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A FORÇA DO PENSAMENTO

(Apresentação colocado na dobra)


Pode o nosso pensament o modi f i car as si t uações desagr adávei s, a pont o de
t or nar - nos fel i zes e t r i unf ant es?
A r esposta a f i r mati va encontr ará o l ei t or nas pági nas dest e l i vro. Af i r ma At ki nson
que, quando pensamos, emana de nós uma cor r ent e et ér ea que, at é cer t o pont o, semel hant e ao
r ai o da l uz, penet r a na ment e de outr as pessoa s e l á exer ce a sua i nf l uênci a, mesmo que
est ej amos se
Todo par ados
pensam ent oporque
umaem
grand e diést um
i t i mos ânci poder
a. mai s ou menos consi der ável , conf or me a
ener gi a que empr egar mos no moment o de sua i r r adi ação.
Quando um f or t e pensament o é pr oj et ado, as sua s vi braçõe s vencem a r esi st ên-
ci a i nst i nt i va opost a por mui t as pesso as, às i nf l uênci as que vêm do exteri or .
Um pensament o f r aco, ao cont r ár i o, não ser á capaz de se i nsi nuar na ment e de
t er cei r os, a menos que est a se encont r e sem def esa.
Pensament os f or t es, r epet i dament e pr oj et ados na mesma di r eção, acabar ão
f i nal ment e por pe net r ar on de uma só vi br ação t eri a si do rep el i da.
Mui t o mai s do que supomos, os pensa- ment os al hei os exer cem sobr e nós consi -
der ável i nf l uênci a.
É coi sa ext r aor di nár i a obser var mos que o nosso t r i unf o par ece depender
compl et ament e do gr au da f é que t i ver mos na f or ça do nosso pensament o.
Por i ss o uma f é hesi t ant e, acompanhada de dúvi das, não t r ar á senão
r esul t ados i mper f ei t os, ao passo que uma f é convi ct a, acompanhada da cer t eza de
que "obt eremos o que qui ser mos", f ar á mi l agr es.
Rezam as Escr i t ur as: "Pedi e r eceber ei s; bat ei e abr i r - se- vos- á". Mas esse
pedi do deve ser f ei t o com o i mpul so de uma f é i nabal ável e de pl ena conf i ança no
êxi t o.
Tudo ser á nosso, se nos der mos ao t r abal ho de quer er enèr gi cament e. Todavi a,
não devemos empr egar a f or ça do pensament o com o i nt ui t o de pr ej udi car o pr óxi mo,
nem para nos di ver t i r mos ou sati sf azer a f r í vol a cur i osi dade dos nosso s ami gos.
O poder do nosso pensament o se desenvol ve com os exer cí ci os de concent r ação
di ár i os, do mesmo modo que noss os múscul os s e desenvol vem, medi ant e uma gi nást i ca
met ódi ca.
Encont r amos nest e l i vro i números ex er cí ci os de f áci l execução, os quai s nos
ensi nam como a f or ça do pensament o pode aj udar - nos; como devemos exer cer
i nf l uênci a at r at i va, a gr ande di st ânci a, emi t i ndo ondas ment ai s t el epát i cas; a
ar t e da concent r ação e da def esa pessoal cont r a as más vi br ações ment ai s de
out r em; como obt ermos f avoráve i s ef ei t os da nossa i nf l uênci a ment al , apl i cada
ant es de uma entr evi st a, bem como a apl i cação do ol har magnét i co e vári as out r as
l i ções de val or i ncal cul ável .
Adver t i mos o l ei t or que os nossos pe nsament os exer cem i nf l uênci a sobre nós
mesmos; por t ant o aprove i t e par a o seu própri o bem e de out r em essa f orça que
dei xou tan t o t empo, sem um cul t i vo metód i co.
For mul amos aqui , nossos vot os de bom êxi t o, adqui r i do pel o est udo e
apl i cação dest as l i ções t ão si mpl es e v al i osas!
A FORÇA DO PENSAMENTO
WILLIAM WALKER ATKINSON

A FORÇA
DO PENSAMENTO
SUA AÇÃO NA VIDA E NOS NEGÓCIOS
CONHECIMENTOS PRÁTICOS DAS FORÇAS DA ALMA HUMANA PODER DO PENSAMENTO, CONCENTRAÇÃO DE
ENERGIA E LIÇÕES DE MAGNETISMO PESSOAL, INFLUENCIA PSÍQUICA

EDITORA PENSAMENTO
SÃO PAULO
Ano87-88-89-90-91-92

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A PROPÓSITO DESTE LIVRO

Dando a l er ao públ i co mai s est a obr a do f i l ósof o nort e- amer i cano Wi l l i am


Wal ker At ki nson, a Edi t or a Pensament o Lt da. , que de há mui t o vem conqui st ando os
apl ausos e o f avor do mesmo públ i co com as edi ções de out r as obr as dest e
abal
máveli zado
val orAut
. or , ampl i a e enr i quece a nossa l i t er at ur a com uma j ói a de i nest i -
"A For ça do Pensament o" co nt ém ensi nos admi r ávei s; é um desses l i vros
capazes de dar uma nova or i ent ação à vi da de um homem e el evá- l a a pl anos
super i or es, est ando ai nda no pl ano f í si co.
No mei o em que vi vemos e para o qua l escr evemos - mei o, al i ás que noss os
esf or ços pel a pr opagação dos i deai s espi r i t ual i st as, j á f ami l i ar i zou com os al t os
ensi nos dest e gr ande mest r e - est e l i vr o, cr emos t er á uma gr ande acei t ação, poi s,
de um modo ou de out r o, l ança nova l uz, pel a cl areza e si mpl i ci dade de sua
exposi ção, em mui t os pont os por el e j á tr at ados em out r os l i vros se us, que são
numerosos e i nter essant es.
Uma f ei ção i mpor t ant e e a mai s nat ur al dest a obr a é o modo, expl i cado nos
exer cí ci os, de pr at i car os se us ensi nos ou ant es as su as ut i l í ssi mas l i ções, de
que f i zemos out r os t ant os capí t ul os. Aqui é onde o Aut or r evel a excel ent ement e
seu car át er amer i cano. Quem
se der ao t r abal ho de l er est a obr a, dever á sent i r - se bem di spost o a
pr ati car os se us ensi nos. O Aut or não of erece u ma l i t er atur a i magi nosa, ant es
r el at a os f at os com si mpl i ci dade, e, por ser ve r dadei r a, est a si mpl i ci dade j á l he
gr anj eou ent r e as al mas si ncer as a mai s f r anca e cor di al si mpat i a.
Aos nossos l ei t ores o f er ece a Edi t or a mai s est a j ói a de subi do val or e,
sobr et udo, um t esour o de conheci ment os i nest i mávei s.
O our o br i l ha, as pedr as pr eci osas f ul gem, dão r i queza, gl óri a e f aust o
t er r est r es; mas quant as e quant as vezes r ecamam as vest es daquel es cuj os cor ações
sof r em sob a desgraça e o l ut o!
Out r a coi sa é a r i queza que se adqui r e da l ei t ura e medi t ação dos capí t ul os
dest e l i vro e , sobr et udo, da pr áti ca de seus ensi nos. Est a é a r i queza
ver dadei r a; a conqui st a da vi r t ude, o pr azer , a al egr i a, a cor agem na l ut a, o
t r i unf o na vi da.
A Edi t or a Pensament o, dando ao públ i co mai s est a j ói a dos ensi nos
espi r i t ual i st as do gr ande At ki nson, nada mai s f az do que pôr a f el i ci dade ao
al cance de t odos quant os a buscam com ser i edade.
CAPITULO I

DISCURSO PRELIMINAR

Concepções de outros autores - Falsas teorias - Vegetarismo - Celibato - Corrente restauradora - Respiração forte - Fizeram-se
grandes progressos, mas graças à observação, não às teorias - A existência do magnetismo animal, nos tempos presentes,
é um fato inegável, evidente, e não um problema a resolver - É resultado da experiência, e não das teorias - Publicar
teorias favoritas é um ato pouco louvável - Não aceiteis nada que não possa provar-se.

As t eor i as são si mpl esment e bol has de sabão que ser vem de br i nquedo às
cr i anças da ci ênci a.
A mai or i a dos aut ores qu e t êm ver sado est e assunt o, qui s prova r que o
magnet i smo exi st e de f ato, e que se expl i ca, f áci l e cl arament e, por cer t as das
suas t eori as f avor i t as. Quase t odos os seu s esf or ços t êm empr egado, vi sando est e
ef ei t o, despr ezando muita personalidade. At r i buem uns o poder de exercer cert a
i nf l uênci a sobr e out r em, ao r egi me vegetar i ano, esquecendo uma coi sa pr i nci pal : -
é que mui t as pess oas mai s " magnét i cas" f azem dos s eus est ômagos asquer osos
cemi t ér i os de cadáver es. Quer em out r os que a chave do eni gma sej a o cel i bat o, a
abstinência da carne, apesar de ser i ncont est ável que a mai ori a dos "magnét i cos"
não di f er e, nest e par t i cul ar , de out r os menos magnét i cos. Um t er cei r o par t i do
af i r ma ver no ar , que por t odos os l ados nos cer ca, o por t ador da f or ça
magnét i ca; por i sso, di zem que a r espi r ação f ort e nos per mi t e absorve r uma f or t e
quant i dade de mat ér i a r est aur ador a e cumul ar - nos dessa f or ça como de uma mat ér i a
el étr i ca.
E assi m sucessi vament e; cada qual f az o el ogi o da sua i déi a pr ef eri da.
Tr at ar ei de combat er os supr aci t ados si st emas, sem nenhuma r eser va.
Sem que eu sej a um vegetar i ano decl arad o, si mpat i zo, cont udo, com aquel es
que pr esumem ver , nesse si st ema, o r egi me i deal ; se bem que, por mi nha par t e, eu
não vi va em cel i bato, vej o mui t o bem que, na dout r i na da abst i nênci a, não há
senão uma opi ni ão possí vel ; quanto ao a l t o val or da absor ção da " f or ça magnét i ca"
como par t e i nt egr ant e da at mosf er a, sou, ent r et ant o, um grande ami go da
r espi r ação f ort e, persua di do de que, se el a f osse pr ati cada mai s ami úde, um
gr ande númer o de doenças e f r aquezas do cor po desapar eceri a da f ace do gl obo.
Todas est as coi sas são excel ent es, mas um bocadi nho de r ef l exão demonst r ar á
cl ar ament e que não são Est es os pr i nci pai s f at ores qu e col abor am na pr odução da
f or ça chamada Magnetismo animal. Os escr i t or es que se têm ocupado dest e assunt o
t ermi nam, de or di nári o, por f azer br i l har, aos ol hos desl umbr ados dos se us
l ei t or es, t odas as gr andes possi bi l i dades que exi st em par a os que t êm sabi do
apr opr i ar - se dest a f or ça e apr endi do a f azer uso del a. Mas, quant o à manei r a de
se apropri arem del a, i sso é que el es nada, absol ut ament e di zem, ou quase não
f al am. Est e f at o est á f or a do domí ni o da demonst r ação da ver dade das s uas t eo-
r i as. São pr egador es, esses senhores, e não pr of esso r es; eri gem as suas opi ni ões
em t eor i as e não em f at os.
O ver dadei r o pr ogr esso que est e r amo da ci ênci a humana t em f ei t o, deve- se,
não aos t eól ogos, mas a um pequeno númer o de exper i ment ador es sér i os que t êm
f ei t o i numeráve i s exper i ênci as e exami nam de per t o t udo o que pode l ançar mai s
vi va l uz no obj eto das suas i nvest i gações. Est es úl t i mos f or am os que el evar am
est e obj et o de mar avi l hosas pesqui sas aci ma dos mei os em que el e não er a soment e
o obj et o de especul ações ci ent í f i cas e f i nancei r as, e, por sua vez, f or am t ambém
os que o est abel ecer am sobr e uma base ver dadei r ament e ci ent í f i ca.
O aut or dest e l i vr o est udou e exper i ment ou nest e campo dur ant e l ongos anos;
e pel a pr esent e obr a quer t ent ar f azer conhecer aos se us di scí pul os cer t as ver da-
des f undament ai s que são o f r ut o de l abor es, t ant o de i nvest i gações como de
experi ênci as, dos seus col abor ador es e de si pr ópr i o.
Ei s por que as pr esent es l i ções se r ão consagr adas, quant o possí vel , ao
pr ogr ama segui nt e: det er mi nar f at os prov ados e um ensi no r aci onal , sem nos
ocupar - nos de teori as, a não ser no c aso em que sej a i mpossí vel di spensá- l as.
Receari a depreci ar- vos a i nt el i gênci a, f ornece ndo- - vos uma ar gument ação
compl eta qu e t i vesse po r f i m demonst r ar a exi st ênci a da f orça marav i l hosa que
exi st e em est ado l aten t e, é cer t o, em t odo o homem, e que só al guns del es
desenvol vem, se bem que t al desenvol vi ment o sej a possí vel a t odo ser humano. A
essa f or ça é que, à f al t a de mel hor , se deu o nome de Magnetismo animal.
cer t a Quer
i nf ler dem
uênci aonst r ar ha
na agul a al guém de medí ocre i nst r ução o f at o do" í mã exer cer
magnét i ca, ou de os r ai os X at r avess ar em o cor po humano e mat ér i as ai nda
mai s opacas que est e, seri a quer er demonst r ar- l he a exi st ênci a da t el egr af i a que
per mi t e sej a uma not í ci a t r ansmi t i da ao l ongo dos f i os, pel a el et r i ci dade, ou
mesmo at r avés da at mosf er a, sem necessi dade de f i os. Mas, ao homem educado, com
consci ênci a da sua r azão e da exi st ênci a dos f enômenos supraci t ados, ser i a
supérf l uo querer pr ovar , mai s uma vez, a exi st ênci a del es. Quem se i nt eressar po r
est as coi sas, desej ará sa ber como f unci onam t ai s f orças p ara se achar em est ado
de agi r com el as quando quei r a. Par a o di scí pul o desej oso de conhecer o
f unci onament o do Magnetismo animal, a coi sa é absol ut ament e i dênt i ca. Todos os
di as sabe ou, mel hor ai nda, t odos os di as vê na roda que o cer ca, prodí gi os
r eal i zados gr aças a el e. Pode, por ém, acont ecer que el e tenha consci ênci a de
al guma coi sa mai s do que saber que j á desenvol veu essa força até certo ponto
em si próprio, e, em t al caso, o seu desej o ser á conhecer mai s compl et ament e a
f orça q ue em si dormi t a e servi r - se del a na pr áti ca da vi da. Ei s porque não quero
t r at ar de pr ovar a exi st ênci a dest a f or ça; não o j ul go necessá r i o.

hoj e Tenho
t êm si tdo
ambém
emi toi das,
pr opósi
no tiontde
ui t evi
o det ardar
t r atcont
ar adas
dosi num er ávei
f enôm enoss do
t eor iMagnetismo
as que at é
animal, por ser f ast i di osa e sem ut i l i dade al guma semel hant e di scussão.
Não me per mi t o a mi m t ambém, de modo al gum, o l uxo de t eor i as f avor i t as, e,
por t ant o, não as emi t i r ei . O que eu quer o é ensi nar - vos como obt er des
resultados, dei xando- vos pl ena l i ber dade de t er des t ant as t eor i as quant as vos
apr ouver em, e at é, t ambém, a l i ber dade de cr i ar des vós mesmos uma t eor i a conf or me
as vossas o pi ni ões pessoai s.
Expor- vos- ei , em poucas pal avr as, o que sei a r espei t o da causa dos
f enômenos de que f al o nest e l i vr o, dei xando- vos a l i ber dade de acei t ar ou
r ej ei t ar t oda a teo r i a, vi st o como os r esul t ados obt i dos não dependem,
absol ut ament e, de um pont o de vi st a qual quer, em r el ação à f é pr estad a a t al ou
t al t eor i a. Gr ande número de experi ment adores, que t êm obt i do bons r esul t ados,
t êm r ej ei t ado sucessi vament e t odas as t eor i as est udadas, acabando por abandonar em
qual quer expl i cação da causa ver dadei r a dos r esul t ados e co ntent ando- se em
cont i nuar a f undar as sua s i nvest i gações so br e qual quer t eor i a dogmáti ca, por
t ant o t empo quant o obt i ver amos r esul t ados.
Depoi s dest a cur t a i nt r odução, que me par eceu necess ár i a, quer o abandonar o
t err eno da t eor i a e ent r ar no domí ni o da pr áti ca e da apl i cação. Quero en si nar-
vos o desenvol vi ment o e a apl i cação dest a f orça po der osa, par a vos t ornar capazes
de obt erde s os resu l t ados que out r os t êm obt i do. Tal vez vós t ambém, um di a,
sej ai s um exper i ment ador e um gui a, que nos aj ude a l evant ar a t empest ade que há
de r asgar o véu de super st i ção que, por t ant o t empo, t em ocul t ado a ver dade a
r espei t o dest e assunt o.
Peço- vos t ambém que nada quei r ai s acei t ar que não possai s demonst r ar, depoi s
de t er aprend i do a conhecer Est es ensi nos.
CAPITULO II

NATUREZA DA FORÇA
A natureza da força não é magnética - A corrente sutil das ondas dos pensamentos - Os pensamentos são coisas - Os nossos
pensamentos exercem influência tanto sobre nós próprios, como sobre os outros - Uma mudança de ocupação é
seguida de uma mudança" do exterior - Os pensamentos revestem uma forma nas ações - O pensamento é a força mais
poderosa do universo - Posso, quero, não quero" - Ensino prático sem argumentações metafísicas - A força atrativa do
pensamento.

À mai or i a dos homens r epr esent a- se o Magnet i smo ani mal como uma cor r ent e
emanant e do cor po da pessoa magnét i ca e at r ai ndo t udo o que se acha no seu campo
magnético.
Se bem que, em suma, est a acei t ação sej a f al sa, cont ém el a, não obst ant e, o
ger me da ver dade. É f at o que exi st e uma cor r ent e at r aent e, emanant e do homem,
por ém que não é uma f or ma magnét i ca no sent i do que o t er mo " magnét i co " supõe, em
r el ação com o í mã ou com a el et r i ci dade. Post o que a cor r ent e magnét i ca humana
of er eça, pel o que t oca aos seus ef ei t os, al guma semel hança com as duas f or ças,
al i ás da mesma nat ureza, na r eal i dade não exi st e ent r e si nenhuma r el ação pel o
que di z r espei t o à sua or i gemou à sua essênci a.
O que ent endemos por magnet i smo ani mal é a cor r ent e sut i l das f or ças do
pensament o ou das vi br ações do pensament o que emanam da al ma humana. Todo
pensament o cr i ado pel a al ma é um poder mai s ou menos consi der ável , conf or me a
i mpul são, que se mani f est a no moment o do seu nasci ment o, t enha si do mai s ou menos
vi ol ent a. Quando pensamos, emana de nós uma cor r ent e et ér ea que, at é cer t o pont o,
semel hant e ao r ai o da l uz, penet r a at é à al ma das out r as pessoas e aí f az val er a
sua i nf l uênci a, mesmo que os i ndi ví duos se achem separ ados por uma gr ande di s-
t ânci a. Um f ort e pensament o é, a bem di zer, pr oj etad o. Que se passar á? Esse
pensament o vencer á, mui t as vezes, pel o seu gr ande poder, a r esi st ênci a i nst i nt i va
opost a por mui t as al mas às i mpressões q ue vêm do ext eri or ; um pensament o f r aco
não ser á capaz de se i nsi nuar na f or t al eza da al ma, a menos que est ej a quase sem
def esa. Pensament os pr oj et ados por di f er ent es vezes, uns após out r os, na mesma
di r eção, acabar ão no f i m de cont as, por penetr ar onde uma só onda t eri a si do
r epel i da, mesmo que el a f osse mui t o mai s que uma l ei f í si ca no mundo psí qui co,
f enômeno expresso no vel ho adági o: " A uni ão f az a f orça" , o qual aqui mai s de uma
vez se conf i r ma.
Os pensament os de out r em exer cem, em nós, i nf l uênci a mui t o mai or do que
supomos. Não são as suas i déi as e opi ni ões que eu t enho em vi st a, mas os seus
pensamentos. E ei s, a meu ver , a expr essão assaz j ust a de um aut or cél ebr e que
t r at ou dest e assunt o: " Os pensament os são coi sas".
I sso é r i gor osament e ver dadei r o. Os pensament os são coi sas, e at é coi sas
mui t o poder osas. A menos que se não r econheça est a ver dade, achamo- nos
abandonados aos capr i chos de uma f or ça poder osa, cuj a nat ur eza i gnor amos
absol ut ament e e cuj a exi st ênci a é cont est ada por um númer o i menso de pessoas da
nossa r oda. E se, pel o cont r ári o, conhecemos a natur eza desta f orça e a s l ei s a
que el a est á submet i da, nesse ca so exi st e a possi bi l i dade de f azer mos del a um
auxi l i ar e um i nst r ument o obedi ent e à nossa vont ade.
Todo pensament o nosso, quer sej a f r aco ou f or t e, bom ou mau, são ou doent i o
- t odo pensament o, di sse eu, proj et a as suas o ndas de vi braçõe s r ápi das, e são
essas q ue exer cem a sua i nf l uênci a sobr e cada pessoa com quem nos r el aci onamos ou
que de nós se apr oxi ma, de manei r a a ent r ar no r ai o das vi br ações do nosso
pensament o. Par a se f azer uma i déi a dessas vi br ações do pensament o, só t emos que

obser var o que se passa quando at i r amos uma pedra à água. A par t i r do cent r o, os
cí r cul os se pr opagam e vão aument ando.
Mas, quando um pensament o é proj et ado com f or ça na di r eção de um cer t o
obj et o, é cl ar o que ser á sobr et udo nesse pont o que a i nf l uênci a dessa f orça se
f ará s enti r.
Não é sement e sobr e out r em que os nossos pe nsament os exer cem a sua
i nf l uênci a. Nós pr ópr i os sof r emos t ambém, e não é ess a uma i mpr essão passagei r a;
t ant o que f i camos mar cados por el a par a sempre. Pode- se t omar ao pé da l et r a a
passa gem bí bl i ca, que di z: " Di ze- me o que pensas, di r - t e- ei quem és " . Somos
f or mados e desenvol vi dos pel a cr i ação da nossa al ma. Sabei s, t al vez, que é
f ací l i mo most r ar car a de descont ent e, mas não sabei s, por vent ur a, que ess e mesmo
pensam
não sóent so o,
br er epet
o cari ndo-
áter se( oaque
cada i nstf ato
é um ant e,i ndi
não deií vel
scut xa )de exercer
, mas ai ndaa sobr
sua ei nf
o l uênci a
exterior
do pensador. E de que é um f ato i ndi scut í vel , podei s convencer - vos, ol hando em
r oda de vós. Sem dúvi da, f ost es i mpressi onado por uma part i cul ar i dade que cada
di a se vos apresen t a, por que o car át er e o ext eri or do i ndi ví duo ost ent am, a bem
di zer , o cunho da sua pr of i ssão. A que at r i buí s i st o? Ao pensament o, e não a
out r a coi sa. Se vos suce de mudar de prof i ssão, o vosso carát er e o vosso ext eri or
sof r erão modi f i cações mai s ou menos sen sí vei s, cor r espondent es ao cu r so dos
vossos pensament os, que, nat ur al ment e, deve t er mudado como as voss as novas funções.
Não há nada que nos deva ass ombr ar . A vossa nova pr of i ss ão susci t ou uma
sér i e de pensament os, e " os pensament os t omam uma f or ma f i xa nas ações" .
Pode ser que nunca t enhai s pensado em vos col ocar des sob est e pont o de
vi st a, que, al i ás, não é o úni co recomendável , como, por numer osas prova s, vo- l o
poder á t est emunhar a r oda que vos c er ca.
O homem que est á sempr e chei o de pensament os enér gi cos, most r a ener gi a na
vi da. Aquel e que al i - ment a pensament os coraj osos, mani f est a- se como coraj oso. O
homem que pensa: " Eu posso, eu quer o", vai par a di ant e, ao pass o que o que pensa:
"
Eu não posso", f r acassa. Bem sabei s que est a é a ver dade. Mas per guntai - me a
causa dest a di f er ença? Est á si mpl esment e no pensament o, só no pensament o de cada
di a; é o caso. Toda gent e o per cebe; a ação é a conseqüênci a l ógi ca do
pensament o. Pensai de um modo i nt ensi vo, e a ação f az o r est o. O pensament o é o
que há de mai s poder oso na t err a. Se acaso ai nda o não sabei s, sabê- l o- ei s ant es
de chegar ' ao f i m dest e cur so. Di r ei s, sem dúvi da: "A i déi a não é nova; há bom
número d e anos que eu sei que não é f áci l t r i unf ar quando se t em o espí r i t o
f l ut uant e, e que é pr eci so saber t omar uma r esol ução quando é necessári o! I sso
t odos s abem" . Mas ent ão, por que não t endes post o
em prática esse conhecimento? Por que não tendes assimilado essa verdade de maneira a torná-
la, a bem dizer, uma parte do vosso ser, de vós mesmo? Pois dir-vos-ei como isso se faz.
Pensai "Eu não posso", em lugar de "Eu posso". E eu concebi o projeto de substituir o "Eu não
posso" por um "Eu posso", enérgico antes de tudo, e por um "Quero", ainda mais enérgico a seguir.
É isso o que quero fazer - fazer de vós um outro homem, uma outra mulher, mesmo antes de
partilhardes completamente a minha opinião.
É muito provável que tenhais esperado por um discurso sobre as coisas que vão pelas nuvens e
que paraatoacumulardes
simples umacom
de lhe tocardes dose de magnetismo
a ponta do dedo, ousuficiente para alguma
para atrairdes acenderpessoa
um bico
comodeumgás,
ímãsóatrai
pelo
o
ferro.
Pois é exatamente isso o que eu não quero fazer. Só quero ensinar-vos a despertar em vós
uma força, ao lado da qual o magnetismo animal é uma força insignificante; uma força que fará de vós
um homem; uma força que fará com que tenhais plena consciência do vosso Eu.
Quero e posso fazer-vos conhecer esta força que fará de vós um homem de qualidades pessoais
notáveis; um homem que exerce influência; uma força que vos fará chegar aonde desejardes. Ensinar-
vos-ei a desenvolver o que chamais, de ordinário, magnetismo ani mal , com a condição de que a
tanto vos apliqueis seriamente. Vale a pena trabalhar para esse fim; quando sentirdes essa força nova
desenvolver-se em vós, já não querereis trocar a vossa nova qualidade por todas as riquezas do
mundo.
Começais já a sentir mais vigor, não é verdade? É muito natural. Nunca me acontece dizer,
durante cinco minutos, diante de uma classe de alunos, as palavras mágicas: QUERO, POSSO,
EXISTO, sem que os peitos se dilatem, sem que a respiração se torne mais forte, e os ouvintes,
homens e mulheres, me fitem bem de frente como convém a homem e mulheres. É isto "o
pensamento tomando corpo na ação". Vede o centro em volta do qual tudo gravita. Eu tinha semeado
o grãozito, e o grãozito começava a germinar.
Antes de terminar esta lição, chamo a vossa atenção para uma particularidade muito importante
do pensamento, quero dizer, a força de atração do pensa-mento. Porém, segui bem o raciocínio,
porque essa força é da maior importância. Não pretendo dar-vos uma explicação científica e abstenho-
me de toda nomenclatura técnica; quero apenas provar o fato com algumas palavras.
Os pensamentos exercem uma atração contínua sobre outros que lhes são idênticos; os bons
pensamentos
de força, todosatraem
estãoossujeitos
bons, osa esta
mausmesma
chamam lei;ososmaus; os pensamentos
vossos pensamentos devosdesânimo,
atraem osdepensamentos
dúvida, e os
idênticos de outrem e aumentam o número dos vossos pensamentos idênticos. Compreendestes?
Tendes pensamentos de medo, e todos os pensa-mentos similares da vossa corte são atraídos
por eles. Quanto mais intensamente pensardes nisto, mais a onda dos pensamentos pouco desejáveis
virá ter convosco. Pensai: "Eu não tenho medo algum ", e todas as forças-pensamentos corajosas da
vossa corte virão ter convosco e vos ajudarão. Dai-vos, porém, ao trabalho de experimentar o que já
vos disse em segundo lugar. Não
alimenteis nenhum pensamento de medo. Já tendes pensado, alguma vez, nas desgraças, misérias
e infortúnios que o Medo e a sua triste filha, a Inquietação, têm causado? Pois, vo-lo repito: têm
causado mais mal que nenhuma outra falta da humanidade. O Medo e o Ódio são os pensamentos
capitais que têm gerado todos os pensamentos baixos e vis.
No capítulo seguinte, entrarei a considerar mais detidamente este assunto.
Deixai-me, porém, exortar-vos, conjurar-vos. Arrancai, condenai esse joio, o Medo e o Ódio;
exterminai-o! Essas duas ervas daninhas prejudicam tudo o que as rodeia; sinistras chocadeiras,
fazem nascer um número pavoroso de males, tais como a Inquietação, a Dúvida, a Maldade, o
Desprezo de nós próprios, o Ciúme, a Inveja, a Maledicência, as Doenças imaginárias. Não digo
porque eu queira repreender-vos; sei que Estes pensamentos baixos embaraçam a vossa marcha no
progresso, e disso vos certificareis, se quiserdes ter o trabalho de refletir um momento.
Abri de par em par as janelas de vossa alma e permiti ao radioso sol dos pensamentos puros,
afetuosos e bons, entrar e varrer os micróbios da Dúvida, do Desespero e do Infortúnio, os quais
poderão achar, noutra parte, um acolhimento hospitaleiro.
Se fôsseis o meu melhor amigo e se esta mensagem fosse a última que possa dirigir-vos nesta
vida, gritar-vos-ia com todas as minhas forças:
- ABANDONAI TODO PENSAMENTO DE MEDO E ÓDIO!
CAPITULO III
MODO PELO QUAL
A FORÇA-PENSAMEN
PODE AJUDAR-VOSTO

O êxito depende da influência animal - Os "fortes" triunfam - Há, não obstante, exceções surpreendentes - Se pessoas
negativas fazem um trabalho produtivo, as pessoas positivas colherão os frutos dele - O dinheiro é a forma material do
êxito - O dinheiro é um intermediário e não um termo - A lei do império mental - A influência da sugestão - Influência
exercida pela vibração do pensamento - Influência da força atrativa do pensamento - Influência obtida pela formação do
caráter.

Suponho, daqui por di ant e, que t omast es a f i r me r esol ução de desenvol ver
vossas f orças i nt r í nsecas com a i nt enção de abr i r des cami nho na vi da. O êxi t o
depende, em sua mai or par t e, do dom de i nt eressar o pr óxi mo e de exercer cert a
i nf l uênci a nel e; se ti vésse i s t odas as q ual i dades do mundo, ser í ei s, não
obst ant e, pr et er i do por um out r o que t i vesse à sua di sposi ção essa f or ça sut i l
que, comument e, chamamos: magnetismo animal. Não há r egr a sem exceção, mas as
r ar as exceções que vemos aqui e al ém, não f azem mai s que conf i r mar a r egr a. As
pessoas q ue f azem exceção devem, pel a sua mai or ' par t e, seu êxi t o à sua
super i or i dade em r el ação às ar t es, às ci ênci as, a al guns i nvent os ou
t r abal hos l i t er ár i os; ver i f i car - se- á f àci l ment e que, segundo a nat ur eza
da coi sa, devem esse ê xi t o mai s ao e sf orço co ncent r ado, cont í nuo e
j udi ci oso do pensa- ment o, do que à habi l i dade de se por em em pr i mei r o
pl ano, à ener gi a, à f or ça, ao conheci ment o da nat ur eza humana ou à
manei r a de ganhar a est i ma das pessoa s. Tr abal ham com êxi t o nas sua s
obr as, mas é g er al ment e o homem pr áti co quem col he os f r ut os del a.
Sucede, cer t ament e, ser o sábi o r ecompensado das suas pass adas vi gí l i as à
l uz de um candeei r o, absort o no est udo das coi sas a bst r at as, e ser essa
r ecompensa um benef í ci o f i nancei r o; mas ent ão, na mai ori a dos caso s, deve
o êxi t o a al gum car áter posi t i vo que se t em encar r egado de l ançar o f r ut o
da sua obr a e t r anspor t á- l o das esf er as da t eor i a par a o domí ni o da
pr át i ca: not a- - se, f r eqüent ement e, que Est es ca r act er es posi t i vos t êm a
part e de l eão. Sendo assi m os negóci os, não há nenhum i nconveni ent e em
encar ar como si nôni mos o êxi t o e o benef í ci o f i nancei r o, que dependem, em
boa par t e, do Magnet i smo ani mal de quem pr ocur a aquel e.
O i nvent or , o est udant e, o aut or e o sábi o, t odos podem ut i l i zar o
conheci ment o e o uso consci ent e do I mpér i o- ment al ; mas " é o homem no mei o
dos homens" , o homem sempr e em cont at o com os s eus semel hant es, que mai s
das vezes, t em ocasi ão de ut i l i zar est e poder mar avi l hoso, que não só l he
traz o Êxito, mas t ambém a pr ova mat er i al do êxi t o, o Dinheiro.
O di nhei r o, consi derad o ùni cament e como t al , não é um i deal el evado;
mas, consi der ado como mei o pel o qual nos é possí vel cer car - nos de t udo o
que a vi da nos pode of erecer de bom e de bel o, o di nhei r o t orna - se um
obj et i vo em busca do qual o homem não desce. Ei s por que cr ei o t er o
di r ei t o de consi der ar o di nhei r o como sendo o f i m a at i ngi r .
Repi t o: o êxi t o depende, em gr ande par t e, da nossa habi l i dade em
i nspi r ar i nt er esse aos out r os homens, em os at r ai r e i nf l uenci á- l os.
Não cr ei o que sej a necessár i o expl i car - me mai s cl ar ament e, sobr et udo se
t endes est ado em cont at o, de uma manei r a ou de out r a, com comer ci ant es e homens
da soci edade. Agor a t r at a- se de apr ender a manei r a de desenvol ver est e poder
mar avi l hoso e pr eci oso. Como? Si mpl esment e pel a aut or i dade da l ei do I mpér i o-
ment al . É est e não só o segr edo do magnet i smo ani mal , mas t ambém o de uma vi da
vent ur osa e t r i unf ant e. Par a aquel e ou aquel a que possui est e i mpér i o, o mundo é
como uma ost r a que el e ou el a pode abr i r e pr ovar à sua vont ade. Mesmo aquel e que
não t em a apl i cação e a perseve r ança necessár i as par a pr ati car até o f i nal os
exer cí ci os adequados ao desenvol vi ment o das suas f or ças l at ent es, esse mesmo se
sent i r á mai s f or t e, pel o f at o de ter chegad o a conhecer o assun t o.
Ouço- vos, por ém, di zer: "Tudo i sso é bom e bel o; mas di zei - nos,
ant es, a manei r a de desenvol ver essa f or ça. " Or a, é j ust ament e o que
f aço, o que est ou f azendo: conduzo- vos, pouco a pouco, a uma compr eensão
ní t i da da t eor i a; quer o desenvol vê- l a l ogi cament e aos v osso s ol hos, de
manei r a a poupar - vos uma i ndi gest ão ment al . Vol t emos, por ém, ai nda uma
vez, à t eori a ger al , ant es de ent r ar em consi der ações mi nuci osas.
J á vos di ss e que a f or ça do pensament o pode ser - vi r de di f er ent es
manei r as par a i nf l uenci ar os homens
al cançar t r i unf os. J á vos most r ei , t ambém, de que manei r a o
pensament o f az a s ua obr a.
Ant es de passar ao capí t ul o segui nt e, par ece- me pr ef erí vel enumer ar,
ai nda uma vez, as di f er ent es manei r as de i nf l uenci ar os homens, a f i m de
se obt er o que se . pr et ende - o êxi t o.
O pensament o aj udar - vos- á das s egui nt es manei r as :
I - Gr aças ao empr ego da vossa f or ça posi t i va, i nf l uenci ando
di r et ament e a pessoa , i st o é, pel a l ei da sugest ão. Di zendo i st o, quer o
si gni f i car que poder ei s i nt er essar os homens nos vossos p r oj et os, obt er o
seu auxí l i o, asseg ur ar - vos da sua pr ot eção; numa pal avra, i nf l uenci á- l os,
em t odo o sent i do do ter mo. Est a f acul dade, i nf usa em al guns ca sos r ar os,
pode ser adqui r i da por t odo homem e por t oda mul her que t enham a f or ça de
vont ade e a per sever ança necess ár i as ao desenvol vi ment o de t ão pr eci oso
dom. - Os est udi osos, em sua mai or par t e, desej am conhecer est e r amo do
I mpér i o- ment al ant es de est udar as ou t r as par t es dest e assunt o, r azão por
que o tr at ar ei no capí t ul o segui nt e.
I I - Pel a f orça d as vi br ações di r et as do pensa- ment o ocasi onadas
pel a al ma e exer cendo uma i nf l uênci a poder osa nas al mas al hei as, a menos
que est as t enham o segr edo que as pr eser va cont r a essas f or ças, t or nando-
as posi t i vas em r el ação às pr i mei r as. O conheci ment o dest a l ei t or nar-
vos- á t ambém capaz de vos mant er des num est ado de al ma posi t i vo em
r el ação às ondas do pensament o das out r as l amas.
I I I - Pel o poder das qual i dades adut i vas do pensament o, baseando- se
na t eor i a de que " os semel hant es se at r aem. " Al i ment ando const ant ement e
cer t o pensa- ment o, at r ai r ei s pensament os que de t odos os l ados vos
cer cam, como participando do gr ande Cor po- pensament o que nos c er ca,
inat
nviursíeza
vel dae coi
onisa,
pot ent
e eme.pr egado
Est e poder é um
j udi ci osamentdos
e at m
r ai rs á f for
ortças
es depoi
auxi l si arda
es
do l ado de onde el as menos s e esper avam. " Os pensament os s ão coi sas " , e
t êm a mar avi l hosa pr opr i edade de at r ai r as out r as ondas do pensament o que
t êm a mesma f or ça de vi br ação e as mesmas qual i dades.
I V - For t i f i cando, pel a f or ça do pensament o, o vosso ca r áter e o
voss o t emper ament o, a f i m de prover às necess i dades da vossa al ma. Fal t am-
vos cert as qual i dades que vos dar i am o t r i unf o. Sabê- l o- ei s mel hor do que
ni nguém, mas, vos dei xai s enganar por uma apar ênci a i l usór i a; cr edes que
essa s l acunas no vosso ca r át er são i nat as, e del e f or mam uma part e i n-
t r í nseca; e pensai s: - " Bur r o vel ho não t oma andadur a". Poi s, par a vós, o
est udo da l ei do I mpéri o- ment al é um al i ado poderoso, porqu e podei s
cur ar - vos dess as f al t as e assi mi l ar qual i dades novas exat ament e como
poder ei s desenvol ver as que j á t endes.
Pr ocur ar ei , nos capí t ul os segui nt es, most r ar - vos o cami nho a t omar ,
mas ser á pr eci so que, par a i sso, f açai s da vossa p art e o que puderde s.
Todo homem deve t r abal har par a si , t ant o no domí ni o dos est udos dos
f enômenos de que t r at a o pr esent e l i vr o, como em qual quer out r o r amo do
saber humano.
CAPITULO IV

INFLUENCIA PSÍQUICA DIRETA


Influência durante uma conversação de viva voz - Os três métodos principais - Sugestão direta - Ondas do pensamento
− A força de atração do pensamento - O que é a Sugestão - A dualidade da alma - Sugestão hipnótica - Funções
ativas e passivas. A natureza das duas Funções - Carneiros humanos - Os dois irmãos-associados - O irmão Passivo -
O irmão Ativo - Traço dos seus caracteres - O homem bonacheirão - O homem duro como pedra - A maneira de
evitar o encontro deste último. - Nunca vos contenteis com um "Não" de resposta, tanto em casos de amor como em
assuntos de negócio - A Fortuna é uma mulher - O amor é engenhoso - A confiança triunfará.

Ocupar- me- ei , nest e capí t ul o e no segui nt e, em expor - vos o modo por que um
i ndi ví duo i nf l uenci a a out r o numa conver sação de vi va voz e de que modo pode
i nt er essá - l o nos seus pr oj et os, cer t i f i car - se do seu auxí l i o, da sua aj uda e da
sua prot eção; - numa pal avr a, i nf l uenci á- l o compl et ament e. Qual quer de nós co-
nhece desses i ndi ví duos e daí o cont ent ar mo- nos em admi r ar esse p oder est r anho e
os seu s r esul t ados, sem cont udo, nos apl i car mos a adqui r i - l o.
A ar t e de i nf l uenci ar os homens e mul her es, quando nos achamos em f ace
del es, abr aça os di f eren t es métod os de i nf l uênci a ment al t r atad os nos capí t ul os
preced ent es e possui um t ant o da nat ureza d e cada um del es.
É di f í ci l t r at ar t eòr i cament e essa par t e da i nf l uênci a ment al , sem t r at ar
t ambém da segunda . part e do obj eto q ue r eservei para o s capí t ul os segui nt es.
Tr at ar ei de menci onar , de passagem, ess as di f er ent es par t es; encont r á- l a- emos,
mai s adi ant e, e será en t ão que as t r at ar emos a f undo.
Esper o que, depoi s de t er per cor r i do a séri e dest es qui nze capí t ul os, ai nda
uma vez consul t ar ei s est e. Far ei do obj eto de l e uma i déi a mui t o mai s cl ar a, e di -
f er ent es pr oposi ções que não podem sat i sf azer agora, depoi s vos apar ecer ão mai s
cl aras e c ompr eensí vei s.
Pode cada um adot ar vár i as manei r as par a exer cer a su a i nf l uênci a nos
homens; a cl assi f i cação mai s si mpl es del a est á nas t r ês cat egor i as se gui nt es:
1. ° - Por mei o da voz, pel o ext eri or e pel a vi st a. Exer ce- se, assi m, o que
chamamos su gest ão di r eta. Al ém das su gest ões vol unt ári as, cl assi f i car emos nest a
cat egor i a as que t odo homem sér i o exerce, a bem di zer , cont r a sua vont ade.
2. ° - Por ondas do pensament o di r i gi das por mei o de uma ação vol unt ár i a da
al ma sobre o obj et o.
3. ° -quePelt raat pr
domi nado, ar opr
ei ino
edade
capí tatulr oat isegui
va dont e.pensam
Est aent o, r esul
f orça, t adoeno
o f enôm do mai
pensam ent -o
s i mpor
t ant e do que chamamos " Magnet i smo ani mal " , t r abal ha, uma vez adqui r i da e
conqui st ada, sem que a vont ade nada t enha que ver com el a.
Li mi t ar - me- ei , nest e capí t ul o, a tr at ar dos f enômenos que resu l t am da
pr i mei r a cat egori a menci ona-
da, dei xando as t r ês r estan t es para os capí t ul os segui nt es.
É t ar ef a di f i cí l i ma expl i car de modo cl aro a na t ureza do que chamamos
sugestão, vi st o o l i mi t ado espaço de que di sponho par a i sso.
Se conhecêssei s os pr i ncí pi os do h i pnoti smo e da sugest ão hi pnóti ca,
compr eender í ei s, sem dúvi da, o sent i do da pal avr a "Sugestão". Par a aquel es que
não t êm esse benef í ci o, i nt erpr et á- l a- ei do segui nt e modo: - a sugestão é uma
i mpressão r ecebi da consci ent e ou i nconsci ent ement e pel os sent i dos.
Sugest i onamos ou somos cont i nuament e sugest i onados, ao passo que a
pr opr i edade de ser sugest i onado ou sugest i onar depende do gr au de susce t i bi l i dade
que at i ngi r mos par a a sugest ão, gr au que, por sua vez, depende do desenvol vi ment o
das qual i dades não suscet í vei s à sugest ão da al ma. Não poder í amos pr et ender
apr of undar a quest ão ger al ment e conheci da sob o nome de "Dual i dade da al ma
humana", est udo que deu or i gem a uma nomencl at ur a var i ada, de que não ci t a- r ei ,
como exempl o, senão os nomes: Al ma Subj et i va e Al ma Obj et i va, Al ma Consc i ent e e
Al ma I nconsci ent e, Al ma Vol unt ári a e Al ma I nvol unt ári a, etc. Se qui serde s
conhecer a f undo est e assunt o, aconsel har - vos- ei , como adapt ando- se mel hor ao
nosso f i m, as publ i cações da Psychic Research Company.
Par a que o est udant e al cance f àci l ment e o sent i do das mi nhas pal avr as,
quando f al o do emprego da sugest ão como mei o de i nf l uênci a pessoal , di r ei , ant es
de t udo, que a al ma humana t em duas f unções ger ai s; como nas out r as mi nhas obr as
j á publ i cadas, di st i ngui r - l as- ei pel os nomes de Função At i va e Função Pass i va. A
Função At i va pr oduz o pensament o vol unt ár i o, e mani f est a o que cost umamos chamar
fsua
or çaat de vont ade.
i vi dade. E a f unção
A Função Passi oper
va fant ea nos
or m moment ent
os pensam os os
em ique
nst ielntei vos,
desenvol veátt ioda
aut om cos, a
i nvol unt ári os; não most r a nenhuma f or ça de vont ade; por ém, mani f est a um car át er
di amet r al ment e opost o ao da Função At i va. A Função Passi va é uma ser va pr eci osa
do homem; desempenha r eal ment e a par t e mai s i mpor t ant e da t ar ef a ment al del e. É
el a quem f az o mai or ser vi ço, sem censur a e sem el ogi o; quem t r abal ha sem se
quei xar , sem se f at i gar e sem esf or ço apar ent e. A Função At i va, pel o cont r ár i o,
não t r abal ha senão compel i da pel a vont ade e consome uma quant i dade de f or ça
ner vosa mui t o mai s consi der ável que a i r mã passi va. É el a quem f az o t r abal ho da
energi a e da at i vi dade da al ma; quem, depoi s de um t r abal ho porf i ado, se f ati ga,
e ent ão t em i mper i osa necessi dade de r epouso. Ter ei s, mai s ou menos, consci ênci a
do f at o, quando vos ser vi s da Função At i va, mas não quando empr egai s a Função
Passi va, de car át er f áci l , dóci l e f i el . Cr ei o que pudest es f azer uma i déi a
ní t i da dos caract eres r espect i vos das duas f unções, gr aças a est a expl i cação.
Pess oas há, cuj o pensament o escol he, de pr ef er ênci a, o cami nho da Função
Passi va. As que não se esf orçam por pensar , pref erem apr ovei t ar os p ensament os j á
f or mados das out r as. Essas t ai s são ver dadei r os car nei r os humanos. São por demai s
cr édul as, e acei t arão quase t udo o que l hes qui ser des cont ar de um modo posi t i vo
e com a necessár i a seri edade. É evi dent e que essas p essoas est ão ent r egues à
di scr i ção das pessoas mai s ati vas. Cust a- l hes di zer " não", e acham- - se di spost as
a di zer " si m", se i sso l hes é mai s f áci l ou l hes exi ge menos ref l exão.
Out r as não são t ão f àci l ment e sugest i onávei s: mas est as úl t i mas são mai s
f ácei s de su gesti onar, quando não querem i ncomodar- se e têm concedi do al gum
r epouso às sua s Funções At i vas.
Par a vos dar uma i déi a das duas Funções, a f i m de poder des ut i l i zar os
pr ecei t os dados nest a obra, peço- vos que vos r epr esent ei s doi s gêmeos associ ados
numa empr esa comer ci al . Par ecem- se como duas got as de água, mas t êm qual i dades
compl et ament e di f erent es; cada um del es possui as qual i dades pr eci sas ao d esem-
penho da t aref a de que t em a r esponsabi l i dade. Enf i m, as suas par t es de ganho e
per da são sempre i guai s. O i r mão passi vo f i scal i za a ent r ada das mer cador i as, f az
as encomendas e vi gi a a embal agem e o est oque, ao passo que o i r mão at i vo r egul a
a venda, di r i ge os negóci os, admi ni st r a os f undos, f az o recl amo: em uma pal avr a,
é est e quem r epr esent a o poder exe cut i vo e quem é, por assi m di zer, a al ma do
negóci o. Mas, pel o que r espei t a à compra da s mer cador i as, o caso é com os doi s
i r mãos.
mecâniOco.i r mão a
Tem passi
i nt vo é si ampáti
el i gênci tar co,
di a, acomodatí
é um ci o,super
pouco bomst com
i ci o
osoum
e pão,
mesqui um
nho,t ant
maso
desmascar ada ment e cr édul o e suscet í vel de acr edi t ar t udo quant o l he cont em,
cont ant o que a nova i déi a não sej a di amet r al ment e opost a a out r a concebi da ant es.
Par a l he f azer agr adar uma nova i déi a, é pr eci so ( per mi t a- se- me a i magem) i r - l ha
mi ni st r ando got a a gota.
Quando o i r mão est á pr esent e, t em o hábi t o de segui r suas i déi as; se o i r mão
est á ausent e, segue as das out r as pessoas.
E l evado a di spensar - vos t odo o f avor e a dar - vos t udo quant o vos acudi r à
i magi nação pedi r - l he, sob condi ção de que l he peçai s energi cament e e com a
cer t eza de o obt er . Tem medo de vos af r ont ar por uma r ecusa e pr omet er á t udo
quant o qui ser des par a se descar t ar de vós e poupar - se ao desgost o de vos r ecusar
r edondament e o que l he pedi s. Se souber des conduzi r - vos, poder ei s vender - l he
quase t udo o que qui ser des, sempr e dur ant e a ausênci a do i r mão, ent ende- se. Tudo
o que t endes a f azer é most r ar - l he car a f r anca e conf i ada e f azer como se as
coi sas esti vessem t r atad as há mui t o t empo.
O out r o i r mão, pel o cont r ár i o, é f ei t o de modo di f erent e. Per t ence a uma
espéci e de pessoas dur as como a pedr a, desconf i adas, vi gi l ant es, sempre
obst i nadas e não se pode br i ncar com el e. J ul ga necessári o não per der de vi st a
seu i r mão passi vo, par a que os negóci os da casa não corr am nenhum r i sco. O i r mão
passi vo est á quase sempr e açambar cado por es t e ou por aquel e, e há r eal ment e
necessi dade de que al guém o vi gi e, sem que el e dê por t al ; porqu e, quer o i r mão
at i vo dur ma a sua sest a ou as suas ocu pações o i mpeçam de vi gi ar o i r mão, podei s
est ar cer t o de que el e f ará al guma t ol i ce. Or a, ei s por que o i r mão ati vo não
gost a de vos encont r ar com o i r mão passi vo, a menos que el e vos conheça e sai ba
que não querei s mal al gum a esse bom r apaz. Lança- vos um ol har perscr ut ador e
quer sab er o f i m da vossa v i si t a, ant es de vos per mi t i r t er uma conver sa com o
seu associ ado. Se el e j ul ga que t endes al guma r azão secret a para qu er er a t odo
t r anse
ent ão, tmeresmessa
o queconver
vos sa, di r - vos-
conceda á rque
a ent o a,i r msegui
evi st ão si rm
ápl óri
como olnão
hosest
viágiem
l antcasa. E,
es cada
movi ment o que f i zer des e com ouvi dos atent os t odas as pal avr as pr of er i das; se el e
cr ê not ar que r epr esent ai s um papel per i goso para seu i r mão, l ançar - vos- á mão ao
j ogo e t omar - vos- á os t r unf os. Todas as voss as pr oposi ções são exami nadas por el e
por t odos os l ados;
acei t a a que l he agr ada, mas nada mai s do que i ss o. A medi da que mai s a
f undo vos conhece, mai s a s ua desconf i ança o abandona e pode dar l ugar a uma
grande conf i ança. Se se ocupar em del e e o di ver t i r em, per der á t ambém uma par t e da
sua desconf i ança. Se est a desaparece u, acont ece que f i cai s na possi bi l i dade de
t r ocar al gumas pal avr as com seu i r mão, o que é um pr ogr esso r eal , por que uma vez
que t i ver des t r avado r el ações com o i r mão passi vo, uma boa par t e da obra est á
f ei t a, vi st o que est e se encar r egará d e pr oceder de sor t e que a ent r evi st a se
r epr oduza mai s f àci l ment e. El e sent e- se desampar ado e r evol t a- se, por um moment o,
cont r a o j ugo de seu i r mão, esf or çando- se por vos t orna r a ver, para vo s f al ar
ai nda uma vez. O pr i mei r o passo é o úni co que cust a.
É cl ar o que a al ma humana não é mai s que uma ass oci ação de duas f unções
semel hant es às que v os esboce i aci ma; mas as r azões soci ai s é que nem sempr e são
as mesmas.
O associ ado passi vo é um t i po que não var i a; se bem que haj a casos em que
el e sabe mui t o bem f azer - se obedecer , out r os há, pel o cont r ár i o, em que est á
compl et ament e r ecuado par a o úl t i mo pl ano. Est a var i abi l i dade é causada pel o gr au
mai s ou menos posi t i vo que at i nge o i r mão at i vo.
Há, pel o cont r ár i o, uma gr ande di f er ença ent r e os associ ados at i vos dos
di f er ent es i ndi ví duos.
Há del es que são um exempl o f r i sant e de pr udênci a, de vi gi l ânci a e de
sagaci dade, ao passo que out r os possuem est as qual i dades em menor grau, e são
quase t ão acomodat í ci os como seus i r mãos passi vos. Outr os há, sob cuj a vi gi l ânci a
se pode ador mecer ; out r os que são sensí vei s a pequenas at enções ou a pequenas
l i sonj as, ao passo q ue out r os, enf i m, se ca nsam depr essa d e est ar vi gi l ant es.
Cert os há que se i nt er essam a t al pont o por um negóci o qual quer , que nem
mesmo dão pel a ami zade que se est abel ece ent r e o vi si t ador e o i r mão pass i vo, ao
qual el e ar r ast a uma encomenda.
Cada qual t em as suas par t i cul ar i dades e as suas f r aquezas. Como um homem,
por mai s f or t e que sej a, t em o seu pont o f r aco, é para esse l ado vul neráv el que
el
vi e
gi lconcent r a sóci
ânci a do t odos osi vo.
o at seusOresf
a, orços.
est e f i Cl
maro e st
pode- seá at
que
i ngio r pont
de odi car
f er di
entales émanei
i l udir as;
r a
mas achar a mel hor , ei s o i mpor t ant e. Se f or des mal sucedi do, exper i ment ando uma
del as, experi ment ai r esol ut ament e a out r a. Tri unf arei s nat ur al ment e com
per sever ança. Quem se não arr i sca, nada consegue. Um coração t í mi do nunca pôde
ganhar a af ei ção de uma bel a mul her . I sso só se conseg ue havendo audáci a. I sso
t odos os di as se a l cança. Uns r endem- se f àci l ment e, out r os di f i ci l ment e, mas
t odos os associ ados vi gi l ant es podem ser i l udi dos pel a per sever ança.
Nunca vos acomodei s com um " Não" . Tr at ai dos negóci os exat ament e como
f ar í ei s com uma mul her amada. Nest e caso não vos conf ormar í ei s, se r ecebêssei s um
" Não" uma vez, duas vezes, uma dezena de vezes .
Tende a mesma t át i ca nos negóci os e vencer ei s a bat al ha. A f or t una é uma
mul her e most r a t odos os car act erí st i cos do se xo.
As sugest ões ganham f orça, quando são r epet i das. Acont ece que, se al guém
dei xa de at ender uma pr opost a f ei t a pel a pr i mei r a vez, ouvi ndo cont i nuament e a
mesma coi sa, acaba por ceder . O caso não é par a admi r ar ; assi m como chegai s a dar
cr édi t o ao que di zei s, por que o não dar á a pessoa a quem o af i r mai s?
Em t odo cas o, se uma sugest ão pode não pr oduzi r nenhuma i mpr ess ão
l ogo à pr i mei r a t ent at i va, f á- l a- á depoi s, exat ament e como o gr ão l ançado
à ter r a f ér t i l ger mi na um di a. Pr ocur ando as boas gr aças do associ ado
ati vo, de modo a i nt er essá - l o, f or necer ei s ao asso ci ado passi vo a ocasi ão
de se apr oxi mar e p ôr- se à escut a. Ref l et i r á mui t o nas pal avr as ouvi das
e, na vez segui nt e, chegar á a t er c onver sa convosco, apesar das
pr ecauções do i r mão at i vo. " O amor é engenhoso" e com ef ei t o, nest es
casos, t orna o i r mão passi vo capaz de i l udi r a vi gi l ânci a do i r mão at i vo.
Com est a i magem di ant e dos ol hos, t er ei s a va nt agem de poder exer cer a
voss a sugest ão de modo a t i r ar del a o mai or pr ovei t o possí vel e de vos
poderPardesa garan t i r um
exer cer cont
a ir nf
a las sugest
uênci õesquer
a qual dos out
numr os.
i ndi ví duo com o qual est ai s
em r el ações, não t erei s si mpl es- ment e à vossa di sposi ção o poder das
vossas su gest ões par a i l udi r a vi gi l ânci a do associ ado at i vo, mas ai nda
t er ei s para vo s aj udar du as pot ênci as auxi l i ar es, a saber , as ondas do
pensament o emanant e di r et ament e da al ma e as da f or ça i nconsci ent e da
at r ação do pensament o. Est as f or ças poder ão ser desenvol vi das pode-
r osament e pel os exer cí ci os que vos ser ão i ndi cados na pr esent e obr a.
Ensi nar - vos- ei t ambém a manei r a de assi mi l ar des os ca r act er í st i cos que
vos por ão em est ado de f azer uma boa i mpr essão ao i r mão at i vo, que é
l evado a j ul gar pel as ext er i or i dades.
Mas há uma coi sa que é necessár i o que ass i mi l ei s a t odo cust o: é a
cer t eza e a convi cção de que t endes t odas as cap aci dades necessár i as par a
possui r i nt ei r ament e o paci ent e. Est e é um f at o anál ogo ao segui nt e:
Um r apaz quer apr ender a nadar ; não cr ê que t odos os r apazes sej am
capazes de apr ender a nadar , nem mesmo cr ê que el e o sej a. Or a, a par t i r
do moment o em que el e cr ê que sabe nadar , nadar á; mas, se por mui t o t empo
cr er que não sabe nadar , não nadar á. A f or ça de exer cí ci os, apr ender á a
nadar mel hor, i sso é ve r dade, mas t er á t i do sempr e, em si , uma f or ça que
o t or nava capaz de nadar . A úni ca coi sa que l he f al t ava er a a convi cção
do poder. Ter ei s como dor mi t ando, o poder de i nf l uenci ar os out r os
homens, cont ant o que t enhai s a convi cção dess a f or ça; de out r o modo, não
poder ei s i nf l uenci á- l os. A convi cção é um el ement o i ndi spensável ao
êxi t o. Fazei poi s o necessári o par a obt ê- l a. Devei s começar pel os
exer cí ci os f ácei s, mas é n ecessá r i o que, l ogo desde o i ní ci o, t enhai s
convi cção. Há pessoa s que descobr i r am i st o por acaso, porém que não sabem
a causa do seu êxi t o. Quant o a vós agor a sabei s o " por que" e podei s f azer
a mesma coi sa e at é mai s do que o homem que encont r ou a ver dade gr aças a
um sopr o do acaso.
CAPÍTULO V

UM POUCO DE SABER VIVER

Maneira de influenciar o associado ativo - Conversação - A arte de escutar - Carlyle e o seu visitante - Uma conversação
agradável - Mantende-vos positivo - Maneira de se apresentar - O exterior. Roupas brancas - Perfumes - Asseio - Porte -
Reserva - Humor - Audácia - Respeito por si próprio - Respeito pelo próximo - Fraqueza - Seriedade - O aperto de mão
- O olhar - O tom da voz - Uma regra útil - Como corrigir as faltas no porte.

No capí t ul o pr ecedent e, compar ei as duas f unções da al ma a doi s i r mãos


associ ados numa empr esa comer ci al . Par a mai or cl ar eza e f aci l i dade na expl i cação
dos f at os segui nt es, cont i nuar ei a ser vi r - me da mesma i magem, por que el a dá mui t o
boa i déi a das r el ações exi st ent es ent r e as f unções da al ma.
O companhei r o ati vo é um vel ho ori gi nal , que é pr eci so t r atar com def er ênci a
e que convém pôr de bom humor. A manei r a de f al ar e de apresen t ar - se, a voz, o
ol har , et c. , t odas est as coi sas exer cem, at é cer t o pont o, sua i nf l uênci a nel e.
Todo ass oci ado at i vo t em as suas par t i cul ar i dades e os seus gost os pessoai s,
o que não i mpede que el e t ambém t enha qual i dades comuns a t odos os as soci ados.
conseguiPel ro saber
que r o
espei
q uet ai nt
aoeressa
obj etao o da conver
bom sação,Se é-nivos
vel hote. sso pr eci agr
l he so adar
absol ut am
des, ent e
será
capaz de per der de vi st a os seus dever es de vi gi l ant e do i r - mão passi vo. Par a
t ant o, é mi st er que est ej ai s a par dos seu s f r acos, sem nunca f azer des a t ol i ce
de f al ar de mai s! Quando o vi r des caval gando, dei xai - o tr ot ar.
Devei s apr opr i ar- vos da art e de escut ar. Essa art e é um dos pr i mei r os
at r i but os da del i cadeza. Mui t os homens ( e mul her es) ganham bat al has só devi do à
qual i dade de saber em escut ar. Conhecei s a vel ha anedot a cor r ent e de que Car l yl e
er a uma das per sonagens? Al guém que sabi a mui t o bem escut ar e que est udava t ambém
o car áter humano em geral , vi si t ou Car l yl e e consegui u l evar a pal est r a par a um
obj et o que apai xonava o gr ande aut or . Car l yl e f al ou dur ant e mai s de t r ês hor as,
sem que o vi si t ant e pr eci sasse de pr onunci ar uma sí l aba. Quando, enf i m, est e
úl t i mo se l evant ou par a par t i r , Carl yl e, que est ava de bom humor , acompanhou- o
at é à por t a da rua e di sse - l he com a mai or af abi l i dade: "At é mai s ver ",
acr escent ando: " Mas não dei xe de vi r ao menos mai s uma vez. Ti vemos uma conversa
t ão agr adável ! "
Est ai s vendo o âmago da hi st ór i a? - a moral i dade da anedot a? - Escut ai com
at a
um enção
bel ao peça
vel hosonant
associ
e, ado
masat- i vo
nãoe vos
f azei
dei com
xei os se cada
i l udi uma eldas
r por e; suas pa li avr
não adm t aias
s af osse
sua
i nf l uênci a. Escut ai cada uma das pal avr as com at enção e compost ur a, mas
def endei - vos de t oda i mpressão; al i ás el e é que vender i a suas mercado r i as ao
vosso asso ci ado passi vo. Mant ende- vos posi t i vo, por que t erei s duas pal avr as a
di zer ao i r mão passi vo, depoi s do bom homem se haver embri agado com as suas
pr ópr i as pal avr as,
gr aças ao que a sua desconf i ança o t er á l argado. Por t ant o, ant es de t udo,
apr endei a escut ar com i nt el i gênci a.
Quant o ao vosso ext eri or , aconsel ho- vos que evi t ei s os ext r emos e vos
def endai s t ant o de desl ei xos como de f at ui dades no modo de t r aj ar. Evi t ai atr ai r
a at enção por um arr anj o excênt r i co ou por uma si mpl i ci dade af et ada. O ext eri or
deve ser si mpl es e ass eado pel o que t oca ao vest uár i o e à toillette em gera l .
Nunca devei s pôr um chapéu ou uns sapat os est af ados. Um homem que t r az r oupa no
f i o ( mas l i mpa! ) , com um bom chapéu e um cal çado em bom est ado e bem cui dado,
poder á mui t o bem apr esent ar- se; ao passo que, no caso cont r ári o, a boa i mpressão
produzi da por bons f at os é, mui t as vezes an ul ada por um chapéu vel ho e sapat os
est r agados. Tr azei sempr e boa r oupa br anca. I st o são coi sas i mport ant es. Evi t ai o
uso dos per f umes f or t es. A mai or par t e dos homens det est a per f umes de t oda
espéci e. Não é pr eci so di zer que o assei o da pessoa é uma qual i dade da mai or
i mpor t ânci a, quando se t r at a de ser escut ado com ouvi dos benévol os pel a mai ori a
dos associ ados at i vos, ai nda mesmo que el es sej am mui t o i ndul gentes ao se t r at ar
da f al t a de l i mpeza.
A manei r a de vos apresen t ar des dever á ser j ovi al , mas não f r í vol a. É mui t o
r ecomendável most r ar al guma r eser va. Não val e a pena di zer que devei s s er senhor
absol ut o do vosso humor . O ar r ebat ament o é um si nal de f r aqueza e não de f or ça; o
homem que f àci l ment e se e xal t a é, i ndubi t àvel ment e, i nf eri or àquel e que é se nhor
de si .
sobr etDevei
udo os pr
absol
i meiut ament
r o, quee ébani r teodo
aquel querecei
mai oro,est dor
odo esmedo, t ant o vos
de cabeça mor alpode
comcausar
o f í si .co;
Se soi s de nat ur al exal t ado ou se o medo, a i nqui et ação e o i nf or t úni o
f àci l ment e t enham ascendent e em vós, devei s pr est ar par t i cul ar at enção ao
capí t ul o que t r at a do desenvol vi ment o do car át er e cor r i gi r - vos dessa s f al t as.
A manei r a de vos apr esent ardes d eve, por assi m di zer , dar a not a do respe i t o
pel os se nt i ment os, gost os e opi ni ões das out r as pessoas.
Se não possuí s est a úl t i ma qual i dade é preci so que a t odo pr eço a adqui r ai s,
vi st o que el a vos aj udar á a adqui r i r ami gos e ganhar a est i ma dos associ ados at i -
vos que est ão à f r ent e de t odo homem, apesar da r udeza do seu ext er i or . Se
t i verdes sempr e na i déi a o pensament o: Trato-vos pela maneira por que
desejaria ser tratado, e se der des f or ma aos voss os pensa- ment os nas voss as
ações, em t al caso ter ei s adqui r i do essa qual i dade t ão i mport ant e e tão est i mável
no homem. Cul t i vai manei r as si mpl es e f r ancas. A mai or i a dos homens gost a di sso.
Sede sér i o, f al ando. I ss o não soment e vos at r ai r á a at enção dos homens, como
ai nda vos se r á um auxi l i ar poder oso par a f azer cr i ar r aí zes nel es ( se me é l í ci t o
expr essar - me ass i m) par a vossas suge st ões e ser á mai s um poder oso agent e a
acr escent ar à f or ça das vi br ações do vosso pensament o. Dai aper t os de mão sól i dos
e vi r i s. Ni nguém gost a de um aper t o de mão f r ouxo e hesi t ant e. Nem vós, por
cer t o! Aper t ai a mão a t oda gent e como aper t ar í ei s a mão do pai r i quí ssi mo da
vossa mui t o amada. Acompanhai esse aper t o de mão com um ol har f i r me.
No capí t ul o segui nte, t r at ar ei mai s demor adament e do poder do ol har ; o que
eu pret endi a sal i ent ar aqui é a r el ação í nt i ma del e com o aper t o de mão: por que
os doi s at os j unt os se co mpl et am.
Cul t i vai a voz, por manei r a a dar - l he um t om agr adável . Evi t ai , por
um l ado, uma voz mal di st i nt a, mur mur osa, e, por out r o l ado, um t om
r ui doso, áspero. É um excel ent e mét odo reg ul ar a vo z pel a do nosso
i nt erl ocutor, sal vo sendo pr eci so co meçar a gr i t ar para ob t er esse
equi l í br i o vocal . Se t al se der , i sto é , se o vosso i nt er l ocut or gr i t ar ,
ent ão bai xai a voz a um t om cal mo, sem af et ação, e l ogo el e abai xar á a
sua. É, sej a di t o de passag em, uma r egr a de pr oceder excel ent e a segui r
para co m al guém que est á num est ado de gr ande exci t ação e que quer
" mat ar- vos o bi cho do ouvi do". Conserva i , em t ai s casos, t oda vossa
ser eni dade e f azei com que voss a voz s e mant enha f i r me e submi ss a à vossa
vont ade; ver ei s que a voz do vosso i nt er l ocut or ( ou i nt er l ocut or a)
abai xar á, gr adual ment e, at é à al t ur a da voss a. A medi da que sua voz
abai xar e f or mai s nat ur al , el e (ou el a) seren ará e t er á vergo nha. Assi m,
vós f i car ei s senhor do campo de bat al ha. Exper i ment ai . A voz é de uma
i mpor t ânci a i ncont est ável . Uma voz br anda, f r ases bem model adas, gar ant em
um acol hi ment o f avor ável e numer osas vi t ór i as ao seu af or t unado
poss ui dor . Expr i ma a vossa voz os sen t i ment os que quer ei s comuni car e
i nt er pr et e t odos os cambi ant es del es. A voz expr essi va é um dos mai s
poder osos i nst r ument os de sugest ão.
O l ei t or não deve desani mar , se al gumas das qual i dades
supr amenci onadas l he f al t am.
Devei s convencer - vos bem da ver dade segui nt e: t odos os dons da
nat ur eza podem ser obt i dos por vós, se qui ser des dar - vos ao t r abal ho de
est ender a mão par a os col her. Trat arei de part i cul ar i dades dest e pont o
no capí t ul o que t r at a da f ormação do car át er .
Um out r o auxi l i ar de um poder en or me é a vi st a, quando se t r at a de
i nf l uenci ar out r em e de sust ent ar o nosso asso ci ado at i vo. A vi st a
humana! Quem não conhece o seu poder e, t odavi a, quão poucos s abem
assi mi l ar o segr edo do seu empr ego! Podi am- se escr ever vol umes a r espei t o
do empr ego del a como ar ma of ensi va ou def ensi va, como mei o par a
i nf l uenci ar o homem e os ani mai s, e ai nda f i car i a um t esour o em que o
aut or po deri a haur i r , pr ocur ando mat eri ai s para os se us est udos e
i nvest i gações.
Vou consagr ar o capí t ul o segui nt e, ant es de t udo, à demonst r ação do
uso da vi st a como mei o de i nf l uênci a; i ndi car - vos- ei , depoi s, a manei r a
de
pel desenvol ver
o ol har al des
hei o. o ol har magnét i co e anul ar a i nf l uênci a exer ci da em vós
CAPÍTULO VI

O PODER DA VISTA

O meio mais enérgico que o homem tem à sua disposição para exercer certa influência sobre outrem - As razões - A vista
educada é uma arma terrível - Vibrações mentais transmitidas por meio da vista - O poder que a vista exerce sobre os
animais ferozes e sobre os animais bravios - O olhar persistente é quase insustentável - Emprego racional da vista -
Fascinação e atração hipnótica - O olhar magnético - O princípio da conversação - Como empregar a vista para impor
atenção - Como cativar a atenção - Como reaver a atenção que por um momento afrouxou - Atingi o fim que vos
propusestes - Proteção a si próprio - Como preservar-vos da influência de outrem - Como dizer "Não" . - Como exercer
sugestões.

A vi st a é um dos mei os mai s poder osos que a i nf l uênci a pessoal t em ao seu


di spor . Cat i va a at enção do nosso i nt er l ocut or , t or nando- o, assi m, suscet í vel em
mai s el evado gr au de rece ber as no ssas su gest ões. Al ém di st o, a vi st a possui
ai nda
de quea esse
f acul poder
dade deseji m
aplexer
ant ar a nossa
ci do por mvont
odo ade
raci na
onalal. maAtde
r aiout r emi, vacom
, cat e aencant
condiação
o
asso ci ado at i vo, of erece ndo- nos o e nsej o de f al ar ao asso ci ado acomodat í ci o. É
uma ar ma t emí vel a vi st a daquel e que t em assi mi l ada a ci ênci a da l ei do i mpér i o-
ment al . Tal pessoa t r anspl ant a di r et ament e as vi br ações da sua al ma par a a al ma
do seu i nt er l ocut or .
Havei s de t er ouvi do f al ar da i nf l uênci a da vi st a do homem nos ani mai s
sel vagens e mesmo nas f eras; poi s o homem ci vi l i zado i nf l uenci a da mesma sor t e a
seu i r mão sel vagem.
Mui t os dent r e vós se t erão e ncont r ado com pessoas que parecem l er em vossas
al mas e cu j a vi st a vos t er á si do i mpossí vel supor t ar .
No capí t ul o segui nt e, i ndi car - vos- ei al guns ex er cí ci os que vos aj udar ão a
adqui r i r o que se chama, em ger al , "o o l har magnét i co", auxi l i ar pr eci oso par a
quem se ocupa do magnet i smo ani mal . Nest e capí t ul o, supor ei que t endes ao vosso
di spor esse ol har magnéti co.
No decur so de uma pal est r a, o empr ego j udi ci oso da vi st a t or nar - se- vos- á
capaz de exer cer no vosso interlocutor uma i nf l uênci a ass az semel hant e a uma espéci e
de f asci nação ou de at r ação hi pnót i ca. Est a i nf l uênci a tem por causa as f or t es
vi braçõe s ment ai s pr oj et adas com o auxí l i o do ol har magnét i co da pessoa exper i -
ment ada.
Apr esent ando, cada um destes ca sos, numer osas ci r cunst ânci as part i cul ares,
nat ur al ment e deve haver , par a cada um, uma l i nha de pr oceder especi al . Ei s por que
é i mpossí vel dar r egr as gerai s adapt ávei s a t odas as ci r cunst ânci as da vi da.
Convém, por t ant o, que apr endai s a adapt ar ess as r egr as ger ai s às compl i cações i m-
pr evi st as que acompanham cada caso, que os acasos se co mpr azam em apr esent ar - vos
al gum di a.
É da mai or i mpor t ânci a pr i nci pi ar t oda convers ação, encarand o a pessoa com
quem f al ai s, bem de fr ent e, com um ol har magnét i co e per si st ent e. Não é ne-
cessá r i o f i xá- l a, mas é pr eci so que vosso o l har sej a
const ant e e f i r me, dando a i mpr essão de uma gr ande f or ça de vont ade e de
concent r ação.
No decur so da convers a, podei s dar uma out r a di r eção ao vosso ol har ; mas
acompanhai t oda pr oposi ção, t oda r espost a e t oda per gunt a; numa pal avr a, t oda
expressão que t enha por f i m i mpr essi oná- l a f or t ement e, de um ol har magnét i co bem
de f r ent e.
I st o é mui t o i mpor t ant e e nunca deve dei xar de ser r egr a. Quando f al ar des de
negóci os, sede sempre sér i o e r esol ut o, cat i vai a atençã o do vosso ho mem; se
t endes um pedi do a f azer , f azei - o cl ar a e di gnament e, com os ol hos nos del e e
querendo i nt eri or ment e que el e vos conceda o que pr et endei s. Fazei t udo o que
puder des par a i mpedi r - l he de ol har par a out r a par t e nesses moment os deci si vos.
Preci sai s, a tod o cust o, cat i var - l he a aten ção. Se a possui r des compl etament e, o
i r mão at i vo est ar á bast ant e empol gado par a pr est ar at enção ao i r mão passi vo e
est e apr oxi mar- se- á para o uvi r o que ten des a di zer. Se vosso i nt erl ocut or evi t a
encont r ar- vos o ol har, ser- vos- á, mui t as vezes, possí vel r econduzi r a sua aten ção
par a vós, da manei r a segui nt e: - Ol hai par a out r o l ado, vi gi ando- o const ant ement e
com o cant o dos ol hos: l ogo que el e dê pel a mudança de di r eção do vosso ol har,
af
vosoi encar
t ar - se-
a, áéaprl eci
ançar
so - envol
vos umvê-oll ohar f ur
num olthar
i vo;r esol
é o ut
mom
o ent o pr
e ráp opí cir econduzi
i do, o; desdendo
queo el
seue
ol har par a vós, num esf or ço de vont ade. Toda vant agem, ent ão, é vossa e esse é o
moment o psi col ógi co em que podei s exer cer uma f or t e sugest ão.
Se est a manei r a de pr ender - l he a at enção não dá r esul t ado e se el e per si st e
em f ur t ar - se ao vosso o l har, aconsel ho- vos a que l he most r ei s al guma coi sa que
t enha cor r el ação com os voss os negóci os, um desenho, uma amost r a, por exempl o.
Ver ei s, ent ão, que el e ol ha par a vós, depoi s de t er exami nado o que l he
most r ar des.
I st o r epr oduzi r - se- á t odas as vezes e devei s f azer de sor t e a encont r ar o
seu ol har , pondo no vosso t oda f i r meza possí vel e sugest i onando ao voss o homem a
vossa vo nt ade. Se puder des pr ender a at enção de al guém e consegui r des f i t á- l o de
f r ent e dur ant e t oda conver sa, conser vá- l o- ei s mai s ou menos compl et ament e sob a
vossa i nf l uênci a, e i st o sem a menor dúvi da, a menos que esse al guém não est ej a,
per cebe- se, ao cor - r ent e dest as co i sas.
Nest e úl t i mo caso, ser á mui t o di f í ci l exer cer nel e i nf l uênci a di r et a. Por ém,
como há poucas pessoas que t enham t omado conheci ment o di st o, est á cl ar o que não
devei s cont ar com semel hant e di f i cul dade.
Pode acont ecer not ar des, no decur so da vossa conver sa, que o vosso
i nt erl ocut or no t a a i nf l uênci a que nel e exercei s e que el e quei r a pôr po nt o à
pal est r a par a t er a cer t eza de que não pr ocede debai xo da sugest ão. Não l ho
devei s permi t i r , por que t endes i nf l uênci a nel e e devei s a tod o cust o col her os
f r ut os del a. Não o dei xei s ant es de t er des at i ngi do o f i m da vossa vi si t a.
Com r espei t o ao que acabo de di zer , cr ei o ser de ut i l i dade acresce nt ar i st o.
Como é di f í ci l r ef l et i r ou rac i oci nar l ùci dament e sob a i nf l uênci a do ol har mag-
nét i co de al guém, aconsel ho- vos a que vos ponhai s em guar da cont r a o empr ego de
t al f or ça por quem quer que sej a que t enha o segr edo del a. Devei s mant er - vos num
est ado de al ma posi t i vo, quando perceb erde s que al guém quer i nf l uenci ar- vos, e
convencer - vos do pensament o de que soi s f or t e e de que est ai s aci ma dess a
i nf l uênci a. Est e est ado de al ma vos ser vi r á de escudo e não t endes mai s que vos
pôr no l ugar do vosso interlocutor na conver sa esboçada aci ma, par a ver des que
é pr eci so pr oceder des cont r ar i ament e ao modo como pr ocedí ei s na
pr i mei r a conver sa, em que ér ei s vós que deví ei s exer cer a i nf l uênci a em
l ugar de vos def enderde s cont r a a de um out r o. Se al guém t ent ar f azer - vos
i nt er essar em uma pr oposi ção, não l he per mi t ai s l i gar o seu ao vosso
ol har enquant o dur a a conver sa.
É- vos f áci l ol har , de t empos a t empos, par a qual quer pa r t e, sem
par ecer que o f azei s de pr opósi t o, e, por t ant o, evi t ar - l he o ol har .
Dest ar t e, t er ei s t empo de ref l et i r e poder ei s mant er vosso e qui l í br i o
posi t i vo.
Quando el e vos der uma r espost a, ol hai par a out r o sí t i o, como quem
ser i ament e r ef l et e em cada uma das pal avr as que el e pr onunci ou. Se el e
consegue i mpor - vos uma sugest ão ou uma pr opost a, de ol hos cr avados nos
vossos o l hos, não l he resp ondai s ant es de t er t i do o vosso o l har , pel o
menos um mi nut o, despr endi do e, assi m, r ecobr ado vosso e qui l í br i o
posi t i vo. Se a vossa r espost a é um " Não" , pr onunci ai esse " Não" fi r memen-
t e, r esol ut ament e, mas com ur bani dade, est á cl ar o, e encar ando bem de
f r ent e o vosso i nt er l ocut or . Se duvi dai s, di zei "Não".
Mas, sobr et udo, desconf i ai de sugest ões i nsi di osas ex er ci das num
moment o psi col ógi co, por que há nel as um per i go r eal . Repar ai que o voss o
"
associ ado at i vo " cum pr a o seu dever e que o voss o i nt er l ocut or não t enha
"apar t es" com o vosso "asso ci ado passi vo". Est es doi s úl t i mos não
est i mar i am out r a coi sa, mas o vosso associ ado at i vo deve por l hes
embar gos ao i nt ent o.
Numa conver sa, o homem que f al a ( se est á à al t ur a da sua t ar ef a) é o
el ement o posi t i vo, ao pass o que o que ouve é mai s ou menos pass i vo. Or a,
o posi t i vo é mai s f or t e que o passi vo; e, por t ant o, devei s con t i nuament e
vi gi ar para q ue as sug est ões posi t i vas de out r em vos não sej am i mpost as
num i nst ant e em que vos achai s em est ado passi vo. Devei s apr ender a
pr at i car sugest ões de uma f or ma sér i a, f i r me e posi t i va; a vossa v oz deve
denot
devei ar
s crclerarniament fe i rque
sso este,ai no
mement s per suadi
vosso í ntdoi mo.
de al cançar o vo ss o f i m, e
Se qui ser des f or mar uma i magem ment al do que expr i mem est as duas
pal avr as: " ser i ament e convenci do", ser ei s cap az de conceber a i déi a que
eu j á vos qui s comuni car , di zendo que devei s i mpor as vossas sug est ões
por "boas manei r as".
O capí t ul o que t r at a da concent r ação vos most r ar á o cami nho a
segui r .
CAPITULO VII

O OLHAR MAGNÉTICO

O que é o olhar magnético - Explicação minuciosa dos exercícios - Como possuir um olhar magnético - Estudo interessante -
Experiências em indivíduos viventes - Estes dão sinais de inquietação - Primeiro exercício: Método completo para o
desenvolvimento do olhar firme e persistente
− Fatos curiosos - Fatos imponentes - Influência exercida no homem e nos animais - Segundo exercício: Exercícios
diante do espelho tendo por fim desenvolver o olhar - Como suportar o olhar de outrem e como resistir-lhe - Terceiro
exercício: Desenvolvimento dos músculos e dos nervos óticos
− Quarto exercício: Arte de fortificar os músculos e os nervos óticos - Quinto exercício: Experiências nas outras
pessoas - Experiências nos animais - Estes fugirão - O homem é influenciado e recebe uma impressão desagradável -
Uso permitido do poder - Guardai os vossos segredos.

O olhar geralmente conhecido sob o nome de olhar magnético é a expressão de um fervoroso desejo da
alma por meio da vista, cujos nervos e músculos foram desenvolvidos de maneira a poderem fornecer o
esforço necessário para expedir um olhar firme, persistente e positivo. A maneira de dar nascimento ao
esforço
creio quemental será tratada
o estudante num dos
os cultivará capítulos
com seguintes.
perseverança. Os exercícios
Fazendo que seguem
assim,poderá, em poucosão importantíssimos;
tempo, emitir um
olhar que será sentido pela outra pessoa, e se continuar a desenvolvê-lo, adquirirá esta qualidade em tal grau
que muito pouca gente lhe poderá suportar o olhar.
É este um estudo excessivamente interessante e tereis a prazer de notar que o poder do vosso olhar
vai aumentando, fato de que vos podereis convencer fàcilmente, escolhendo tipos entre os que vos cercam.
'Notareis depressa que se tornam inquietos sob o vosso olhar e que não se sentem à vontade; certos
indivíduos mostrarão algum temor quando o vosso olhar se fixar neles durante alguns minutos. Obtidos tais
resultados, quando houverdes adquirido o forte olhar magnético, não mais querereis trocar o vosso poder nem
por todo o ouro do Peru.
Não deveis contentar-vos com percorrer exercícios, mas experimentá-los continuamente, tomando por
alvo as pessoas com as quais tendes negócios, e assegurando-vos bem dos resultados obtidos. Só pelas
experiências feitas sobre "tipos viventes" é que podereis aprender a conhecer a fundo o poder do olhar
humano.

EXERCÍCIOS

I. - Tomai uma folha de papel branco que meça aproximadamente 15 centímetros em quadrado. Traçai
nela um círculo, cuja superfície seja, mais ou menos, igual a uma moeda de vinte centavos. Pintai com tinta
de escrever este círculo, de modo que se destaque nìtidamente na superfície branca do papel. Colocai ou
pregai, depois, esse papel na parede, à altura da vossa vista, estando sentado; colocai uma cadeira no meio do
quarto e ponde-vos defronte desse papel.
Fixai serenamente o olhar na marca negra, mas isso com firmeza, sem pestanejar, durante um
minuto. Depois de ter deixado repousar a vista um momento, repeti o exercício. Recomeçai cinco
vezes.
Deixai agora a cadeira no seu lugar, e suspendei
o papel a meio metro de distância, mais ou menos, à direita do seu posto anterior. Sentai-vos, fixai o
olhar no lugar da parede que vos fica fronteiro, isto é, onde antes estava o "alvo", virai os olhos para a
direita (sem mover a cabeça) e fixai o papel com persistência durante um minuto. Repeti este
exercício, colocando o papel A. esquerda em vez de ser à direita, do seu primitivo lugar. Repeti este
exercício cinco vezes. Repeti, enfim este exercício durante três dias, e ide prolongando
o tempo até dois minutos. Passados três dias, prolongai
o tempo até três minutos, e assim sucessivamente, ide prolongando o tempo de um minuto todos os
três dias. Pessoas há que adquiriram a faculdade de conservar
o olhar fixo sobre um ponto, durante vinte ou trinta minutos, sem pestanejar e sem que os olhos se
lhes encham de lágrimas; mas aconselho-vos a que não excedais o limite de um quarto de hora. O
homem que sujeita o seu olhar durante um quarto de hora, pode emitir um olhar tão poderoso como
aquele que conseguiu submetê-lo por meia hora.
Este exercício é importante, e se o fizerdes com perseverança, permitir-vos-á encarar séria e
continuamente a pessoa que vos falar. Graças a ele, o olhar terá uma expressão imponente e será
capaz
e penetração,
de fixar com
de talforça
modo que poucas pessoas possam suportá-lo. Os cães e outros animais ficarão
inquietos sob o vosso olhar, cuja impressão neles produzida se manifestará de diferentes modos.
Este exercício é mais ou menos fastidioso, mas quem quer que o pratique será largamente
compensado do tempo e dos esforços que ele lhe custou. Se vos ocupardes do hipnotismo, este olhar
vos será muito útil: enfim, os olhos parecerão maiores por causa do aumento do espaço entre as
pálpebras.
II. - Podeis completar o exercício precedente pelo exercício seguinte, que lhe cortará a
monotonia, introduzindo-lhe algumas diferenças, o que também vos trará, além disso, a vantagem de
vos habilitar a olhar para alguém de frente, sem vos sentirdes embaraçado. Ponde-vos diante de um
espelho e fixai a imagem dos vossos próprios olhos pela maneira como vos indiquei no exercício I.
Prolongai a duração como no exercício precedente. Isto acostumar-vos-á a suportar o olhar de
uma outra pessoa e trar-vos-á, além disso, a oportunidade de pôr nos vossos olhos a expressão que vos
parecer melhor e fazer diferentes observações que vos serão de proveito. Podereis, assim, seguir o
desenvolvimento da expressão característica que vos dá aos olhos o olhar magnético que ides
possuindo cada vez mais.
É sobretudo
o preferem este exercício
ao precedente, quemeu
mas, no deveis praticaré sistematicamente.
entender, Autoridades
pela combinação dos dois que há, no assunto,
se obtêm que
melhores
resultados.
III. - Ponde-vos de pé, o rosto voltado para a parede, à distância de um metro desta. Suspendei o
pedaço de papel com a marca negra à altura dos vossos olhos. Pregai o olhar nessa marca e fazei a
cabeça descrever um círculo, sem desviar a vista da marca. Como este exercício força os olhos a girar
nas suas órbitas, exige naturalmente um esforço considerável dos músculos e nervos. Variai o
exercício, voltando a cabeça em direções diferentes. Começai serenamente este exercício e fazei de
sorte que não fatigueis os olhos.
IV. - Encostai-vos à parede, olhando-a de frente e dirigi ràpidamente o olhar de um ponto da parede
para outro, do alto para baixo, da direita para a esquerda, em ziguezague, em círculos, etc. Parai quando os
olhos começarem a fatigar-se. A melhor maneira de terminar este exercício parece-me ser a de fixar um só
ponto, o que dará descanso aos olhos, depois do movimento que precedeu. Este exercício tem por fim
fortificar os músculos e os nervos óticos.
V. - Quando tiverdes desenvolvido um olhar resoluto, aprendereis a ter nele confiança, persuadindo
um dos vossos
cadeira, amigos
diante de a que vos epermita
vós; sentai-vos olhai-oexperimentar nele a força
serena, firme-mente e comdopersistência,
vosso olhar.recomendando-lhe
Fazei-o colocar uma
que
vos encare por tanto tempo quanto puder suportar.
Vereis como vos será fácil fatigá-lo: no momento em que ele disser "Basta", estará num estado vizinho
da hipnose. Se o indivíduo que vos cair nas mãos for um hipnótico, muito mais apropriado ficará futuramente
para o efeito.
Podeis também experimentar a força do vosso olhar num cão, por exemplo, num gato ou em qualquer
outro animal, com a condição de que ele se conserve quedo. Mas, em breve, verificareis que a maior parte
dos animais foge para vos evitar o olhar.
Claro está que deveis saber distinguir um olhar persistente e sereno de um olhar atrevido; o primeiro é
uma particularidade do homem psìquicamente forte, ao passo que o segundo caracteriza o insolente.
Notareis que o vosso olhar firme e persistente intimidará os vossos amigos e os atrapalhará. Mas, em
breve, vos habituareis ao vosso poder e, usando dele de maneira discreta, impressionareis as pessoas, sem as
molestar.
Aconselho-vos a que não faleis dos vossos estudos de magnetismo animal, antes de tudo, porque o
mundo não tardaria a ver-vos com olhar desconfiado, e em segundo lugar porque não poderíeis falar dele
senão em detrimento da vossa influência nas outras pessoas. Guardai os vossos segredos e mostrai o vosso
poder por ações e não por palavras. Fora destas razões, essencialmente práticas, outras há que são ocultas e
que justificam absolutamente o vosso silêncio quanto às novas faculdades adquiridas. Não seguindo o meu
conselho, estas poderiam tornar-se uma fonte de pesar para vós. Marcai o vosso tempo para estudar Estes
exercícios e não os percorrais à pressa. Fazei como a própria natureza faz e desenvolvei o olhar
gradualmente, lenta-mente, confiadamente. Evitai o pestanejar das pálpebras, assim como o piscar dos olhos,
e furtai-vos ao olhar das outras pessoas. A força de vontade e a reflexão ajudar-vos-ão a deixar de tais
costumes. Se os olhos se fatigarem com os exercícios, banhai-os em água fria e logo sentireis alívio. Podeis
estar certo de não terdes dificuldades por este lado, depois de os haverdes exercitado alguns dias.
CAPITULO VIII
-

FORÇA VÓLIQUA

Distinção entre Força atrativa do Pensamento e a Força vóliqua - Manifestações diferentes das vibrações do pensamento -
Definições das expressões "Volição" e "Força vóliqua" - Uma força quase onipotente - O homem pròpriamente dito -
O "Êxito" - A sua importância - Como dar-se cada um conta da sua existência - O homem atinge um grau de poder
desconhecido até hoje - A alma humana - A vontade - O segredo do desenvolvimento da vontade - Influência mental
ativa e passiva - A projeção das ondas do pensamento.

J á vos i ndi quei , nos capí t ul os pr ecedent es, como uma pessoa pode i nf l uenci ar
out r a, numa conver sa de vi va voz, r ecor r endo à sugest ão, et c. O homem que exer ce
essa i nf l uênci a é aj udado por duas out r as f or ças. Um dest es auxi l i ar es é
conheci do pel o nome de For ça at r at i va do pensament o, par a a expl i cação da qual se
r ecorr erá a os capí t ul os segui nt es; o out r o é a i nf l uênci a vol i t i va da al ma de uma
pess oa sobr e a al ma de out r a. Est as duas mani f est ações do poder da al ma humana
of er ecem ent r e si uma di f er ença not ável . Em pr i mei r o l ugar , a f or ça at r at i va do
pensament o, uma vez em ação, exerce a sua i nf l uênci a em out r em, sem que sej a
necessár i o um esf or ço consci ent e da al ma; bast a um pensament o enér gi co t endo por
obj eto u ma coi sa qual quer, para su sci t ar a f or ça poderosa q ue i nf l uenci ar á
out r em.
Quando, pel o cont r ári o, é a vol i ção que se f az val er, a mani f est ação da
f or ça da al ma pr oduz- se do modo segui nt e: as vi br ações ment ai s são pr oj et adas e
i mpel i das pel a ener gi a consci ent e da f or ça de vont ade do i ndi ví duo que as
pr oj et a, e di r i gi das par a um pont o deter mi nado; l ogo que a f orça mot r i z dei xa de
at uar , as vi braçõe s cessam t ambém.
Não encont r ei , na nomencl at ur a, nenhum t er mo mai s especi al ment e adapt ável a
est a f or ma de For ça- pensament o, e como a def i ni ção: - o esforço consciente da
vontade produzindo vibrações de pensamento e propulsando-as até um objeto
determinado - me par ece por demai s ext ensa, vi - me obr i gado a socor r er - me de um
neol ogi smo para e xpr i mi r a i déi a.
Conf ormement e a i st o, ser vi - me- ei , por t ant o, na presen t e obr a, do t er mo
Volição par a dar à i déi a supr amenci onada, t ermo der i vado do l at i m, poi s que Volos
si gni f i ca vont ade. Cui dado, por ém, em não conf undi r est a pal avra co m vol i ção,
t er mo que ser ve par a desi gnar o at o pel o qual a vont ade se det er mi na a al guma
coi sa. Servi r - me- ei t ambém do t ermo vóliquo, pal avr a que t i r ei da mesma r ai z, par a
t r aduzi r a i déi a da vont ade.
De t odas as f orças nat ur ai s, a f or ça vól i qua é uma das mai s poder osas e
t ambém das menos compr eendi das. Todos os homens se ser vem del a mai s ou menos,
i nconsci ent ement e. Há os que per cebem os seus ef ei t os, sem, t odavi a, nada
compreender em da sua ori gem ou do seu desenvol vi ment o. Poi s se se l he sacr i f i car
t empo e os devi dos esf or ços, pode ser desenvol vi da num gr au de el evação quase
i napr eci ável , por
seqüênci as e e xer cí ci os r aci onai s. I ndi car - vos- ei os ex er cí ci os no capí t ul o
que t r atar da concent r ação.
Par a est ar em condi ções de f azer uso i nt el i gent e da For ça vól i qua, é
i ncont est àvel ment e pr eci so um conheci ment o mai s ou menos pr of undo da vont ade, e
par a adqui r i r est a é i ndi spensável f azer uma i déi a exat a do que é o homem na
acepção da pal avr a.
Mui t a gent e não vê no Ego - " Eu" humano - senão um cor po ess enci al ment e
f í si co. É o pont o de vi st a mater i al i st a. Out r a crê d ever exp l i car o "Eu" como uma
ent i dade ment al com sede no cér ebr o e domí ni o no cor po. Há ni ss o apenas uma par t e
da ver dade. Out r a cl asse, ai nda, mas est a pouco numerosa, t em consci ênci a da
exi st ênci a dent r o em si de um "Eu Super i or ", a cuj as l ei s vi ve em conf or mi dade. O
ver dadei r o Ego ou " Eu" est á t ão el evado aci ma da al ma, quant o est a se el eva aci ma
do cor po; e as duas ent i dades, al ma e cor po l he est ão subor di nadas. Ambas são,
nem mai s nem menos, i nst r ument os de que el e se ser ve quando o j ul ga necessár i o.
O ver dadei r o " Eu" é a ent i dade de que t emos consci ênci a quando pensamos e
di zemos: " Eu exi st o", nos nossos moment os de medi ação e i nt r ospecção.
Todos vós t er ei s conheci do ess es moment os de consci ênci a do voss o ver dadei r o
" eu" e,
part , mpor
as haver ei s midescur
al guns nut os,ado
estde
e lrieconhecer
vro e d i staendei
sua gr ande os
t odos i mpor t ânciosa. doPonde
múscul corpode
;
dei xai - vos chegar a um est ado absol ut ament e passi vo da al ma, e ent ão ref l eti ,
t r anqüi l a e ser enament e, sobr e o sent i do do "Eu exi st o", f azendo por vos
r epr esent ar des voss o ver dadei r o "eu" como est ando el evado aci ma da voss a al ma e
do voss o cor po. Se o voss o est ado de al ma e cor po é, nest e moment o, f avor ável ,
per ceber ei s um como r ef l exo da pr esença do vosso ve r dadei r o "eu" dent r o de vós.
Repet i a exper i ênci a: essa nova experi ênci a f ará nascer em vossa al ma a per cepção
da ver dade. Nada pode l esar ou dest r ui r o ver dadei r o "eu". Que o cor po e a al ma
desapar eçam, vá! A ent i dade " Eu exi st o " é et erna e i nvul ner ável . O " Eu exi st o " é
poder oso, quase oni pot ent e; . e no di a em que a al ma souber mol dar - se à sua
vont ade, o homem r egener ado t er á at i ngi do um gr au de poder que at é ent ão l he er a
desconheci do.
O f i m que me pr opus, escr evendo est a séri e de capí t ul os, i ni be- me de demor ar
mai s t empo nest e ass unt o, que é de t amanha i mpor t ânci a, que um est udo t endent e a
f azê- l o apreci ar ocupari a mui t os vol umes. O que eu quero é a t r ai r vossa at enção
par a est a ver dade pal pi t ant e, e f aço- o com empenho: - dou- vos a l i ber dade de
escol her des em f ace das mi nhas l i ções o pont o de vi st a que vos apr ouver ; concedo-
vos que acei t ei s ou r ej ei t ei s t udo, - mas i nsi st o, com t oda a energi a de que sou
capaz, nest e pont o: - Compenet r ai - vos da gr ande verdade de que o "Eu exi st o" é o
vosso ve r dadei r o "Eu".
Quando a vossa al ma t i ver r econheci do o seu ver dadei r o senhor , t er ei s
apr endi do o segr edo da vi da. Lançai em vossa al ma a sement e do pensament o, e ess a
há de ger mi nar , cresce r , t or nar - se a mar avi l hosa pl ant a, cuj as f l or es t er ão um
ar oma bem mai s suave do que o per f ume das mai s bel as f l or es t er r est r es.
Quando as suas f ol has se desenr ol arem e a f l or se most r ar em t oda a sua
bel eza, ent ão saberei s que vos achast es a vós própri o.
" Senhor a de mi l mundos, exi st i ant es da gênese dos t empos. Cont empl ei e
cont empl arei o et erno r ecomeçar da noi t e dando l ugar ao di a, e do di a dando l ugar
à noi t e.
E não t er ei r epouso senão no f i m dos t empos.
Por que sou a Al ma humana. "
O que ent endemos pel a vont ade é uma mani f est ação do " Eu exi st o" do
i ndi ví duo, e ent r e est as duas ent i dades há uma r el ação quase anál oga à que exi st e
ent r e o pensament o e a al ma.
modo, Quando
i ndi carusamossenvol
o de da expr essão
vi m " desenvol
ent o da al ma, tviendo
ment por
o daf ivont ade"l, a quer
m l evá- ao remos, porment
econheci estoe
da exi st ênci a da vont ade e da aut or i dade dest a sobre el a.
A vont ade é assaz f or t e por si mesma; não necessi t a de nenhum
desenvol vi ment o. Esse pont o de vi st a é di amet r al ment e opost o ao que ger al ment e se
adota, sendo, no ent ant o, perf ei t ament e j ust o.
Há, espal hada, uma cor r ent e de vont ade na r ede dos f i os psí qui cos, mas é
pr eci so apr ender a est abel ecer o cont at o ent r e o cabo e o var al par a se poder pôr
em movi ment o o car r o da al ma.
O pensament o humano pode escol her doi s cami nhos. O pr i mei r o, que chamamos
Influência Mental Passiva, é um esf orço i nst i nt i vo ou pouco menos que i sso.
Pr oduz- se ess a i nf l uênci a por si mesma, e não exi ge senão mui t o pouca ou nenhuma
f or ça vól i qua.
A segunda cat egor i a dos esf or ços psí qui cos, a que chamar emos Influência
Mental Ativa, pr oduz- se por um empr ést i mo de f or ça, mai s ou menos consi der ável ,
f ei t o pel a al ma à vont ade. Mas mal posso t ocar ao de l eve nest e pont o, vi st o como
el e sai do assunto da presen t e obr a; vej o- me obri gado a r emet er - vos par a um out r o
dos meus l i vr os, no qual o t r at arei de manei r a mai s mi nuci osa.
Nest e vol ume, pr opus- me, como f i m, ensi nar - vos o " modo" e não o "por que"
das coi sas, e, por t ant o, não quer o i r al ém dos l i mi t es do domí ni o da teo r i a.
Quant o mai s f or mar o homem os s eus pensament os, segui ndo o cami nho At i vo,
mai s os seus p ensa- ment os se t ornar ão f or t es. Mas o co nt r ári o t ambém é ver dade,
não haj a dúvi da. O homem que conhece o i mpér i o da l ei ment al t em uma vant agem que
não pode apr eci ar assaz no seu congêner e, que segue t ot al ment e o cami nho do
esf orço ment al passi vo.
Todas as espéci es de pensament os são pr oj et adas pel a al ma e as suas
vi br ações i nf l uenci am os out r os com mai s i nt ensi dade, à medi da que o esf or ço
pr opul si vo que os move é mai s enér gi co. Os pensament os pass i vos s ão, é cer t o,
menos
ent poder
ant o, umaosos do poder
f or ça que os
osa.pensament os- se-
Conceber at ái vos,
f àci lm
mas
entreenovados sem
que um esf or cess
ço dear Vol
; são,
i ção no
é
necessár i o t oda vez que se quei r a exer cer uma i nf l uênci a di r et a na al ma de
out r em, por mei o de vi br ações ment ai s; quant o mai s enér gi co f or o esf or ço, mai s
pr of unda ser á a i nf l uênci a.
O capí t ul o segui nt e ser á consagr ado a uma di ss er t ação sobr e o uso da
Vol i ção.
CAPITULO IX

VOLIÇÃO DIRETA
A volição é o pêndulo do êxito - Os guias da humanidade possuíram-na - Assimilação inconsciente - Napoleão Bonaparte deu
com a verdade - Os homens fortes sentem o seu "eu"
− Desejo fervoroso - Má vontade na paga do tributo do êxito - Homens que adquiriram o poder oculto - Força
vibratória - Telepatia: transmissão do pensamento; arte de ler o pensamento - Os mestres na arte guardam o seu segredo
- Condição principal - Exercício de Volição durante uma conversa de viva voz - Expectativa - As pessoas, em sua maior
parte, figuram como "bonecos" - Instruções gerais
− Não se deve empregar o poder para prejudicar o próximo
− Um conselho - Terrível exemplo de Satã - Como "querer" alguma coisa - Exercício I: Fazer virar alguém - Exercício
II: Influenciar alguém num lugar público - Exercício III: Influência exercida numa pessoa sem a fixar - Resultado
cômico - Exercício IV: Sugestão de uma frase esquecida - Resultado notável obtido por um estudante alemão -
Exercício V: Direção dos movimentos de outra pessoa - Exercício VI: Exercícios feitos de pé, junto de uma janela -
Influência exercida nos transeuntes - Exercícios cativantes - Usai do vosso poder para desenvolvimento próprio e não
para vos divertirdes ou para satisfazer a curiosidade dos vossos amigos.

O gr au em que o homem possui a qual i dade de Vol i ção var i a mui t o, segundo o
i ndi ví duo. Em ger al , acont ece que o homem causa uma i nf l uênci a mai or nos se us
semel hant es, à pr opor ção que possui em mai s al t o gr au a qual i dade da Vol i ção. Os
gui as da humani dade desenvol ver am em si est e poder num gr au r el ati vament e
el evado, provà vel ment e, i nconsci ent es e sem dar em cont a do f unci onament o da f or ça
pat ent e que at ua nel es.
Mui t os dent r e el es f r ancament e conf essam não poder ex pl i car a i nf l uênci a
que exer cem nos que os r odei am. Sabem que t êm uma espéci e de poder que as out r as
pessoas não possuem, mas s ão absol ut ament e i gnor ant es quant o à nat ur eza dess e
poder e das l ei s a que el e obedece.
Napol eão f oi um exempl o not ável do homem que possui em al t o gr au a Vol i ção.
A sua vont ade i nf l uenci ava mi l hões que obedeci am às suas or dens e obt eve
r esul t ados que eram quase mi l agr es. Fr ases que l he escaparam parece m j ust i f i car a
suposi ção de que el e t i nha vagament e consci ênci a do poder de que di spunha e,
dur ant e cert o tempo, os seus at os f oram compatí vei s com el a. Mai s t arde é que,
quer endo abusar do seu poder, per deu de vi st a a sua ori gem, i nf r i ngi u as suas
l ei s, e - esta foi a sua r uí na.
Ver ei s que t odos os homens que chegam onde quer em, t êm, i nt ensi vament e,
consci ênci a do seu "e u". Têm f é em si pr ópr i os e, mui t as vezes, consci ênci a de
uma Pr ovi dênci a especi al que ol ha f avor àvel ment e por t udo quant o el es empr eendem.
Como Napol eão, per cebem que t êm uma " boa est r el a". É a consci ênci a i nst i nt i va do
"eu exi st o". Nunca ent r evi r am senão o ref l exo da ver dade e del a ti r aram o mai or
prove i t o possí vel , ao passo que a sua sede ar dent e de poder , gl óri a e r i quezas os
i nci t a e os l eva i nst i nt i vament e a assegur ar em- se o poder oso socor r o do seu
"Ego".
Mui t os homens há que r econhecem o poder do " Eu exi st o" ; há t ambém, ent r e
Est es, os que não conhecem as su as l ei s e, por t ant o, l hes não ut i l i zam as f or ças
na l ut a pel a vi da. Cont ent am- se com pouco e não se preocu pam com pagar o t r i but o
a que a mai or i a dos homens chama sucess o ou poder sobr e seus s emel hant es. Mui t os
daquel es que têm assi mi l ado f or ças oc ul t as despr ezam as r i quezas, os ca r gos
el evados e a gl óri a. Sent em que não é esse um f i m di gno do seu dom e pr ef erem pôr
est e ao ser vi ço de al guma coi sa mai s nobr e aos se us ol hos. Di zem com o Pr of et a:
" Ó vai dade, só vai dade, sempre vai dade! " ; e com Puck: "Que l oucos sã o os
mor t ai s! "
A l ei da compensação par ece t udo ni vel ar ; as r i quezas, o poder e as posi ções
el evadas não dão a f el i ci dade. " Cabeça coroad a não t em r epouso", e "t oda rosa t em
seus esp i nhos", são out r as t ant as verda des.
Mas o meu f i m não é f azer um ser mão, nem est abel ecer uma moral . Todo
i ndi ví duo deve, por si mesmo, f azer a sua escol ha; ni nguém pode escol her por
out r em. Não vos dou senão um consel ho: t udo o que f i zer des, f azei - o bem. Não há
senão uma só e úni ca manei r a de f azer as coi sas: é FAZÊ- LAS. Pegai da char r ua sem
ol har pa r a tr ás; escol hei o vosso f i m e i de pel o vosso ca mi nho af ora, derr ubando
t odos os obst ácul os que encont r ardes n a passagem. Par a at i ngi r des o vosso f i m é
pr eci so que t enhai s um "Desej o" f ervo - r oso de t r i unf ar; devei s r econhecer o v osso
" eu" , o vosso " Eu exi st o", de manei r a a ser des capaz de f orça de v ont ade. No
capí t ul o pr ecedent e, def i ni a Vol i ção nestes t ermos: "O esf orço co nsci ent e da
vont ade
deter pr oduzi
mi nado ndo vi br ações do pensament o e i mpel i ndo est as na di r eção de um
obj eto".
A f orça v i br atór i a pode ser exer ci da de manei r a or di nári a, i st o é, a pequena
di st ânci a, no decur so de uma conver sa de vi va voz, e t ambém de um modo menos
conheci do, por mei o de vi br ações a gr andes di st ânci as - f enômeno ger al ment e
desi gnado pel o nome de Tel epat i a.
A pr i mei r a f or ma encont r a- se f r eqüent ement e e t odos t emos vi st o numer osos
exempl os del a; a segunda, sob a qual se apr esent a est a f or ça ment al , é mui t o mai s
r ar a e os que nel a se acham i ni ci ados f arão mui t o bem em não f al ar no seu nome.
No ent ant o, o número das pessoas q ue, em si l ênci o, exer cem t al poder é mui t o mai s
consi der ável do que à pr i mei r a vi st a se i magi na. Vemos exempl os i nsi gni f i cant es
dest e f at o no conj unt o dos f enômenos conheci das s ob o nome de Tel epat i a ou
Tr ansmi ss ão do Pensament o, na ar t e de l er o pensament o, et c. ; mas semel hant e
espet ácul o é, de or di nár i o, dado por pessoas que não conhecem o assunt o senão de
um modo superf i ci al í ssi mo. Conheço al gumas que t êm desenvol vi do esse p oder a um
gr au quase pr óxi mo do pr odí gi o e essas nunca aceder ão a dar uma pr ova do seu
poder a out r as, com exceção de al guns ami gos pri vi l egi ados co m os quai s
si mpat i zam absol ut ament e e que est ão à al t ur a do f at o. Essas pe ssoas co nhecem a
ver dadei r a nat ureza d a f or ça de que t êm adqui r i do o uso e não querem r ebai xá- l a à
especul ação
e vul gar es r epr esent ações. Acham- se sat i sf ei t as com os seus conheci ment os a
r espei t o do assunt o e não est ão par a se dar ao t r abal ho de convencer as out r as.
Não pr ocur am f azer pr osél i t os, mas, pel o cont r ár i o, põem a sua ci ênci a ocul t a,
per suadi das como est ão de que os t empos de t al di vul gação ai nda não chegar am e de
que est a, por conseqüênci a, só abusos a car r etar i a.
Par a cada um desenvol ver em si o poder da Vol i ção, t r ate an t es de t udo de
chegar ao r econheci ment o do ver dadei r o "eu", do " Eu exi st o".
Quant o mai s compl et o f or est e r econheci ment o, mai s poder osa ser á a sua
f or ça. Não vos posso dar
pr ecei t os exat os par a chegar des a t al r econheci ment o. Ant es devei s adqui r i -
l o do que compr eendê- l o. No moment o em que est i ver des no bom cami nho, t er ei s
consci ênci a del e e não mai s duvi darei s.
Cont udo, como ao ass unt o não r epugna t oda expl i cação, pass ar ei a dar - vos uma
i déi a apr oxi mada do mesmo.
I magi nai que o voss o cor po é um f at o que vos cobr e dur ant e um l apso de t empo
mai s ouomenos
separad consi der
do vosso corável
po, , el
sem cont udo
evado aci mfaazer par tsem
del e, e do cont
vosso
udo"eu "; xar
dei que de
est est
e est
ar ,á
t empor àr i ament e, l i gado a el e. Conceber ei s s em cust o que mesmo a vossa al ma não é
o vosso " eu" ; mas apenas o i nst r ument o com o auxí l i o do qual est e pode mani f est ar -
se e que, como est e i nst r ument o é def ei t uoso, embar aça a expr essão do vosso
ver dadei r o "eu". Em br eve, quando di zei s ou pensai s "Eu exi st o", t er ei s
consci ênci a da exi st ênci a do vosso v erda dei r o "eu" e sen t i r ei s nascer em vós um
poder novo. Acont ecer á, t al vez, que est e r econheci ment o do "eu" não passe de ser
vago, mas ani mai - o e l ogo el e se f ort al ecerá. For t al ecendo- o se mani f est ará à
al ma e l he i ndi car á o cami nho do desenvol vi ment o a segui r . É est e um exempl o do
ver sí cul o da Bí bl i a: - Aquele que tem, lhe será dado e àquele que não tem,
será tirado o que possui. A si mpl es exposi ção do f at o bast ará par a desper t ar
em al guns a con sci ênci a do seu "eu", ao passo que out r os j ul garão n ecessá r i o
r ef l et i r madur ament e e l evar ão mai s t empo a r econhecer a ver dade. Out r os, enf i m,
não dar ão com a ver dade. A esses di r ei : Ai nda não soou a hor a de conhecer des est a
gr ande ver dade, mas a sement e f oi l ançada à t er r a e, no devi do t empo, ger mi nar á.
Pode acont ecer qu e tud o i st o, na hora p r esent e, se vos af i gur e um cont r a- - senso,
mas di a vi r á em que r econhecer ei s s er t udo r i gor osament e ver dadei r o. Quant o aos
que sent em em si o desper t ar do ver dadei r o "e u", a esse s só i st o l hes posso
di zer : - Sust ent ai convosco o pensament o, e o pensament o f l or escer á como o 1ót us,
nat ur al e r egul ar ment e: a ver dade, uma vez r econheci da, não mai s se per der á; a
nat ureza nã o t em est agnação. Pel o que r espei t a aos que r econheceram a ver dade em
t oda a sua ext ensão mui t o t erei que di zer - l hes, mas não nest e l ugar.
A prát i ca da concent r ação, t al como se acha expost a num dos capí t ul os
segui nt es, t ornará cad a um capaz de desenvol ver o conheci ment o que t em do seu
ver dadei r o " eu" . O pensament o "Eu exi st o", vi brando no si l ênci o e num est ado de
concent r ação, f or t i f i car - se- á cada vez mai s. A f i m de exer cer des i nf l uênci a no
vosso i nt erl ocut or, dur ant e uma pal est r a, pel a f orça d e Vol i ção, devei s, ant es de
t udo,
cl aramentconcent r ar ne
e consci l e aumdof ervo
ênci r oso didesej
vosso r ei t oo dal
de ma;exi depoi
gi r , s e,é pr ecii m
enf so
, que t enhai
a condi çãos
i nabal ável do êxi t o da vossa exi gênci a.
Pr eci sai s est ar absol ut ament e cert o de que vos será concedido o que
pedirdes. A expect at i va f i r me é el ement o da mai or i mpor t ânci a em t odas as
f unções da al ma. Se apenas cr er des vagament e, de uma manei r a hesi t ant e, nos
r esul t ados dos vossos e mpreendi ment os, esses resul t ados por cer t o se ressent i r ão
da hesi t ação. Compreender ei s a causa dest e f at o, quando bem vos t i ver des
i nt ei r ado de t odas as l i ções, por que essa ca usa vos ser á expl i cada num dos
capí t ul os se gui nt es.
Não devei s, por ém, i magi nar - vos em est ado de di spor de t odo homem com quem
houver des de tr atar , só pel o f ato d e "querer des" e c onf i arde s em bons r esul t ados;
por que pode o vosso adver sár i o possui r f or ça
vól i qua bast ant e para se vo s opor ao i nt ent o do domí ni o; poi s se há pessoas
que não t êm f or ça quase nenhum a e que são uma espéci e de bonecas nas mãos dos que
a possuem, out r as há que a t êm em al t o gr au e com el a se def endem.
O que sust ent o é que est a f orça v os aj udará a i nf l uenci ar, até ce r t o pont o,
t oda pessoa com quem vos r el aci onarde s. Quant o ao gr au que essa i nf l uênci a at i n-
gi r á, depende i nt ei r ament e da pr oporção q ue exi st e ent r e a vossa f or ça vól i qua e
a do vosso adver sár i o. Al gumas exper i ênci as vo- l o demonst r ar ão cl ar ament e. Não
hesi t ei s em pr at i car est a espéci e de i nf l uênci a ment al , quando ti ver des oc asi ão
para i sso. A cont i nuação vos f ará prog r edi r e mel hor compr eenderei s a t eori a,
t endo at r ás de vós a pr át i ca. Lembrai - vos do rapa z que não sabi a nadar, ant es de
j ul gar que sabi a e que exper i ment ou.
Est á cl ar o que devei s ser vi r - vos da Vol i ção de combi nação com o poder
Sugesti vo, t al como vos f oi expl i cado nos capí t ul os pr ecedent es. Serei s capaz de
concent r ar a vossa f orça d omi nador a, graças a os exer cí ci os que vos i ndi carei no
capí t ul o que t r ata da Concent r ação.
Expl i car - vos- ei nout r os ca pí t ul os, por que é que est as f or ças oc ul t as não
devem ser empr egadas, sob pret ext o al gum, par a at i ngi r um f i m condenável ou par a
f azer mal aos vosso s semel hant es; cr ei o, porém, f azer bem adver t i ndo- vos, desde
j á, de que não abusei s do voss o poder . Tal manei r a de pr oceder não só ser i a
prof undament e i mor al , como ai nda dar i a r esul t ados cont r ári os aos desej os.
Há, para t ant o, causas o cul t as mui t o suf i ci ent es e, por i sso, peço ao meu
l ei t or que t ome o meu consel ho. Pode acont ecer que t al abuso vos t r aga um
benef
vosso í poder
ci o t em
epor
daalvossa
, mas,ci com o andar
ênci a, nest edos t emo,
assunt pos,podei
há sdef azer
t r azero - que
- vosqui
desgr aças. mas
ser des, Do
nunca par a o mal ; par a bem dos voss os negóci os ou do voss o bem- est ar , mas sempr e
com a condi ção de que a pessoa i nf l uenci ada não sej a l esada nos seus i nt er esses.
Podei s i nf l uenci ar al guém par a que f aça negóci os co nvosco e, t r at ando- o
honest ament e, de modo al gum abusai s do vosso poder . Mas se, pel o cont r ár i o,
i nf l uenci ai s al guém par a o enganar , par a o r oubar ou par a l he f azer mal ,
pr ati cai s uma ação má e sof r erei s, um di a, na pr opor ção em que o houver des f ei t o
sof r er . Fal o de um cast i go, não na vi da f ut ur a, mas na pr esent e. Colhereis o que
houverdes semeado, - ei s a s ent ença que se adapt a ao voss o modo de pr oceder . É
pouco prová vel que abusei s do poder da Vol i ção, por que, se a possui r des
i nt ei r ament e, r ecuar ei s, por i nst i nt o, per ant e a i déi a de abusar de novo da f or ça
adqui r i da. Há, t odavi a, homens s emel hant es a Sat ã, que põem o seu poder ao
ser vi ço do mal ; por ém, como Sat ã, essas pessoas são con denadas à mi sér i a e à
desgr aça. São anj os caí dos.
O mel hor exer cí ci o par a o desenvol vi ment o da Vol i ção é um cur so de
Concent r ação; mas é i nt eressant e f azer , ent r et ant o, al gumas pequenas exper i ênci as
"par a asse nt ar mão", e faze r - vos t er conf i ança em vós pr ópr i os. Foi nest e
pr opósi t o que acresce nt ei al guns ex er cí ci os. Vár i os del es dar - vos- ão r esul t ado
l ogo às pri mei r as t ent at i vas. Começai pel as exper i ênci as f ácei s; as out r as vi r ão
a seu t empo. O uso é que nos f az mest r es ;
É agora ocasi ão de di zer : quando quiserdes, é absol ut ament e i nút i l car r egar
o sobr ol ho, f echar os punhos ou f azer out r os movi ment os acessór i os. O segr edo da
f or ça est á numa at i t ude ser ena, que não
denot e nenhuma per t ur bação, vi st o que a vont ade se mani f est a na f or ma de um
pedi do sér i o e cal mo, acompanhado da f i r me convi cção de obt er um r esul t ado
f avoráve l . A chave do eni gma é a expect at i va ser ena. Ter ei s depr essa o q ue
querei s. Nada de desâni mo; per severai até t r i unf ar.
ant es,Nodacapí
Voltiul o segui
ção nte,i ca.
Tel epát t r at aremos do assunt o da Vol i ção a grande di st ânci a ou

EXERCÍCIOS
- Quando andar des na r ua, f i xai a at enção sobr e al guém que cami nha na vossa
f r ent e. A di st ânci a que vos separ a deve ser , pel o menos, de doi s ou t r ês met r os,
mas, se f or mai or, o resul t ado é o mesmo. Fi xai na pessoa um ol har sér i o, f i r me e
per si st ent e, f i t ando- l he a nuca, no bor do i nf er i or do cer ebel o. Enquant o f azei s
i st o, "querei " que a pessoa vol t e a cabeça para o v osso l ado. Est a exper i ênci a
pede um pouco de exercí ci o, mas uma vez i nst r uí do nel a, assombrar ei s mui t a gent e
que, por semel hant e manei r a, havei s de i nf l uenci ar.
Par ece que as mul her es são mai s s ensí vei s a est a i nf l uênci a do que os
homens.
- Fi xai a vi st a em al guém que est ej a sent ado adi ant e de vós, na i gr ej a, no
t eat r o, em qual quer par t e, concent r ando o ol har no mesmo pont o, como expl i quei no
exer cí ci o pr ecedente, e "querendo" que a pessoa se vol t e. Not arei s que o
i ndi ví duo se mexe na cadei r a e apr esent a t odos os si nt omas de est ar i ncomodado e
que, enf i m, se vol t ará u m pouco e dei t ará u m ol har r ápi do na vossa di r eção.
At i ngi r ei s mai s f àci l ment e este r esul t ado no caso em que o paci ent e sej a
pess oa do voss o conheci ment o, do que no caso con t r ár i o. Quant o mai s o
conhecer des, mai s f àci l ment e obt er ei s r esul t ados.
Est es doi s exer cí ci os podem ser pr at i cados de di ver sos modos; depende i sso
de engenho do exper i ment ador. Mas, em pr i ncí pi o, são t odos os mesmos: o ol har
concent r ado e a "vont ade" ou o "desej o" sér i o, f i r me e expect at i va, de obt er o
r esul t ado pr opost o, são os pr i nci pai s el ement os componentes dest es f enômenos.
Compreendei s, sem dúvi da, que a f or ça de vont ade concent r ada pode ser
desenvol vi da com os exer cí ci os i ndi cados no capí t ul o que tr ata d a Concent r ação.
Se vos f or di f í ci l obt er os r esul t ados sup r amenci onados, i st o é si nal de que a
vossa f or ça de concent r ação não est á ai nda assaz de senvol vi da e que, por t ant o,
ser á pr eci so aper f ei çoar - vos nesse par t i cul ar .
- Numa car r uagem de comboi o escol hei al guém que ocupe um banco opost o àquel e
em que i des, al guns l ugares d i st ant es à di r ei t a ou à esquerda de quem est i ver na
vossa f r ent e. Ol hai di r ei t o para di ant e, mas com ar es de quem não dá nenhuma
at enção à supost a pessoa, homem ou mul her ; não dei xei s, por ém, de vi gi ar
di sf aroçadam
desej ment ent
al e, t endo at
na expect consci
i va eênci
coma adaf i rsua pr esença.
me vont ade de Concent
que el ar ai
ol henelpar
a aum
o fvosso
ort e
l ado. Se f i zerde s i st o conveni ent ement e, ver ei s, passa dos al guns i nst ant es, que a
pessoa emqu estão ol hará para a l i .
Al gumas vezes est e ol har par ecer á i nconsci ent e, como se não f osse senão um
at o de f ant asi a da par t e da cri at ur a; out r as, pel o cont r ár i o, o seu ol har f i xar -
- se- á sùbi t ament e em vós, como se a cri at ura t i vesse co nsci ênci a de uma or dem
ment al do vosso l ado. Mui -
t as vezes acon t ecerá que o r ost o da pessoa i nf l uenci ada t omar á uma expr essão
de embar aço ou de est upi dez, quando encont r ar o ol har magnét i co que par a el a
t endes di r i gi do no moment o em que vol t ava a vi st a para vós.
I V. - Quando conver sar des com al guém, pode suceder que essa pessoa par eça
pr ocur ar uma pal avr a; ol hai , ent ão, f i xament e para e l a, sugesti onando- l he
f or t ement e uma pal avr a qual quer . Na mai or par t e dos caso s, a r ef eri da pessoa
pr onunci ar á i medi at ament e a pal avr a que l he houver des s uger i do. Mas a voss a
pal avr a deve apr opr i ar- se à i déi a que el a quer enunci ar ; al i ás, o vosso associ ado
Passi vo hesi t ar á em empr egá- l a, e o associ ado At i vo se apr essa r á em l he sugeri r
uma out r a. Vári os experi ment adores t êm f ei t o est a pr ova num or ador, num i ndi ví duo
qual quer e t êm obt i do r esul t ados excessi vament e cômi cos.
Lembr o- me de t er l i do, numa obr a t r aduzi da do al emão, o caso cur i oso de um
r apaz, cuj as f acul dades de Concent r ação e de Vol i ção est avam desenvol vi das a um
pont o el evado. Er a est udant e e segui a os est udos de um dos pr i mei r os cur sos da
Al emanha, por ém, i nt eressand o- l he os despor t os mui t o mai s do que os l i vr os,
cor r i a gr ande r i sco de não poder segui r os est udos. Por acaso, descobr i u a sua
f or ça ment al e f or mou um pl ano de est udo a seu modo, que l he per mi t i a não
apr ender senão al gumas r espost as de cada l i ção. Quando o pr of essor se punha a
i nt err ogá- l o, el e pr oj etava f ort es vi br ações, "quer endo" enèrgi cament e que o "pro-
fessor" l he f i zesse as pergunt as, cuj as r espost as havi a decorad o. O r esul t ado f oi
br i l hant e; or
O aut o rap azão
al em er acrescen
a o pr i mei r o da
t ava quecl est
assee . mét odo l he f oi i núti l no exame, vi st o
que o quest i onár i o t i nha si do de ant emão r edi gi do por uma comi ss ão, e que, sendo
o exame por escr i t o, o est udant e não t eve ocasi ão de se ser vi r . da sua " vont ade",
no di a do exame.
- Uma exper i ênci a i nt er essant e é a de quer er o movi ment o de uma pessoa numa
dada di r eção. Pode- se obt er est e resul t ado, cami nhando at r ás da pessoa, na r ua, e
concent r ando, ao mesmo t empo, o ol har da manei r a aci ma i ndi cada. No moment o em
que o i ndi ví duo encont r ar ou t r a pessoa vi nda em sent i do oposto, "querei " que el e
t ome a di r ei t a ou a esquer da. Podei s exper i ment ar a mesma coi sa com um i ndi ví duo
que venha cr uzar convosco. Nest e caso, devei s i r di r ei t o a el e, sem vos
af astar des nem par a a di r ei t a, nem para a esquerda , e, f i t ando- o cont i nuadament e,
dar - l he or dem ment al par a que t ome a di r ei t a ou a esquer da, como qui ser des que
el e f aça.
- Ponde- vos de pé, j unt o da j anel a do vosso quart o, e f i xai o ol har em
al guém que se f or apr oxi mando, quer endo, ao mesmo t empo, que a pessoa, ao pass ar ,
vol t e a cabeça. Se t i ver des a vossa f orça d e concent r ação suf i ci ent ement e
desenvol vi da, ver ei s que, set e vezes em dez, obt er ei s o resu l t ado desej ado, i st o
é, que o t r anseunt e obedecer á à vossa or dem ment al . Mesmo que não t enhai s a voss a
f orça d e concent r ação de modo al gum desenvol vi da, t r i unf arei s mui t as vezes, f a-
zendo er guer a cabeça aos t r anseunt es, par a vos convencer des da exi st ênci a de
"al guma coi sa".
Est a experi ênci a f orne cer - vos- á mel hores r esul t ados se o vosso quart o, ou
ant es, a vossa j anel a, f or no pr i mei r o andar .
Sendo o movi ment o de obedecer à i mpul são de vol t ar a cabeça f i si cament e
mui t o menos compl i cado do que o movi ment o de er guer a cabeça par a uma j anel a do
segundo ou t er cei r o andar , não há nada que nos
deva admi r ar no f at o de que os r esul t ados obt i dos no pri mei r o caso sej am uns
t ant os por cent o mai s numer osos do que no segundo caso.
Pode- se var i ar est e exer cí ci o de mui t as manei r as, como, por exempl o,
propondo- se a at r ai r par a si a at enção de al guém que est á sent ado a uma j anel a
por bai xo da qual se vai passar .
Dando- vos a est as experi ênci as, achá- l as- ei s t ão i nt eressan t es que bem
depressa i nvent ar ei s out r as novas, de modo a pôr à pr ova as vossas f or ças,
i ndi cando-
Est asvos,
experasi ênci
ci r cunst âncir ias
as cont buipar
r ãot i bast
cul ar esede
ant parcada
a f orcaso, a diem
t i f i car r eção
vós aa segui
conf irança
.
no vosso poder e f azer - vos adqui r i r o "dom" de susci t ar i mpul sões na al ma al hei a,
por mei o de vi braçõe s ment ai s. De r est o est as coi sas nã o são mai s que bagat el as;
e só o f at o de que el as desenvol vem as f or ças ment ai s j ust i f i ca o seu emprego num
f i m tã o i nsi gni f i cante.
Não devei s f azer est as exper i ênci as só pa r a vosso r ecrei o e mui t o menos par a
o dos ami gos.
Nunca se devem mal barat ar est as f or ças poderosa s, nem ost ent á- l as para
sat i sf azer a cur i osi dade vulgar das out r as pess oas. Quem compr eendeu a "ver -
dadei r a" i mport ânci a da l ei do I mpéri o ment al , não t erá n enhum desej o de
pat ent ear aos ol hos do mundo a sua ci ênci a e seus r esul t ados. Há de exper i ment á-
l a com per sever ança, sabendo que el a é a úni ca manei r a de se aper f ei çoar na
pr át i ca dos s eus conheci ment os, mas t er á, a t odo moment o, a consci ênci a de que
t r abal ha para l ançar os f undament os do poder que vai , di a a di a, cr escendo em si .
CAPITULO X

VOLIÇÃO TELEPÁTICA

A existência da telepatia é um fato reconhecido - Maravilhosos progressos das ciências psíquicas - Transmissão de pensa-
mentos - Vibrações - Capacidade maravilhosa de um pequeno número de indivíduos - Não seria para desejar que o
conhecimento fosse geralmente adquirido - Verdadeiros perigos que o abuso ofereceria - Explicação do emprego prático -
Teoria geral - Como obter os melhores resultados possíveis - Vantagens da Concentração - Emprego da Volição telepática
antes de uma conversa - Como exercer influência atrativa a grande distância - Como entrar "em matéria" - Explicação
minuciosa - Contato da alma a certa distância - Ondas mentais telepáticas - Imagens mentais - Círculos moventes de
ondas mentais - O tubo psíquico - Como formá-lo e empregá-lo - Defesa pessoal contra as vibrações mentais de outrem -
Estado de alma positivo - Exclusão dos reinos mentais vindos do exterior - Como guardar-se contra a influência e pressão
alheias - Efeitos da influência mental, exercida antes do princípio da conversa - O negócio é muito fácil de tratar -
Disposição mental exigida - Ensino esotérico para os que estão aptos e preparados para o receber - O homem achará o
que procura - Diamante ou carvão.

Não abusar ei da voss a at enção quer endo pr ovar - - vos a exi st ênci a da
Tel epat i a. As ci ênci as psí qui cas t omar am, em nossos di as, um t al desenvol vi ment o,
que
j á não são apenas os que se i nt er ess am pel a t el epat i a que t êm consci ênci a da
sua exi st ênci a, mas o públ i co em ger al que absol ut ament e se ent r ega a est e
assunt o e o acei t a como sendo um f ato e st abel eci do, assi m como acei t a a
exi st ênci a dos r ai os X ou da t el egr af i a sem f i os.
Com ef ei t o, o mundo sempr e acr edi t ou, mai s ou menos vagament e, na
t r ansmi ssão dos pensament os, e os descobr i ment os ci ent í f i cos r ecent es não t êm
f ei t o, pel a mai or par t e, senão conf i r mar nas suas convi cções um gr ande númer o de
pessoas.
Ei s porqu e est a l i ção t em por f i m não convencer - - vos da exi st ênci a como f ato
pr ovado da t el epat i a ou t r ansmi ssão de pensament os, mas si m dar - vos uma i déi a dos
mei os que vos per mi t i r ão ti r ar pr ovei t o del a.
Cada pensament o, vol unt ár i o ou não, é causa de uma pr oj eção de ondas e de
vi br ações de pensament o no espaço, e est as exer cem uma i nf l uênci a mai or ou menor
nos nossos semel hant es.
por elEsta. a pr oj eção pode f azer - se em l i nha ret a e a at enção do paci ent e é atr aí da
Compar ada à manei r a usual de proj et ar as vi braçõe s ment ai s s em di r eção
al guma, a pr i mei r a apr esent a as mesmas vant agens que t ambém f azem pr ef er i r uma
car ga de bal a a uma car ga de zagal ot es numa espi ngar da. A bal a pr oduz ef ei t o
mui t o mai or, se o at i r a- dor apont ou bem. Al gumas aut ori dades em ci ênci as ment ai s
possuem a f acul dade da Vol i ção t el epát i ca num grau admi r ável e os r esul t ados que
t êm obt i do devem par ecer si mpl esment e i ncr í vei s às pessoas que não t enham ouvi do
f al ar das vi br ações ment ai s. Est es r esul t ados t êm si do obt i dos em l ongos anos de
est udo e exper i ênci a, obser vando- se um r egi me mui t o di f erent e dos homens
or di nár i os. Cui do que um pequeno númer o dos meus l ei t or es t eri a desej o de "pagar
o t r i but o" a essa s f acul dades extr aor di nár i as.
É gr ande f or t una, t al vez, que est e poder não sej a de f áci l aqui si ção, vi st o
que mui t as pessoas o não assi mi l ari am senão par a del e f azer uso i l í ci t o. Possuo a
conf i ança de al guns desses mestr es em ci ênci as ocul t as e assi st i a mui t as pr ovas
ass ombr osas da t r ansmi ss ão do pensament o; mas vi st o que esses ami gos me r e-
comendar am o mai s absol ut o segr edo, conser var - me- ei mudo. Mesmo, por ém, sem est as
consi der ações pessoai s, não ser i a r azoável propagar conheci ment os que per mi t i r i am
a pess oas pouco escr upul osas i mpor a sua vont ade aos seus semel hant es. Mas,
apesar de t al r eser va, há parcel as desta ci ênci a que se t êm di vul gado e que f or am
empregadas de manei r a i l í ci t a. Há pessoas que t êm descober t o, aci dental ment e,
al guns pr i ncí pi os el ement ares d el a e que t êm i do com as suas i nvest i gações t ão
l onge, quant o os seu s l i mi t ados conheci ment os l ho per mi t em, obt endo, mui t as
vezes, r esul t ados que as assombr am.
Or a, o f i m dest e cur so não é, de modo al gum, f azer dos se us l ei t or es
vener ávei s adept os das ci ênci as ocul t as e mí st i cas, ou f azedor es de mi l agr es, mas
si mpl esment e dar - l hes uma compreensão cl ara e ní t i da das l ei s da i nf l uênci a
pess oal , numa pal avr a, do magnet i smo ani mal . Por i sso, não me demor ar ei nos
f as
m enôm enos
esf ext rmaor
or çar- e- eidi nár
em ivos
os que
dar os
umamest r es
i déi dest pr
a dos a icincí
ênci a podem
pi os prares
el ement oduzi er dàa vont
pr átade;
i ca
da Vol i ção tel epát i ca que vos podem ser vi r na vi da cot i di ana. Li mi t ar - me- ei a
ensi nar - vos a at r ai r a at enção da pessoa a quem desej ai s i nf l uenci ar, ai nda mesmo
que del a vos separ e uma di st ânci a de cem qui l ômet r os.
Aprof undar o assunt o pel a l ei t ura ou pel a exper i ênci a, i sso é convosco; mas
advi r t o- vos de que não é f áci l t ar ef a ati ngi r um gr au superi or de desenvol vi ment o
nest a ci ênci a. O conheci ment o el ement ar assi mi l a- se f àci l ment e e é esse que vos
quero e nsi nar; l ogo que t i ver des compr eendi do a t eor i a, a pr áti ca f ará o r esto.
Est ai s, sem dúvi da, l embr ados de que vos di sse que t odo pensament o pr oduz
vi braçõe s que se poderi am compar ar aos cí r cul os que se vêm al argando à superf í ci e
de um t anque em que se l ançou uma pedr a. Or a, os pensament os exer cem a sua
i nf l uênci a em t odos os sen t i dos. Mas se l ançar des a pedr a de modo a f azê- l a
r i cochetea r , os cí r cul os f ormar- se- ão e mani f est arão a sua energi a na di r eção
t omada pel a pedr a. Pode- se f azer exat ament e a mesma compar ação ent r e as vi br ações
ment ai s or di nár i as e as vi braçõe s da Vol i ção t el epát i ca. Um exempl o: Suponhamos
que quer ei s at r ai r a at enção de al guém, de uma pessoa qual quer , no i nt ent o de a
i nt er essa r e, se est i ver des um pouco à al t ur a da ci ênci a ment al , podei s f azer
del a uma i magem ment al em que ver ei s que el a se i nter essa por vós. Fazendo i st o
envi ar ei s, sem dúvi da al guma, em t odas as di r eções, f ort es vi br ações ment ai s, das
quai s um cert o númer o at i ngi r á o al vo e o i nf l uenci ar á mai s ou menos, conf orme a
propor ção que exi st e entr e o seu grau de f acul dade posi t i va e o vosso.
Pode acont ecer qu e el a não si nt a a vossa i nf l uênci a. Mas se, pel o cont r ári o,
di spuser des vosso a par el ho t el egr áf i co ment al de modo que a f or t e i mpul são vi br a-
t óri a sej a di r i gi da em l i nha r et a sobr e a pessoa em questão, ent ão a mensagem
ser á t r ansmi t i da com uma ni t i dez mui t í ssi mo mai or . O choque das vi braçõe s ser á
mui t o mai s vi ol ent o.
Par a obt er r esul t ados t ão sat i sf at ór i os quant o possí vei s, devei s pr at i car os
exer cí ci os da Concent r ação i ndi cados na presen t e obra. Sem t er des conheci ment o
das l ei s da c oncent r ação, poderei s obt er al guns r esul t ados; mas se a s
conhecer des, a vossa f orça de cupl i cará. Ent r et ant o, suponho, por um moment o, que
assi mi l ast es esse conheci ment o e que compul sast es o exer cí ci o. Vej amos, poi s,
agora, quai s serão os vossos r esul t ados.
Tendes em per spect i va, dent r o de al guns di as, uma conver sa com al guém a quem
esperai s i nt eressar nos vossos pr oj et os e empreendi ment os. Pode acont ecer que
iessa pessoa
ndi f er vos elsej
ent e; que a taambém
absol
, ut
porament
suae vez,
est r se
anha
nãoou, pel
i nt er o mpor
esse enos,vós.absol ut am
Sabei s ent
quee
se- r ei s capaz de a i mpul si onar com o auxí l i o dos mét odos aci ma i ndi cados; mas o
que desej ai s, ant es da conver sa, ou, mel hor di zendo, desej ai s por vos " em
cont at o" co m el a. Tendes mui t í ssi ma razã o em cr er que as prob abi l i dades de êxi t o
da vossa ca usa mel hor ar ão de t al modo, por que, r eal ment e, l evai s gr ande vant agem
est ando " em cont at o", vi st o que a pessoa, homem ou mul her , sem dar por semel hant e
coi sa, se i nt er essará p el a vossa pessoa, pouco ou mui t o; i st o depende do
i ndi ví duo. O mel hor que poder ei s f azer , em semel hant e ci r cunst ânci a, é
est abel ecer um cont at o ment al com o vosso homem, por mei o da Vol i ção t el epát i ca.
Devei s pr i nci pi ar por vos r et i r ar par a um l ugar t r anqüi l o e dei t ar - vos ou
sent ar- vos à vont ade numa cadei r a conf or t ável . I nst al ai - vos comodament e e dei xai
di st ender os múscul os; "despren dei - vos", se assi m me posso e xpr essar , do vosso
cor po, at é que est ej ai s num est ado de rel axação t al , que t enhai s a sen sação de
não ser des mai s que um t eci do vapor oso e que não t enhai s mai s que uma vaga
consci ênci a da exi st ênci a
do vosso cor po. Mant ende- vos na mai s compl et a t r anqüi l i dade, conser vai um
est ado de al ma passi vo, pensando só em vós pr ópr i o; por ém, ant es de mai s nada,
l ançai f or a tod o pensament o de rece i o. I st o ser - vos- á f áci l , gr aças à
Concent r ação.
Quando vos achardes n uma di sposi ção ger al f avor ável , pensai , ent ão,
seren ament e, mas com persi st ênci a, na pessoa escol hi da. Nem car r eguei s as
sobr ancel has, nem cer r ei s os punhos, no vosso esf orço d e "pensar" ; mas
consi der ai - vos passi vo e mant ende os múscul os em est ado de descanso. O esf or ço
deve ser apenas ment al , soss egado e cont í nuo.
Pode ser - vos út i l f echar os ol hos e r epr esent ar - vos uma i magem ment al da
pessoa com quem desej ai s est abel ecer o "con t ato". Se nunca a vi st es, f ormai del a
uma i magem i ndi st i nta e va ga. Depoi s de al guns ensai os, not ar ei s que a i magem
mentcont
em al com
at oeça a alt om
ment ar al
de umagum a r eal
manei r ai dade e t erei
qual quer coms, a com ef ei t Quando
pessoa. o, consci ênci ades
chegar de aest are
ess
pont o, podei s dei xar det er- se o pensament o nos desej os que t endes com r el ação à
pessoa e scol hi da e i magi nar que el a pr eenche esses de sej os. A i magem ment al
pri nci pal deve ser a da pessoa, por que é el a que vos l i ga à pessoa. As medi t ações
que têm por ob j eto a sua aqui escênci a às vossas v ont ades, não cr i am senão
pensament os acessór i os e esses pen sament os acessór i os, cuj as ondas f or mam
cí r cul os, pr opagando- se em t odas as di r eções, ati ngem, ent r etan t o, a pessoa com
mui t o mai s f or ça que de or di nár i o, por que há t ambém uma l i nha r et a que l hes est á
aber t a, ao l ongo da qual el as podem propagar - se di r et ament e.
Far ei s gran des prog r esso s pel a pr át i ca e pel os exer cí ci os.
Obt erei s os mel hores resul t ados r epr esent ando- vos um t ubo com um pé de
di âmet r o, apr oxi madament e. Est ai s numa ext r emi dade del e e o voss o escol hi do na
out r a. Est a i mpr essão que, com o auxí l i o da Concent r ação, podei s r eceber , é um
si nal de per f ei t o cont ato e p r ova de que consegui st es excl ui r t odas as i mpr essões
ext eri ores e e st abel ecer a l i nha psí qui ca de comuni cação.
Quando at i ngi r des esse g r au, podei s est ar cer t o de f azer f ort e i mpr essã o
sobr e o paci ent e, a não ser que est e conheça a l ei do I mpér i o ment al e t enha t i do
consci ênci a de vi br ações ment ai s, di r i gi das par a el e. Em t al caso, mant er - se- á
num est ado de al ma posi t i vo. Quanto mai s passi vo f or o homem no at o da
exper i ênci a, mai s sat i sf at ór i os ser ão os resu l t ados obt i dos.
Um bocado de pr át i ca desenvol ver á est e poder ; a i mpr essão do voss o paci ent e
t or nar - se- á mai s di st i nt a.
Não obst ant e o f at o de vár i os exper i ment adores ob t er em r esul t ados assaz
sat i sf atór i os l ogo às pr i mei r as experi ênci as, parece , cont udo, que a do l ongo
t ubo exi ge al gum exercí ci o. Est á cl aro qu e f i zest es de manei r a a mant er a al ma
num cer t o gr au de passi vi dade. Trat a- se, port ant o, ant es de mai s nada, de r eceber
a i mpressão ment al do cont at o, por mei o do t ubo. Est a i mpressão mani f est ar - se- á
pr i mei r o sob a f or ma de um cí r cul o vago e vapor oso que se t or nar á cada vez mai s
di st i nt o e acabar á por se t r ansf ormar na ext r emi dade abert a do t ubo.
Pode acont ecer obt er des est e r esul t ado após al gumas exper i ênci as, mas t ambém
pode ser que essa f acul dade vos exi j a l onga apr endi zagem.
Quase ser ei s t ent ado a cr er que a di f i cul dade est á na aqui si ção da f acul dade
de f or mar des uma i magem
ment al . Podei s t ambém obt er r esul t ados sati sf at ór i os, sem vos r epr esent ar o
t ubo,usar
que masamosdest
melehor es l ri esul
auxi ar. tÉados
esset êm sem
t ambém pre
o si
momdo
entobt i dosvos
o de peldioszerexper
quei m
éentpradores
eci so
desenvol ver des uma di sposi ção ment al positiva, vi st o que est a vos permi t i r á
obt er bo ns r esul t ados e vos preservará d a i nf l uênci a exer ci da pel a Vol i ção dos
vossos adver sári os.
Se sent i r des os si nt omas de uma i nf l uênci a vi nda do ext er i or, bast ará
penetr ar- vos da si gni f i cação do " EU SOU "
, para susc i t arde s em vós um sent i ment o do
poder psí qui co e tor nar- vos i mpenetr ável às vi br ações vi ndas do exter i or .
Apr eci ando e r econhecendo pl enament e o voss o "eu" super i or , vos cer cai s de
uma r adi ação ment al que vos pr ot egerá, sem ser pr eci so um esf orço de v ont ade da
vossa al ma, cont r a i nf l uênci as ment ai s ext eri or es. Sej a por que tempo f or que não
t enhai s ai nda apr endi do a di scer ni r i nt ei r ament e esse "eu", bast ar- vos- á pensar
nel e um moment o e f or t i f i car o vosso ver dadei r o " eu" pel a af i r mação " Eu Sou" ,
acompanhada de uma concepção ment al do vosso ver dadei r o "eu". A i magem ment al de
vós pr ópr i os, em que vos vedes cer cados de uma r adi ação ment al que r epel e as
vi braçõe s do exterior, cr i ará uma i r r adi ação de f orça c onsi der ável que, exi st i ndo
enquant o del a conser var des o pensament o, vos s er vi r á de def esa absol ut ament e
suf i ci ent e cont r a as vi br ações do exter i or . Devei s apl i car - vos a e vocar essa s
i magens ment ai s, que vos são de mai or ut i l i dade. Se nunca t i ver des vont ade de
est ar absol ut ament e só, e em est ado de pensar sem t er necessi dade de vos i mpor t ar
com as opi ni ões al hei as, ent ão sent ai - vos e excl uí as vi br ações como vos i ndi quei
mai s aci ma e f i car ei s mar avi l hado pel a l uci dez co m que poderei s pensar.
Tr at ar ei das vi br ações ment ai s na l i ção segui nt e, podendo aqui , desde j á,
di zer - vos que os pensament os . dos nossos semel hant es, ai nda que não sej am
di r i gi dos para nó s, nos af etam mai s ou menos pel o al ast r ament o dos se us cí r cul os.
A nat ur eza dot ou- nos de f or ças de r esi st ênci a i nst i nt i vas, mas, apesar di sso ,
somos mai s ou menos i nf l uenci ados pel as vi br ações ment ai s dos nossos semel hant es,
sucedendo que o que cr emos ser opi ni ão nossa é, mui t as vezes, pr odut o dos
pensam
ser a ent os das
causa de pess
uma oas que nos
mudança c er cam
rad i cal . A
nas mudança
suas de so
i déi as r esi
br edênci
rel iagi de
ão, alpol
guém
í t i pode
ca,
moral , et c. , de sor t e que est as se l i gam com as opi ni ões da sua r oda. A mudança
oper a- se pel a i nf l uênci a combi nada das ondas ment ai s dos seus novos conci dadãos.
Um pouco de r ef l exão vos f ar á encont r ar na memór i a numer osos exempl os dest e
f enômeno. Exat a- ment e t al como a mar é subi ndo, um sent i ment o ger al i nvadi r á de
súbi t o um paí s, i nf l uenci ando, quase a um e um, t odos os seus habi t ant es, par a
desapar ecer t ão i nopi nadament e como vei o. Uma mul t i dão t r anqüi l a se
met amor f osear á numa hor da sel vagem; as di sposi ções da al ma humana, exat ament e
como as opi ni ões, mudam e modi f i cam- se, mai s ou menos, segundo as ondas ment ai s
que af et am o i ndi ví duo.
A i mpor t ânci a do conheci ment o que vos per mi t e excl ui r as i mpr essões do
exteri or , sal t a aos ol hos; t or na- vos ca paz de vos gui ar des por vós próp r i o,
gr aças ao vosso j uí zo, à vossa r azão e à vossa i nt ui ção. Não passei s de cor r i da
por est e assunt o, por que pode vi r um t empo em que t al conheci ment o vos sej a de
i ncal cul ável ut i l i dade. Há moment os, na vi da, em que pensar com l uci dez pode ser
uma quest ão de vi da ou de mor t e. Pode acont ecer que em vós sej a exer ci da uma
pr essão poder osa par a vos obr i gar a f azer uma coi sa e
que não sai bai s que par t i do t omar . Tendes necessi dade de t oda l uci dez de
espí r i t o e a úni ca manei r a de poder des di spor del a é r ef ugi ar- vos na vossa
f ort al eza ment al , para f i xar a vossa l i nha de pr ocedi ment o. Essa f or t al eza achá-
l a- ei s no cent r o da vossa r adi ação ment al .
Avul t ado númer o das vossas excede nt es deci sões ser ão t omadas dest a manei r a,
r azão por que a t odo cust o devei s assi mi l ar t al f acul dade.
Os meus esf or ços par a vos ensi nar os mei os def ensi vos t êm- me f ei t o cai r em
cont í nuas di gr essões. Vamos, agor a, exami nar os mei os of ensi vos. Supor emos que
segui st es os consel hos dados par a est abel eci ment o de um cont at o ment al di r et o com
o vosso escol hi do, por mei o da Vol i ção tel epáti ca. Notar ei s, l ogo ao vosso
pr i mei r o encont r o, que par ece que el e se i nt er essa mai s vi vament e por vós que por
ocasi ão dos encont r os preced ent es. Não quero di zer que el e f ará t udo o que
qui serde s ( ai nda não chegast es a esse p ont o), porém que est ará di spost o a f azer
concessões e q ue as coi sas se ar r anj ar ão mui t o mel hor do que o t er ei s ousado i ma-
gi nar . É cl ar o que uma r epet i ção do exer cí ci o de Vol i ção t el epát i ca f aci l i t ar á
ai nda mai s as coi sas. Mas se nem t udo cor r er à medi da dos vossos de sej os, não de-
sani mei s, ant es per severai e o êxi t o vi r á no moment o em que menos o esper ar des.
Em t odas
pel a ausênci as plpal
a com etestr
a deas,t odo
devei s m
r ecei oant
e er-
porvos
umanum estad
convi o de
cção al ma
i nabal car; act
ável erietzado
sobr udo
não esqueçai s o poder da v i st a. Est e úl t i mo rest abel ece, mui t as vezes, a rel ação
ant er i or ment e est abel eci da com o auxí l i o da Vol i ção t el epát i ca e f az, não r ar o,
i ncl i nar a bal ança para o vosso l ado.
As ci r cunst ânci as é que hão de det er mi nar o vosso pr ocedi ment o; o que devei s
é apr ender a ap l i car de di f er ent es manei r as os mét odos aci ma i ndi cados. O exempl o
supr amenci onado não f oi dado senão par a mai or cl ar eza, mas os pr i ncí pi os em que
asse nt a são j ust os e podem ser ap l i cados com as vari ações necessári as em t odos os
casos em que desej ar em i nf l uenci ar al guém nas vésperas d e uma conver sa. O
pr i ncí pi o é sempr e o mesmo, em t odos os caso s.
Quem segui r est as l i ções com aten ção, nel as achará mui t o do que o l ei t or
desat ent o em vão pr ocur ará. Será ca paz de l er en t r el i nhas. Se est i ver des em bom
cami nho, mui t as das coi sas t r at adas at é aqui se vos t or nar ão mai s cl ar as nos
capí t ul os segui nt es. De cada vez que consul t ar des uma l i ção, e a est udardes,
novas i déi as vos vi r ão. Pel o cont r ár i o, o l ei t or que passo u super f i ci al ment e
pel as l i ções pr ecedent es, não encont r ar á nel as esses n ovos pont os de vi st a, nem
l hes pene- t r ar á o sent i do. Resul t ará daí que não apr ovei t ará das l i ções
esot ér i cas, por ém que dever á cont ent ar - se com a si gni f i cação exot ér i ca. E nat ur al
que, em t al caso, as l i ções e expl i cações l he par eçam cl ar as co mo o f r asco da
t i nt a. E é j ust ament e o que eu quer i a. O homem acha o que pr ocur a. Um acha o
di amant e das ent r anhas da t er r a e o di amant e e a hul ha não dei xam de ser de
i dênt i ca mat ér i a. "Pedi e rece ber ei s": - As f or ças da al ma, t ai s co mo têm si do
t r at adas nos capí t ul os preced ent es, podem par ecer maravi l hosas; mas a f orça d o
pensament o, ger al ment e conheci da pel o nome de " For ça at r at i va do pensament o" ,
excede- a mui t o em poder . Esf or çar- me- ei por dar- vos uma i déi a dest e mar avi l hoso
caso, no capí t ul o segui nt e.
CAPITULO XI

FORÇA ATRATIVA DO
PENSAMENTO

Teoria de Prentice Mulford - "Os pensamentos são coisas" - O pensamento não é simplesmente uma força dinâmica - Espírito
e matéria são idênticos - Milagres da Natureza - Experiência do professor Gray sobre as vibrações - Resultados
maravilhosos - Tese importante e interessante do Dr. Williams - O campo dos pensamentos é ilimitado - Natureza das
vibrações mentais - Ondas dos pensamentos nas cores sombrias e nas cores claras - Os vossos pensamentos conservam-
se em relação convosco e influenciam-vos - Radiação do pensamento - O que se parece, assemelha-se - Manifestação
maravilhosa de fenômenos psíquicos - Resultados de pensamentos de receio e inquietação - A convicção no pensamento
- Pagar na mesma moeda em que se recebeu - Êxito devido à precisão do pensamento - O ideal convertido em realidade
- O segredo da vitória dos homens que chegam aonde querem - O "Eu posso e quero" - Os vossos semelhantes sentem-
se atraídos para vós - Tudo será vosso se vos quiserdes dar ao trabalho de o querer enèrgicamente - Teoria de Helen
Wilman.

boa par O tgre ande


da suaaut or
f i lque
osofti raatna
ou tdas
ese:f or" Os
ças pensam
da al ma, osPr ent
ent sãoi ce
coi Mul f or d,
sas". r esum
Nest i u uma
as poucas
pal avr as, expr i mi u el e uma ver dade cuj o poder é t al que, se a humani dade a
concebess e pl enament e, essa ver dade r evol uci onar i a o mundo. O pensament o não é
si mpl esment e uma f or ça di nâmi ca; é uma "c oi sa" exi st ent e, exat ament e como as
out r as coi sas mat er i ai s. O pensament o não é senão uma f or ma mai s densa do
espí r i t o; os doi s pont os de vi st a são i gual ment e sust ent ávei s. A ment e não é
senão uma f or ma mai s r ami f i cada da mat ér i a. Não há senão uma mat ér i a na nat ur eza,
mas essa mat éri a mani f est a- se sob mi l f or mas di f er ent es a part i r das f or mas mai s
mater i ai s ( assi m chamadas para i ndi car as menos sut i s) , até a s mai s sut i s - o
espí ri to .
Quando pensamos, ent r egamos ao espaço vi br ações de uma subst ânci a sut i l e
et ér ea, mas t ão r eal como os vapor es e o gás sut i l , os l í qui dos ou os cor pos
sól i dos. Não vemos o pensament o, est á cl ar o, como não vemos os gases . Não podemos
ver o pensament o, nem sent i - l o, como não podemos ver nem sent i r o ar . Mas podemos
per cebê- l o em nós - verdade que pode ser at est ada por avul t ado númer o de pessoas,
ao passo que outr o t ant o não se pode di zer das vi br ações de um í mã gi gant e,
por que esse n enhuma i nf l uênci a exer ce em nós, apesar da sua capaci dade de at r ai r
um bl oco de f err o com mui t as cent enas de l i br as de peso.
As suas vi braçõe s podem at r avessar- nos de l ado a l ado e exercer ação no
f er r o, sem que t enhamos co nsci ênci a dessa f or ça. A l uz e o c al or pr oj et am
vi br ações cuj a i nt ensi dade é mui t o menor que a das vi br ações do pensament o
humano, mas os pr i ncí pi os não são menos i dênt i cos. Par a demonst r ar a exi st ênci a
de uma subst ânci a mat er i al ou de uma ener gi a mat er i al , não é absol ut ament e
necessári o que possamos r econhecer a sua exi st ênci a por um dos nosso s ci nco
sent i dos.
Os anai s da ci ênci a f or necem numer osas pr ovas dest a ver dade. O emi nent e
El i sha Gr ay di z, a est e r espei t o, na sua obr a i nt i t ul ada Os Milagres da
Natureza:
" O f at o de exi st i r em ondas s onor as que o ouvi do humano não ouve e ondas
l umi nosas col or i das que a vi st a humana não vê, dá que pensar . A exi st ênci a do
espaço i menso, át ono e sombr i o, com 40 000 e 400 000 000 000 000 de vi br ações por
segundo, e a exi st ênci a do i nf i ni t o com mai s de 700 000 000 000 000 de vi br ações
por segundo na i nf i ni dade do uni ver so movent e, abr e cami nho à especul ação. "
Mr . Wi l l i ams, na sua obr a i nt i t ul ada Capítulo Resumido da Ciência, di z:
" Não exi st e nenhuma gr aduação ent r e as ondul ações ou vi br ações mai s r ápi das,
que nos f aça per ceber a sensação de um som, e as vi br ações mai s l ent as, que nos
dêem a de um doce cal or . Uma gr ande l acuna separ a as duas, mui t o gr ande par a
abr açar um out r o mundo de movi ment o, mundo l i mi t ado pel o nosso mundo sonor o e
pel o noss o mundo l umi noso e t ér mi co. Não há nenhuma r azão par a cr er que a mat ér i a
sej a i mpo- t ent e par a f orne cer esta en ergi a i nt ermedi ári a ou para cr er que est a
ener gi a não poss a desper t ar sensações, com a condi ção de que haj a ór gãos par a
r eceber essas i mpressões e r epr esent á- l as por uma f orma sensí vel . "
Ci t o, está cl aro, estas au t or i dades, não porque vos quei r a pr ovar a
exi st ênci a das vi br ações ment ai s, mas par a vos f azer r ef l et i r . Tal t r abal ho est á
tf ocar
ora do no al cance
assuntdest
o e pell a
i vro; t ornáA- l o-
r ama. nati ur
a eza
mui t odas
vol um
vioso. Não t do
br ações enho pensam
mai s poi s que
ent o que
pr oj et amos, depende do pr ópr i o pensament o. Se os pensament os t i vessem cor es ( há
pess oas que o af i r mam) , ver í amos os nossos pen sament os de r ecei o e de i nqui et ação
r ast ej ando pel o sol o, como nuvens s ombr i as e espess as; e os nossos pensament os
al egr es, f el i zes e esper ançosos, nossos p ensament os " POSSO" e " QUERO "
seri am vi -
sí vei s, mi st ur ando- se a nuvens semel hant es e movendo- - sé r àpi dament e em massas
t r anspar ent es mui t o aci ma das emanações densas e nauseabundas, pr oveni ent es de
pensament os de r ecei o, i nqui et ações e de " Não poss o".
Qual quer que sej a a di st ânci a que as ondas dos vossos pen sament os per cor r am,
conser var - se- ão sempre, at é cer t o pont o, em cont at o convosco e exer cerão a sua
i nf l uênci a, t ant o em vós como nos vossos semel hant es. Não é f áci l desf azer - se
al guém dest es "f i l hos da sua al ma " . Se j á pr oj et ast es maus pensament os, ser ei s
vós uma das suas ví t i mas e t udo quant o puder des f azer par a neut r al i zar a sua
i nf l uênci a será pr oj et ar novas ondas de pensament os f ort es e bons ou cr i ar uma
r adi ação ment al que f ort al eça o vosso "Êxi t o".
A t endênci a que as ondas de pensament o t êm é um exempl o f r i sant e do vel ho
di t ado: " Os s emel hant es se r eúnem" . É a ess a t endênci a que se chama For ça
at r at i va do pensament o. A mani f est ação dess a f acul dade do pensament o é um dos
f enômenos mai s f r i sant es no domí ni o psí qui co.
Pensament os de r ecei o e de i nqui et ação at r ai r ão out r os da mesma espéci e e
conf undi r - se- ão com Est es. Donde se concl ui que não só serei s i nf l uenci ado pel o
pensament o da vossa al ma, mas t ambém pel os que f or am pr oduzi dos pel a al ma do
pr óxi mo, f ormando o tod o um f ar do pesadí ssi mo. E quant o mai s per si st i r des em t al
cami nho de pensament o, mai s pesado se t or nar á o f ar do.
Se, pel o cont r ári o, al i ment ardes pensament os al egr es e f el i zes, el es
at r ai r ão pensament os si mi l ar es e se nt i r - vos- ei s mai s f el i zes, mai s al egr es e mai s
cont ent es pel as suas i nf l uênci as combi nadas. I st o é r i gor osament e ver dadei r o, mas
não há necessi dade de acei t á- l o sem pr ova al guma. Se f i zerde s a experi ênci a,
acompanhai o pensament o de uma f é absol ut a no êxi t o e obt er ei s r esul t ados mai s
r ápi dos e mai s sat i sf at ór i os. Os pensament os de medo e de dúvi da pouca f or ça
exer cem, em compar ação com os pensament os expect ant es e chei os de conf i ança.
Suponhamos que os voss os pensament os t omem um car át er de " medo de exper i ment ar " ,
de desâni mo, de f al t a de conf i ança, de " sei de ant emão que nada obt er ei " . Que
suceder á ent ão? At r ai r ei s f or ças de sombr i os pensament os da mesma espéci e e
ver ni
opi ei ão.
s que,Mascom
t omef
ai ei âni
t o, mo,
"não
al ipoder ei s",
ment ai e que
pensam tod ousados,
ent os a gent e, de
f or rest
mai o,
o ser
"
Eu á posso
dest a e
quer o", e at r ai r ei s as ondas de pensament os si mi l ar es, congêner es dos vossos, e
Est es vos est i mul arão , vos dar ão f orça e vos aj udarão a at i ngi r o vosso f i m.
Se pr oj et ar des no espaço pensament os de ci úme e cobi ça, Est es vos vi r ão em
companhi a de pensament os s emel hant es e por el es s er ei s af et ados at é o moment o em
que a i mpr essão se desvaneça. É assi m que ondas de ódi o vi r ão t er convosco,
f or t i f i cadas e mai s poder osas no decur so da sua vi agem. O ant i go adági o: " Paga- se
na moeda em que se r ecebeu", cont ém uma ver dade mui t o mai s pr of unda do que a
mai or i a dos homens pensa.
Pensament os col éri cos susci t am na out r a pessoa pensament os col éri cos ( a não
ser que est a se t enha mant i do num est ado de al ma posi t i vo) , e el a reenvi a as
ondas de pensament os r ecebi dos. Al ém di sso, out r os pensament os col ér i cos se
j unt am a Est es e aj udam o t r abal ho per ni ci oso. Tendes ouvi do di zer que " o homem
acha o que pr ocur a". É nat ur al í ss i mo; nada el e pode, vi st o que o seu pensament o
at r ai o pensament o si mi l ar e vê um mundo que t em a cor dos vi dros dos ócu l os da
sua al ma.
Os bons pensament os at r aem bons pensament os; os maus pensament os at r ai r ão os
maus. Se odi ai s al guém e di r i gi s par a el e pensament os de ódi o, em paga verei s um
mundo odi ável . No mundo do pensament o, r eceber ei s o que t i ver des dado - e com
usur a. Pr oj et ai pensament os benévol os, e pensament os benévol os vos s er ão
devol vi dos com j ur os e achar - vos- ei s em f ace de um mundo benévol o e auxi l i ador.
Enf i m, ganhar ei s. Ai nda que par t ai s de um pont o de vi st a egoí st a, é vant aj oso
f or mar des pensament os benévol os.
Se proced erdes assi m, i nt i mament e, durant e um mês, por exempl o, dar ei s por
uma di f er ença enor me em t udo, mas pr i nci pal ment e em vós pr ópr i o; o voss o mundo de
pensament os de ont em apr esent ar- se- vos- á com a sua f or ma r eal , i st o é, medí ocr e,
bai xa e mi ser ável , e não vos i nspi r ar á senão desgost o e repul são; não querei s
vol t ar ênci
consci a el a e de
nemque
por as
t odas as m
ondas r ent
i quezas do mvol
ai s vos undo.
t amAnt
e essent
doi rf ei
i ms do mês, a t erei
t oda s
f or ça
socor r edora del as e a vi da par ecer - vos- á compl et ament e di f erent e. Exper i ment ai
sem demor a e ver ei s que não vos havei s de ar r epender .
Há duas cat egor i as de pensament os que são par t i cul ar ment e noci vas e a ess as
há que f azer uma guer r a encar ni çada, sem t r éguas nem r epouso, at é que as ar -
r anquei s pel a r ai z. Ver ei s que, uma vez que t i ver des exter mi nado essas du as, as
out r as desapar ecer ão, por assi m di zer , por si mesmas. Quer o di zer : o Medo e o
Ódi o. Est as duas er vas r ui ns são o pai e a mãe da mai or par t e das out r as. A
I nqui et ação é a f i l ha
mai s vel ha do Medo e par ece- se mui t o com el e. A I nvej a, a Mal edi cênci a e o
Fur or per t encem à cast a que r econhece o Ódi o por pai . Ext ermi nai os pai s e não
t er ei s que vos ocupar dos desce ndent es.
Aprof undai est e assunt o no capí t ul o em que t r at o do Desenvol vi ment o do
Car át er .
Vamos, agor a, t r at ar de out r o f enômeno da f or ça at r at i va do pensament o.
Peço a vossa at enção par a o f at o de que el a se mani f est a nos casos de êxi t o
como r esul t ado do pensa- ment o preci so. I st o par ecer - vos- á i ncr í vel , mas não é
r i gor osament e ver dadei r o que as pessoas que conseguem o que desej am o devem às
suas vi br ações ment ai s enér gi cas e concent r adas? A sua al ma t endi a na di r eção de
cer t o cami nho de pensament os; chamava em seu auxí l i o a sua vont ade - o
r econheci ment o do seu "Eu Sou" - par a se mant er nesse cami nho de pensa- ment o.
Per mi t i am essas pessoas qu e t al cami nho de pensament o mudasse o seu car át er e
di r i gi am- se, ent ão, em l i nha re t a, ao fi m pr oposto.
Out r as se havi am propost o o mesmo f i m, mas não t i ver am bom êxi t o porque
t i nham descur ado dar - se ao pensament o e t i nham si do demasi adament e i ndul gent es
para co nsi go pr ópr i as, pel o que se r ef ere ao s sen t i ment os de i r r esol ução e
r ecei o, porque se t i nham t ambém dei xado desvi ar do ret o cami nho pel o seu i deal ,
pel a t ent ação ou l i sonj a.
O que é necessár i o para pr ossegui r obst i nadament e um i deal ment al é, ant es
de t udo, um desej o ar dent e ( não um si mpl es desej o); em segui da, uma f é absol ut a
no vosso poder de ati ngi r um f i m ( não apenas uma opi ni ão hesi t ant e) , e enf i m, a
r esol ução i nabal ável de ganhar a causa ( não apenas um " Poder ei s mui t o bel ament e
exper i ment ar ", sem ner vo e sem vi gor ) .
As qual i dades da al ma supramenci onadas vos f ar ão i ndubi t àvel ment e t r i unf ar,
se perf unções,
suas sever ardes; molque
vi st o dar ão o car ent
o pensam át ero, t om
t orná-
a f orl o-
maãoemprópri
ações;o par
ser aei o desem
s por elpenho
a dot das
ado
de f or ças poder osas par a i nf l uenci ar os vossos semel hant es e pr oduzi r ão ondas de
pensament o que at r ai r ão em vosso auxí l i o out r as ondas de pensament o. Se t endes
pensament os de " Não posso" , pr oj etai s no espaço vi br ações que susci t arão nos
vossos semel hant es o sent i ment o de que com ef ei t o não podei s; est as não vos ser ão
de nenhuma ut i l i dade, não t er ão necessi dade al guma de vós. O mundo não se sent e
at r aí do par a as pessoas " Eu não posso" . Est a f or ma de pensament os cr i a
ci r cunst ânci as que ant es r epel em do que at r aem. O i nst i nt o de conser vação de si
mesmo l evar á os homens a f ugi r dos i ndi ví duos com quem t r at am.
Cr i ai o pensament o "Posso e quer o", e as ondas vi br at óri as pr opagar - se- ão
al egr ement e car r egadas de mensagens ani mador as, o mundo achar - se- á f or t ement e
at r aí do par a vós e os vossos, t r i unf os hão de segui r - se uns aos out r os. Os homens
f ort es sen t i r ão que ent r e vós e el es exi st e uma af i ni dade secr eta e t erão gost o
em cooper ar convosco. Os i ndi ví duos f r acos sen t i r ão a vossa f or ça; sent i r ão a
necessi dade de vosso auxí l i o e serão i nf l uenci ados por vós e por vós a t r aí dos,
sem t erem consci ênci a di sso. Ei s um exempl o de f acul dade at r at i va do pensament o.
Experi ment ai .
A f acul dade at r at i va do pensament o l eva mui t o mai s l onge o seu r ai o de
i nf l uênci a.
At r ai r á a vós pessoas q ue t êm preci são dos vossos ser vi ços ou do que vós
t endes par a of er ecer e assi m t i r ar ão par t i do do vosso p r ovei t o.
At r ai r á para v ós as pessoas que querem auxi l i ar- - vos a t omar a p ei t o os
vosso s i nt er esse s.
Nunca encont r astes al guémpa r a o qual vos sen t i st es at r aí do, sem o conhecer ?
E nunca aj udast es ni nguém em semel hant es ci r cunst ânci as?
Cer t ament e, que i sso vos h á de t er acont eci do. E por que? Por que gost ai s de
pr ot eger uns e sen t i s r epugnânci a em f azer a mesma coi sa por out r os que não são,
de modo
pensam entalo.gum
E, ieinfs erit am
orbém
es aos pr i mei
a sua únir os?
ca E i s, j ust
r azão. Poiam
sentbem
e, , a af orça
mesmde
a fvi br ação
acul dade do
do
pensament o vos atr ai r á par a as out r as pessoas, cuj as vi braçõe s se har moni zem com
as vossas, e achar ei s, como por i nst i nt o, os i ndi ví duos que ser ão capazes de vos
pr est ar ser vi ços ou de vos auxi l i ar .
Di go- vos que consegui r ei s t udo quant o desej ar des, se qui ser des r econhecer
esta l ei .
É coi sa est a mui t o extr aor di nár i a e mui t o di f í ci l de expl i car ( a não ser que
me embr enhe convosco na abr upt a senda da met af í si ca ) ; mas o voss o t r i unf o par ece
depender absol ut ament e do gr au de FE que t endes na f or ça. Uma f é hesi t ant e não
of er ecer á senão r esul t ados i mper f ei t os, ao passo que uma f é convi ct a, f i r me e
acompanhada da convi cção de que "t er ei s o que qui ser des", f ará mi l agr es.
Conservai essa f é e acompanhai - a de um desej o ar dent e e tr i unf ar ei s. "Pedi , e
r eceber ei s; bat ei , e abr i r - se- vos- á"; mas acompanhai o pedi do e a pancada de uma
f é i nabal ável e de conf i ança no êxi t o.
Hel en Wi l man di ss e: " Aquel e que ousa r econhecer o seu "eu " pode esper ar
ser enament e, por que o dest i no r ápi do r eal i zar á cer t ament e os seus d esej os. »
Mas as pa l avr as " esper ar ser enament e" r ef erem- se, sem dúvi da al guma, ao
est ado de al ma e" expr i mem a esper ança ser ena e f i r me de uma " coi sa que cer t a-
ment e acont ecer á .
I st o não quer di zer que o homem deva sent ar - se de br aços cr uzados e " esper ar
ser enament e" que o " dest i no r ápi do » lhe l ance os tr i unf os no reg aço. Ah! não.
Nunca f oi i nt enção de Hel en Wi l man di zer semel hant e coi sa - que esse não é o seu
car át er .
O homem dent r o do qual i mper a um desej o ar - dent e e cuj as i mpul sões do
pensament o são concent r adas, não se sent a par a esper ar como espect ador i ndi -
f eren t e às coi sas q ue vão passar- se; só co m detr i ment o da f acul dade que l he
permi t e pr ossegui r e perseve r ar ser i ament e no seu i deal el e f ari a i sso. O
pensament o mani f est a- se na ação; quant o mai s f or t e f or o pensament o, mai s
enér gi ca ser á a ação.
Pode acont ecer que desej ei s al guma coi sa da manei r a menos pr ópr i a par a
adqui r i - l a e de que est ej ai s convenci do que est á na vossa mão apossar- vos del a e,
cont udo, pr ossegui ndo no vosso i nt ent o o mel hor que podei s, estai s em vi a de
consegui - l a.
Di r ei com Garf i el d: "Não esperei s que coi sa al guma venha at é vós; l evant ei -
vos
coisa, e i de à pr ocur
obedecendo àa del a.ordem.
vossa " E durant e t odo o t empo, esperar ei s conf i adament e a
Com gr ande pesar meu, o l i mi t ado espaço não me per mi t e enumer ar - vos os
r esul t ados mar avi l hosos de st a manei r a de pensar e mal posso de t er- me um i nst ant e
par a vos pedi r a at enção par a o f unci onament o da l ei . Mas depoi s de t udo, deve- se
t er apr endi do uma coi sa por exper i ênci a par a poder aperf ei çoar a verdade. O
"
Exi t o" não pode sem compl et ament e sat i sf ei t o de
out r a manei r a. Espero q ue quem l er est e capí t ul o se dará à p r áti ca dest e
mét odo do Novo Pensament o.
A pr i ncí pi o t erei s que me dar cr édi t o, sem t er prova s pal pávei s da ver dade
do que avent o, mas em br eve as voss as exper i ênci as pessoai s vos demonst r ar ão cl a-
r ament e est a ver dade e est ar ei s em cami nho de t r i unf ar .
TUDO É VOSSO, COM A CONDI ÇÃO DE QUE VÓS, MUI TO A SÉRI O, QUEI RAI S QUE O SEJ A.
Ref l eti ni sto . Tudo! Exper i ment ai . Exper i ment ai com ser i edade e obt er ei s. É uma
l ei poder osa que vos esper a.
A nossa l i ção segui nt e t r atar á do desenvol vi ment o do car áter .
Achar ei s nel a a pr ova da ver dade que se expr essa na sen t ença: " Di ze- me o que
pensas, e di r - t e- ei quem és.
CAPITULO XII

DESENVOLVIMENTO DO CARÁTER
PELO IMPÉRIO MENTAL

O homem pode desenvolver-se como muito bem lhe aprouver - A Regeneração não é uma quimera - Uma verdade evidente
- Desenvolvimento mais intensivo das faculdades possuídas num grau rudimentar - O novo Regenerador - A lei do
Império Mental - Novas sendas através da floresta - Regenerar-se a si próprio - Romper com os antigos hábitos
mentais e contrair novos - Os quatro métodos principais - Força de vontade - Sugestão hipnótica - Auto-sugestão -
Absorvei-vos nos pensamentos - Tratamento ideal - Curso completo da teoria dos quatro métodos, vantagens e
desvantagens de cada um deles - Comentário de cada uma delas - Como assimilar uma faculdade mental desejada -
Como absorver-vos no pensamento - Exercícios e direções práticas - Exercícios I a VI: Sois o senhor de vós próprio -
Fazei de vós o homem que quiserdes.

O l ei t or que t i ver segui do os capí t ul os pr ecedent es, sem dúvi da f ar á, ao l er


cer t as af i r mações, o segui nt e coment ári o: "Si m, t udo i st o é mui t o boni t o, e eu
pode-
al ma er i de
a m ui táter
car o bem obt er iesses
necessár as. " r esul t ados, se SÓ EU possuí sse as qual i dades de
Est a par ece ser a pedr a de t r opeço par a mui t os homens. Sabem exat ament e o
que é necessár i o par a
obt er em Êxi t o, mas porque não vêem os t r aços car act er í st i cos dos homens que
vão por di ant e, i magi nam não poder al cançar o f i m. É preci so di zer que est e pont o
de vi st a é absol ut ament e f al so? Com ef ei t o, est a espéci e de pensament o de recei o,
est a f al t a de r econheci ment o do "Eu exi st o" é uma das mai s gr aves.
Pel a f or ça da sua vont ade, o homem pode mol dar e r emol dar o seu car át er e
desenvol ver - se como bem l he par ecer . O homem é absol ut ament e o que quer ser ; não
há dúvi da, pode " r ef azer - se". Est a af i r mat i va par ecer á audaz, mas é menos
r i gor osament e cor r et a e os exempl os di sso ab undam em t odas as ci dades. Cent enas
de pess oas podem dar t est emunho di st o e cent enas del as est ão em bom cami nho de o
dar em. A Regener ação não é um sonho qui mér i co; é uma r eal i dade vi va.
Compreender ei s o que i st o quer di zer , se vos compenet r ar des um i nst ant e da
ver dade de que "t odo ef ei t o t em uma causa" . Deve- se o bom r esul t ado nos negóci os
a cer t as f acul dades da al ma ( ou do espí r i t o) , do carát er ou do t emper ament o. Or a,
é só a pri mei r a dest as t r ês que r eal ment e exi st e, poi s que as duas out r as não são
senão ef ei t os da pr i mei r a. Os que t êm as qual i dades supramenci onadas obt er ão os
r esul t ados; os que não t êm essa s qual i dades t erão q ue passar sem el es. E, desde o
moment o em que cl ar ament e r econheçai s que ess as qual i dades est ão ao vosso al cance
e que as podei s ass i mi l ar , desde ess e moment o se vos pat ent ear ão as mar avi l hosas
possi bi l i dades. E na aqui si ção dessas q ual i dades é que est á a sol ução do
pr obl ema.
Sabei s mui t o bem quai s são as qual i dades necessári as: a Ener gi a, a Ambi ção,
a Deci são, a Cor agem, a Per sever ança, a Paci ênci a, a Pr udênci a; podi am- se
acr escent ar mai s. Todo e qual quer homem possui al gumas dest as qual i dades, ao
passo que f al t am a out r os; há os que possuem umas em al t o gr au, ao passo que não
possuem out r as sen ão em est ado r udi ment ar. Cada homem conhece i nst i nti vament e o
seu l ado f r aco. Não o conf essar á t al vez aos seus a mi gos, nem mesmo à sua mul her ,
mas i sso não i mpede que, no seu f oro í nti mo, a um cant i nho, a verdade se ocul t e.
Or a, se um desej o l he permi t i sse pr eencher a l acuna do seu car áter , não hesi t ari a
um moment o na escol ha a f azer ent r e t odas as qual i dades. Sem a menor dúvi da. Mas
f al t a- l he a convi cção e a perseve r ança necessá r i as para a ssi mi l ar as q ual i dades
que l he f al t am. Não quer pagar o pr eço del as. Se, por ém, al gum sábi o emi nent e
desse publ i ci dade à descober t a de um produt o quí mi co ou de um " ser um" que t i vesse
a f acul dade de desenvol ver as qu al i dades r et ar dadas ou def i nhadas da al ma, e que
essa descober t a t i vesse a f acul dade de f ort i f i car os l ados f r acos de t odos os
i ndi ví duos, - que mul t i dão af l ui r i a ao seu l abor at ór i o a pr ocur ar o r egener ador !
Mi l har es de pessoas t er i am necessi dade del e e cada qual saber i a mui t o bem a
qual i dade de "serum" que l he er a pr eci sa, sem t er ne cessi dade de pedi r
di agnóst i co ou recei t a. Todo homem ser i a capaz de di agnost i car o seu caso e de
pedi r , por sua al t a rec r eação, o " serum" que os si nt omas t orna r i am necessár i o. Um
t eri a necessi dade de um ext r ato co ncent r ado de ener gi a, um out r o da marca
"
Per severan ça", um t er cei r o da poção que t em af i xado o r ót ul o do "Eu posso".
Todos! Todos el es saber i am t udo, medi ant e a condi ção de possuí r em " ser um" ne-
cessáriasse
desej o mpar
, i ast oosé, t de
or nar capazes
t r i unf ar , obtde desenvol
er êxi t o. ver o car át er e consegui r o que
Mas não há nem haver á dr oga que t al ef ei t o pr oduza. Todavi a, os mesmos
r esul t ados podem ser ob t i dos, apl i cando a l ei do I mpéri o ment al .
Não posso dar - vos mai s do que uma i déi a sumár i a do f unci onament o dest a l ei
poder osa, mas se at ender des ao que vos di ss er a pr opósi t o do assunt o, ent ão pode-
r ei s al cançar o espí r i t o del a e ser ei s ca paz de t r abal har par a o vosso p r ópr i o
desenvol vi ment o.
Devo começar por vos r ecor dar que nós somos os cr i ador es dos nossos háb i t os,
t ant o pel o que r espei t a ao nosso cor po, como pel o que t oca à nossa ment al i dade.
Os t r aços do nosso car át er são, par a a i mensa mai or i a, o r esul t ado dos nossos
pensament os habi t uai s. As t endênci as her edi t ár i as podem f aci l i t ar - nos cont r ai r
cer t os hábi t os e t or nar - nos di f í ci l cont r ai r out r os ( r azão por que nos
desenvol vemos na di r eção em que a r esi st ênci a é mai s f r aca) , mas, em t odo caso, o
car át er é o r esul t ado dos cost umes cont r aí dos. Segui mos a senda da al ma mui t as
vezes percor r i da e pr ef er i mos f azer i st o a t r açar novas sendas.
Ent r et ant o, t emos consci ênci a do f at o de que novas sendas ser i am mui t o
mel hor es e de que, uma vez t r açadas, t ambém ser i am cômodas. Todos nós s abemos
i st o. É uma hi st óri a ant i ga. Or a, sendo assi m, por que é que nos não di spomos a
t r açar as novas sendas? É por que r ecuamos per ant e o esf or ço. Não t emos f or ça de
vont ade, det er mi nação e per sever ança. Reconheço que a t ar ef a não é f áci l , mas
enf i m, r ecomendo- vos que pensei s na r ecompensa.
Ouço- vos mur mur ar : " I st o é uma hi st óri a vel ha! " Mas ai nda t enho al guma coi sa
menos ant i ga a di zer - vos. Quer o f azer - vos acompanhar por um pi onei r o que vos
poupará mui t o t r abal ho. E garant o- vos que el e abri r á o cami nho, desvi ando t r oncos
de ár vor es e c or t ando as r aí zes que o embar açam, num pequeno espaço de t empo que
o ant i go métod o exi gi r i a.
O novo mét odo é mui t o si mpl es, mas mui t o ef i caz e permi t i r - vos- á "r ef azer -
vos" , sem ser des obr i gados a sent i r os di l acer ament os que er am uma conseqüênci a
i nevi t ável do ant i go métod o. Expl i car - vos- ei t ão suci nt ament e quant o possí vel .
J á vos expl i quei que o t r abal ho ment al se f az de duas manei r as e que
desempenha duas f unções: a Função at i va e a Função pass i va.
A Função at i va pr oduz os pensament os vol i t i vos e or i gi nai s, enquant o a
Função passi va não f az senão o que l he manda a Função at i va ( ou as out r as
pesso as) .
numa dasA Função
l i çõespassi va é o associ
pr ecedentes. ado acom
É sobre essaodat
p arí tcie oque
comoso hiqual
pnot vos puses em
i zador r elcem
exer ação
a
sua i nf l uênci a, depoi s de t erem adormeci do a Função At i va, o associ ado esper t o.
A Função passi va, apesar de i nf eri orí ssi ma como é, domi na- nos, a não ser que
sai bamos subj ugá- l a. E a f unção dos hábi t os, aquel a que segue a passo mi údo a
est r ada habi t ual e a qual t odos nós t emos a consci ênci a de que exi st e. É
f àci l ment e i nf l uenci ada, mas, não obst ant e, mui t o agarr ada aos se us hábi t os.
Cont ai - l he di f eren t es vezes al guma coi sa ( al guma coi sa que quei r ai s f azê- l a
acr edi t ar ) , e el a se enf r onhar á t ão depr essa no novo pont o de vi st a, como no
ant i go. Ei s o seg r edo que per mi t e r omper com os vel hos hábi t os de pensa- ment o, a
ação, a di sposi ção, o car át er .
A sugest ão que é exer ci da sobr e a Função passi va pode t er a sua f ont e na
vossa pr ópr i a ment al i dade at i va ou na de um dos vossos semel hant es. É est a a
expl i cação de um hábi t o, quer el e sej a bom ou mau.
Podem- se segui r vár i os mét odos para r omper com os ant i gos hábi t os de
pensament o e subst i t uí - l os por hábi t os novos. Em pr i mei r o l ugar, pode- se obt er
este
r esul t ado pel a ráp i da i nt erve nção da vont ade, sem nenhuma f orça a uxi l i ar ; em
segundo l ugar, pode- se reco r r er à sugest ão hi pnóti ca exer ci da por um hi pnot i zador
hábi l e exper i ment ado; em t er cei r o l ugar, pode ser pel a aut o- sugest ão, que é uma
sugest ão exer ci da pel a Função at i va na Função passi va; em quar t o l ugar , pode- se
r ecorr er à absor ção do pensament o.
Romper com vel hos hábi t os por um súbi t o esf or ço de vont ade, sem f or ças
auxi l i ar es acessó r i as, é coi sa di f í ci l , como mui t os, sem dúvi da, o saber ão,
porque t odos o têm experi ment ado. É um mét odo com auxí l i o do qual só os f or t es
t r i unf am, vi st o que os f r acos são venci dos e r enunci am à vi t óri a, desani mados e
desesperad os. Os bons r esul t ados são obt i dos f ort i f i cando a vont ade, ou, mel hor
ai nda, f or t i f i cando a Função at i va com auxí l i o da vont ade, t or nando, por i sso ,
est a f unção
abandone capaz
o hábi de pensam
t o de i nt er ent
vi r o econser
de ORDENAR
vado at ési aí
mpl eesment reai àa Função
cont passi É
out r o novo. va ess
quea
uma ação magní f i ca, mas mui t o di f í ci l de execut ar . Podem- - se obt er os mesmos
r esul t ados de manei r a mui t o mai s s i mpl es.
O hábi t o da Função passi va de ser mui t o mai s dóci l às or dens da Função
ati va, pode- se cont r ai r com auxí l i o do métod o mai s f áci l de apl i car , métod o de
que j á f al ei nest e capí t ul o.
O segundo mét odo é o de mudar hábi t os de pensament o com auxí l i o da sugest ão
hi pnót i ca. Em t ai s casos, o hi pnot i zador será u m homem à al t ur a da t ar ef a,
conhecendo a f undo a sua pr of i ssão e absol ut ament e ao cor r ent e de t odos os
t r abal hos f ei t os so br e métod os que ser vem para f azer perde r os hábi t os de
pensament o não desej ávei s. Devo adver t i r - vos aqui que a escol ha do hi pnot i zador é
uma coi sa del i cadí ssi ma e que se deve saber a quem se conf i a, ant es de pr i nci pi ar
t al espéci e de t r at ament o. Não é si mpl esment e por causa da sua f acul dade de
exer cer sugest ões, que se deve f azer r ecai r a escol ha em al guém, pel a mesma r azão
por que se não f ar á t esour ei r o de um banco um homem pel o si mpl es mot i vo de saber
cont abi l i dade e cont ar r àpi dament e o di nhei r o.
O t er cei r o mét odo, o que r ecor r e à aut o- sugest ão par a obt er o r esul t ado
desej ado, é mui t o r ecomendável , sobr et udo quando com el e se combi na o mét odo de
" absor ção nos pensament os" . Quando apl i cai s o mét odo da aut o- sugest ão não f azei s,
si mpl esment e, senão comuni car e r epet i r , sem cessar, à Função passi va o f at o de
que o novo hábi t o est á contr aí do ( i gnorai o ant i go! ) e a Função passi va, embor a a
pr i ncí pi o se most r e um t ant o reb el de, acaba por acei t ar , numa ocasi ão qual quer , o
que vós di zei s. Cont r ai r á o novo hábi t o como um pensament o seu, pr ocedendo ni st o
exat ament e como mui t as pessoas em ci r cunst ânci as anál ogas.
A aut o- sugest ão não é, na r eal i dade, mai s do que a hi pnose exer ci da pel a
Função at i va sobr e a Função pass i va. E um caso em que "t odo homem é o seu pr ópr i o
hi pnot i zador ".
O quar t o mét odo, o da "Absor ção no Pensament o", consi st e em vos col ocar des
cont i nuament e num est ado de al ma absol ut ament e passi vo e em concent r ar o vosso
pensament o I NTENCI ONALMENTE na i déi a ou na acei t ação ment al do f at o da exi st ênci a
do novo hábi t o; - i magi nai que soi s vós pr ópr i o um homem na posse da qual i dade
desej ada. É pr eci so t r azer des co nvosco e st e pensament o, sem cessar , e ' terdes
sempr e a mesma i magem da vossa i magi nação di ant e dos ol hos; cada i nst ant e de
óci o, da noi t e ou do di a, deve ser ut i l i zado
da Ment emalf iazer
dade tpassi
omar va,
r aí zes na vossa
em que est a éal aj
maudada
est a pel
i déia a.i magi
Nãonação.
é mai sPar
queeceum
muit rt abal
o si ho
m-
pl es, mas os r esul t ados que t êm si do obt i dos dest a manei r a são pr odi gi osos.
De t odos os mét odos de desenvol vi ment o de car át er, est e é, sem dúvi da, o
mai s f áci l e t ambém um dos mai s enérgi cos. Num l apso de t empo r el ati vament e
cur t o, a i magem cr i ada pel a i magi nação t or na- se uma coi sa r eal e o pensament o é
segui do de per t o pel a ação.
Em meu ent ender , é a combi nação da aut o- sugest ão e da absor ção no
pensament o, que se poder i a chamar o t r at ament o i deal par a o desenvol vi ment o do
car áter . Apl i cado com per sever ança, est e t r atament o dará, num l apso de t empo,
r el at i vament e cur t o, r esul t ados ass ombr osos; desde o começo do t r at ament o
col her ei s os f r ut os del e.
Não devei s per cor r er est a part e à pressa, sob pret ext o de que el a é t ão
si mpl es. É um segr edo que val e r i quezas e ao q ual não querer ei s r enunci ar, nem
por t odo o our o do mundo, uma vez que t enhai s t omado conheci ment o dos ser vi ços
que vos pr est ou. Agor a quer o dar - vos uma expl i cação suci nt a dos di f erent es
mét odos aci ma menci onados.
Tomemos par a exempl o o hábi t o do pensament o de Recei o ( i nqui et ação) . É um
excel ent e exempl o de um mau hábi t o do pensament o, por que só el e, à sua par t e,
cont r i bui mai s que t odos os out r os j unt os para t orna r al guém capaz de cumpr i r a
mi ser ável cast a de hábi t os de pensament os de que é or i gem. O homem que ext er mi nou
t odo pensament o de Recei o ( i nqui et ação) , deu um gr ande pass o no cami nho da
Li ber dade. O pensament o de Recei o nunca aj udou, nem aj udar á ni nguém; ant es
dest r ói a car r ei r a de mi l har es de homens e mul her es, mat ando- l hes a ener gi a e
ar r ui nando- l hes
cor po. Todos nós t emos conheci do esse mal di t o pensament o e aquel es dent r e
nós que se l i vr ar am do seu poder , não quer er i am, sob condi ção al guma, cur var - se
de novo ao seu j ugo. Par a quem ext ermi nou t ão dani nha er va, a vi da apr esent a- se
sob um A novo
mai oraspect
par t eo; das
é out
coir osas
homem. t ememos nunca sucede e, pel o que r espei t a ao
que
pequeno númer o das que r eal ment e acont ecem, uma at i t ude ser ena e conf i ant e,
t or nada mai s f or t e pel a ausênci a dos pensament os de r ecei o, per mi t e- nos af r ont á-
l as sem esf or ço. A ener gi a
a f orça vi t al que mal bar at amos pel a nossa i nqui et ação, é mai s do que
suf i ci ent e par a nos t or nar capazes de r esi st i r às di f i cul dades REAI S. Conhecei s,
sem dúvi da, a hi st ór i a do vel ho, no seu l ei t o de mor t e, que deu ao f i l ho o
consel ho segui nt e: "J oão - di sse - l he el e - vi vi oi t ent a anos, t i ve mui t as
i nqui et ações e r ecei os pel o f ut uro; poi s mui t o bem: a mai ori a dos meus r ecei os
não se real i zou". O vel ho expri mi a em al gumas pal avr as a exper i ênci a que t êm
t odos os homens e t odas as mul her es que at i ngem uma i dade avançada. A mor al dest a
hi stóri a re ssa l t a aos o l hos.
Quer o, por um moment o, i magi nar que soi s a ví t i ma de pensament os de r ecei o
( e é mui t o pr ovável que est e sej a o caso) , e que vos pr opondes exper i ment ar os
quat r o mét odos, par a vos desf azer des desses pen sa- ment os.
I magi nar ei s que experi ment ai s t odos os quat r o, sucessi vament e.
Começar ei s, poi s, r ecor r endo ao poder da vont ade,
di r ei s a vós pr ópr i o: " NÃO QUERO TER MEDO" , " Or deno ao Recei o que me dei xe".
É um r emédi o her ói co. Não ent r arei em mi núci as. J á sabei s t udo o que devei s sab er
a r espei t o del e. Todos vós j á t endes exper i ment ado.
Em segui da, querei s experi ment ar o ef ei t o da sugest ão hi pnóti ca; para i sso
r ecor r ei s a um bom hi pnot i zador . Est e f ar - vos- á sent ar mui t o à vont ade e di r - vos-
á que devei s di st ender t odos os múscul os do cor po, acal mar os ner vos, abandonar -
vos a um est ado de al ma t ão sosseg ado quant o possí vel . Depoi s, cert o da vossa
concent r ação, dar- vos- á f ort es sugestões rei t erad as, de qual i dades tai s como:
ausênci a de t odo medo, corage m, esperança , conf i ança, et c. Um hi pnot i zador capaz
est udar á cada caso se par adament e e, por sugest ões escol hi das e apr opr i adas,
espal har á a sement e do novo hábi t o de pensament o que supl ant ar á o ant i go. Esse
mét odo de t r at ament o dá r esul t ados magní f i cos. O aut or da pr esent e obr a cur ou,
dest a manei r a, numer osas pessoas que sent i am t er necessi dade de um socor r o que em
si pr ópr i as não achavam. Também r ecor r eu a ess e mét odo de t r at ament o par a pôr em
bom cami nho de cur a ment al o enf ermo e par a l he i nspi r ar conf i ança em si e na
ef i cáci a do mét odo de desenvol vi ment o do car át er . Depoi s de al cançar est e
r esul t ado, ensi nava- l he a t eor i a e a pr áti ca da aut o- sugest ão e da absorção n o
pensam ent o,o para
Quant ao o dpoder
ei xar concl
da uiaut
r por s i a cur a. experi ment ar- l o- ei s,
o- sugestão, r epeti ndo
cont i nuament e as pal avr as: " Não t enho r ecei o", "Tenho a cert eza" , " Bani t odo
r ecei o", "Não t emo nada", etc.
Est as aut o- sugest ões devem ser f ei t as co m seri edade, exatament e como se
qui sésse i s sugest i onar um out r o i ndi ví duo e vos f osse pr eci so apl i car - vos a
vi vi f i cá- l as e mvó s.
Most r ai à vossa ment al i dade passi va que crede s no que di zei s, e el a t erá
conf i ança nas vossas pal avr as, e, acei t ando- as, pr ocederá d e acor do com el as. Se
começar des a prát i ca com conf i ança e SERI EDADE, not arei s que f azei s progresso,
l ogo a pr i ncí pi o.
Mas devei s l embr ar - vos de co nf i r mar a asser ção da ausênci a de t odo r ecei o,
cada vez que a vossa ment al i dade pass i va vos suger i r um pensament o de i nqui et ação
e devei s sust ent ar esse esf or ço at é que o i nvasor t enha abandonado o campo. I st o
há de cust ar- vos um pouco, ao pri ncí pi o, por que o pensament o de i nqui et ação cont a
ger al ment e com acol hi ment o f avor ável ; mas, qual out r o cão t i nhoso, depr essa ver á
que t endes um cacet e, bat endo em r et i r ada mal o vej a. Tendes sempr e pr esent e no
espí r i t o a i magem do cacet e e do cão t i nhoso, e nunca mai s esse a ni mal vol t ar á a
i ncomodar - vos.
Se apr ender des a despr ezar o pensament o da I nqui et ação como despr ezai s o cão
ari sco e r esmungão não hesi t arei s em zurzi - l o a val er co m vosso cacet e mental, a
não ser que el e f uj a, não vos dando t empo par a i sso. Depr essa el e se por á em
f uga, de rab o ent r e as per nas, e acabará p or se conservar a resp ei t ável di st ânci a
do cacet e. E não esper ei s mai s que el e vos i ncomode; t omai o hábi t o de est ender a
mão par a o cacet e, l ogo que o l obr i gar des.
E agor a, est ai s pr eparado par a exper i ment ar os ef ei t os da absor ção no
pensament o. Nest e caso, ponde- vos no est ado d' al ma passi vo e sucet í vel à suges-
t ão, em que est ávei s quando do t r at ament o do hi pnot i zador . Quant o mai s passi vo
vos mant i os
os múscul veredes, mai tsaios
"l i ber r esulat ados
- vos", pr om
f i m de seretdes
em per
ser f bri l hant
ei t am ent ees.passi
Por vo,
t ant to,antdio st endei
ment al
como f i si cament e. Fazendo i st o, di spensai s a Função at i va de sua t ar ef a e
dai s pl eno poder à Função passi va. Al i ment ai s, ent ão, o pensament o de "Não
t enho medo" e os out r os s upr amenci onados, ent r et endo- os s er ena e f i r mement e. Na
vossa i magi nação, devei s ver - vos como est ando sem r ecei o e pr ocedendo conf or me a
est a qual i dade, como possui ndo cor agem mor al e f í si ca e como expul sando a
I nqui et ação com o vosso cacet e ment al .
Lar gai r édeas à i magi nação, mant endo- a ent r et ant o, no cami nho ment al
desej ado. Aqui apr ender ei s a apr eci ar os exercí ci os de concent r ação. Devei s
mant er o pensament o de cor agem presen t e ao espí r i t o e apl i car- vos a r epr esentar o
vosso papel t ão nat ural ment e quant o possí vel .
Sust ent o est a compar ação, que é r i gor osament e j ust a: devei s r epr esent ar
vosso papel como um at or que se encar r egou de um papel numa peça de t eat r o.
Este ca ráter, por assi m di zer , f i ngi do, t or nar- se- á, em br eve, mai s r eal e,
com o tempo, assi mi l á- l o- ei s e f i car á sendo uma "co i sa exi st ent e".
O exer cí ci o ser á causa de que est e papel venha a ser par a vós uma segunda
nat ur eza e, enf i m, ser á est a a voss a VERDADEI RA nat ur eza.
Como j á di ss e at r ás é a combi nação da aut o- sugest ão e da absor ção no
pensament o que dá os mel hor es r esul t ados e é a es sa combi nação que chamei o t r a-
t ament o i deal par a o desenvol vi ment o do car át er .
Ter mi nar ei est e capí t ul o i ndi cando- vos al guns exer cí ci os de concent r ação,
mas não esper ei s sabê- l o s a fundo par a começar com o di a a vossa l ut a cont r a o
pensament o de r ecei o. Começai essa l ut a i medi at a- ment e; cor t ai ai nda hoj e o r amo
que vos s er vi r á de cacet e e submet ei - o de pront o. Desembar açai - vos del e uma vez
por t odas e poderei s cont i nuar o est udo dest e assunto, sem ser i ncessant ement e
i mpor t unado pel as sua s ar r emet i das.
O t r at ament o par a a cur a da f al t a de ener gi a e de per sever ança, et c. , é o
mesmo que j á vos i ndi quei par a a cur a do pensament o de r ecei o; as pal avr as das
aut o- - sugest ões e af i r mações var i am, est á cl aro, com os casos.

COMO ABSORVER-
VOS NO PENSAMENTO
- Escol hei um sí t i o sosse gado e t r anqüi l o, t ão l onge quant o possí vel dos
r uí dos e do movi ment o da r ua. Se est as ci r cunst ânci as i deai s se vos n ão of erecem,
tcont
odaent ai essão
i mpr - vos co m apr
que oxi m
poderi aardi- st
vosr aidel as oe m
r - vos f ai s des
i car possíbem
vel a. sós
O f convosco.
i m é af ast ar de vós
- Est endei - vos num sof á, numa cama ou numa cadei r a est of ada, em posi ção
absol ut ament e cômoda. Dei xai di st ender t odos os múscul os, supr i mi t oda t ensão dos
pés à cabeça. Respi r ai prof unda e l ent ament e, e r et ende o ar , por al guns
segundos, nos pul mões, ant es de o expi r ar; cont i nuai a r espi r ar l ent ament e, até
que um sent i ment o de bem- est ar se apoder e de vós.
- Concent r ai t oda a vossa a t enção i nt eri or ment e em vós, excl ui ndo tod a
i mpressão do ext er i or. Exer cí ci os de concent r ação vos t ornar ão capaz de f azer
isto.
- Quando est i ver des no est ado desej ado de r epouso f í si co e ment al , f i xai o
vosso pensament o com sosseg o, f i r meza e per si st ênci a, nas pal avr as " sem rec ei o";
f azei de modo que a f or ma ext er i or dest a l ocução, por assi m di zer , se i mpri ma na
vossa al ma como um si net e na cer a. Abandonai - vos absol ut ament e ao pensament o
dest a l ocução e nos si nai s car act erí st i cos das pessoas que possuem essa
qual i dade, et c.
V. - For mai de vós pr ópr i o uma i magem ment al , em que vos r epr esent ei s como
possui ndo essa qual i dade; desenvol vei est e assunt o como um sonho; r epr esent ai - vos
como em vi a de f azer t oda cast a de coi sa em vi r t ude da posse da qual i dade; vêde-
vos possu i ndo a qual i dade desej ada nas vossas r el ações com os vossos s emel hantes,
homens ou mul her es. Numa pal avr a, per mi t i - vos sonhar agr adàvel ment e, mas bem
desper t o, o t ema bel o de t odos os vo ssos cui dados - a posse d a qual i dade.
Lar gai r édeas à i magi nação, i mpedi ndo- a soment e de abandonar o t ema, e
escol hei as ci r cunst ânci as e peri péci as dos vossos sonh os, de modo a ser sempre
aquel e que t r i unf e. Ter mi nai sempr e ess es sonhos com uma f or t e i mpr essão do " Eu
exi sto " . I st o aument ar - vos- á a f or ça e a conf i ança. De f ato, val e mai s al t erna r
os pensament os r ef er ent es à qual i dade com a i déi a e o r econheci ment o do " Eu
exi sto ".
dur a, VIt ant
- Repet
o bati e Est
ates exer cí
é que cia.os tOsão pensam
f ur ami údeent
quant o possí
os se vel . Got
m cessar r ei at erad
dágua
os, emt o-
pedra
mam
r aí zes e cr escem r àpi dament e. É mui t o r ecomendável f azer Est es exer cí ci os ant es
de adormecer , na cama, e t ambém durant e as noi t es de i nsôni a, se del a sof r ei s. Se
sent i s que i des ador mecer , não vos debat ai s cont r a a sonol ênci a, vi st o que a
i mpressão co m que est ai s ao ador mecer subsi st i r á no vosso so no e f ará o q ue t em a
f azer enquant o dor mi s.
No exer cí ci o supr amenci onado, t omei como exempl o expl i cando- vos a absor ção
no pensament o, a l ocução " sem r ecei o" e os seus p ensament os acessóri os. Est á cl aro
que é pr eci so escol her des sempr e a pal avr a ou a l ocução que i ndi que a qual i dade
que desej ai s assi mi l ar .
Por exempl o, se so i s preg ui çoso, escol hei a pal avra " ati vo" ou ent ão
"ener gi a". Lembrai - vos de que, quando se quer f azer ent r ar l uz numa sal a, não se
espanca a escuri dão, mas abr em- se as j anel as. Não vos at or ment ei s por causa da
qual i dade que desej ai s perder, mas concent r ai a vossa at enção na qual i dade
cont r ári a; a posi t i va desar mar á a negat i va. Não desani mei s se os r esul t ados se
não r evel am t ão depr essa como desej ai s. CERTAMENTE os obt er ei s. Tudo o que vos
f al t a são exer cí ci os SEM CESSAR REI TERADOS.
Como o si st ema muscul ar , a al ma pode ser desenvol vi da por exer cí ci os
i ncessant ement e r epet i dos.
Agor a i ndi quei - vos os mei os de vos desf azer des das vossa s f al t as. Se vos não
apr ovei t ar des del es, é si mpl esment e por que NÃO QUEREI S. Se t endes o desej o
ar dent e di sso , f á- l o- ei s. Se esse d esej o ar dent e vos f al t a, cont r a esse f at o nada
eu posso f azer por vós. Se pr ef eri s vender o vosso di r ei t o de pr i mogeni t ur a por
um si mpl es pr at o de l ent i l has, i st o é l á convosco. Soi s se nhor de vós. Fazei o
que quiserdes.
CAPITULO XIII

A ARTE DA CONCENTRAÇÃO

Definição - Significação exotérica e esotérica - Uma faculdade inapreciável - O pensamento e a ação combinados - Con-
centração por um esforço da vontade - Como chegar "aonde se quer" - Vantagens da concentração - Maneiras com o
auxílio das quais se produz melhor trabalho - Obter o resultado completo do seu trabalho - Evitar o desânimo -
Trabalhai para a vossa própria salvação - Defendei-vos de ser um capacho humano - Entregai-vos ao trabalho - No céu
não há mandriice - O trabalho perdeu o seu aspecto feio - Remédio contra o mau humor - Remédio especial contra o
desânimo - A concentração não é uma fácil tarefa - Experiência muito simples - Vantagens da concentração - Basta de
esforços malbaratados e energias perdidas - Concentrar o pensamento num só ponto - Concentrar a atenção num só
ponto - Remédio preciso para o esgotamento do corpo e do espírito - Explicação - Condições necessárias à concentração

Fazemos, na convers a, f r eqüent e uso da pal avr a "Concent r ação". O seu


si gni f i cado var i a: ser vi mo- nos del a no sent i do de "r euni r ", de "d i mi nui ção de
vol ume acompanhada de aument o de ener gi a" e no de " aj unt ar " . Na pr esent e hor a,
empregá- l a- emos sobr et udo no sent i do de r euni r num pont o, num sí t i o, de uma dada
manei r a anál oga àquel a com que a l ent e concent r a os r ai os sol ar es. Trazei sempre
na i déi a a anál i se ment al segui nt e da pal avr a "Concent r ar - r euni r num cent r o".
A pal avr a concent r ação, empregada na l i nguagem das ci ênci as psí qui cas, t em
duas acepções: uma exot ér i ca ou or di nár i a, a out r a esot éri ca ou ocul t a. A acepção
or di nár i a supõe a concent r ação do espí r i t o sobr e um pensament o ou uma ação
especi al , excl ui ndo t odos os pe nsament os e i mpressões d o ext er i or . A acepção
esot ér i ca, pel o cont r ári o, supõe a "con cent r ação do espí r i t o ou da al ma" sob r e o
Ego, sobr e o " Eu exi st o", excl ui ndo t odos os pensament os do cor po e do "Eu" mai s
gr ossei r o, e di r i gi ndo t oda a sua i nt ensi dade para a s r egi ões mai s el evadas da
al ma. A concent r ação pr i mei r ament e def i ni da é uma f acul dade mui t o út i l ao homem
na vi da de cada di a; na segunda acepção, a concent r ação é uma f acul dade
i napr eci ável par a aquel es que quer em apr ender a conhecer mel hor o seu VERDADEIRO
" eu" e que aspi r am a conhecer al guns dos segr edos do SILÊNCIO. Conf or mement e aos
i nt ui t os da pr esent e obr a, t r at ei aqui excl usi vament e do l ado pr áti co da
concent r ação. Não dei est as expl i cações senão para o l ei t or que se sent i r at r aí do
par a o l ado esot ér i co; esse sa ber á como conduzi r - se par a aprof undar o assunt o.
A ar t eentdeo poder
num pensam ou t r concent
abal ho, r ar
é tum
oda
a faacul
suadade
at enção
das emai
t odas
s pr as
eci suas
osas fpar
or ças
a oment
hom ai
em s.
Todos nós conhecemos as i napr eci ávei s vant agens que of er ece o mét odo de
t r abal har , quando se est á "de al ma e cor ação" ao t r abal ho, e a r egr a de our o:
" Fazei uma coi sa cada vez, mas bem f ei t a". Todos nós conhecemos o pi nt or que
at r i buí a o al t o val or da sua obr a à ci r cunst ânci a de que "punha a sua i déi a nas
suas cor es" e o mi nei r o que " punha a sua al ma na pi car et a".
Sabemos que a mai s si mpl es obr a é mui t o mel hor execut ada se nos damos ao
t r abal ho de combi nar o pensament o concent r ado com o esf or ço.
Os t r abal hador es di f er em t odos uns dos out r os num pont o capi t al , na
qual i dade de pensament o concent r ado com que acompanham o seu t r abal ho. O homem a
quem o tr abal ho i nt eressa e que nel e acha um pr azer i nt el ect ual , f orne cer á mel hor
t r abal ho e será mai s f el i z do que quem t r abal ha " pel as or el has " . O homem que t em
cont i nuament e o ol har pr egado no r el ógi o ou que mant ém a enxada no ar à esper a do
si nal do mei o- di a, não é super i or a uma máqui na e nunca chegar á aonde desej a, a
não ser que mude de pensar e de pr oceder . Pr ocur am- se sempr e pess oas que possam
"
pensar com as mãos" e sai bam do seu of í ci o. São rar os e mui t o pr ocur ados esses
oper ár i os. Quando saber ão os r apazes do nosso t empo apr eci ar esse f at o?
- Mas - pergunt ar- me- ei s vós - que r el ação exi st e ent r e a art e da
concent r ação e t udo quant o acabai s de di zer ?
Est a: - o i nt er esse que o t r abal ho i nspi r a ao homem e o gr au com que est e
f az co mpar t i l har nel a o seu i nt el ect o, são resu l t ados di r et os do exer cí ci o da
concent r ação pel a f or ça da Vont ade. O homem que apl i ca a concent r ação nas
ci r cunst ânci as da vi da de t odos os di as, excl ui t odas as i mpressões q ue podem
di st r aí - l o e consagr a a mel hor par t e da sua f or ça- pensament o ao seu t r abal ho;
esse t r abal ho ser á mel hor , qual quer que sej a a ocupação do i ndi ví duo, quer el e
sej a j or nal ei r o, ar qui t et o, empr egado de escri t ór i o, vi aj ant e, poet a, pi nt or ou
banquei r o. Todo homem que " t r i unf ou" , apl i cou a ar t e da concent r ação. Tal vez sem
dar por i ssoA, SUA
DESENVOLVER mas,FACULDADE
enf i m, DE
apl CONCENTRAÇÃO,
i cou- a. E mai TRIUNFARA sso : i -ment TODO
s do que. i Exper HOMEM QUE
ai e convencer-
vos-ei s.
Podei s vós mesmo f azer a experi ênci a e t r i unf arei s, sem nenhuma dúvi da e sem
o meu socor r o. Se concent r ar des a vossa f or ça- pensament o num obj et o e se vos
mant i ver des nesse e st ado de espí r i t o, pr oduzi r ei s o mel hor t r abal ho, i ndependent e
de vós mesmo; e se pr oduzi r des o mel hor t r abal ho, a r ecompensa ser á pr opor ci onada
ao vosso t r abal ho. A úni ca condi ção que se dá é que t endes conser vado o bom senso
de que a nat ur eza vos dot ou ao nascer e que não per mi t i st es que a i déi a de que
soi s um ver me de t er r a e um capacho humano t enha cri ado raí zes e m vós. Se
pr oduzi r des o MELHOR tr abal ho, achar ei s uma saí da par a el e; se o vosso pat r ão vos
não dá o devi do apr eço, out r os haver á que não hesi t ar ão em dar - vo- l o. Ni nguém é
t ão l ouco que pague um t r abal ho que se não f ez. Oh, não! O homem não f oi assi m
f ei t o, e se o f osse , nunca "t r i unf ar i a". Mas, não há dúvi da, não per mi t i r á que
abandonei s o seu ser vi ço pel o do seu concor r ent e, se f azei s o MELHOR tr abal ho, e
não o f ar ei s s enão pondo mãos à obra e conce nt r ando bem as vossas f or ças ment ai s.
Se desani mast es pel a adver si dade apar ent e na vossa vocaçã o, apr endei agor a a
concent r ar- vos e vol t ai ao t r abal ho. Umedecei as mãos, agar r ai na corda u m pouco
mai s aci ma e puxai com t oda f orça. Se puxar des f or t e, - cer t ament e haverá al guma
coi sa par a vós na out r a ext r emi dade da cor da. Não per cai s t empo a quei xar - vos da
"opr essão do capi t al " e de out r as coi sas deste gê nero. Se soi s um homem de
concent r ação, o capi t al se apr essar á a apr ovei t ar- se dos vossos se r vi ços ou
compr ar - vos mer cador i as. Tendes compr eendi do? Cer t ament e que si m.
Poi s ent ão dei xai - vos de quebrar a cabeça a pr opósi t o de t odas as
ci r cunst ânci as se cundári as e metei
mãos à obra com sol i ci t ude. Met ei mãos à obra e t r açai - vos um cami nho. Se
r ecusar des acei t ar os mei os que se vos of erecem de mel hor ar a vossa posi ção, f i -
car ei s sendo t oda a vi da um capacho humano. E convosco. Quando um homem f or
demasi ado pr egui çoso par a que o sal vem, abandonai - o à sua sor t e. É si mpl esment e
j ust a. Há, ent r e nós, i ndi ví duos que t êm necess i dade de al guém ao pé de si ,
ar mado de um bom cacet e, com a mi ss ão de l hes dar pancada t oda vez que el es andem
como basbaques ou r eci t ando di scur sos sen t i ment al i st as. Que se dei xem de cant i gas
esses t ai s e que cui dem da sua vi da. Há pessoas q ue mal bar at am o seu t empo a
f ant asi ar t ol i ces, out r as vezes a "engr axar " por i nt er esse i r a i ndúst r i a. Essa s
podem estar cer t as de que perde m o seu tempo. A natur eza i nt ei r a tr abal ha; o
própri
cel o Deus
est es, a prt odos
i mei r os di as
a coi t r abal
sa que vosha;dare ácrnas
ei ovibem que,
st as seráquando chegar
este av i so: des
"E às
p r oiplbiagas
do
mandr i ar! " Por t ant o, al ert a! Tr abal hai para v os l i vrar des das garr as da pobr eza e
da desgr aça. E SEM DEMORA! O homem que conhece a ar t e de concent r ar - se possui um
mei o ef i caz cont r a o mau humor . Como? De um modo mui t o si mpl es: excl ui ndo as
i déi as desagr adávei s e concentr ando o pensament o num assunto al egr e. E não di gai s
que não podei s. Podei s, se aprender des o pr ocesso. Mi l har es de pessoas t êm
exper i ment ado que est e é um mei o ef i caz cont r a os acessos de mau humor , de
desâni mo, de i nqui et ação, de r ecei o, etc. Experi ment ai e verei s que a vi da vos
par ecer á compl et ament e di f erent e. Exper i ment ai e achar - vos- ei s t ão bem que nem
com um pr í nci pe quer er ei s tr ocar vossa sor t e. Exper i ment ai e sent i r - vos- ei s
r enascer , dando gr aças a Deus por vos t er dado a vi da, em vez de mal di zer des o
di a em que nascest es. 0 vosso tr abal ho cor r er á mel hor ; sent i r - vos- ei s mel hor .
ANDAREIS MELHOR. Não val e a pena exper i ment ar ?
Tal vez i magi nei s possui r at é cer t o pont o a f acul dade da concent r ação. Quem
sabe?
Experi ment emos; t omai um l ápi s e f azei por apar á- l o i r r epr eensi vel ment e.
Fazei , agor a, por concent r ar t oda a vossa at enção nesse t r abal ho, bani ndo
qual quer out r o pensament o; ponde t oda a vossa ener gi a e t odo o voss o pensament o
ao ser vi ço que vos i mpusest es. Nesse i nst ant e, não vi vei s senão para f azer uma
pont a no l ápi s. Mui t o bem; e que t al vai a obr a? Com mui t a di f i cul dade, não é
assi m? Poi s é exat ament e o que eu pensava. Devei s f azer o ex er cí ci o, ami go.
Abr i est e l i vro n a pági na dos exer cí ci os e marcai - os at é que possai s
execut á- l os todo s, sem desvi ar del es o pensament o. Cada qual pode concent r á- l o
num pont o agr adável ; mas dai a quem quer que sej a um t r abal ho enf adonho e
monót ono e ver ei s que os seus pensament os se t r ansvi ar ão, apesar da sua vont ade
em cont r ár i o, a não ser qu e t enha apr endi do a concent r á- l os. É a pr ova; a
habi l i dade de concent r ar a at enção num t r abal ho enf adonho, monót ono, sem nenhuma
at r ação.
Quando t i ver des venci do essa d i f i cul dade, podei s di zer que r egul astes a
vossa con t a com o esf orço mal bar at ado e o t r abal ho perdi do. A concent r ação permi -
t e- vos f ocal i zar a vossa at enção, o vosso pensament o e a voss a ener gi a par a uma
dada coi sa, obt endo desta manei r a br i l hant es r esul t ados.
Os r ai os do sol , concent r ados numa l ent e, desenvol vem um cal or mui t o mai or
do que os r ai os di r et os dessa mesma f ont e de cal or e de l uz. É o caso da at enção.
Desbar atai - a e obt er ei s r esul t ados que não t êm
nada de admi r ável ; concent r ai - a num obj eto qu al quer e obt erei s um quantum de
energi a extr aor di nári a. O homem que t em a f el i ci dade da Concent r ação di r i ge a sua
at enção e a sua f orça- pensament o par a um só e úni co obj et o, r esul t ando di sso,
i ndubi t àvel ment e, que tod a ação, quer sej a vol unt ár i a ou i nvol unt ár i a, é di r i gi da
para esse obj eto e a t i nge- o di r etament e.
J á di ss e, num capí t ul o pr ecedent e, que o homem pode obt er t udo o que quer ,
cont ant o que o DESEJ E ar dent ement e. Se concent r ar as ener gi as que est ão em si
numa coi sa, excl ui ndo t odo out r o pensament o, essa f or ça concent r ada e condensada
deve tr azer - l he o êxi t o.
A s,morf azei
f i zerde al do que t odas
- o com pr ecede r esume-
as vossas se em al
f orças". gumas
"Faze pal
i um avrcoi
a só as: sa "cada
Façai vez,
s o mqueas
bem f ei ta " .
A f i m de obt er os mel hor es resul t ados das f orças- pensament os, t ai s como
aci ma as t r at ei , devei s desenvol ver a f acul dade da concent r ação. Concent r ando o
pensament o, aument ai s o seu poder . Um segundo de r ef l exão vos convencer á dess a
ver dade. Os exer cí ci os i ndi cados nos capí t ul os pr ecedentes devem ser acompanhados
dos exer cí ci os de concent r ação. Esses ex er cí ci os são mai s ou menos enf adonhos e
monót onos, mas devei s pers everar at é que não t enhai s nenhum cust o em execut á- l os.
O voss o t r abal ho e os voss os esf or ços ser ão l ar gament e r ecompensados pel o
desenvol vi ment o, que desde o pri ncí pi o havei s de not ar .
Ant es de vos i ndi car os exercí ci os, qui sera a i nda atr ai r a vossa at enção
par a uma vant agem da concent r ação, i st o é, sobr e o al t o val or da co ncent r ação
como mei o de r epouso das f or ças psí qui cas e f í si cas.
Mesmo que est a f osse a úni ca vant agem que a concent r ação of er ece, val er i a
bem a pena adqui r i - l a. Suponhamos que est ai s compl et ament e esgot ado por al gum
esf orço ment al ou f í si co e que vos vedes obri gado a descansar . Se vos dei t ardes,
o pensament o que vos ocupou vi r á t omar - vos o sono, se houver sono, e t or nar t odo
o r epouso i mpossí vel .
Segundo a t eor i a ger al ment e acei t a, cada pensa- ment o exi ge um esf or ço e põe
em at i vi dade um cert o número de cél ul as do cér ebr o, ao passo que, dur ant e esse
esf or ço, as out r as cél ul as est ão em r epouso. Post o i st o, f àci l ment e
compreender ei s que, quando um gr upo de cél ul as do cé r ebr o f oi esgot ado por um
esf or ço e um t r abal ho excessi vo, a úni ca manei r a por que se pode conceder - l he um
r epouso absol ut o é concent r ar o pensament o num pont o compl et ament e di f er ent e,
pri vando, assi m, de t odo t r abal ho às cél ul as que acabai s de esgot ar e que ai nda
vi bram, por causa da exci t ação pr oduzi da pel a ener gi a da f or ça mot ora.
Concent r ando sobr e o NOVO pensament o, as vel has cél ul as são di spensadas de t odo
t r abal ho e gozam o bem mereci do r epouso. Essas cé l ul as est ão a pedi r t r abal ho e
procurar ão vol t ar à sua t ar ef a cont r a vossa v ont ade; mas se em vós desenvol vest es
a f orça d e concent r ação necessár i a, ser- vos- á f áci l chamá- l as à orde m.
Sem dúvi da vos t er á acont eci do, al guma vez, que o vosso cérebro se f at i gasse
pel o t r abal ho árduo de um di a de negóci o. Se, em t al caso, t i ver des abert o uma
car t a i nt er essa nt e, sem dúvi da havei s not ado um f at o cur i oso. Sendo a l ei t ur a
mui t o cat i vant e, as cél ul as que t i nham f unci onado de di a suspender am o seu
t r abal ho dur ant e al gum t empo e, depoi s de t er mi nar des a l ei t ur a, sent i st es- vos
i nt ei r ament e r epousado, apesar do consi der ável esf orço ment al exi gi do pel a
l ei t ur a da nova. Ei s a teo r i a; ponde- a em pr át i ca e não ter ei s que vos abat er
pel a f adi ga ment al . Serei s capaz de,
por assi m di zer, r evest i r os vossos p ensament os como quem r evest e um
sobr et udo e de os l ar gar t ambém f àci l ment e, quando mui t o bem vos aprouv er .
Agora quero i ndi car - vos al guns exer cí ci os, t endo por f i m desenvol ver a vossa
f or ça de concent r ação. Ant es de dei xar est a par t e do meu assunt o, quer o r ecor dar ,
uma vez mai s, que o pr i ncí pi o que ser ve de base à concent r ação se r esume nas
pal avr as se gui nt es: - di r i gi r o f oco da at enção para um só e úni co pensament o ou
ação. ent
pensam Todo exerssó
os ace cí rcii os
o que
t em desenvol
um val orvai nta r ífnseco
acul dade
mui t da excl
o impor tusão
ant e; vol
osunt
exár
eri cí
a cidos
os
dados no capí t ul o segui nt e têm esse nci al - ment e por f i m suger i r - vos out r os
exer cí ci os.
CAPITULO XIV

A PRATICA DA CONCENTRAÇÃO

Exercícios de concentração - A exclusão de impressões estranhas ao assunto - Vencer a desatenção - Desenvolvimento da


força de vontade - Como obter a sujeição das funções musculares à vontade - Não é uma fácil tarefa - Mantende--vos em
imobilidade - Exercícios - Fixar os músculos - Exercícios - Cultivar a igualdade do humor e o bem-estar psíquico e físico
- Exemplo - Desfazer-se de ruins contrações fisionômicas - Atenção dominada pela vontade - Exercícios para atingir este
fim Atenção concentrada em objetos exteriores - Explicação geral - Exercícios diversos.

A. - A condi ção pr i nci pal para a dqui r i r a f acul dade da concent r ação é a
f acul dade de excl ui r t odo pensament o, t odo r uí do e t oda per cepção vi sual est r a-
nhos ao assunt o; é t er domi nação sobr e o cor po e o espí r i t o e est e, por sua vez,
à vont ade. A vont ade é, em si mesma, assaz f or t e, mas é a al ma que t em neces-
si dade de ser f ort i f i cada; e est e resu l t ado obt ém- se col ocando- se sob a
i nf l uenci a di r eta da vont ade. A al ma f or t i f i cada pel a vont ade t orna - se um
poder oso apar el ho de per cepção, que pr oj et ará com mui t o mai s f orça as vi braçõe s
do pensament o do que sem essa i nf l uênci a da vont ade; e as pr ópr i as vi braçõe s
t er ão mui t o mai s poder , of er ecendo r esul t ados mui t o mai s i mpor t ant es.
Nest es exer cí ci os, quero l evar o cor po à obedi ênci a absol ut a, às or dens que
são dadas pel a al ma ou pel o espí r i t o. O pri mei r o exer cí ci o que se deve execut ar
sem desgost o, ant es de passar aos seg ui nt es, consi st e em conqui st ar a domi nação
sobr e os movi ment os muscul ares. I st o parece r á, à pr i mei r a vi st a, mui t o si mpl es,
mas al gumas exper i ênci as em br eve vos convencer ão do cont r ár i o e do f at o de que
ai nda vos f al t a apr ender mui t o.
Al . - Mant ende- vos em i mobi l i dade. I sso est á l onge de ser f áci l . Abst er - se
de t odo movi ment o muscul ar i nvol unt ár i o por á a vossa f acul dade de concent r ação em
r ude prova ; por ém, à f or ça de exercí ci o, depr essa chegar ei s a mant er- vos i móvel ,
sem um movi ment o muscul ar , dur ant e um quar t o de hor a ou at é mai s. O mel hor que
podei s f azer é segui r o pl ano de desenvol vi ment o segui nt e:
Acomodai - vos numa cadei r a de br aços, mui t o cômoda; ponde- vos à vont ade e
"di st endei - vos" i nt ei r ament e. Fazei por vos mant erde s nest a posi ção, abso-
l ut ament e cômoda, dur ant e ci nco mi nut os. Repet i o exer cí ci o at é que o execut ei s
tsem
i vercust
des o.di fDepoi s, pr ol
i cul dades em ongai
vos o t empo ali ém
conservar dos dur
móvel ci ant
nco e midez
nut os.
mi nutQuando j á nãoa
os, passai
qui nze; é quase o t empo exi gi do. Não devei s f at i gar - vos execut ando est es
exer cí ci os; não os pr at i quei s mui t o t empo segui do, mas quantas veze s vos f or
possí vel .
Não per cai s de i déi a que devei s evi t ar t oda at i t ude i ncômoda e t oda
cont or são; não devei s t er nenhuma t ensão muscul ar ; devei s est ar absol ut ament e
"f r ouxo" . Est e est ado de " f r ouxi dão" s er á de grande i mpor t ânci a par a r epousar des
depoi s de um esf or ço f í si co consi deráv el . É uma "cu r a de rep ouso" i deal , que se
pode f azer est endi do, na cama ou num sof á.
A2. - Tomai assent o numa cadei r a, endi r ei t ai o t r onco, erguei a cabeça e o
quei xo para a f r ent e e os ombr os par a t r ás. Levant ai o br aço di r ei t o à al t ur a do
ombr o e no pr ol ongament o dest e. Vol t ai a cabeça f i xai o ol har na voss a mão, t endo
o br aço i móvel dur ant e um mi nut o. Repet i o exer cí ci o com o br aço esquer do. Quando
puderdes ex ecut ar est e exer cí ci o e que o br aço se mant enha em i mobi l i dade
perf ei t a, ent ão pr ol ongai o t empo até d oi s mi nut os, em segui da até t r ês, e assi m
por di ant e, at é. ci nco. A pal ma da mão deve est ar vol t ada para bai xo, vi st o que
est a é a posi ção mai s f áci l de sust ent ar. Tendo os ol hos f i xos na ext r emi dade dos
dedos, podei s ver se, com ef ei t o, t endes o br aço i móvel .
A3. - Enchei de água um copo dos de vi nho, apert ai o copo ent r e os dedos da
mão di r ei t a e est endei para a f r ent e o br aço di r ei t o. Fi xai o ol har no copo
f azei por mant er o braço n uma i mobi l i dade t ão per f ei t a que a super f í ci e da
água se conser ve per f ei t ament e qui et a. Começai por prat i car um mi nut o, e i de
aument ando, sucessi vament e, at é ci nco mi nut os. Exer ci t ai al t er nadament e o br aço
di r ei t o e o br aço esquerdo .
A4. - Devei s evi t ar, nos at os de cada di a, de t omar uma posi ção hi r t a ou
cont orci da, quando podei s est ar à vont ade. Apl i cai - vos a adqui r i r uma at i t ude uma
manei r a de vos apr esent ar ant es conf i ant e do que sobr e exci t ado e ner voso. Os
exer cí
Não ci oss, psí
devei qui
t ambémcos aj udar
, t ocar com- vos-
os ão a adqui
dedos nas rm
iesas
r os vigest os e Esses
dr aças. at i t udes
at osdesej
são ávei
out rs.os
t ant os si nai s de f al t a de i mpér i o ment al . Não bat ai s const ant ement e no assoal ho
com os sa l t os das botas, nem t ampouco dei s à per na enquant o f al ai s. Se est i ver des
numa cadei r a de bal anço, não vos bal ancei s i ncessant ement e, como quem põe em
movi ment o uma máqui na a t ant os c ent avos por hor a. Nada de r oer as unhas, nem
morde r as pared es i nt er i ores d as f aces, nem vol t ar a l í ngua quando est i ver des
l endo, escr evendo ou t r abal hando. Nada, t ambém, de pi scar os ol hos ou t r emel i car
as pál pebr as. Combat ei t odo o cost ume de movi ment os r ápi dos ou sacudi dos que
possa m t or nar - se uma segunda nat ur eza. I sso se r - vos- á f áci l " se o t i ver des em
pensa- ment o" e pr ati car des a concent r ação. Habi t uai - vos a suport ar com i gual dade
de humor e com ser eni dade os r uí dos, t ai s como a queda de um l i vr o ou de um out r o
obj et o, ou o bat er de por t as, que, em out r o t empo, vos causar i a sobr essal t o. Numa
pal avr a: domi nai - vos. Os exercí ci os aci ma i ndi cados ser ão poderoso s auxi l i ar es
para a l cançar des os vossos f i ns.
B. - Os exercí ci os sup r amenci onados vos f or am dados par a desenvol ver em vós
a ar t e da domi nação dos movi ment os muscul ar es involuntários, submet endo, assi m, o
vosso
par a vosc orpo pel as
t omar vossas
capaz f unções
de suj ei t ar vol
os unt áriosas.moviOsment
voss exer
oscím
ci os segui
uscul ar es nt
volesuntser
ár vi r ãoà
i os
domi nação direta da vont ade; ou, por ou t r as pal avr as, Est es exer cí ci os desenvol vem
as f acul dades ment ai s, de manei r a a t or ná- l as capazes de pr oduzi r movi ment os
muscul ares vol unt ári os.
B1. - Sent ai - vos a uma mesa e f echai as mãos c om os pol egar es dobr ados
debai xo dos out r os dedos; apoi ai as mãos na mesa di ant e de vós, bem na vossa
f r ent e, a t odo o compri ment o dos br aços.
Fi xai o ol har numa del as, dur ant e al guns mi nut os, e depoi s sol t ai l ent ament e
o pol egar, concent r ando toda a at enção ness a ação, como se el a f osse da mai or
i mport ânci a. Em segui da, sol t ai l ent ament e o í ndex, depoi s o médi o e assi m
sucessi vament e at é que a mão est ej a aber t a. Recomeçai , depoi s, a ação em sent i do
i nvers o; dobr ai pri mei r o o dedo mí ni mo e cont i nuai at é que os dedos haj am
r et omado a sua pr i mei r a posi ção e o pol egar dobrado sobr e el es.
Fazei o mesmo exer cí ci o com a mão esquer da. Repet i - o ci nco vezes por sessão
e aument ai at é dez vezes.
Est e exercí ci o há de cansar- vos, mas é- vos pr eci so perseve r ar nel e, vi st o
que é da mai or i mpor t ânci a par a vós, desenvol vendo e concent r ando a vossa at enção
num exercí ci o monóton o e i nsi gni f i cant e. Não descur ei s de co ncent r ar t oda a vossa
at enção no movi ment o dos dedos. É essenci al . Se o descur ardes, o exer cí ci o per-
der á t oda a sua i mport ânci a.
B2 - Est e exer cí ci o não é, af i nal , mai s nem menos que o que, ent r e
campôni os, é conheci do pel o nome de "j ogo dos dedos" . J unt ai as mãos, dei xando
l i vres o s pol egares. Gi r ai l ent ament e com os pol egar es or a num, or a nout r o
sent i do. Pensai em concent r ar cont i nuament e a at enção numa das ext r emi dades dos
pol egar es.
B3 - Assent ai a mão di r ei t a sobre o j oel ho, com o pol egar e os demai s dedos
dobr ados, excet o o í ndex, que deve est ar est endi do. Movei l ent ament e esse í ndex
da di r ei t a para a esquer da e da esquer da par a a di r ei t a, concent r ando bem a
at enção na ext r emi dade do dedo.
Podei s aument ar i ndef i ni dament e o númer o dest es exer cí ci os e ai nda de out r os
de i gual cat egori a que a i magi nação vos i ncul que.
O essenci al é que o exer cí ci o consi st a num movi ment o muscul ar or di nár i o,
f ami l i ar e monót ono, e que a at enção SEJ A FORÇADA a concent r ar - se e conser var- se
concent r ada na part e móvel do cor po. A vossa at enção r evol t ar- se- á, por t odas as
manei r as, por se sub t r ai r a esse d omí ni o. É aí que o exer cí ci o se t or na
necessári o e que é pr eci so f orçar a at enção a f azer o que l he cumpr e at é o f i nal ,
i mpedi ndo- a de vagabundar por um domí ni o mai s at r aente. I magi nai que soi s um
mest r e- escol a sever o e que a vossa a t enção est á di r i gi da a um di scí pul o r ebel de a
quem o l i vr o abor r ece e que não f az senão espr ei t ar à soca pa as coi sas mai s
atr aent es que se v êem da j anel a.
O vosso dever é o br i gar o d i scí pul o a ol har pa r a o seu l i vro, porque i sso é
par a seu bem, embor a el e ai nda nada ent enda de l ei t ur a.
Em br eve ver ei s que exer cei s um i mpéri o mui t o mai s absol ut o nos vossos
movi ment os esco l ar es, no vosso pr ocedi ment o e na vossa at i t ude, e t er ei s ai nda
tocasi
r abalão
hosdedi obser
ári osvar
est que
á muiat ovossa
mai s fdesenvol
acul dadevi de
da, concent r ação
sendo est a ci er cunst
at enção aos
ânci a do vossos
mai or
i nt er esse p ar a vós.
C. - Os exer cí ci os dest a cat egor i a têm por f i m aj udar - vos a c oncent r ar a
at enção em al gum obj et o mat er i al . Tomai um obj et o absol ut ament e sem i nt er esse ,
por exe mpl o, um l ápi s, e concent r ai nel e a aten ção por ci nco mi nut os. Ol hai para
el e e pensai nel e, vi r ai - o e r evi r ai - o nos dedos, exami nando- o; pensai no seu
uso, no seu f i m, na sua mat ér i a- pr i ma e na sua manuf at ur a. Não pensei s em mai s
nada senão nesse l ápi s. I magi nai que o f i m da vossa vi da é est udá- l o e que nada
mai s exi st e, no mundo, senão vós e el e; que não há, no mundo, mai s do que duas
coi sas; vós e o l ápi s. Não consi nt ai s que a vossa at enção dei xe de exami nar o
l ápi s; r ecor dai - l he o seu dever. Em br eve, ver ei s que a vossa a t enção é uma
cr i atur a reb el de, porém não l he permi t i r ei s f azer o que l he apetece , zombando da
vossa vont ade. Enf ast i á- l a- ei s al ém das medi das; mas como é par a seu bem,
i nsi st i r ei s. Quando essa aten ção r ebel de houver si do venci da, t erei s al cançado
uma vi t ór i a mui t o mai or do que o i magi nai s agora. Mui t as vezes, na vi da, a t aref a
que vos i mpuser des exi gi r á a vossa a t enção; ent ão ser - me- ei s r econheci do por vos
haver ex ort ado a este e xer cí ci o.
O exercí ci o pode ser var i ado t odos os di as, mas a esco l ha deve sempre r ecai r
numa coi sa sem i nt eresse
f ami l i ar , como obj et o da vossa at enção concent r ada. Não escol hai s um obj et o
i nt eressant e, por que, nesse caso, a concent r ação não exi ge nenhum esf orço. Devei s
escol her al guma coi sa que "dê que f azer " à vossa at enção. Quant o mai s despi do de
i mport ânci a f or o obj et o, mai s con si deráv el será o esf orço e mai s i mport ant e o
exer cí ci o. Est e exer cí ci o par ece ar r ast ar consi go a di f i cul dade segui nt e:
gast ar ei s dent r o em pouco
mat er i al de exper i ênci a que t i ver des à mão, vi st o que a concent r ação
cont í nua da at enção sobr e um obj eto b anal f orçar á esta, por i nst i nto d e def esa, a
i nt eressar- se pel os obj etos no s quai s est á concent r ada. Est e peri go, porém, não
passa de i magi nár i o, vi st o que, quando houverdes ch egado a t al pont o, não t erei s
mai s necessi dade de pr ati car Est es exer cí ci os, o que será u m si nal de que est ai s
apt o par a concent r ar a at enção em t oda
qual quer coi sa.
Os exer cí ci os supr amenci onados bast arão par a o f i m que me t i nha pr opost o;
dei - vos um gui a seguro que vos permi t i r á aument ar o númer o de exer cí ci os, aj udado
pel o eci
acont vosso pr ópr
ment os dai o vossa
engenhovi da
i nvent i vo.a. Podei
di ári Os smater
escoi ai
l her os assunt
s não vos fosal tent r e se
arão os
assi mi l ast es a i déi a pri nci pal e se a t endes grava da na memór i a.
Podei s t i r ar pr ovei t o mui t o mai or dos ex er cí ci os i ndi cados nos cap í t ul os
pr ecedent es, agor a que conhecei s as vant agens que a concent r ação of er ece.
Ser- vos- á mai s f áci l "guarda r o pensament o pr esent e ao espí r i t o " , dar mai s
f or ça às vossas sug est ões e à pr oj eção das vi br ações ment ai s. O desenvol vi ment o
do vosso ol har ent r ará numa f ase nova, assi m como os exer cí ci os da Vol i ção
t el epát i ca, et c. Ser ei s capaz de vos cur ar de maus hábi t os e cont r ai r bons. Numa
pal avr a: a assi mi l ação da f acul dade de concent r ação permi t i r - vos- á f azer as
coi sas mel hor que out r ora. Ter ei s adqui r i do um poder qu e vos f ar á senhor, em vez
de escr avo das voss as i ncl i nações. O i mpér i o adqui r i do sobr e vós mesmo
mani f est ar- se- á no i mpéri o que est ar ei s em estad o de exer cer sobr e vosso s
semel hant es. O homem que se venceu a si pr ópr i o não t em di f i cul dade nenhuma em
exercer a sua i nf l uênci a em out r a pessoa. Cont i nuai a pr áti ca da concent r ação e
do desenvol vi ment o da doci l i dade da al ma ao seu senhor , a vont ade, e ser ei s um
gi gant e compar ado aos pi gmeus que não adqui r i r am est e poder .
Ensai ai a vossa f or ça de vont ade em vós mesmo, de di f erent es manei r as, at é
que est ej ai s cer t o do i mpér i o sobre vós. Não vos cont ent ei s com menos. Quando
NI STO houver des t r i unf ado, t erei s o i mpér i o sobr e os vossos semel hant es.
CAPITULO XV

DISCURSO DA DESPEDIDA

Percepção instintiva da verdade - Não fazer alusão senão à grande Verdade - Poderes latentes desenvolvidos - O lado prático -
O lado oculto - A ciência da alma é um meio de edificação - Reconhecimento do "Ego" - Literatura de futilidade e
quimeras - Algum grão bom, entre muito joio - O conhecimento prático encontra-se raramente, mas é muito apreciado -
Aviso aos que procuram a verdade - A língua de fogo dentro de vós - Força dinâmica, potência tripla - A força
proveniente do "Eu Sou" - Novas resoluções, novas forças - A confraria da Humanidade - Respeito de si próprio - Não
permitais que vos enganem - Não sejais um cão medroso - "Não andeis por quatro caminhos" - Não abuseis do vosso
poder novamente adquirido - Alusão a uma grande potência - Discurso de despedida - Fim.

Cr ei o que aquel es dos meus l ei t or es que me t êm segui do nos capí t ul os


preced ent es, t erão SENTI DO aument ar em si a convi cção i nst i nt i va da ver dade do
que eu di sse no pr esent e l i vr o. Numa obr a dest as di mensões e dest e car át er , não
posso sen ão at r ai r a at enção dos meus l ei t or es par a os f at os i mpor t ant es que
f or mam a base dos conheci ment os da Al ma, não f azer senão al usão à gr ande ver dade
e i ndi car - l hes al guns ex er cí ci os que, consci enci osament e cul t i vados, desenvol -
sai r daver ão
mol nel
duraes dest
os seu
a obr
s poder
a, cujesol at
f i ent
m est
es.á Passa
essenci
r par
al maent
al eémdef
desse
i ni do
s l icom
mi toes,
sendo
ser ium
a
t r at ado POPULAR sobr e o exer cí ci o e empr ego do magnet i smo ani mal e da i nf l uênci a
psí qui ca nos negóci os e no vi ver di ár i o.
Al guns l ei t or es cont ent ar - se- ão com o l ado "pr át i co" do assu nt o, sem mui t o
se i mpor t arem com o l ado ocul t o. Quant o àquel es que se se nt em atr aí dos par a est e
obj et o e que desej am l evant ar uma pont a do véu mi st er i oso que o envol ve, par a
esse s não há out r as f ont es de i nf ormações e t er ei pr azer em dar outr as f ont es de
i nf ormação necessá r i as aos que qui ser em dar - se ao t r abal ho de l er em mi nhas outr as
obr as, nas quai s encont r ar ão det al hadas expl i cações sobre o assunto.
Sem quer er aprof undar a quest ão, desej o, não obst ant e, di zer - vos que a mi nha
opi ni ão é que uma compr eensão racional das l ei s que ser vem de base à ci ênci a da
al ma edi f i ca o homem e l he suger e uma l i nha de pr ocedi ment o e um pl ano de vi da
el evado, dando- l he consci ênci a da sua i ndi vi dual i dade, da sua f orça e d o seu
poder , do seu ver dadei r o "eu" e do "Eu Sou". O r econheci ment o do "Ego" t em por
ef ei t o a consci ênci a dos nossos dever es e dos mei os de os sat i sf azer .
O l ei t or que est uda o que é ger al ment e conheci do com o nome de Novo
Pensamento, ver- se- á enr edado numa l i t er at ur a da qual uma gr ande par t e não é
mai s do que um amont oado de f ut i l i dades e qui meras. Há, com ef ei t o, boa sement e
nest a l avr a, mas per de- se na quant i dade espant osa de j oi o que a cobr e. O pesqui -
sador de i déi as não acha senão pal avr as, pal avr as e mai s pal avr as. As obr as que
t r at am do assunt o e que r eal ment e val e a pena l er , são em mui t o pequeno númer o e
o est udant e não sabe onde achá- l as. Obr as PRA-
TI CAS, compr eensí vei s, de t oda par t e as pedem, e conf or me a r egr a i nvar i ável
que r egul a a pr odução da mer cador i a segundo a sua pr ocur a, é cert o que t ai s obr as
apar ecem.
O que com i st o quer o di zer é que o est udant e não se deve dei xar embal ar com
cant i gas; t odos poss uem DENTRO DE SI a ver dade e essa mani f est ar - se- á quando f or
t empo, desenvol vendo- se, t al como uma f l or, gradual e nat ur al ment e. O
r econheci ment o do " Eu Sou" tr az a sua r ecompensa consi go mesmo. A pequena l í ngua
de f ogo espal har á l uz vi va em t odos os o bj et os e i l umi ná- l os- á tot al ment e.
Pr ossegui o vosso cami nho na vi da, sér i a e serena ment e. A preci pi t ação não é
si nôni mo de r api dez. A exci t ação e a energi a são duas co i sas d i f eren t es. O r uí do
e a f or ça não são i dênt i cos. O homem t r anqüi l o, sér i o, per sever ant e, at i ngi r á o
seu f i m mui t o mai s r àpi dament e do que o que possui as qual i dades cont r ár i as. A
conf i ança, a t r anqüi l a expect ati va, o Desej o arde nt e e cal mo, ei s a f orça
di nâmi ca, t r i pl a e poder osa, que dará a sol ução de mui t os probl emas, quer endo a
humani dade r econhecê- l a. O sábi o ser ve- se de coi sas que o t ol o desdenha. A pedr a
r ej ei t ada pel os const r ut ores f oi post a por f undament o no t empl o.
Não r ast ej ei s como um ver me; não vos humi l hei s, prost r ando- vos no pó,
t omando o céu por t est emunha de que soi s um " mi ser ável pecador que não mer ece
senão a condenação et er na" . Não, mi l vezes não! Levant ai - vos, erguei a f r ont e e
f i t ai o céu; di l at ai o pei t o e enchei os pul mões com o ozôni o da nat ur eza. Di zei :
" Eu f aço par t e do pr i ncí pi o et er no da Vi da; f ui cr i ado à i magem e semel hança de
Deus; est ou chei o do hál i t o di vi no; nada pode pr ej udi car- me, por que sou uma par t e
da Et erni dade. "
f or çasCam i nhaientpar
novam a di rant
e adqui e, m
i das. eu pram
Cum i i go, f or tdever
o vosso e nas, vossas
pri mei r or esol
par auções, f or t ee, nas
convosco' em
segui da, par a com os out r os homens, vossos i r mãos. Reconhecei a conf r ari a da
Humani dade; r econhecei que t odos os h omens são vo ssos i r mãos, um t r i st e cí r cul o
de f amí l i a, t al vez, mas, em t odo caso, vossos i r mãos. Não enganei s o vosso
semel hant e, nem t ampouco vos dei xei s enganar por el e. Se vos pr est ar des aos seus
desej os cont r a a vont ade do voss o pensar e da vossa consci ênci a, não soment e vos
prej udi carei s a vós pr ópr i os, mas t ambém a el e. Não provo quei s r i xas, mas não vos
dei xei s espa ncar por ni nguém. Se alguém vos bater numa face, não lhe
apresenteis a outra, mas batei-lhe também e fortemente.Ent r et ant o, nada de
f er i - l o com o cor ação chei o de ódi o, e per doai - l he, se el e i mpl or ar per dão. Tem-
se compreendi do mal a dout r i na da não- r esi st ênci a; essa doutr i na não quer f azer
de vós cri at ur as sem ner vos e sem vi gor , ser es est úpi dos, car nei r os e pol t r ões
como l ebr éus. Não e não! Se per mi t i r des a al guém que vos engane, não pr ocedei s
bem par a com el e; o vosso dever é pr oceder de sor t e que a pessoa sai ba com quem
se há de haver . Fal o aqui de VERDADEIRAS ofensas ou de ver dadei r as usur pações dos
vosso s di r ei t os e não de of ensas i magi nár i as, "de ar guei r os por caval ei r os", -
cri ações
Mas da
nãosuscet
consii nt
bi ai
l i sdade.
que o ódi o se vos ani nhe no pei t o. Cor r ei mundo, com a
gr aça de Deus no cor ação, e nas mãos um bom chi cot e. Não usei s o chi cot e como
ar ma of ensi va - i sso nunca! - mas conser vai - o para o ca so de ser preci so. Se
est ai s vest i do da " ar madur a do j ust o" e se o mundo vê que t endes r espei t o por vós
pr ópr i o e que não f azei s asnei r as, o mundo t r atar - vos- á com def erên ci a.
O cão que mant ém uma at i t ude ser ena e soss egada, quase que não cor r e r i sco
nenhum de t r avar conheci ment o com as bot as do t r anseunt e; ao passo que o cão de
guarda , que se ar r asta de r abo ent r e as per nas, of erece ndo assi m um pont o de
at aque, cor r e grande r i sco de apanhar o seu pont apé - e, apanhando- o RECEBE
AQUI LO COM QUE CONTAVA. Or a, o que acont ece com o cão, acont ece t ambém com o
homem.
Se segui r des os consel hos e i nst r uções dados nest e l i vro, não t er ei s que
t emer pont apés; mas pensai t ambém em não os dardes. Devei s s ent i r - vos el evado
aci ma de t ai s ações.
Um aut or da ant i güi dade r esumi u o dever do homem nas segui nt es pal avr as, que
dever i am ser grava das em l et r as de ouro por ci ma de t odas as por t as: - NÃO FAÇAI S
MAL A NI NGUÉM E DAI A CADA UM O QUE LHE PERTENCE.
ações,Set odos
t al fos osse a r egr a de
advogados, pr ocedi
t odas as prment o dos
i sões e t hom
odosens
osna
t r ivibunai
da es em
pertderi
odasam
asa suas
sua
r azão de ser . ; a vi da ser i a um doce e l ongo poema.
Fazei por sat i sf azer a par t e dest es pr ecei t os que vos di z r espei t o.
Advi r t o- vos uma vez mai s que não abusei s do poder r ecém- adqui r i do; não
arr astei s pel a l ama os dons do Espí r i t o. Empr egai l i vrement e est a f orça d e t odas
as manei r as l í ci t as para o bt er des resu l t ados f avor ávei s, mas não pr ej udi quei s
ni nguém com t al f or ça.
Se não chegar des a compr eender a si gni f i cação de al gumas das i nst r uções
dadas nest a obra, não desani mei s; mai s t ar de compreendê- l as- ei s. Ser - vos- ão mai s
út ei s quant o mai s di f í cei s vos par ecer em. Col ocai - vos. em condi ções de
"amol eci ment o" psí qui co e f í si co. Ent r ai no si l ênci o - e uma nova cl ar i dade vos
desl umbr ar á os ol hos. "Bat ei e abr i r - se- vos- á. " " Pedi e rec eber ei s. »
E agor a, meus ami gos, vamos s epar ar - nos. Pode ser que nos encont r emos ai nda
uma vez, mas t ambém é possí vel o cont r ár i o. Podemos separ ar - nos com o sent i ment o
de que o nosso conheci ment o não f oi i nút i l . Se bem vos f i z, se bem desper t ei em
vós pensa- ment os, esper anças e asp i r ações novas, ent ão mani f est ai - as nas vossas
ações e seu s r esul t ados.
A nossa pequeni na vi agem pel as mar gens do r i o adi ant e f oi - me mui t o agr adável
e est i mo cr er que t ambém não vos abor r eceu e que não depl or arei s t er t r avado
conheci ment o comi go, - est e conheci ment o não f oi um acaso, podei s est ar cer t o
di sso, por que "nada sucede por acaso".
Agr adeço a vossa benévol a at enção.
ÍNDICE
A propósito deste livro ..................................................................................................................................................................... Pág. 6

CAPÍTULO I - Discurso preliminar

Concepções de outros autores - Falsas teorias - Vegetarismo - Celibato - Corrente restauradora - Respiração forte - Fizeram-se
grandes progressos, mas graças à observação, não às teorias - A existência do magnetismo animal, nos tempos presentes,
é um fato
teorias favoritas
inegável,
é umevidente,
ato poucoe não
louvável
um problema
- Não aceiteis
a resolver
nada que
- Énão
resultado
possa provar-se
da experiência, e não das teorias - Publicar
Pág. 7
CAPITULO II - Natureza da Força
A natureza da força não é magnética - A corrente sutil das ondas dos pensamentos - Os pensamentos são coisas - Os nossos
pensamentos exercem influência tanto sobre nós próprios, como sobre os outros - Uma mudança de ocupação é
seguida de uma mudança do exterior - Os pensamentos revestem uma forma nas ações - O pensamento é a força mais
poderosa do universo - "Posso, quero, não quero" - Ensino prático sem argumentações metafísicas - A força atrativa do
pensamento.
Pág. 9

CAPITULO III - Modo pelo qual a força-pensamento


pode ajudar-vos
O êxito depende da influência animal - Os "fortes" triunfam - Há, não obstante, exceções surpreendentes - Se pessoas
negativas fazem um trabalho produtivo, as pessoas positivas colherão os frutos dele - O dinheiro é a forma material do
êxito - O dinheiro é um intermediário e não um termo - A lei do império mental - A influência da sugestão - Influência
exercida pela vibração do pensamento - Influência da força atrativa do pensamento - Influência obtida pela formação
do caráter
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CAPITULO IV - Influência psíquica direta


Influência durante uma conversação de viva voz - Os três métodos principais - Sugestão direta - Ondas do pensamento .
− A força de atração do pensamento - O que é a Sugestão - A dualidade da alma - Sugestão hipnótica - Funções ativas
e passivas - A natureza das duas Funções - Carneiros humanos - Os dois irmãos-associados - O irmão Passivo - O
irmão Ativo - Traços dos seus caracteres - O homem bonacheirão - O homem duro como pedra - A maneira de evitar o
encontro deste último - Nunca vos contenteis com um "Não" de resposta, tanto em casos de amor como em assuntos
de negócio - A Fortuna é uma mulher - O amor é engenhoso - A confiança triunfará . . .
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CAPÍTULO V - Um pouco de saber viver


Maneira de influenciar o associado ativo - Conversação - A arte de escutar - Carlyle e o seu visitante - Uma conversação
agradável - Mantende-vos positivo - Maneira de se apresentar - O exterior. Roupas brancas - Perfumes - Asseio - Porte -
-Reserva
O olhar- -Humor
O tom-da
Audácia - Respeito
voz - Uma por-siComo
regra útil próprio - Respeito
corrigir pelo
as faltas nopróximo
porte - Fraqueza - Seriedade - O apêrto de mão
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CAPITULO VI - O Poder da Vista


O meio mais enérgico que o homem tem à sua disposição para exercer certa influência sobre outrem - As razões - A vista
educada é uma arma terrível - Vibrações mentais transmiti-das por meio da vista - O poder que a vista exerce sobre os
animais ferozes e sobre os animais bravios - O olhar persistente é quase insustentável - Emprego racional da vista -
Fascinação e atração hipnótica - O olhar magnético - O principio da conversação - Como empregar a vista para impor
atenção - Como cativar a atenção - Como reaver a atenção que pot um .momento afrouxou - Atingi o fim que vos
propusetes - Proteção a si próprio - Como preservar--vos da influência de outrem - Como dizer "Não" - Como exercer
sugestões
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CAPÍTULO VII - O Olhar Magnético


O que é o olhar magnético - Explicação minuciosa dos exercícios - Como possuir um olhar magnético - Estudo interessante -
Experiências em indivíduos viventes - Estes dão ainda sinais de inquietação - Primeiro exercício: Método completo
para o desenvolvimento do olhar firme e persistente
− Fatos curiosos - Fatos imponentes - Influência exercida no homem e nos animais - Segundo exercício: Exercícios
diante do espelho tendo por fim desenvolver o olhar - Como suportar o olhar de outrem e como resistir-lhe - Terceiro
exercício: Desenvolvimento dos músculos e dos nervos óticos - Quarto exercício: Arte de fortificar os músculos e os
nervos óticos - Quinto exercício: Experiências nas outras pessoas - Experiências nos animais - Estes fugirão - O homem
é influenciado e recebe uma impressão desagradável - Uso permitido do poder - Guardai os vossos segredos.
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CAPÍTULO VIII - Força Vóliqua


Distinção entre a Força atrativa do Pensamento e a Força vóliqua Manifestações diferentes das vibrações do pensamento -
Definições das expressões "Volição" e "Força vóliqua" - Uma força quase onipotente - O homem pròpriamente dito -
O "Êxito" - A sua importância - Como dar-se cada um conta da sua existência - O homem atinge um grau de poder
desconhecido até hoje - A alma humana - A vontade - O segrêdo do desenvolvimento da vontade - Influência mental
ativa e passiva - A projeção das ondas do pensamento .
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CAPÍTULO IX - Volição Direta


A volição é o pêndulo do êxito - Os guias da humanidade possuíram-na - Assimilação inconsciente - Napoleão Bonaparte deu
com a verdade - Os homens fortes sentem o seu "eu" - Desejo fervoroso - Má vontade na paga do tributo do êxito -
Homens que adquiriram o poder oculto - Força vibratória - Telepatia: transmissão do pensamento; arte de ler o
pensamento - Os mestres na arte guardam o seu segrêdo - Condição principal - Exercício de Volição durante uma
conversa de viva voz - Expectativa - As pessoas, em sua maior parte, figuram como "bonecos" - Instruções gerais - Não
se deve empregar o poder para prejudicar o próximo - Um conselho - Terrível exemplo de Satã - Como "querer"
alguma coisa - Exercício I: Fazer virar alguém - Exer-cício II: Influenciar alguém num Iugar público - Exercício III:
Influência exercida numa pessoa sem a fixar - Resultado cômico - Exercício IV: Sugestão de uma frase esquecida -
Resultado notável obtido por um estudante alemão - Exer-cício V: Direção dos movimentos de outra pessoa -
Exercício VI: Exercícios feitos de pé, junto de uma janela - Influência exercida nos transeuntes - Exercícios cativantes -
Usai do vosso poder para desenvolvimento próprio e não para vos divertirdes ou para satisfazer a curiosidade dos
vossos amigos.
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CAPÍTULO X - Volição Telepática


A existência da telepatia é um fato reconhecido - Maravilhosos progressos das ciências psíquicas - Transmissão de pensa-
mentos - Vibrações - Capacidade maravilhosa de um peque-no número de indivíduos - Não seria para desejar que o
conhecimento fôsse geralmente adquirido - Verdadeiros perigos que o abuso ofereceria - Explicação do emprego
prático - Teoria geral - Como obter os melhores resultados possíveis - Vantagens da Concentração - Emprego da
Volição telepática antes de uma conversa - Como exercer influência atrativa a grande distância - Como entrar "em
matéria" - Explicação minuciosa - Contato da alma a certa distância - Ondas mentais telepáticas - Imagens mentais -
Círculos mo-ventes de ondas mentais - O tubo psíquico - Como formá-lo e empregá-lo - Defesa pessoal contra as
vibrações mentais de outrem - Estado de alma positivo - Exclusão dos reinos mentais vindos do exterior - Como
guardar-se contra a influência e pressão alheias - Efeitos da influência mental, exercida antes do princípio da
conversa -- 0 negócio é muito fácil de tratar - Disposição mental exigida - Ensino esotérico para os que estão aptos e
preparados para o receber - O homem achará o que procura - Diamante ou carvão.
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CAPÍTULO XI - Força Atrativa do Pensamento


Teoria de Prentice Mulford - "Os pensamentos são coisas" - O pensamento não é simplesmente uma força dinâmica -
Espírito e matéria são idênticos - Milagres da Natureza - Experiência do professor Gray sobre as vibrações - Resulta-
dos maravilhosos - Tese importante e interessante do Dr. Williams - O campo dos pensamentos é ilimitado - Natureza
das vibrações mentais - Ondas dos pensamentos nas côres sombrias e nas côres claras - Os vossos pensamentos
conservam-se em relação convosco e influenciam-vos - Radiação do pensamento - O que se parece, assemelha-se -
Manifestação maravilhosa de fenômenos psíquicos - Resultados de pensamentos de receio e inquietação - A convicção
no pensamento - Pagar na mesma moeda em que se recebeu - Êxito devido à precisão do pensamento - O ideal
convertido em realidade - O segrêdo da vitória dos homens que chegam aonde querem - O "Eu posso e quero" - Os
vossos semelhantes sentem-se atraídos para vós - Tudo será vosso se vos quiserdes dar ao trabalho de o querer
enèrgicamente - Teoria de Helen Willman
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CAPITULO XII - Desenvolvimento do Caráter pelo


Império Mental
O homem pode desenvolver-se como muito bem lhe aprouver - A Regeneração não é uma quimera - Uma verdade evidente

Desenvolvimento mais intensivo das faculdades possuídas num grau rudimentar - O novo Regenerador - A lei do
Império Mental - Novas sendas através da floresta - Regenerar-se a si próprio - Romper com os antigos hábitos mentais
e contrair novos - Os quatro métodos principais - Força de vontade hipnótica - Auto-sugestão - Absorvei-vos nos
pensamentos - Tratamento ideal - Curso completo da teoria dos quatro métodos, vantagens e desvantagens de cada um
deles - Comentários de cada uma delas - Como as-similar uma faculdade mental desejada - Como absorver-vos no
pensamento - Exercícios e direções práticas - Exercícios I a IV: Sois o senhor de vós próprio - Fazei de vós o homem
que quiserdes
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CAPÍTULO XIII - A Arte da Concentração


Definição - Significação exotérica e esotérica - Uma faculdade inapreciável - O pensamento e a ação combinados -
oConcentração por um
auxílio das quais se esforço
produz da vontade
melhor - Como
trabalho chegaro"aonde
- Obter se quer"
resultado - Vantagens
completo do seu da concentração
trabalho - Evitar- Maneiras com-
o desânimo
Trabalhai para a vossa própria salvação - Defendei-vos de ser um capacho humano - Entregai-vos ao trabalho - No céu
não há mandriice - O trabalho perdeu o seu aspecto feio - Remédio contra o mau humor - Remédio especial contra o
desânimo - A concentração não é uma fácil tarefa - Experiência muito simples - Vantagens da concentração - Basta
de esforços maebaratados e de energias perdidas – Concentrar o pensamento num só ponto - Concentrar a atenção
num só ponto - Remédio preciso para o esgotamento do corpo e do espirito - Explicação - Condições necessárias à
concentração
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CAPÍTULO XIV - A Prática da Concentração


Exercícios de concentração - A exclusão de impressões estranhas ao assunto - Vencer a desatenção - Desenvolvimento
da força de vontade - Como obter a sujeição das funções musculares à vontade - Não é uma fácil tarefa - Mantende--
vos em imobilidade - Exercícios - Sujeição dos músculos do braço - Exercícios - Fixar os músculos - Exercícios -
Cultivar a igualdade do humor e o bem-estar psíquico e físico - Exemplo - Desfazer-se de ruins contrações fisionômicas
- Atenção dominada pela vontade - Exercícios para atingir este fim - Atenção concentrada em objetos exteriores -
Explicação geral - Exercícios diversos.
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CAPITULO XV - Discurso de Despedida


Percepção instintiva da verdade - Não fazer alusão senão à grande Verdade - Podêres latentes desenvolvidos - 0 lado prático -
O lado oculto - A ciência da alma é um meio de edificação - Reconhecimento do "Ego" - Literatura de futilidade e
quimeras - Algum grão bom, entre muito joio - O conhecimento prático encontra-se raramente, mas é muito apreciado
- Aviso aos que procuram a verdade - A lingua de fogo dentro de vós - Força dinâmica, potência tripla - A força
proveniente do "Eu Sou" - Novas resoluções, novas forças - A confraria da Humanidade - Respeito de si próprio Não
permitais que vos enganem - Não sejais um cão medroso - "Não andeis por quatro caminhos " - Não abuseis do vosso
poder novamente adquirido - Alusão a uma grande potência - Discurso de despedida - Fim .
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