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O ´´culto``, o ritmo e as crianças

(Lev.1:03-07).I Co. 14:26;40

O que podemos ver nítido nestes sacrifícios?

É justamente, o ritmo ordenado por Deus que deveria ser obedecido a risca pelos ofertantes, o ritmo
possui algumas características fundamentais relacionados a aprendizagem e educação das
crianças.

No Novo Testamento, o exemplo a ser destacado é o ensino do Apóstolo Paulo à igreja de


Corinto, de como deveriam organizar a reunião cúltica deles, ´´Que fareis, pois, irmãos? Quando
vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem lingua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação`` (I Co. 14:6). Nesta passagem, Paulo coloca que o momento do
culto coletivo deveria seguir um ritmo.
A uma profunda reflexão sobre a importância do ritmo na vida, pois, na verdade, vida é ritmo. A natureza é
permeada de ritmos, e a vida acontece através deles. Nós vivemos dentro de um grande ritmo cósmico solar
que é o dia e a noite, e também um ritmo lunar. Toda a vida é regida por ritmos. Assim, os animais diurnos
acordam ao amanhecer e se recolhem ao anoitecer, como fazia o homem primitivo, a fotossíntese acompanha
o ritmo do dia e da noite, as estações do ano o ritmo de translação da terra, e as marés o ritmo da lua.

Nosso organismo também é pródigo em ritmos, começando pela:

• respiração (inspiração e expiração),


• pela pulsação cardíaca (sístole e diástole), A contração ventricular é conhecida como sístole e nela
ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é
nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios. ,
• vigília e sono, e todos os nossos ritmos metabólicos.

Sabemos também que quanto mais vivemos de acordo com os ritmos naturais, tanto mais saudáveis somos
física e animicamente. Quando dormimos pouco ou nos alimentamos de forma irregular, sentimos os efeitos
negativos da falta de ritmo.

Segundo McAlice, embora estes processos rítmicos estejam relacionados ao âmbito fisiológico, podemos
verificar que também se relacionam diretamente com o estado anímico. “Quão diferente é a respiração no
momento em que, ansiosos, esperamos o desenlace de uma história de aventuras, ou quando, num estado de
quase adormecimento, escutamos uma sinfonia.”(1)

O que estes grandes ritmos da vida têm em comum é que não podemos mudá-los, temos de nos adaptar a eles.
Na vida moderna, com todas as suas demandas e tecnologias – como a luz elétrica, por exemplo – alteramos
alguns dos nossos ritmos naturais, porém Alexander Bos chama nossa atenção para o fato de que “justamente
pela libertação dos ritmos naturais, o ser humano pode vivenciar uma tremenda liberdade. Mas ele deve saber
que está fora do âmbito das forças vitais que o suportam e que, portanto, corre riscos. Não é por mero acaso
que, nestes tempos atribulados, em que os ritmos nos dão muito pouco suporte, uma das principais causas de
morte sejam enfarte do coração e distúrbios circulatórios, que ocorrem exatamente nos centros de nosso
sistema rítmico.”(2)

Na vida tudo está sob a influência de um ritmo como, por exemplo, o dia e a noite; os dias da semana que se
repetem; as quatro fases da lua; as quatro estações do ano; etc.

Esta repetição constante é que dá ao homem confiança, segurança e inclusive saúde. O que seria do ser
humano se ele não descansasse, dormisse, depois de um dia de vigília?
Assim como o sol nasce todos os dias e se põe no horizonte; assim como as plantas tem seu ritmo de semear,
brotar, crescer e amadurecer, a criança também tem seu tempo de crescimento e amadurecimento.

Na criança pequena que está com seu corpo em formação, estar inserida num ritmo diário lhe proporciona
saúde e bem estar além de lhe gerar confiança e segurança, pois tudo se repete da mesma forma todos os
dias (horário de acordar, de se alimentar, de brincar, fazer a higiene, dormir etc.).

Cuidar de uma criança em desenvolvimento é como cuidar de uma plantinha, com a diferença de que a
planta está exposta ao tempo, depende de água, de sol, dos nutrientes da terra. Já a criança, está à mercê dos
cuidados de um ser humano. Ela depende do adulto para tudo como para ser alimentada, higienizada,
vestida, acalentada, etc.

Assim, é fundamental que o professor possa estabelecer para si um ritmo de vida saudável,
respeitando seus limites, alternando tempo de trabalho com tempo de lazer e repouso, e tempo
de ensinar com tempo de aprender. Também é preciso orientar os pais sobre a importância de
manter um ritmo saudável na vida da criança. Crianças não devem comer cada dia num horário,
tomar banho cada dia num horário, não saber quem vai buscá-la na escola, a que horas que vai
etc, pois não saber o que vai acontecer sempre gera insegurança e ansiedade. A criança pequena
precisa de um ritmo dirigido pelo adulto, de acordo com o ritmo da natureza, que seja o mais
saudável possível. Deve acordar cedo e dormir cedo, e não fazer horário de adulto, dormindo às
23 horas. Isso prejudica a qualidade do sono e até o crescimento. Ritmo é saúde, e até as tarefas
para a escola devem ser feitas em horário adequado. Segundo a professora Cristina Ábalos, é
importante sempre haver lição de casa, mas apenas numa dose homeopática, um “digestivo”
para todo o conteúdo que foi dado na aula, e ela deve ser feita num horário nobre, quando a
criança está com todas as suas energias, e não tarde da noite.”(3)

Por que o ritmo é importante para as crianças?

1. Pois, ele reproduz ações idênticas em momentos diferentes, mas equivalentes. Ou seja, o ritmo
permite as crianças se adaptarem a diversos momentos da vida, que embora aconteçam em
momentos cronológicos e ambientes diferentes, permanecerão idênticos. Isto permite entender que
o ritmo, não é algo rígido, inflexivel, antes é plenamente adaptável. O ´´culto``, por isto mesmo, é
algo que tendo uma estrutura definida, não se fecha em si mesmo, antes por ser controlado pelo
Espírito de Deus, Ele não mudará a essência, os princípios que regem o ´´culto``, ao mesmo tempo
não deixará que o mesmo, caia na monotonia, na rotina rígida. A criança ao ser colocada em um
ambiente onde o ritmo segue um princípio ritmico, aprende sobre a necessidade de reproduzir a
essência, conhecendo os limites da mesma e a ser flexível e coerente quanto a formas históricas
e culturais.

2. Pois é o fundamento para a adaptação. Por não ser exatamente igual, mas por proporcionar
um equilíbrio, quanto ao que está envolvido na repetição ritmica, ele propociona uma
adaptabilidade, uma integração não forçada ao que acontece, neste caso, o ´´culto``.

3. Pois ele substitui a força. Quando os encontros coletivos repetitivos acontecem, eles vão
demandando um gasto de energia cada vez menor, em relação àqueles que acontecem uma única
vez. Eventos para os quais horários, lugares físicos e outras circunstâncias são diferentes daqueles
que são habitualmente frequentados pelas pessoas, sempre exigirão um esforço maior,
principalmente o psicológico. Crianças, precisam ser educadas pelo ritmo do sossego, da repetição
de um mesmo ambiente e estrutura pedagógica.

4. Pois, leva à formação de hábitos. Quando a criança aprende a habituar-se com horários, eventos,
atos, ela tem condições de suportar com segurança e eficiência os compromissos da vida cotidiana
e assim não se esgotar. O ´´culto`` com um início nítido, uma sequência bem delimitada e um
encerramento sempre da mesma forma e tempo, ensinam a criança que os eventos não são
realizados de forma aleatória, sem sentido. Antes, permitirão que não faltem a ela a flexibilidade
necessária para a adaptação e a perseverança em continuar participando salutarmente de um
ambiente e momento tão importante para ela.

Outro exemplo, que quero colocar sobre ritmo, é em relação às reuniões cúlticas de 30, 40 anos atrás.
Que para o padrão hodierno podem até parecer muito ´´religiosas``, ´´rígidas``, mas algo que não
pode deixar de ser constatado é que justamente por elas, terem um início nítido, um meio bem
definido e um encerramento claro, isto trazia para as crianças um aprendizado claro e
certeiro quanto aos propósitos referentes ao que Paulo chamou de ordem e decência (I Co. 14:40).

Sendo assim, é possível traçar uma linha nítida de que Deus sempre propôs educar todas as pessoas
e neste caso fazemos referência justamente às crianças, que são aquelas que mais precisam
aprender pelo ritmo. Hoje, quando ´´os cultos`` não tem quase nenhuma forma ritmica, como
as crianças, até 7 anos, estarão aprendendo? É lógico, que há exceções a regra, mas fiquemos
apenas com as igrejas que perderam a compreensão de como a estrutura de um ´´culto`` ensina,
principalmente, as crianças. Mas, e quando as crianças são deixadas à disposição de ´´tias`` que
as enchem de papéis para fazer pintura, ou raramente desenharem; que contam histórias, as
vezes, bíblicas sem nenhum preparo pedagógico, que usam televisões e computadores para
entreterem as crianças, nos assim chamados ´´cultinhos``? O que se pode constatar é que, não há
nenhuma possibilidade da igreja está ensinando algo útil as crianças. Além de perder todos os
benefícios do ritmo, com o qual o culto de adultos deveria ser organizado, a situação fica pior, pois
nos tais ´´cultinhos``, onde deveria existir um mínimo de didatismo, santa preocupação pedagógica
em como a criança aprende, principalmente aquelas do primeiro setênio. Infelizmente,
entregamos nossas crianças para que elas desaprendam como cultuar, coletivamente, ao Senhor
e como a ser organizadas em todas as áreas da vida, isto em se tratando somente sobre o ritmo,
pois existem outros aspectos que poderiam ser abordados, como a imitação e sua importância na
educação das crianças...

Portanto, Deus deseja que aprendamos a imitá-lo e assim pensarmos como estamos organizando
nossos ´´cultos`` e ´´cultinhos`` com relação as crianças.

Obs: Existem poucas igrejas em que há um departamento infantil organizado, que realmente tem uma
preocupação sincera e divina para com as crianças. Minha oração é que essas igrejas se
multipliquem e ensinem outras a trabalhar da mesma forma, caso contrário, será tarde demais, para
nossas crianças.

Ritmo

Nos dias atuais, quase não temos consciência do que acontece em nós ou sucede ao nosso redor...
E, uma delas é o ritmo. Não podemos confundir ritmo com mero passar de horas, em uma rotina
previsível e repetitiva, isto não é ritmo. Ele permite a relação das partes com o todo, por exemplo;
a criança ao chegar na igreja deve ter um momento de aproximação do Sagrado, que ligar-se-á a
outros momentos diferentes, porém que se completam, como no caso do expirar e inspirar. Outra
característica do ritmo é presença de pausas; como exemplo, a vivência diária do sono:
acordar,dormir e acordar de novo.

O ritmo está presente em nosso viver diário, semanal, mensal e anual, além destes ´´tipos de ritmos``
existe também o ritmo biológico, que permite-nos viver sem pararmos para pensar que há uma
relação entre o nosso respirar e as batidas de nosso coração,por exemplo. ( 1X4; 1 respiração por
4 batidas cardiacas).

Portanto, o educador deve aprender como adequar melhor o horário para as atividades no ritmo de
suas aulas, não esquecendo de articular sempre frio com quente, parado com movimentado,
respirar com inspirar, reflexivo com agitado, individual com grupal, etc.. ´´ Só existe ritmo quando
há alternância de características`` (Lameirão, p.35, 2007).

O ´´Culto``, o imitar e as crianças

“Sede imitadores de Deus, como filhos amados”. (Efésios 5.1)

As crianças, principalmente, aquelas abaixo dos 5 anos de idade, são abertas e altamente sensíveis
pela imitação. Esta abertura e sensibilidade unem-se para reagir ao movimento advindo à criança.

O que é a imitação infantil?

É a reação da criança ao exemplo proveniente do mundo exterior, é a união de impressões que


chegam ao próprio mundo da criança.

Na criança, todos os órgãos de percepção sensória estão abertos e, a partir de uma intensa atividade
em seu interior, ela responde com a repetição dos estímulos vindos do ambiente exterior, a
IMITAÇÃO. Essa imitação é a grande força que a criança de primeiro setênio tem disponível para a
aprendizagem, inclusive a do falar, do fazer, do adequado ou impróprio no comportamento
humano. E é por meio da imitação mais sutil que ela gera, ainda sem consciência, o fundamento
da sua moralidade futura.

Questões básicas mais importantes sobre a imitação.

A criança vê ,e sem analisar crítica e conscientemente , repete o que está vendo.

A criança não é capaz de afastar-se do exemplo externo, ela ainda não tem o senso de antipatia
totalmente despertado para analisar tudo o que acontece ao seu redor.

Por que a imitação, como procedimento de aprendizagem, é mais desejável do que o falar e o dirigir
até aproximadamente os 5 anos?

Porque a imitação constitui um trabalho pedagógico e didático natural, espontâneo e não abstrato, ou
seja, ele é totalmente oposto a utilização de questões; explicações; instruções fundamentadas no
raciocínio lógico-abstrato. Entretanto, a utilização destas metodologias bombardeiam a criança de
tal maneira que elas se tornam aceleradas e precoces tanto verbal quanto comportamental. Assim,
ao serem educadas pelo exemplo natural, não forçado, as crianças através da imitação
desenvolverão o hábito de serem pessoas com iniciativas;

Porque a imitação proporciona a criança seguir espontaneamente a liderança do adulto, sem que ela
se sinta coagida, obrigada para realizar qualquer atividade;

Porque a imitação torna-se um hábito e fortalece a atitude de respeito e confiança nas orientações
dadas pelo adulto;

Porque a imitação conduz para uma aprendizagem de valores.

Níveis da imitação

1. A criança vê e imita imediamente.

Este é o nível mais básico e elementar da imitação. A criança vê o adulto varrendo, por exemplo, um
quintal, então ela pega a vassoura e imediatamente começa a varrer também. Neste nível a criança
enxerga uma abundância de atividades ao seu redor e se interessa com entusiasmo por todas elas,
assim sendo, quando a criança não é obrigada a cumprir algo, ela inevitavelmente a imitará.

2. A criança vê e mais tarde imita.

Neste nível, a criança repete o que viu e não executa na mesma hora, ela vai repetir o exemplo mais
tarde. E, como a criança não é rígida, antes é plástica, quando ela espera algum tempo para
repetir uma atividade acaba por recriando, reinventando a atividade, vista anteriormente.

3. A criança vê e gradualmente transforma-se.

Neste nível, presenciamos a forma mais sútil e poderosa da imitação. É quando a criança vai
incorporando os exemplos a longo prazo. Ela vai absorvendo os hábitos, comportamentos,
humores dos adultos que acabarão por influencia-la a ser o adulto que tornar-se-á. Esta imitação
é muito sútil, pois é incorporado na criança os valores morais e espirituais da comunidade que ela
se encontra. Portanto, o que a criança vê e imita irá metamorfose-á-la, se para o bem ou mal, isto
irá depender daqueles que estão ao seu redor.

Considerações finais

1. Que tipo de exemplo estamos dando para nossas crianças em nossas casas? O que estamos
falando? Como estamos nos comportando? Que tipo de sentimento estamos
apresentando? Que limites, quanto ao que elas veem nos aparelhos de telas, estamos colocando
a elas?

2. Como estamos planejando os ´´cultinhos`` de nossas igrejas, quanto ao que as crianças estão
vendo? Os Professores e professoras são pessoas mais do que capacitadas academicamente,
exemplos vivos de um Cristianismo, verdadeiramente bíblico?

3. Qual é o nosso critério, quanto ao que as nossas crianças veem, escutam e presenciam em
nossos cultos? Não esqueça, que aquilo que a criança vê, ela imita, e isto a leva adaptar-se ao
mundo exterior a partir daquilo que viu e a transformará inconscientemente naquilo que foi
incorporado sem juízo de valor e discernimento bíblico.
4. Como lidamos com a influência das propagandas, que usam justamente do exemplo não
forçado para que as crianças pela imitação se tornem consumidoras ativas? Enquanto profissionais
do marketing, da publicidade, da psicologia se aprofundam nos estudos quanto as crianças do
ponto de vista financeiro, o que temos feito do ponto de vista espiritual?

Por que é tão difícil colocar limites no seu filho?


Limites ( Não removas os limites antigos, edificado por seus pais Pv.22:28)

Muitos pais têm dificuldades de impor limites aos filhos porque eles próprios não os têm. Bebem e
comem demais, correm demais, vêem televisão demais, trabalham demais, consomem demais,
estão “plugados” na mídia demais, etc.

Também, muitos pais não dão limites por culpa de não estarem mais presentes na vida dos seus filhos
e acham que se os repreenderem serão menos amados por eles. Mas, uma coisa é certa: se os
pais não derem limites aos seus filhos, não se ocuparem efetivamente da educação deles, outros
se ocuparão em fazê-lo, como os programas de televisão, os videogames, o consumismo, as más
companhias etc. Afinal, o filho é de quem?”
“A ideia de que colocar limites pode ser danoso à criança é errada”, afirma Mezan. Segundo ele, a
inexistência de regras gera ansiedade dos dois lados.

“Qualquer renúncia ao prazer imediato passa a ser vivida como uma frustração insuportável pela
criança. Muitas vezes, porque seu desejo é logo satisfeito, ela acaba valorizando pouco o que tem”.

Assim como a água para formar um rio necessita de margens, a criança necessita de adultos que lhe
ensine os parâmetros para se tornar efetivamente humana e viver uma vida socialmente adequada.

Uma criança não nasce sabendo; precisa ser educada e esse papel cabe aos pais. Cada vez mais
está sendo delegada à escola a educação dos filhos, mas a escola, por mais que se esforce, não
tem o vínculo afetivo que a família possui e assim consegue muito pouco na colocação de limites
educacionais.

Os pais são as bordas desse rio – criança por muitos anos, até que nasça nela a consciência e o
controle dos impulsos volitivos, os quais são muito fortes na tenra infância. Como dizia nossos avós:
”é de pequenino que se torce o pepino”.

Os pais são responsáveis em colocar os limites, os parâmetros, as regras, para que a disciplina ocorra.
A disciplina, junto com os limites, é que vão formar o caráter da criança e determinar sua
personalidade. Segundo o dicionário Aurélio, a disciplina é a submissão a um regulamento, é
autocontrole. Toda criança é hedonista por natureza, isto é, busca espontaneamente aquilo que lhe
dá prazer, que satisfaz seus desejos, sua curiosidade e suas necessidades. Imatura ainda em sua
consciência, a criança não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro.
Estando na fase do egocentrismo e incapaz de pensar ou sentir pelo outro.

Até os 3 – 4 anos a criança está voltada para si e não divide nada com ninguém, pois a consciência do outro
ainda não chegou e isso depende do amadurecimento do sistema nervoso central que leva muito tempo
para ficar maduro.
Por ser a criança pequena movida por impulsos volitivos muito fortes que ela ainda não controla, sozinha ela
não é capaz de frear suas vontades, birras e teimosias. Por essa razão é que necessita do adulto, para
educá-la. Aos pais cabe ir mostrando à criança o que pode e o que não pode, como pode, porque sim e
porque não (de maneira econômica). Ensinar e não explicar. Lembrem-se de que ela ainda não tem
consciência para raciocinar.
Estabelecer limites aos filhos não é tarefa nada fácil; demanda muita paciência e firmeza dos pais, pois nesse mundo da
pressa e do consumo desenfreado tudo é para ontem e as ofertas ao nosso redor não cessam de acontecer…
Os pais necessitam de intuição, conhecimento, firmeza, coerência, consistência, paciência, perseverança e, acima de
tudo, amar seu filho. PÔR LIMITES É UM ATO DE AMOR.
Cabe aos pais, com amor e determinação, sinalizar o que é correto (aceito socialmente, convencionado), sendo necessário
muitas vezes que a segure firmemente, olhando em seus olhos e com calma e firmeza dizer “isso não pode” fazer.
Tudo na vida tem limites e sentir frustração e raiva faz parte da educação. A criança educada num ambiente de amor e de
parâmetros cresce com segurança e confiança, pois a falta de limites na educação torna a criança insegura, confusa,
com dificuldades na socialização e na aprendizagem escolar e, muitas vezes, déspota.
CRISE DE AUTORIDADE
Entre os anos 1970 e 1980 a criança se tornou ator da história, segundo Mary Del Priore, organizadora do
livro “História das Crianças no Brasil” (Contexto).

A tendência começou depois da Segunda Guerra. Ao mesmo tempo, surgiram leis de proteção à infância,
jovens ganharam visibilidade no cinema e na publicidade e as famílias diminuíram.

“A mulher [que trabalha fora e começa a tomar pílula] passa a querer ter menos filhos para criá-los bem. E a
criança ganha lugar como consumidora. Há uma transformação no papel dos pais”, afirma a historiadora.

O problema é que a balança foi toda para o outro lado: da rigidez à frouxidão, analisa o psicanalista Renato Mezan,
professor da PUC-SP. “Por um lado, é um avanço social, há mais diálogo na família e mais decisões consensuais.
Mas, por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legítima. É uma crise de autoridade generalizada.”
Há também uma inversão de papeis, segundo a pedagoga Adriana Friedmann, doutora em antropologia e coordenadora
do Nepsid (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento). Filhos mandões e pais
obedientes.
“Há uma ‘adultização’ precoce e, ao mesmo tempo, um prolongamento da infância”, diz. “Não dá para culpar só os pais.
Todos são vítimas da tendência sociocultural. As crianças estão expostas a um grande número de estímulos e
influências da mídia.”
Pergunta: Como as crianças sem limites dos dias atuais se adaptarão as igrejas ( NO SENTIDO
INSTITUCIONAL E ARQUITETÔNICO) no futuro, sendo estas espaços com limites bem evidentes?
• Limite de espaços físicos
• Limite de hierarquia
• Limite moral
• Limite cronológico

Resposta:
Isto está certo ou errado?

Baseado na Pedagogia da Bíblia Sagrada isto é errado, pois a falta de limites implicará entre tantas outras
coisas erradas, ao menos em duas atitudes. O aumento da falta de auto-controle e a desobediência por
parte dos adultos do amanhã.

Portanto, a pergunta, segundo alguém elaborou, portanto não é. ´´Que futuro estamos deixando para nossos
filhos? Mas, que filhos estamos deixando para o futuro?``

´´Olhemos, vigiemos e oremos``

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