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ADMINISTRATIVO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE (ASPECTOS GERAIS)

Atividade estatal que visa conciliar o uso da propriedade particular com os interesses da coletividade.

Fundamentos da intervenção: função social da propriedade (CF/88, art. 5º, XXIII - função social da propriedade; art. 183 §2º -
função social da propriedade urbana) e prevalência do interesse público.

Competência legislativa: a competência para legislar sobre direito de propriedade, desapropriação e requisição é privativa da
União (art. 22, I, II e III da CF/88).

Competência material: para impor restrições e condicionamentos ao uso da propriedade privada é repartida entre todos os
entes federativos (UU, EE, MM, DF).
Obs.: O município tem competência para legislar sobre restrições à atividade de construção no seu território, pois cabe a ele
estabelecer as linhas do plano urbanístico municipal.

Formas de intervenção do Estado na propriedade privada:


 Servidão administrativa; - restritivas – não perde posse
 Requisição;
 Ocupação temporária;
 Limitação administrativa;
 Tombamento;
 Desapropriação – repressiva: perde posse

Obs.: O Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01) trata de modalidades específicas de intervenção do poder público municipal na
propriedade privada, como o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, incidência de IPTU progressivo no tempo
(caráter extrafiscal sancionatório), desapropriação mediante pagamento em títulos e o direito de preempção.
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SERVIDÃO ADMINISTRATIVA REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito e DIREITO REAL PÚBLICO que autoriza o Poder Público INSTRUMENTO de intervenção estatal mediante o qual,
disciplina a usar da propriedade imóvel para permitir a em situação de perigo iminente, o Estado utiliza bens
normativa execução de obras e serviços de interesse coletivo. móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização
Em regra incide sobre imóvel particular, mas em ulterior, se houver dano.
situações especiais pode recair sobre bem público.
Exemplos: instalação de redes elétricas ou Disciplina normativa: Art. 5º, inciso XXV, CF/88: “no caso de
telefônicas, gasodutos e oleodutos, placa com o iminente perigo público, a autoridade competente poderá
nome de rua nos imóveis particulares e etc. usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário
indenização ulterior, se houver dano”.
A servidão administrativa não se confunde com a
servidão privada do CC/02: enquanto esta se dá A requisição administrativa pode ser civil ou militar. A
numa relação entre particulares, aquela constitui requisição militar objetiva o resguardo da segurança interna
direito real público, instituído em favor do Estado e a manutenção da soberania nacional, diante de conflito
para atender ao interesse público. armado; ao passo que a requisição civil visa evitar danos à
vida, à saúde e aos bens da coletividade, diante de
Não há disciplina normativa específica para a inundação, incêndio, sonegação de gêneros de primeira
servidão administrativa. A base legal para a sua necessidade, epidemias, catástrofes e etc.
instituição é o art. 40 do Decreto-Lei 3.365/41: “O
expropriante poderá constituir servidões, mediante
indenização na forma desta Lei”. Por força desse
dispositivo, entende-se que se aplicam à servidão
administrativa as regras da desapropriação por
utilidade pública, no que couber.

Instituição Por acordo administrativo: o proprietário do imóvel Presente a situação de perigo iminente, a requisição pode
e o Poder Público celebram um acordo formal por ser decretada de imediato, sem necessidade de prévia
escritura pública, que garante ao Estado o direito de autorização judicial. O ato administrativo que formaliza a
uso da propriedade para determinada finalidade requisição é auto-executório.
pública. Esse acordo deve ser precedido de
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declaração de necessidade pública.
Por sentença judicial: quando não houver acordo Obs.: Salienta Hely L. Meirelles que os aspectos da
entre as partes, o Poder Público promove ação existência do perigo público iminente, da competência da
contra o proprietário, demonstrando ao juiz a autoridade requisitante, da finalidade do ato e do
existência do decreto de utilidade pública. procedimento adequado são passíveis de apreciação
judicial, notadamente para a fixação do justo valor da
Por serem direito real de uso, as servidões indenização.
administrativas devem ser inscritas no Registro de
Imóveis, para produzir efeitos erga omnes. O objeto da requisição abrange bens móveis, imóveis e
serviços particulares.
Indenização Em regra não cabe indenização. A indenização é condicionada: o proprietário somente fará
Exceção: em caso de prejuízo ao proprietário. O ônus jus a indenização se houver dano. Em havendo indenização,
da prova cabe ao proprietário, pois se presume que a será ela sempre ulterior, conforme expressa o texto
servidão não causa prejuízo algum. constitucional.

Duração A princípio é permanente, devendo permanecer A requisição é instituto de natureza transitória: sua
enquanto necessário à consecução dos objetivos que extinção dar-se-á tão logo desapareça a situação de perigo
inspiraram sua instituição. publico iminente que justificou sua instituição.

Característ.  Natureza jurídica de direito real;  Natureza jurídica de direito pessoal da Adm.;
Principais  Incide sobre imóvel;  Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços;
 Caráter de definitividade;  Caráter de transitoriedade;
 Indenização prévia e condicionada (apenas  Indenização ulterior e condicionada (se houver
de houver prejuízo); dano);
 Inexistência de auto-executoriedade:  Possui auto-executoriedade: não necessita de
somente se constitui mediante acordo ou prévia autorização judicial;
sentença judicial.  Tem como pressuposto a existência de perigo
público iminente.
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
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Conceito FORMA DE INTERVENÇÃO ESTATAL pela qual o Poder São DETERMINAÇÕES DE CARÁTER GERAL, por meio das
Público usa transitoriamente imóveis privados, como quais o Poder Público impõe a proprietários
meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. indeterminados obrigações positivas, negativas ou
Exemplo: ocupação temporária de terrenos particulares permissivas, afim de condicionar as propriedades ao
contíguos a estradas em construção ou reforma, para atendimento da função social.
alocação de máquinas de asfalto e equipamentos de
serviços; utilização de prédios de escolas privadas para
realização de eleições e etc.
Objeto e Abrange bens imóveis particulares. Atingem quaisquer bens e atividades particulares que
indenização Em regra não há indenização alguma, o proprietário tenham implicações com o bem-estar social.
somente fará jus a indenização se houver dano. Por suas características de generalidade e a gratuidade,
não enseja indenização aos proprietários. Os prejuízos
eventualmente sofridos não são individualizados,
devendo ser suportados por um número indefinido de
membros da coletividade em favor desta.
Instituição Institui-se por ato da autoridade administrativa Podem ser expressas em lei ou regulamento de
competente. É um ato auto-executório, que não quaisquer das entidades estatais, de competência
depende de apreciação prévia do Poder Judiciário. federal, estadual e municipal.
Duração Instituto de natureza transitória: sua extinção dar-se-á Tem caráter de definitividade.
com a conclusão da obra ou serviço público.
Característ.  Natureza jurídica de direito pessoal da Adm.;  Atos legislativos ou admin. de caráter geral;
Principais  Somente incide sobre bens imóveis;  Incide sobre bens quaisquer bens;
 Caráter de transitoriedade;  Caráter de definitividade;
 Pressupõe a necessidade de realização de obras e  Vinculadas à interesses públicos abstratos;
serviços públicos normais;  Ausência de indenização;
 Indenização: se for vinculada a desapropriação há  Possui auto-executoriedade.
indenização; caso contrário não;
 Possui auto-executoriedade.
TOMBAMENTO
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Conceito e FORMA DE INTERVENÇÃO ESTATAL que visa proteger o patrimônio cultural brasileiro.
disciplina Prevista na CF/88, art. 216 §1º: “O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
normativa patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de
outras formas de acautelamento e preservação”.

Objeto e Atinge quaisquer bens, móveis e imóveis, materiais e imateriais, públicos ou privados.
espécies
Pode ser voluntário ou compulsório, provisório ou definitivo:
 Voluntário: o proprietário consente no tombamento, seja por meio de pedido que ele mesmo formula ao
Poder Público, seja concordando voluntariamente com a proposta de tombamento que lhe é dirigida;
 Compulsório: o Poder Público realiza a inscrição do bem como tombado, mesmo diante da resistência e do
inconformismo do proprietário;
 Provisório: enquanto estiver em curso o processo administrativo instaurado pela notificação do Poder
Público;
 Definitivo: ocorre depois de concluído o processo, quando o Poder Público procede à inscrição do bem
como tombado, no respectivo registro de tombamento.

Instituição e É instituído por vontade expressa do Poder Público, manifestada por ato administrativo do Executivo.
Competência
A competência para legislar sobre patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico é concorrente
entre a União, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, VII). A legislação federal e estadual pode ser suplementada
pela legislação municipal (art. 30, II, CF/88), até porque cabe ao Município a competência para promover a proteção
ao patrimônio histórico-cultural local.

Processo de O ato de tombamento deve ser precedido de processo administrativo, no qual serão apurados os aspectos que
tombamento materializam a necessidade de intervenção para a proteção do bem tombado. Nesse processo, são obrigatórios:
 O parecer o órgão técnico cultural;
 A notificação ao proprietário para anuir ou impugnar o tombamento;
 A decisão do conselho consultivo da pessoa incumbida do tombamento, que concluirá que anulação do
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processo (se houver ilegalidade), rejeição da proposta de tombamento ou homologação da proposta;
 Possibilidade de interposição de recurso pelo proprietário, contra o tombamento, a ser dirigido ao
Presidente da República.

Efeitos do Efetivado o tombamento e o respectivo registro no Registro de Imóveis, surgem os seguintes efeitos:
tombamento  Vedação ao proprietário ou titular de direito de uso de destruir, demolir ou multilar o bem;
 O proprietário somente poderá reparar, pintar ou restaurar o bem após a devida autorização do Poder
Público;
 O proprietário deverá conservar o bem tombado para mantê-lo dentro de duas características culturais e, se
não dispuser de recursos, pode notificar ao Poder Público para que este realize a conservação sob suas
expensas;
 Independentemente de solicitação, pode o Poder Público providenciar as obras de conservação;
 Em caso de alienação do bem tombado, o Poder Público tem a preferência. Assim, antes de alienar, deve o
proprietário notificar a União, o Estado e o Município onde se situe o bem para que exerçam, dentro de 30
dias, seu direito de preferência. Caso não observada esta regra, será nula a alienação, ficando autorizado o
Poder Público a sequestrar o bem e impor ao proprietário e ao adquirente multa de 20% do valor do
contrato;
 O tombamento de um bem não impede o proprietário de gravá-lo por meio de penhor, anticrese ou
hipoteca;
 Não há obrigatoriedade de o Poder Público indenizar o proprietário do imóvel no caso de tombamento.
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DESAPROPRIAÇÃO *** ver lei 2017
CONCEITO E DISCIPLINA NORMATIVA:

Procedimento de direito público pelo qual o Poder Público transfere para si a propriedade de terceiro, por razões de utilidade
pública, de necessidade pública ou de interesse social, em regra mediante o pagamento de prévia e justa indenização.

É a modalidade mais gravosa de intervenção na propriedade e forma originária de aquisição da propriedade, porque não provém
de nenhum título anterior. Por isso, o bem desapropriado torna-se insuscetível de reivindicação e libera-se de quaisquer ônus
incidentes sobre ele, ficando eventuais credores sub-rogados no preço.

É efetivada mediante um procedimento administrativo, geralmente acompanhado de uma fase judicial. Esse procedimento tem
início na fase administrativa, em que Poder Público declara seu interesse na desapropriação e dá inicio às medidas visando à
transferência do bem.
Obs.: Se o bem desapropriado tiver utilização para o próprio Poder Público, em seu próprio benefício, ocorrerá a chamada
integração definitiva. Se a desapropriação for realizada para utilização e gozo de terceiro, ocorre a denominada integração
provisória.

Regra matriz da desapropriação: CF/88, art. 5º, inciso XXIV: “a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
Constituição”.

Além dessa regra matriz, há outras específicas:


 Art. 182 §4º, III, CF/88  desapropriação urbanística: possui caráter sancionatório é aplicada ao proprietário do solo
urbano que não atenda à exigência de promover o adequado aproveitamento de sua propriedade, nos termos do Plano
Diretor do Município. A indenização é paga em títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo SF, com
prazo de resgate de até 10 anos;
 Art. 184, CF/88  desapropriação rural: incide sobre imóveis rurais destinados à reforma agrária que não estejam
cumprindo a sua função social. O expropriante nesses casos é exclusivamente a União e a indenização é paga em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real e resgatáveis no prazo de até 20 anos, a partir do segundo ano de
sua emissão;
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 Art. 243, CF/88  desapropriação confiscatória (para alguns autores, expropriação): incide sobre glebas de qualquer
região do país onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas. Não gera ao proprietário nenhum direito a
indenização e, uma vez realizada, a propriedade será destinada ao assentamento de colonos, para cultivo de produtos
alimentícios e medicamentosos.

As regras constitucionais de desapropriação são ainda complementadas pelas seguintes leis específicas:
 Decreto-lei 3.3.65/41 (lei geral da desapropriação, que cuida da desapropriação por utilidade pública);
 Lei 4.132/62 (desapropriação por interesse social);
 Lei 8.629/93 (desapropriação rural);
 LC 76/93 (desapropriação rural para fins de reforma agrária).

PRESSUPOSTOS DA DESAPROPRIAÇÃO:
 A utilidade pública ou necessidade pública;
 O interesse social.

Utilidade pública: ocorre quando a transferência do bem para o Poder Público é conveniente, mas não é imprescindível.
Obs. – desapropriação “por zona”: na realização de uma obra, é possível desapropriar uma área maior do que aquela que será
inicialmente ocupada, a fim de assegurar que no futuro haja o desenvolvimento dessa mesma obra ou a simples alienação de áreas
próximas que sofrerão valorização extraordinária. Esta é a chamada “desapropriação por zona”, cuja base legal é o art. 4º do DL
3.365/41.

Necessidade pública: decorre de situações de emergência, cuja solução exija a desapropriação do bem. Nela, para a situação de
emergência ser resolvida satisfatoriamente, faz-se necessária a transferência urgente de bens de terceiros ao Poder Público.
Obs.: O DL 3.3.65/41 somente utiliza a expressão “utilidade pública”, para tratar tanto de situações emergenciais como dos casos de
simples conveniência do Poder Público. Como a CF/88 utiliza o termo “necessidade pública”, não se pode concluir que este termo
tenha deixado de existir, sendo razoável adotar a distinção entre os termos, de forma didática, mas considerar que utilidade pública,
nos termos da lei, é denominação genérica, que abrange todos os casos de desapropriação por interesse público. De qualquer
forma, o regime jurídico da desapropriação por utilidade ou por necessidade pública é o mesmo.
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Interesse social: consiste naquelas hipóteses em que mais se realça a função social da propriedade, como o caso de desapropriação
para fins de reforma agrária.

BENS DESAPROPRIÁVEIS:

Qualquer espécie de bem de valoração patrimonial. Até os bens públicos podem ser desapropriados por entes políticos superiores,
desde que haja autorização legislativa para o ato expropriatório e seja observada a hierarquia política entre estas entidades.
Exemplo: União pode desapropriar bens dos Estados e dos Municípios; Estados somente podem desapropriar bens dos Municípios.

Obs.: É vedada a desapropriação, pelos EE, DF e MM, de ações, cotas e direitos representativos do capital de instituições e empresas
cujo funcionamento dependa de autorização do Governo Federal e se subordine à sua fiscalização, salvo mediante previa
autorização, por decreto do Presidente da República (§3º do art. 2º do Decreto-Lei 3.365/41).
Obs2.: Segundo o STF, as margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso, excluídas
de indenização. Nesse sentido, Súmula 479.

COMPETÊNCIA DA DESAPROPRIAÇÃO:
Competência legislativa: privativa da União (art. 22, II, CF/88). Essa competência pode ser delegada aos EE por meio de LC (art. 22,
par. único).

Competência para declarar a utilidade pública ou o interesse social do bem: é da União, dos EE, dos MM e do DF. Entretanto, em
caso de desapropriação por interesse social fins de reforma agrária, a competência é privativa da União (CF, art. 184).

Competência para executar a desapropriação: mais ampla, alcança além das entidades da Administração direta e indireta, também
os agentes delegados do Poder Público, como os concessionários e permissionários, desde que expressamente autorizados em lei
ou contrato para tanto (art. 3º DL 3.365/41).

PROCEDIMENTO DE DESAPROPRIAÇÃO:
Composto de duas fases:
 Fase declaratória
Tem início com a “declaração expropriatória”, feita por decreto do Chefe do Executivo, na qual o Poder Público declara a existência
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de utilidade publica ou interesse social para a desapropriação de um determinado bem e manifesta a sua intenção de ulteriormente
transferir a propriedade deste ao seu patrimônio ou o de pessoa delegada.

Obs.: admite-se também que a iniciativa de desapropriação seja do Poder Legislativo (art. 8º DL 3.365/41), mas há divergência
doutrinária acerca do instrumento a ser utilizado, se lei (entendimento majoritário dos administrativistas) ou decreto legislativo (que
nesse caso não se sujeitaria ao Executivo, para fins de sanção ou veto).

Na declaração expropriatória devem constar: i) descrição precisa do bem; ii) finalidade da desapropriação; iii) dispositivo de lei
expropriatória que autoriza tal hipótese de desapropriação.

Com a expedição do decreto, surgem os seguintes efeitos:


o Permissão para que as autoridades competentes possam penetrar no prédio objeto da declaração;
o Inicio da contagem do prazo para ocorrência da caducidade do ato;
o Indicação do estado em que se encontra o bem objeto da declaração, para efeitos de fixação da futura indenização;
o Não há impedimento para que sejam concedidas licenças para obras no imóvel já declarado de utilidade pública ou
interesse social, mas o valor da obra não se incluirá na indenização, quando a desapropriação for efetivada (STF,
Súmula 23).

Benfeitorias: Após a declaração, a indenização somente abrange as benfeitorias necessárias e as úteis (nestas, quando o
proprietário for autorizado pelo Poder Público). Não são indenizáveis as benfeitorias voluptuárias.

Caducidade: no caso de declaração de utilidade pública, o decreto expropriatório caduca em 5 anos, contado de sua expedição, se a
desapropriação não for efetivada mediante acordo ou sentença judicial nesse prazo. Na desapropriação por interesse social, o prazo
de caducidade é de 2 anos, também contado de sua expedição. Ocorrida a caducidade, somente após decorrido um ano poderá ser
o mesmo bem objeto de nova declaração. Portanto, a caducidade não é definitiva.

 Fase executória
A transferência do bem pode ser efetivada na via administrativa ou na via judicial. Será efetivada na via administrativa se houver
acordo entre o Poder Público e o expropriado. Esse acordo jurídico bilateral, de natureza onerosa, retrata um contrato de compra e
venda e recebe o nome de “desapropriação amigável”.
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Não havendo acordo na via administrativa, será proposta ação judicial para desapropriar o bem. A discussão na via judicial é restrita,
pois é vedado ao Poder Judiciário verificar se presentes ou não os casos de utilidade pública (art. 9º, DL 3.365/41). Se o
interessado quiser levar essa ou outras questões ao judiciário (como o desvio de finalidade), deve utilizar ação autônoma,
denominada “ação direta”.

AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO:
Sujeito ativo (expropriante): Poder Público ou pessoa privada que exerce função delegada (autorizada por lei ou contrato).
Sujeito passivo (expropriado): proprietário do bem a ser desapropriado.

A ação de desapropriação tem por objeto consumar a transferência do bem desapropriado ao patrimônio do Poder Público. A
petição inicial deve conter: i) oferta do preço; ii) cópia do contrato ou do D.O. em que houver sido publicado o decreto expropriatório;
e iii) planta ou descrição do bem a ser desapropriado e suas confrontações.
Obs.: O MP intervirá obrigatoriamente em qualquer processo de desapropriação.

Contestação: somente pode versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão deve ser
decidida em ação direta (art. 20, DL 3.365/41). Assim, no mérito, as partes podem discutir apenas o valor da indenização.

Imissão provisória na posse: havendo declaração de urgência e depósito prévio, é possível conceder ao expropriante imissão
provisória na posse. O expropriante tem direito subjetivo à imissão provisória, não podendo o juiz denegar o requerimento se
cumpridos os requisitos. A lei fixa prazo de 120 dias para que o expropriante requeira a imissão provisória na posse; se não o fizer
nesse prazo, o juiz não mais a deferirá.
Segundo o STF, somente a perda da propriedade (e não a imissão provisória na posse) está compreendida na garantia de justa e
previa indenização. Assim, o valor definitivo da indenização somente se dá com a transferência do bem, ao final do processo e não
na oportunidade do depósito prévio.
Obs.: Os juros compensatórios se contam da data da imissão na posse (Súmula 69 do STJ). Os juros moratórios contam-se do
trânsito em julgado da sentença (Súmula 70 do STJ).

A sentença gera os seguintes efeitos:


 Autoriza a imissão definitiva na posse do bem em favor do expropriante;
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 Constitui titulo hábil para a transcrição da propriedade do bem no registro imobiliário.

Indenização: em regra, deve ser prévia, justa e em dinheiro. Para ser justa, deve abranger não só o valor atual do bem, mas
também danos emergentes e lucros cessantes decorrentes da perda da propriedade, além dos juros moratórios e compensatórios,
atualização monetária, despesas judiciais e honorários advocatícios.

Desistência da desapropriação: pode ocorrer a qualquer momento no curso da ação judicial (não se sujeitando à oposição do
expropriado) ou por meio da revogação do decreto expropriatório.

Desapropriação indireta: repudiada pela doutrina, é fato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem particular, sem
observar os requisitos da declaração e indenização prévia, sem o devido processo legal. O fundamento legal para a desapropriação
indireta está no art. 35 do DL 3365/41, que caracteriza o denominado “fato consumado”. Segundo o artigo, ocorrendo a
incorporação fática de um bem ao patrimônio publico ou mesmo sendo nulo/inexistente o processo de desapropriação, o
proprietário não terá direito ao retorno do bem ao seu patrimônio; cabendo a ele somente postular em juízo reparação pelas perdas
e danos causados pelo expropriante.
Obs.: é também reconhecida pela jurisprudência a ocorrência de desapropriação indireta nas situações em que o Poder Público
impõe a determinado bem restrições tão extensas que resulta inteiramente esvaziado o conteúdo econômico da propriedade.

Há controvérsia acerca do prazo prescricional para que o proprietário vítima da desapropriação indireta ajuíze ação visando a
indenização por perdas e danos:
 1ª corrente: prazo de 20 anos, conforme Súmula 119 do STJ (editada sob a égide do CC/16, antigo prazo da usucapião
extraordinária);
 2ª corrente: 5 anos, em razão da prescrição quinquenal das ações judiciais contra a Fazenda Pública. Há quem critique esse
posicionamento, porque essa é uma ação de natureza real, o que afasta a aplicação desse prazo. Entretanto, o CC/02 aboliu
a diferença dos prazos prescricionais de acordo com a natureza das ações por eles alcançadas;
 3ª corrente: 5 anos, em razão da redação do parágrafo único do art. 10 do DL 3365/41 (acrescentado pela MP 2183-
56/2001), segundo o qual se extingue em 5 anos o direito de propor ação que vise a indenização por restrições decorrentes
de atos do Poder Público. Entretanto, segundo a visão do STF, esse parágrafo só é aplicável às ações contra a administração
pública que envolvam direitos de natureza pessoal.
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Direito de extensão: aplicável ao caso de desapropriação parcial, consistente no direito do expropriado de exigir que a
desapropriação e a respectiva indenização alcancem a totalidade do bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu
conteúdo econômico. Deve ser manifestado durante as fases administrativa ou judicial da expropriação.

Tredestinação: trata-se da destinação desconforme com o plano inicialmente previsto no ato expropriatório. Na tredestinação, o
Poder Público desiste dos fins da desapropriação e transfere a terceiro o bem desapropriado ou ainda pratica desvio de finalidade,
permitindo que terceiro se beneficie de sua utilização. A tredestinação pode ser de duas ordens:
 Tredestinacao ilícita: resultante de desvio de finalidade, caso em que a desapropriação deve ser considerada nula, com a
reintegração do bem ao ex-proprietário;
 Tredestinacao lícita: caso em que, mantida a finalidade de interesse público, o Poder Público expropriante dá ao bem
desapropriado destino diverso daquele inicialmente planejado. Conforme decidiu o STJ, se ao bem expropriado for dada
destinação que atende ao interesse publico, ainda que diversa da inicialmente prevista no decreto expropriatório, não há
desvio de finalidade, não havendo que se falar em ilicitude.

Obs.: se a alienação do bem tiver se consumado por meio de desapropriação amigável, não terá o particular direito a indenização
no caso de o Poder Público ter destinado o bem a fim diverso do que pretendia.

Retrocessão (art. 519 do CC): surge quando há desinteresse superveniente do Poder Público pelo bem que desapropriou. O
expropriante passa a ter obrigação de oferecer ao ex-proprietário o bem desapropriado para que ele, desejando, exerça seu direito
de preferência, pelo valor atual do bem.

Também surge ao expropriado o direito a retrocessão quando ocorre a tredestinação ilícita. Em não sendo possível o retorno do
bem ao domínio do expropriado, a obrigação do Estado e o direito do expropriado se resolve em perdas e danos.

MODALIDADES ESPECIAIS DE DESAPROPRIAÇÃO


Visa transferir ao Poder Público o imóvel rural, para fins de reforma agrária, ou qualquer outro fim compatível com
Rural a política agrícola e fundiária.

Legislação: trata-se de modalidade de desapropriação por interesse social, prevista nos arts. 184 a 186 da CF/88,
regulamentados pelas Leis 8.629/93, LC 76/1993 e LC 88/1996.
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Competência: exclusiva da União, em razão de ser a matéria rural de interesse nacional.

Fundamento: função social da propriedade. Segundo a CF/88, a propriedade atende a sua função social quando
atende aos seguintes requisitos (art. 186):
 Aproveitamento racional e adequado;
 Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
 Observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
 Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Bens insuscetíveis de desapropriação rural (art. 185):


 Pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que o seu proprietário não possua outra;
 Propriedade produtiva.

Indenização: deve ser prévia e justa e em títulos da dívida agrária, resgatáveis no prazo de até 20 anos, a partir do
segundo ano de sua emissão.
Obs.: As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.

Procedimento: a LC 76/93 disciplina o procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial
de desapropriação (art. 184, §3º). O procedimento tem início com a expedição do decreto de declaração de
interesse social para a desapropriação pelo Presidente da República. Com a publicação do decreto, inicia-se o prazo
de 2 anos para intentar com a ação expropriatória, sob pena de caducidade. Essa caducidade não é absoluta, já que
depois de decorrido 1 ano poderá ser baixado novo decreto com o mesmo conteúdo.
Publicado o decreto, ficam as autoridades federais autorizadas a proceder à vistoria e avaliação do bem. A vistoria
deve ser precedida de comunicação escrita ao proprietário, assegurando a este o direito de acompanhar os
procedimentos. Não encontrado o proprietário, a comunicação pode ser via edital a ser publicado por 3 vezes
consecutivas, em jornal de grande circulação na capital do Estado onde se situar o imóvel.

A ação de desapropriação será ajuizada pela União ou uma das entidades da Administração indireta. Atualmente é o
INCRA quem tem legitimidade para fazê-lo. Proposta a ação, no despacho da inicial, o juiz determina de pronto ou
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em 48 horas a imissão do autor na posse do imóvel. Nos 10 dias seguintes à citação, poderá ser designada audiência
de instrução e julgamento com o fim de fixar o valor da indenização. O expropriado pode contestar no prazo de 15
dias, cabendo discutir apenas questões preliminares e o valor ofertado para indenização (é vedado discutir a
declaração de interesse social). O MPF intervirá obrigatoriamente no feito. Se houver acordo, homologa-se por
sentença; não havendo acordo, o juiz fixará a indenização. Proferida a sentença, as partes podem interpor apelação,
que terá efeito suspensivo somente em se tratando de apelação interposta pelo expropriante. Se a indenização
for fixada em valor superior a 50% do valor ofertado, a sentença fica sujeita ao reexame necessário.

Visa a expropriação, sem qualquer indenização ao proprietário, de glebas em que sejam localizadas culturas ilegais
Confiscatória de plantas psicotrópicas, as quais serão destinadas ao assentamento de colonos para o cultivo de produtos
alimentícios e medicamentosos (art. 243, CF/88). Regulamentada pela Lei 8.257/1991.

Competência: para propor a ação expropriatória é privativa da União, podendo essa atribuição ser delegada a ente
da Administração Indireta.

Procedimento: nessa modalidade, não há que se falar em decreto de declaração de interesse social ou utilidade
pública, devido à ilicitude da atividade do proprietário.

O procedimento judicial será de rito sumário e conterá, sem síntese, os seguintes fatos:
 A PI não especificará oferta de preço, pois não cabe indenização;
 O juiz, ao ordenar a citação, nomeará o perito, que terá prazo de 8 dias para apresentar laudo sobre o
imóvel;
 O prazo de contestação e indicação de assistentes é de 15 dias;
 O juiz designará audiência de instrução e julgamento em 15 dias;
 Se o juiz conceder a imissão provisória na posse do imóvel, deverá proceder a audiência de justificação, na
qual será exercido o contraditório;
 Contra a sentença cabe apelação;
 Transitada em julgado a sentença, o imóvel será incorporado ao acervo da União.
ADMINISTRATIVO
Nenhum direito poderá ser oposto ao expropriante, pois a expropriação prevalecerá sobre direitos reais de garantia,
não se admitindo embargos de terceiro (art. 17, Lei 8257/91). Embora a lei não seja expressa, tem-se entendido
obrigatória a intervenção do MP no feito.

O Estatuto da Cidade regulamenta os arts. 182 e 183 da CF/88 e estabelece diretrizes gerais da política urbana.
Estatuto da Prevê ainda algumas formas de intervenção dos municípios na propriedade privada, visando assegurar uma
Cidade ocupação e exploração racional do solo e construções urbanas, de modo que a propriedade urbana possa cumprir
sua função social. Os principais instrumentos de intervenção são:

PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS (ART. 5º): O Estatuto autoriza os municípios,


mediante lei municipal especifica para área incluída no plano diretor, determinar o parcelamento, edificação ou a
utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado. Cabe a essa lei fixar as
condições e os prazos para implementação da referida obrigação (não basta uma previsão genérica).
Imóvel Subutilizado: aquele cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em
legislação decorrente. Para que se constitua a obrigação de utilizar, edificar ou parcelar o imóvel, o Poder Executivo
municipal deve notificar o proprietário para o seu cumprimento, notificação essa que deve ser averbada no RI. Os
prazos para o cumprimento da obrigação pelo proprietário, fixados na lei municipal, não poderão ser inferiores a:
 Um ano, para o protocolo do projeto;
 Dois anos, contados da aprovação do projeto, para o início das obras.
Obs.: Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a lei poderá prever a conclusão em etapas.
Obs2.: A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou mortis causa, posterior à data da notificação, transfere as
obrigações de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios.

Estatuto da APLICAÇÃO DE IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO (ART. 7º): em caso de descumprimento das obrigações de parcelar,
Cidade edificar ou utilizar, será aplicado IPTU progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de 5
(cont.) anos consecutivos. O valor da alíquota será fixado na mesma lei que determinou o parcelamento, a edificação ou
utilização compulsórios e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota
máxima de 15%.
Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não seja atendida em cinco anos, o município manterá a cobrança
pela alíquota máxima até que seja cumprida a referida obrigação. Alternativamente, lhe é facultado proceder à
ADMINISTRATIVO
desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da divida pública.
Obs.: O Estatuto proíbe concessão de isenção ou anistia relativa à tributação progressiva aqui tratada.

DESAPROPRIAÇÃO: decidindo pela desapropriação, a indenização se dará mediante títulos da dívida pública, que
terão prévia aprovação pelo SF e serão resgatados no prazo de até 10 anos, em prestações anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e juros legais de 6% ao ano.
Obs.: o art. 8º, §2º, afirma que o valor real da indenização refletirá a base de cálculo do IPTU. A doutrina afirma que
uma interpretação literal desse dispositivo seria inconstitucional, visto que a CF/88 assegura o valor real da
indenização e os juros legais. Ainda, em última análise, isso implica em deixar ao arbítrio do município determinar o
valor que ele mesmo irá pagar de indenização, pois é ele quem determina a base de cálculo do IPTU.

Do valor da indenização será descontado o montante incorporado ao valor do imóvel em função de obras realizadas
pelo Poder Público na área em que se localiza, após a notificação para o cumprimento das obrigações. O valor da
indenização não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.

Deve o município proceder ao adequado aproveitamento do imóvel desapropriado no prazo máximo de 5 anos,
contado de sua incorporação ao patrimônio publico (art. 8º §4º). O aproveitamento do imóvel pode se dar de forma
direta ou por alienação ou concessão a terceiros, caso em que recairá sobre o adquirente a obrigação de
parcelamento, edificação ou utilização que antes gravavam o imóvel.

DIREITO DE PREEMPÇÃO: O Estatuto concedeu ao município o direito de preferência para aquisição de imóvel
urbano. Nesse caso, lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidem o direito, bem
como o prazo de vigência, não podendo ser superior a 5 anos, mas renovável a partir de 1 ano após o decurso do
Estatuto da prazo inicial de vigência (art. 25). Esse direito serve para atendimento das necessidades do Poder Público para:
Cidade  Regularização fundiária;
(cont.)  Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
 Constituição de reserva fundiária;
 Ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
 Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
 Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
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 Criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
 Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

O proprietário deverá notificar ao município a sua intenção de alienar o imóvel, e este no prazo de 30 dias, deve
manifestar por escrito o seu interesse na compra. À notificação deverá ser anexada proposta de compra assinada
pelo interessado na aquisição do imóvel, na qual constará preço, condições de pagamento e prazo de validade. Não
havendo manifestação do município, fica autorizado o proprietário a efetuar a venda a terceiros nas condições da
proposta. Concretizada a venda, deve o proprietário apresentar ao município, no prazo de 30 dias, cópia do
instrumento público de alienação do imóvel.
A alienação feita em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. Nesse caso, estabelece o
Estatuto que o MM poderá adquirir o imóvel pelo valor da BC do IPTU ou pelo valor indicado na proposta, se este for
inferior àquele.

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