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ELETRICIDADE
Ponta Grossa
2019
EVERTON NOVAK
SAMUEL IANSEN
ELETRICIDADE
Relatório apresentado na disciplina de
Física II, no curso de Engenharia Civil e
Elétrica, na Centro De Ensino Superior
Dos Campos Gerais – CESCAGE
Prof. Makoski
Ponta Grossa
2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 4
2. FUNDAMENTO TEÓRICO ............................................................................................. 5
2.1 CAMPO ELÉTRICO................................................................................................. 5
2.2 ATRAÇÃO E REPULSÃO ENTRE CARGAS ELÉTRICAS ...................................... 5
2.3 D.D.P ....................................................................................................................... 6
2.4 CORRENTE ELÉTRICA .......................................................................................... 6
2.5 RESISTORES ......................................................................................................... 7
2.6 GERADORES ELÉTRICOS ..................................................................................... 8
2.6.1 Tipos de geradores ........................................................................................... 8
2.7 RECEPTORES ELÉTRICOS ................................................................................... 9
2.8 CAPACITORES ..................................................................................................... 10
3. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 12
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICO ................................................................................ 13
1. INTRODUÇÃO
O campo elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o módulo da força
elétrica exercida sobre cada unidade de carga elétrica colocada em uma região do
espaço sobre a influência de uma carga geradora de campo elétrico, sendo que a
força elétrica só se apresenta na interação entre duas cargas.
Toda carga elétrica apresenta seu próprio campo elétrico. No entanto, para que
surja a força elétrica, se faz necessário a interação entre, pelo menos, duas cargas. A
resultante vetorial dos campos elétricos de cada uma das cargas dita, nesse caso,
para qual direção e sentido surgirá a força sobre as cargas. Em posições nas quais o
campo elétrico resultante é nulo, por exemplo, não é possível que haja força elétrica.
A relação que pode ser estabelecida entre o campo elétrico e a força elétrica é
dada pela equação 1, onde “F” é o módulo da força elétrica em newton e pode ser
calculado com base na Lei de Coulomb, onde “q” é a carga elétrica de prova, e “E” o
campo elétrico em N/C ou V/m.
Equação (1)
Figura 1: as linhas de força entre cargas elétricas de (A) de sinais diferentes e (B) de
sinais iguais
(A) (B)
2.3 D.D.P
A diferença de potencial (D.D.P), também chamada de tensão, é definida como
o trabalho necessário para que uma carga se desloque de um ponto A para um ponto
B, quando imersa em um campo elétrico. Quando existe uma certa diferença de
potencial entre dois pontos e ligamos esses pontos através de um fio condutor, no seu
interior irá surgir um movimento ordenado de cargas, este movimento é chamado de
corrente elétrica.
Portanto, para que um condutor seja percorrido por uma corrente é necessário
que exista uma diferença de potencial entre seus pontos. Para que um aparelho
elétrico funcione, é preciso que exista uma D.D.P entre seus terminais. Normalmente,
nestes equipamentos é indicado o valor da tensão que devem ser ligados. A unidade
de medida da D.D.P é o Volts, em homenagem ao físico italiano Alessandro Volta
(1745-1827) inventor da pilha elétrica.
Equação (2)
Equação (3)
Os termos da equação 3 acima, bem como suas unidades de medida que estão
de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, sendo “I” a intensidade da
corrente elétrica em ampère, “Q” o modulo da carga elétrica em coulomb e Δt o
intervalo de tempo em segundos
2.5 RESISTORES
São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função
converter energia elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores
ou como dissipadores de eletricidade. Alguns exemplos de resistores utilizados no
nosso cotidiano são: o filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um
chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa, entre outros.
𝑃𝑜𝑡𝑔 = 𝐸. 𝑖
Equação (4)
𝑃𝑜𝑡𝑑 = 𝑟. 𝑖 2
Equação (5)
Assim, podemos escrever que a DDP total é a soma da DDP dissipada pela resistência
interna e a DDP útil. Sendo “V” a DDP total oferecida pelo gerador, “E'” DDP útil,
efetivamente utilizada pelo aparelho receptor, essa tensão é denominada de força
contra eletromotriz e “r.i” a DDP dissipada pela resistência interna.
𝑉 = 𝐸′ + 𝑟. 𝑖
Equação (6)
2.8 CAPACITORES
Os capacitores são constituídos de duas peças condutoras que são chamadas
de armaduras. Entre essas armaduras existe um material que é chamado de dielétrico.
Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de resistência ao
fluxo de corrente elétrica.
A utilização dos dielétricos tem várias vantagens, a mais simples de todas elas
é que com o dielétrico podemos colocar as placas do condutor muito próximas sem o
risco de que eles entrem em contato. Qualquer substância que for submetida a uma
intensidade muito alta de campo elétrico pode ser tornar condutor, por esse motivo é
que o dielétrico é mais utilizado do que o ar como substância isolante, pois se o ar for
submetido a um campo elétrico muito alto ele acaba por se tornar condutor.
Os capacitores são utilizados nos mais variados tipos de circuitos elétricos, nas
máquinas fotográficas armazenando cargas para o flash, por exemplo. Eles podem ter
o formato cilíndrico ou plano, dependendo do circuito ao qual ele está sendo
empregado.
Equação (7)
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de capacitância é o Farad
(F), no entanto essa é uma medida muito grande e que para fins práticos são utilizados
valores expressos em microfarads (μF), nanofarads (nF) e picofarads (pF). A
capacitância de um capacitor de placas paralelas, ao ser colocado um material
dielétrico entre suas placas, pode ser determinado conforme a equação 8, onde “εo”
a permissividade do espaço, “A” é a área das placas e “d” a distância entre as placas
do capacitor.
Equação (8)
3. CONCLUSÃO
Conclui-se que toda carga elétrica possui um campo elétrico, que mede a
influência da carga na região, e a força elétrica só será formada na interação de duas
ou mais cargas. A diferença de potencial, ou tensão é o trabalho necessário para que
a carga seja deslocada de um ponto a outro quando em um campo elétrico, concluiu-
se ainda que a atração ocorre quando os sinais das cargas elétricas são diferentes, e
a repulsão quando os sinais das cargas elétricas são iguais. A corrente elétrica é o
fluxo ordenado de cargas elétricas, e os resistores tem como principal função
converter energia elétrica em energia térmica, e são usados como aquecedores ou
como dissipadores de eletricidade. Sendo os geradores elétricos dispositivos que
convertem vários tipos de energia não elétrica em energia elétrica. Sendo o calor é
sempre uma fração da energia transformada por um receptor, a energia disponível
para o receptor resulta da passagem da corrente elétrica e os capacitores são um
dispositivo de circuito elétrico que tem como função armazenar cargas elétricas e
consequente energia eletrostática, ou elétrica. Concluindo assim que todos os tópicos
da eletricidade se interligam, tendo todos a sua função necessária para a ocorrência
da eletricidade.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICO
HELERBROCK, Rafael. "Campo elétrico"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-eletrico.htm>. Acesso em 06 de maio
de 2019.
Júnior, Joab Silas Da Silva. "O que é corrente elétrica?"; Brasil Escola. Disponível
em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-corrente-eletrica.htm>.
Acesso em 06 de maio de 2019.