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APOSTILA RESUMIDA DE EMPREENDEDORISMO

1. Conceitos de empreendedorismo e de empreendedor.


O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer acontecer com
criatividade e motivação. Consiste no prazer de realizar com sinergismo e inovação
qualquer projeto pessoal ou organizacional, em desafio permanente às oportunidades e
riscos. É assumir um comportamento proativo diante de questões que precisam ser
resolvidas.
O empreendedorismo é o despertar do indivíduo para o aproveitamento integral de
suas potencialidades racionais e intuitivas. É a busca do autoconhecimento em processo
de aprendizado permanente, em atitude de abertura para novas experiências e novos
paradigmas.
O comportamento empreendedor impulsiona o indivíduo e transforma contextos.
Neste sentido, o empreendedorismo resulta na destruição de velhos conceitos, que por
serem velhos não têm mais a capacidade de surpreender e encantar. A essência do
empreendedorismo está na mudança, uma das poucas certezas da vida. Por isto o
empreendedor vê o mundo com novos olhos, com novos conceitos, com novas atitudes e
propósitos. O empreendedor é um inovador de contextos. As atitudes do empreendedor
são construtivas. Possuem entusiasmo e bom humor. Para ele não existem apenas
problemas, mas problemas e soluções.
Empreendedorismo, segundo Schumpeter (1988), é um processo de ‘‘destruição
criativa’’, através da qual produtos ou métodos de produção existentes são destruídos e
substituídos por novos. Já para Dolabela (2010) corresponde a um o processo de
transformar sonhos em realidade e em riqueza.
Para Barreto (1998, p. 190) “empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo
a partir de muito pouco ou de quase nada”. É o desenvolver de uma organização em
oposição a observá-la, analisá-la ou descrevê-la.
Segundo Dornelas (2008) empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e
cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. Em qualquer
definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos
referentes ao empreendedor: 1) tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo
que faz; 2) utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente
social e econômico onde vive; 3) aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de
fracassar.
Para Chiavenato (2004) espírito empreendedor é a energia da economia, a alavanca de
recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de ideias. Mais ainda: ele é quem fareja as
oportunidades e precisa ser muito rápido, aproveitando as oportunidades fortuitas, antes
que outros aventureiros o façam. O empreendedor é a pessoa que inicia e/ ou opera um
negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades
e inovando continuamente.

“Pode-se dizer que os empreendedores dividem-se igualmente em dois times:


aqueles para os quais o sucesso é definido pela sociedade e aqueles que têm uma noção
interna de sucesso” (Dolabela, 2010, p. 44).
Ser empreendedor significa possuir, acima de tudo, o impulso de materializar coisas
novas, concretizar ideias e sonhos próprios e vivenciar características de personalidade e
comportamento não muito comuns nas pessoas.
Ao nosso ver, os componentes comuns em todas as definições de empreendedor: tem
iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; utiliza os recursos disponíveis
de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive; aceita assumir
os riscos e a possibilidade de fracassar.
“O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade”
(Dolabela, 2010, p. 25).
A pessoa de qualquer idade pode ser empreendedora.
[...] uma pessoa que deseja e é capaz de converter uma nova ideia ou invenção em uma
inovação bem sucedida e sua principal tarefa é a “destruição criativa”, a qual se dá
através da mudança, ou seja, através da introdução de novos produtos ou serviços em
substituição aos que eram utilizados (SCHUMPETER, 1982, p. 26).
A partir da concepção trazida por Schumpter (1982), vários estudiosos deram sua
contribuição na definição de Empreendedorismo. De acordo com Wildauer (2010, p. 25),
Empreendedorismo é a “capacidade que uma pessoa possui de formular uma ideia sobre
um determinado produto ou serviço em um mercado, seja essa ideia nova ou não.”
Por meio da contribuição trazida pelos autores, fica fácil compreender que o
empreendedorismo está ligado a um comportamento inovador, que pode ou não se
concretizar por meio da abertura de uma empresa. Em outras palavras, empreender não
se limita a criar uma empresa. O comportamento empreendedor vai além desse aspecto e
anda de mãos dadas com qualquer tipo de inovação.

2. Teorias do empreendedorismo.
Hisrich & Peter (2004) apresenta informações sobre o desenvolvimento da teoria
do empreendedorismo e do termo empreendedor a partir da Idade Média até 1985,
quando ele define o empreendedorismo como “processo de criar algo diferente e com
valor, dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros,
psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da
satisfação econômica e pessoal”.
As principais teorias que abordam o empreendedorismo são: a teoria econômica e
a teoria comportamentalista. A teoria econômica, também conhecida como
schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a importância do
empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam primordialmente interessados
em compreender o papel do empreendedor e o impacto da sua atuação na economia.
Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph
Schumpeter.
A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das
novas oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova
forma de uso dos recursos nacionais, em que eles seja deslocados de seu emprego
tradicional e sujeitos a novas combinações. Uma das principais críticas destinadas a
esses economistas é que eles não foram capazes de criar uma ciência
comportamentalista.
A teoria comportamentalista, refere-se a especialistas do comportamento
humano: psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. O objetivo desta abordagem
do empreendedorismo foi de ampliar o conhecimento sobre motivação e o comportamento
humano.

3. O Perfil do Empreendedor
A pessoa empreendedora pensa não somente em ganhar dinheiro, ser independente ou
realizar um sonho. Tem a vontade de vencer as dificuldades para desenvolver o negócio,
concretizando os objetivos traçados ao longo do tempo. Segundo Degen (2009, p. 14), o
empreendedor, mesmo o que foi bem sucedido em sua atividade, continua trabalhando
mais de doze horas por dia e não raramente sete dias na semana, pois ele sabe o valor
do tempo e procura utilizá-lo ao máximo e continua trabalhando arduamente para
alcançar a sua realização.

4. A visão de Dornelas
Segundo Dornelas (2007, p. 11), não existe um único tipo de empreendedor ou um
modelo padrão a ser identificado. Várias pesquisas foram desenvolvidas com o objetivo
de encontrar um estereótipo universal, mas é difícil rotular e este fato demonstra que se
tornar empreendedor é um acontecimento que pode acontecer com qualquer pessoa.
Segundo Dornelas (2007, p. 11 – 16), são definidos oito tipos de empreendedores:

O Empreendedor Nato (Mitológico), que é geralmente os mais conhecidos e


aclamados. Normalmente são pessoas que começaram de baixo e criaram grandes
empresas, ainda jovens iniciaram a sua jornada de trabalho e adquirem habilidade de
negociação e venda e conseguem vencer. São visionários, otimistas, estão a frente de
seu tempo e comprometem-se 100% para realizar os seus sonhos.

O Empreendedor que Aprende (Inesperado) é um tipo comum de empreendedor. É


uma pessoa que encontrou uma oportunidade de negócio e tomou a decisão de mudar de
vida para se dedicar ao seu próprio negócio. Normalmente, antes de se tornar
empreendedor acreditava que não gostava de assumir riscos e geralmente demora algum
tempo para tomar a decisão de mudar de carreira, a não ser que seja por demissão ou em
vias de ser demitido. Tem que aprender a lidar com as novas situações e se envolver com
todas as atividades de um negócio.

O Empreendedor Serial (Cria Novos Negócios) é o apaixonado não apenas pelas


empresas que desenvolve, mas principalmente pelo ato de empreender. Não se contenta
em criar uma empresa e ficar administrando-a até torná-la uma grande corporação. É
dinâmica e prefere os desafios de assumir a criação de novos empreendimentos para se
manter motivado. Sua habilidade maior é acreditar nas oportunidades e não descansar
enquanto não as implementar. Tem habilidade em montar equipes, motivar as pessoas e
captar recursos para iniciar novos empreendimentos.

O Empreendedor Corporativo são geralmente executivos muito competentes, com


capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas administrativas. Trabalham focados
nos resultados, assumem riscos e tem o desafio de lidar com a falta de autonomia própria
das grandes corporações. São hábeis comunicadores e vendedores de suas ideias,
desenvolvem seu networking dentro e fora da organização, também são ambiciosos e
sabem se autopromover. Convencem pessoas a participarem de seu time e sabem
reconhecer o empenho da equipe.

O Empreendedor Social tem como missão de vida construir um mundo melhor para as
pessoas, normalmente envolve-se em causas humanitárias com grande compromisso e
tem o desejo de criar oportunidades para os menos favorecidos ou que necessitam de ter
acesso a elas. São um fenômeno mundial e tem um papel social importante para suprir as
lacunas deixadas pelo poder público, principalmente nos países em desenvolvimento e
subdesenvolvidos.

O Empreendedor por Necessidade é o que por falta de alternativa cria o seu próprio
negócio. Geralmente não tem acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido. Está
envolvido em negócios informais, prestando serviços simples e com resultados de pouco
retorno financeiro. São vitimas do modelo capitalista atual, pois não possuem acesso a
recursos técnicos ou financeiros, à educação e as mínimas condições para empreender
de forma planejada e contribuir para o desenvolvimento econômico da nação. Suas
iniciativas empreendedoras são simples, pouco inovadora e geralmente não contribuem
com o pagamento de taxas e impostos.

O Empreendedor Herdeiro (Sucessão familiar) é o que recebe desde cedo a missão de


manter o legado familiar. Seu desafio é multiplicar o patrimônio recebido e isto tem se
tornado cada vez mais difícil. Normalmente começam cedo na empresa familiar e acabam
assumindo cargos de direção ainda jovens. Usam a experiência e o conhecimento da
família com os negócios para administrar o empreendimento.
Mas existem diferenças entre eles, pois alguns são conservadores e não mexem na
estrutura ou na forma de funcionamento enquanto outros são ousados e tendem a mudar
o foco administrativo ou empresarial do negócio familiar.

O Empreendedor Normal (Planejado), é aquela pessoa que faz o que se espera dela
em determinada situação, busca minimizar os riscos, que se preocupa com os próximos
passos do negócio, que tem uma visão de futuro clara e que trabalha em função de
metas. É o mais completo do ponto de vista da definição de empreendedor e o que teria
como referência a ser seguida, mas que na prática ainda não representa uma quantidade
considerável de empreendedores.
5. Fases do processo empreendedor
As fazes do processo empreendedor são:
1 – Identificação e avaliação de oportunidades; 2 – Desenvolvimento do plano de
negócios; 3 – Determinação e captação de recursos necessários; 4 – Gerenciamento da
empresa criada.
Referencias
Apostila de Empreendedorismo - Prof. Walteno Martins Parreira Jr
DORNELAS, josé carlos assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.
Rio de janeiro: campus, 2001.
__________, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: Mitos e verdades do
empreendedor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, 148 p.
SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios – Elementos constitutivos e processo de
elaboração. Curitiba: IBPEX, 2010.

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