Pelo prazer

de conduzir

Editorial
Fake news
D
epois de ter acon-
tecido nos Estados
Unidos, o fenómeno
das redes sociais foi
o fator surpresa que
marcou o ritmo das eleições
presidenciais brasileiras. Tudo
seria normal, e até um sinal dos
tempos, não fosse esse fenó-
meno a expressão máxima de
um jogo obscuro, pautado por
notícias falsas, a favor e contra
os protagonistas em disputa
pela eleição.
Nunca como hoje foi tão fácil
comunicar, difundir ideias,
criar movimentos e manipular
a opinião pública. Estes fenóme-
nos são a semente que alimenta
o populismo e serão por essa
via uma ameaça à democracia.
As expressões da relação de
cada pessoa com a comunidade
onde se insere devem ser acom-
panhadas por novas formas de
aperfeiçoamento da democra-
cia.
As fake news, como vulgar-
mente é catalogado o fenómeno,
são uma bomba atómica social,
consubstanciando o primado
da manipulação, muitas vezes
planeado como verdadeiro ata-
que terrorista. Neste espetáculo
bélico que marca o ritmo dos
dias, as munições vestem-se de
ideais contrários aos valores e
princípios da nossa civilização,
fazendo tábua rasa dos direitos
humanos que balizam o enten-
dimento entre povos e nações.
Mais do que nunca, a
democracia interpela o jorna-
lismo, espera por respostas aos
grandes desafios desta era da
comunicação instantânea em
que vivemos.
Com tantas dúvidas, no
meio de tão elevado número de
mentiras, cabe ao jornalismo
e aos órgãos de comunicação
social um papel insubstituível,
que faz a diferença, estabelece
fronteiras, confere factos, atesta
verdades e denuncia o embuste.
Sem uma imprensa forte a
democracia será fraca. De que
estamos à espera?
Francisco Rebelo dos Santos
Diretor
2 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
Voz da Região
Figura da semana
Quem acompanha Paulo Rui Ferrei-
ra sabe do que ele é capaz e, por isso,
a subida ao pódio na Baja Portalegre
500 não é surpresa. O piloto leirien-
se tem apresentado um percurso
em crescendo e foi o melhor portu-
guês em prova, e com equipa priva-
da, atrás de Nani Roma e Stéphane
Peterhansel, dois nomes incontorná-
veis dos ralis mundiais (página 25).
Cartas dos Leitores
Alpedriz necessita de mais atenção
Numa Assembleia de Freguesia na União
de Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes,
neste mandato de 2018, onde se falou
sobre o PDM, no caso de Alpedriz algo
que é muito necessário:
A localidade de Alpedriz quer e tem
direito de crescer mais. Necessita de
crescer muito mais, o que nos últimos
anos não aconteceu, nem com a ligação
da A8, há mais de 10 anos!
Existem muitos espaços para cons-
truir, não por ser uma localidade muito
tranquila, mas porque tem o direito e o
dever de crescer.
Alpedriz é ainda uma aldeia pobre!
Alpedriz não pode estar parada. É uma
freguesia com mais de 860 anos de vida.
Há muito poucas construções novas, tem
mais idosos e menos jovens! Porque já
saíram muitos jovens desta freguesia do
concelho de Alcobaça!
O famoso PDM fez Alpedriz andar
para trás. Que tipo de serviços se pode
encontrar nesta localidade nos dias de
hoje? Quase nada!
A União de Freguesias de Coz, Alpe-
Fundador:
José Baptista dos Santos
Diretor:
Francisco Rebelo dos Santos (C.P. TE nº 421)
francisco.santos@regiaodeleiria.pt
Diretora-adjunta:
Patrícia Duarte (C.P. nº 2913)
patricia.a.duarte@regiaodeleiria.pt
Redação:
Carlos S. Almeida (C.P. nº 1896 A), Manuel Leiria
(C.P. nº 2856 A), Marina Guerra (C.P. nº 5352 A)
e Martine Rainho (C.P. nº 1741 A)
Fotografia: Joaquim Dâmaso (C.P. nº 3781 A)
A pergunta da semana
Concorda com a redução do valor
das propinas no ensino superior?
Sim 76% Não 24% A proposta é agradável para os
estudantes mas não é consen-
sual entre os responsáveis das
IES públicas face às reclamadas
compensações, que podería-
mos chamar “subsídio à explora-
ção”, a pagar pelo Estado, sendo
assim, gravosas para o contri-
buinte. Pagamos todos sem es-
calonar rendimentos dos be-
25
neficiados mas, haverá sempre
Nota: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não espaço de escolha entre Público
correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando e Privado.
apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do REGIÃO
DE LEIRIA na internet:
Acácio de Sousa
www.regiaodeleiria.pt. Resultados até às 18 horas de terça-feira passada. Diretor do ISLA-Leiria
driz e Montes também quer a revisão do junto da curva da EM 1296, na zona da
PDM, o que constitui uma das maiores Quinta Nova!
preocupações, pois irá contribuir para O Rebotim ainda não tem rede de
o desenvolvimento de toda a freguesia e saneamento básico, e as estradas estão
não só do lugar de Alpedriz! em mau estado. E porque não apostar
Os lugares dos Brejos e Águas Formo- em dois belos projetos num só: “Aldeia
sas ainda não possuem a necessária liga- preservada” e o “Turismo Rural” na zona
ção por estrada para a aldeia do Porto do do Rebotim?
Carro, na freguesia da Maceira, concelho Fica aqui um apelo referente ao aban-
de Leiria. Ainda faltam muitas placas dono da antiga escola primária da Ri-
com o nome da freguesia e localidade de beira do Pereiro, encerrada há alguns
Alpedriz, porque vêem-se mais placas de anos. E a antiga escola primária na zona
publicidade. Como sempre! histórica em Alpedriz encontra-se em
Urge criar uma bolsa de acolhimento ruínas. É tempo de a Câmara Municipal
industrial junto ao acesso da A8, nó 23/ de Alcobaça e a Junta de Freguesia local
N242-4, na zona da Ferraria de Alpedriz. avançarem com um projeto de ocupação
Continuamos a solicitar a instalação de e dinamização daquele espaço.
semáforos de controlo da velocidade na Já há muitos anos que andam a fechar
EN 242-4 de Alpedriz para a Ferraria os olhos ao povo.
e rua da Escola, que dêem resposta à
falta de segurança. Há que implementar Darlindo Gil
passeios nas ruas onde tal for possível. Membro da Lista da União de Freguesias de
Esta localidade espera também a re- Coz, Alpedriz e Montes
visão do novo PDM para o alargamento
do seu perímetro urbano. Espera a cons-
trução duma rotunda no entroncamento
Colaboradores: Distribuição: Vasp Detentores de Capital    
Carlos Ferreira, Cláudia Gameiro, Dina Aleixo, Quinta do Grajal  - Venda Seca, Agualva Cacém NOV Comunicação SGPS, S.A. 75%
Laura Duarte e Sara Vieira António Barroca Rodrigues  25%
Tiragem: 15.100 exemplares por edição
Cronistas: Helena Vasconcelos, (tiragem média) Estatuto editorial em www.regiaodeleiria.pt
José Manuel Silva, José Vitorino Guerra Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)
Gerência: Francisco Rebelo dos Santos,
Departamento Comercial: Diretora Sede do editor e sede de redação: Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e
Alda Moreira Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis.
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4410-359 Arcozelo Vila Nova de Gaia Capital Social 250.000 euros de Imprensa

Sou defensor de todas as polí-
ticas promotoras do ensino su-
perior e do conhecimento. No
entanto, seria muito mais rele-
vante ter um reforço direto na
ação social (residências, canti-
nas e apoio social direto) e na
melhoria das condições das ati-
vidades académicas. Na prática,
esta medida vai acentuar a pres-
são financeira das instituições
de ensino superior.
Rui Pedrosa
Presidente do IPLeiria
Fotodenúncia
É uma medida muito positiva
uma vez que a educação devia
ser gratuita e acessível a todos.
No entanto só o é até um certo
ponto. Portanto, quanto maiores
forem os incentivos económi-
co-financeiros para que exista a
possibilidade de mais pessoas
frequentarem o ensino superior,
melhor será para a sociedade
em geral e para a sua evolução.
Francisca Violante
Estudante de Comunicação e Media
Concordo com a redução do va- Pergunta
lor das propinas pois os custos da próxima
inerentes são muito dispendio- semana
sos. Um estudante fora da sua
área de residencia, como o meu
caso em Lisboa, ao final do mês, O Governo
tem gastos equivalentes a um or- português informou
denado mínimo nacional. Não a União Europeia
só defendo a redução do valor que quer manter a
das propinas, mas também a
criação de medidas de apoio ao mudança de hora.
alojamento para estudantes. Concorda?
Mariana Coelho
Estudante de Sociologia
Leiria À altura de qualquer
criança, os fios eléctricos de
um poste de iluminação estão
escancarados. A proteção caiu
ou foi arrancada à muito tempo
e ninguém a reparou. A foto-de-
núncia, na entrada para a prace-
ta do Carlos Padeiro, na estrada
da Estação, em Leiria-Gare, é
partilhada por um leitor que ali
reside, alertando para o perigo
que representa.
Leiria Na rua Beatriz Machado,
onde funcionou em tempos
o centro de saúde de Leiria, o
trabalho urbanístico regenerou
passeios e estacionamento.
Mas, nota o leitor Manuel Nu-
nes, foi deixado um lugar espe-
cialmente dedicado a... postes
de iluminação.
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
regiãodeleiria.pt
Comentários na net
“Efetivamente as casas em Leiria
estão muito caras. Mas trabalho
(não emprego!) nunca faltou nem
falta em Leiria, nas mais varia-
das áreas.”
Lili Correia, via Facebook, sobre o arti-
go de opinião “Quem nos emprega em
Leiria?”
A realidade de Leiria, para quem
fez o ensino superior... muitos
falam que existe trabalho, mas é
justo oferecerem a um licencia-
do 580/650 euros?!Que futuro
quer Leiria?!”
Pedro Oliveira, idem
“A típica inauguração à moda de
Leiria: acessos incompletos e im-
provisados.”
Pedro Neto, via Facebook, sobre a no-
tícia “Leroy Merlin já abriu em Leiria
mas acessos esperam até ao Natal”
“Com certeza que não. Não há
dúvida que esta é uma medida
inteiramente eleitoralista. E é in-
justa para quem terminou o seu
curso e teve de pagar mais. Por
outro lado, quem vai ter de pagar
o valor correspondente à redu-
ção são todos os contribuintes
através do orçamento de Estado.”
Luís Ferreira, via Facebook, em respos-
ta à Pergunta da Semana
Os 5 artigos mais lidos
01 Leroy Merlin já abriu em
Leiria
02 Quem nos emprega em Lei-
ria? - Opinião
03 Frio polar e vento chegam
em força este fim de semana
à região
04 Acórdão do caso ‘Punho
Cerrado’ conhecido hoje em
Leiria
05 Grupos de teatro criticam
declarações do coordena-
dor da candidatura de Leiria
a Capital Europeia da Cultu-
ra
Fale connosco
Rua Comissão de Iniciativa, 2-A
Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar
2410-098 Leiria
Telefone: 244 819 950
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incluir o nome, localidade, número do documento
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3
4 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
 Visto 25 e

Região
29.10.2018
Lisboa Semana
bastante especial para o
Conservatório e Academia
de Ballet e Dança Annarella
Sanchez: a Sala do Senado
da Assembleia da República
recebeu uma exibição dos
bailarinos do conservatório
de Leiria, a convite do
Grupo Parlamentar do
CDS-PP, que propôs, em
julho, um voto de louvor
pelos prémios conquistados
internacionalmente.
Segunda-feira, uma comitiva
liderada por Annarella
Sanchez foi recebida no
Palácio de Belém pelo
presidente da República,
Marcelo Rebelo de Sousa,
que quis inteirar-se dos
méritos e sucessos do
projeto. Para Annarella
Sanchez, estes momentos
podem significar “uma
nova página para a dança
e o ballet em Portugal”: “Foi
um primeiro passo que
nunca tinha acontecido.
Eles conheceram o que
fazemos. Ao verem ali os
nossos jovens que são
tão reconhecidos lá fora,
pode ser um passo para
que todos trabalhem mais”,
deseja a professora, que
ficou impressionada com
a receção do presidente da
República, pela “simplicidade
e graciosidade”. Marcelo
Rebelo de Sousa deixou
ainda o convite para uma
atuação na capital sob a
égide da Presidência
da República
Fotos: Isabel Santiago e Tomé Gonçalves

1 novembro, 2018 — Região de Leiria 5

Panorama

Ficar ou voltar?
A escolha brasileira de buscar uma vida melhor
após a eleição de um presidente de extrema-direita

Imigração Chegam do país irmão, procuram novos
horizontes mas esbarram numa série de obstáculos.
Confira três casos de quem escolheu viver entre nós e
já tem muito que contar
Jéssica Germano
Para quem decide trocar o Bra-
sil por Portugal, as promessas
subliminares não são poucas.
O imaginário de viver na Euro-
pa carrega consigo uma série
de referências que chegam se-
dutoras além-mar. Da espera-
da qualidade de vida, presente,
por exemplo, na segurança já
há muito não vista em terras
tupiniquins, à oportunidade de
frequentar uma formação profis-
sional de qualidade, a mudança
de continente vem carregada de
uma série de anseios a serem
preenchidos.
Foi após um episódio de rou-
bo violento, quando quatro as-
saltantes invadiram o carro de
Diogo Yoshida, 32 anos, levando
todos os pertences, que ele e a
esposa tomaram a decisão de
fechar a empresa que tinham
em São Paulo, vender o imóvel
em que moravam e reestabele-
cer a vida em Portugal. A porta
de entrada foram os estudos de
Camila Ramanzini, 22 anos, que
abandonou o curso após a situa-
ção de insegurança vivida pelo
marido em janeiro. Aluna de
Engenharia de Energia e Meio
Ambiente, ela concorreu para
a bolsa de estudos no Instituto
Politécnico de Leiria e foi aceite
para dar início à licenciatura
este semestre. Após três meses
sobre a data de chegada, a ex-
periência tem sido diferente do
esperado. “Os arrendamentos
muito caros, documentos que
demoram para sair, além do
facto de muitas empresas não
contratarem estrangeiros sem
64
A insegurança marca o quotidia-
no no Brasil. Em 2017, de acordo
com a organização não gover-
namental Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, o número
de homicídios no país aproxi-
mou-se dos 64 mil. Segundo esta
ONG, o país registou um total de
63.880 homicídios no ano pas-
sado
residência”, descreve a brasileira
referindo-se a parte do cenário
que encontrou.
Apesar de ter sentido a segu-
rança em que nada se asseme-
lha ao medo contínuo de andar
pelas ruas do Brasil, onde 60 mil
mortes são registadas por ano,
a estudante se desiludiu com
os processos que envolvem bu-
rocracia. As situações de falha
de comunicação por parte dos
órgãos públicos transformaram
a tentativa de legalização em
uma maratona de idas e vindas
em torno de documentos. “Eu já
fui às Finanças duas vezes para
resolver uma coisa que poderia
ter sido resolvida na primeira
vez, por desencontro de infor-
mação”, conta um dos casos. Em
outra situação, mesmo com pos-
se do visto para permanência,
ela e o companheiro precisaram
dar entrada do pedido de resi-
dência junto do SEF. Após ligar
20 vezes para a central telefóni-
ca, Camila foi atendida apenas
na 21ª e teve de aguardar 40
minutos em linha até marcar
uma entrevista no posto de Vi-
seu, para quase 90 dias mais
tarde. “Eu acho um absurdo ter
que esperar três meses para ter
a residência, mesmo já estando
legalizada”, declara, ao citar que
a nova vida acaba por ficar em
suspenso nesse meio tempo. “Eu
só consegui emprego em part-ti-
me depois de ter o documento,
mesmo com a residência agen-
dada. Não é o american dream”,
alerta a quem pode.
Hoje, longe do cenário de in-
certezas que elegeu Jair Bolso-
naro como próximo presidente
no passado domingo, a brasileira
se arrepende de ter optado pela
mudança de país tão rapidamen-
te. “Se eu soubesse que Portugal
estaria do jeito que está, e que
eu passaria pelos problemas que
eu estou tendo aqui, não teria
vendido tudo o que tinha e vindo
para cá. Teria aguentado mais”,
diz, pouco antes de adiantar que,
com o quadro político que está
prestes a se desenhar, também
não volta ao Brasil. “Eu parti-
cularmente não acho que irá
melhorar. Não colocando uma
pessoa no poder que não tem

6 Região de Leiria — 1 novembro, 2018


capacidade intelectual”, acres-
centa.
Para a empresária Tahila Car-
valho, 36 anos, a escolha de fugir
da crise económica brasileira
em 2016 foi diretamente ao en-
contro da xenofobia praticada
por alguns portugueses. “Eu so-
fri muito no sentido de ser dimi-
nuída dentro de uma equipa em
que eu era a única brasileira”,
conta sobre a sensação que teve
em duas das três empresas onde
contou com contrato de trabalho
em Lisboa.
A realidade de trabalhar mui-
tas horas seguidas e ganhar um
salário inferior à formação que
possui – quesitos comumente
vividos por imigrantes que de-
sejam ingressar no mercado es-
trangeiro –, também pesou na
desconstrução da imagem de
Portugal como o país dos sonhos.
Foi depois das más experiências
que a gaúcha de Porto Alegre
escolheu reabrir a empresa de
eventos e casamentos que tinha
no Brasil, dessa vez em Leiria.
Há dois meses ela retomou as
funções de cerimonial e já rea-
lizou o primeiro casamento pela
Oriente Produção de Eventos,
com boa aceitação. “A questão de
a empresa ser aqui é estratégica.
Por ser o centro de Portugal,
eu consigo me deslocar para o
norte ou para o sul”, comenta,
explicando a preferência.
Apesar das dificuldades
Tahila quer ficar
Mais animada por poder atuar
no sector em que se especiali-
zou, além de contar com o apoio
dos pais, que já cá vivem, Tahila
não se imagina indo embora. “Já
01
passei por muitas dificuldades,
já sofri muito preconceito, mas
apesar de tudo, adoro viver nes-
te país”, declara, antes de ser
questionada se pensa em voltar
para solo brasileiro. “Não consi-
go imaginar isso. É uma insegu-
rança generalizada que eu sinto
em relação ao Brasil hoje: no
que está por vir na política, na
economia e na segurança em si.”
Recém-chegado a Portugal, o
professor universitário Robson
Oliveira, 40 anos, atracou na
capital para seguir um mestrado
que teria custos muito elevados
em Brasília, sua cidade-natal.
Aluno há um mês de Ciências
Gastronómicas, no Instit uto
Super ior de A g ronomia, ele
mantém a boa imagem que ha-
via construído. “Povo educado,
cidade limpa, segurança (mes-
mo nunca tendo sido roubado
no Brasil) e transporte público
maravilhoso”, resume. Satisfei-
to com a recetividade, o brasi-
leiro aponta como negativo o
preconceito em relação aos imi-
grantes. “Na hora de arrendar
apartamento, mesmo compro-
vando renda e tendo todos os
documentos legais, eu escutei
algumas vezes: ‘não alugamos
para estrangeiros´”. Apesar dis-
so, ele garante que tem gostado
da experiência. “A universidade
em que dou aula me deu uma ca-
rência de dois anos para pensar
se valerá a pena morar aqui ou
não”, completa. Após o resultado
recente das urnas, entretanto,
ele declara que repensa a volta à
nação-mãe enquanto Bolsonaro
estiver no poder. “Fico preocupa-
do. Sou gay e o Brasil não é um
bom país para minorias”, atesta.
Comunidade brasileira retoma rota de crescimento
depois da queda durante os anos da crise
É a segunda maior comunidade
estrangeira da região e está em
crescimento. O ano passado, a
comunidade brasileira somava
3.493 pessoas com o estatuto le-
gal de residente na nossa região
(distrito de Leiria e concelho de
Ourém). Os números são do Ser-
viço de Estrangeiros e Frontei-
ras (SEF) e revelam ainda que o
universo de cidadãos ucrania-
nos a residir nesta região ainda
lhes permite constituírem-se
como a comunidade estrangeira
mais numerosa entre nós.
Contudo, brasileiros e ucrania-
nos estão em dinâmicas diferen-
tes em termos de crescimento.
A comunidade ucraniana (4.135
pessoas em 2017) está em queda
há pelo menos uma década. Ao
invés, há dois anos que a popu-
lação brasileira está a aumen-
tar. Depois de uma redução de
residentes brasileiros durante
a crise (a queda iniciou-se em
2011 e prolongou-se até 2015),
em 2016 a comunidade brasilei-
ra ensaiou uma ligeira recupera-
ção que se consolidou o ano pas-
sado. Em 2017, o número total de
estrangeiros na região voltou a
ultrapassar os 18 mil, algo que
não acontecia desde 2011.
03
No cômputo geral da última dé-
cada, o ano de 2009 registou o
pico no número de estrangei-
ros na região (18.951). Destes, a
maioria eram ucranianos e bra-
sileiros. Iniciou-se então uma
constante descida no número de
estrangeiros, que se acentuou
particularmente em 2012. Nos
últimos dois anos, todavia, essa
tendência inverteu-se. E a comu-
nidade brasileira está a ajudar
nesse retorno do crescimento
da comunidade estrangeira.
Relevante é, igualmente, o incre-
mento significativo de algumas
comunidades. Veja-se o caso de
cidadãos do Reino Unido. Foi
a que mais cresceu no distrito
nos últimos anos e é já a terceira
mais numerosa. Dos 485 britâ-
nicos com estatuto legal de re-
sidente na região em 2008, esta
comunidade triplicou numa
década, para uns impressionan-
tes 1.446 cidadãos em 2017. Este
crescimento não terá sido alheia
a perspetiva de saída do país
da União Europeia (o Brexit foi
aprovado em referendo em ju-
nho de 2016).
A recente mudança de poder
no Brasil poderá alavancar um
comportamento semelhante
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
Região // Panorama
02
01 Tahila Carvalho deixou o
Brasil durante a crise econó-
mica
Foto: Joaquim Dâmaso
02 Robson Oliveira está satis-
feito com a forma como foi
recebido mas reconhece
que persistem alguns pre-
conceitos
03 Diogo Yoshida e Camila Ra-
manzini decididiram deixar
o país natal por causa do cli-
ma de violência
que é, contudo, prematuro an-
tecipar. O certo é que, a nível
nacional, “a nacionalidade bra-
sileira, com um total de 85.426
cidadãos, mantém-se como a
principal comunidade estran-
geira residente, tendo aumenta-
do 5,1% em relação a 2016”, apon-
ta o relatório do SEF relativo a
2017. Já o Ministério das Rela-
ções Exteriores do Brasil, apon-
tava que, em 2015, dos cerca de
750 mil brasileiros que estima
estarem radicados na Europa,
116.271 estejam em Portugal.
Para já, acumulam-se os sinais
de que a procura por Portugal
por parte de cidadãos do Brasil
está a subir. Já este mês, a eleva-
da procura levou o consulado
luso em São Paulo a suspender a
receção de novos pedidos de re-
conhecimento de nacionalidade
para luso-descendentes. Por ou-
tro lado, esta dinâmica deverá
acrescentar pressão ao sistema
de agendamentos do SEF que
em agosto registava já agenda-
dos 100 mil atendimentos até ao
primeiro trimestre de 2019. CSA
7
Região // Panorama

Estrangeiros P&R
Pedro Neto
“Os migrantes e refugiados
Região cresce acima da média são pessoas como nós”

Carlos S. Almeida (7,2%). Por sua vez, a comunidade brasileira é dificultada por muitas razões.
apresenta um ritmo de crescimento nesta região Primeiro porque ouvimos pouco
O número de estrangeiros com estatuto legal de ainda maior, com uma subida de 7,5% entre 2016 os refugiados e as suas necessi-
residente na nossa região está novamente em e 2017. Embora ocupando o segundo lugar entre dades. Compreendemos pouco
rota ascendente, depois da queda acentuada as comunidades estrangeiras mais populosas da as suas necessidades culturais e
registada entre 2011 e 2015. Ultrapassada a região, os nacionais provenientes do Brasil estão a necessidade de contactar com
crise, os dados mais recentes apontam para a a aumentar, enquanto a comunidade ucraniana, as suas famílias que estão nos
retoma do crescimento. “Em 2017 verificou-se, a mais numerosa, está em prolongada queda, países de origem e, muitos, em
pelo segundo ano consecutivo, um acréscimo tendo diminuído 4,7% nos últimos dois anos. Ao Diretor da Amnistia Internacio- risco. E os processos burocráti-
da população estrangeira residente, com um invés, nacionais de países da União Europeia, nal em Portugal aponta vanta- cos são muito lentos, por várias
aumento de 6,0% face a 2016”, aponta o mais com destaque para o Reino Unido e a França, gens em acolher estrangeiros e razões. Mas a vida destas pessoas
recente relatório do Serviço de Estrangeiros e continuam a reforçar a sua presença na região. A os obstáculos que persistem não pára. E há angústias e expec-
Fronteiras, referindo-se ao todo nacional. Por título de exemplo,só o número de nacionais do tativas criadas por esta lentidão.
cá, na região do distrito de Leiria e concelho de Reino Unido nesta região cresceu 19% nos últimos O nosso governo optou por uma
Ourém, o crescimento é ligeiramente superior dois anos (de 1.215 para 1.446). O que ganham as comunidades integração de refugiados que é
com o acolhimento de cidadãos descentralizada. Mas, na prática,
estrangeiros? essa boa ideia tem dificuldades
Evolução do número de imigrantes na região entre 2008 e 2017 Ganham tudo. Pode existir um de implementação porque não há
intercâmbio de culturas e um en- uma rede comunitária de supor-
riquecimento mútuo nas formas te entre refugiados. Colocamos
de pensar e de estar. Tanto no que uma família de sírios numa vila
se refere a questões mais profun- em Portugal, onde não têm mais
das como às mais simples, como pessoas das mesmas origens com
16.725 16.273 16.173 16.877 18.099 a partilha de hábitos, de diferen- quem possam estabelecer uma
tes costumes e de tudo o que é a rede de apoio. E às comunidades
celebração da vida. Pode ser um foi-lhes dado o encargo do acolhi-
intercâmbio que nos enriquece mento e integração, mas não lhes
culturalmente, sem mudar o que foram dadas ferramentas para o
3.612 3.374 3.222 3.250 3.493 somos e o que as outras pessoas fazer da melhor forma.
são. É uma troca de experiências,
viajamos sem viajar, permite-nos Como vê o crescimento de
2013 2014 2015 2016 2017 sermos mais tolerantes à diferen- movimentos que colocam um
ça e construir caminhos de paz e rótulo de perigo aos migrantes?
conciliação. Esses movimentos precisam de
um vilão para fazer valer a sua
O facto de sermos um país mensagem. Precisam de criar um
de emigrantes acarreta-nos inimigo para depois se apresen-
mais responsabilidade para tarem como sendo soluções e sal-
acolhermos imigrantes? vadores. Os migrantes e refugia-
18.162 18.951 18.933 18.512 17.484 Eu não diria que sim por si só. O dos são pessoas como nós. Não
facto de sermos um país de emi- são criminosos e essa tentativa de
grantes não nos traz mais respon- colagem tem resultado noutros
sabilidades de acolhimento, mas países, mas é completamente fa-
traz uma expectativa de maior laciosa e difamatória. É preciso
compreensão do que é ser uma que estejamos vigilantes a este
4.813 5.169 5.192 4.690 4.237 pessoa deslocada da sua terra e tipo de mensagens que podem
das suas origens. Por sermos um apelar aos medos das comunida-
país de emigrantes, não temos a des. É importante não fazer juízos
2008 2009 2010 2011 2012 obrigação de acolher melhor, mas baseados no medo, no ódio e na
temos a obrigação de saber aco- falsidade.
Número total de imigrantes Brasileiros lher melhor.
Os ‘vistos gold’ contribuem para
Para além do acolhimento, acha desvalorizar a componente
Principais nacionalidades na região em 2017 que estamos bem preparados humana da migração?
para promover a integração? Os vistos gold estão a ser uma
Em termos dos índices de acolhi- oportunidade perdida. Muitas
Ucrânia 4.135 mento aos migrantes, somos um pessoas que vêm com os vistos
dos melhores países. E isso é bom. gold não fazem investimento cria-
Brasil 3.493 Mas o acolhimento não está a ser dor de riqueza ou de emprego e
bem feito e Portugal, com alguns não têm a componente de res-
Reino Unido 1.446 desafios e com algumas coisas ponsabilidade social. Muitos são
que podia estar a fazer melhor, de pessoas muito ricas que com-
Roménia 1.342 mesmo assim, é melhor que qua- pram casas muito caras e por isso
se todos os outros. Há questões no é-lhes dada residência. É preciso
China 1.005 acolhimento. Não me refiro tanto perceber de onde vem este di-
aos migrantes económicos, mas nheiro e como foi conseguido. Há
França 821
mais aos refugiados e requeren- uma componente ética e de pre-
Cabo Verde 432 tes de asilo. O governo declara venção do crime. Há ainda o pro-
sempre intenções de disponibili- blema da especulação imobiliária
dade para acolher refugiados, no que limita o acesso à habitação
Nota: Valores de estrangeiros com estatuto legal de residente para distrito de Leiria e concelho de Ourém, dados SEF/Pordata entanto, na prática, a integração

8 Região de Leiria — 1 novembro, 2018

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 Entrevista

Walter Chicharro
Walter Chicharro, o socialista, que recuperou a Câmara depois de
20 anos de governação de Jorge Barroso e do PSD, foi presidente da
Concelhia da Nazaré do PS e responsável federativo, já depois de ter

“Somos uma marca

sido deputado municipal. Contudo, só abraçou profissionalmente a
política quando entrou nos Paços do Concelho como presidente da
Câmara. Antes, tinha desenvolvido uma profícua atividade como
profissional da indústria farmacêutica. Natural de Angola, filho de

turística sem
um pescador e uma peixeira nazarenos, licenciou-se em Gestão
e tem uma pós-graduação em Marketing. Aos 48 anos, cumpre o
segundo mandato à frente do executivo municipal da Nazaré, tendo

sazonalidade”
alcançado, em outubro do ano passado, o melhor resultado de
sempre do PS em eleições autárquicas no concelho (56,6% dos votos
e obtendo cinco dos sete mandatos para o executivo). Casado, foi
praticante de andebol, tal como os dois filhos: ele joga no Sismaria,
ela no Benfica

Entrevista A cumprir o segundo mandato como pre- E qual será a melhoria, É uma medida que está a ser pon- A tirolesa conta no aumento de tu-
em termos práticos, dessa derada e que eventualmente po- ristas e no acréscimo de receitas.
sidente da Câmara da Nazaré, o socialista admite a im- reorganização da dívida? derá ser aplicada ainda este man- É um projeto estratégico, mas não
plementação da taxa turística a partir de 2020, olhan- A garantia de que os projetos co- dato. Sempre fomos uma marca é um desígnio de olhos fechados.
munitários podem ser executa- turística do país, mas o fenóme- Os primeiros defensores daquilo
do para o turismo como a força motriz do concelho dos. Sabemos que o esforço finan- no natural do canhão da Nazaré que é a defesa do património são o
ceiro de 1,2 milhões de euros de e a suas ondas grandes transfor- presidente da Câmara da Nazaré e
juros financeiros, que constam maram a vila numa marca glo- o executivo. A Câmara e os priva-
Francisco Rebelo dos Santos e tário que aí vinha. Falámos com no orçamento deste ano, passa- bal e turística sem sazonalidade. dos têm vindo a gerar um conjun-
Sara Vieira todas as empresas credoras da rá para cerca de 550 mil euros/ Preencheram-nos os invernos e to de propostas de alojamento. Há
Câmara, algumas prescindiram ano e vamos começar a amortizar multiplicaram-nos os verões. Te- uma série de projetos novos, des-
O Município acaba de aderir ao de juros de mora e outras não. Os capital. Além de não haver outra mos um valor referência de 0,50 de um hotel 5 estrelas, outro de 4
FAM. Sente a responsabilidade contratos de factoring, assinados solução, houve soluções perdidas cêntimos para a taxa turística. estrelas em frente a marginal, um
de assinar um empréstimo de em 2004 por Jorge Barroso, têm pelo caminho: recebeu-se o PRE- Mas a avaliação foi feita antes de empreendimento turístico na Pe-
32 milhões de euros a ser pago um forte impacto neste executivo. DE e pagou-se tudo menos a dívi- a Nazaré ser campeã distrital no dralva, um conjunto de alojamen-
durante 32 anos? Com taxas de juro na ordem dos da comercial, aprovou-se o PAEL alojamento local, ou seja, pode tos rurais pelo concelho...
Podíamos pôr a cabeça debai- 6,5 a 7,5% com três entidades, ape- no executivo que me antecedeu haver uma probabilidade de os
xo da areia e esperar que a banca nas duas aceitaram renegociar e deixou-se o ónus do envio para tais 0,50 cêntimos serem revistos. A zona industrial em Valado dos
não nos viesse fechar a porta ou dos 6,5 para 2,5%. Pergunto: é me- Tribunal de Contas para o executi- Para este orçamento não está pre- Frades está em franco desen-
então teríamos de gerar soluções lhor pagar 2,5% com a pressão to- vo seguinte... visto, mas acredito que em 2020 volvimento. Não será tempo de
que nos permitissem continuar a tal da banca e dificilmente amor- possa haver taxa turística na Na- ampliar ou pensar já numa nova
investir para que a terra e os seus tizar capital ou é preferível pagar Se por um lado há uma grande zaré. área industrial?
munícipes, visitantes e turistas se 1,75% e amortizar capital? Ou só se asfixia financeira e por outro A Área de Localização Empresa-
sintam bem. A opção foi clara: não pagava dívida e não se fazia mais uma grande pujança turística, A tirolesa tem motivado muita rial de Valado dos Frades é um
podíamos perder o conjunto de fi- nada ou pagava-se e investia-se. porque é que ainda não recorreu discórdia. Ainda há capacidade dos meus maiores projetos, estan-
nanciamento de quadro comuni- à taxa turística? para absorver mais turismo? do concluído e inaugurado em

10 Região de Leiria — 1 novembro, 2018


2019. Está numa fase avançada de
localização de empresas e com
grande força em gerar emprego
diferencial. Já demos indicação à
CCDR de um novo parque empre-
sarial a construir em Famalicão
e estamos a ponderar o alarga-
mento do parque em Valado dos
Frades.
O investimento no espaço
público tem sido uma prioridade
deste executivo. Que outros
projetos podem ser uma
realidade em breve?
Todos os projetos relevantes do
ponto de vista do investimento no
espaço público estão a caminho
de ser uma realidade. O Centro de
Saúde da Nazaré está em constru-
ção, aguardamos visto prévio do
Tribunal de Contas para o Centro
Escolar de Famalicão, o novo ter-
minal rodoviário e a requalifica-
ção dos principais eixos rodoviá-
rios (Vieira Guimarães, Município,
Sub-vila). A chegada do ensino
secundário à Nazaré foi também
uma luta que a Câmara e o Agru-
pamento de Escolas desenvolve-
ram com grande afinco neste últi-
mo ano.
Mas abrir o secundário público
na Nazaré não significa o fim do
Externato D. Fuas Roupinho?
Parece-me que a questão não
pode ser posta nesses termos. Há
uma ligação à comunidade esco-
lar local que tem de ser garanti-
da também pela escola pública,
não só pela privada. Há uma coisa
evidente e que a mim me assus-
ta sempre que visitava e visito o
Externato, é que está exatamente
igual ao do meu tempo de aluno
andei lá até 1988.
E o mercado municipal?
Faz parte do Plano de Mobilida-
de Urbana Sustentável da Nazaré
a requalificação do mercado ou a
construção de um novo no mes-
mo local, com valências adicionais
como um parque de estaciona-
mento. A qualidade dos produtos
dentro do mercado e a dinâmica
atual que existe nas lojas do mer-
cado será de manter. A introduzir
será o conceito de um “Time Out
nazareno”, feito à medida da Naza-
ré. O facto é que nos próximos dois
anos podemos colocar a Nazaré
numa revolução total, que afetará
toda a gente.
E essa “revolução” não
representará uma perda de
identidade do território?
Nunca. O mar e a tradição são a
capa do meu projeto turístico. Te-
mos dado muitas provas disso: os
barcos estão no areal e são um su-
cesso tremendo, o museu do peixe
seco idem. Há uma clara aposta
identitária que mostra o nosso pa-
pel de defesa de património. O For-
te de São Miguel estava a deterio-
rar-se completamente, hoje em dia
está na posse do município, tem
uma dinâmica brutal e será requa-
lificado nos próximos dois anos.
Damos apoio a todas as nossas tra-
dições e ainda reforçamos outras,
como foi o caso do festival das Es-
quininhas.
Mas a cultura não tem sido o
parente pobre da gestão deste
executivo?
Discordo em absoluto. Temos uma
tradição cultural que se chama
peixe seco, temos um Cine-teatro
que presta serviço público, esta-
mos a fazer um esforço para que
a Casa-Museu Mário Botas abra;
estamos a investir na recupera-
ção do Museu Joaquim Manso.
Vejo também o Forte como um
museu, temos a Igreja de São Gião
para requalificar... mas obviamen-
te que em todas as áreas temos a
melhorar.
A Pederneira é uma delas?
Há um cuidado extremo com a Pe-
derneira e queremos potenciá-la.
Não há condições para fazer tudo
de uma vez. O Largo Bastião Fer-
nandes foi requalificado e a obra
no Largo da Misericórdia está bem
encaminhada, tal como o sanea-
mento no Caminho Real, que lhe
dará o devido relevo e que será de-
pois articulado com o projeto de
mobilidade suave das margens do
Rio Alcoa, enquanto projeto pedo-
nal. No próximo ano o projeto das
escadarias/passadiços de madeira
para a Pederneira, provavelmente
ligado ao terminal rodoviário, será
uma realidade. Também está a ser
ponderado um funicular para a
Pederneira, a ideia é postar em ro-
teiros pedonais. Há ainda a inten-
ção de instalar o Tribunal na anti-
ga Casa da Câmara na Pederneira.
Todos esses projetos em curso
justificam ter, além do presiden-
te, quatro vereadores a tempo in-
teiro no executivo?
Não temos só mais um vereador a
tempo inteiro, mas também temos
menos dois adjuntos da presidên-
cia. Quem tem um projeto políti-
co que passa pela qualificação de
serviços, requalificação do espaço
publico, promoção internacional,
desenvolvimento da ALE e tanta
coisa que é necessária fazer, tiran-
do o município totalmente do seu
marasmo, há trabalho em barda
para tudo isso.
A oposição facilitou-lhe o traba-
lho nas últimas eleições?
Se me perguntar o que foi deter-
minante foi o trabalho dos quatro
anos. Se disser que depois houve
uma oposição que não se mos-
trou alternativa e que se mostrou
incoerente e que terá contribuí-
do para os resultados das últimas
eleições, acredito que sim.
“A Nazaré é uma força importante
para as realidades do Oeste e Leiria”
Apesar de a Nazaré estar
integrada no Oeste, há uma
forte ligação entre o concelho
e Leiria. Defende uma maior
aproximação política entre
estas duas realidades?
A Nazaré vive uma dicotomia
desde sempre. Vejamos: do pon-
to de vista dos cuidados primá-
rios de saúde, a Nazaré está loca-
lizada no ACES Oeste Norte, em
Caldas da Rainha, reportando à
ARS LVT. Os cuidados hospita-
lares estão centrados e bem no
Hospital de Leiria, que repor-
ta ao Centro. Estando na CCDR
Centro temos muito mais dispo-
nibilidade de fundos comunitá-
rios do que na CCDR LVT. Esta-
mos em distâncias similares de
Coimbra e Lisboa. Não julgo que
a Nazaré tenha vivido mal com
essa dicotomia, pelo menos en-
quanto estou em funções. Sendo
certo que a Nazaré é uma força
muito importante para as duas
realidades: Oeste e Leiria. Até do
ponto de vista da potenciação
do território, a ligação a Leiria é
uma realidade via aeroporto ci-
vil de Monte Real mas não pode-
mos esquecer a eletrificação da
linha do Oeste para cima de Cal-
das da Rainha. Além disso, es-
tamos em linha direta do outro
lado do mundo. A promoção na-
cional e internacional da Nazaré
é um projeto deste executivo em
constante atividade, chegan-
do este ano aos ecrãs da Times
Square de Nova Iorque.
E como é que essa dicotomia
se articula com o apoio da
candidatura de Leiria a Capital
Europeia da Cultura?
Articula-se muito bem, vemo-la
Sempre fomos uma mar-
ca turística do país, mas
o fenómeno natural
do canhão da Nazaré e
a suas ondas gigantes
transformaram a vila
numa marca global e
turística sem sazonalida-
de. Preencheram-nos os
invernos e multiplicaram-
-nos os verões”
Walter Chicharro
Presidente da Câmara da Nazaré
com bons olhos, só esperamos
é um contacto. Quando o presi-
dente da Câmara da Nazaré co-
meçou a ouvir falar do assunto
considerou que faria todo o sen-
tido esta autarquia apoiar a Câ-
mara de Leiria nesse desígnio.
Mas se me perguntar se houve
contactos formais, não houve.
Houve apenas conversas infor-
mais com o senhor vereador.
A Nazaré não pretende
reclamar a instalação
de serviços do Instituto
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
Região // Entrevista
Politécnico de Leiria?
A Nazaré tem um trabalho de
proximidade muito grande ao
Politécnico de Leiria. O que diria
é que podemos reclamar tudo e
mais alguma coisa, mas houve
um momento em que se devia
ter reclamado e não reclamou.
É para mim inaceitável, naquilo
que é a área de influência do IPL,
que o grande município turístico
chamado Nazaré não tenha uma
escola de turismo do IPL na Na-
zaré. Mas essa é também uma he-
rança que não tive. Sobre outras
matérias, o novo presidente já re-
uniu comigo e foram-lhe lança-
dos alguns desafios. Há uma área
de investigação onde o IPL pode
dar apoio e onde não há espaço
melhor para investigar em deter-
minadas tecnologias como o ca-
nhão da Nazaré.
Além do sucesso dos despor-
tos de mar, até onde podem ir os
desportos de praia na Nazaré?
Os desportos de praia fazem da
Nazaré claramente, com muita
vaidade e verdade, a capital na-
cional dos desportos de praia.
Temos o futebol e o andebol,
mas já estamos em contacto
com outras federações, como o
voleibol e o rugby. Essa afirma-
ção da capacidade organizativa
está muito afirmada, é preciso
perceber que entidades como
European Handball Federation,
FIFA, Beach Soccer... são parcei-
ros que não vão largar a Nazaré
tao cedo. E não é à toa, são con-
dições únicas. Uma terra peque-
na, com uma estrutura de aloja-
mento em cima da praia e com
um areal imenso qb, que lhe per-
mite essa organização.
11
Aqui perto
Leiria
Apenas um dos 22 arguidos do “Punho
Cerrado” condenado a prisão efetiva
Irmão de dono da Lexsegur foi condenado por 9 dos 33 crimes de que estava acusado
Eram 22 arguidos, três deles fo-
ram condenados a penas de pri-
são mas só um irá cumprir prisão
efetiva.
Na leitura do acórdão do caso
“Punho Cerrado”, o juiz presi-
Descarga para afluente
do rio Lis vale multa
de 1.920 euros
Durante a tarde do dia 20 de abril
de 2015, um homem, residente
em Leiria e representante legal
de uma exploração suinícola,
com sede em Regueira de Pon-
tes, “efetuou uma descarga de
efluentes pecuários provenientes
da exploração”, “para o solo em
declive, que escorreram até à li-
nha de água situada ali próximo,
afluente do Rio Lis”.
O ato ficou provado em tri-
bunal, tal como que “com as
mencionadas descargas foram
contaminados os solos e as águas
da linha de água adjacente à ex-
ploração suinícola e do rio Lis,
provocando danos substanciais
na qualidade da água, tendo esta
deixado de satisfazer os objetivos
ambientais de qualidade mínima
para as águas superficiais”.
Na semana passada, anunciou
12 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
dente declarou que a maioria dos
crimes de que estavam acusados
21 arguidos e uma sociedade não
ficaram provados.
Apenas Jonatas Miguel foi
condenado a uma pena de prisão
a Procuradoria da Comarca de
Leiria, o Tribunal de Leiria con-
denou o homem ao pagamento
de uma multa de 960 euros pelo
crime de poluição, em Regueira
de Pontes, “na pena de 160 dias de
multa, à razão diária de 6 euros,
à qual corresponde prisão subsi-
diária pelo tempo corresponden-
te reduzido a dois terços, se não
for efetuado o pagamento desta
importância”. Foi condenada à
mesma pena a sociedade, com
sede em Regueira de Pontes.
O REGIÃO DE LEIRIA, na edi-
ção de 23 de abril de 2015, denun-
ciou o caso, através de um alerta
de um morador, que revelava que
a situação era frequente e se ar-
rasta há vários anos, causando a
poluição do ribeiro mas também
a inundação da via, tornando-a
“intransitável”.
efetiva de sete anos e seis meses
por seis crimes de ofensas à inte-
gridade física, um crime de amea-
ça e outro de ameaça agravada,
menos 24 crimes dos quais estava
acusado.
Pavimentação
da EN113
condiciona
trânsito
Os próximos dias poderão reve-
lar-se complicados a quem ne-
cessitar de circular na estrada
EN113, na zona urbana de Leiria.
À semelhança do que tem decor-
rido nas últimas semanas em
Olivais e Santa Catarina da Serra,
entre os dias 5 e 9, o troço com-
preendido entre a rotunda Este
de ligação da EN113 à A8-1 (IC36)
até à aproximação do entronca-
mento com a rua das Olhalvas,
estará condicionado, com trânsi-
to alternado com apoio de semá-
foros temporários de obra.
A empreitada de pavimentação
promovida pela IP-Infraestrutu-
ras de Portugal, continua entre
os dias 12 e 16 de novembro, na
rua Paulo VI, em Leiria, entre o
entroncamento com a rua do Hos-
pital até à rotunda existente junto
à rua Emidio Agostinho Marques.
O seu irmão, Paulo Miguel,
conhecido por ‘Bebé’ e principal
rosto da empresa Lexsegur, que
era um dos principais suspeitos,
com 21 crimes atribuídos, foi con-
denado a três anos e três meses
de prisão, pena que foi suspensa
por igual período, por três crimes
de coação, dois de extorsão e um
de ameaça.
Outro arguido foi condenado
a um ano e seis meses de prisão,
suspensa por igual período, pelo
crime de ofensas à integridade fí-
sica e terá de pagar uma multa de
540 euros por detenção de arma
proibida.
O coletivo de juízes do Tribu-
nal Judicial de Leiria aplicou, na
passada sexta-feira, ainda con-
denações pecuniárias a mais ar-
guidos, pela detenção de arma
proibida, entre os 300 e os 1.200
euros.
Os restantes arguidos foram
absolvidos de todos os crimes.
Os 22 arguidos estavam acu-
sados dos crimes de extorsão,
coação, coação agravada, ofensa
à integridade física qualificada,
ameaça, ameaça agravada, exer-
cício ilícito da atividade de segu-
rança privada, detenção de arma
proibida, violência doméstica e
associação criminosa.
“Na acusação fez-se constar
que nos anos de 2015 e 2016, nos
distritos de Leiria e Coimbra, os
Plataforma de apoio
a cuidadores informais
apresentada em Leiria
Os números são do Governo e
apontam para a existência de
mais de 800 mil cuidadores in-
formais em Portugal, sobretudo
mulheres entre os 45 e os 75 anos,
que não recebem pelo trabalho
que fazem mas que representam
uma remuneração de 333 milhões
de euros por mês, ou seja, quatro
mil milhões de euros por ano.
É para ajudar os cuidadores
informais na sua atividade que o
Centro de Inovação em Tecnolo-
gias e Cuidados de Saúde (CiTe-
chCare), do Politécnico de Leiria,
apresenta na segunda-feira, dia 5,
a plataforma “Help2Care – Apoiar
no autocuidado de utentes e cui-
dadores”.
Trata-se de um projeto multi-
disciplinar, financiado pela FCT,
Compete 2020 e União Europeia,
que pretende “desenvolver um
arguidos, agindo em comunhão
de esforços e intentos, inseri-
dos numa estrutura criminosa,
visaram forçar possuidores de
determinados estabelecimentos,
sobretudo de diversão noturna, a
celebrarem contratos de presta-
ção de segurança privada, fixando
os preços, as condições de serviço,
o meio de pagamento e a quanti-
dade de segurança, os quais aca-
tavam com receio de sofrerem
represálias”, lia-se na acusação.
No final do acórdão, Luís Mi-
guel Rodrigues, advogado de Pau-
lo Miguel, considerou o acórdão
“justo” e admitiu que a “montanha
pariu um rato”.
“O que se quis desde sempre
fazer passar neste processo é que
estávamos perante um grupo or-
ganizado de criminosos que se
entretinham a praticar ilícitos sob
a capa de uma associação crimi-
nosa. O que se veio a provar é que
foram praticados atos criminosos,
e por isso foram punidos, mas
amiúde e sem qualquer conexão,
nem que tenha sido concertado”,
salientou o advogado.
Vítor Gaspar, advogado do ex-
-autarca e gerente da empresa
365, Manuel Santos, arguido no
processo, destacou o facto de o co-
letivo de juízes ter entendido que
o “acordo entre a 365 e a Lexsegur
era um acordo claramente comer-
cial” e que “nada tinha de ilícito”.
modelo de capacitação dos cui-
dadores informais e da pessoa
dependente”, com conteúdos pro-
duzidos por especialistas.
A plataforma inclui um ma-
nual de apoio ao cuidador, uma
plataforma online (website públi-
co e aplicação para os cuidadores
informais), e um guião com o mo-
delo de capacitação.
Maria dos Anjos Dixe, coorde-
nadora do CiTechCare e docente
da Escola Superior de Saúde, que
lidera o projeto, com outras ins-
tituições superiores e o Centro
Hospitalar de Leiria, explica que
“é muito importante dar apoio aos
cuidadores através da capacitação
para cuidar do seu familiar, mas
também para promover o seu au-
tocuidado”. O encontro decorrerá
a partir das 10 horas na Escola
Superior de Saúde de Leiria.

O cinema de turismo fez um festival
internacional em Leiria e gostou
A equipa Slideshow com representantes de entidades de Leiria
Durante cinco dias, Leiria foi ca-
pital do cinema de turismo. O
Festival Internacional Art&Tur
trouxe à cidade não só muitas
dezenas de filmes como muitos
realizadores estrangeiros, nesta
que foi a edição que marcou a
mudança do evento para a região
centro.
Sexta-feira, na cerimónia de en-
trega de prémios, o diretor-geral
do Art&Tur, Francisco Dias, fez
um balanço “claramente positivo”.
“O festival veio para o local ideal,
Novas instalações
e exposição nos
30 anos d’Os
Malmequeres
O dia é especial para Os Malme-
queres. Segunda-feira, dia 5, a
instituição de Leiria, que com
centro de atividades ocupacio-
nais que dá resposta a jovens e
adultos com necessidades espe-
ciais, comemora 30 anos e assi-
nala a data com a inauguração
das obras recentemente realiza-
das no edifício sede.
Paralelamente, será inaugu-
rada a exposição “As nossas Ár-
vores”, com material produzido
pelos nossos utentes, até ao final
do mês, em 11 espaços aderentes
da rua Barão Viamonte (rua Di-
reita) e na rua Miguel Bombarda,
em Leiria: Mau Manel, Espaço
Eça, LA-Portugal, Chapelaria Liz,
Garagem Est.1990, Natália Cabe-
leireiros, Tucha, Earth Whisper,
Cardamomo, Pastelaria LuziCla-
ra e Atlas Hostel Leiria.
porque tem muito, muito para ser
trabalhado a nível da criatividade,
da inovação, da criação de redes”,
afirmou Francisco Dias.
Para Pedro Machado, pre-
sidente do Turismo Centro de
Portugal, a mudança do festival
para o Centro revelou “a evidên-
cia da importância que a magia
do cinema tem na promoção e no
processo de internacionalização
dos nossos territórios”.
Quanto à premiação, além das
distinções para a leiriense Slide-
Gulbenkian
financia projeto
da Escola das
Emoções
O projeto da Escola das Emoções,
de Leiria, foi um dos 33 aprovados
pela Academia do Conhecimen-
to da Gulbenkian, entre as 600
candidaturas apresentadas, para
apoio a novas formas de educação,
que ajudem crianças e jovens a
“desenvolver competências que
lhes permitam lidar com a incer-
teza, a mudança e a diversidade”.
O financiamento prevê um pla-
no a três anos e a aplicação do
programa de educação emocional
na escola pública, privada e pro-
jetos de intervenção comunitária.
“A aprovação da candidatura
reconhece as mais-valias da edu-
cação emocional para uma socie-
dade mais justa e equilibrada e o
trabalho que temos desenvolvido
nos últimos anos”, explica Marco
Coelho, presidente da Escola das
Emoções.
5
A Slideshow, de Leiria, conquis-
tou cinco prémios no 11º festi-
val Art&Tur. As distinções fo-
ram para “O que vos faz partir?”
(Melhor filme Destino Turístico
Região Centro), “O Segredo das
montanhas mágicas” (Primei-
ro Prémio Turismo Rural e de
Natureza), “ Procession of the
Snails” (Primeiro Prémio Turis-
mo Religioso e Peregrinação),
“Nissan Leaf4trees” (Primeiro
Prémio Responsabilidade So-
cial) e “O Mundial é no João Gor-
do” (Segundo Prémio Serviços
Turísticos)
show, destaque para o Prémio Ci-
dade de Leiria, entregue a “O dia
da exaltação”, de Rafael Almeida
e de Ana Clara Saragoça, que re-
cebeu também o Prémio de Me-
lhor Filme de Turismo Cultural.
PSP de Leiria
detém jovem
por burla
Um jovem de 22 anos, suspeito de
burlar pessoas “vulneráveis” em
parques de estacionamento de
grandes superfícies comerciais
de Leiria, foi detido em flagrante
delito, no passado sábado.
“Dizia que era funcionário de
determinada loja e fazia a oferta
de eletrodomésticos, perfumes,
conjuntos de facas ou material in-
formático”, revelou o comissário
Bruno Soares, da PSP de Leiria.
O suspeito era “bem falante” e
tinha “boa apresentação” e ven-
dia os produtos a “preços muito
reduzidos”, dizendo às pessoas
“que só tinham de pagar o IVA”.
Pelo menos nove pessoas foram
vítimas deste modus operandi, le-
vantando dinheiro no multibanco
e em troca “recebiam uma caixa
sem nada ou com algo lá dentro
para fazer peso.
Escuteiros em ação
Espaço da responsabilidade do CNE-Junta Regional de Leiria-Fátima
Trocar
o conforto
pela favela
Ser escuteiro
no mundo
No final do meu 2º ano da facul-
dade, senti a necessidade de fa-
zer algo mais pelo planeta onde
vivo. Sem grandes despedidas
deixei Portugal rumo ao Brasil,
não sabendo bem o que ia fazer.
As amizades feitas no MOOT’17,
na Islândia (atividade escutista
internacional) e um projeto de
voluntariado da Comunidade de
Taizé, foram as principais moti-
vações para partir rumo ao con-
tinente sul americano.
Os primeiros 3 meses de vo-
luntariado, foram passados numa
favela, na Comunidade de Tai-
zé em Alagoinhas, Bahia; fiz o
meu Desafio como escuteiro e
também me candidatei à SWA
(Scouts of the World Award).
Apesar de não existirem escu-
teiros em Alagoinhas, o escutis-
mo nunca deixou de estar presen-
te, quando ensinava matemática
ou nos jogos efetuados nas Co-
lónias de Férias, para crianças
e jovens da favela onde todos
morávamos. Esta Comunidade
tem cursos profissionalizantes de
serralharia, mecânica, eletricida-
Ò tia, DAMOS bolinho
A tradição do Pão-por-Deus ou
Bolinho, remonta a 1756, um ano
após o terramoto de Lisboa onde
morreram milhares de pessoas,
deixando a população na penúria.
Esta tradição era apenas da região
de Lisboa, no entanto ao longo dos
tempos, foi-se alastrando por todo
o país. Desde a fundação do agru-
pamento 1166 Amor que a tradição
é seguida, mas ao contrário: os es-
cuteiros, ao invés de pedirem, con-
feccionam e oferecem o bolinho
aos idosos indicados pela Casa do
Povo e Paróquia; estando assim,
Alerta para Servir.
Esta ação de serviço à comunida-
de vai repetir-se este ano, desta
vez com a colaboração dos escu-
teiros da paróquia geminada du-
rante a festa da Fé: a Cruz da Areia.
Luís Diogo
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
de, informática ou cabeleireira e
é o único espaço do bairro com
a segurança devida para que as
crianças tenham oportunidade
de ter uma infância de verdade.
Aqui senti de uma forma pro-
funda e concreta que o escutismo
não tem fronteiras, quando reen-
contrei um escuteiro da Coreia
do Sul, que conheci como staff
de Kandersteg (Suíça). Ele esteve
comigo em Alagoinhas e passou
uns dias na Comunidade a fazer
voluntariado.
Terminado o voluntariado, fui
visitar escuteiros que conheci no
MOOT’17. Participei numa ação
social de isolar as habitações com
pacotes de leite (foto acima) e
depois segui o meu caminho pela
América do Sul.
No total foram 8 meses e 20
dias de viagem, 6 países, 8 grupos
escutistas, 2 sedes nacionais e
uma estadual que me receberam.
Muitas outras histórias ficaram
por vos contar. A seu tempo o
farei. Até breve.
Daniel Gregório
Os decisores
Dia 10, na Caranguejeira, os Guias
de Leiria-Fátima terão o seu en-
contro anual. Baden-Powell, fun-
dador do escutismo, diz-nos que
eles são elementos fundamentais
do método escutista pois “ depen-
de largamente do vosso carácter
e exemplo, o caminho que vão to-
mar”. São eles que representam os
seus elementos no Conselho de
Guias, local onde se tomam todas
as decisões da vida do grupo e de
todos os elementos. Estes grandes
decisores do escutismo podem
ser, um lobito de 9 anos, um explo-
rador de 13, um pioneiro de 16 ou
um caminheiro de 19. Na farda dis-
tinguem-se pelas fitas colocadas
no bolso esquerdo da camisa e é
deles que depende o bom funcio-
namento do escutismo como mo-
vimento de educação não formal.
Paula Pereira Pio
13
 Região // Aqui perto
Leiria
Sala de audiências em Leiria
“esquece” acesso de deficientes
As obras de remodelação na sala
maior do Tribunal Judicial de
Leiria, que se situa no primeiro
andar, não retificaram a possi-
bilidade de deficientes motores
acederam aos locais destinados
a arguidos, advogados ou teste-
munhas.
Durante as férias judiciais do
verão, a sala onde decorrem os
principais julgamentos com co-
letivo de juízes sofreu obras de
remodelação. No entanto, a inter-
venção não contemplou o acesso
de pessoas em cadeira de rodas ao
espaço dos advogados, arguidos
ou testemunhas, confirmou fonte
judicial. A estrutura de madeira
que separa a zona destinada ao
público da zona dos restantes in-
tervenientes diretos do julgamen-
to é constituída por uma pequena
porta de madeira, pela qual não
passa uma cadeira de rodas.
Não há outro acesso à sala para
deficientes motores, uma vez que
a entrada lateral tem escadas, que
não possuem uma plataforma ele-
vatória.
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14 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
Não há elevadores, a
maioria das plataformas
elevatórias ou estão er-
radas ou não são usadas
por falta de segurança.
Face às obras, mais uma
vez não tiveram em conta
a questão dos deficientes”
Mapril Bernardes
Presidente da delegação de Leiria da
Ordem dos Advogados
DE LEIRIA noticiou a avaria das
plataformas elevatórias no tribu-
nal, impedindo o acesso de uma
advogada à zona de chamada e
à sala de audiências no 1º andar.
António Nolasco Gonçalves,
244 030 669
912 104 735
Especializados
no tratamento
oral de crianças
e adultos
administrador judiciário, confir-
ma o problema à agência Lusa,
tal como o fez ao nosso jornal:
“Em reunião no local, aquando
do término das obras, no início de
setembro, a questão foi colocada
pelos órgãos de gestão da comar-
ca e por aqueles foi referido que
iam solucionar a questão”.
O administrador judiciário
acrescenta que, “além da insta-
lação de um elevador vertical, já
proposta pelos órgãos de gestão
da comarca e em estudo pelo IG-
FEJ”, têm-se vindo a “desenvolver
procedimentos para a reparação
das plataformas existentes”.
O presidente da delegação de
Leiria da Ordem dos Advogados,
Mapril Bernardes, salientou que
“os problemas das acessibilidades
no Tribunal de Leiria e na maio-
ria dos tribunais portugueses con-
tinuam a existir”. E denunciou: “A
sala do rés-do-chão do Tribunal
de Leiria foi dividida em duas. Te-
mos duas salas novas, modernas,
mas apertadíssimas e sem toma-
das que permitam aos advogados
ligar os computadores”.
Brigada do Mar
limpa praias de
Leiria e Marinha
Grande
A associação ambientalista Bri-
gada do Mar promove nos dias 17
e 18 uma ação de limpeza volun-
tária das praias da região, entre
a Praia do Pedrógão e São Pedro
de Moel.
A atividade é aberta a todos os
participantes, sendo a inscrição
obrigatória (até 11 de novembro
na página goo.gl/wmqaJs, para
efeito de seguro e gestão da ação).
Com início previsto às 9h30,
a Brigada do Mar irá fornecer
luvas recicláveis, protetor solar
e sacos do lixo aos voluntários,
que se devem apresentar com
roupa adequada à liberdade de
movimentos, corta vento e cal-
çado para caminhar na areia.
Será distribuído aos participan-
tes um reforço alimentar durante
as pausas da manhã e da tarde. A
ação termina às 17 horas.
Escolas
Espaço da responsabilidade da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Alunos de Rheine
descobrem património
de Leiria
A segunda parte do intercâm-
bio teve, tal como em Rheine,
de tudo um pouco. Os jovens de
Rheine partilharam um dia de
escola com os seus colegas por-
tugueses, conheceram a cidade
(fizeram, com os parceiros por-
tugueses, um animado rallypa-
per de descoberta da cidade),
participaram em workshops e
tiveram um vislumbre do patri-
mónio histórico. Ao património
natural foi dedicada uma aten-
ção muito especial, com inci-
ERASMUS
prepara alunos
para o mercado
europeu
A Escola Secundária Afonso Lo-
pes Vieira pretende continuar a
reforçar a sua dimensão euro-
peia, com maior incidência na
formação dos alunos dos cur-
sos profissionais. Cientes que o
mercado de trabalho, hoje em
dia, não se confina às fronteiras
nacionais e que o espaço europeu
é, cada vez mais, uma alternativa
para a procura de emprego por
parte dos jovens, a ESALV quer
prepará-los melhor para esta rea-
lidade, proporcionando experiên-
cias de FCT (formação em con-
texto de trabalho) em regime de
mobilidade em vários países da
Europa. O projeto atual vai rea-
lizar-se nos próximos dois anos
letivos, permitirá 40 mobilidades
(38 de 2 meses e 4 ErasmusPRO)
em países como Espanha, Itália,
Bulgária, Inglaterra e Irlanda.
dência nas alterações climáticas.
Descobriram semelhanças e
diferenças. Como um jovem de
Rheine disse na avaliação “temos
muitas coisas diferentes, mas no
fundo somos todos europeus”. O
caminho faz-se caminhando e
esta aventura de descoberta e a
construção de pontes de enten-
dimento contribuirá certamente
para uma União Europeia (UE)
despida de preconceitos e pronta
a aceitar as diferenças dentro da
própria UE.
Escola comemora Dia da
Alimentação e recebe
galardão Eco-Escolas
No dia 16 de outubro comemo-
rou-se o dia Mundial da Ali-
mentação com um mercado de
produtos biológicos da horta da
escola. Neste dia foi entregue,
na Direção da Escola, o Galar-
dão Eco-Escolas, como reconhe-
cimento do trabalho desenvol-
vido no âmbito do programa ao
longo do ano letivo 2017-18.
Alunos da ESALV atuam
na Assembleia da
República
Um grupo de alunos da ESALV,
que frequenta o Conservatório
Internacional de Ballet e Dança
Annarella Sanchez, atuou no dia
25 de outubro, na Assembleia da
República, como forma de reco-
nhecimento pelo voto de louvor
atribuído pelo Parlamento ao bai-
larino António Casalinho pelas
vitórias alcançadas no Concurso
Internacional de Ballet 2018.
Região // Aqui perto
Nazaré
Suspeito de homicídio
na Amadeu Gaudêncio
começou a ser julgado
O homem suspeito de ter matado
a tiro o ex-sogro no átrio da Es-
cola Básica e Secundária Amadeu
Gaudêncio, na Nazaré, no pas-
sado dia 19 de janeiro, começou
a ser julgado pelo Tribunal de
Leiria, na última terça-feira.
Acusado da prática de um cri-
me de homicídio qualificado, um
crime de ofensa à integridade fí-
sica qualificado e um crime de
detenção de arma proibida, o ar-
guido, que se encontra em prisão
preventiva, confessou ao coletivo
de juízes ter agredido o avô do
aluno, mas diz não ter memória
do que aconteceu após o primeiro
disparo.
“Quando venho para o hall, apa-
rece o José Lopes a confrontar-me
e a tentar dar-me uma cabeçada.
Desvio-me e quando vou para ir
embora ele dá-me um puxão no
braço e mete a mão no bolso das
calças de forma repentina. Foi aí
que o espetei”, explicou o arguido,
acreditando que o homem, de 67
anos, estivesse armado. Depois
de ser agarrado pela ex-mulher,
o suspeito conta ainda que viu o
Empréstimo de 32 milhões
dependente do Tribunal
de Contas
Falta apenas o visto do Tribunal
de Contas para que a Câmara da
Nazaré receba um empréstimo
de 32 milhões de euros. A As-
sembleia Municipal aprovou, no
passado dia 23 de outubro, em
sessão extraordinária, a adesão
da Câmara ao Fundo de Apoio
Municipal (FAM), com sete votos
contra do PSD e do Bloco de Es-
querda, duas abstenções da CDU
e 15 votos a favor do PS.
“Estamos a substituir a dívida
atual por um empréstimo de 32
milhões, com taxas mais baixas e
prazos mais amplos, que engloba
a dívida comercial, bem como os
créditos existentes junto da Di-
reção Geral do Tesouro e das Fi-
nanças (PREDE de 3 milhões de
euros contratualizado em 2009 e
do ATU), ou seja os encargos com
maior impacto negativo na recu-
16 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
homem meter a mão ao bolso e
a dizer: ‘Agora é que te vou ma-
tar’”. “Foi aí que meti a mão ao
bolso onde tinha a arma e não me
lembro do que aconteceu depois.
Fiquei completamente cego. Entrei
em colapso. Quando olho para o
José Lopes estendido no chão, vi
a desgraça toda. Fui em direção
ao polícia que estava no portão e
disse: ‘prendam-me’”.
Perante a “falta de memória”,
o advogado de defesa pediu ao
tribunal que seja realizada uma
perícia psicológica ao arguido para
avaliar a sua imputabilidade. No
despacho do Ministério Público,
após o primeiro interrogatório
judicial, o arguido “desferiu um
golpe na face esquerda da mãe do
seu filho”, “desferiu uma facada
que atingiu o abdómen do avô do
menor”, “efetuou dois disparos que
o atingiu igualmente no abdómen”,
“empunhou a arma na direção da
mãe do seu filho e fez dois dispa-
ros”, que veio, porém, a atingir o
avô do menor. “Encontrando-se
o ofendido prostrado no chão, o
arguido disparou mais dois tiros.
peração financeira do Município;
a dívida decorrente de contratos
de factoring e a dívida à DGTF
pela compra de um terreno na
Área de Localização Empresarial
de Valado dos Frades”, notou o
presidente da Câmara da Nazaré,
defendendo ser “esta a única so-
lução”. Para Fátima Duarte (PSD)
“o FAM traduz-se numa longa
penhora do futuro do concelho”
e para Telma Ferreira (Bloco de
Esquerda) representa “a perda
da autonomia financeira da pró-
pria autarquia”. Já João Paulo
Delgado (CDU) reconheceu que
“este caminho aliviará a asfixia
em que se encontra a autarquia”.
A verba será disponibilizada
em duas tranches, sendo a pri-
meira disponibilizada no prazo
máximo de 15 dias úteis, após o
visto do Tribunal de Contas.
Batalha
Colégio de São Mamede
encerra e passa
a pólo da EHF
Edifício do colégio será arrendado Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso
A INSIGNARE – Associação de En-
sino e Formação chegou a acordo
para arrendar o edifício do Colé-
gio de São Mamede, que ficará de-
voluto no final do ano letivo com
o encerramento da instituição do
grupo GPS. O espaço vai acolher
um pólo da Escola de Hotelaria de
Fátima (EHF), atualmente sobre-
lotada, uma vez que de momento
não há financiamento comunitá-
rio para fazer o projeto de uma
nova escola de hotelaria que há
anos aguarda recursos para avan
Câmara admite
recorrer à justiça
no caso das
refeições
“Continua a verificar-se o incum-
primento grave e reiterado do
contrato do serviço de refeições
na Escola Básica e Secundária da
Batalha” razão pela qual a Câma-
ra da Batalha “pondera apresentar
queixa judicial junto do Tribunal
competente para exigir o cum-
primento do contrato”, anunciou
o município no passado dia 26.
“Esta é uma situação inaceitável,
que deverá ter uma imediata in-
tervenção por parte do Ministério
da Educação e que para a qual,
o Município da Batalha não vai
tolerar abusos e incumprimentos
contratuais”, refere o presidente
da Câmara da Batalha, Paulo Ba-
tista Santos. A autarquia recorda
que o agrupamento de escolas
tem manifestado “forte preocu-
pação pela forma como o serviço
de refeições é gerido”.
çar. Os funcionários do Colégio
não vão ser mantidos.
O Colégio dista 4,9 quilóme-
tros de Fátima e permite à EHF
alargar o seu âmbito de ação ao
distrito de Leiria, de onde já pro-
vém uma parte significativa dos
alunos da instituição (Batalha,
Porto de Mós, Leiria, Alcobaça).
Numa conferência de imprensa
realizada na tarde de terça-feira,
30 de outubro, foi o presidente
da Câmara de Ourém, Luís Albu-
querque, a explicar que se equa-
Orçamento para
2019 prevê 25
milhões de euros
de investimento
A conclusão das obras de re-
qualificação da Escola Básica e
Secundária da Batalha, reabilita-
ção do antigo edifício dos Paços
do Concelho e da Casa da Obra,
são algumas das apostas no Or-
çamento para o próximo ano da
Câmara da Batalha, anunciou
na última segunda-feira a au-
tarquia. O documento será vo-
tado pelos deputados municipais
em novembro e contempla , “no
primeiro ano de execução” um
valor de de 16 milhões euros e
“desenvolve 9 milhões de euros
de verbas a definir em anos se-
guintes”, anuncia o município .
A conclusão do processo de “in-
ternalização” da empresa muni-
cipal Iserbatalha, é igualmente
uma das apostas do próximo
ano, aponta ainda a Câmara da
Batalha.
cionaram vários cenários face à
ausência de fundos comunitários
para fazer uma nova EHF, atual-
mente a funcionar no edifício
dos Monfortinos, em Fátima, e
a enfrentar um problema de so-
brelotação. A opção do Colégio de
São Mamede “foi a que conjugou
melhor os critérios: investimento,
adaptações e alterações de edi-
fício e proximidade”, sendo que
as alterações necessárias serão
“mínimas face a todos os outros
edifícios que percorremos”.
Esta decisão não altera o plano
para a futuro grande EHF, frisou
a diretora executiva da INSIGNA-
RE, Carina João Oliveira, sendo
apenas uma decisão provisória.
O valor de arrendamento não foi
divulgado, mas o contrato é por
dez anos.
Os funcionários do antigo Co-
légio não serão mantidos e ainda
não está definido se vão abrir
mais cursos, embora Carina João
Oliveira tenha admitido que essa
possibilidade está em cima da
mesa. “Temos vontade de aumen-
tar para novas áreas de ensino
profissional”, referiu.
A INSIGNARE congrega a EHF
e a Escola Profissional de Ou-
rém, sendo uma parceria entre
a Câmara Municipal de Ourém,
ACISO – Associação Empresarial
Ourém Fátima e o Centro de Es-
tudos de Fátima.
Junta “lamenta”
atrasos no
pagamento
A Junta de freguesia da Golpilhei-
ra lamentou, em comunicado, o
atraso na transferência de verbas
do município. No comunicado de
dia 23, o executivo local adiantou
que “a ata foi rececionada pelo
município no dia 3 de outubro e,
no entanto, até à presente data o
valor continua por transferir”. O
executivo PS, liderado por José
Filipe, recorda que o presidente
da Câmara, Paulo Batista (PSD),
na reunião da Assembleia Mu-
nicipal de final de setembro, ti-
nha referido que “o valor seria
de imediato liquidado”, após o
envio da ata em falta. A Junta
reclama ainda a formalização de
um protocolo para saldar cerca
de 29 mil euros em obras devi-
das a empreiteiros, “realizadas
em plena campanha eleitoral”,
acrescenta o documento.

Porto de Mós
Um dia para homenagear quem
travou a guerra há cem anos
Que papel desempenharam os
militares de Porto de Mós na
I Guerra Mundial? Essa é uma
das questões que deverá obter
resposta no próximo sábado, dia
3. O cineteatro de Porto de Mós
é o palco de diversas iniciativas
que assinalam os 100 anos sobre
o fim da primeira Grande Guer-
ra. O lote de ações programadas
para aquele dia pretendem “ho-
menagear os portomosenses
que estiveram em combate no
primeiro conflito mundial, dei-
xando um registo daqueles que
viveram este período negro da
História”, aponta o município.
A a p r e s e nt a ç ã o d o l i v r o
“Combatentes Portomosenses
na I Guer ra Mund ia l (1914 -
1918)”, marcada para as 12 ho-
ras, é um dos momentos que
incidirá sobre o papel dos na-
turais do concelho naquele con-
f lito. Duas horas mais tarde,
terá lugar a inauguração de um
memorial aos combatentes do
concelho e que será instalado no
Largo João Filipe Guerra. Logo
pela manhã, às 9h30, será tam-
bém inaugurada uma exposição
que remete igualmente para as
memórias locais sobre aquele
prolongado embate militar.
Mas este primeiro século
passado sobre o fim da guerra
que contou com a participação
ativa de dezenas de nações,en-
tre as quais Portugal, será ainda
assinalado com a realização de
um colóquio que junta vários
especialistas, militares e acadé-
micos. As atividades decorrem
durante todo o dia e terminam,
depois da exibição do filme “Sol-
dado Milhões”, marcada para as
17h30. A participação no evento
é gratuita mas obriga à inscri-
ção junto dos serviços munici-
pais da área da cultura.
Entretanto, o primeiro século
passado sobre o final do confli-
to será igualmente assinalado,
uma semana depois, no vizinho
concelho da Batalha. Assim,no
sábado, dia 9 de novembro, pe-
las 17h30, o auditório do Mos-
teiro da Batalha será o palco
para o terceiro de uma série
de colóquios sobre “Portugal e
a 1ª Grande Guerra”. No dia se-
guinte, pelas 21 horas, na igreja
do Mosteiro, decorrerá um con-
certo pela Paz a cargo da Banda
Sinfónica da Força Aérea e Coro
Essence Voices.
GNR deverá ter Marcelo Rebelo
reforço de efetivos de Sousa em São
no final do ano Jorge
Jorge Vala, presidente da Câmara
de Porto de Mós, confia que até ao
final do ano a GNR no concelho
deverá contar com um reforço de
efetivos. Dia 10 de outubro, na re-
união do executivo municipal, o
autarca admitiu estar “preocupa-
do” com a redução de efetivos da
GNR no concelho, consequência
de alguns elementos terem sido
redirecionados para os GIPS. O
autarca revelou que o tema foi
abordado numa recente reunião
com responsáveis daquela força
policial, adiantando ainda que
lhe fora garantido que até ao fi-
nal do ano o efetivo deveria ser
reposto. Jorge Vala respondia a
um munícipe que alertou o exe-
cutivo para uma recente onda
de assaltos, que, explicou, afeta
sobretudo lojas e escritórios.
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
Região // Aqui perto
Marcelo Rebelo de Sousa, Presi-
dente da República Portuguesa,
é um dos intervenientes na con-
ferência “Portugal Independen-
te”, promovida dia 13, pelas 14
horas no Centro de Interpreta-
ção da Batalha de Aljubarrota,
em São Jorge. A iniciativa da
Fundação Batalha de Aljubarro-
ta, conta ainda com a participa-
ção do ex-ministro das Finanças,
João Salgueiro, bem como com
o historiador e investigador Rui
Ramos e com os ex-ministros
Luís Amado e Diogo Freitas do
Amaral. Esta conferência tem
como pergunta de partida: “a
partir da sua história, que futu-
ro desejável para Portugal?” e
insere-se no âmbito dos “encon-
tros “ da Fundação Batalha de
Aljubarrota.
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19

Marinha Grande
Fundo de emergência para
prejuízos do Leslie não avança
Não vai ser possível avançar com
a criação de um fundo de emer-
gência municipal para fazer face
aos prejuízos da tempestade Les-
lie. A proposta foi avançada pela
CDU ao executivo, mas não pode
ser concretizada por falta de en-
quadramento legal.
“Infelizmente não nos é per-
mitido fazer o que gostaríamos
de poder fazer”, explicou na últi-
ma segunda-feira, em reunião do
executivo, Cidália Ferreira, pre-
sidente da Câmara da Marinha
Grande. Lara Lino e Alexandra
Dengucho, vereadoras da CDU,
recordaram a proposta que já ti-
nham apresentado no sentido da
criação do fundo que preconizava
a disponibilização de um apoio
municipal para os prejuízos não
cobertos por seguro. Os montan-
tes seriam apurados mediante o
levantamento realizado no ter-
reno por equipas multidiscipli-
nares.
Cidália Ferreira adiantou,
contudo, que a autarquia solici-
tou um parecer sobre eventuais
apoios a particulares, tendo rece-
Armazéns por
reparar desde
fogos do ano
passado
Módulos pré-fabricados para
funcionarem como balneários e
armazém. Esta é a solução anun-
ciada esta semana por Carlos
Caetano, vice-presidente da Câ-
mara da Marinha Grande, para
resolver o problema dos funcio-
nários da autarquia que estão im-
pedidos de usar os balneários dos
armazéns camarários em Vieira
de Leiria. Aquelas instalações
foram atingidas pelos fogos de
outubro do ano passado, e “estão
num estado lastimável”, reconhe-
ceu o vereador na reunião do exe-
cutivo da última segunda-feira.
Alertado para o caso por Alexan-
dra Dengucho (CDU), Carlos Cae-
tano referiu que provavelmente
será necessário reconstruir os
armazéns, anunciando que, para
já, avançará a instalação de mó-
dulos pré-fabricados.
5
Poucos dias depois da passagem
da tempestade Leslie, o municí-
pio fez o levantamento dos pre-
juízos causados no concelho. Na
altura, os danos públicos e de
particulares foram estimados
em cerca de 5 milhões de euros.
A possibilidade de ser a Câma-
ra a avançar com um fundo de
apoio para suportar os prejuízos
foi agora afastada, alegando-se
a falta de enquadramento legal
que a sustente
bido a indicação de que a Câmara
“não pode assumir responsabi-
lidades com particulares, sendo
nulas essas deliberações porque
não há norma legal que o sus-
tente”. A autarca adiantou ainda
Teatro Stephens
pode vir a ter
bilhetes à venda
na internet
A venda de bilhetes on-line para
os espetáculos no Teatro Stephens
deverá avançar em breve. Célia
Guerra, vereadora da Cultura da
Câmara da Marinha Grande, ga-
rantiu na última segunda-feira
que o executivo se vai empenhar
em resolver o problema da venda
de bilhetes, sem adiantar, con-
tudo, quando será apresentada
uma solução. Aurélio Ferreira
(MpM) alertou para o facto de
os munícipes se queixarem da
dificuldade em conseguir bilhetes
para os espetáculos, sugerindo a
implementação da venda através
da internet. O vereador reclamou
ainda a definição de uma estra-
tégia para aumentar o acesso às
atividades culturais que decorrem
naquela sala. Célia Guerra adian-
tou que a autarquia vai apostar
na divulgação junto das escolas.
Região // Aqui perto
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que informou a CCDR Centro dos
prejuízos registados no conce-
lho, procurando sensibilizar para
as especificidades do concelho.
Recordou ainda que no âmbito
das possibilidades de ação legal
da autarquia, foi autorizada, ex-
cecionalmente, a ocupação da
via pública e execução de obras
isentas de controlo prévio, para
reparação dos danos decorrentes
do mau tempo.
Confrontada com diversas si-
tuações de árvores que permane-
cem tombadas, em consequência
do mau tempo, a presidente da
Câmara adiantou que “em duas
semanas não conseguimos fazer
tudo”, acrescentando que as situa-
ções que permanecem por resol-
ver obrigam à entrada em ação
de empresas especializadas que,
em consequência do elevado nú-
mero de solicitações, só deverão
começar a trabalhar no concelho
na próxima semana. “Os meios à
nossa disposição não conseguem
[fazer esse tipo de intervenção] e
tem de ser uma empresa especia-
lizada”, explicou. CSA
Governador rotário
visita a Marinha Grande
Joaquim Branco, governador do
distrito de 1970 do Rotary Portu-
gal, vai estar na Marinha Gran-
de na próxima quarta-feira, dia
7. A visita deste responsável ao
Rotary Club da Marinha Gran-
de, culmina com a realização de
um jantar, agendado para as 20
horas, no hotel Cristal. As inscri-
ções podem ser realizadas junto
do clube rotário local.
Garcia é o destino de
passeio pedestre
É um passeio com seis quilóme-
tros de extensão e decorre este
domingo, dia 4. Será no lugar da
Garcia e a participação é gratui-
ta e não necessita de inscrição
prévia. Insere-se no âmbito dos
passeios organizados pelo muni-
cípio. O ponto de encontro está
marcado para as 9 horas, junto
ao edifício do Arquivo Municipal
da Marinha Grande, para utiliza-
ção do transporte gratuito .
1 novembro, 2018 — Região de Leiria 21
Desporto

01

Pais levam filhos à escola a pé e

promovem estilos de vida saudáveis
Mobilidade Projeto foi apresentado por docente de te da Escola Superior de Edu- À adoção de estilos de vida xo nas crianças, elas contactam
cação e Ciências Sociais, em ativos, junta-se a promoção de com o ar livre e ficam mais des-
Desporto e rapidamente aceite pelos pais. Crianças Leiria, surgiu no ano passado, sociabilidade entre as crian- pertas para o mundo, mais ricas.
fazem trajeto duas vezes por semana e promovem há- desenvolvida por ele e por Nuno ças da mesma escola e entre Ficam mais despertas”, afirma
Amaro, ambos professores no os respetivos encarregados de Lina Lourenço.
bitos de vida saudável, enquanto brincam e aprendem IPLeiria e membro integrados educação. “É importante que os
do CIEQV (Centro de Investiga- pais sejam um elemento partici- Semente para a vida
ção em Qualidade de Vida). pante. Os pais são um exemplo À caminhada, este ano letivo, e
Marina Guerra de Pontes (CARP). O projeto tem como ponto de decisivo para as crianças. Se o enquanto as condições meteo-
Dali até à escola, o grupo não partida o conceito walking bus, pai passa o tempo no sofá, eles rológicas o permitirem, acres-
Chegam à escola de olhos bem demora mais de 9-10 minutos a aplicado em vários países euro- não encontram motivo para se centam-se os jogos tradicionais
abertos e com algumas cente- caminhar mas enquanto aguar- peus, e com duas ou três expe- mexer”, acrescenta. e, ao sinal de partida, alguns
nas de passos contabilizados. dam que todos cheguem, há tem- riências em Portugal, onde os Nuno Amaro vai mais longe: alunos cumprem o exercício com
De sorriso no rosto, com uma po para jogos tradicionais, com pais formam um grupo e levam “face ao estilo de vida sedentá- pedómetro.
corrida nas pernas e um desa- estimulação motora. O jogo do os filhos até à escola a caminhar. rio que a população portuguesa “O uso do pedómetro promo-
fio ganho. Alguns já a despir galo com corrida, os três pau- “No final do ano [letivo] pas- apresenta e, em particular, as ve uma competição saudável
casacos. O exercício deu para zinhos,... sado, começamos a caminhar crianças, urge adotar um esti- para ver quem dá mais passos,
aquecer e deixa as maçãs do Na sexta-feira, Rodrigo foi de um ponto de partida comum lo de vida mais ativo. Para as ainda que alguns comecem a
rosto rosadas. Antes de entrar o primeiro a chegar, seguiu-se até à escola. São cerca de 600 crianças, a atividade física e o correr e a saltar para o aparelho
na sala de aula, os estudantes Beatriz, Miguel e outros sete. metros e fazê-lo duas vezes por exercício físico revelam-se de- contar mais”, refere Rui Matos,
conferem quantos passos deram Samara e Bernardo foram os semana, de acordo com a dispo- veras importantes para o seu desvendando a “batota” da ca-
e quem foi o totalista, às vezes, últimos e a novidade. Perten- nibilidade dos pais, que acom- normal desenvolvimento, não minhada.
reconhecem, com alguma bato- cem à turma de primeiro ano e panham os alunos”, explica Rui só físico, mas mental, social ou No pátio da escola, é feita a
ta colocada à mistura. Bernardo fez pela primeira vez a Matos, que nesta caminhada até, como bem evidenciado pela contagem. 1260, 1047, 2136 - “A
É assim, duas vezes por se- caminhada até à escola. “Por ve- também assume o papel de pai. ciência, cognitivo”. sério? Andaste isto tudo?”, per-
mana, na Escola do 1º ciclo do zes há dificuldades em conciliar “Um dos objetivos é torná-los Lina Lourenço e Ana Manaça, gunta Rui Matos enquanto para-
ensino básico de Regueira de horários mas a atividade é mui- meninos com gosto pela ativida- professoras na EB1 de Regueira beniza o aluno - 1852 e 1582 são
Pontes, no concelho de Leiria. to interessante para eles e hoje de física. Claro que não é a ati- de Pontes, partilham da opinião alguns dos totais obtidos ao fim
A poucos quilómetros da ca- conseguimos estar despachados vidade que fazem aqui que lhes e aplaudem a iniciativa. “Quase de 15 minutos com o pedómetro
pital de distrito, em ambiente a tempo”, explicou Elisabete Go- vai dar nada mas vai motivá-los todas as semanas os alunos de à cintura.
rural, um grupo de alunos (e mes, mãe do aluno, que também para fazer outras coisas fora da 3º ano vão dar um passeio ao pi- O trajeto inclui ainda a tra-
pais) encontra-se 20 minutos integrou a caminhada. escola. E, muitos deles, quando nhal, onde passeiam, lêem, des- vessia e equilíbrio num pequeno
antes do toque de entrada nas perguntamos se querem ir a al- cobrem a natureza, trabalham muro, a observação de elemen-
aulas, junto ao campo de futebol Pais como exemplo gum lado, já perguntam ‘Vamos matemática. Estas atividades tos naturais (aranhas, árvores
7, do Clube Atlético de Regueira A ideia, conta Rui Matos, docen- a pé?’”, salienta Rui Matos. [caminhada] têm sempre refle- de fruto) e agrícolas (milho na

22 Região de Leiria — 1 novembro, 2018

 Região // Desporto

Nadador do Bairro
dos Anjos convocado
para mundial
Treina no Complexo de Piscinas
de Leiria diariamente, represen-
ta o Bairro dos Anjos e é atleta do
Malawi. Com o objetivo da quali-
ficação para os Jogos Olímpicos
de Tóquio 2020, o nadador Filipe
Gomes, de 21 anos, vai competir,
pelo país africano, no Mundial de
natação de piscina curta, entre 11
a 16 de dezembro, na China.
Jordan Santos (também)
é campeão na Turquia
Oxigénio
Chícharo encerra Circuito do Calcário
Mais um campeonato, mais
uma vitória. O jogador nazare-
no Jordan Santos participou no
campeonato turco de futebol de
praia, conquistando mais um tí-
tulo na carreira, pelo Erciş Bea-
ch Soccer Team, e o prémio de
melhor jogador da competição.
O jogador está também nomea-
do para melhor do mundo.

APD-Leiria está em Selecionador chama

02
01 D
 os 13 alunos do terceiro
ano, mais de metade adotou
o desafio de caminhar até
à escola. Alunos do 1º ano
força na seleção para
arranque de época
A época de andebol em cadeira
de rodas arranca dia 4, no Por-
to, com um torneio de abertura,
onde a APD-Leiria vai estar pre-
sente. Hoje, feriado, cinco atletas
do clube trabalham com a sele-
ção, para preparar o Campeonato
da Europa: João Jerónimo, Ider-
lindo Gomes, Marco Francisco,
Patrícia Traquina e João Pedro.
Guiness Praia do Norte
soma terceiro recorde,
dupla do Atlético
Ouriense
Francisco Neto, selecionador
nacional de futebol feminino,
convocou, pela primeira vez,
Monique Gonçalves e Ana San-
tos, jogadoras do Atlético Ou-
riense, para o estágio competi-
tivo que a equipa vai fazer com
os EUA (dia 8, Estoril) e o País de
Gales (dia 10, Rio Maior, e dia 13,
Cova da Piedade, Lisboa).
A prova é para correr (e por vezes andar) na natureza mas, em
Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, o Trail d’O Chícha-
ro da Serra - Rota do Calcário convida os participantes a promo-
ver a região e saborear a gastronomia local. A última prova do
Circuito do Calcário, a 24 de novembro, terá três provas: trail de
15 km, trail de 25 km e a caminhada de 10 km.
A concentração, partida e chegada de ambas as provas será
no Complexo Desportivo da União Desportiva da Serra (UDS),
onde decorre o 13º Festival Cultural e Gastronómico “O Chícha-
ro da Serra” (entre os dias 22 e 26), uma organização da ForSer-
ra - Associação de Desenvolvimento e Gestão de Património de
Santa Catarina da Serra.
As inscrições podem ser realizadas em www.recordepessoal.pt
até dia 18, pelo valor de 16 euros, com direito a refeição no festi-
val gastronómico.

também aderem

02 Antes da caminhada, crian-

ças fazem jogos tradicionais
com estimulação motora
Fotos: Joaquim Dâmaso
eira) ou a aplicação das regras
de circulação rodoviária.
Há resultados? “A semente
está lá e, com certeza, mudará a
vida destas crianças e será algo
que se recordarão, tal como eu
me recordo do regresso a casa
após a escola, onde podia ‘vaga-
bundear’ pelos pomares, testar
super poderes ao trepar uma ár-
vore ou ultrapassar obstáculos
(muros, ribeiros, entre outros),
ver os ofícios de quem trabalha-
va de porta aberta, das folhas
caducas do outono, das flores na
primavera…enfim, lembro-me
de viver”, realça Nuno Amaro,
destacando que o maior benefí-
cio é a “felicidade das crianças”.
“A caminhar para a escola” é
um dos temas que vai ser apre-
sentado no 2º Fórum Desporto
da REDESPP (Redes de Desporto
nos Politécnicos), que decorre na
próxima semana, dias 5 e 6, na
ESECS, em Leiria.
E a caminhada não termina
aqui. A equipa promotora do pro-
jeto estuda, a breve prazo, elevar
a atividade para outro patamar,
com a delineação de “um trajeto
de recolha dos alunos nas suas
casas” em direção à escola.
marina.guerra@regiaodeleiria.pt
agora em kitesurf
A poucos dias de completar um
ano sobre a onda surfada em ki-
tesurf, Nuno “Stru” Figueiredo
recebeu a tão desejada confir-
mação. A onda de 19 metros sur-
fada a 8 de novembro de 2017,
em kitesurf, na Praia do Norte é
considerada como a maior onda
do mundo.
O recorde já tinha sido avança-
do pela Federação Internacional
de Kitesports que, em conjunto
com Faculdade de Motricidade
Humana, validou a marca mun-
dial e aguardava a homologação
do Guinness World Records. A
aprovação chegou este fim de
semana.
O atleta de 40 anos, tricam-
peão nacional, está representado
na Surfer Wall do Forte de São
Miguel Arcanjo, na Nazaré, des-
de fevereiro deste ano, sendo o
primeiro kitesurfer a entrar na
exposição permanente de pran-
chas ali existente.
“A Praia do Norte é, sem dúvi-
da, uma praia única no mundo.
As probabilidades de termos as
maiores ondas do mundo numa
linha de costa tão pequena são
ínfimas e para agravar o univer-
so de probabilidades é também
possível fazer a maior onda do
mundo com o uso do vento”, dis-
se o kitesurfer quando deixou a
prancha no espaço museológico.
No espaço de um mês, a Praia
do Norte viu reconhecidos três
recordes do Guiness. Além de
Nuno “Stru” Figueiredo, os sur-
fistas Rodrigo Koxa com a marca
de maior onda do mundo (24,38
metros) e Maya Gabeira, com o
recorde feminino de maior sur-
fada (20,72 metros).
Laminha prepara loucura a triplicar
Será no segundo domingo do ano, a 13 de janeiro. A 16ª edição
do Cross da Laminha 2019 abre o novo ciclo de provas de trail
da região e, como a própria organização avança “isto é de lou-
cos”, pois terá três distâncias. O Cross Laminha terá 15 km, um
pouco mais que na última edição, e vai atravessar os trilhos,
carreiros e caminhos, bastante desnivelados do Juncal. As no-
vidades na nova edição prendem-se com a criação de uma dis-
tância curta, de apenas 8 km, denominado Laminha curto, e de
uma caminhada, com os pedestrianistas a caminhar ao longo
de 8 km. As inscrições devem abrir nas próximas semanas.
Inscrições para a mãe
das meias a terminar
A Meia Maratona Internacional da Nazaré acontece no dia 11, pe-
las 10h30, e encerra as inscrições na próxima quarta-feira, dia 7. A
corrida de estrada na Nazaré vai, literalmente, parar a vila e colo-
car em movimento milhares de atletas, numa das quatro provas
que se vão realizar: meia maratona (21 km), meia a meias (10,5 km),
Volta à Nazaré (10 km) e caminhada (6 km). Considerada a mãe
das meias maratonas em Portugal, a prova cumpre a 44ª edição e
integra o Campeonato Nacional de Veteranos na distância. Inscri-
ções em lap2go.com.

1 novembro, 2018 — Região de Leiria 23

Classificações
Futebol e modalidades
União de Leiria
joga no sábado
A União de Leiria venceu pela
margem mínima o Alverca, para
o Campeonato de Portugal e
aproxima-se do topo da classi-
ficação da série C. Na próxima
jornada, os leirienses anteci-
pam o jogo para sábado, às 15
horas.
Em iniciados, Atlético Mari-
nhense e Caldas estão apurados
para a segunda fase do nacional,
quando falta jogar uma jornada.
A União de Leiria está depen-
dente da sua própria vitória e do
resultado do CADE.
A jornada foi negativa para as
equipas femininas da região que
disputam os nacionais de futebol
feminino, futsal e andebol. Ne-
nhuma alcançou os três pontos.
Futebol
Campeonato de Portugal - Série C
9ª jornada
União de Leiria 1 FC Alverca 0
AD Nogueirense
GD Peniche
1 CD Fátima
1 GS Loures
1
0
Caldas SC 2 Sertanense 2
Sintrense 1 - Santa Iria 1; AD Mação 0 - Benfica Cast.
Branco 1; Torreense 1 - Oliv. Hospital 1; Vilafran-
quense 1 - Anadia 1; ARC Oleiros 3 - Alcains 0
Líder: Sintrense, 21 pts; Vilafranquense, 2º, 20 pts;
Benf. Cast. Branco, 3º, 19 pts; União de Leiria, 4º,
19 pts; CD Fátima, 9º, 13 pts; Caldas SC, 12º, 10 pts;
GD Peniche, 17º, 5 pts
10ª jornada (04.11.18, 15 horas)
União de Leiria - Vilafranquense (dia 3, 15h); FC
Alverca - Caldas SC; CD Alcains - AD Mação; GS
Loures - Benfica Cast. Branco; Santa Iria - Torreen-
se; Anadia FC - Sintrense; CD Fátima - GD Peniche;
FC Oliv. Hospital - AD Nogueirense; Sertanense
FC - ARC Oleiros
I Liga Futebol Feminino
5ª jornada
Sporting 3 At. Ouriense 0
GD A-dos-Francos 1 Estoril 7
AD Ovarense 2 - CF Benfica 6; Sp. Braga 7 - Marí-
timo 0; Vilaverdense FC 0- Clube Albergaria 2;
Valadares Gaia FC 8 - Boavista FC 0
Líder: Sp. Braga, 15 pts; Sporting, 2º, 13 pts; At.
Ouriense, 3º, 12 pts; GD A-dos-Francos, 7º, 6 pts
6ª jornada (03.11.18, 15 horas)
At. Ouriense - Sp. Braga; Estoril - AD Ovarense; CF
Benfica - Vilaverdense FC; Clube Albergaria - Va-
ladares Gaia FC; Boavista FC - Sporting; Marítimo
- GD A-dos-Francos (dia 4, 16h)
II Div. Nacional Futebol Feminino - Série C
5ª jornada
AR Meirinhas 1 UR Cadima
Seia FC 1 - Clube Condeixa 3; SM Murtoense 4 - AD
7 9ª jornada (03.11.18, 15 horas)
Souselas 0; FD Laura 2 - AD Poiares 4; Mocidade
Eirolense 3 - Lordemão FC 1
Líder: Clube Condeixa, 15 pts; UR Cadima, 2º, 12
pts; Seia FC, 3º, 12 pts; AR Meirinhas, 5º, 7 pts
6ª jornada (04.11.18, 15 horas)
Lordemão FC - SM Murtoense; UR Cadima - FD Lau-
ra; AD Souselas - AR Meirinhas; Clube Condeixa
- Mocidade Eirolense; AD Poiares - Seia FC
II Div. Nacional Futebol Feminino - Série D
5ª jornada
GD Os Vidreiros 0 Sintrense 2
SL Benfica 4 - Sporting 0; Ponte Frielas 2 - Un.
Almeirim 3; Damaiense 6 - Casa Povo Pego 0
24 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
Líder: SL Benfica, 15 pts; Sintrense, 2º, 12 pts; Spor-
ting, 3º, 9 pts; GD Os Vidreiros, 9º, 0 pts
6ª jornada (04.11.18, 15 horas)
Un. Almeirim - GD Os Vidreiros; Casa Povo
Pego - SL Benfica; Sporting - Ponte Frielas; União
Torreense - Damaiense
Divisão de Honra distrital
6ª jornada
Beneditense 3 GDR Boavista 1
Alqueidão da Serra 0 Sp. Pombal 1
ID Vieirense 2 Ginásio Alcobaça 2
GRAP/Pousos 0 AD Portomosense 1
ACR Maceirinha 0 SCL Marrazes 3
Figueiró dos Vinhos 1 UR Mirense 0
GD Guiense 0 At. Marinhense 1
GD Pelariga 0 CC Ansião 0
Líder: Sp. Pombal, 15 pts; At. Marinhense, 2º, 15 pts;
AD Portomosense, 3º, 14 pts
7ª jornada (04.11.18, 15 horas)
AD Portomosense - Beneditense; Ginásio Alcobaça
- GD Guiense; UR Mirense - At. Marinhense; Sp.
Pombal - ID Vieirense; Figueiró dos Vinhos - ACR
Maceirinha; GDR Boavista - Alqueidão da Serra;
SCL Marrazes - GD Pelariga; CC Ansião - GRAP/
Pousos
I Divisão Distrital - série A
3ª jornada
Arcuda 1 Chão de Couce 0
GAU/Bajouca 3 GD Alvaiázere 1
Rec. Pedroguense 5 ACD Almagreira 0
ACD Caseirinhos 3 Matamourisquense 2
Líder: GAU/Bajouca, 9 pts; Moita do Boi, 2º, 6 pts;
GD Ilha, 3º, 6 pts
4ª jornada (04.11.18, 15 horas)
ACD Almagreira - ACD Caseirinhos; Moita do Boi
- Alegre e Unido/Bajouca; GD Alvaiázere - AC Car-
nide; GD Ilha - Arcuda; Castanheira de Pera - Rec.
Pedroguense; Matamourisquense - AC Avelarense
I Divisão Distrital - série B
3ª jornada
Motor Clube 1 AR Meirinhas 1
União da Serra 7 GD Santo Amaro 0
GD Atouguiense 0 At. Marinhense 1
GDRC Unidos 0 Bombarralense 1
GD Peso 1 GD Os Nazarenos 4
Líder: Un. Serra, 7 pts; At. Marinhense, 2º, 6 pts; GD
Os Nazarenos, 3º, 6 pts
4ª jornada (04.11.18, 15 horas)
At. Marinhense - União da Serra; GDR Bidoeirense
- GD Peso; GD Os Nazarenos - Motor Clube; GD Vi-
dreiros - GD Atouguiense; GD Santo Amaro - GDRC
Unidos; Bombarralense - Biblioteca IR
I Divisão Nacional de juniores - zona sul
9ª jornada
Cova da Piedade 2 União de Leiria
FC Alverca 2 - Marítimo 2; CD Tondela 2 - Estoril
1 Estoril Praia - Marítimo; Vialonga - AR Amarense;
Praia 0; Académica 0 - Vitória FC 1; Sporting 3 -
Alcanenense 1; Benfica 6 - Belenenses 4
Líder: Benfica, 25 pts; Tondela, 2º, 19 pts; Sporting,
3º, 17 pts; União de Leiria, 8º, 12 pts
10ª jornada (01.11.18, 15 horas)
Alcanenense - Benfica; União de Leiria- CD Ton-
dela; FC Alverca - Belenenses; Vitória FC - Cova da
Piedade; Estoril - Sporting; Marítimo - Académica
II Divisão nacional de juniores - série C
8ª jornada
Sp. Pombal 5 Sabugal 0
Lusitano 3 - GD Gafanha 1; Sport Benfica Cast.
Branco 0 - União Eirense 1; Anadia FC 3 - Académi-
co Viseu 2; UD Oliveirense 1 - Naval 1893 0
Líder: Oliveirense, 18 pts; Sp. Pombal, 2º, 17 pts;
Un. Eirense, 3º, 15 pts
Naval 1893 - Benfica Cast. Branco; União Eirense -
Sp. Pombal; Sabugal - Anadia FC; GD Gafanha - UD
Oliveirense; Académico Viseu - Lusitano
II Divisão nacional de juniores - série D
8ª jornada
Gin. Alcobaça 4 Portalegrense 2
At. Marinhense 4 GS Loures 5
Real SC 3 - Sintrense 3; Vilafranquense 2 - CCR
Moçarriense 0; União Torreense 0 - Sacavenense 1
Líder: Sacavenense, 19 pts; Real, 2º, 16 pts; Vila-
franquense, 3º, 16 pts, At. Marinhense, 7º, 10 pts;
Gin. Alcobaça, 8º, 6 pts
9ª jornada (03.11.18, 15 horas)
CCR Moçarriense - At. Marinhense; Portalegrense
- Real SC; GS Loures - União Torreense; Sacavenen-
se - Gin. Alcobaça; Sintrense - Vilafranquense
I Divisão nacional de juvenis - série C
8ª jornada
União de Leiria 4 ARCB Valongo 1
EAS Marinha Grande 0 Sporting 3
União Almeirim 2 Caldas SC 0
CADE 0 - O Elvas 2; Naval 1893 0 - GS Loures 1;
Sintrense 0 - Sacavenense 3
Líder: Sporting, 24 pts; Sacavenense, 2º, 20 pts;
União de Leiria, 3º, 18 pts; Caldas SC, 8º, 8 pts; EAS
Marinha Grande, 11º, 6 pts
9ª jornada (03.11.18, 11 horas)
O Elvas - União Almeirim; Sacavenense - União de
Leiria; Caldas SC - Sintrense; Sporting - Valongo; GS
Loures - CADE; EAS Marinha Grande - Naval 1893
I Divisão nacional de iniciados - série D
10ª jornada
EAS Marinha Grande 1 At. Marinhense 6
CD Fátima 1 Vigor Mocidade 2
CD Vilarense
Caldas SC
3
2
União de Leiria
Portalegrense 0
0 Passos Manuel 21 - CA Leça22; Alpendorada 35 -
GD Peniche 2 Ac. Fundão 0
SCL Marrazes 2 CADE 3
Líder: At. Marinhense, 27 pts; Vilarense, 2º, 26 pts;
Caldas SC, 3º, 25 pts; União de Leiria, 5º, 13 pts; GD
Peniche, 6º, 12 pts; CD Fátima, 8º, 11 pts; SCL Mar-
razes, 9º, 10 pts; EAS Marinha Grande, 12º, 3 pts
11ª jornada (04.11.18, 11 horas, última jornada)
At. Marinhense - Vilarense; Un. Leiria - Peniche;
Vigor M - SCL Marrazes; Ac. Fundão - Caldas SC;
Portalegrense - CD Fátima; CADE - EAS Mª Grande
Futsal
I Liga
7ª jornada
Modicus 5 CD Burinhosa 0
Sporting 6 - Sp. Braga 1; Rio Ave 1 - Eléctrico 2; AD
Fundão 6 - Futsal Azeméis 3; Belenenses 2 - Benfica
3; Un. Pinheirense 2 - Quinta dos Lombos 3; Viseu
2001 5 - Leões Porto Salvo 3
Líder: SL Benfica, 21 pts; Modicus, 2º, 18 pts; Spor-
ting, 3º, 16 pts; Burinhosa, 12º, 4 pts
8ª jornada (03.11.18)
Sp. Braga - Belenenses; Eléctrico - AD Fundão; Fut-
sal Azeméis - Viseu 2001; CD Burinhosa - Rio Ave
(18h); Quinta dos Lombos - Modicus; Leões Porto
Salvo - Sporting; Benfica - Un. Pinheirense
II Divisão Nacional - Série D
6ª jornada (03.11.18)
CS S.João -Covão Lobo; ACD Ladoeiro - NS Pombal;
Boa Esperança - UD Cariense; Vilaverdense - Alha-
dense; Granja Ulmeiro - Ferreira do Zêzere
II Divisão Nacional - Série E
6ª jornada (03.11.18)
MTBA - Olho Marinho; Casal Velho - AMSAC;
Manjoeira - CD Os Patos
Taça de Portugal
1ª elminatória
Lisboa Fuzeta 4 URD Juncalense 8
GR Canicence 3 - GD Fabril 8; CD Os Patos 1 - Covão
Lobo 4; Benfica Oleiros 3 - 1º Janeiro 2; Os Avisen-
ses 1 - Albufeira FC 4; Cova Piedade 0 - Int. Lisboa 1
Campeonato Nacional sénior Feminino - Sul
5ª jornada
Quinta dos Lombos 1 CR Golpilheira 0
CF Belenenses 1 - SL Benfica 6; GD Valverde 3 - AR
Venda Luísa 3; Povoense 3 - Sporting 5
Líder: Benfica, 15 pts; Sporting, 2º, 13 pts; CR Golpi-
lheira, 4º, 6 pts
7ª jornada (04.11.18)
Valverde - Quinta Lombos; Povoense - CR Golpi-
lheira (18h); Belenenses - V. Luísa; Benfica- Sporting
Honra Distrital de Leiria
5ª jornada
Exter. Benedita 3 GD Martingança 2
GDR São Bento 1 GRAP/Pousos 4
Santiago da Guarda 1 ACR Arnal 4
GD Landal 1 ARCD Mendiga 2
ADR Barreiros 3 Quinta do Sobrado 7
SCR Gaeirense 7 ARC Catarinense 2
Líder: ACR Arnal, 13 pts; Quinta Sobrado, 2º, 10 pts;
ADRC Vidigalense, 3º, 9 pts
6ª jornada (02.11.18)
Quinta do Sobrado - GD Landal; GD Martingança
- ADRC Vidigalense; ACR Arnal - ADR Barreiros;
ARCD Mendiga - SCR Gaeirense; URD Juncalense
- Santiago da Guarda; ARC Catarinense - GDR São
Bento; GRAP/Pousos - Exter. Benedita
Andebol
II Divisão Nacional - Zona 2
6ª jornada
SIR 1º Maio 18 Juve Lis 28
Albicastrense 29 AC Sismaria 25
CD Mafra 20 - CD S. Bernardo 33; AD Sanjoanense
30 - ADC Benavente 26; Benfica 36 - Ílhavo AC 32
Líder: CD São Bernardo, 17 pts; Benfica, 2º, 17 pts;
Juve Lis, 4º, 14 pts; AC Sismaria, 5º, 12 pts; SIR 1º
Maio, 10º, 8 pts
7ª jornada (03.11.18)
AC Sismaria - SIR 1º Maio (18h); Juve Lis - Benfica
(19h); Ílhavo AC - AD Sanjoanense; ADC Benavente
- CD Mafra; CD São Bernardo - Albicastrense
I Divisão Nacional Feminina
3ª jornada
Juve Lis 22 Colégio Gaia 23
JAC Alcanena 27; MaiaStars 29 - Ass. Assomada 28
Líder: Colégio Gaia, 9 pts; CA Leça, 2º, 9 pts; Juve
Lis, 7º, 5 pts; SIR 1º Maio, 10º, 4 pts
4ª jornada (03.11.18)
SIR 1º Maio - JAC Alcanena (18h); Passos Manuel
- CS Madeira; Alavarium - Juve Lis (18h30); Ass.
Assomada - Madeira SAD
5ª jornada (04.11.18)
SIR 1º Maio -Juve Lis (17h); Ass. Assomada - CS
Madeira; ARC Alpendorada - MaiaStars; JAC Alca-
nena - Alavarium; Passos Manuel - Madeira SAD
I Divisão Nacional de juvenis - zona 3
6ª jornada
AC Sismaria 33 CD S. Bernardo 35
Cister SA 14 Alavarium 19
Sporting 29 SIR 1º Maio 16
ADC Benavente 26 - Estarreja AC 13; AA Avanca 36
- AD Sanjoanense 26
Líder: Sporting, 16 pts; CD São Bernardo, 2º, 16
pts; AC Sismaria, 6º, 11 pts; SIR 1º Maio, 9º, 8 pts;
Cister SA, 10º, 7 pts
8ª jornada (03.11.18)
AC Sismaria - Sporting (16h); Estarreja AC - AD
Sanjoanense; ADC Benavente - Alavarium; AA
Avanca - SIR 1º Maio (15h); Cister SA - CD São
Bernardo (16h)
Hóquei em patins
I Divisão Nacional
3ª jornada
OC Barcelos 3 HC Turquel 2
Sp. Marinhense 7 AD Oeiras 3
Riba d’Ave 2 - AD Valongo 1; HC Braga 6 - Juv. Viana
6; FC Porto 5 - Paço de Arcos 2; UD Oliveirense 1 -
SL Benfica 3; Sporting 1 - Sp. Tomar 0
Líder: FC Porto, 9 pts; SL Benfica, 2º, 7 pts;
Sporting, 3º, 7 pts; Sp. Marinhense, 9º, 3 pts; HC
Turquel, 10º, 3 pts
4ª jornada (03.11.18)
AD Valongo - Sporting; HC Turquel - Riba d’Ave
(21h); AD Oeiras - OC Barcelos; Juv. Viana - Sp.
Marinhense (21h30); Paço de Arcos - HC Braga; SL
Benfica - FC Porto; Sp. Tomar - UD Oliveirense
II Divisão Nacional - zona sul
3ª jornada
HCP Grândola 5 Biblioteca IR 3
AJ Salesiana 7 - HC PDL 3; AE Física D 4 - HC Os Ti-
gres 1; Campo Ourique 1 - Parede FC 0; Candelária 1
- Benfica B 4; HC Sintra 4 - S. Alenquer B 4; Sporting
5 - GRF Murches 5
Líder: S. Alenquer B, 7 pts; AE Física D, 2º, 6 pts; HC
Os Tigres, 3º, 6 pts; Biblioteca IR, 9º, 3 pts
4ª jornada
HC PDL - Sporting; HC Os Tigres - AJ Salesiana;
Biblioteca IR - AE Física D (18h); Parede FC - HCP
Grândola; Benfica - Campo Ourique; S. Alenquer B.
- Candelária SC; GRF Murches - HC Sintra
III Divisão Nacional - Zona B
5ª jornada
ACD Gulpilhares 7 CRC Os Águias 0
Escola Livre Azeméis 6 SCL Marrazes 0
ACRP Vouga 2 - HC Mealhada 3; CP Sobreira 3 - CD
Cucujães 5; CF Carvalheiro 0 - FC Oliv. Hospital 6;
CA Feira 6 - Paço de Rei 3
Líder: Esc. Azeméis, 12 pts; CD Cucujães, 2º, 9 pts;
SCL Marrazes, 9º, 6 pts; CRC Os Águias, 12º, 3 pts
5ª jornada (04.11.18)
HC Mealhada - ACD Gulpilhares; CD Cucujães -
ACRP Vouga; SCL Marrazes- CP Sobreira (17h); FC
Oliv. Hospital - Escola Livre Azeméis; Paço de Rei
- CF Carvalheiro; Termas OC -CA Feira
Equipas de andebol
jogam Taça de
Portugal no feriado
Às 15 horas, o AC Sismaria
joga com o CDE Camões.
Mais tarde, às 20h30, a Juve
Lis recebe o CD Marienses.
Os encontros de hoje, dia 1,
dizem respeito à 2ª elimi-
natória da Taça de Portugal
de masculinos. Em femini-
nos jogam-se Ílhavo - SIR 1º
Maio/CJB; Cister SA - Asso-
mada; Batalha AC - Sobreira;
e SIR 1º Maio - Juve Lis.
Tempestade Leslie
cancela Rali CAMG
O Clube Automóvel da Marinha
Grande (CAMG), responsável pela
organização do Rali CAMG, pre-
visto para o dia 15 de dezembro,
anunciou o cancelamento da pro-
va, devido à queda e instabilidade
das árvores existentes nas estra-
das da mata nacional, causadas
pela tempestade Leslie, que dei-
xaram as vias intransitáveis.
Dupla sub15 de Leiria
vence zonal centro
em badminton
Os jogadores sub15 Jacinto San-
tos, do Clube Badminton de Lei-
ria, e Gonçalo Silva, do Clube Stel-
la Maris de Peniche, venceram a
variante de pares masculinos da
2ª jornada zonal centro, contra a
dupla Eduardo Oliveira (ARECO)/
Pedro Martins (DCB). Em sub19, a
dupla Ricardo Fróis/ Diogo Rodri-
gues (CBL) foi segundo.
Ciclista André
Domingues eleito
júnior revelação
O atleta da Escola de Ciclismo
Bruno Neves , André Domin-
gues, foi eleito “Junior Revela-
ção 2018”, na gala da Associação
Roda na Frente, em Torres Ve-
dras, no passado fim de semana.
A cerimónia procura valorizar
os jovens talentos desportivos
nacionais, em ciclismo, caso do
atleta leiriense.
AR Meirinhas recebem
Lusitano para Taça
de Portugal feminina
Na 1ª eliminatória da Taça de
Portugal de futebol feminino,
a AR Meirinhas, da II divisão
nacional, recebe o Lusitano FC
Vildemoinhos, esta quinta-fei-
ra, dia 1, às 15 horas. A equipa,
atual 5ª classificada da II divisão
nacional - série C, procura me-
lhorar o desempenho da última
época, quando caiu na 2ª elimi-
natória da prova.

Todo o terreno Paulo Rui Ferreira
é o melhor português e fica lado a lado com
os senhores do Dakar
Piloto de Leiria demorou mais 11 minutos que o vencedor Nani Roma
Os experientes Nani Roma e Sté-
phane Peterhansel já contavam
com um leiriense para lhes difi-
cultar a vida na Baja Portalegre
500 mas um infortúnio acabou
por deixar Ricardo Porém fora
de prova.
O leiriense acelerava atrás
da quinta vitória consecutiva na
prova, a última ronda do Cam-
peonato de Portugal de TT e tam-
bém do Mundial de Cross-Cou-
ntry, mas sofreu uma saída de
pista, embatendo numa árvore, a
Hóquei Que saborosa que foi a primeira vitória. O Sp. Marinhense
Visto alcançou os primeiros três pontos no regresso à I divisão, com o AD
Oeiras, com o resultado de 7-3, saindo da zona de despromoção. Filipe
Almeida (2), Filipe Vaz (2), João Lomba (1) e o recém chegado chileno
Nicolás “Nico” Carmona (2) foram os autores dos golos Foto: SCM
10 km do final do segundo setor
seletivo.
Com o irmão Manuel Porém
na equipa, Ricardo Porém ainda
conseguiu chegar à assistência,
em Portalegre, mas os estragos
no veículo eram visíveis e após
avaliação dos danos pelos téc-
nicos da equipa South Racing,
verificou-se que a caixa de dire-
ção ficara empenada, tal como o
chassis, exigindo uma reparação
demorada, o que se traduziria
numa pesada penalização.
A dupla acabou por desistir
à partida para o segundo dia e
desistir do sonho de alcançar
a quinta vitória consecutiva na
prova.
Os três pilotos poderão reen-
contrar-se dentro de algumas
semanas na maior prova de todo
o terreno: Dakar 2019. A presen-
ça de Nani Roma e Peterhansel
é praticamente garantida, en-
quanto Ricardo Porém ultima os
pormenores para validar a par-
ticipação.
Mas melhor do que um leirien-
se é sempre ter dois leirienses
em pista e, se com o primeiro o
resultado desejado não correu
da melhor maneira, com Paulo
Rui Ferreira, que esteve acompa-
nhado de Jorge Monteiro, então a
prova brilhou.
O piloto esteve ao volante de
uma Toyota Hilux e foi terceiro
na geral, com mais 11m41s que
o espanhol Nani Roma, que se
estreou na Baja Portalegre logo
com uma vitória, e do “senhor
Dakar” Stéphane Peterhansel,
que ficou a 58 segundos do pri-
meiro lugar.
Um andamento rápido e regu-
lar permitiu ainda superar o novo
campeão nacional, João Ramos,
tornando-se na melhor equipa
portuguesa e privada a percorrer
os 211 km da etapa alentejana.
A vitória deixa antever um
bom campeonato para 2019.
Na categoria T8, Mário Duar-
te, da M&B Racing, saiu em
Portalegre na liderança da clas-
sificação e uma vitória valia a
conquista do título nacional em
Portalegre.
Aos comandos de um Toyota
RAV4, esta foi a terceira partici-
pação do piloto na Baja, que en-
trou confiante, chegando mesmo
a vencer o segundo setor seletivo,
contudo já perto do final, uma
saída de pista deixou tudo a per-
der. “São corridas. Não há muito
mais a dizer. Fomos toda a épo-
ca muito regulares e acabámos
por perder o título nos últimos
quilómetros de uma baja durís-
sima. Voltaremos para o ano ao
nacional de TT, ainda mais con-
fiantes”, disse.
Voleibol Sp. Caldas
começa participação
na Challenge na Suíça
O Sporting Clube das Caldas vai
viver na próxima quarta-feira,
dia 7, um momento histórico na
vida do clube. Pela primeira vez
vai competir numa prova euro-
peia, a Challenge Cup.
O adversário é o clube suíço
Chênois Genève, quarto classi-
ficado da liga suíça, e a fase de
qualificação para a próxima eta-
pa (16 avos de final) é jogada a
duas mãos. Dia 7, os caldenses
recebem os suíços. Uma semana
depois, a 14 de novembro, será
a vez da equipa orientada por
Frederico Casimiro viajar até
terras helvéticas e decidir a eli-
minatória.
A equipa suíça tem ainda uma
curiosidade. Rui Santos “Ruca”,
central com 2,04m, é um “ve-
terano” no plantel. Esta é a sua
sétima época ligado ao clube.
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
Região // Desporto
Lis Tiger Club tem
campeão nacional
de muay thai
Campeão nacional de kickbo-
xing, Yuri Ceita, do Lis Tiger
Club (Boa Vista, Leiria) alcan-
çou no último sábado, em São
João da Madeira (Aveiro), o tí-
tulo de campeão nacional de
muay thai.
O clube participou na prin-
cipal prova nacional com 11
atletas e conseguiu ainda o pri-
meiro lugar com Lara Carreira
e Pedro Severino, que revalidou
o título nacional.
Valent y na Bilous, A lexan-
dra Silva e Tomé Marques sa-
graram-se vice campeões, en-
quanto João Pedro Severino,
Jonathan Silva, Eduardo Alves,
Pedro Gaio e Ruslan Solovan
foram terceiros classificados.
O clube de Leiria conseguiu
a segunda posição por equipas.
Trio do COC vence
no VI Costa Alentejana
O Meeting
Três atletas do COC (Clube de
Orientação do Centro) vence-
ram os escalões no VI Costa
Alentejana O Meeting, no fim de
semana: Sara Roberto (D20), Ca-
tarina Castelão (D21A) e Luísa
Mateus (D55). O clube terminou
no 2º lugar e em posição para
ganhar o ranking nacional da
Taça de Portugal 2018.
O jogador de 34 anos, natural
de Vieira de Leiria, concelho da
Marinha Grande, foi formado
no GD Martingança, depois de
passagens por Esmoriz, Castelo
da Maia e Fonte Bastardo. Tem
várias internacionalizações no
currículo.
O Sporting Clube das Caldas,
terceiro classificado no campeo-
nato nacional, será um dos qua-
tro clubes portugueses a disputar
a Taça Challenge, o equivalente
à Liga Europa em futebol. Além
do Sp. Caldas, estarão Sporting,
Benfica e Fonte Bastardo.
Caso consiga o apuramento,
o SC Caldas defrontará o Drais-
ma Dynamo Apeldoorn, terceiro
classificado da liga holandesa,
entre 27 e 29 de novembro, e fora
uma semana depois.
25
Mercado
Mário Matias prepara-se para cumprir o 14º mandato à frente da CCL Foto: Joaquim Dâmaso
Caixa de Crédito de Leiria
conquistou 2.500 clientes
Resultados A instituição é considerada pelo Banco de
Portugal uma das mais sólidas do sistema bancário.
Não foi atingida pela crise e o crescimento dos depósi-
tos já duplicou o valor previsto
Carlos Ferreira
A Caixa de Crédito de Leiria (CCL)
conquistou mais de 2.500 clientes
nos primeiros nove meses do ano
e é hoje uma das instituições ban-
cárias nacionais com melhores
rácios nos critérios do Banco de
Portugal, uma solidez que assen-
ta “no respeito pelo modelo de
negócio implementado há mais
de 100 anos”.
No final do ano passado tinha
42.894 contas ativas, a grande
maioria de clientes particulares,
número que subiu para 44.235 no
final de setembro – ou seja, mais
2.558 contas, que correspondem,
genericamente, a igual registo de
clientes.
O banco não cobra despesas de
manutenção em nenhuma conta,
nem pondera fazê-lo enquanto “os
26 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
custos operacionais forem supor-
táveis sem onerar os depositan-
tes”. Esta é uma das explicações
para a evolução do número de
contas, a que acresce ter passado
incólume à grave crise que afetou
o sistema bancário.
Mas, os resultados da CCL
apresentam outros crescimentos
acima das expetativas, conforme
explica Mário Matias, de 83 anos,
que se apresta para cumprir o 14º
mandato de três anos na presidên-
cia da instituição: “Os depósitos
aumentaram muito para além dos
4% que tínhamos previsto para o
ano e no final de setembro já cres-
ciam 8%. No caso dos depósitos à
ordem, a previsão de melhoria era
de 4% e no final do terceiro tri-
mestre tinham aumentado 12,3%”.
A concessão de crédito é a
única área que mantém cifras de
O encerramento dos
balcões de Vilar dos
Prazeres e Fátima e da
Guimarota (Leiria, onde
há outros dois balcões) foi
por razões que resultam
de as novas tecnologias
facilitarem agora um con-
tacto com a instituição
que não era possível há
poucas dezenas de anos.
Pela mesma razão, não
está prevista a abertura
de novos balcões
exercícios anteriores. É o resul-
tado de uma concorrência muito
forte, mas também da postura da
CCL no mercado. “Há métodos
que nós não utilizamos, porque
estamos cá para resolver e não
para criar problemas. Estimular
a concessão do crédito através de
uma insistência na oferta é criar
um problema que a pessoa não
tinha”, diz Mário Matias.
“Estamos disponíveis, estamos
interessados, mas não somos
agressivos. Os nossos grandes
clientes são aqueles que já foram
pequenos connosco. Os nossos
recursos financeiros têm aumen-
tado e temos condições para fa-
zer muito crédito, de milhões, em
condições competitivas. O nosso
desejo e expetativa é de continuar
a crescer, mas há expedientes que
não usamos”.
A CCL tem 90 milhões de eu-
ros de fundos próprios e apenas
um milhão está distribuído pe-
los 12 mil sócios da instituição;
que, assim, é a detentora da quase
totalidade do capital. É a maior
das cinco caixas independentes
[Leiria, Torres Vedras, Mafra,
Bombarral e Chamusca são as
únicas fora do Sistema Integrado
das CCAM], com um total do ativo
que ultrapassa os 600 milhões de
euros.
“A união destas ou de parte
destas caixas independentes não
A Fundação da CCL é
a forma da instituição
restituir parte dos lucros
à comunidade em geral,
uma vez que não dis-
tribui dividendos pelos
sócios. A fundação, que
não tem custos, reproduz
integramente nos apoios
a instituições dos três
concelhos o que recebe
da CCL”
Mário Matias
Presidente da CCL
está em discussão, porque consi-
deramos que é a individualidade e
a independência que nos diferen-
cia do restante sistema bancário.
Em teoria, juntos valemos mais e
beneficiaríamos de uma econo-
mia de escala mas, em contrapar-
tida, corríamos o risco de perder
dinâmica e responsabilidade”,
explica o presidente da CCL.
Os resultados líquidos do pre-
sente exercício deverão ser muito
próximos dos previstos no plano
de atividades e orçamento da ins-
tituição, ou seja, 4,6 milhões de
euros.
No que respeita ao rácio de sol-
vabilidade [mede a relação entre
os capitais próprios de uma em-
presa e os capitais alheios], pelo
qual o Banco de Portugal avalia a
solidez da banca e que varia entre
8 e 14 conforme critérios do pró-
prio regulador, é atualmente no
caso da CCL de 38,4%.
Sobre a forma como a CCL -
conta um total de 100 trabalha-
dores, em 13 agências espalhadas
pelos concelhos de Leiria, Mari-
nha Grande e Ourém – ultrapas-
sou a crise do sistema bancário
Região // Mercado
A unidade de Alcobaça será deslocalizada para obra da misericórdia
Sanfil investe para melhorar
saúde em Leiria e Alcobaça
O grupo Sanfil Medicina anun-
ciou investimentos de 11,7 mi-
lhões de euros em curso até 2021,
que incluem a deslocalização da
unidade de Alcobaça e a refor-
mulação do Centro Hospitalar de
São Francisco (CHSF), durante a
ação “Encontros com a Banca”
que promoveu na quarta-feira,
24, no Museu de Leiria.
O diretor executivo do grupo,
Pedro Marcelino, explicou que
começará “muito em breve a re-
qualificação integral” do CHSF,
que corresponde a um investi-
mento de 3,5 milhões de euros.
“Os projetos estão concluídos e
já foram apresentados à Câmara
de Leiria”, adiantou.
A reestruturação implica a re-
novação e criação de novos servi-
ços, o aumento da capacidade da
Especialistas defendem sono
contra acidentes de trabalho
“Apresento-vos um equipamento
de proteção individual, orgânico
e natural, sem custos, mas sem-
pre esquecido nos processos de
avaliação: o sono”. A frase é da
médica brasileira, especialista
em medicina do trabalho, Maria
Christina Menezes.
A médica alertou, durante o 8º
Congresso Internacional Verten-
tes e Desafios da Segurança, que
decorreu no Estádio Municipal
de Leiria, com a presença de 680
pessoas, que “não adianta usar
botas, capacete, gorros, luvas ou
28 Região de Leiria — 1 novembro, 2018
unidade e a melhoria dos espaços
exteriores, por exemplo ao nível
do estacionamento e transportes
públicos.
No caso de Alcobaça, a San-
fil assinou um protocolo com a
santa casa da misericórdia no
sentido de instalar a sua unidade
de saúde num espaço de 2.000
m2 do complexo de residências
assistidas em construção. Esta
obra equivale a um investimento
de quatro milhões de euros, da
responsabilidade da misericór-
dia. A empresa instala os serviços
e paga uma renda. O plano de
investimentos contempla ainda a
Casa de Saúde de Santa Filome-
na, em Coimbra.
No encontro, o diretor finan-
ceiro do grupo, Miguel Dias Pe-
dro, revelou que “a previsão de
máscara, quando se está sonolen-
to”, porque aumenta as probabili-
dades de acidente.
Na sua intervenção, intitulada
“Tendências e Tecnologias em
Segurança do Trabalho – Reali-
dade Virtual”, Maria Christina
Menezes defendeu o uso de tec-
nologias de realidade virtual na
prevenção de acidentes, porque
permitem aos trabalhadores
contactarem com os perigos em
ambiente controlado e avaliar as
suas reações.
O presidente da Agência Re-
volume de negócios para este ano
ronda os 49,4 milhões de euros,
ou seja, mais de 2,4 milhões do
que em 2017, os resultados opera-
cionais crescerão entre os 16% e
os 18,8% e os resultados líquidos
entre 20% e 23,5%”.
No primeiro semestre deste
ano, realizaram-se, em todas
as unidades do grupo, 156 mil
consultas, 78 mil meios comple-
mentares de diagnóstico e 5.500
cirurgias. A empresa tem 530 co-
laboradores dependentes e mais
de um milhar de independentes.
A Sanfil vai lançar na cidade
de Coimbra a primeira pedra do
centro corporativo, no dia 1 de
dezembro, cerimónia que mar-
cará o arranque das festividades
do seu 65º aniversário, que se
prolongarão pelo próximo ano.
gional de Energia e Ambiente do
Barroso e Alto Tâmega, Fernando
Silva, defendeu, também durante
o seminário, organizado no sába-
do, 27, pela Associação Vertentes
e Desafios de Segurança, que “sem
emoção, sem paixão e com pouco
sono não há prevenção absoluta-
mente nenhuma nem gestão de
risco de modelo nenhum que nos
salve de uma possível tragédia”.
Fernando Silva considerou que
o impacto do sono não é devida-
mente considerado na análise das
causas dos acidentes de trabalho.
Cimpor passa para
as mãos de fundo
de pensões turco
A Cimpor assinou um contrato
com o Ordu Yardımlaşma Kuru-
mu (OYAK) para a venda dos
ativos que compõem a unidade
de negócio de Portugal e Cabo
Verde. A cimenteira, detida pela
brasileira Camargo Corrêa, alie-
na as três fábricas, duas moa-
gens de cimento, 20 pedreiras e
as 46 centrais de betão localiza-
das nos dois países. O OYAK é o
primeiro e maior fundo de pen-
sões na Turquia. Em 2017, a Cim-
por registou um prejuízo 490,3
milhões de euros, uma redução
face às perdas de 787,6 milhões
no ano anterior.
Empreendedores
de Leiria ganham
financiamentos
O programa StartUP Voucher
2018 aprovou 228 projetos, num
total de 400 bolseiros; contan-
do-se entre eles 24 em que pelo
menos um elemento é de Leiria,
num total de 42 empreendedo-
res. Estes têm a oportunidade
de, durante um ano, desenvol-
ver as suas ideias de negócio, be-
neficiando de apoio financeiro.
Evolution expande
apoio a elétricos
e a híbridos
A rede Evolution, que presta as-
sistência a veículos elétricos e
híbridos, inaugurou o seu “servi-
ce center” na quinta-feira, 25, na
Batalha. O espaço está equipado
para prestar assistência a veí-
culos 100 % elétricos e híbridos,
converter carros de combustão
para elétricos e ajudar na forma-
ção de profissionais.
O congresso reuniu 680 pessoas no estádio de Leiria Foto: JD
Automóvel
mantém moldes
na expectativa
A feira Fakuma contou este ano
com “um menor número de vi-
sitantes”, mas as 22 empresas
de moldes portuguesas partici-
pantes no certame, que decor-
reu na Alemanha, “mostraram-se
satisfeitas no final”, considerou
Patrício Tavares, da Associação
Nacional da Indústria de Moldes
(Cefamol).
“Percebeu-se que, apesar do
impasse (visível na indústria au-
tomóvel), há diversos projetos
para sair, expectando-se um pico
de trabalho nos próximos tem-
pos”, adiantou.
“É grande a expectativa rela-
cionada com a indústria automó-
vel, notando-se um impasse de
alguns clientes em iniciar novos
projetos, tendo em conta as vá-
rias diretivas que têm vindo a
ser aprovadas por toda a Europa
relacionados com automóveis
elétricos, híbridos e diesel, pen-
sando no futuro sustentável da
sociedade”, adiantou o porta voz
da Cefamol.
Para as empresas portuguesas
“o mercado alemão continua a
ser de importância estratégica
elevada para o sector, não só pelo
seu peso nas exportações nacio-
nais (principal mercado), mas
também por se tratar de um ba-
rómetro do negócio e das princi-
pais tendências, não só a nível da
Europa, mas também dos prin-
cipais mercados mundiais onde
estão presentes as OEM clientes
com sede no mercado comunitá-
rio, e onde muitas vezes é tomada
a decisão de compra”. A partici-
pação nacional na Fakuma, que
decorreu de 16 a 20 de outubro,
foi organizada pela Cefamol.
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Trabalhador Não Qualificado das Pedreiras -
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Carpinteiro de Limpos e de Tosco - Carpinteiro e Similares Caldas da Rainha 588848357
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Regulador e Operador de Máquinas-Ferramentas de Similares Peniche 588844872
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Prestador de Cuidados a Animais - Polivalente para Leiria 588832217 Eletromecânico, Eletricista e Outros Instaladores de
Acompanhar o Nascimento dos Animais na Suinicultura. Óbidos 588795821 Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias Ansião 588865492
Máquinas e Equipamentos Elétricos
Trabalhador Qualificado em Isolamentos Acústicos e Engenheiro de Obras de Engª Civil Figueiró dos 588865694
Bajouca 588815811 Eletromecânico, Eletricista e Outros Instaladores de Caldas da Rainha 588765213 Vinhos
Térmicos - com Experiência Profissional ou Aprendiz. Máquinas e Equipamentos Elétricos
Pedreiro - com Experiência. Pombal 588818749 Empregado de Armazém Ansião 588865504
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Operador de Empilhadores Caldas da Rainha 588840601 Mecânico e Reparador de Veículos Automóveis Cadaval 588809714 Ajudante de Cozinha Ansião 588869836
Operador de Empilhadores Bombarral 588838958 Mecânico e Reparador, de Máquinas Agrícolas e Peniche 588840565 Sapador Florestal Ansião 588870364
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Estabelecimentos Caldas da Rainha 588848422 Mecânico e Reparador, de Máquinas Agrícolas e Peniche 588798486
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Trabalhador de Limpeza em Escritórios, Hotéis e Óbidos 588838890 Soldador Peniche 588837668 Matérias Plásticas
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Trabalhador de Limpeza em Escritórios, Hotéis e Outros Serralheiro Civil Bombarral 588838963 Transformadora
Estabelecimentos Cadaval 588837557 Outros Trabalhadores não Qualificados da Indústria
Serralheiro Civil Peniche 588837704 Marinha Grande 588817805
Trabalhador de Limpeza em Escritórios, Hotéis e Outros Transformadora
Peniche 588833448 Serralheiro Civil Óbidos 588834077
Estabelecimentos Outros Trabalhadores não Qualificados da Indústria Marinha Grande 588807525
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Trabalhador de Limpeza em Escritórios, Hotéis e Outros Óbidos 588832879 Outros Trabalhadores Polivalentes Caldas da Rainha 588843402
Estabelecimentos Ajudante de Cozinha Marinha Grande 588843872
Outros Trabalhadores Polivalentes Caldas da Rainha 588843059 Ajudante de Cozinha Marinha Grande 588843237
Trabalhador de Limpeza em Escritórios, Hotéis e Outros Óbidos 588830963
Estabelecimentos Vendedor em Loja (Estabelecimento) Caldas da Rainha 588847446 Ajudante de Cozinha Marinha Grande 588842036
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Óbidos 588845568 Horticultura e Floricultura) Caldas da Rainha 588811791
Comunicação (Tic) Serralheiro de Moldes, Cunhos, Cortantes e Similares Marinha Grande 588818569
Representante Comercial Caldas da Rainha 588837080 Trabalhador não Qualificado da Agricultura e Produção Bombarral 588832319 Serralheiro de Moldes, Cunhos, Cortantes e Similares Marinha Grande 588799636
Animal Combinadas Serralheiro de Moldes, Cunhos, Cortantes e Similares Marinha Grande 588756272
Representante Comercial Bombarral 588834289
Trabalhador não Qualificado da Agricultura e Produção Peniche 588826202 Outros Técnicos de Controle de Processos Industriais Marinha Grande 588845394
Representante Comercial Bombarral 588830346 Animal Combinadas
Representante Comercial Cadaval 588826804 Outros Técnicos de Controle de Processos Industriais Marinha Grande 588839122
Trabalhador não Qualificado da Floricultura e Cadaval 588805650
Representante Comercial Caldas da Rainha 588823468 Horticultura Operador de Máquinas para Fabrico de Produtos de Marinha Grande 588816898
Engenheiro Industrial e de Produção Cadaval 588836668 Papel
Trabalhador não Qualificado das Pedreiras Óbidos 588843331
Engenheiro de Obras de Engenharia Civil Peniche 588842971 Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias Marinha Grande 588843885
Trabalhador não Qualificado de Engenharia Civil Peniche 588841010
Engenheiro de Obras de Engenharia Civil Caldas da Rainha 588832254 Motorista de Veículos Pesados de Mercadorias Marinha Grande 588818682
Trabalhador não Qualificado de Engenharia Civil Óbidos 588839096
Arquiteto de Edifícios Caldas da Rainha 588839931 Pintor à Pistola e Envernizadores Marinha Grande 588839871
Trabalhador não Qualificado da Construção de Edifícios Caldas da Rainha 588847485
Contabilista, Auditor, Revisor Oficial de Contas e Secretário Administrativo e Executivo Marinha Grande 588822480
Bombarral 588841295 Trabalhador não Qualificado da Construção de Edifícios Peniche 588847196
Similares Outros Técnicos Administrativos de Contabilidade Marinha Grande 588847902
Trabalhador não Qualificado da Construção de Edifícios Óbidos 588841112
Contabilista, Auditor, Revisor Oficial de Contas e Veterinário Marinha Grande 588845992
Caldas da Rainha 588835780 Trabalhador não Qualificado da Construção de Edifícios Cadaval 588840652
Similares Representante Comercial Marinha Grande 588837398
Agricultor e Trabalhador Qualificado da Agricultura
Especialista em Relações Públicas Peniche 588845467 e Produção Animal Combinadas, Orientados para o Caldas da Rainha 588836707 Engenheiro Mecânico Marinha Grande 588762120
Desenhadores e Técnicos Afins Caldas da Rainha 588846435 Mercado Desenhadores e Técnicos Afins Marinha Grande 588842198
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Técnico de Operação de Caldas da Rainha 588845734 Pescador e Marinheiro Pescador, de Pesca Marítima Cozinheiro Marinha Grande 588823308
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Cozinheiro Peniche 588834105 Empregado de Mesa Marinha Grande 588820039
Cozinheiro Caldas da Rainha 588827417 Pescador e Marinheiro Pescador, de Pesca Marítima do Peniche 588837346
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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de da dos do Instituto do emprego e Formação, IP. para
Empregado de Mesa Óbidos 588840537 Pedreiro Caldas da Rainha 588839772 obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de emprego indicado ou pesquise no portal http://
Empregado de Mesa Peniche 588840069 Pedreiro Caldas da Rainha 588838772 www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.ª) associada a cada oferta de emprego.
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi
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A mexer

01 02

03 04

05 06

01 António Zambujo atua

este sábado, dia 3 de no-
vembro, no Teatro José
Lúcio da Silva, como con-
vidado de mais um con-
certo da Orquestra Jazz
Além de compositora e intérprete, Nádia é arquitecta paisagista: são dela os famosos passadiços da Foz do Arelho de Leiria. A lotação está
esgotada.

Música 02 Raquel Tavares atua dia

14 de fevereiro de 2019 no

Há um lado bonito na história triste

Teatro José Lúcio da Sil-
va, em Leiria, no âmbito
do festival Montepio Às

que inspira o primeiro disco

Vezes o Amor, que leva,
no mesmo dia, Diogo Pi-
çarra ao Centro Cultural e
Congressos de Caldas da

de Nádia Schilling Rainha.

03 Élia Ramalho apresenta

esta sexta-feira, dia 2 de
novembro, às 19 horas, o
livro “Arte - Metáfora da
Concerto Leiria ouve este sábado, 3 de novembro, na vezes de “estúdio”. “Nas fases de música os resultados são muito vida” na loja Fnac do Lei-
mistura e masterização, ia para lá imediatos”. Começou pela guitar- riaShopping.
discoteca Stereogun, o disco “Above the trees”. Entre ouvir no carro, que é o sítio ideal ra, mudou para guitarra jazz e
elogios à sua estreia, Nádia Schilling chega de Caldas e mais fiel para ouvir misturas”. também teve aulas de técnica vo- 04 Hugo Ferreira, de Leiria,
Lançado no final de 2017, “Abo- cal. Nas Caldas da Rainha, integra é o único português pre-
da Rainha com uma história melancólica para contar ve the trees” recebeu elogios em os Loopooloo, colaboração que sente na final do Festival
Portugal e no estrangeiro. “Sur- está como o cenário da música na Internacional de Guitarra
preendeu-me”, assume a com- cidade. “Está tudo um bocadinho Tübingen 2018, dedicado
Manuel Leiria homenagem assim merece todos positora e intérprete de Caldas parado”. Além dela, quase só os ao compositor mexicano
os cuidados, levou o tempo que foi da Rainha. “Ainda por cima um Memória de Peixe, Cave Story e Manuel Ponce, que acon-
A melancolia serena das canções preciso para amadurecer o que disco melancólico... Fiquei super- a dupla Stereossauro/Ride têm tece dia 10 de novembro,
de “Above the trees” estende-se veio a ser o disco de estreia. “Quis -contente”. A reação do público dado que falar. “Recentemente na Alemanha.
para lá da própria música: da fazer tudo com calma”. também tem sido positiva e o vi- cresceu mais o hardcore”, nota.
produção à divulgação, o disco Foram quatro anos de ensaios, deoclip de “Kite”, assinado por Os músicos da “cena” dos anos 90 05 Costa Santos lançou dia
de estreia de Nádia Schilling é gravação, audições, novas grava- João Pombeiro, até já ganhou ainda mexem, mas “têm as suas 27 de outubro em Leiria o
um tratado de tranquilidade rara ções e convites a músicos esco- prémios em festivais, ajudando à famílias, trabalham, cresceram livro de poesia “Ensaios”,
para os dias de hoje. Nem sequer lhidos a dedo para cada uma das projeção. “As pessoas sentem-se [risos] e mantêm-se ligados à mú- em cerimónia realizada
começou com a ideia de disco: músicas, como o contrabaixista bem a ouvir. Mas há quem ache sica. Não estão é no ativo”. no Mercado de Santana.
meses após a morte da mãe, um João Hasselberg, o pianista Filipe que os instrumentos estão muito Com calma, Nádia trabalha
dia Nádia pegou numa guitarra. Melo, o guitarrista Mário Delga- altos e não gostam, porque têm o no próximo disco e está a com- 06 Celeste Alves fala esta
“Houve imensa coisa para tratar do ou a cantora brasileira Marina ouvido habituado a outras coisas”. pôr para outros músicos. Para quarta-feira, dia 7 de
e não tive tempo de fazer luto ne- Gasolina. “Não tinha pressa. Que- Nádia ignorou os padrões atuais, já, “Above the trees” anda em di- novembro, sobre “Mo-
nhum”. O sentimento brotou em ria que ficasse bonito”. e as músicas estão “menos com- gressão, a ritmo muito próprio: só dernismo e Fernando
forma de músicas. “Nem estava a O resultado final é um elegante primidas” porque “queria ouvir foi ouvido ao vivo em Vigo, Porto Pessoa” em Leiria. É na
pensar editar. Mas a certa altura convite à introspeção que se cruza os instrumentos”. e Caldas da Rainha. Por volta da associação Sempraudaz,
transformaram-se numa homena- com o espírito da obra pública que Nádia Schilling não chega meia noite deste sábado, 3 de no- a partir das 15 horas.
gem à minha mãe”, conta Nádia a arquitecta paisagista de Caldas aqui por acaso. Depois do curso vembro, é a vez de Leiria, na Ste-
Schilling, que lhe deve o apelido da Rainha desenhou para a Foz de arquitetura paisagista, onde reogun. Oportunidade para ouvir
de origem alemã que vale, por do Arelho: os passadiços junto “há projetos que duram dez anos”, esta música que mostra que “há
exemplo, a presença na secção à costa, cuja fama corre mundo. estudou no Conservatório à pro- um lado bonito nas coisas tristes”.
internacional na Fnac. Como uma Aquele espaço serviu-lhe algumas cura de um contraste, porque “na manuel.leiria@regiaodeleiria.pt

38 Região de Leiria — 1 novembro, 2018


Internacionalização
da música portuguesa
em debate em Leiria
O potencial da internacionaliza-
ção da música portuguesa vai a
debate na Why Portugal Music
Export, que se realiza nos dias
15 e 16 de novembro em Leiria,
juntando profissionais da indús-
tria e instituições públicas e pri-
vadas. O evento é inovador por
ser exclusivamente dedicado à
análise e debate da exportação
musical portuguesa, numa or-
ganização da plataforma Why
Portugal. A entrada nas sessões
é gratuita, limitada à lotação da
sala. O evento inclui quatro con-
certos em formato showcase no
Museu de Leiria e Stereogun, no
dia 15, com artistas a anunciar.
Fotografia Encontros
de Alcobaça revelam
ambição em Caixa 17.35
Vai ser um mês dedicado à foto-
grafia em Alcobaça: Caixa 17.35
- Encontros de Fotografia de Al-
cobaça arranca a 3 de novembro
e é o primeiro passo de um ambi-
cioso projeto dedicado à fotogra-
fia na região. Para educar o olhar
e mostrar que há mais arte para
além das selfies da moda.
Palestas, debates, workshops,
laboratórios e visitas animam
novembro numa organização dos
fotógrafos António Guerra e Só-
nia Honório. Tudo começou em
2017: 17 fotógrafos fizeram uma
exposição, palestras e formações.
“Correu tão bem que pensámos
que seria bom dar continuidade”,
explica Sónia Honório, também
artista plástica.
O mecenas Caixa de Crédito
Agrícola dá nome à iniciava que
quer chegar longe. “Os Encontros
de Fotografia pretendem que Al-
cobaça, que tem uma herança
tão grande a nível de fotogra-
fia, se torne uma referência no
país e internacional. É o nosso
sonho”, assume Sónia, evocando,
com gosto e sem preconceitos,
a “herança” dos Encontros de
Coimbra, onde estudou. A orga-
nizadora gostava que Caixa 17.35
ajudasse a “arejar” a cidade: “Al-
cobaça é um bocadinho fechada.
Gostávamos de dinamizar algu-
ma coisa a partir dos Encontros
de Fotografia. Normalmente diz-
-se que não se olha para dentro;
em Alcobaça é o contrário: só se
olha para dentro...”.
Por isso, espera-se atrair vi-
sitantes de fora e, localmente,
lançar uma geração de fotógra-
fos. “Temos muitos fotógrafos
amadores porque houve uma
altura em que fotografia foi mui-
Companhia
S.A. Marionetas na
Turquia e Tailândia
De Alcobaça até quase ao outro
lado mundo: a companhia S.A.
Marionetas está habituada a via-
jar e voltou a partir para levar
a tradição bonecreira nacional
e as suas produções originais
em digressão. Desta vez, José
Gil e companhia foram até ao
extremo da Europa, participar
no 21º Kukla Festivali-Istambul,
na Turquia, no final de outubro,
com “etc” e “Teatro Dom Rober-
to”. Hoje, quinta-feira, a S.A.Ma-
rionetas abre o Phuket Harmony
World Puppet Festival com o
“Teatro Dom Roberto”, que será
protagonista no areal da famosa
praia de Phuket.
to trabalhada nos laboratórios
analógicos, no secundário. Se o
fizermos novamente, daqui a 10
anos vamos ter uma geração de
muitos bons fotógrafos”, ou pelo
menos, cidadãos com “um lado
conceptual e estético, um olhar
diferente” ligado à “percepção do
belo e da arte”.
Em simultâneo, um concurso
para alunos dos 15 aos 21 anos
homenageia David Clifford [1974-
2015], fotógrafo e editor do “Pú-
blico” já desaparecido. ML
Programa
3 de novembro
Inauguração da coletiva de foto-
grafia de 17 fotógrafos, na Gale-
ria da Caixa de Crédito Agrícola
Mútuo de Alcobaça (CCAMA), às
15 horas
10 de novembro “Nos batailles”, de Guillaume
Construção de câmara pinhole,
por inscrição (caixa17.35@gmail.
com)
12 a 23 de novembro (dias úteis)
Oficina Fotograma, com Sónia
Honório, na CCAMA
24 de novembro para as 10h30. Ao final da tarde,
No auditório da CCAMA, a par-
tir das 15 horas, fala-se de “Street
Photography”, “Post-photogra-
phy”, entre outros
25 de novembro dia dramática “Le vent tourne”,
Passeio fotográfico às 10 horas,
para público e com presença dos
autores. Às 14h30 discute-se “Por-
que fotografamos?” e, às 16h30, e
anunciado o vencedor do Prémio
David Clifford
Filmes grátis
para famílias
no LeiriaShopping
Nos próximos domingos, dias
4 e 11 de novembro, o LeiriaSho-
pping oferece cinema para
crianças e famílias. A partir das
11 horas, é projetado nas salas
de cinema do centro comercial
o filme “Patrulha de Gnomos”,
com as vozes de Aurea e Diogo
Piçarra nesta aventura em que
os bonecos do jardim de casa de
Chloë e Liam ganham vida. Para
usufruir da oferta, é necessário
aceder ao site www.leiriasho-
pping.pt/promotions e efetuar o
registo. A iniciativa decorre ao
longo de todo o ano.
Leiria recebe
filmes da Festa
do Cinema
Francês
Leiria é uma das 11 cidades con-
templadas pela 19ª Festa do Cine-
ma Francês, que mostra as mais
recentes produções realizadas e
faladas em francês. A Leiria che-
gam cinco filmes na próxima se-
mana, repartidos pelas manhãs,
tardes e noites dos dias 6 e 7 de
novembro. A exibição da Festa
do Cinema Francês acontece no
Teatro Miguel Franco. Os bilhe-
tes para cada uma das sessões
custam 3,5 euros.
Filmes
6 de novembro competição portuguesa.
“Minga et la cuillère cassée”, de
Claye Edou, é o filme que abre
a extensão de Leiria, às 14h30.
Filme de animação escolhido a
pensar, sobretudo, no público
em idade escolar (10-16 anos).
Senez, é a comédia dramática
exibida à noite, às 21h30
7 de novembro soal e, até certo ponto, na expe-
“Ernest et Célestine en hiver”
é mais um filme escolhido pela
Festa para os mais novos (6-10
anos), com projeção agendada
18h30, é possível assistir a “So-
fia”, um drama realizado por
Meryem Benm’Barek. Em Leiria,
a Festa do Cinema Francês des-
pede-se às 21h30, com a comé-
de Bettina Oberli
Laura Marques (ao centro) distinguida na estreia como realizadora
DocLisboa
Menção honrosa
para Laura Marques,
a guardadora de vacas
Há alguns verões que Laura repe-
te o ritual: deixa Leiria e Portugal
e vai até os Alpes suíços guardar
vacas da raça herens. Dessa ex-
periência e do projeto final para
o Mestrado em Antropologia -
Culturas Visuais surgiu a ideia
para “Vacas e rainhas”, filme que
estreou no DocLisboa e que rece-
beu a menção honrosa do júri da
Aquela raça de gado bovino é
criada para torneios. A melhor
recebe o título de “Rainha”, numa
disputa que acontece igualmente
com os animais em estado sel-
vagem para definir hierarquias
na manada. “O filme gravita em
torno de questões de poder entre
homens e outros animais, apoian-
do-se na minha experiência pes-
riência das próprias vacas”, conta
ao REGIÃO DE LEIRIA.
O documentário “Vacas e ra-
inhas” marcou a estreia como
realizadora de Laura Marques,
natural de Leiria. “Foi bastante
sui generis, no sentido em que tive
de conciliar papéis relativamente
antagónicos, como o de pastora e
o de realizadora”: se como guar-
dadora “tinha absoluta prioridade
que nenhum incidente se passas-
se”, já atrás das câmaras “ansia-
va por todas as falhas possíveis
de controlo”. Entre tantos seres
vivos, é inevitável que algo acon-
teça. “Se havia certos planos que
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
Região // Cultura
queria filmar no início, a maior
parte surgiu de puro improviso e
reação aos acontecimentos”. Para
fazer o documentário aprendeu,
“de forma bastante autodidata”,
sobre filmagem, captação de som
e edição. Os amigos assumiram a
pós-produção do som, correção
de cor, grafismo e, até, a compo-
sição das músicas para o filme,
garantindo a “relativa qualidade”
destacada pelo júri do DocLisboa.
“Foi uma experiência de per-
severança e amor”, resume Laura
Marques, e o público do DocLis-
boa sentiu-o. “O feeback foi mui-
to caloroso”, reconhece a reali-
zadora. “Penso que o humor e a
ironia do filme tiveram bastante
eco e isso foi maravilhoso. Tanto
amigos, como desconhecidos ou
membros da equipa do DocLisboa
vieram falar comigo e estou muito
grata por essa partilha”.
Criadora versátil e arrojada,
Laura promete continuar a sur-
preender. Mantém-se com o co-
letivo West Coast, que trabalha
ecologia, performance e artes
plásticas. “E quero voltar a dar
mais concertos de música impro-
visada e preparar o projeto para
um novo filme”. Ou não tivesse
sido a distinção um incentivo
“para continuar a fazer algo em
que já acreditaste mais sozinho”.
O filme “Vacas e rainhas” ain-
da não tem exibição prevista em
Leiria. ML
39
Guia
Restaurantes
BATALHA
Pérola do Fétal
Estrada Nacional, nº 356, Celeiro,
próximo de Reguengo do Fétal
Contacto 244 705 689
Facebook Restaurante Pérola do
Fétal
Site restauranteperoladofetal.com
Produtos regionais e a cozinha
portuguesa são a especialidade da
casa que aposta exclusivamente em
pedidos à carta. Os destaques ficam
por conta de pratos como o Porco
Preto com Alheira de Caça. A conta
custa, em média, 17€. Aceita reservas
e abre todos os dias, exceto de
domingo a terça no jantar.
Restaurante Piadussa
Rua da Pia do Urso, nº 28, Pia de Urso,
Batalha
Contacto 244 703 219
Facebook Piadussa Restaurante
Site restaurantepiadussa.pai.pt/
Em espaço rústico, a restauração
propõe pratos regionais sob
a influência da serra d’ Aire,
combinados a ingredientes frescos.
Para começar, há morcela típica. Já
entre os principais, faz sucesso o
Naco na Pedra e a Chanfana, além
do Javali. Durante a semana pode-se
optar pela sugestão do chefe, com
pratos a 8€. Aceita reservas também
para grupos. Folga às segundas.
Restaurante Elsa e Filomena
Estrada de Santo Antão, nº 40, IC2,
Batalha
Contacto 244 765 324
A dobrada com feijão branco é
uma das receitas tradicionais e
permanentes da ementa, que ganha
reforço de diárias a 10€, de segunda
a sexta, para almoço. Para encerrar,
sugere-se guardar espaço para o
Bolo de Bolacha, destaque entre as
sobremesas. Disponibiliza take away
e aceita reservas. Funciona das 7h30
às 22h, exceto aos domingos.
Restaurante Vintage
Edifício do Hotel Mestre Afonso
Domingues, no largo
Contacto 244 765 260
Facebook Restaurante Vintage
Batalha
Site www.hotellisbatalha.pt/
restaurante
A boa localização permite escolher
entre o interior do restaurante e a
esplanada, com vista para o mosteiro.
Da cozinha, sai uma seleção de pratos
portugueses, como o bacalhau no
forno com crosta de broa, e também
de inspiração europeia. Diariamente
há sugestão do chefe, com opção de
carne ou peixe, a 15€ com bebida.
Aceita reservas individuais ou para
grupos. Abre todos os dias.
FÁTIMA
O Ti Miguel - Restaurante Pizzaria
Rua Central, nº 81, Loureira
Contacto 244 741 740
Pizzas, lasanhas e carnes formam o
pilar dessa cozinha, que reúne entre
os favoritos de pedidos os preparos
de Bifinho de Veado, Cabrito Assado e
a especialidade da casa Bife à Miguel.
Não funciona com reservas e abre
diariamente das 8h à 00h, com folga
às quartas.
Este guia está também disponível em www.regiaodeleiria.pt. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, consulte-nos através do telefone 244 819 950.
LEIRIA
Restaurante Coconuts
Av. Combatentes da Grande Guerra,
no Centro Comercial D. Diniz, 6° piso
Contacto 960 064 126
Facebook Restaurant Coconuts Leiria
Há cinco anos é especializado em
comida indiana e goesa, com opções a
partir de 6€ e veganas. Os destaques
ficam para pratos como o Caril de
Camarão, feito à moda de Goa, região
de origem do chefe. Menos picante
há o wok de legumes, com frango ou
camarões. Possui take away. Folga no
jantar de domingo e às segundas.
Churrasqueira Marques
- Avenida Principal, Chã, Colmeias
- Rua S. Cristovão, nº 2, Caraguejeira
Contacto 244 093 012 e 244 029 163
Facebook Churrasqueira Marques
Colmeias e Caranguejeira
Do fabrico próprio saem para take
away os especiais leitão assado
(85€ ou 23€ o quilo) e frango no
churrasco, sempre disponíveis na
montra térmica. Além desses, há ainda
diariamente pratos diferentes e uma
opção sopa, à exemplo do bacalhau
com natas e da sopa de pedra.
Funciona das 11h às 14h30 e das 17hàs
21h e encerra às terças-feiras.
Taverna do Alberto
Rua Dr. Correia Mateus, nº 54-58, junto
ao Mercado Santana
Contacto 913 245 779
Facebook Taverna Alberto
Conhecido pelos petiscos tradicionais,
como o choco frito à Setubalense,
apresenta também refeições, a
exemplo do Borrego Grelhado, da
Costeleta de Novilho e do Bife de
Atum. Há fado num domingo por mês.
Aceita reservas. Folga às segundas e,
no inverno, às terças para almoço.
Pizzeria Rossini
Rua Miguel Torga 237, 2410, próximo
ao hotel Ibis
Contacto 244 811 310
Facebook Pizzeria Rossini
Site www.pizzeriarossini.pt
De gerência italiana, a cozinha tem
os destaques em pizzas e massas,
com espaço para clássicos, como
o Spaghetti Carbonara. Leva a
assinatura da casa a pizza Firenze,
servida à mesa com queijo, cogumelos
frescos, presunto, rúcula e lascas de
parmesão. De terça a sexta há ainda
diária, com prato a 7,90€. Disponibiliza
take away e aceita reservas para até
20 pessoas. Folga às segundas.
Sabores da Infância
Estrada da estação 12, 14 16, próximo à
estação dos comboios
Contacto 244 049 147
Facebook Sabores de Infância
Em espaço acolhedor, a cozinha
portuguesa é servida sempre com
quatro menus econômicos ao dia. As
diárias custam entre 6,20 e 8,50€,
com sopa, bebida, café e opção de
acréscimo com sobremesa. Aos
domingos, já é tradição o Cozido à
Portuguesa e a Pota à Lagareiro. Folga
às segundas e no jantar dos sábados
e domingos. Serviço de take away e
reservas, exceto aos domingos.
O Sobreiro
Sobreiro, Barosa
Est. Nacional – GPS 242 3278,
Contacto 244 824 388
Facebook O Sobreiro
Abriu em 1983 e desde então oferece
a tradicional cozinha portuguesa, a
exemplo do Polvo à Lagareiro, Arroz
de Pato, Cabrito e Borrego ao forno.
Todos os dias há quatro pratos em
menu estabelecido com entrada e
bebida, a 7,50€. Já com sobremesa
caseira o custo fica em 8,50€. Possui
take away e aceita reservas. Funcio-
namento até as 17h aos sábados, folga
aos domingos.
Cervejaria Armando
Rua Vale de Lobos
Contacto 244 836 153
Facebook Cervejaria Armando
Marisqueira e cervejaria em funciona-
mento desde 1987, apresenta varie-
dade de mariscos vivos, sapateiras,
percebes, amêijoa, berbigão e outros
petiscos. Também ficou conhecida
por criar o “Pica-pau de Vaca”, além de
servir bife na frigideira e com molho
especial. Serviço de take away e reser-
vas. Diariamente das 12h às 2h, folga
às quartas.
Restaurante Mata Bicho
Praça Rodrigues Lobo 3.
Contacto 244 821 723.
Facebook Restaurante Mata Bicho.
Site www.matabicho.com
Tem inspiração nas antigas tavernas,
assim como nos sabores caseiros,
características que resultam em um
menu variado de petiscos, peixes e
carnes, além de pizzas em forno à
lenha. Da carta fixa, prove o Bacalhau
na Telha e aproveite a vista para o
castelo. Há ainda ementa da semana,
com pratos a partir de 6,50€. Possui
take away e aceita reservas até às 20h.
Aberto todos os dias.
Restaurante Gondesende
Rua do Município, Lote B1, ao pé do
tribunal
Contacto 244 812 140
Facebook Restaurante Snack-Bar
Gondesende
O serviço de buffet é o destaque da
casa que funciona também para pe-
queno-almoço e lanches. Recomenda-
-se experimentar os pratos com carne,
feitos à moda da cozinha nacional.
Possui take away. Abre das 8 às 20
horas, exceto aos sábados, quando o
funcionamento é das 9 às 15h. Folga
aos domingos.
Matilde Noca
Rua Martingil 157, Marrazes
Contacto 244 856 073
Facebook Matilde Noca.
Site www.matildenoca.pt
Aqui escolhe-se entre as sugestões da
chefe, mudadas diariamente, e as mui-
tas opções da ementa fixa. Às terças
serve-se Cabrito Assado, enquanto
todos os dias pode-se degustar Ba-
calhau com Natas e Alcatra Desfiada.
Para encerrar a experiência, sugere-se
farófias à moda da Noca. Possui take
away e aceita reservas. Folga aos
domingos, no jantar, e às segundas.
Estaremos de férias até dia 23 de julho.
Casa dos Salgadinhos
Rua Sá de Miranda, lote 17, loja 2, próxi-
mo ao Tribunal
Contacto 962 485 270 / 919 904 241
Facebook Casa dos salgadinhos.
casadossalgadinhos@iol.pt
Apesar do nome, abre também para
almoço e jantar, com pratos portu-
gueses entre 4,5 e 8,5€. Da gama
para encomendas, vende-se bem as
Empadas e os Croquetes de Carne. Os
pedidos, entretanto, devem ser feitos
com uma semana de antecedência. Há
opção de take away e entrega. Folga
do restaurante, aos domingos.
Churrasqueira Dom Duarte
Estrada da Marinha Grande, Sobreiro,
Barosa Contacto 244 824 695
Facebook Churrasqueira D. Duarte
Site www.dduarte.com
Desde 1984 é especializado em
carnes grelhadas, com destaque
para o frango e o pato no churrasco.
Lembre-se de guardar espaço para as
sobremesas, como Bolo de Bolacha ou
Panna Cotta. Possui take away e aceita
reservas. Folga às quintas.
Nicola Sabores
Av. Adelino Amaro da Costa, loja 11,
Galerias Jardins do Lis
Contacto 915 890 230
Facebook Jardins do Lis
Sob nova gerência, o negócio agora
é um restaurante e café, com pratos
diários em menu a 6,5€, no almoço, e
também lanches portugueses. Entre
as opções, há Hambúrguer, Bitoca,
Bife à Casa e ainda Francesinha
à Nicola. Serviço de take away e
reservas, inclusive para grupos. Abre
todos os dias, das 9h30 à meia-noite.
O Casarão
Estrada da Maceira nº 10 - 2400-823,
Azoia (próximo da rotunda)
Contacto 244 871 080
Facebook O Casarão
Em funcionamento desde 1984,
mantém a tradição da cozinha
portuguesa em pratos como as
Migas de Bacalhau na Côdea. À
média de 22,50€ a refeição, é
possível provar ainda Massinha de
Robalo e Espetada de Novilho com
Gambas. Aceita reservas e abre
todos os dias, para almoço e jantar.
“O Manel”
Rua Dr. Correia Mateus, 50, próximo
ao Mercado Santana
Contacto 244 832 132
Facebook Restaurante Manel 50
Há quase seis décadas é especializado
em cozinha portuguesa, com
opções de peixes frescos e carnes
grelhadas no carvão, a exemplo
do Chulefon de Boi e das Iscas à
Portuguesa. Outra opção são as
especialidades do dia, a partir de 10€.
Folga aos domingos. Aceita reservas.
Restaurante Saloon
Estrada Nacional 109 - Quinta do Paul
Contacto 244 613 438
Facebook Saloon
Site quintadopaul.com
Instalado na Quinta do Paul, o
restaurante funciona sob conceito da
tradicional cozinha portuguesa com
toque gourmet. Saem da cozinha,
portanto, receitas como o Camarão
Tigre Grelhado sobre Rosbife e
os Lombinhos de Bacalhau com
Castanhas, para uma refeição a 30€,
em média. Aceitam reservas. Folga
aos domingos à noite.
1 novembro, 2018 — Região de Leiria
PUBLICIDADE
Pizzeria Manjerona
Rua Cidade de Tokushima, lt-26b r/c
dto, Bairro Capuchos
Contacto 244 892 044.
Rua 25 de abril, lt-17 nº 443,
Gândara dos Olivais
Contacto 244 835 205.
Facebook Pizzaria Manjerona
Pizzas, tapas e drinks são as
especialidades do negócio que possui
duas moradas. Os Cogumelos com
Alheira de caça costumam ser bom
pedido, assim como a pizza Verona,
que leva rúcula, salmão fumado e
molho de alcaparras. No almoço há
ainda menu do dia, a 7,50€. Serviço
de take away e reservas. Folga aos
domingos.
Restaurante Selva do Lena
Rua da Floresta, 1071, Mourã
Contacto 244 827 708
Facebook Restaurante Selva do Lena.
Há mais de três décadas serve comida
portuguesa, conforme os costumes
regionais. Por isso, é possível provar
tanto Arroz de Grelos com peixe frito
ou grelhado, à escolha, ou Bife à Moda
da Casa. Para quem visita durante a
semana, há também a possibilidade
de prato do dia, a 12,50€. Possui take
away e aceita reservas para eventos.
Folga às terças e domingo à noite.
Restaurante a Grelha
Rotunda da Almoinha Grande, 780,
junto aos acessos da EN1
Contacto 244 828 781
Facebook A Grelha Leiria
Todos os dias é possível aproveitar
o buffet variado acompanhado de
grelhados. Destaque para o frango
e o camarão à grelha, que também
constam na carta. O serviço custa
9,90€ de segunda a sexta no
almoço, enquanto no jantar de sexta,
quando há sempre música ao vivo,
e aos sábados custa 10,90€. Já aos
domingos o preço fica em 12,50€.
Possui take away e aceita reservas.
Folga domingo à noite.
Restaurante Vitória
Ponte das Mestras, Barosa, próximo ao
Cinema City Contacto 244 825 609
Facebook Restaurante Vitoria
vitoriarestaurante1@hotmail.com
O serviço acontece do pequeno-
almoço ao jantar, com enfoque
na cozinha portuguesa. Assim, de
segunda a sexta é possível tanto
optar pelas diárias no almoço, 7,50€
sem sobremesa e 8,50€ com, como
por pratos fixos da ementa, do tipo
Borrego à Padeiro, Francesinha e
Sopa de Pedra. Serviço de take away
e reservas. Folga aos sábado à noite e
domingos.
PORTO DE MÓS
Restaurante Dom Abade
IC2 - KM 106, nº 32, 2480-112 Pedreiras
Contacto 244 470 147
Facebook Dom Abade Restaurante
Buffet Eventos
Site www.dom-abade.com
Os serviços de buffet, à carta e take
away firmaram-se junto à experiência
de mais de 30 anos. Pela ementa
variada, é possível provar saladas,
sopas, entradas, pratos quentes e
sobremesas ao preço único de 11€,
de segunda a sexta. Já aos sábados e
domingos o valor é de 13,50 e 17,75€,
respectivamente. Aceita reservas e
realiza eventos. Folga às quartas.
43
 SOLUÇÃO SUDOKU N. 77
SOLUÇÃO PALAVRAS CRUZADAS N. 98
SOLUÇÃO SOPA DE LETRAS N. 148
R O D AMU F . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . E I RO S
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R E E N T R A N C I A
. . . . L . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . .A. . . . . . . . . . . . . . . . A R R I E I
A I O S
. . . .D. . . . . S . . . . . . . I . . I
 G L I C
O S A N A
. . . .R. . . . .O. . . . . . .N. . 
. . . . E . . .A . MS . . . . . . T . . V A U M O
S I R
C . . .M. . T . .R.O. . . . .R. .
A G E R A S
 RI 
.A. . . . L . . . E . .R. . . .U. .
. AS . . U . . . .B. . .O. . . J . .
AZ
. . L IM. . . . .U. . . . S . .A. .
R U M O R
. E . OM . . . . .O. . . . .A.V. . E A D E
 NE OR VI DA EL
. . S . TI . . . . S . . . . R . SA . .
 
S I C E S
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SOLUÇÃO SUDOKU N. 78
SOLUÇÃO SOPA DE LETRAS N. 149 © PUZ 2018
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
U S S E I S I R R C O I R A N O I C A M I
. DE S ATAR E S . . . . . . . . . . .
. . AMA Z O N A S . . O P O R I P . . .
U E O R A M L N A O O L I P S M I N D R N
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U T P O I D R I B I R L O O N P O A A A
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P T L C O R S E C V S A E A C O L A C C D
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. . . . . .O. . . . . . S . . . . . . . SOLUÇÃO PALAVRAS CRUZADAS N. 189
. . . . . . . S . . . . . . . . . . . . .
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P I V L A E A A A N O E N P D A M O M E Q
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W SOUBERMOS E MULTA R EIRÓS
T SOROSAS U LADREM T CASIMIRA
U SALPICADA U INTRUJAVA I CAPELA
© PUZ 2018
W SACRAS O FUMADOR P AIATOLA
P PIPIAR T ESQUIVA R ACIONÁRIO
SOPA DE LETRAS N.148
(pl.). ©
ciado em iões. Níquel (s.q.). 11 - Prover de asas. Cada um dos carateres do alfabeto
de Azov. 9 - Remas em sentido contrário. Denominação geral da serpente. 10 - Disso-
Disposto segundo o oriente. 8 - Naquelas. Argola. Rio da Rússia que desagua no mar
tos, fartos. Cada um dos cabos grossos que, fixos na proa, firmam a mastreação. 7 -
gem. Acreditar. 4 - Sombria-brava (ave). Mordisque. Sulca. 5 - Insistirdes. 6 - Opulen-
1 - Ter raiva. Vestuário de mulher na India. 2 - Érbio (s.q.). Fazer as agueiras. 3 - Eri-
VERTICAIS
rastos. 10 - Puxar com o rodo. Põe adornos. 11 - Não racionais.
ma de glândula. 8 - Textualmente. Estrada (abrev.). Botânica (Abrev.). 9 - Levado de
Ruído surdo e confuso. Mato em que predomina a congonha (Bras.). 7 - Que tem for-
em grandeza ou tamanho. Aristocrata inglês. 5 - Velhice sem fraqueza nem doença. 6 -
da perda de uma molécula de água. 4 - Baixio. Capaz de superar ou de exceder outro
1 - Qualidade de reentrante. 2 - Abaixei. Escudeiros. 3 - Anidrido da glicose, resultante
HORIZONTAIS
© PUZ 2018
11
Nível de Dificuldade : MÉDIO
10

9
SUDOKU N.77


8
 
7
 
6

5
 
4
 
3

2

1
10 11 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PALAVRAS CRUZADAS N. 188