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Judas Iscariotes foi o discípulo que traiu Jesus. Ele pertenceu ao grupo dos doze
discípulos que Jesus chamou para acompanhá-lo, e seu nome sempre aparece em
último lugar nas listas que trazem os nomes dos apóstolos.
Há também quem defenda que Iscariotes não seja uma indicação de seu lugar de
origem, mas um tipo de designação infame para identificá-lo. Para isso, alguns
estudiosos sugerem que essa palavra tenha origem num termo que significa “um
assassino”, e, portanto, a interpretam no sentido de “o homem da adaga”.
A narrativa bíblica também nos informa que Judas Iscariotes esperou o momento
mais oportuno para poder trair o Senhor (Lucas 22:6). Isto acabou acontecendo na
noite em que Jesus celebrou a Páscoa com seus discípulos no cenáculo, e institui
o sacramento da Ceia do Senhor. Aqui nos recordamos das conhecidas palavras do
apóstolo Paulo: “Na noite em que foi traído” (1 Coríntios 11:23).
Judas estava na mesa juntamente com Jesus e os outros discípulos. Depois de Jesus
ter dado a ele o bocado molhado, a Bíblia diz que “entrou nele Satanás”, e Jesus lhe
disse: “O que fazes, faze-o depressa” (João 13:27).
Saindo dali, Judas Iscariotes pôs em prática o plano da traição. Já no jardim do
Getsêmani, enquanto o Senhor Jesus orava, Judas Iscariotes consumou seu ato
beijando Jesus, e assim os soldados o prenderam (Marcos 14:43-46). Profecias do
Antigo Testamento apontavam justamente para esse momento (Salmos 41:9; 55:12-
14; Zacarias 11:12).
Judas Iscariotes escutou dos sacerdotes que ele era o responsável pelo que havia
feito. Diante disto, ele acabou atirando as moedas no Templo antes de retirar-se
para ir se enforcar (Mateus 27:4,5). Os sacerdotes não colocaram as moedas no
cofre das ofertas, visto que eram pelo preço de sangue. Porém, eles acabaram
comprando o campo de um oleiro, para servir de sepultura dos estrangeiros. Esse
campo foi chamado “Campo de Sangue”, assim como havia sido profetizado pelo
profeta Jeremias. Na verdade, indiretamente, foi o próprio Judas quem comprou
aquele campo ao devolver as moedas aos sacerdotes e anciãos.
Mateus apenas relata que Judas saiu para se enforcar. Já o evangelista Lucas, no
livro de Atos, fornece alguns detalhes sobre esse momento de acordo com
a descrição dada pelo apóstolo Pedro. Ele diz que Judas Iscariotes, “precipitando-se,
rebentou pelo meio, e todas suas entranhas se derramaram” (Atos 1:18). Matias foi
escolhido para ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes.
Pior do que a sua trágica e assombrosa morte, é a sentença que lemos sobre o seu
fim: “[…] Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar” (Atos 1:25). Esse “lugar” é
claramente indicado nas palavras de Jesus orando ao Pai: “Tenho guardado aqueles
que tu me deste, e nenhum deles pereceu, exceto o filho da perdição, para que se
cumprisse a Escritura” (João 17:12).
Não teria Judas feito seu papel ? Então pq ele foi atormentado pelo demônio ?
Uma coisa vc esta certo,Jesus já sabia que viria pra terra pra morrer por nossos
pecados,não tinha jeito,Ele já veio do céu com esta missão,Judas o traindo ou não
Ele sabia que iria ser preso,e crucificado,Ele não queria que Judas o traísse,mas
Judas o traiu e depois se arrependeu e se suicidou.
Vc disse que essa história não fica clara pra vc,eu também tinha muitas
dúvidas,mas comecei ir na igreja,participo da escola bíblica e também participo de
grupos familiares estudando a Bíblia,foi assim que tirei minhas dúvidas.
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Comentário
Cara amiga:
1º)Era impossível Judas não traí-lo e mesmo que não o fizesse, alguém o faria,
pois as escrituras deveriam se cumprir e o "filho da perdição" deveria trair o
Salvador;
3º)Judas se suicidou pois o mesmo não era convertido, comia com Jesus Cristo,
era íntimo d`Ele, ouvia as suas palavras, mas nunca deixou entrar no seu
coração.E ele próprio não tinha a consciência do seu papel, como os outros
também não.O entendimento dos corações só foi aberto, após a glorificação de
Cristo e a descida do Espírito, no dia de Pentecostes;
4º)As escrituras se cumpriram em Judas, ele foi atormentado pelo mal, pois o
mesmo, deu lugar no seu coração para que isso acontecesse.O mal só prevalece
em nossos corações, quando deixamos e Judas, deixou.Por isso o tormento e
suicídio dele, tendo assim, todas as profecias se cumprido nesse sentido;
5º)Por fim, como já deixei claro no início, se Judas não tivesse traído o Senhor
Jesus, outro apóstolo o faria.Se não estou enganado, acho que você está
questionando o ato da traição em si.
Caso não houvesse tido traição, toda as escrituras ( Antigo Testamento ) seria
inválido e teríamos a mentira vinda de Deus.Como isso não é possível, tudo o que
foi predito, em diferentes épocas, a diferentes pessoas, separadas por séculos,
aconteceu: nascimento, obras, martírio e ressurreição em relação a vida de Cristo.
Tudo passa por uma questão de fé.Existem aqueles que simplesmente não creem
na Bíblia, como sendo a palavra de Deus, revelada, através de homens, inspirados
pelo Consolador.Outros, como eu, creem na Bíblia, como a palavra de Deus e
digna de aceitação e fé.
Para se entender essa história é necessária crer e dar fé, caso o contrário, em
nossa sabedoria, pensamos que são fábulas enganosas, criadas para nos iludir.
Outra tese favorável a Judas tem como contexto o ambiente sócio-político da Palestina do
tempo de Cristo. Alguns defendem a relação de Judas com os revolucionários daquele
tempo, que almejavam a libertação do país do governo romano. Certas pessoas poderiam
ter visto em Jesus o protagonista desta empreitada. Jesus, contudo, (usando palavras
pobres) ‘não se decidia’. Eis então que Judas decide ‘dar uma mão’, apressar a
intervenção definitiva de Jesus. Por isso ele entrega Jesus aos romanos, na esperança
que, a partir daquele momento, tivesse início a revolução e que Jesus conduzisse os seus
discípulos a libertar a Palestina da dominação romana.
Ambas as teses defendem a figura de Judas. Penso que não têm fundamento, mas
somente tentam encobrir aquilo que é próprio do ser humano: a liberdade de escolha.
A traíção de Judas não é um fatalismo; Judas não nasceu predestinado para trair Jesus.
Nem Jesus veio ao mundo para ser crucificado. A traíção e a morte de Jesus são
conseqüências de escolhas feita pelos homens e não determinadas por Deus. Se as
pessoas (e também Judas) fossem predestinadas a uma determinada situação, a ser
traidor, por exemplo, a pregação de Jesus que convida todos à conversão, à salvação, não
teria sentido. Judas trai Jesus porque a natureza humana é marcada pelo pecado, pelo
escândalo. E essas características estão presentes também em pessoas que
aparentemente fazem parte do ‘grupo de Jesus’, os seus discípulos. Esse aspecto é
sublinhado pelo beijo que Judas dá a Jesus no momento da traíção (Mateus 26,49).
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