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Rio de Janeiro
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JEAN MICHEL RIBEIRO VIEIRA
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BANCA EXAMINADORA
Prof.
Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio
Prof.
Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio
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AGRADECIMENTOS:
Primeiramente a Deus, a toda minha família que me apoiou durante esta longa jornada, a
minha esposa que me incentivou a não desistir a meus amigos que também me apoiaram
em momentos que precisei e aos grandes mestres que tive durante toda a graduação que
sempre agregaram conhecimento e sabedoria para poder me tornar um bom profissional.
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Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O
conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter.
Oscar Wilde
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RESUMO
Palavras Chaves:
Fluxo de Caixa;
Decisão;
Gestão.
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ABSTRACT
Cash flow is a tool that assists the financial manager in the decision making of the
entities, as it reflects and predicts what will happen to the company's finances in a given period.
An instrument widely used in companies, because of its easy understanding and because it
contains accurate information about a company's financial situation, cash flow allows the
financial manager to detect variations that may occur in the ability to pay their commitments
and in their capacity to generation of resources. When implementing cash flow, the company's
financial manager must take into account the capacity of the company and the period to be
addressed. Accurate and accurate information will contribute to the success of the cash flow
operation. Cash flow is an extremely useful instrument for the decision-making process in
companies, that is, through previous economic-financial and equity analyzes, the necessary
conditions are obtained to define the decisions that the managers must make for the future of
the entity.
Keyword:
Cash Flow
Decision,
management
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 48
BP Balanço Patrimonial
CFC Conselho Federal de Contabilidade
DOAR Demonstração de Origem e Aplicação de
Recurso
DRE Demonstração do Resultado do Exercício
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
CRC Conselho Regional de Contabilidade
DLPA Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados
DFC Demonstração do Fluxo de Caixa
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis
DVA Demonstração do Valor Adicionado
FCO Fluxo de Caixa Operacional
NE Notas Explicativas
DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido
CVM Comissão de Valores Mobiliários
FASB Financial Accounting Standards Board
S.A. Sociedade Anônima
LP Longo Prazo
CP Curto Prazo
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ÍNDICE 48
1. INTRODUÇÃO
2. APRESENTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
2.1. CONCEITO
2.2. OBJETIVOS DO FLUXO DE CAIXA
3. PLANEJAMENTO E CONTROLE PARA UM EFICIENTE USO DO FLUXO DE CAIXA
4. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
5. MECANISMOS DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
6. ESTUDO DE CASO
7. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
8. IMPLANTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
8.1. FLUXO DE CAIXA REALIZADO E PROJETADO
8.2. FATORES QUE AFETAM A DFC
9. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÕES..
10. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO
11. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DAS OPERAÇÕES.
CONCLUSÃO
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1. INTRODUÇÃO. 48
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compromissos assumidos. Um índice muito baixo de liquidez. Gitman (2002, pg. 48
12) diz que “uma empresa pode ser lucrativa e mesmo assim fracassar, devido a
um insuficiente fluxo de caixa para satisfazer suas obrigações nas datas de
vencimento”.
Baseando-se nisso a presente pesquisa pretende demostrar a importância
de analisar a situação financeira de uma empresa utilizando a demonstração do
fluxo de caixa, permitindo avaliar o gerenciamento dos recursos financeiros da
empresa. É por meio dos indicadores financeiros que se obtêm as informações
necessárias para que a empresa possa cumprir o seu plano de metas e possa
concluir o passo a passo para conquistar os objetivos corporativos.
Com isso o tema da pesquisa é: Analisar a Demonstração de Fluxo de
Caixa de uma empresa, tendo em vista a sua importância para a tomada de
decisão. A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser um instrumento
adequado para o controle financeiro, pois, com uma análise dos indicadores
obtidos nas Demonstrações Contábeis da empresa, pode-se diagnosticar
problemas e consequentemente solucionar de uma forma mais objetiva a
eventual necessidade de recursos.
Neste sentido as empresas devem manter seus relatórios periódicos junto
a elaboração e divulgação da DFC, e consequentemente a aplicação dos
indicadores, para serem usados como uma peça chave para o alcance dos
objetivos propostos.
Contudo, de que forma pode-se avaliar a situação financeira e econômica
de uma empresa através da demonstração do fluxo de caixa?
Num sentido mais específico este trabalho busca apresentar aspectos técnicos
para o tema proposto tais como:
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● aplicar os indicadores financeiros apresentados na DFC da empresa. 48
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Este trabalho propõe o estudo da situação financeira da empresa Beta S.A. 48
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E, no entanto, o fluxo de caixa pode ser usado para obter informações tais
como: Qual a capacidade de a empresa gerar recursos para financiar suas
operações? Se a empresa é geradora de caixa, porque o dinheiro não aparece?
Se a empresa não é geradora de caixa, o que tem viabilizado suas operações?
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Quais as necessidades de capital de giro da empresa?; Qual a relação ótima 48
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reporta lucros elevados, mas não está gerando caixa, ela pode não estar gerando lucro algum. 48
É preciso ter em mente que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro; as empresas
quebram por falta de caixa” (Smith, 1994:42).
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uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de 48
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Primeiro: Considera a competência de Caixa e não a do Exercício; 48
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Em outras palavras, é recomendado que toda a decisão 48
Pensando desta forma, pode ser observado que a maioria das informações
desejadas para a elaboração do planejamento do fluxo de caixa está dentro da
própria empresa, bastando apenas que todos os setores forneçam informações
corretas ao gestor financeiro elabore e analise a DFC.
4. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
O conceito de gestão segundo o Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa (1986:849), o termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir,
gerência, administração. Arantes (1998) diz que a administração – ou gerência
não é um departamento nem um cargo. Administrar é uma ação que existe em
todos os departamentos e em todos os níveis organizacionais, sendo usualmente
relacionadas às atividades de planejar, coordenar, organizar, dirigir, controlar,
motivar.
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A gestão como um ato de administrar.
Segundo Zdanowicz
O administrador financeiro desempenha as seguintes funções:
- Manter a empresa em permanente situação de liquidez;
- Maximizar o retorno sobre o investimento realizado;
- Administrar o capital de giro da empresa;
- Avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente;
- Estimar o provável custo dos recursos de terceiros a serem
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captados; 48
- Analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a
empresa;
- Informar sobre as condições econômico-financeiras atuais e
futuras da empresa;
- Interpretar as demonstrações financeiras da empresa;
- Manter-se atualizado em relação ao mercado e às linhas de crédito
oferecidas pelas instituições financeiras.
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2000, p.23). 48
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A demonstração a seguir, será de uma elaboração de um fluxo de caixa e de 48
que maneira será implantado um sistema de controle de caixa que seja capaz
de passar informações úteis, práticas e econômicas ao administrador financeiro.
As informações que o fluxo de caixa fornece, possibilitam aos administradores
programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos)
de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com
os objetivos e as metas determinadas a curto e a longo prazo.
Percebe-se que a utilização do fluxo de caixa proporciona informações
tempestivas sobre a situação financeira da empresa, pois ao comparar as contas
a receber com os pagamentos a serem efetuados, o gestor terá condições de
dimensionar a necessidade de capital de giro e evitar situações que possam
afetar o desempenho financeiro da empresa.
Os relatórios produzidos pela contabilidade, dificilmente são utilizados como
auxílio à gestão e tomada de decisão pelos gestores das micros e pequenas
empresas, não só pelo desconhecimento do seu valor, mas também pela
dificuldade encontrada no seu entendimento.
O fluxo de caixa projetado (ver anexo – figura 1) pode ser descrito pela
seguinte equação:
SFC= SIC + I - D
Onde: SFC: saldo final de caixa
SIC: saldo inicial de caixa
I: ingressos
D: desembolsos
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6. ESTUDO DE CASO.
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18 23.560,00 26.890,00 -2.817,00 48
19 26.530,00 29.870,00 -6.157,00
22 30.450,00 28.760,00 -4.467,00
23 25.460,00 26.590,00 -5.597,00
24 30.480,00 29.860,00 -4.977,00
25 25.780,00 26.790,00 -5.987,00
26 30.890,00 28.790,00 -3.887,00
29 25.630,00 27.560,00 -5.817,00
30 32.560,00 30.560,00 -3.817,00
TOTAL 670.880,00 677.260,00
Fonte: Empresa Fictícia
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15 26.530,00 30.260,00 923.00 48
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Analisando o fluxo de caixa realizado e comparando com o projetado,
observa-se que houve atuação do administrador financeiro, conseguindo
adequar os ingressos de recursos necessários ao cumprimento das obrigações
assumidas, sendo visível a captação de recursos no dia 16, onde, como pode-
se observar no fluxo de caixa projetado, apresentava falta de recursos.
Salienta-se que a simples captação de recursos, não significa que o problema
financeiro da empresa foi resolvido por completo, uma vez que os recursos
captados deverão ser pagos no vencimento, necessitando assim a solução do
real problema que ocasionou a falta de recursos.
É preciso não se esquecer que alguns negócios apresentam características
atípica, como por exemplo o fato de o negócio destruir caixa em determinados
períodos do ano pode ser um fato normal na vida da empresa. Empresas que
possuem forte sazonalidade podem apresentar fluxo de caixa negativo na
transição do período de vendas altas para o período de vendas baixas sem que
isto signifique que o negócio é destruidor de caixa.
O importante é que ao longo do ano ou do ciclo financeiro, o que for maior, o
negócio seja gerador de caixa. A figura abaixo mostra o fluxo de caixa estrutural
e desalavancado de uma cadeia de lojas de departamento ao longo de um ano.
Analisando o gráfico percebe-se que o fluxo de caixa da empresa passa por três
situações distintas ao longo do ano: ora gera caixa, ora destrói e ora oscila entre
pequenas gerações e pequenas destruições de caixa. No entanto, considerando
o ano como um todo, o negócio é gerador de caixa.
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7. A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO.
Segundo Zdanowicz·:
"Acresce-se que outro papel importante, que desempenha o
fluxo de caixa, é a possibilidade de evitar a programação de
desembolsos vultosos para períodos em que os ingressos
orçados sejam baixos por questões de mercado, por exemplo.
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• estabelecimento do período de abrangência do fluxo de caixa, de
acordo com as necessidades, tamanho, organização e ramo de
atividade;
• previsão dos ingressos e desembolsos de caixa para o período
estabelecido.
Com estes dados o setor financeiro deverá estar atualizado no que diz
respeito às mudanças que possam ocorrer no mercado, aliado a um amplo
conhecimento da situação econômica do país e do mundo.
Não esquecendo das projeções, pois, só através do conhecimento do
passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma boa projeção do Fluxo de Caixa
para o futuro (próxima semana, próximo mês, próximo trimestre, etc.). A
compensação do Fluxo Projetado com o real vem indicar as variações que,
quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são
excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de Fluxos de
Caixa.
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8. IMPLANTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 48
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prazo, geralmente concedidos com garantia de bens dos sócios ou da empresa. 48
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Fluxo de caixa diário: os diversos componentes 48
O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas:
pelo método direto e pelo método indireto.
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b) Fluxo de caixa projetado – o objetivo 48
O fluxo de caixa de uma empresa é afetado por uma série de fatores, que
podem ser internos ou externos. O administrador financeiro deve estar atento,
acompanhando a evolução observada no fluxo de caixa, para tomar medidas
corretivas em tempo hábil, de forma a minimizar o impacto nas contas da empresa.
Conforme define Guerrero (1996)
● FATORES INTERNOS
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4. Ciclos de produção longos e incompatíveis com o prazo médio 48
concedido pelos fornecedores;
5. Giros do estoque lento, significando o aumento de produtos
obsoletos ou de difícil venda, imobilizando recursos da empresa no
estoque;
6. Aumento do nível de inadimplência.
● FATORES EXTERNOS
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Todos sabemos que o caixa é o coração de uma empresa. Por ele passam
todos os procedimentos de cunho operacional: recebimento de vendas,
aplicações e outros pagamentos de compromissos, investimentos, imobilizações
e outros.
O fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e
interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa. É o produto
final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de tal forma que,
quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas, tem-se o fluxo
de caixa realizado e, quando se comparam as contas a receber com as contas a
pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado.
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Estas simples declarações refletem a importância do fluxo de caixa como 48
Ou, seja, o fluxo de caixa existe para que situações como esta não aconteçam levando a
empresa a ter sérios problemas de caixa. O fluxo de caixa não pode ser um substituto da
contabilidade na empresa, mais sim um indispensável complemento para a tomada de
decisões empresariais.
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b) Fluxo de Investimento – são fluxos de caixa associados 48
● QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS
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fomento e no mercado de capitais. 48
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4. CONCLUSÃO
O estudo das teorias acima nos remete a importância do fluxo de caixa como
instrumento tático e estratégico na gestão. Seu propósito primário é promover
informação sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma entidade, durante
um período. Um objetivo secundário é prover informação aproximada das atividades
operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento da entidade
durante o período; em curso ou projetado.
O fluxo de caixa já se tornou uma eficiente ferramenta na tomada de decisões,
auxiliando o administrador financeiro no controle das operações da empresa. Todo
o sistema operacional de uma empresa possui implicações econômico-financeiras,
pois obriga a empresa a planejar e controlar as suas atividades. Decisões que
devem ser tomadas são analisadas em decorrência das posições de caixa atual e
projetada, o que é essencial.
Cabe ao administrador financeiro controlar o nível de caixa, possibilitando que a
empresa cumpra seus compromissos em dia. Quando a empresa estiver operando
com déficit, é função do administrador financeiro buscar alternativas de
financiamento com taxas sustentáveis, possibilitando o equilíbrio do caixa. Fica
evidente, então, que a função do administrador financeiro não é a de tesoureiro, mas
é a administração dos recursos financeiros de forma eficaz e eficiente.
Conclui-se que a determinação do nível de caixa poderá representar a diferença
entre o sucesso e o fracasso da empresa. Acrescenta- se que as ferramentas
obtidas a partir da informática têm facilitado bastante o planejamento e o controle do
fluxo de caixa da empresa, nos dias de hoje.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48
5- OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos
Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014
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11- GUERREIRO, Barbiere. Lucro Inflacionário e Fluxo de Caixa. Caderno de 48
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