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TEOLOGIA FONDAMENTALE

O caminho da renovação da teologia no século passado foi profundamente marcado, na sua fase
inicial, pela Teologia da Palavra de Deus (Karl Barth – Rudolf Bultamm e mais em geral todos
os teólogos dialécticos) – Deus que se revela como objecto da Teologia (cf. DEI VERBUM –
VERBUM DOMINI).

A Forma da Revelação remete directamente á forma da Incarnação e definitivamente à forma da


Ressurreição: A CARNE do Logos e A CARNE do Ressuscitado.

Esta CARNE pode ser encontrada hoje na Comunidade dos crentes (o Corpo cuja cabeça é
Cristo) e nos últimos-pequeninos (com os quais o Cristo se identifica).

A forma teandrica da revelação logo nos chama uma atenção teológico-pastoral: não se pode
falar bem de Deus falando mal do homem; e não se pode falar bem do homem falando mal de
Deus. Outra adevertência que devemos sempre ter presente: Todo homem é cristologicamente
feito (Tehillard de Chardin)

 Como Dehonianos: proponho amar às pessoas além dos seus méritos ou pecados.
Ultrapassamento das categorias de prestação, de mérito… se acreditamos no amor é
porque somente o Amor é a causa da Revelação e portanto somente o Amor é a forma
incarnada da Fé.
 A nossa oração é fazer tanque cheio de amor para sairmos e abastecermos os outros.

Não existem pecados da CARNE…existem pecados do coração…o verdadeiro pecado para


Cristo é não ter coração - não se compadecerr - não partilhar – não se encontrar com a carne, na
historicidade concreta do outro.

O EVENTO DA PLENITUDE DA REVELAÇÃO

Conforme a Dei Verbum, Jesus Cristo, suas palavras e obras e sobretudo seu mistério pascal é o
LOCUS REVELATIONIS e não é de esperar outro. O problema é que em contextos de
perseguição ideológica a Igreja respondeu com as mesmas armas e acabou por ideologizar o
mesmo Cristo, usado-o como justificação da violência defensiva e até preventiva. Defesa do

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Santo Sepulcro, Defesa do cesaropapismo como descendente verticalmente de Deus, Defesa do
dogma humano pela inquisição, etc…SANTO OFÍCIO – LIVROS proibidos, etc.

Depois da demitologização de Bultmaniana do século passado que teve ao menos o resultado de


termos aprendido a distinguir o Jesus da HISTÓRICO do Jesus REAL… com todas as relativas
consequências a nível hermenêutico da FORMGESCHICHTE – hoje precisamos de Des-
ideologizar Jesus Cristo que de DOM de DEUS à Humanidade toda foi transformado pela
ideologia católica numa posse privatizada.

Parece incrível dizer uma coisa assim: que Jesus precisa sair do túmulo em que a Igreja Católica
o sigilou. Séculos e séculos na tentativa de admoestar Jesus, domesticar Jesus, revestir a Ele de
longas vestes, longas filactéria. Tentativas sempre novas de clericalizar Jesus, liturgizar Jesus,
teologizar Jesus, encaixar Jesus em sempre mais sofisticados tabernáculos. Sempre se tenta de
fazer dEle um Religioso, um fundador de uma religião.

Aconselho a leitura do Romance Histórico – Cristológico de GERD THEISSEN… “A Sombra


do Galileu”.

PAPA FRANCISCO com a sua EVANGELII GAUDIUM tenta operar na linha da des-
ideologização de Jesus. Isso comporta uma radical mudança de perspectivas de aproximação à
plenitude da Revelação.

Obviamente, todos sabem como nasce, como se alimenta, como se alastra e como se defende
uma ideologia. Como em breve ela constrói uma rede burocrática que a legitima e alimenta.

NAZISMO – FASCISMO – MAOISMO – MARXISMO-LENINISMO – APARTHEID… quem


sabe de filosofia sabe que são filhos da mesma mãe que se chama idealismo, ou da esquerda ou
da direita.

Se formos ler o MAIN KAMPF de Hitler ou o LIVRO VERMELHO de Mao ou as LIÇÕES DA


REVOLUÇÃO de Lenine podemos perceber que a ideologia:

1. Se apresenta não como o fim último, mas como meio, mediação necessária ao alcance do
fim último que sempre corresponde a um mundo, situação, campo melhor daquele em
que estamos. A alavanca da ideologia está no fosso sempre presente entre o presente
sombrio e o futuro sonhado-desejado.

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2. A personificação do Adversário, que normalmente é o regime actual ou “um grupo
antagonista” ou um entrave que impede a felicidade se actualizar.
3. Quando a ideologia consegue se enraizar nas consciências e nas estruturas da sociedade
ela transita da inicial fisionomia de Meio-Mediação à identificação, sobreposição e
substituição com o fim, a meta, o objetivo final. É neste ponto que podemos falar de
Ideologia em sentido próprio.

Todos já reconheceram aqui três tentações, ou melhor a tridimensionalidade da grande tentação à


qual Jesus ficou exposto por toda a sua vida: a ideologia que tem um nome e apelido bem claro:
messianismo de matriz teocrática, messianismo político-religioso.

A CRUZ está sempre a nos dizer que Jesus não caiu nessa ideologia. Não é por acaso que PAPA
FRANCISCO fez uma duríssima referência à CRUZ na sua primeira missa no dia seguinte a sua
nomeação/eleição a bispo de Roma.

Vamos reler o discurso do PAPA a CÚRIA ROMANA para o NATAL (22.12.2014) onde fez
uma lista de VÍCIOS – CHAGAS todas típicas de um contexto ideologizado. O papa chamou
isso de doenças (elencou 15 doenças).

De facto, a Igreja depois de ter dado os primeiros passos, usou Jesus para construir
meticulosamente a sua ideologia católica. E justamente Rahner escrevia que a Igreja está cheia
de católicos, mas vazia de CRISTÃOS.

Resultados: a Igreja se substitui a Jesus, meteu a Ele num tabernáculo de ouro, com vela sempre
acesa ao lado e…Adeus!

 A teologia fundamental hoje deve, portanto, libertar Jesus da Cadeia Católica e sair ela
mesma ao encontro dos destinatários de CRISTO…os doentes e os que andam oprimidos
pelo mal.
 Outro campo de trabalho da Teologia Fundamental é de repensar as categorias mentais do
DIZER DEUS QUE SE REVELA.

A revelação deu-se numa historicidade concretíssima caracterizada pelo hebraísmo. O mesmo


Jesus Cristo era hebreu, plenamente enraizado nesta história e cultura.

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Quando o anúncio cristão saiu do seu berço, logo começou o trabalhoso processo da inculturação
da fé. Não se trata meramente de linguagem (embora a questão da linguagem continue forte) mas
de autênticas aproximações e relacionamentos diferentes à realidade na sua totalidade. Não se
pode negar que por muitos séculos o campo grego-latim dominou a ratio teológica e configurou
os dogmas, doutrinas, a praxe e a forma do cristianismo.

Hoje fala-se sempre mais de Teologia em contexto, usa-se já o plural “Teologias” ou


“Hermenêuticas bíblicas”. O desafio do Pluralismo, dos diferentes contextos humanos, impõe à
Teologia Fundamental o repensamento das categorias mesmas da Ratio teológica que precisa ser
emancipada do cativeiro Grego-Romano ou Norte-Atlântico; é necessário descolonizar a teologia
e referir o essencial do Anúncio Cristão e do ser Cristão.

O trabalho feito a partir de Bultmann com FORMGESCHICHTE deve ser considerado


novamente num dos seus dados essenciais: não existe uma ponte suspensa entre o Cristo e o seu
anúncio profético-escatológico e a comunidade que dEle nos oferece o seu testemunho. As
formas incidem na substância, o Cristo é sempre comunitário, encarnado, histórico e existencial
concreto. Dito em outras palavras: a fé cristã é geneticamente testemunhal, existencial,
historicamente determinada, dialogal, relacional. A transformação da fé em teorema, doutrina,
dogma, conjunto de prestações religiosas e deveres, fórmulas, catequese pode e deve ser
tranquilamente repensada, reformulada, reestruturada e até simplificada ou podada.

Se, para usar uma expressão de Bonhoeffer (no seu livro “Ética”), em Cristos Jesus, Deus
assumiu a sua responsabilidade por todos e para todos, então o coração do cristianismo reside no
Agir Cristológico de Deus e este continua a ser o Evangelho a ser anunciado na comunidade
dos crentes e pela comunidade dos crentes.

Em poucas palavras, deveríamos reconhecer a toda a comunidade cristã, quer se trate da Igreja
de ROMA, quer se trate de uma das centenas de comunidade da Alta Zambézia, a legitimidade
de redigir o seu Evangelho, sempre que a presença do Vivente no meio dos seus, não seja
entendida como meramente simbólica e não existencialmente real e ativa e operativa e não só por
representação clerical ou sacramental mas pela presença do Espírito Santo.

Estes são alguns dos desafios da Teologia Fundamental…para depois abrir o campo a
Hermenêutica bíblica e Teologias dogmáticas em contextos.

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Há outros campos de trabalho para a Teologia Fundamental que precisam ser tematizados. Por
exemplo, tonou-se claro que o binómio Revelação e Fé é redutivo, e esquece a dimensão da
Esperança e da Caridade. Como Dehonianos gostamos de repetir com São João que nós
acreditamos no amor d’Aquele que nos amou primeiro, nos ama primeiro, e sempre nos amará
primeiro e por isso somos homens escatológicos, que cantam o canto escatológico e que esperam
para si e para todos além de toda a evidência contrária.

Não são poucas pessoas que foram tocadas particularmente por este toque do Verbo da Vida e
que reconhecem que os Dehonianos têm uma Teologia Cordis, uma Soteriologia escatológica
uma Staurologia pneumática.

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