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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABEL HENDRIX

Joquebede Ijzerman de Lima

PROJETO E PESQUISA

Belo Horizonte
2011
Joquebede Ijzerman de Lima

PROJETO DE TCC: A Formação Continuada de docentes do primeiro


segmento da educação de Jovens e Adultos “EJA” da proposta
pedagógica de educação do Sistema Municipal de Belo Horizonte.

Trabalho apresentado como exigência parcial


da Disciplina Projeto e Pesquisa do Centro
Universitário Metodista Izabela Hendrix, sob
orientação do prof. Reginaldo no 5º período de
Pedagogia – turno noite.

Belo Horizonte
2011
Tema

A Formação Continuada de docentes do primeiro segmento da educação de Jovens


e Adultos “EJA” da proposta pedagógica do Sistema público Municipal de Belo
Horizonte.

Problema

Qual a importância da formação Continuada para o docente do primeiro segmento


da Educação de Jovens e Adultos do sistema de educação pública Municipal de
Belo Horizonte?

Objetivo Geral

Compreender a importância da formação continuada para o docente da EJA do


primeiro segmento do sistema de educação pública Municipal de Belo Horizonte.

Objetivo Específico
1. Analisar a proposta pedagógica e outros documentos disponibilizados pela
prefeitura de Belo Horizonte.

2. Refletir sobre a formação continuada do docente da EJA do 1º segmento no


sistema de educação publica Municipal de Belo Horizonte.
3. Descrever a partir de teóricos as competências a serem desenvolvidas pelo
docente para EJA através da formação continuada;

Justificativa

Compreendermos a importância da formação continuada para o docente que


atua na modalidade EJA, é abrir um leque de possibilidade de aperfeiçoamento e
ressignificação de sua identidade e função.

Paulo Freire (1996, p.50) se refere à formação continuada quando discute


sobre “o inacabamento do ser humano” e que o docente necessita ter o
entendimento de que “ensinar exige a consciência do inacabamento”, e isto, o
influenciará em suas atividades docentes e em sua identidade social.

Compreender que a EJA é um campo diferenciado, cheio de desafios e com


um passado marcado por lutas, tanto por parte do educando que frequenta a sala de
aula, como também do próprio docente que atuou no passado e que atua hoje.
Demonstra que o docente hoje deve ter a preocupação e consciência de que é
necessário estar sempre buscando novos recursos para sua atuação em sala de
aula.

Sendo assim, considero importante pesquisar sobre a formação continuada


por ser um assunto importante para os docentes em seu processo de formação
contínua mais, também pelos questionamentos que tem surgido sobre a educação e
sobre o docente e sua identidade e função diante da sociedade.
Vale ressaltar, que a formação continuada hoje tem sido vista como meio de
proporcionar possibilidades de desenvolver novas competências para atuarem na
EJA, tornando-o mais efetivo. Possibilitando assim a construção de um novo
significado para a identidade e função do docente.

Portanto, este projeto se insere no eixo de Educação em contexto urbano na


linha de pesquisa de formação de professores. Visando compreender mais sobre
formação continuada e sua importância para os docentes que atua na EJA.

METODOLOGIA

Esta pesquisa terá uma abordagem dialética. Dialética segundo GADOTTI


(2006, p.29) é possível “captar a ligação, a unidade, mas também os contraditórios,
permitindo com estes se choquem, que os quebra ou os supera”. Sendo assim esta
pesquisa visa refletir sobre o tema proposto no decorrer da pesquisa.

Sendo de caráter bibliográfico porque será desenvolvida a partir de leituras de


livros e artigos científicos de teóricos tais como: TEREZINHA AZEREDO RIOS
(2004), PAULO FREIRE (2009), LEONCIO SOARES (2007), entre outros teóricos
que falam sobre o tema proposto.

Referencial teórico

A educação para jovens e Adultos passou a ser um direito garantido pela


legislação brasileira. CLARA (2003 p.10) afirma isto quando diz que a “educação é
um direito garantido a todos inclusive para aqueles não tiveram acesso à educação
básica na idade própria”. Assim a realidade dos adultos analfabetos passa a ser de
responsabilidade do Estado que tem como dever possibilitar para que estes adultos
que não tiveram acesso à educação em seu tempo regular usufruam o direito a
educação hoje.

Em Belo Horizonte segundo Soares e Venâncio (2007, p.143) EJA teve seu
inicio na “Rede Municipal de ensino de Belo Horizonte em 1971, época esta, em que
o MOBRAL era a ação mais significativa para educação de Jovens e adulta”. Em
2000, e com elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA, a
Secretaria Municipal de Educação solicitou a regulamentação da EJA nas escolas
municipais de Belo Horizonte.

No campo das ações voltadas para a conformação de uma política


pedagógica para a EJA na RME-BH, algumas iniciativas mereceram
destaque, como a realização, em 1995, de um Seminário de Educação de
Jovens e Adultos, cujo objetivo foi o de aprofundar a discussão sobre as
dimensões formadoras da vida adulta. Essa discussão evidenciou uma
preocupação em romper com a estrutura centrada exclusivamente na
transmissão de conhecimentos, demonstrando a sensibilidade dos
professores no sentido de entender a vida adulta como um tempo na vida,
que tem suas especificidades formadoras com dimensões, saberes,
vivências e processos que a diferenciam dos demais tempos de formação.
(SOARES e VENANCIO, 2007, p 144).

Com isto evidencia-se a preocupação por parte da Rede Municipal de Educação de


Belo Horizonte em se elaborar uma proposta pedagógica que levasse em
consideração a vida adulta e suas fases. Sendo importante então, antes de se
elaborar uma proposta pedagógica para EJA, estudar sobre a vida adulta para
elaborar-se de uma proposta pedagógica própria para a modalidade.

Segundo Leôncio e Venâncio (2007, p.145) “em 1995 a proposta da Escola


Plural é implementada nas escolas municipais e o ensino é organizado em ciclos de
idade de formação”. Portanto ela é vista pela Rede municipal de ensino como a
proposta que mais se adequa as necessidades específicas dos educandos (as) da
modalidade EJA sejam atendidas.

A Resolução CNE/CEB 03/97 no art.5º destaca que será necessário “o


sistema de ensino implementar programa de formação profissional de docentes já
em exercício, bem como programas de aperfeiçoamento em serviço”. Demonstrando
preocupação em preparar docentes para atuarem nesta modalidade de ensino.
Leôncio e Venâncio (2007 p.148) destacam que na proposta da Escola Plural as
sextas feiras era estipulada para a “formação de docentes”. Assim a formação
continuada, é percebida como o meio de capacitar os docentes que atuam na EJA,
na busca de respeitar a “especificidade” desta modalidade

Moura (Apud Castro e Carvalho, 2001 p.153) afirma que “A competência para
ser professor passa assim por uma capacidade de acompanhamento das mudanças
e de adaptação às novas condições de trabalho”. Portanto evidencia-se que, a
função de ensinar na EJA tem sido percebida como uma ação de extrema
relevância. Espera-se, portanto que o docente acompanhe as mudanças sociais
bem como seja capaz de entender e lidar com as fases da vida adulta e também que
seja capaz de corresponder às exigências do ambiente escolar.

Na formação continuada segundo Leite, Moralette, Giogi, Lima, Mendonça


(2010, p.1) deve ser levada em consideração a real necessidade do docente no
ambiente escolar, sua formação inicial, bem como, a de sua experiência e realidade
em sala de aula, pois, estão interligados.

Os processos de formação continuada devem estar amparados nas


necessidades formativas dos professores, a partir de seu local de trabalho,
pois a eficácia das ações de formação contínua possui uma relação
intrínseca e singular com a análise de necessidades. (LEITE, MORELATTE,
GIORGI, LIMA, MENDONÇA. 2010 p.1)1.

Outro ponto a se considerar é o que Charlier (2001, p 92) comenta dizendo


que é também parte da formação continuada “organizar as interações com o meio,
de favorecer uma modificação de esquemas de partida do professor e a dar-lhe a
oportunidade de testar os novos esquemas em sua ação.” Portanto, no processo da
formação continuada espera-se uma ação do docente, que é a praticar o novo que
tem aprendido, quebrando os velhos esquemas e visualizando novas possibilidades
para o ensino.

Freire (2009 p.92) comenta que há a necessidade do próprio docente se


preocupar em prosseguir estudando, ele nunca deveria parar de estudar mesmos
após concluir sua graduação. Desenvolver a consciência do inacabamento humano
possibilitará com que o docente caminhe sempre em busca da formação continuada,

1
Necessidades formativas e formação contínua de professores de Redes municipais de ensino
Disponível em: http://www.anped.org.br/33encontro/internas/ver/trabalhos-gt08 Acesso em
15/05/2011.
a fim de esteja desenvolvendo competências específicas que o capacitará para
trabalhar com a EJA.

Rios (2004, p.46) define competência como “saber fazer bem” e isto está
envolvido com os aspectos “técnicos e aspectos políticos”. Sendo assim educar
envolve tanto o domínio dos conhecimentos técnicos como também o
desenvolvimento da uma consciência de seu papel requerido pela sociedade.
Portanto o saber fazer bem vai além das metodologias aplicadas, perpassa também
pelo conceito que o docente tem de si mesmo e do significado de sua ação na EJA.

Cronograma

AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO


Redação do X X X
capítulo 1º
Redação do X X
capítulo 2º
Redação do X X
capítulo 3º
Introdução X X
Conclusão X
Revisão do X X
Conteúdo
Revisão X
Metodológica
Revisão X
Ortográfica
Preparação para X
defesa
Defesa X
Bibliografia

BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Parecer CNE/CEB nº


03/97. Diretrizes para os Novos Planos de Carreira e de Remuneração para o
Magistério dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Brasília: outubro
de 1997.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0397.pdf acesso em:
28/05/2011.

CLARA, Maria Di Pierro (coord). Seis anos de Educação de Jovens e Adultos no


Brasil: os Compromissos e a Realidade. – São Paulo: Ação Educativa, 2003.

CASTRO, Amelia Domingues. CARVALHO, Anna Maria Pessoa. Ensinar a Ensinar:


Didática para a Escola Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à pratica


Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção Leitura).

LEITE, Yoshie U. F., GIORGI Cristiano D. , MORELATTI, Maria R. M., MENDONÇA,


Naiara C. G., LIMA, Vanda M. M. Necessidades formativas e formação contínua
de professores de Redes municipais de ensino. 33ª Reunião anual de Anped.
Educação no Brasil: o balanço de uma década. 2010. Disponível em:
http://www.anped.org.br/33encontro/internas/ver/trabalhos-gt08 Acesso em
15/05/2011.

PAQUAY, Leopolo. PERRENOUD, Philippe. ALTEL, Marguerite. CHARLIER,


Évelyne. Formando Professor Profssionais: Quais estratégias? Quais
Competencias?.Trad. Fátima Murad e Eunice Gruman- 2º Ed. Rev. Porto Alegre:
Armeted Editora, 2001.

RIOS, Tereza Azeredo. Ética e Competência. - 14 ed. São Paulo, Cortez, 2004
(coleção questões da nossa época; v16). SOARES Leôncio; VENÂNCIO, Ana Rosa.

Tensões, contradições e avanços: a educação de Jovens e Adultos em uma


escola municipal de Belo Horizonte. Educar em Revista, num 29, 2007, p.141-
156. Sociedade Brasileira de zootecnia. Brasil. Disponível em:
http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=155013355010. Acesso em:
28/05/2011.

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