie irão juntar-se a esta linha historiográfica).
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Essa nova geração dos Annales tem o historiador francês Jacques Le Goff
como sucessor de Braudel na direção da Revista dos Annales Historique, tornando-
se seu grande representante. Em seu livro, História e Memória, Le Goff nos
apresenta os seis tipos de problemas, presentes hoje, no conceito de história:
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sem história’ como nos lembra Claude Lefort, pois haveria uma relação entre a
prática interpretativa da história e a praxis social, como afirma Michel de Certeau.
Esta concepção de historicidade daria força à tendências como a da nova história,
que trabalha com uma história non-événementiel , ou seja , de acontecimentos não
reconhecidos. Quanto à sua cientificidade, Le Goff se remete à pensadores como
Claude Levi Strauss para afirmar que “é impossível considerá-la (a História) como
ciência sem que se caia num impasse”, pois ela é fundamental para
compreendermos os homens, porém traz-nos um discurso sempre ambíguo e cheio
de nuanças. Lembra-nos ainda que Marc Bloch, também não gostava da definição:
“história é a ciência do passado”, pois achava absurda a própria ideia de que o
passado pudesse ser objeto de investigação científica, preferia ele dizer que, história
é a ciência dos homens no tempo.
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História Imediata: opondo-se à antiga crítica dos sociólogos, que diziam ser
a História incapaz de interpretar o presente, a Nova História apresenta a
possibilidade do trabalho com a História imediata, com o auxílio da História
Comparativa e do estudo das permanências, que permitem ao historiador
estabelecer relações de aproximação e distanciamento entre fenômenos sociais
similares que se processaram em períodos diferentes, servindo de subsídio para a
análise dos fatos presentes.
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História Econômica Há uma queda na produção a partir dos trabalhos de crítica aos
Annales e ao Marxismo. Hoje: Nova História Econômica liga-se à
produção inglesa; abordagem mais socio-cultural, também ligada
à antropologia.
História das Ideias Apresenta 4 formas de trabalho com as Ideias:1- História das
Ideias focando os sistemas de ideias; 2- História da
Intelectualidade trata daqueles que produzem ideias; 3- História
Social das Ideias: relação entre sociedade, grupos sociais e
ideias; 4- História Cultural trata da circularidade das ideias
História Social Destaca a trajetória do tema desde a 1ª geração dos Annales até
a 3ª geração atual.
História Urbana Antes, ligada à Geografia, a partir dos trabalhos marxistas, inclui-
se à História - objetivo: restaurar a relação homem-natureza. Hoje
está presentes também, temas ligados à Ecologia e às relações
socio-culturais.
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História da Família Tem início com a demografia histórica. Herdeira das análises das
e Demografia décadas de 50-70; da psicohistória. No Brasil, início com Gilberto
Histórica Freyre.
História das Já existiam trabalhos no século XIX, poucos nos Annales e nos
Mulheres autores marxistas. Toma força com o movimento feminista. Há
pouca documentação. Tendo como grande nome Michelle Perrout.
História e Imagem Trabalho com fontes não verbais para captar novos códigos
culturais.
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Caio Prado Júnior, tem sua obra referendada como um dos pilares da
historiografia brasileira em razão do uso que fez do materialismo histórico na
formulação de seus estudos sobre o Brasil. O grande pesquisador paulista foi um
dentre poucos historiadores latinoamericanos que conseguiu utilizar-se do
materialismo histórico sem que para isso tivesse que subordinar a realidade e as
particularidades de nossa história à teoria. Para o autor:
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Izabel Andrade Marson Sugere a revisão dos clássicos sobre o período monárquico e
conclui que todos vêem o Brasil como particular entre outros
países.
Suely Robles R.Queiroz Apresenta duas vertentes de discurso sobre o escravismo: 1ª-
que seria um sistema mais afável - Gilberto Freyre; 2ª-sistema
mais violento - Fernando Henrique Cardoso, Celso Furtado,
Otavio Ianni.
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Maria Stella Bresciani Chama atenção para o início da discussão sobre a cidade na
historiografia brasileira a partir da década de 80.
Marta Maria Chagas de Critica a distância que haveria entre a produção historiográfica
Carvalho. acadêmica e o material produzido pelos adeptos da Escola
Nova.
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UNIDADE 8: METODOLOGIA
Hoje, outros princípios são utilizados para que possamos organizar o tempo
histórico de maneira pedagógica. O trabalho com a História Integrada, que coloca
numa linha cronológica única, os fatos que envolvem tanto o desenvolvimento das
sociedades europeias, quanto o das sociedades americanas, africanas e asiáticas e,
principalmente, o trabalho da História Temática, que rompe com a sequência linear
do tempo; rompendo igualmente com a sequência de causa e efeito do
quadripartidismo – que começa na Antiguidade e vai até a contemporaneidade –
estabelecendo o estudo de assuntos do passado que têm conexão com o mundo de
hoje.
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História Imediata - por exemplo, o poder controlador da mídia - pois, “ler o presente
em profundidade implica criticar as fontes, explicá-las e não apenas descrevê-las.”
Defende, ainda, a autora, a liberdade de escolha tanto do professor quanto do
pesquisador para definirem qual linha de abordagem teórico-metodológica irão
seguir, mas atenta para que não nos entreguemos à indiferença e nem ao desprezo
de nosso passado e de nossa vida política, pois “sem um conhecimento sólido do
passado, somos levados à ignorância e à omissão que permitem total liberdade aos
detentores do poder”.
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Construir a História, eis o objetivo final; o aluno deverá compreender que o saber
histórico não é adquirido como um dom e nem mesmo como uma mercadoria. Na
sala de aula, não somente adquire-se informações, lá será o espaço onde uma
relação de interlocutores constroem sentidos. Sendo de consenso geral que o
passado não pode ser resgatado tal qual ocorreu, mas apenas reconstruído a
partir de dúvidas do presente, o exercício do fazer-histórico em sala de aula
poderá partir tanto das representações dos alunos quanto de objetos determinados
por historiadores. Hoje, ao levar para sala de aula documentos de análise histórica, o
professor não estará lidando somente com textos oficiais de época, mas com toda
uma nova gama de objetos da história. A autora especifica como exemplo o trabalho
com os filmes e outros materiais produzidos a partir do desenvolvimento tecnológico,
que estarão se relacionando com a construção do saber histórico não por conterem
um saber em si mesmos, mas permitirem que se lance, a partir da análise de suas
estruturas e linguagem, novos olhares e novas problemáticas, capazes de nos
auxiliar na construção do conhecimento. Para autora, a invasão da mídia e da
informatização no ensino, vêm deixando claro que devemos estar sempre atentos ao
fato de que o aumento dos meios de informação e dos meios de difundi-las, ocorre
paralelamente a um aumento da distância entre os que sabem e os que não sabem
articulá-las.
MATERIAIS E MÉTODOS
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1) O Livro didático:
2) As imagens:
A pintura pode ser vista como fonte não apenas da pesquisa - acadêmica -
mas também do ensino de História, pois ela compõe um discurso sobre o seu tempo,
a obra dialoga com questões, temas, critica-os, apresenta-os, satiriza-os, denuncia-
os. Citando Baktin, temos que: “não é só o conteúdo que faz uma obra, mas
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3) O museu:
Na maioria das vezes os professores vão aos museus com seus alunos ao
museu com o intuito de que eles tomem contato com preciosidades do nosso
patrimônio histórico. É a concepção do objeto material como objeto-testemunho.
Desta forma, erroneamente, o acervo museológico é compreendido como coisa
estática e definida, pois a sua razão de ser, de “estar lá” resume-se à sua
antiguidade e a sua “preciosidade”. O potencial educativo do acervo estaria, porém,
na sua compreensão enquanto objeto-diálogo. O conjunto exposto, bem como o
conjunto geral do acervo comporia um discurso sobre o que aqueles pesquisadores,
museólogos ou mesmo o que a nossa sociedade pensa sobre um determinado tema
ou aspecto do passado. Por que o pesquisador selecionou estas e não outras peças
da reserva técnica do museu para compor uma exposição? O que ele quis dizer com
esta composição de peças? Que ideia esta contida, que discurso esta contido nesta
disposição do acervo? A visita ao museu deveria deixar de ser ilustrativa, e passar
a ser fonte de questionamento. Toda visita deveria ser organizada a partir de um
roteiro que contemplaria os pontos principais para o planejamento de uma ação com
alunos:
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4) A televisão:
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trabalho com a televisão, no caso brasileiro, o professor terá ao seu alcance uma
gama variada de material em teledramaturgia e telejornalismo; caso queira trabalhar
com material das décadas de 60 e 70 encontrará problemas por não existirem ainda
museus da televisão, recomenda o autor, portanto, que o professor trabalhe com
material mais recente. Para realizar esse trabalho é necessário que o professor
atualize suas leituras sobre as teorias dos meios de comunicação de massas, bem
como tenha claro para si que televisão e cinema diferenciam-se não apenas nas
formas de produção, mas também na perspectiva de tempo de exibição: o cinema é
feito para ser visto por vários anos, o programa de televisão responde ao apelo do
momento. O autor coloca três pontos a serem levados em consideração na análise
da TV: 1)Intenções do remetente; 2) O meio e o código da mensagem; 3) As reações
do receptor.
5) A memória.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BITTENCOURT, Circe. (org) O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,
1998.
BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Publicações Europa-América, 1993.
BURKE, Peter. (org) A escrita da História. São Paulo: Editora da Universidade
Estadual Paulista, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de
janeiro: Campus, 1997.
FREITAS, Marcos César. (org.) Historiografia Brasileira em Perspectiva. São Paulo:
Contexto, 1998.
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