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FACULDADE PRESBITERIANA MACKENZIE RIO

CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS

JEAN MICHEL RIBEIRO VIEIRA

A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A TOMADA DE


DECISÃO.

Rio de Janeiro
2019
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JEAN MICHEL RIBEIRO VIEIRA

A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A TOMADA DE


DECISÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, como
requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel
em Ciências Contábeis.
.

ORIENTADOR: MSC. Euries Lima.

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Rio de Janeiro 48
2019

JEAN MICHEL RIBEIRO VIEIRA

A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SUA IMPORTANCIA PARA A TOMADA DE


DECISÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio como requisito
parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências
Contábeis.

Aprovado em: ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

MSC. Euries Lima – Orientador


Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

Prof.
Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

Prof.
Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

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AGRADECIMENTOS:

Primeiramente a Deus, a toda minha família que me apoiou durante esta longa jornada, a
minha esposa que me incentivou a não desistir a meus amigos que também me apoiaram
em momentos que precisei e aos grandes mestres que tive durante toda a graduação que
sempre agregaram conhecimento e sabedoria para poder me tornar um bom profissional.

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Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O

conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter.

Oscar Wilde

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RESUMO

O fluxo de caixa é uma ferramenta que auxilia o administrador financeiro na


tomada de decisões das entidades, pois reflete e prevê o que ocorrerá com as
finanças da empresa em um determinado período. Instrumento muito usado nas
empresas, devido ao seu fácil entendimento e por conter informações exatas
sobre a situação financeira de uma empresa, o fluxo de caixa permite ao
administrador financeiro detectar variações que possam ocorrer na capacidade
de pagamento de seus compromissos e na sua capacidade pare a geração de
recursos. Na implantação do fluxo de caixa, o administrador financeiro da
empresa deverá levar em consideração a capacidade da empresa e qual o
período que se pretende abordar. Informações precisas e exatas contribuirão
para o sucesso do funcionamento do fluxo de caixa. O fluxo de caixa é um
instrumento extremamente útil ao processo de tomada de decisões nas
empresas, ou seja, através de prévias das análises econômico-financeiras e
patrimoniais, obtém-se as condições necessárias para definir as decisões que
os administradores deverão tomar para o futuro econômico da entidade.

Palavras Chaves:

Fluxo de Caixa;
Decisão;
Gestão.

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ABSTRACT

Cash flow is a tool that assists the financial manager in the decision making of the
entities, as it reflects and predicts what will happen to the company's finances in a given period.
An instrument widely used in companies, because of its easy understanding and because it
contains accurate information about a company's financial situation, cash flow allows the
financial manager to detect variations that may occur in the ability to pay their commitments
and in their capacity to generation of resources. When implementing cash flow, the company's
financial manager must take into account the capacity of the company and the period to be
addressed. Accurate and accurate information will contribute to the success of the cash flow
operation. Cash flow is an extremely useful instrument for the decision-making process in
companies, that is, through previous economic-financial and equity analyzes, the necessary
conditions are obtained to define the decisions that the managers must make for the future of
the entity.

Keyword:

Cash Flow
Decision,
management

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 48

BP Balanço Patrimonial
CFC Conselho Federal de Contabilidade
DOAR Demonstração de Origem e Aplicação de
Recurso
DRE Demonstração do Resultado do Exercício
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
CRC Conselho Regional de Contabilidade
DLPA Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados
DFC Demonstração do Fluxo de Caixa
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis
DVA Demonstração do Valor Adicionado
FCO Fluxo de Caixa Operacional
NE Notas Explicativas
DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido
CVM Comissão de Valores Mobiliários
FASB Financial Accounting Standards Board
S.A. Sociedade Anônima
LP Longo Prazo
CP Curto Prazo

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ÍNDICE 48

1. INTRODUÇÃO
2. APRESENTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
2.1. CONCEITO
2.2. OBJETIVOS DO FLUXO DE CAIXA
3. PLANEJAMENTO E CONTROLE PARA UM EFICIENTE USO DO FLUXO DE CAIXA
4. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
5. MECANISMOS DE ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
6. ESTUDO DE CASO
7. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
8. IMPLANTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
8.1. FLUXO DE CAIXA REALIZADO E PROJETADO
8.2. FATORES QUE AFETAM A DFC
9. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÕES..
10. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO
11. FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DAS OPERAÇÕES.
CONCLUSÃO

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1. INTRODUÇÃO. 48

A complexidade dos processos gerenciais que se verifica nas empresas


sobre sua capacidade de gerar recursos, leva os gestores a buscar alternativas
para superar os obstáculos e a utilizar ferramentas que reduza os riscos de uma
administração. A escassez de recursos financeiros e a necessidade e avaliação
do custo para melhorar a sua captação, juntamente com o planejamento e o
controle, têm uma grande contribuição para que muitas empresas não encerrem
suas atividades.
A partir desta premissa pode-se concluir que lucro não é sinônimo de caixa,
de forma que a empresa pode apresentar lucro em suas demonstrações
contábeis, no entanto, estar com dificuldade de geração de caixa. Segundo
Yoshitake e Hoji, (1997, pg. 149) “é sempre bom lembrar que as empresas
quebram não por falta de lucro e sim por falta de caixa”. Neste contexto a DFC
se torna uma ferramenta importante na expectativa da capacidade de a empresa
gerar fluxos de caixa.
Padoveze (2007, pg.29), define a contabilidade como “sistema de
informações que controla o patrimônio de uma entidade”. Sendo assim, a
contabilidade é uma ferramenta muito importante que dá o suporte para que os
gestores tomem as decisões baseados em seus relatórios gerenciais e
patrimoniais.
Tendo em vista que a função da contabilidade segundo Marion (2003, Pág.
23), “é o instrumento que auxilia a administração a tomar decisões, com a coleta
de todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os
e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem
para a tomada de decisão”, verifica-se que a contabilidade é um instrumento
importante para o gerenciamento de caixa das empresas, impactando assim na
continuidade das mesmas.
É através do estudo e análise dos indicadores financeiros relacionados à
DFC que se pretende atingir os objetivos da pesquisa.

Com o objetivo de atingir as metas empresariais, alguns administradores


esquecem o gerenciamento dos recursos financeiros, resultando na
consequência que é a insolvência, que corresponde ao não pagamento dos

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compromissos assumidos. Um índice muito baixo de liquidez. Gitman (2002, pg. 48

12) diz que “uma empresa pode ser lucrativa e mesmo assim fracassar, devido a
um insuficiente fluxo de caixa para satisfazer suas obrigações nas datas de
vencimento”.
Baseando-se nisso a presente pesquisa pretende demostrar a importância
de analisar a situação financeira de uma empresa utilizando a demonstração do
fluxo de caixa, permitindo avaliar o gerenciamento dos recursos financeiros da
empresa. É por meio dos indicadores financeiros que se obtêm as informações
necessárias para que a empresa possa cumprir o seu plano de metas e possa
concluir o passo a passo para conquistar os objetivos corporativos.
Com isso o tema da pesquisa é: Analisar a Demonstração de Fluxo de
Caixa de uma empresa, tendo em vista a sua importância para a tomada de
decisão. A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser um instrumento
adequado para o controle financeiro, pois, com uma análise dos indicadores
obtidos nas Demonstrações Contábeis da empresa, pode-se diagnosticar
problemas e consequentemente solucionar de uma forma mais objetiva a
eventual necessidade de recursos.
Neste sentido as empresas devem manter seus relatórios periódicos junto
a elaboração e divulgação da DFC, e consequentemente a aplicação dos
indicadores, para serem usados como uma peça chave para o alcance dos
objetivos propostos.
Contudo, de que forma pode-se avaliar a situação financeira e econômica
de uma empresa através da demonstração do fluxo de caixa?

Esta pesquisa tem como objetivo principal demostrar a importância da


demonstração do fluxo de caixa de uma empresa para a tomada de decisão. Com
base em seus indicadores.

Num sentido mais específico este trabalho busca apresentar aspectos técnicos
para o tema proposto tais como:

● Caracterizar os aspectos relacionados ao fluxo de caixa;


● descrever a estrutura da demonstração do fluxo de caixa;
● mostrar os tipos de DFC que podem ser publicadas;
● apresentar os principais indicadores financeiros contidos na DFC; e

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● aplicar os indicadores financeiros apresentados na DFC da empresa. 48

Entretanto, a contabilidade vem se consolidando como uma ferramenta


fundamental aos gestores, devidas informações altamente técnicas, claras e
precisas. Porém, é difícil ter domínio de todas essas informações. Um bom
planejamento auxilia muito a tomada de decisão pelos usuários, mesmo assim
muitas empresas sofrem com falta de recursos financeiros, tornando o fluxo de
caixa um instrumento indispensável no processo gerencial das empresas.
Neste sentido, a Demonstração do Fluxo de Caixa detém as informações
dos fluxos de caixa, ou seja, as entradas e saídas de recursos financeiros. Marion
(2007, pg.67) diz que “a DFC indica as alterações ocorridas no exercício no saldo
de caixa e equivalentes de caixa, segregadas em fluxos de operações, dos
financiamentos e investimentos”.

Matarazzo e Pestana afirmam (1994, pg. 369):

É através da DFC que se pode saber se a empresa foi autossuficiente


no financiamento do seu giro e qual sua capacidade de expansão com
recursos próprios gerados pelas operações, ou seja, a independência
financeira da empresa é posta em xeque.

De acordo com a lei 11.638 publicada no DOU de 28.12.2007, no qual


altera e revoga dispositivos da lei 6404/64, a demonstração dos fluxos de caixa
torna-se obrigatória para as companhias abertas, assim como para as fechadas
com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões.
Porém, tornando facultativa a elaboração e publicação da demonstração dos
fluxos de caixa à companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,
inferior a R$ 2 milhões

A Lei nº 11.638/07 traz em sua redação que a demonstração das origens


e aplicações de recursos (DOAR) passa a ser facultativa é e substituída pela
demonstração dos fluxos de caixa (DFC), diante destas e outras alterações feitas
pela referida lei, Monsores(2008, pg. 01) diz que a lei 11.638/07 “veio para alinhar
as práticas contábeis do Brasil ao cenário internacional, de forma que a
divulgação das demonstrações contábeis sejam padronizadas, em linguagem
especifica e fácil, dentro de uma estrutura transparente direcionada aos
interessados”.

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Este trabalho propõe o estudo da situação financeira da empresa Beta S.A. 48

através da DFC, utilizando indicadores financeiros como medida de desempenho.


Assim, seus resultados podem servir de base para eventuais aplicações em
outras empresas. Pode também servir como referência para outras pesquisas e
outras abordagens na questão da DFC.

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2 – APRESENTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA.

É antiga a preocupação do homem com sistemas que lhe permitam


apresentar a realidade financeira e patrimonial em seus negócios. Existem relatos
de que Tales de Mileto, há cerca de 600 anos antes de Cristo, teria estudado
“contabilidade” no Egito.

Em 1492, no mesmo ano em que Colombo descobria a América, Lucca


Pacioli, publicava, o livro "Análise Aritmética das Proporções e das
Proporcionalidades", se dedicado a explicar contabilidade aos comerciantes, no
qual lançava as principais bases da contabilidade tal como é conhecida até hoje.
Os fundamentos sobre os quais se baseiam os princípios da contabilidade
idealizados por Lucca Pacioli foram tão bem concebidos que se conservam
inalterados até os dias de hoje.

Nos últimos quinhentos anos a contabilidade tem sido um importante


instrumento de gestão empresarial em geral e de gestão financeira em particular.
No entanto, com a crescente complexidade dos processos empresariais, a
contabilidade começa a apresentar suas vulnerabilidades, o que dificulta ao
administrador uma visão precisa da situação financeira e patrimonial de seu
negócio.

Isto faz com que o administrador busque novos instrumentos que o


auxiliem a interpretar a realidade de seu negócio. É aí que entra o fluxo de caixa.
No entanto o fluxo de caixa tem sido usado, quase que exclusivamente, como
instrumento de avaliação de investimentos. Muito pouco tem sido escrito acerca
do fluxo de caixa como o poderosíssimo instrumento de gestão financeira que ele
é. Daí as empresas, de um modo geral, fazerem um uso tão limitado de suas
possibilidades.

E, no entanto, o fluxo de caixa pode ser usado para obter informações tais
como: Qual a capacidade de a empresa gerar recursos para financiar suas
operações? Se a empresa é geradora de caixa, porque o dinheiro não aparece?
Se a empresa não é geradora de caixa, o que tem viabilizado suas operações?

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Quais as necessidades de capital de giro da empresa?; Qual a relação ótima 48

entre o capital de giro próprio e o de terceiros na empresa? Qual o saldo de caixa


mínimo que a empresa deve manter para fazer face as suas obrigações
financeiras?; Qual a capacidade de a empresa imobilizar ou distribuir dividendos
sem fragilizar a estrutura de capital de giro?; A capacidade de geração de caixa
da empresa é compatível com suas políticas de reposição de estoques e de
financiamento de seus clientes?

No mundo atual, com uma economia globalizada, onde a concorrência


torna-se a cada dia mais acirrada, deve-se estar preparado para defrontar-se com
todos os tipos de situações. Nas empresas, de um modo geral, a qualidade total
e o avanço tecnológico são essenciais para se alcançar o sucesso e obter
maiores lucros.

De acordo com ZDANOWICZ: “A nova conjuntura econômica exige, que o


administrador financeiro esteja preparado para os novos desafios do milênio. Nos
dias de hoje é essencial e primordial que se administre com competência todos
os recursos financeiros disponíveis da empresa”.

A idealização e construção do fluxo de caixa pode evitar situações


prejudiciais às empresas, tais como: insuficiência de caixa; cortes nos créditos;
suspensão de entregas de materiais e mercadorias, fatos que podem causar uma
série de descontinuidades nas operações. O excesso de caixa, situação que se
refere a uma reserva muito elevada, também pode ser administrada com a
utilização deste mesmo ferramental. Logo, tanto deficiência quanto excesso de
caixa podem ser geridos através das informações deste fluxo.

“O fluxo de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não


se saberá quando haverá recursos suficientes para sustentar as operações ou
quando haverá necessidade de financiamentos bancários. Empresas que
necessitem continuamente de empréstimos de última hora poderão se deparar
com dificuldades de encontrar bancos que as financie”. (Gitman, 1997 Pag;586).

“Os balanços expressam apenas as opiniões dos auditores, não os fatos.


Dinheiro é fato. Caixa é fato. Não se produz caixa com artifícios contábeis. Os investidores devem
olhar para as empresas como olham os banqueiros. O que importa é o caixa. Se uma empresa

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reporta lucros elevados, mas não está gerando caixa, ela pode não estar gerando lucro algum. 48
É preciso ter em mente que o que quebra uma empresa não é a falta de lucro; as empresas
quebram por falta de caixa” (Smith, 1994:42).

Desta forma os administradores devem se atualizar e buscar alternativas


capazes de fazer que a empresa prospere e obtenha lucros. O administrador
financeiro deve estar preparado para os novos desafios do milênio, sendo assim,
será demonstrado a seguir como funciona o Fluxo de Caixa e de que maneira ele
pode auxiliar o gestor financeiro.

2.1 Conceito de fluxo de caixa.

Resumidamente, pode-se definir Fluxo de Caixa como sendo o


instrumento que relaciona o montante de entradas e saídas de recursos
financeiros na empresa em um determinado período.

O Fluxo de Caixa consiste na representação da situação financeira de uma


empresa, levando em conta todas as fontes de recursos e todas as aplicações na
atividade produtiva, bem como em investimentos. No sentido clássico, o caixa
representa o objetivo final dos investidores ao optar por uma alternativa de
alocação de recursos. No meio empresarial, caixa é o ativo mais líquido
disponível na empresa.

Conforme relata Zdanowicz (2004, pag.54): "fluxo de caixa é o instrumento


que relaciona o futuro conjunto de ingressos e de desembolsos de recursos
financeiros pela empresa em determinado período".

De acordo com o autor, o fluxo de caixa está diretamente relacionado com


o movimento financeiro da empresa, seja com entradas ou saídas.

2.2 Objetivo de fluxo de caixa:

De acordo com o CPC 03, “Informações sobre o fluxo de caixa de uma


entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis

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uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de 48

caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de


caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem
avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem
como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração”. Assim
como a previsão das entradas e saídas de recursos financeiros para um
determinado período, visando alertar o administrador quanto à necessidade de
captar empréstimos, ou se for o caso, aplicar valores excedentes de caixa em
aplicações que sejam mais rentáveis para a empresa.

Também fazem parte dos objetivos do Fluxo de Caixa:


● Buscar o equilíbrio financeiro entre os fluxos de entradas e saídas
de recursos;
● Saldar as obrigações incorridas dentro do prazo estabelecido;
● Prever desembolsos de caixa em volumes elevados em épocas de
encaixe baixo;
● Proporcionar ao gestor financeiro uma visão estratégica da situação
da empresa;
● Demonstrar em que período a empresa precisa captar recursos ou
aplicá-los quando existir excedente de caixa;
● Visualização do volume de vendas da empresa;
● Análise da situação de inadimplência dos clientes.

Diante do exposto, a principal finalidade do fluxo de caixa é maximizar a


aplicação dos recursos próprios e de terceiros na empresa, direcionando e
aplicando estes recursos para as atividades com maior rentabilidade, com o
objetivo de produzir os melhores resultados para a empresa. Destacando-se
também a evitar que a posição do saldo de caixa, tanto no presente como no
futuro, chegue a uma situação de baixa liquidez.

“O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos(DFC) é prover informações relevantes


sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro de uma empresa incorridos durante um
determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da
capacidade da entidade de gerar caixa e equivalente de caixa, bem como suas necessidades
para utilizar esses fluxos de caixa” Martins (2010, Pag. 567).

O fluxo de caixa é uma ferramenta valiosa para a compreensão do real


fluxo dos recursos da empresa absorvendo consideravelmente as informações
da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e segundo o autor Eliseu
Martins existem dois princípios básicos:

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Primeiro: Considera a competência de Caixa e não a do Exercício; 48

Segundo: Considera apenas os ingressos e os desembolsos Efetivos de


Caixa.
Portanto, pode-se afirmar que o fluxo de caixa permitirá que a administração
financeira sinta a real situação da empresa em seu equilíbrio de caixa podendo
proporcionar uma maior visão de seus recursos disponíveis, enquanto a DRE
apenas informa a situação econômica da empresa em um dado momento.
A importância do fluxo de caixa para a continuidade dos negócios é
fundamental, uma vez que promove o nível de liquidez necessário para saldar
corretamente os compromissos assumidos pela empresa. A influência de caixa
pode determinar cortes de crédito, cancelamento de entregas de pedidos, além
de ocasionar uma série de Problemas nas operações da empresa se não der a
sua devida atenção. Desta forma, Assaf Neto e Silva (2011), afirmam que o fluxo
de caixa não deve ser uma preocupação exclusiva da área financeira, mas sim
de todos os setores da empresa:

• a área de produção, ao promover alterações nos prazos de


fabricação dos produtos, determina novas alterações nas
necessidades de caixa de forma idêntica, os custos de
produção têm importantes reflexos sobre o caixa;

as decisões de compras devem ser tomadas de maneira


ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa. Em
outras palavras, deve haver preocupação com relação à
sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos
concedidos para pagamento das compras com aqueles
estabelecidos para recebimento das vendas;
• políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem
colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição
da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa;
• a área de vendas, junto com a meta de crescimento da
atividade comercial, deve manter controle mais próximo sobre
os prazos concedidos e hábitos de pagamento dos clientes,
de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa.

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Em outras palavras, é recomendado que toda a decisão 48

envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma


prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de
caixa (exemplos: prazo de cobrança, despesas com
publicidade e propaganda etc.);
• a área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu
endividamento, de forma que os desembolsos necessários
ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.
Desta forma, a obtenção de resultados mais favoráveis para
a empresa depende da adequada administração do fluxo de
caixa. A melhora da capacidade de geração de caixa, aliada
a seu planejamento para períodos futuros, otimiza a aplicação
dos recursos próprios e de terceiros em atividades mais
rentáveis. Reduzindo significativamente a necessidade de
financiamento dos investimentos em giro.

3. PLANEJAMENTO E CONTROLE PARA UM EFICIENTE USO DO


FLUXO DE CAIXA

O planejamento é uma ferramenta de extrema importância para o


desenvolvimento de qualquer organização, pois quando uma organização
determina um planejamento, decide antecipadamente qual risco está disposta a
correr. Decidir antecipadamente constitui-se em possuir o controle do futuro.

Para Ross, Westerfield e Jaffe (1995, p.525) “o planejamento é um


processo que, na melhor das hipóteses, ajuda à empresa a evitar tropeçar no seu
futuro andando para trás, obriga a empresa a refletir sobre sua meta”.
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A economia brasileira encontra-se atualmente como muita instabilidade e 48

com muita desconfiança quanto a classe consumidora, o que afeta diretamente


a todos os segmentos da economia. Com isso, o planejamento é de suma
importância para que não se tenha uma surpresa em suas fontes geradoras de
caixa.

Contudo, caberá ao gestor financeiro, administrar as disponibilidades de


forma mais racional e lucrativa possível, como por exemplo, o pagamento de
títulos antes do prazo estabelecido pelo fornecedor, quando este for atrativo para
a empresa e evitando o pagamento de juros de mora.

A experiência tem comprovado que as dificuldades financeiras ocorridas


principalmente entre as micros e pequenas empresas têm se dado
essencialmente pela falta de planejamento e controle de suas atividades
operacionais.

As empresas que utilizarem o planejamento terão menos dificuldades na


elaboração do fluxo de caixa, pois detectando no início de cada período quais as
necessidades de recursos financeiros ou excedentes de recursos financeiros, o
administrador financeiro poderá tomar decisões antecipadamente para solucionar
seus impasses de caixa.

Pensando desta forma, pode ser observado que a maioria das informações
desejadas para a elaboração do planejamento do fluxo de caixa está dentro da
própria empresa, bastando apenas que todos os setores forneçam informações
corretas ao gestor financeiro elabore e analise a DFC.

4. FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
O conceito de gestão segundo o Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa (1986:849), o termo gestão deriva do latim gestione e significa gerir,
gerência, administração. Arantes (1998) diz que a administração – ou gerência
não é um departamento nem um cargo. Administrar é uma ação que existe em
todos os departamentos e em todos os níveis organizacionais, sendo usualmente
relacionadas às atividades de planejar, coordenar, organizar, dirigir, controlar,
motivar.

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A gestão como um ato de administrar.

Fonte: Boisvert apud Maluche (2000).

Através da elaboração do fluxo de caixa, o administrador financeiro procura


conciliar a manutenção da liquidez e do capital de giro da empresa, para que
esta possa honrar com as obrigações assumidas perante terceiros nas datas dos
vencimentos, bem como a maximização dos lucros sobre os investimentos
realizados pelos acionistas.

As suas estimativas de ingressos e desembolsos, através do fluxo de caixa,


baseiam-se nas projeções de vendas e compras da empresa. Por sua vez, os
planos de vendas deverão estar condicionados aos recursos disponíveis de
caixa e aos lucros desejados. Assim sendo, se tem um sistema mutuamente
determinado. Somente pode-se projetar o fluxo de caixa e os lucros, a partir de
uma estimativa de vendas, de produção e de despesas operacionais da
empresa.
Nestes termos, não se pode fazer um orçamento de vendas final, a não ser
depois de se ter testado o efeito das vendas orçadas sobre o fluxo de caixa e os
lucros projetados para o período.

Segundo Zdanowicz
O administrador financeiro desempenha as seguintes funções:
- Manter a empresa em permanente situação de liquidez;
- Maximizar o retorno sobre o investimento realizado;
- Administrar o capital de giro da empresa;
- Avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente;
- Estimar o provável custo dos recursos de terceiros a serem

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captados; 48
- Analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a
empresa;
- Informar sobre as condições econômico-financeiras atuais e
futuras da empresa;
- Interpretar as demonstrações financeiras da empresa;
- Manter-se atualizado em relação ao mercado e às linhas de crédito
oferecidas pelas instituições financeiras.

5. MECANISMOS DE ELABORAÇÃO DA DFC.

Fluxo de Caixa é a principal ferramenta na gestão do planejamento de uma


empresa pois analisa as receitas, despesas e obrigações. É uma representação
gráfica cronológica das informações de entrada (ingressos), saídas (desembolsos)
de recursos financeiros. Todas as informações fornecidas por outras
demonstrações, como, Balanço Patrimonial, Demonstração do resultado do
exercício, Demonstração de Valor Agregado, Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido e Demonstração do Lucros e Prejuízos acumulados.

A partir da elaboração do fluxo de caixa, é possível verificar e planejar


eventual escassez do caixa para cobrir obrigações, ou o excesso de dinheiro parado,
sem render nada à organização.

Denomina-se fluxo de caixa de uma empresa ao conjunto de ingressos e


desembolsos de numerário ao longo de um período determinado (ZDANOWICZ,

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2000, p.23). 48

Segundo Matarazzo e Pestana (1994, pg. 18) “as demonstrações


financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa e a análise de
balanços transforma esses dados
Saraiva (apud. Velter e Missagia, 2005) diz que “informações quantitativas
que a Contabilidade produz, quando aplicadas a uma entidade, devem possibilitar
ao usuário como partícipe do mundo econômico, que o mesmo”:
• Observe e avalie comportamento da entidade;
• Compare seus resultados com os de outros períodos;
• Avalie seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos; e
• Projete o futuro da entidade nos marcos políticos, sociais e econômicos
que a mesma se insere, entre outras projeções.
Os requisitos referidos levam à conclusão de que deve haver consistência
nos procedimentos que a entidade utiliza em diferentes períodos e, tanto quanto
possível, também entre entidades distintas que pertençam a um mesmo mercado,
de forma que o usuário possa extrair tendências quanto à vida de uma entidade
e à sua posição em face das demais entidades ou mesmo do mercado como um
todo.
No entendimento de Lunkes (2007, pg. 32) “é de suma importância um
sistema contábil para gerar informação de apoio à tomada de decisão, guiando e
direcionando as ações, monitorando e avaliando o desempenho e resultando na
sua principal base de sustentação”.
Perez Jr. e Begalli (1999, pg. 25) dividem os sistemas de informações
contábeis em quatro fases, como pode ser visto na figura 1:

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Figura 1 - Fluxograma do sistema de informação contábil


Fonte: Perez Jr. e Begalli (1999, pg. 25)

Observa-se na fase 1 a ocorrência dos fatos, onde o patrimônio da entidade é


afetado, já na fase 2 tem-se o processamento das informações obtidas com os
fatos, na fase 3 o resultado de todo o processo de informação é transmitido por
meio dos relatórios contábeis e na fase 4 está a análise dos relatórios contábeis e
de todo o processo.
O sistema de informação contábil se encarrega pelo registro de todas as
ocorrências realizadas pela empresa, organizando-as de acordo com as
necessidades dos interessados nas informações elaboradas através dele.

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A demonstração a seguir, será de uma elaboração de um fluxo de caixa e de 48

que maneira será implantado um sistema de controle de caixa que seja capaz
de passar informações úteis, práticas e econômicas ao administrador financeiro.
As informações que o fluxo de caixa fornece, possibilitam aos administradores
programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos)
de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com
os objetivos e as metas determinadas a curto e a longo prazo.
Percebe-se que a utilização do fluxo de caixa proporciona informações
tempestivas sobre a situação financeira da empresa, pois ao comparar as contas
a receber com os pagamentos a serem efetuados, o gestor terá condições de
dimensionar a necessidade de capital de giro e evitar situações que possam
afetar o desempenho financeiro da empresa.
Os relatórios produzidos pela contabilidade, dificilmente são utilizados como
auxílio à gestão e tomada de decisão pelos gestores das micros e pequenas
empresas, não só pelo desconhecimento do seu valor, mas também pela
dificuldade encontrada no seu entendimento.

O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes de planejamento e


controle financeiro, o qual poderá ser elaborado de várias formas, conforme as
necessidades de cada empresa. Iremos abordar o fluxo de caixa projetado e
realizado, procedendo ao estudo de caso para os dois tipos.

O fluxo de caixa projetado (ver anexo – figura 1) pode ser descrito pela
seguinte equação:

SFC= SIC + I - D
Onde: SFC: saldo final de caixa
SIC: saldo inicial de caixa
I: ingressos
D: desembolsos

Neste segmento, o fluxo de caixa é o instrumento utilizado pelo


administrador financeiro, com o objetivo de detectar se o saldo inicial de caixa
mais o somatório de ingressos, menos o total de desembolsos em um
determinado período, apresentará sobras de caixa ou escassez de recursos
financeiros para a empresa.

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6. ESTUDO DE CASO.

FLUXO DE CAIXA PROJETADO PARA UM MÊS


DIA INGRESSOS DESEMBOLSOS SALDO
Saldo inicial 2.563,00
1 38.960,00 35.890,00 5.633,00
2 30.560,00 25.890,00 10.303,00
3 28.790,00 31.460,00 7.633,00
4 38.740,00 28.630,00 17.743,00
5 36.890,00 26.530,00 28.103,00
8 30.260,00 56.490,00 1.873,00
9 20.360,00 21.560,00 673
10 39.870,00 32.560,00 7.983,00
11 36.530,00 34.230,00 10.283,00
12 29.560,00 33.560,00 6.283,00
15 25.890,00 30.260,00 1.913,00
16 29.870,00 33.560,00 -1.777,00
17 33.260,00 30.970,00 513

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18 23.560,00 26.890,00 -2.817,00 48
19 26.530,00 29.870,00 -6.157,00
22 30.450,00 28.760,00 -4.467,00
23 25.460,00 26.590,00 -5.597,00
24 30.480,00 29.860,00 -4.977,00
25 25.780,00 26.790,00 -5.987,00
26 30.890,00 28.790,00 -3.887,00
29 25.630,00 27.560,00 -5.817,00
30 32.560,00 30.560,00 -3.817,00
TOTAL 670.880,00 677.260,00
Fonte: Empresa Fictícia

O fluxo de caixa em estudo demonstra situação complicada a


partir do dia 16, onde faltarão recursos para cumprir com os compromissos. É
função do administrador financeiro, detectar as causas que estão ocasionando
esta situação, e buscar alternativas de resolver a escassez de recursos, como
por exemplo: verificar junto aos diversos setores da empresa, os motivos que
levaram a esta situação financeira, como: provável redução no faturamento,
margem de lucro, aumento no custo de produção, inadimplência, etc.. e, a seguir
buscar alternativas para suprir a necessidade financeira no cumprimento das
obrigações.

FLUXO DE CAIXA REALIZADO NO MÊS


DIA INGRESSOS DESEMBOLSOS SALDO
Saldo inicial 2.563,00
01 37.560,00 35.890,00 4.233,00
02 31.230,00 25.890,00 9.573,00
03 29.860,00 32.560,00 6.873,00
04 37.560,00 28.630,00 15.803,00
05 37.410,00 26.530,00 26.683,00
08 31.630,00 57.010,00 1.033,00
09 21.030,00 20.980,00 1.353,00
10 38.560,00 32.560,00 7.553,00
11 37.530,00 34.230,00 10.653,00
12 27.560,00 33.560,00 4.653,00

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15 26.530,00 30.260,00 923.00 48

16 35.870,00 33.560,00 3.233,00


17 32.780,00 30.970,00 5.043,00
18 24.320,00 27.050,00 2.313,00
19 26.890,00 28.460,00 743,00
22 29.860,00 29.590,00 1.013,00
23 24.890,00 25.870,00 33.00
24 30.570,00 29.860,00 743,00
25 24.760,00 24.970,00 533,00
26 30.750,00 30.640,00 643,00
29 25.290,00 25.130,00 803,00
30 32.560,00 32.040,00 1.323,00
TOTAL 675.000,00 676.240,00
Fonte: Empresa Fictícia

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Analisando o fluxo de caixa realizado e comparando com o projetado,
observa-se que houve atuação do administrador financeiro, conseguindo
adequar os ingressos de recursos necessários ao cumprimento das obrigações
assumidas, sendo visível a captação de recursos no dia 16, onde, como pode-
se observar no fluxo de caixa projetado, apresentava falta de recursos.
Salienta-se que a simples captação de recursos, não significa que o problema
financeiro da empresa foi resolvido por completo, uma vez que os recursos
captados deverão ser pagos no vencimento, necessitando assim a solução do
real problema que ocasionou a falta de recursos.
É preciso não se esquecer que alguns negócios apresentam características
atípica, como por exemplo o fato de o negócio destruir caixa em determinados
períodos do ano pode ser um fato normal na vida da empresa. Empresas que
possuem forte sazonalidade podem apresentar fluxo de caixa negativo na
transição do período de vendas altas para o período de vendas baixas sem que
isto signifique que o negócio é destruidor de caixa.
O importante é que ao longo do ano ou do ciclo financeiro, o que for maior, o
negócio seja gerador de caixa. A figura abaixo mostra o fluxo de caixa estrutural
e desalavancado de uma cadeia de lojas de departamento ao longo de um ano.
Analisando o gráfico percebe-se que o fluxo de caixa da empresa passa por três
situações distintas ao longo do ano: ora gera caixa, ora destrói e ora oscila entre
pequenas gerações e pequenas destruições de caixa. No entanto, considerando
o ano como um todo, o negócio é gerador de caixa.

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7. A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO.

É de suma importância que o planejamento do fluxo de caixa seja bem


elaborado, porque suas informações irão indicar com antecedência as necessidades
de numerário para que sejam atendidos os compromissos que a empresa
geralmente assume, levando em conta o prazo de vencimento.
Com isso o administrador financeiro poderá se antecipar aos problemas de caixa
que poderão surgir devido às reduções das receitas ou o aumento no volume de
pagamentos.
Outra situação importante que o fluxo de caixa oferece é a possibilidade de evitar
a programação de desembolsos elevados para períodos em que haja escassez de
ingressos, em decorrência de questões de mercado, por exemplo.

Segundo Zdanowicz·:
"Acresce-se que outro papel importante, que desempenha o
fluxo de caixa, é a possibilidade de evitar a programação de
desembolsos vultosos para períodos em que os ingressos
orçados sejam baixos por questões de mercado, por exemplo.

O fluxo de caixa é de vital importância para a eficácia econômico-


financeira e gerencial das empresas, sejam elas micro,
pequenas, médias ou grandes, a tal ponto, que muitas
instituições de crédito exigem a sua apresentação antes de
concederem empréstimos a seus clientes".

Um planejamento bem elaborado permitirá ao administrador financeiro


verificar se poderá realizar aplicações em curto prazo com base na liquidez, na
rentabilidade e nos prazos de resgate.
Na elaboração do fluxo de caixa devemos partir das informações coletadas dos
diversos setores da empresa, seguindo o cronograma de ingressos e desembolsos
estabelecido e posteriormente remetido ao departamento financeiro da empresa.
Para entendermos melhor o fluxo de caixa em função das informações recolhidas
para a sua elaboração, mostraremos abaixo um fluxograma com os principais
elementos envolvidos:

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Fonte: Fluxo de Caixa - Uma Decisão de Planejamento e Controle Financeiros.

As seguintes informações de estimativas, de acordo com os períodos, são


úteis para a elaboração do fluxo de caixa, conforme enfatiza Zdanowicz (2000,
pag.131).

• Previsão de vendas, levando em conta as proporções de vendas à vista


e a prazo;
• Projeção das compras e as condições de pagamento oferecidas
pelos fornecedores;
• Levantamento das cobranças efetivas com os créditos a receber
de clientes;

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• estabelecimento do período de abrangência do fluxo de caixa, de
acordo com as necessidades, tamanho, organização e ramo de
atividade;
• previsão dos ingressos e desembolsos de caixa para o período
estabelecido.

Com estes dados o setor financeiro deverá estar atualizado no que diz
respeito às mudanças que possam ocorrer no mercado, aliado a um amplo
conhecimento da situação econômica do país e do mundo.
Não esquecendo das projeções, pois, só através do conhecimento do
passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma boa projeção do Fluxo de Caixa
para o futuro (próxima semana, próximo mês, próximo trimestre, etc.). A
compensação do Fluxo Projetado com o real vem indicar as variações que,
quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são
excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de Fluxos de
Caixa.

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8. IMPLANTAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 48

A implantação do fluxo de caixa está ligada diretamente na apropriação dos


valores fornecidos e coletados pelos diversos setores da empresa.
Mas, antes da implantação do fluxo de caixa na empresa, é preciso seguir
alguns requisitos básicos, que descrevemos abaixo:

• Apoio total da cúpula diretiva da empresa;

• Estabelecimento claro dos níveis de responsabilidade de


cada área da empresa;
• Integração total de todos os setores da empresa ao sistema
do fluxo de caixa;
• Definição dos responsáveis pela entrega, dentro do prazo
estabelecido dos formulários;
• Treinamento do pessoal envolvido na implantação do fluxo
de caixa;
• Comprometimento dos responsáveis de cada área.

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Após os requisitos básicos forem todos efetuados, o gestor financeiro, deverá


implantar o fluxo de caixa, que consiste basicamente em estruturar as
estimativas de cada unidade monetária em dois grandes itens: o planejamento
dos ingressos e o planejamento dos desembolsos, ou seja, como ocorrerão estes
ingressos e desembolsos, qual o período de maior entrada no caixa, ou em que
período a empresa terá escassez de ingressos.
Desta forma, os ingressos e desembolsos poderão ser subdivididos em fluxo
operacional e fluxo extra - operacional.

• FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

É composto por itens, que estão ligados diretamente a atividade real da


empresa. Os principais tipos de ingressos operacionais são as vendas à vista,
recebimentos, descontos, cauções e cobranças das duplicatas de vendas a
prazo efetuadas pela empresa.
Quanto aos desembolsos operacionais estão relacionados com a compra de
matéria-prima, à vista e a prazo, salários e ordenados, custos indiretos de
fabricação, despesas administrativas, despesas com vendas, despesas
financeiras e despesas tributárias.

• FLUXO DE CAIXA EXTRA - OPERACIONAL

Compreende os ingressos e os desembolsos de itens que não estão ligados


à atividade principal da empresa, tais como: imobilizações, vendas de itens do
ativo permanente, receitas financeiras, aluguéis recebidos ou pagos,
amortizações de empréstimos ou de financiamentos, pagamentos de
contraprestações.

Dois destes itens merecem maior destaque:

As amortizações que compreendem os pagamentos de empréstimos de longo

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prazo, geralmente concedidos com garantia de bens dos sócios ou da empresa. 48

A fim de facilitar a projeção destes desembolsos, recomenda- se uma planilha


de acompanhamento para cada contrato assinado pela empresa com as
instituições financeiras, bem como a projeção das parcelas com os seus
respectivos valores e as datas de vencimento.
Quanto à projeção das imobilizações, deve ser elaborada pela administração
da empresa. Como se tratam de aplicações, é preciso ter precaução, a fim de
não se deslocar e congelar recursos que poderiam ser usados no capital de giro
da empresa.
É preciso salientar que as informações, até este estágio apresentado devem
refletir a posição do fluxo de caixa da empresa em cada período.
Empresas que apresentam situação de desequilíbrio financeiro devem se
reestruturar, planejando para cada período o pagamento de uma parcela que por
ventura esteja em atraso. Desta forma, estará recuperando uma posição de
liquidez normal. Uma situação de atrasos de pagamentos compromete
seriamente o sucesso do fluxo de caixa.

Fluxo de Caixa Contábil – é elaborado por meio das demonstrações contábeis


(Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados). Seu nível de precisão
está ligado ao horizonte de repetitividade da avaliação dos resultados: mensal,
semestral, anual etc., sua preocupação reside na sobra ou valor líquido entre
entradas e saídas de recursos.

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Fluxo de caixa diário: os diversos componentes 48

Desta maneira, o quadro fluxo de caixa diário ilustra a estruturação do fluxo


de caixa em:

Operacional: neste modelo deve conter como entradas as cobranças de


vendas dos produtos/serviços gerados e comercializados e as saídas, por sua
vez, devem conter os elementos que estão ligados à geração, administração e
comercialização de produtos como: salários, pagamentos a fornecedores, gastos
com serviços diversos etc.
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Permanente: são fluxos ligados aos investimentos no


permanente da empresa.

Acionistas: indicam os fluxos que de alguma forma afetam o


acionista e que são derivados de decisões de capitalização, bem como
distribuição de lucros ou redução de capital.

Financeiro: neste caso, equaliza o somatório dos demais fluxos,


sendo que no caso de sobra de recursos, existe saída para a aplicação, e no
caso de falta de recursos no caixa, existem resgates de investimentos realizados
pela empresa.

8.1 Fluxo de Caixa Projetado e Realizado.

a) Fluxo de caixa realizado – a finalidade do fluxo de caixa


realizado é mostrar como se comportaram as entradas e
saídas de recursos financeiros da empresa em determinado
período.

O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas:
pelo método direto e pelo método indireto.

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b) Fluxo de caixa projetado – o objetivo 48

principal do fluxo de caixa projetado é informar como se


comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros
em determinado período, podendo ser projetado a curto ou a
longo prazo. A curto prazo, busca-se identificar os excessos de
caixa ou a escassez de recursos dentro do período projetado,
para que, por meio dessas informações, se possa traçar uma
adequada política financeira. A longo prazo, o fluxo de caixa
projetado, além de identificar os possíveis excessos ou
escassez de recursos, visa também obter outras informações
importantes, como:

verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos


necessários para costear suas operações;
determinar o capital em giro no período;
determinar o índice de eficiência financeira da empresa;
determinar o grau de dependência de capitais de terceiros
da empresa.

Normalmente, quando se projeta a curto prazo, as principais operações que


vão provocar entradas e saídas de dinheiro já foram realizadas e a empresa
trabalha com relativo grau de certeza dos recebimentos e/ou pagamentos dentro
do período.

8.2. Fatores que Afetam a DFC.

O fluxo de caixa de uma empresa é afetado por uma série de fatores, que
podem ser internos ou externos. O administrador financeiro deve estar atento,
acompanhando a evolução observada no fluxo de caixa, para tomar medidas
corretivas em tempo hábil, de forma a minimizar o impacto nas contas da empresa.
Conforme define Guerrero (1996)

● FATORES INTERNOS

1. Expansão descontrolada das vendas, aumentando o volume de


compras e os custos operacionais;
2. Aumento no prazo de vendas, como forma de aumentar seu grau
de competitividade ou aumentar a participação no mercado;
3. Compras em volume incompatíveis com as projeções de vendas;

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4. Ciclos de produção longos e incompatíveis com o prazo médio 48
concedido pelos fornecedores;
5. Giros do estoque lento, significando o aumento de produtos
obsoletos ou de difícil venda, imobilizando recursos da empresa no
estoque;
6. Aumento do nível de inadimplência.

● FATORES EXTERNOS

1. Diminuição das vendas, causadas por retração do mercado;


2. Aumento da concorrência, devido a entrada de novos concorrentes
no mercado;
3. Aumento nas alíquotas dos impostos;
4. Aumento geral do nível de inadimplência, causado por fatores
como por exemplo, o aumento das taxas de juros.

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9. FLUXO DE CAIXA COMO TOMADA DE DECISÃO.

Todos sabemos que o caixa é o coração de uma empresa. Por ele passam
todos os procedimentos de cunho operacional: recebimento de vendas,
aplicações e outros pagamentos de compromissos, investimentos, imobilizações
e outros.
O fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e
interpretação das variações dos saldos do Disponível da empresa. É o produto
final da integração do Contas a Receber com o Contas a Pagar, de tal forma que,
quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas, tem-se o fluxo
de caixa realizado e, quando se comparam as contas a receber com as contas a
pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado.

Fluxo de caixa (integração das contas a receber com o contas a pagar)

O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da


empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor
uma radiografia permanente das entradas e saídas de recursos financeiros da
empresa. Todavia, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é um instrumento de
controle e análise financeira que, juntamente com as demais demonstrações
contábeis, torna-se efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de
caráter financeiro.

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Estas simples declarações refletem a importância do fluxo de caixa como 48

instrumento de análise e de tomada de decisões.


Muitas vezes o capital de giro da empresa não está compatível com o negócio.
Por isso, há a necessidade de um perfeito gerenciamento do fluxo de caixa, que
permite ao administrador financeiro projetar o dia-a-dia e fazer provisões
necessárias para enfrentar a escassez ou mesmo a abundância de recursos.
A gestão é caracterizada por constante estudo pelos administradores como um
processo muito importante para a tomada de decisão, fazendo com que a gestão
exista para a necessidade da tomada de decisão.
Infelizmente, ainda encontramos empresários que defendem a tese do aumento
das vendas como sendo a resolução para os problemas de caixa da empresa.
Desta forma a empresa terá que comprar matéria prima, haverá a necessidade
do financiamento das vendas, aumento do estoque, etc. Se o lucro não for suficiente
para cobrir o capital de giro necessário ao incremento dos negócios, o caixa com
certeza diminuirá.

Ou, seja, o fluxo de caixa existe para que situações como esta não aconteçam levando a
empresa a ter sérios problemas de caixa. O fluxo de caixa não pode ser um substituto da
contabilidade na empresa, mais sim um indispensável complemento para a tomada de
decisões empresariais.

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10. Fluxo de Caixa Como Ferramenta de Planejamento.

Em todos os segmentos empresariais o planejamento é fundamental. Não


importa a área de atuação ou o setor da empresa. Não é diferente quando se planeja
o fluxo de caixa.
De acordo com ZDANOWICZ (2001; pág. 24): "Os erros e os problemas
decorrentes da utilização do planejamento são, provavelmente maiores que os
resultantes das estimativas realizadas previamente pela empresa em seu plano
geral de operações".
Uma das tarefas mais importantes do administrador financeiro é planejar. Se não
for realizado um planejamento prévio das atividades, o gestor financeiro corre o risco
de ser pego de surpresa, colocando a empresa em sérias dificuldades e até mesmo
levando-a à falência. A vida da empresa não pode ser uma aventura expondo-a aos
acontecimentos futuros incertos, sem um mínimo de planejamento e de controle
financeiro.
Gitman (1997, p.81-82) demonstra a existência de três fontes dos fluxos de
capital dentro da empresa, os quais facilitam o planejamento de caixa, que são:

a) Fluxo Operacional – são os fluxos ligados diretamente


com a produção e venda dos produtos e serviços da
empresa, refletindo a demonstração de resultado e as
transações das contas circulantes, excluindo-se os títulos a
pagar, ocorridas em determinado período.

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b) Fluxo de Investimento – são fluxos de caixa associados 48

com a aquisição e venda de ativos imobilizados, e


participações societárias.

c) Fluxo de Financiamento – são fluxos resultantes de


operações de empréstimo, financiamentos e capital próprio.

Um planejamento cuidadoso promove uma melhor utilização dos recursos


financeiros, prevendo não só um eventual déficit, como também um possível
superávit.
É papel do administrador financeiro verificar e analisar se o que foi planejado
está sendo realizado. Desta forma, se o que foi estimado não estiver de acordo,
caberá ao mesmo rever as metas e os objetivos traçados, a fim de que a empresa
acompanhe as mudanças que por ventura ocorrerem.

11. FLUXO DE CAIXA NO CONTROLE DAS OPERAÇÕES

As operações financeiras que normalmente influenciam a projeção do fluxo


de caixa classificam-se de várias formas, de acordo com a ótica que se pretende
analisá-las. Podemos descrever as mais comuns:

● QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS

Classificam-se, segundo as suas características, as operações financeiras:

● operações bancárias comuns: são os descontos de


duplicatas, cobranças de títulos e adiantamentos com
garantias de duplicatas;
● operações bancárias especiais: consistem em
financiamentos das vendas a prazo, empréstimos com
penhor mercantil.
● operações de financiamento: captação de recursos a longo
prazo, que são realizadas em instituições financeiras de

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fomento e no mercado de capitais. 48

● QUANTO AOS PRAZOS DE LIQUIDAÇÃO

Estas operações resultam das entradas de capital e constituem-se em débitos


da empresa. São registrados como empréstimos ou financiamentos passivos. Nas
empresas em que há saídas de capital e formação de créditos, registram-se como
operações ativas.

Ou seja, o fluxo auxiliará o gestor financeiro a controlar todas as operações


financeiras que existem em uma empresa. Com o fluxo de caixa em mãos o
administrador financeiro poderá, por exemplo, observar se o volume de compras
está compatível com o volume de vendas.
Poderá ainda detectar os períodos em que existe a oscilação das vendas,
analisando as causas e buscando alternativas capazes de fazer com que o reflexo
disto seja o menor possível para a empresa.

12. ANÁLISE FINANCEIRA DO FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é um grande aliado do administrador financeiro tornando-se


ferramenta indispensável na tomada de decisões. Para tanto é necessário que o
administrador financeiro busque alternativas para fazer com que as decisões
tomadas sejam as mais corretas possíveis.
Analisaremos um modelo de fluxo de caixa de uma empresa fictícia, aplicando
análises vertical, horizontal e trabalhando alguns índices, comparando alguns itens
dentro do fluxo de caixa.

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4. CONCLUSÃO

O estudo das teorias acima nos remete a importância do fluxo de caixa como
instrumento tático e estratégico na gestão. Seu propósito primário é promover
informação sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma entidade, durante
um período. Um objetivo secundário é prover informação aproximada das atividades
operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento da entidade
durante o período; em curso ou projetado.
O fluxo de caixa já se tornou uma eficiente ferramenta na tomada de decisões,
auxiliando o administrador financeiro no controle das operações da empresa. Todo
o sistema operacional de uma empresa possui implicações econômico-financeiras,
pois obriga a empresa a planejar e controlar as suas atividades. Decisões que
devem ser tomadas são analisadas em decorrência das posições de caixa atual e
projetada, o que é essencial.
Cabe ao administrador financeiro controlar o nível de caixa, possibilitando que a
empresa cumpra seus compromissos em dia. Quando a empresa estiver operando
com déficit, é função do administrador financeiro buscar alternativas de
financiamento com taxas sustentáveis, possibilitando o equilíbrio do caixa. Fica
evidente, então, que a função do administrador financeiro não é a de tesoureiro, mas
é a administração dos recursos financeiros de forma eficaz e eficiente.
Conclui-se que a determinação do nível de caixa poderá representar a diferença
entre o sucesso e o fracasso da empresa. Acrescenta- se que as ferramentas
obtidas a partir da informática têm facilitado bastante o planejamento e o controle do
fluxo de caixa da empresa, nos dias de hoje.

Atualmente, fala-se muito em qualidade de produtos e serviços da empresa. Na


realidade, qualidade deve estar presente em todos os setores da empresa. Em
termos de fluxo de caixa depende de várias atividades, setores, departamentos,
diretorias, etc., pois elas irão compor para o todo. Se não houver qualidade total em
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todas as áreas, pouco adiantará termos um apurado sistema de planejamento e 48

controle de fluxo de caixa.


O importante é saber que o Fluxo de Caixa oferece o acompanhamento das
diversas situações dia-a-dia ou de períodos em períodos, tanto para as grandes
como para as pequenas empresas.

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E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

1- ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa - Uma Decisão de


Planejamento e Controle. 8ª- ed. São Paulo: Sagra. 2000.

2- MARTINS, Eliseu. Manual de Contabilidade Societaria, FIPECAFI, São


Paulo: 2010

3- PADOVEZE, Clóvis Luís, Sistemas de informações contábeis: fundamentos


e análise. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000

4- PADOVEZE, Clóvis Luís. Sistemas de informações contábeis: fundamentos


e análise. 7.ed. xiv, 2015.

5- OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos
Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014

6- MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem


gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

7- GITMAN, Lawrence J.; SANVICENTE, Antonio Zoratto (Trad.). Princípios de


administração financeira. 12. ed.

8- ASSAF NETO, Alexandre. Silva, César A T. Administração do Capital de Giro.


2. ed. São Paulo: Atlas, 1007.

9- ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D.;


MINARDI, Andrea Maria Accioly Fonseca (Trad.). Princípios de administração
financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

10- CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. 2010.

47
PA
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11- GUERREIRO, Barbiere. Lucro Inflacionário e Fluxo de Caixa. Caderno de 48

Estudo. São Paulo: Fip e Cafi, v.8 jan/jun, 1996.

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