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Pragas de Cana-de-açúcar

X métodos alternativos
Pesquisa
de controle
Manejo de pragas de cana-de-açúcar, monitoramento, controle biológico e transgenia visando ao controle de praga de solo

Ricardo Antônio Polanczyk


Resumo
Eng. Agrônomo, Prof. Dr. Laboratório de
Entomologia, Centro de Ciências Agrárias – Este artigo aborda duas situações reais: controle de Diatraea saccharalis
Universidade Federal do Espírito Santo
E-mail: ricardo@cca.ufes.br (broca-da-cana-de-açúcar) com o parasitóide Cotesia flavipes; monitoramento do
besouro Migdolus fryanus com feromônio e um etapa a ser desenvolvida que
Luiz Carlos de Almeida
Eng. Agrônomo, MSc. Coordenadorias de Recursos de visa ao controle de outro besouro (Sphenophorus levis); a geração de plantas
Variedades. Centro de Tecnologia COPERSUCAR. expressando toxina(s) da bactéria entomopatogênica Bacillus thuringiensis
E-mail:almeida@copersucar.com.br
(Bt), visando minimizar ou substituir o uso de agrotóxicos. Este trabalho descreve
Luiz Padulla a importâncias dessas pragas e de como as alternativas de controle não-
Biólogo. Laboratório de Patologia e Controle
Microbiano de Insetos (ESALQ/USP) convencionais podem contribuir no seu manejo, de forma mais eficiente e menos
E-mail: luizpadulla@bol.com.br agressiva ao ambiente do que a utilização de inseticidas convencionais. Como
Sérgio Batista Alves etapa inicial de estudo, foi realizada a seleção de isolados de Bt para o
Eng. Agr. Prof. Dr. Laboratório de Patologia e sphenophorus, resultando no primeiro relato de suscetibilidade de S. levis para
Controle Microbiano de Insetos (ESALQ/USP)
E-mail: sebalves@esalq.usp.br
esse entomopatógeno.

Ilustrações cedidas pelos autores


Introdução dos orifícios e galerias penetram fun-
gos que causam a podridão vermelha
Diatraea saccharalis (broca-da- do colmo. Os fungos causadores são
cana-de-açúcar) Colletotrichum falcatum e Fusarium
É a principal praga da cana, moniliforme,que invertem a sacarose,
sendo provavelmente originária da diminuindo a pureza do caldo e dando
América Central e do Sul. O adulto é menos rendimento de açúcar e álcool.
uma mariposa com as asas anteriores Trabalhos desenvolvidos pela ESALQ/
de coloração amarelo-palha, com al- USP, COPERSUCAR e UFSCar mostram
guns desenhos pardacentos e as asas que para cada 1% de intensidade de
posteriores esbranquiçadas e com 25 infestação da praga, ocorrem prejuízos
mm de envergadura. As lagartas após de 0,25% de açúcar, 0,20% de álcool e
a eclosão alimentam-se do 0,77% de peso (Gallo et al., 2002).
parênquima das folhas, depois se des- Juntamente com medidas de
locam para a bainha e penetram pela controle cultural, o controle biológico
parte mais mole do colmo abrindo com o parasitóide Cotesia flavipes é
galerias de baixo para cima. Os preju- uma alternativa não convencional de
ízos são diretos pela abertura de gale- manejo dessa praga que contribuiu
rias, que ocasionam perda de peso da significativamente para a diminuição
cana e provocam a morte das gemas, do impacto da broca sobre a cana. Este
causando falhas na germinação. Quan- himenóptero foi introduzido no Brasil
do a broca faz galerias transversais, em 1974 e entre 1980 e 2002 a inten-
seccionando o colmo, elas provocam sidade de infestação dessa praga dimi-
o tombamento da cana pelo vento. nuiu de 11% para 2,8%. Neste período
Nas canas novas, a broca produz o foram liberados 14,8 bilhões de adultos
Figura1: Adulto de Sphenophorus le- secamento dos ponteiros (coração em 2,44 milhões de hectares a um
vis (bicudo da cana-de-açúcar) morto). Os prejuízos indiretos são custo de R$ 7,14 por hectare, implican-
consideráveis, uma vez que através do um custo de R$ 16,7 milhões. Isto

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ciclo biológico é subterrâneo, sendo tividade das áreas infestadas. As fêmeas
possível coletar adultos na superfície perfuram a base de colmos e de perfilhos
do solo apenas por ocasião das e efetuam a deposição de ovos que
“revoadas”, quando só os machos, darão origem às larvas (Figura 2) res-
que apresentam asas funcionais, ponsáveis pelos danos. Estas, ao se ali-
voam nas áreas infestadas até locali- mentarem, escavam galerias e danifi-
zarem as fêmeas que se encontram cam os tecidos no interior das bases,
abrigadas no solo ou expostas na podendo provocar a morte das plantas,
superfície e que não possuem asas falhas nas brotações das soqueiras e
funcionais. A atração ocorre em fun- redução na longevidade dos canaviais,
ção de um potente feromônio sexu- que muitas vezes não passam do segun-
al emitido pelas fêmeas, sendo que do corte. Ocorrem prejuízos de, em
estas, logo após o acasalamento, média, 20 a 23 toneladas/ha/ano nas
penetram novamente no solo e rea- áreas infestadas.
lizam a deposição dos ovos isolados, Atualmente a praga encontra-se
em número médio de 25 ovos por disseminada em 30 municípios próxi-
fêmea, a profundidades que ultra- mos à região de Piracicaba, além de
passam 1,5 metro. cinco municípios mais distantes, existin-
Figura 2: Larva de S.levis
No estado de São Paulo estima- do a perspectiva de aumento de sua
se a existência de 50.000 ha de cana dispersão de ano a ano. A disseminação
significou uma economia de R$ 88,4 afetados por esta praga e sua pre- da praga por meio do trânsito de mudas
milhões, pois não foram aplicados mais sença foi constatada também nos é a hipótese mais provável para expli-
de 700.000 litros de inseticidas para o estados do Paraná, Mato Grosso do car a rápida expansão da área infestada,
controle da D. saccharalis. Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas visto que o inseto praticamente não voa
Gerais. e seu caminhamento é lento, com uma
Migdolus fryanus Existe no mercado um reduzida taxa de dispersão.
(besouro migdolus) feromônio sexual para essa praga do O método mais recomendado para
grupo amida, que é comercializado o controle da praga é o cultural, que
M. fryanus é um besouro da em “pellets” de 3,5%, ou seja, 1 mg/ consiste na destruição antecipada das
família Cerambycidae cuja fase larval ”pellet”. Ele pode ser usado para soqueiras nas áreas infestadas, destina-
causa danos ao sistema radicular da monitoramento empregando-se uma das à reforma, preferencialmente no
cana-de-açúcar, que passa a exibir sin- armadilha por talhão de 10 a 20 ha, período de maio a setembro. A seguir a
tomas de seca, iniciando com o entre outubro e março, com substi- área deverá ser mantida livre de plantas
secamento das folhas mais velhas. Com tuição dos “pellets” a cada 3 a 4 hospedeiras da praga e o próximo plan-
a evolução dos sintomas pode ocorrer semanas (Gallo et al., 2002). A des- tio deverá ser realizado o mais tarde
o secamento de todas as folhas, morte coberta, identificação, isolamento e possível, em março-abril, em ciclo de
da gema apical e até murcha dos síntese do feromônio contou com a cana de ano e meio, reduzindo, desta
colmos. Os danos podem se estender participação de pesquisadores brasi- forma, a probabilidade de infestação a
aos internódios basais dos colmos, pre- leiros. Da sua identificação até a partir dos adultos que normalmente es-
judicando a brotação das soqueiras nos síntese passaram-se pouco mais de tão presentes em maiores quantidades
próximos cortes, o que contribui para três anos, sendo hoje utilizado na no período de janeiro a março. As mudas
o declínio acentuado na produtividade quase totalidade das usinas e destila- a serem utilizadas no plantio deverão
das áreas infestadas e obriga o produ- rias da região Centro Sul do Brasil. estar isentas da praga, sendo originárias
tor a renovar precocemente o seu Além do grande potencial de uso no de áreas não infestadas ou tendo sido
canavial, existindo relatos de renova- monitoramento, este foi o primeiro colhidas em sistema de corte basal alto
ções de áreas que foram feitas logo caso no mundo de um feromônio com até 20cm acima do nível do solo.
após o segundo corte. Ocorre, em sexual de ação a longa distância Os métodos de controle que inclu-
média, uma redução de 25 toneladas/ entre os cerambicídeos (Bento et al., em a aplicação de inseticidas ou a distri-
ha/ano nas áreas infestadas, compara- 2001). buição de iscas tóxicas apresentam as
das com parcelas tratadas com inseti- desvantagens de necessitarem o dis-
cidas de solo. Sphenophorus levis pêndio elevado com mão-de-obra e a
O conhecimento restrito sobre a (Coleoptera:Curculionidae) necessidade de reaplicações constan-
biologia e ecologia da praga dificulta a tes.
adoção de métodos alternativos de Conhecido como sphenophorus Em relação às áreas destinadas ao
controle. Sabe-se que apenas a larva ou besouro-bicudo da cana-de-açú- plantio de viveiros, recomenda-se o pre-
causa danos e que a duração desta fase car (Figura 1), causa danos aos paro antecipado e a inspeção das mudas
é de, no mínimo, dois anos, sendo perfilhos e na base dos colmos em provenientes do viveiro anterior, que
encontrados indivíduos até a profundi- desenvolvimento, reduzindo o nú- deverão estar totalmente isentas de qual-
dade de cinco metros no solo. Todo o mero de plantas por área e a produ- quer forma biológica da praga, sendo

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adotado o corte basal alto em situa- O impacto de produtos à base de car a viabilidade desta tática de contro-
ções de necessidade de uso de deter- Bt e plantas-Bt no ambiente é pouco le dentro do contexto do manejo inte-
minada muda com a presença da pra- estudado, embora muitas especula- grado de pragas.
ga. ções sejam feitas. As principais preo- No caso da cana-de-açúcar, a
cupações são: expressão de caracte- pesquisa deve iniciar pela seleção em
Biotecnologia X rísticas fenotípicas indesejáveis, fluxo laboratórios de isolados do patógeno
Sphenophorus levis gênico e permanência das toxinas no eficientes contra as pragas (testes de
solo após a morte da planta (Glare & patogenicidade, virulência) ou por
No Brasil, a área cultivada de O‘Callagham, 2000). Porém, os relatos material já caracterizado contendo to-
cana-de-açúcar sofrerá nos próximos sobre esses impactos citados são raros, xinas Cry ativas para as espécies-alvo
anos um incremento significativo de- ao passo que os agrotóxicos têm efei- em questão (Cry1J, IH, 3 e 8). Após
vido, principalmente, ao interesse de tos negativos já comprovados tanto esta etapa, os genes cry selecionados
alguns países, como Japão e China, em sobre o ambiente como para a saúde serão clonados e sequenciados para
importar álcool para se adequarem ao humana. Além disso, esse produtos posterior inserção na planta por técni-
Tratado de Kioto, que regula a emis- podem afetar os inimigos naturais que cas de transgenia. Após a obtenção da
são de gases poluentes na atmosfera. atuam no controle biológico natural de planta geneticamente modificada, se-
Certamente a importância dessa praga outras pragas, como D. saccharalis. rão conduzidos testes em campo para
vai aumentar com o incremento da Deve-se ressaltar que a utilização avaliar a eficiência. Todas as partes da
área plantada, sendo necessário a bus- de plantas geneticamente modifica- planta ou somente a sua parte inferior
ca por novas táticas de controle menos das evita o trânsito e utilização em podem expressar a(s) toxina(s)
agressivas ao meio ambiente. demasia de máquinas e implementos, escolhida(s) e quando o inseto se
A bactéria entomopatogência que pode compactar e comprometer alimenta da planta, este ingere a toxi-
Bacillus thuringiensis (Bt) é empre- a estrutura do solo. Tal premissa está na, cessa a sua alimentação em 5-10
gada no controle de diversas pragas, de acordo com estudos realizados pela min, e morre cerca de 3 dias após a
existindo mais de 200 produtos dispo- Universidade de São Paulo, que apon- ingestão.
níveis no mercado. Uma das descober- tam a viabilidade do preparo reduzido Com a finalidade de selecionar
tas que aumentou sua utilização ocor- do solo nesta cultura. Em 5 anos, os isolados de Bt eficientes para o esse
reu em 1983, quando foi isolado e dados dos sistemas de preparo indica- curculionídeo estão sendo realizado
caracterizado o Bt tenebrionis, eficaz ram uma diminuição de custos da ensaios em laboratório para verificar a
contra coleópteros. Desde então mui- ordem de 28,9% entre os preparos patogenicidade (se Bt causa morte do
tos estudos foram desenvolvidos, e convencional e reduzido, e de 46,9% inseto ou não) e, posteriormente, viru-
atualmente existem produtos eficazes na comparação entre convencional e lência (agressividade do agentes
para estes insetos. Entre os aspectos direto (Luz et al., 2003). patogênico), uma vez que nada existe
favoráveis destes produtos, destaca- É importante enfatizar que essa na literatura sobre efeito desse
se: seletividade, preservando o ambi- praga ocorre em reboleiras, e a utiliza- entomopatógeno sobre o
ente e os inimigos naturais das pragas ção de plantas expressando toxinas sphenophorus.
(Glare & O’Callagham, 2000). Cry, somente nestes locais favorece o
As toxinas Cry responsáveis por manejo da evolução resistência dos Bioensaio de patogenicidade
grande parte da atividade inseticida insetos a planta-Bt, pois diminui a
desse patógeno localizam-se nos cris- pressão de seleção destas plantas so- O isolamento do Bt a partir de
tais protéicos. Geralmente cada toxina bre as populações das pragas, preser- amostras de solos e o bioensaio foram
Cry é caracterizada por um gene cry vando indivíduos suscetíveis que ao realizados no Laboratório de Patologia
específico, o que facilita a sua manipu- cruzar com os resistentes retardam a e Controle Microbiano de Insetos da
lação genética. Com os avanços na evolução resistência (Neppl, 2000). Escola Superior de Agricultura Luiz de
engenharia genética foi possível, em Outro fato favorável é que a cana-de- Queiroz (ESALQ/USP) em Piracicaba-
1985, a obtenção da primeira planta açúcar é colhida antes do florescimento, SP.
geneticamente modificada resistente evitando o risco de fluxo gênico entre Neste biensaio foram utilizados
a insetos. Estas plantas têm apresenta- as plantas de espécies diferentes. isolados de Bt obtidos a partir de
do algumas limitações quanto a sua De um modo geral, as autorida- amostras de solos, conforme método
eficácia, principalmente devido à rápi- des responsáveis pela liberação do adaptado da Organização Mundial da
da evolução da resistência (Glare & cultivo de plantas geneticamente Saúde (WHO, 1985), onde cada amos-
O’Callagham, 2000) causada pela gran- modificadas estão sofrendo pressões tra de 1 g do substrato foi
de pressão de seleção que exercem para reduzir ou proibir o seu plantio homogeneizada em 10 mL de solução
sobre os insetos (Tappeser, 1997). em muitos países devido, principal- salina (0,006 mM FeSO4.7H2O; 0,01
Porém, se adequadamente manejadas mente, à falta de trabalhos indepen- mM CaCO 3 .7H 2 O; 0,08 mM
e usadas racionalmente (Tappeser, dentes sobre o impacto do seu uso no MgSO4.7H2O; 0,07 mM MnSO4.7H2O;
1997; Neppl, 2000), representam uma agroecosistema. Glare & O’Callagham 0,006 mM ZnSO4.7H2O; pH 7,0) e
importante tática dentro do manejo (2000) enfatizam a necessidade de submetida à agitação durante 24 h.
integrado. realização destes estudos para verifi- Uma alíquota de 1 ml foi transferida

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esporos/mL, confor- tos. In: ALVES, S.B. (Ed.). Contro-
Isolado Mortalidade (% )* me Alves & Moraes le microbiano de insetos. 2.ed.
(1998). Em seguida, Piracicaba: FEALQ, 1998. cap. 23,
E S A LQ B t 95 26,66 a 100mL dessa suspen- p.765-778.
TESTEMUNHA 8,88 b são foi aplicada na su-
perfície de um placa Bento, J.M.S.; Vilela, E.F.; Lucia, T.M.C.D.
E S A LQ B t 245 8,88 b (3 x 1,5 cm) conten- Considerações sobre a história do
do dieta artificial apro- estudo e emprego de feromônios
E S A LQ B t 20 6,66 b priada para o desen- no Brasil. In: VILELA, E.F.; LUCIA,
E S A LQ B t 246 6,66 b volvimento do inse- T.M.C.D. (Eds.). Feromônios de
to, sobre a qual foi insetos. 2. ed. Ribeirão Preto:
E S A LQ B t 5 6,66 b colocada uma larva Editora Holos, 2001. cap 18, p.147-
(0,03g de peso mé- 160.
E S A LQ B t 277 4,44 b dio), após a evapora-
ção do excesso de Glare, T. R.; O’Callaghan, M. Bacillus
E S A LQ B t 244 2,22 b
água. Os insetos utili- thuringiensis: biology, ecology
E S A LQ B t 279 0b zados são provenien- and safety. Chichester: John Wiley
tes de uma criação & Sons, 2000. 350 p.
Tabela 1: Atividade de isolados de Bacillus thuringiensis laboratorial perten-
para larvas de Sphenophorus levis. cente ao Núcleo Jung, Y.C.; Kim, S.U.; Côte, J.C. et al.
de Pesquisa da Characterization of a new Bacillus
para tubo de microcentrífuga tipo COPERSUÇAR em Piracicaba-SP. Para thuringiensis subsp. Higo strain
“eppendorf” e, após choque térmico cada isolado, denominados como isolated from rice bran in Korea.
(80 oC por 12 min) para eliminar as ESALQ Bt – 5, 20, 95, 244, 245, 246, Journal of Invertebrate
células vegetativas, foi diluída 10 e 277 e 279, foram testados 45 insetos Pathology, v.71, n.1, p.95-96,
100 vezes em solução salina. Uma distribuídos em 3 repetições. O mate- 1998.
alíquota de 100 ml da última diluição rial foi acondicionado em B.O.D. a
foi distribuída em placa de Petri con- 70±10% RU e 25±2oC e a avaliação da Luz, P.H.C.; Montezuma, M.; Scaléa, M.
tendo ágar nutritivo (0,05% extrato de mortalidade foi feita 7 dias após a Plantio direto e preparo reduzido
levedura; 0,01% de triptona; 0,17 M aplicação dos tratamentos. Os dados ganham terreno. JornalCana,
NaCl e 0,023% de ágar bacteriológi- foram submetidos a Tukey 5% para n.111, p.34-36, 2003.
co). O material foi então mantido em verificar a diferença entre os trata-
estufa, 30 oC durante 48 h. mentos (SAS Institute, 1982). Neppl, C. C. Managing resistence
As colônias obtidas foram avalia- Apesar da maior mortalidade ob- to Bacillus thuringiensis
das quanto à morfologia (forma, bor- servada ter sido baixa (26,66%), o toxins. B.A. Tese. Universidade
do, elevação, estrutura, tamanho e resultado obtido com o isolado ESALQ de Chicago, 2000. 35 p.
coloração), selecionadas para as carac- Bt 95 mostra que a bactéria Bacillus
terísticas correspondentes a bacilos e thuringiensis é patogênica (tem ativi- SAS Institute. User’s Guide: Statitics.
transferidas para meio contendo peni- dade tóxica) para S. levis, mostrando SAS Institute. Cary, NC, 18, 1982.
cilina G a 100 mg/L, seletivo para B. potencial para ser utilizada no contro- 520p.
thuringiensis e B. cereus (Jung et al., le de praga. Este é o primeiro relato de
1998). Os isolados inoculados neste atividade desse entomopatógeno para Teppeser, B. The differences between
meio foram mantidos 24 h a 30 oC e o sphenophorus. A seleção dos isola- conventional Bacillus
180 rpm no agitador. Após este perí- dos continuará a fim de encontrar um thuringiensis strains and transgenic
odo cada amostra foi individualmente isolado altamente virulento que possa insect resistance plants. Possible
analisada quanto ao crescimento do ser utilizado em transgenia visando ao reasons for rapid resistance
microrganismo. Em seguida foram pre- controle dessa praga. development and susceptibility of
paradas lâminas e observadas em non-target organisms. Open-
microscopia de contraste de fase para Conclusão endind Group on Safety, 6 p.
a verificação da presença de corpos de 1997.
inclusões parasporais (cristais) que Este trabalho mostrou que a
permitem a diferenciação entre B. bactéria entomopatogênica Bacillus World Health Organization. Informal
thuringiensis e B. cereus. thuringiensis é promissora para o con- consultation on the
Após, os isolados foram cultiva- trole de S. levis. development of Bacillus
dos por 48 h em ágar nutritivo. Após shaericus as a microbial
esse período foram feitas diluições Literatura citada larvicide. Geneva/UNDP: World
sucessivas (10 e 10 x) para a determi- Bank/WHO. 24 p. Special Program
nação do número de esporos/mL para Alves, S.B.; Moraes, S.B. Quantificação for Research and Training in Tro-
se obter uma suspensão com 3 x 108 de inóculo de patógenos de inse- pical Diseases (TDR).

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