Sunteți pe pagina 1din 9

Preparação de Exame 1

2019 - 1ª fase

Grupo I
O rover Curiosity da NASA, veículo que se encontra a explorar Marte, encontrou evidências de que a composição
química do material à superfície deste planeta – rególito – contribuiu de forma dinâmica, ao longo do tempo, para a
composição da sua atmosfera.
Os resultados foram obtidos pelo instrumento SAM (Sample Analysis at Mars) do rover, que estudou os gases xénon
(Xe) e crípton (Kr) na atmosfera de Marte. Os dois gases podem ser usados como marcadores para ajudar os cientistas
a investigar a evolução e erosão da atmosfera marciana.

Figura 1– Representação da interação química entre a atmosfera de Marte e a zona superficial da crosta marciana – o rególito.
A composição química do material rochoso da superfície de Marte pode explicar por que alguns isótopos específicos
de xénon e crípton são mais abundantes na atmosfera marciana do que o esperado. Os isótopos ― átomos de um
mesmo elemento, mas com número diferente de neutrões ― formam-se a partir do material constituinte do rególito
da seguinte forma:
a) Os raios cósmicos penetram o material à superfície. Se os raios cósmicos atingem um átomo de bário (Ba), este
liberta um ou mais dos seus neutrões. Os átomos de xénon podem captar alguns destes neutrões para formar os
isótopos xénon-124 e xénon-126.
b) Os átomos de bromo (Br) podem perder alguns dos seus neutrões para o crípton, levando à formação de crípton-
80 e crípton-82. Estes isótopos podem escapar do rególito para a atmosfera quando o material é perturbado por
impactos e desgaste.
As atmosferas da Terra e de Marte exibem padrões muito diferentes de isótopos de xénon e crípton, particularmente
de um outro isótopo de xénon, o xénon-129. A atmosfera de Marte também tem muito mais quantidade deste isótopo
do que a da Terra.
Fonte: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2016/09/30_curiosity_marte.htm [consultado em outubro de 2016].
1. Uma forma de distinguir duas amostras das atmosferas de Marte e da Terra seria através da análise da concentração
dos isótopos de
(A) xénon e crípton. (C) xénon e bário.
(B) bromo e bário. (D) crípton e bário.
2. A distinção entre a composição da atmosfera marciana atual e a terreste deve-se à
(A) captura de neutrões pelo bário e pelo bromo. (C) presença de xénon e de crípton.
(B) ausência de rególito na Terra. (D) composição do rególito de Marte.
3. Medições da sonda MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) indicam que a atmosfera marciana perde
100 g por segundo, mas que aumenta significativamente durante as tempestades solares.
Formule uma hipótese que lhe permita explicar estes dados da sonda MAVEN.
4. A alteração da composição das atmosferas telúricas resulta da interação entre subsistemas. Fundamente esta
afirmação com base nos dados fornecidos para o planeta Marte pelo SAM.

5. No rególito de Marte, os minerais mais antigos apresentam para um determinado elemento químico ____ uma
quantidade de isótopos-pai _____ à de isótopos-filho.
(A) instável …inferior
(B) estável … superior
(C) instável …superior
(D) estável … inferior
6. A ocorrência de fenómenos vulcânicos em Marte poderia provocar uma alteração da composição química da
atmosfera. Para que tais fenómenos acontecessem na atualidade, este planeta teria de
(A) ter uma órbita mais excêntrica.
(B) aumentar o movimento de rotação.
(C) inverter o seu campo magnético.
(D) sofrer o impacto de um meteorito de grandes dimensões.
7. Por comparação com o planeta Terra, Marte perdeu o seu calor interno de uma forma mais ____ porque o nosso
planeta possui um volume ___.
(A) lenta … superior (C) lenta … inferior
(B) rápida … superior (D) rápida … inferior
8. Considere as afirmações I, II e III, referentes ao Sistema Solar, e selecione a opção que as classifica corretamente.
I. Os planetas telúricos apresentam um grande número de satélites.
II. Todos os planetas gasosos apresentam anéis.
III. O Sistema Solar apresenta três planetas anões: Ceres, Plutão e Éris.
(C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
Na Argentina, no dia 10 de setembro de 2016, foi encontrado por uma equipa de investigadores da Associação de
Astronomia de Chaco um meteorito de 2 metros de largura e cerca de 30 toneladas de peso. Este meteorito, que
recebeu a designação de “Gancedo”, é constituído essencialmente por ferro e algum níquel.
A descoberta do meteorito Gancedo foi feita numa área designada por Campo del Cielo, a noroeste de Buenos Aires.
Esta área já é bastante conhecida pelos investigadores e colecionadores pois estima-se que, há cerca de 4000 anos,
da colisão entre asteroides localizados entre Marte e Júpiter resultou uma série de fragmentos que entraram na
atmosfera terrestre. Estes fragmentos colidiram com a superfície terrestre que deixaram marcas na região, onde é
possível observar diversas crateras de impacto. Os meteoritos Campo del Cielo fazem parte de um grupo de meteoritos
férricos e são peças importantes para o estudo do nosso Sistema Solar.
Fonte: https://www.scientificamerican.com/espanol/noticias/hallan-meteorito-de-30-toneladas-en-argentina/ [consultado em outubro de 2016]"

1. O Gancedo classifica-se como um meteorito


(A) siderito. (C) siderólito.
(B) aerólito. (D) condrito.
2. A Cintura de Asteroides localiza-se entre ____ e é constituída por materiais de ____ densidade.
(A) dois planetas telúricos … elevada (C) um planeta interno e um externo… elevada
(B) dois planetas gasosos … baixa (D) dois planetas telúricos… baixa
3. A colisão do meteorito Gancedo ocorreu porque
(A) orbitou a longa distância da Terra.
(B) a Terra é um corpo celeste de grandes dimensões.
(C) a sua composição química é semelhante à da crusta terrestre.
(D) a Terra exerceu uma força gravítica sobre o fragmento de asteroide.
4. A contagem da idade terrestre do meteorito Gancedo iniciou-se
(A) no momento da entrada na atmosfera.
(B) no momento em que é atraído pela força gravítica terrestre.
(C) no momento da colisão com a superfície terrestre.
(D) no dia 10 de setembro de 2016.
5. O impacto do meteorito Gancedo reforça o pensamento geológico
(A) uniformitarista. (C) fixista.
(B) neocatastrofista. (D) gradualista.
6. Ordene as afirmações A a E, de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica de acontecimentos
relacionados com a queda do meteorito Gancedo.
A. Passagem do fragmento pela atmosfera terrestre.
B. Desgaste superficial do meteorito por vaporização de material.
C. Atração gravítica do meteoroide por parte da Terra.
D. Formação da cratera de impacto na atual região de Campo del Cielo.
E. Colisão entre asteroides localizados entre Marte e Júpiter com formação de fragmentos.
7. Um meteorito distingue-se de um meteoro porque
(A) tem uma origem espacial distinta. (C) é menos resistente à erosão atmosférica.
(B) atinge a superfície dos planetas. (D) tem uma composição rochosa.

8. É muito difícil encontrar na superfície terrestre zonas de impacto meteorítico como a de Campo del Cielo.
Indique três fatores que justifiquem esta dificuldade.

9. Determinadas épocas do ano são propícias à ocorrência de "chuvas de meteoros". É o caso das Perseides, pedaços
de rocha e gelo espacial do cometa Swift-Tuttle, que todos os anos, em agosto, cruzam a atmosfera terrestre,
originando uma “chuva de estrelas”.
Explique a ocorrência anual desta chuva de Perseides.

Grupo II
Nos ecossistemas, a ocorrência e a distribuição das plantas dependem das variações de temperatura ao longo do ano.
A temperatura fisiológica ótima de algumas plantas é de cerca de 30 °C, decrescendo drasticamente a sua atividade
fotossintética abaixo dos 10 °C, o que limita o seu cultivo ao longo do ano.
Foi desenvolvido um estudo no sentido de investigar os efeitos no crescimento e na fotossíntese da adaptação ao frio
de Paspalum dilatatum, uma planta do grupo das gramíneas onde se incluem, por exemplo, o trevo, o milho, o centeio
e o arroz.
Método utilizado
1 – Embeberam-se em água sementes de Paspalum dilatatum, durante 90 minutos, a temperatura ambiente.
2 – Seguidamente, as sementes foram colocadas, a germinar em vasos, durante uma semana contendo, cada um, uma
leve camada de argila expandida (leca). Os vasos foram preenchidos, até à capacidade de campo, com água destilada.
3 – As pequenas plantas foram, então, colocadas numa câmara de crescimento, durante 5 semanas, nas seguintes
condições:
 25 °C durante o dia e 18 °C durante a noite;
 densidade moderada de fluxo de fotões fornecido por uma lâmpada;
 fotoperíodo de 16 h de luz e 8 h de escuro;
 rega, com uma solução nutritiva, uma vez na primeira semana e duas vezes nas semanas seguintes.
4 – Após este período de 5 semanas, dividiram-se as plantas em dois grupos iguais:
 um dos grupos foi mantido na câmara, nas mesmas condições (grupo de controlo);
 o outro grupo foi transferido para outra câmara de crescimento, com temperaturas de 10 °C e de 8 °C
(correspondentes ao dia e à noite), por um período de 30 dias (grupo aclimatado).
Na Figura 1, estão registados, para os dois grupos de plantas, os resultados médios obtidos a partir de vários ensaios
independentes, para a taxa relativa de crescimento médio (TRC médio) e para a produção de biomassa.
Na Figura 2, estão registados os valores médios da taxa de libertação de oxigénio a diferentes temperaturas, obtidos
a partir de ensaios independentes, para uma folha de uma planta do grupo de controlo e para uma folha de uma planta
do grupo aclimatado.

1. Na situação descrita, a variável independente em estudo é


(A) a taxa de libertação de O2.
(B) a temperatura das câmaras.
(C) o fluxo moderado de fotões.
(D) o período de exposição à luz.

2. Para o controlo da experiência, contribuiu


(A) a germinação das sementes em vasos com argila.
(B) a variação da frequência semanal da rega.
(C) a manutenção da temperatura a 25 °C / 18 °C.
(D) a duração do tempo de embebição das sementes.
3. Uma das condições determinantes da fiabilidade dos resultados foi
(A) a variedade das sementes.
(B) a alteração da frequência de rega.
(C) a repetição dos ensaios.
(D) a composição do substrato.
4. As afirmações seguintes dizem respeito aos resultados expressos na Figura 1.
I. A exposição a temperaturas de 10 °C e de 8 °C conduziu a um decréscimo da TRC superior a 50%.
II. A diminuição mais acentuada verifica-se na biomassa das plantas aclimatadas.
III. As plantas não aclimatadas apresentam maiores valores de biomassa.
(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.
5. Quando a taxa de libertação de oxigénio é 80 µmol O2 m–2 s–1, prevê-se, relativamente a valores de 40 µmol O2 m–2 s–1,
(A) uma menor fosforilação de ADP.
(B) uma menor oxidação de NADPH.
(C) uma maior redução de água.
(D) uma maior produção de sacarose.
6. Faça corresponder cada um dos processos relacionados com a translocação em plantas vasculares, expressos na
coluna A, à respetiva designação, que consta na coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Absorção radicular
(a) Transporte de água e de iões em tecidos lenhosos. (2) Circulação floémica
(b) Transporte de sacarose em função das necessidades dos órgãos. (3) Circulação xilémica
(c) Transporte de iões do meio externo para as células. (4) Gutação foliar
(5) Transpiração foliar
7. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
acontecimentos relacionados com a fotossíntese, tendo em conta as relações de causa e efeito entre os diferentes
acontecimentos.
A. Libertação de oxigénio.
B. Cisão da molécula de água.
C. Formação de glúcidos.
D. Excitação de clorofila.
E.  Redução de dióxido de carbono.
8. Relacione a aclimatação de Paspalum dilatatum com a sua eficácia fotossintética. Na resposta, faça referência aos
resultados expressos no gráfico da Figura 2.

Grupo III
As cadeias montanhosas podem originar-se em diversos contextos geológicos, mas na maioria das situações, são
cadeias montanhosas de margem, ou seja, estão associadas aos limites convergentes das placas litosféricas. As cadeias
montanhosas de margem podem ser de subducção, de colisão e de obducção.
Na formação de qualquer destas cadeias ocorre intensa atividade tectónica, com registo de fenómenos de
metamorfismo, deformação e fusão de rochas da crusta
As cadeias de subducção geram-se nos limites convergentes de duas placas litosféricas, uma oceânica e outra
continental, esquema A.
As cadeias de colisão formam-se na sequência do choque de duas placas continentais, esquema B.
As cadeias de obducção resultam, na maior parte das situações, quando uma placa oceânica de reduzidas dimensões
se situa entre duas grandes placas continentais, em que a subducção é substituída pela obducção, ou seja, ocorre
carreamento de fragmentos de crusta oceânica, denominados ofiolitos, para cima da crusta continental, esquemas C.

É possível detetar a presença de material carreado em várias cadeias montanhosas, como por exemplo, nos Alpes. Em
Portugal, no Maciço de Morais, em Trás-os-Montes afloram rochas magmáticas, algumas muito metamorfizadas, que
resultaram do carreamento de sequências ofiolíticas aquando do fecho do oceano primitivo Rheic. Este Maciço é
conhecido no universo científico pela expressão “Umbigo do Mundo”, por apresentar características geológicas que
explicam a dinâmica dos continentes e, no planeta só há mais cinco lugares como este.
Na figura, os esquemas A, B e C representam os diferentes processos de formação de cadeias montanhosas de
margem.
1. A divisão da Terra em crusta, manto e núcleo é baseada em critérios _____, fundamentada essencialmente em
Placa Indiana
Placa Euro-asiática
métodos _____.
(A) físicos e químicos (…) diretos
(B) físicos e químicos (…) indiretos
(C) químicos (…) indiretos
(D) físicos (…) diretos
2. As rochas da base da crusta oceânica e do manto são do tipo
(A) sedimentar consolidado.
(B) magmático.
(C) metamórfico.
(D) sedimentar não consolidado
3. Na formação das cadeias de colisão, a ___ densidade das placas em confronto ____ a ocorrência de subducção.
(A) diferente (…) impede
(B) idêntica (…) impede
(C) diferente (…) favorece
(D) idêntica (…) favorece
4. Durante a atividade tectónica de colisão, atuam essencialmente tensões, ____ conduzindo à formação de ____ , em
regime ____.
(A) dirigidas (…) dobras (…) frágil
(B) não dirigidas (…) falhas (…) frágil
(C) não dirigidas (…) falhas (…) dúctil
(D) dirigidas (…) dobras (…) dúctil
5. Os sismos de foco mais profundo ocorrem nas condições do esquema ____ dado que a placa que mergulha se
encontra em regime ___ até grandes profundidades.
(A) A (…) frágil
(B) B (…) dúctil
(C) A (…) dúctil
(D) B (…) frágil
6. As rochas carreadas que afloram no Maciço de Morais são ricas em ____, pois resultaram da consolidação de magma
de natureza ____.
(A) Olivinas, piroxenas e anortite (…) intermédia
(B) feldspato K, moscovite e albite (…) básica
(C) olivinas, piroxenas e anortite (…) básica
(D) feldspato K, moscovite e albite (…) intermédia
7. O carreamento de estratos de rochas sedimentares com fósseis de amonites
(A) impede a sua datação relativa por aplicação do princípio da identidade paleontológica.
(B) impede a sua datação relativa por aplicação do princípio da sobreposição dos estratos.
(C) não afeta a datação relativa das rochas desses estratos.
(D) não permite fazer a datação radiométrica dessas rochas.
8. Durante a formação das cadeias montanhosas de margem ocorrem fenómenos de metamorfismo _____ devido à
instalação de bolsadas de magma resultante da fusão ____ de frações de crusta continental.
(A) regional (…) total
(B) de contacto (…) total
(C) regional (…) parcial
(D) de contacto (…) parcial
9. No metamorfismo de contacto pode ocorrer
(A) fusão do material litológico.
(B) alinhamento dos minerais por ação da tensão não dirigida.
(C) recristalização mineralógica, com frequente formação de polimorfos.
(D) formação de rochas com textura foliada.
10. Relacione o carreamento das rochas que afloram no Maciço de Morais com o metamorfismo que evidenciam.

Grupo IV
Avery, MacLeod e McCarty foram os primeiros cientistas a identificar, em 1944, a natureza do “princípio
transformante” descrito por Griffith. Este cientista descobriu que as bactérias Pneumococcus não virulentas do tipo R
(parede celular rugosa, isto é, sem cápsula bacteriana) podiam sofrer modificações na sua parede celular, causadas
por compostos químicos extraídos de estirpes virulentas do tipo S (parede celular lisa, isto é, com cápsula bacteriana).
Também era sabido que o soro sanguíneo de diversos animais continha enzimas que destruíam o “princípio
transformante”. Este soro é a fração líquida do sangue, contendo muitas proteínas. O soro forma-se após ocorrer a
coagulação sanguínea em amostras deixadas à temperatura ambiente e depois centrifugadas para precipitar o
material coagulado. O aquecimento do soro até entre 60 a 65 °C impede a destruição do “princípio transformante”.
Quando os investigadores usavam culturas bacterianas do tipo R envelhecidas e que apresentavam células rebentadas,
verificavam que o “princípio transformante” era degradado por enzimas produzidas pelas próprias bactérias e
libertadas para o meio de cultura.
Métodos
1. Os investigadores criaram as condições laboratoriais adequadas ao crescimento e propagação da cultura de
Pneumococcus, garantindo que as bactérias do tipo R não se transformavam de forma espontânea no tipo S, ao
longo de muitas gerações.
2. Após o crescimento a 37 °C durante 16 a 18 horas, o material foi centrifugado e as bactérias sedimentadas foram
colocadas novamente numa nova solução estéril.
3. A solução foi aquecida durante 30 minutos, a 65 °C, para garantir a degradação das enzimas que destruíam o
“princípio transformante”.
4. Posteriormente, isolaram diversos compostos químicos das culturas celulares de Pneumococcus, usando
protocolos complexos e longos.
5. As amostras foram analisadas quimicamente para determinar a sua composição e pureza (tabela I).
6. Os investigadores adicionaram diversas enzimas e extratos obtidos de tecidos animais aos extratos celulares das
bactérias contendo o “princípio transformante”, determinando os efeitos na capacidade de transformar as
bactérias do tipo R em bactérias do tipo S (tabelas II e III).
Resultados
A análise de quatro amostras contendo os compostos químicos isolados permitiu avaliar a sua composição e pureza.
Os investigadores procuraram determinar se correspondia a um ácido nucleico, tendo em conta a sua composição.
Tabela I – Análise química dos compostos extraídos dos extratos celulares (valores em percentagem).

Nitrogénio
Amostra Carbono Hidrogénio Fósforo (P) N/P (rácio)
(N, azoto)

37 34,27 3,89 14,21 8,57 1,66

38B - - 15,93 9,09 1,75

42 35,50 3,76 15,36 9,04 1,69

44 - - 13,40 8,45 1,58


Valor previsto para os
ácidos 34,20 3,21 15,32 9,05 1,69
desoxirribonucleicos
Quando Avery, MacLeod e McCarty adicionaram enzimas e extratos obtidos de tecidos animais aos extratos celulares
das bactérias, os investigadores verificaram que nem sempre ocorria a degradação do “princípio transformante”, tal
como se constata nas tabelas II e III.
Tabela II – Compostos e extratos celulares que degradaram o “princípio transformante”.

Atividade enzimática

Amostras Fosfatase (enzima Despolimerização


Inativação do “princípio
que remove grupos dos ácidos
desoxirribonucleicos transformante”
fosfato)

Mucosa do intestino de cão + + +

Fosfatase do osso do coelho + - -

Fosfatase do rim do coelho + - -

Pneumococcus lisados - + +

Soro de cão e de coelho + + +

Tabela III – Efeito da temperatura na inativação de compostos que degradam o “princípio transformante”. O soro de
cão ou de coelho foram adicionados a meios contendo apenas bactérias do tipo R aos quais tinha sido adicionado o
“princípio transformante” obtido a partir dos extratos de bactérias do tipo S.
Amostra Tratamento Resultados (obtidos em triplicado)

Temperatura ambiente Bactérias do tipo R

Soro de cão 60 C, 30 min Bactérias do tipo S

65 C, 30 min Bactérias do tipo S

Temperatura ambiente Bactérias do tipo R

Soro de coelho 60 C, 30 min Bactérias do tipo R

65 C, 30 min Bactérias do tipo S

Controlo (sem soro de animais) Temperatura ambiente Bactérias do tipo S


Avery, O., MacLeod, C. e McCarty, M (1944). Studies on the chemical nature of the substance inducing transformation of pneumococcal types. J. Exp. Med..
79(2): 137–158 (texto adaptado)
1. Mencione o objetivo experimental de Avery, MacLeod e McCarty.

2. Classifique as afirmações com recurso à chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
(A) O primeiro ponto do método descrito foi essencial para garantir que a
transformação de bactérias do tipo R em tipo S ocorre apenas na presença do I. Afirmação apoiada pelos
“princípio transformante”. dados.
(B) As amostras 38B e 44 da tabela I podem pertencer ao DNA. II. Afirmação contrariada
(C) As análises presentes na tabela II demonstram que apenas as enzimas que degradam pelos dados.
os ácidos desoxirribonucleicos são capazes de inativar o “princípio transformante”. III. Afirmação sem relação
(D) O soro de cão e coelho não sujeito a tratamento térmico destrói o “princípio com os dados.
transformante”.
(E) A enzima responsável pela degradação do “princípio transformante” não é afetada
por temperaturas superiores a 60 ºC.
(F) Nos resultados apresentados na tabela III a variável experimental (independente) foi
a transformação das bactérias do tipo R no tipo S.
(G) O RNA possui uma estrutura distinta do DNA.
(H) O controlo experimental presente na tabela III permite concluir que não ocorre
degradação do “princípio transformante” à temperatura ambiente.
3. Os resultados de Avery, MacLeod e McCarty foram essenciais uma vez que demonstraram de forma direta que
(A) o DNA pode ser incorporado pelas bactérias do tipo R e originar a sua transformação em bactérias do tipo S.
(B) a degradação do DNA por uma enzima sensível ao calor impede a transformação das bactérias do tipo S em
bactérias do tipo R.
(C) apenas os extratos obtidos de tecidos animais podem inativar o “princípio transformante”.
(D) não é possível determinar a natureza química do “princípio transformante”.
4. As proteínas existentes nas células são moléculas.
(A) inorgânicas que podem servir de transporte a diversos compostos.
(B) orgânicas que podem participar em mecanismos de regulação hormonal.
(C) inorgânicas formadas por subunidades de aminoácidos.
(D) orgânicas como os lípidos, os hidratos de carbono e os sais minerais.
5. As bactérias são células ____, caracterizadas por apresentarem o____.
(A) eucarióticas (…) núcleo individualizado e organitos membranares
(B) eucarióticas (…) material genético disperso no citoplasma
(C) procarióticas (…) núcleo individualizado e organitos membranares
(D) procarióticas (…) material genético disperso no citoplasma
6. Considere as seguintes afirmações, referentes à mitose e à meiose.
I. Durante a divisão reducional da meiose há formação de células diploides com metade do número de
cromossomas da célula inicial.
II. A meiose assegura a manutenção das características hereditárias formando-se quatro células geneticamente
iguais.
III. Na meiose e na mitose há segregação e migração aleatória do material genético.

(A) III é verdadeira; I e II são falsas.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.
7. Quase todas as enzimas correspondem a proteínas cuja estrutura tridimensional bem definida é essencial para o
seu funcionamento.
Relacione este facto com as implicações do tratamento com calor dos extratos obtidos a partir de tecidos animais,
na experiência descrita anteriormente.

8. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às várias etapas envolvidas
no mecanismo de síntese proteica em eucariontes.
A. A partir da transcrição do DNA forma-se um mRNA pronto a ser traduzido.
B. A molécula de mRNA que migra para o citoplasma tende a ser menor do que a que resulta da transcrição do DNA.
C. A transcrição do DNA é efetuada por uma enzima, a DNA polimerase.
D. A cadeia de mRNA é produzida por complementaridade de bases, que são adicionadas no sentido 3’ para 5’.
E. O processamento do pré-mRNA ocorre no citoplasma.
F. Na fase do alongamento, o tRNA reconhece um codão específico na molécula de mRNA.
G. Todos os codões são traduzidos para aminoácidos.
H. Durante a tradução, o mRNA é lido pelos ribossomas no sentido 5’-3’.

S-ar putea să vă placă și