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Marçal de Queiroz Jonas, Gomes Flávio dos Santos. Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-
coloniais (Guianas -séculos XVIII-XIX). In: Lusotopie, n°9, 1e semestre 2002. Les organisations non gouvernementales en
Lusophonie. Terrains et débats. pp. 25-49;
https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_2002_num_9_1_1472
Abstract
Amazonia, frontiers and identities : Colonial and post-colonial reconfigurations (Guyana -XVIIIth and
XIXth centuries)
The purpose of this article is to analyse colonial and post-colonial reconfigurations, particularly those at
the border between Brazil and French Guyana in the 18th and 19lh centuries. By addressing the
disputes caused by the delimitation of borders, fugitive movements, ethnic redefinitions, various
political rationales and the historical process of cooperation and shared experience, we analyse the
concepts of «nation » and «ethnicity ». In these regions, the geographical categories of «space » and
the chronological ones of «time » were redefined by the fitting together of various social and virtually
trans-national structures, such as fugitive communities, indigenous groups, military deserters,
colonists, etc.
Résumé
L'Amazonie, frontières et identités : reconfigurations coloniales et postcoloniales (Les Guyanes -XVIIIe
et XIXe siècles)
Cet article a pour objectif d'analyser les reconfigurations coloniales et post-coloniales, notamment à la
frontière entre le Brésil et la Guyane Française, aux XVIIIe et XIXe siècles. Les auteurs analysent les
concepts de «nation » et d'«ethnicité », en abordant les disputes autour de la démarcation des
frontières, les déplacements des fugitifs, les redéfinitions ethniques, les différentes logiques politiques,
ainsi que les processus historiques de coopération et d'expériences partagées. Dans ces régions, les
catégories géographiques d'«espace » et celles chronologiques de «temps », se redéfinissaient par
l'action de plusieurs facteurs sociaux, presque transnationaux, comme les communautés de fugitifs, les
groupes indigènes, les déserteurs militaires, les colons, etc.
Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES, Lusotopie 2002/1 : 25-49
Reconfigurações
(Guianas -coloniais
séculos xvin-xix)*
e pós-coloniais
objetivos
um
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aventuras
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3.
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Amazônia
históricas
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análises
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colonial,
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economia
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MacLACHLAN
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1990.
1981.
africanos
e 1990.
1973
colonial,
Ver
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Amazônia,
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escravidão
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1971.
1973
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SANTOS
na relação
região
1980.
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africana
: às
ALMEIDA
fontes
em
na
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 27
6.5. Ultramarino,
Baena
de 1721,
Instituto
tomo
1979,
Salles
tratados
1960. tomo
V,1846,
1971
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14
de
Histórico
de
III
Utrecht,
Ofícios
1.2.24,
: Évora,
:221-222.
fevereiro
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vol.
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Conselho
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1959
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28 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
7. Público
8. Arquivo
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Pará,
1759,
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Portugal,
vol.
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1733
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Biblioteca
Rei
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Bernardo
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Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais_ 29
reativada.
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introduzido,
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somente
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Amazônia
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Comércio
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do
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comércio interno
Companhia,
deram continuidade
em 1778, a iniciativa
ao abastecimento.
particular, Além
o contrabando
de trabalhar
e o
nas atividades agrícolas e de edificação de fortificações militares, os escravos
africanos introduzidos na Amazônia executavam serviços em construções
urbanas, estaleiros, hospitais, bandas de música e serviços domésticos.
A exemplo do que ocorria em Macapá, muitos deles eram cedidos pelos
moradores ao Governo, para trabalhar em obras públicas10.
obra
continuavam.
Osafricana,
anos avançavam,
Permaneceram
disputas coloniais
problemas
as reclamações
longe
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franceses
e as fugas
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de
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1985
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Governador
Manoel
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(1793-1799),
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Verona,
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João
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Lima,
(1774-1775),
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Governador,
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enviado
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João
APEP,
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Memória
de1774.
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de 1780
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Manoel
enviado
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Meninea,
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de Nápoles
José ePereira
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Capitão
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enviado
em BAENA
para o Comandante
1846 : 54. da Fortaleza e Limite do Oyapock, 12 de outubro de
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 31
realizado em
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com
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em 1791,
deixavam
Por
revelou-se
já haver
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comotemores
osautoridades
pretos edos
desconfianças,
dois
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A
questão, naquele momento, não era apenas conter constantes fugas, vigiar
espiões franceses e ouvir seus desaforos e reclamações de proprietários.
Mocambos formados bem próximos à fronteira mantinham relações de
comércio com colonos franceses. Tinham igualmente sua base econômica,
fazendo « salgas », tingindo roupas, plantando roças, pastoreando gado e
fabricando tijolos para a construção de fortalezas francesas. Isto sem falar na
informação de que um padre jesuíta tinha sido enviado pelos franceses e era
quem « governava » os fugitivos.
Com várias estratégias e rotas, os escravos fugidos procuravam
autonomia e proteção nas áreas de fronteiras de ocupações coloniais. Viviam
do lado dos portugueses, porém comerciavam, trabalhavam e mantinham
relações diversas com os franceses do outro lado. A garantia de sucesso
desta estratégia era diariamente atravessar a fronteira, tarefa que parecia não
ser fácil. Cortavam rios e matas, levando, inclusive, mantimentos para
longas jornadas. Estes fugitivos estavam mesmo na fronteira da liberdade e
sabiam disso. As autoridades ficaram alarmadas. O próprio Juiz da Câmara
de Macapá chegou a propor que tais fugitivos, caso fossem capturados, não
devessem ser imediatamente soltos e entregues aos seus senhores. Na sua
proposição, só deveriam sair da cadeia para « seus donos os venderem, o
que devem fazer para diferentes países donde nunca mais aqui apareçam,
porque do contrário nos ameaça outra maior ruína, porque cada um destes
escravos é um piloto para aqueles continentes »15.
Partes e áreas daquelas fronteiras já estavam ocupadas por mocambos,
grupos indígenas, desertores. Falava-se que na montanha do Unari havia um
« habitante francês com 150 pretos ». Muitas eram as estratégias destes
fugitivos que circulavam nestas regiões de fronteiras. Em 1793, uma petição
de vereadores da Câmara de Vila de Macapá, admitia a rede de proteção que
os fugitivos tinham junto aos escravos assenzalados e outros moradores,
« pois deles se mantinham amigos parte do ano, vindo do mocambo donde
estavam refugiados pelas roças deste povo donde não só levavam os haveres
que acham, mas ainda a roupa e ferramentas »16.
16.
14. BAENA
15. Miranda,
de junho
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Códice
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de 1793.
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32 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
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Guianas
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consigo
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autores,
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como
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Sales,
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que
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Segundo
de fazendas.
Gilberto
Até
de antigos
mesmo
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onde
Gastão
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Cruls,
ou quilombos,
conservar-se
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pelomais
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de puro
negros
Cuminá,
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sangue
deude
ameríndio
com
engenhos
vários
oue
20. Salles
híbrido
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de português
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Amazônia,
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à Serrao do
autor
Norte
de eCasa
aosGrande
sertões &», Senzala,
FREYRE chegou
1995 : 45-46.
o africano
21. Vergolino-Henry & Figueiredo, 1990 : 60.
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 33
22. ocupação
23.
24. CASTRO1999
Gomes
CARDOSO
sociedade
1999
colonial
escravista
1981
: :273
133-199.
: 15-30,
eda
segs.
da
Guina
Guiana
59-61
francesa,
efrancesa
141-142.
Mam-Lam-FOUCK
encontra-se
Um comentário
em 1996.
KLEINsíntese
1987 : 149-156.
comparativo
Uma visão
sobredaa
34 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
Comunidades de fugitivos
25. CARDOSO
26. BARATA 1854
1981: 190-191
: 78-80 ; eMOITT
CARDOSO
19961981
: 247.: 78-80.
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 35
28.
27. 1996
ACEVEDO
Reis
Ofícios
VERGOLINO-Henry
1957
: 40-55.
de:Marin
3-84.
18 e 211992
de
& Figueiredo
junho
: 35-40.de
Disputas
1795,
1990
Códice
na
: 205-7.
fronteira
682,
VerArquivo
Brasil-
tambémVenezuela
Público
: Gomesdo
no1996
Pará,
início
: 125-152
transcrito
do século
e 1995-
em
XIX,:
36 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
rio
«prepararam
Araguari
mesmo
novamente
de
tumultos,
noite
levante
início
relativos
uma
vistos
receio
1804,
Matapi
natal
preta,
que
doede
nas
existir
a»,
oano,
conflitos,
talvez
todos
um
Maria,
que
governador
erondariam
posto
seriam
roças
uma
« plano
um
bem
aqueles
uma
estão
causados
se
que
da
diligência
alferes
dadas
envolvendo
pareciam
desconfiar
de
rota
outra
morava
ao
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do
na
insurreição
ponto
seria
de
«vila
Pará
banda,
pelos
as
para
atrás
fugas
pretos
«».
providências,
«que
recebeu
soldados
serem
degolado
pretos
atravessem
Ao
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sete
do
e de
no
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que
quartel
longo
pretos
pretos
fim
Macapá
aescravos
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pelos
daquele
negros
reuniões
tais
de
».
»32.
de
vindos
de
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Matapi,
1811
até
negros
fugitivos.
patrulhas
uma
dos
autoridades
fugidos
ano,
«esta
da
surgiriam
se
de
moradores,
canoa
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para
».
devam
«região.
que
Houve
chegada
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para
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próxima
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».
Caiena.
locais
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na
Falava-se
evitar
Temores
rumores
por
casa
a haver
noite
logo
sido
No
ser
do
ao
de
os
Ocupação de Caiena
29. BAENA
30.
31.
32.
33. Com
APEP,
comunidades
de 25 de
09 relação
1846
Códice
Códice
abril
setembro
: 76de
317
352
786
aà 1811
escravos
80.
imagem
(1800-1802),
de
(1810-1812),
(1822),
1822.
e Códice
fugitivos
Ofício
daOfício
328
Ofício
mitologia
de(1801-1805),
na10de
de
colônia
de
0102setembro
de
da
demarço
Holandesa
abril
Ofício
Hidrade
dede1822
nas
1811
1800.
14
dode
tentativas
Suriname,
:; Códice
novembro
771
354
ver
de(1822-1823),
de
(1811-1812),
: PRICE
destruição
1804. 1983b.
Ofício
das
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 37
acabaram
Naquelatambém
região, se
no envolvendo
primeiro quartel
com os
do movimentos
século XIX, fugitivos
sociais em
e mocambos
torno da
Cabanagem. Em agosto de 1837, ordenou-se « arrasar um mocambo de
rebeldes » não muito distante da vila de Macapá36. Na década de 40, outras
« agitações », também nas fronteiras com a América Espanhola, preocupa¬
ram as autoridades brasileiras. Em junho de 1842, o Capitão Comandante do
Forte da Fronteira de Tabatinga, Raimundo Veríssimo informou ao
presidente da província do Pará sobre o « o nome dos escravos que se têm
passado para a República Peruana, quais seus senhores ». Ressaltou que
« não serem dadas com urgência [as providências necessárias] em poucos
36.
34. Ministério
35. Gomes
441
Ignácio
novamente
alguns
desertores
examinar
pretos
de
APEP,
1828.
(1825-1827),
Códice
fugidos
Códice
1999
desertores
Pereira
seda
que
estabelecida
:navia
285
Justiça,
819
de
493
Ofício
destacava
por
e Caiena
(1825-1827),
segs.
notícia
nomeei
(1831-1837),
ali,depelos
ano :ou
[...]
de
6o de
1839.
uma
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seguinte
terem
».gentios
Ofício
agosto
Ver
Ofício
escolta
distritos
aparecido
também
deque
: de
«de
09[...]
1827.
[...]
fez
de
31desta
Códice
julho
alguns
edescer
de
não
Em
constando-me
agosto
Ofício
vila
de
só
456
franceses
das
1827
para
se
(1827-1835),
cabeceiras,
de
deencontrassem,
e 1837
617por
serem
que
de
deagosto
eme
junho
na
capturados
João
Caixa
Ofício
parecer
pequena
de
Marajó
como
39,
de
1825
1827,
que
29
Ofícios
povoação
todos
etambém
vagaram
de
oos
Códice
Major
julho
dois
do
os
38 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
anos ficará a Província do Pará sem uma grande parte da escravatura que
tem »37.
Notícias davam conta, ainda, que desertores e fugitivos da Capitania do
Rio Negro encontravam « o maior apoio nas autoridades espanholas » e que
eram « bem acolhidos, e tratados como cidadãos peruanos ». Quatro anos
depois seria a vez de chegar denúncias da Venezuela. No final de outubro
de 1846, o encarregado de negócios do Brasil na Venezuela informou « que
existiam na Província de Guyana mais de quinhentos brasileiros, sendo uns
resto de emigrados ao tempo dos Cabanos, outros criminosos, e desertores, e
muitos fugitivos ». A dose de temores às vezes era aplicada com exagero. Foi
o que respondeu um ofício remetido de Caracas, Venezuela, enviado pela
Legação do Império ali localizada. Dizia que « talvez tivesse chegado ao
conhecimento do Presidente do Pará alguma notícia sobre a agitação
abolicionista que existia na República » porém havia « impossibilidade de
que tal agitação se comunicasse ao Brasil, tanto pelas imensas distâncias, que
separam a fronteira das províncias agitadas, como pela natureza da
população
escravos »38.na dita fronteira, que consistia de índios, e onde não havia
37. Estrangeiros,
38.
39. Gomes Caixa
Ibid.
APEP,
Ofícios 1999.
de 6 de
667,
de
setembro
Ofíciosdede
junho dos
1849.
1848,
Ministérios
7 de junho
do de
Império,
1849 e Ofícios
Estrangeiros
do Ministério
e Justiçados
(1840-1849),
Negócios
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 39
queEm
comparação
lei
comércio,
ser
perigosa
Guianas.
que
aplicado
o Grão-Pará
1872,
apresentava
»Além
aem
entrada
com
um
na
que
de
emancipação,
deputado
possuía
sua
as
a eprovíncia
pequena
«saída
naquela
famílias
umda
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população
se
Assembléia
ele
escravos
abastadas
oportunidade,
encontrava,
advertiu
« muito
da
escrava42.
» Legislativa
Província,
estarem
seus
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colegas
Aosofrendo
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cujo
Provincial
proximidade
»impostos
deproduto
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mocambos
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declarava
« sobre
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deveria
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em
de
as
o
40. Annaes
41.
42. APEP,
Comandante
setembro
147,
1871 : Ofícios
52-53.
Caixa
da
Caixa
de
Assembléa
1850
Militar
162,
do
147,eOfícios
Ministério
Ofício
Ofícios
Legislativa
do Distrito
dos
reservado
doCônsules
dos
Provincial
Ministério
de Chaves,
Negócios
do Ministério
(1851-1859),
do 14
dos
Gram-Pará,
de
Estrangeiros
Negócios
abril
daOfício
Justiça,
de
Sessão
1851.
Estrangeiros
de (1850-1859),
30
25
ordinária
de
demaio
setembro
de
em
(1850-1859),
Ofício
1851.
24dede1852,
Agosto
do Major
20
Caixa
de
40 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
43. Salles
Ibid.
Brasil
fixação
amizade
transferiram
A e1971
despeito
das
a» Guiana
entre
fronteiras,
: daquela
248.destas
as Francesa
autoridades
colónia
há
declarações
inúmeras
foram
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marcadas
evidências
ambos
Grão-Pará
deputado
os lados.
por
etambém
vice-versa,
Valente,
hostilidades.
Tanto
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nem
assim
ACEVEDO
assempre
Arelações
que
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vários
as
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disputas
«1992
franceses
comércio
:entre
34-59
pela
seeo;
44. profundo
consideração,
« O elemento
em nossa
provendo-se
servilprimeira
no Império
de
indústria
modo
não que,
-pode
a agricultura
respeitada
deixar de- asejam
merecer
propriedade
atendidos
oportunamente
atual,
os altos
e sem
interesses
a vossa
abalo
que sedeligam
maio
Melhoramentos,
1867 à», emancipação
in1977
Falas: 374.
do Trono.
». « Fala
Desdedo
o ano
Trono
de 1823
na Abertura
até o ano de
da 1889,
Assembléia
São Paulo,
Geral
Companhia
em 22 de
45. SALLES
46. Este povoado,
núcleo
alguns regatões,
1971
de escravos
: 226.segundo
REIS fugidos,
1960Arthur
: 117.criminosos
Cezar Ferreira
e desertores,
Reis, havia
com os
se quais
originado
mantinham
a partir contato
de um
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 41
pretas
suposta
De de
acordo
República,
galãocom
branco
Arthur
todos
e orthographia
Cezar
eles representados
Ferreira
benguela
Reis49,
sobre
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« aventura
de « usada
autoridades
» teve »48.
curta
brasileiros
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franceses
dada
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locais
o na
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do
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região
Brasil
do de
Rio
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contestada.
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população
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e Janeiro,
de outros
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Estes
que
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que
incidentes
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seu
o Governo
dos
turno,
boatos
aquela
envolvendo
trocavam
Imperial
revelam
acerca
parte
47. «imigração
48.
49.
50.
51. Embora
contemporâneos
Ibid.
REIS
EmFujam
1893,
1960!o»,: na
jornal
o116-117.
Diário
descobrimento
região,
utilize
era
de oNotícias,
atingindo
dea «designação
República
de
12cerca
de
veios
outubro
de
do
deauríferos
6 Cunani
«mil
República
depessoas
1887.
».no rio
jádonoAmapá
Calçoene
ano seguinte,
», oprovocou
temo
REIS
mais
: uma
117.
usado
onda
pelos
de
42 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
ainda que sempre havia rixas entre brasileiros e franceses e que o governo
francês prestava mais atenção ao lugar do que o brasileiro52.
Não satisfeito com estas informações - e provavelmente menos ainda
com as censuras feitas pelos vereadores de Macapá - o então Ministro dos
Negócios Estrangeiros, Barão de Cotegipe, enviou outro ofício ao Presidente
da Província do Grão-Pará, solicitando informações mais detalhadas acerca
da suposta prisão de Raimundo, mesmo considerando que ele havia sido
imprudente ao
mostrava-se particularmente
hastear a bandeira
interessado
brasileira
em naquele
saber detalhes
local. O sobre
Ministro
os
batizados que estariam sendo feitos na região, uma vez que os franceses não
podiam estabelecer jurisdição no território contestado53. O Governo
Imperial, ponderou o Ministro, respondendo às críticas dos vereadores de
Macapá, nada podia fazer « de útil e seguro » sem ter « inteira certeza dos
fatos alegados », uma vez que seus informantes nada esclareciam acerca do
sistema adotado pela autoridades de Caiena naquela área.
Até o final daquele ano, outros ofícios foram trocados por autoridades
imperiais e do Grão-Pará acerca dos « negócios do Amapá », abordando a
expulsão de brasileiros envolvidos em atividades comerciais entre esta
província e a área em litígio e a concessão de certidões de batismo e casa¬
mento a brasileiros por autoridades francesas54. Num desses documentos55,
o comerciantecomo
informações, Joaquim
também
Severino
se referiu
Nettoà tentativa
não apenas
de instalação
confirmoudatodas
República
estas
do se
de Cunani,
tornarem
argumentando
cidadãos franceses
que os habitantes
em virtudedaquela
de serem
região
desertores,
tinhamescravos
desejos
e criminosos evadidos de outros lugares e ali domiciliados56.
Enquanto isso, jornais do Rio de Janeiro e de Belém continuavam
explorando o assunto, não poupando críticas às autoridades brasileiras nem
ironias, ao se referirem às pretensões francesas de estabelecerem a República
do Cunani. Num desses artigos, transcrito por um periódico paraense, o
correspondente de Paris do Jornal do Commércio comentou que Jules Gros
havia sido destituído da sua « alta situação » de Presidente da República de
Cunani, mas tentava « reconquistar a antiga grandeza ». Nesse intuito, ele
teria feito um acordo com um agente inglês residente em Paris, ligado a
grupos financeiros britânicos que teriam interesse em expandir seus
negócios na
território emGuiana.
nome deEntretanto,
Jules Gros,
J. F. colhendo
Guignes, explorador
« assinaturas
quedepercorrera
cruz » doso
habitantes, em documento que oferecia a este a presidência da República,
52. José
53.
54.
55.
56. 376, acordo
Província
Província
Desembargador
Presidência
APEP,
Barradas,
(cópia),
De
Chermont,
destinando
Este
apresentou
1880-1887,
da
daOfício
esforço,
Ofícios
Ofício
Cunha
Secretaria
(Pará),
Cunha
em
do
da
resultados
com
recursos
o Província
enviado
do
20
Pará,
Governo
sobre
porém,
Arquivo
Teixeira,
caixa
de
Arthur
Subdelegado
Joaquim
Ministro
da
Teixeira,
novembro
Presidência
Rio
para
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da
mais
(Pará),
questão
assim
Público
do
em
de
Cezar
Secretaria
o1880-1887.
dos
da
efetivos,
estabelecimento
Janeiro,
Pará
17
dacaixa
Costa
como
Negócios
de
da
de
de
Ferreira
do
Secretaria
Província
Polícia,
tentou
1886.
dezembro
limites,
Estado
376,
de
REIS
Barradas,
12
a Polícia
Auto
1880-1887.
instalação
de
Reis,
Estrangeiros,
1959
José
promover
do
Secretaria
(Pará),
novembro
de
de
Pará.
de
:do
em
Alves
110.
em
uma
1886
Polícia
perguntas
Pará
caixa
1891,
20
de
da
colônia
oLeite,
: ao
Barão
Ofício
de
de
povoamento
376,
colônias
Presidência
durante
da
Desembargador
novembro
1886.
para
feitas
1880-1887.
próxima
Província
de
enviado
oCotegipe,
Secretaria
militares
aChefe
da
Joaquim
administração
da
Província
de
àpelo
foz
do
de
1886,
Guiana
Joaquim
ao
da
Chefe
do
Polícia
na
Grão-Pará,
Severino
Presidente
Presidência
rio
Secretaria
(Pará),
região,
brasileira,
de
Araguari.
da
de
doPolícia
Costa
Netto
Justo
caixa
Pará,
não
da
ao
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 43
para
estariam
funcionários
comboios
correspondência,
O ocorrespondente
município
Jules
já haviam
e Gros
auxiliares
de
eleeCunani,
partido
seus
aconselhou
dodofamiliares,
Jornal
futuro
passando
para adoDemerara,
governo.
autoridades
Comércio
um
pela
secretário,
Guiana
Antes,
de
informou,
brasileiras
onde
francesa.
porém,
alguns
deveriam
ainda,
amigos
de
aNeste
tomar
concluir
se
que
comboio
e dirigir
provi¬
vários
três
sua
dências, pois num futuro próximo o país teria pela frente não apenas as
pretensões da República Francesa e as « reclamações ridículas » de Júlio
Gros e seus aliados, mas principalmente as reclamações do grupo financeiro
inglês,
soberanos
que»58.se preparava « para tentar nos tirar das algibeiras milhares de
57. Ibid.
58. « O Amapá », Diário de Belém, 20 de outubro de 1888, Editorial.
59. A prisão de um ex-escravo brasileiro, chamado Trajano, que estaria sendo agenciado pelo
Caiena
os
governo
da
dezenas
brasileiros
expedição
sede
francês
dirigisse
brasileiros,
epresentes
seis
nasao
soldados,
suas
Amapá
incendiando
na região
pretensões
mas,
paracontestada.
em
prender
e destruindo
represália,
expansionistas,
Francisco
A tentativa
o restante
casas
Xavier
fez
deresultou
uma
com
da
datropa
vila
Veiga
que
napróxima.
morte
uma
promoveu
Cabral,
força
doEste
que
comandante
amilitar
morte
episódio
liderava
de
acabou alçando
francesa. Mais tarde,
Veiga bastante
Cabral à celebrado
condição de
emherói
todo da
o país,
resistência
« Cabralzinho
brasileira», à como
investida
era
60. Herndon
conhecido
Morais.
O
bem
exploraram
Amazonas,
pressionar
interesse
anterior.
Para
&na
otraçando
de
L.
uma
osregião,
governo
Em
penetração
Gibbon
rios
análise
1852,
que
um
foi
1988
brasileiro
para
mais
condecorado
dos
dos
ligam
: 236.
mapeamentos
se
detida
grandes
ter
a a Bolívia
uma
internacionalizar
sobre
pelo
países
idéia,
talpróprio
ao
mais
questão
capitalistas
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dois
detalhados
presidente
oficiais
ver
aatlântico
navegação
QUEIROZ
na bacia
dadaregião,
marinha
brasileiro,
Amazônica
República,
: 1999.
do com
« norte-americana
Riopelo
oPrudente
era,
Mar
objetivo
vale
de
». fato,
Ver
do
de
44 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
61. CARVALHO
62. Carvalho
Sobre
análise
pronunciado,
esta
de questão,
1997
1987
José
qual: Murilo
121-150.
140-160,
seja,
ver, de
para
de
especialmente
queCarvalho
um
o povo
período
assistira
osobre
capítulo
muitoàa proclamação
próximo
célebre
V : « Bestializados
ao qual
frase
da que
República
estamos
ou
Aristides
Bilontras
nos
bestializado.
referindo,
Lobo
? ». teria
Cf.a
Amazônia, fronteiras e identidades : Reconfigurações coloniais e pós-coloniais 45
Estudos etnográficos
destacado
ocupação
sociedades
e as
amazônicas
colonização
transformações
recentes,
da Amazônia.
eram isoladas
vividas
analisando
Critica-se
umas
por diversos
das
esses
aoutras.
idéia
contextos
indígenas
tradicional
Ao estudar
coloniais,
ao de
longo
a que
região
têm
da
as
63. PRICE
64. Com
ver,
eAlonso
Pinto
entre
relação
1990
1999.
1994
outros
e 1983a.
às
: 59-68
comunidades
ACEVEDO
e 349-357
MARIN
; negras
AMORIM
& CASTRO
rurais
2000 e; 1991
remanescentes
ANDRADE
; ACEVEDO
1995 ;de
MARIN
FUNES
quilombos
1995
1995 ; O'DWYER
na Amazônia,
RUIZ-PEINADO
1999
65. Por outros caminhos teóricos, os chamados « subaltern studies » têm oferecido perspectivas
críticas sobre estudos coloniais, incluindo as experiências afro-americanas. Ver MALLON
66. Ver,
1994 entre
: 1507outros
e segs.: especialmente,
COLSON 1994-1996
e SCOTT
3-1111991
e WRIGHT
: 261-284.
1994-1996 : 39-66.
67. DREYFUS
entre outros
1993FARAGE
: 19-41. 1991
Para euma
WHITEHEAD
etno-história
1988.de povos indígenas na Amazônia colonial, ver,
46 Jonas Marçal de QUEIROZ & Flávio GOMES
ARQUIVOS
APEP,
214
328 Códices
609
771 (1822-1823),
(1782-1790),
(1801-1805),
(1781-1788),
07 (1752),
786
255 (1822),
352
667 (1789-1790),
(1810-1812),
(1756-1778),
61 (1765),
819 (1825-1827).
65
441
259(1765),
671 (1790-1794),
(1825-1827),
(1768-1773),
148 (1774-1775),
260 (1752-1757),
456
695 (1793-1799),
(1827-1835),
172 (1777),
317
593
696 (1759-1761),
(1800-1802),
(1772-1773),
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