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UEL - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

DEP. ENGENHARIA ELÉTRICA – CTU


2ELE005 – LABORATÓRIO DE MEDIDAS ELÉTRICAS
PROF. FRANCISCO DE ASSIS SCANNAVINO JUNIOR

AULA #7 – Laboratório de Medidas Elétricas

1. Experimento 1 – Resistência Interna de um Galvanômetro

1.1. Objetivos

Determinar, experimentalmente, a resistência interna de um medidor de


corrente.

1.2. Teoria

Galvanômetro é um instrumento básico utilizado em medições de corrente


contínua. Destacamos o instrumento de bobina móvel, que consiste numa parte
fixa, o ímã permanente, gerando um campo magnético intenso, e uma parte mó-
vel composta por uma bobina, ou seja, um enrolamento de um fio condutor fino,
sobre um quadro de alumínio preso a um núcleo de ferro e um ponteiro, sendo
todo o sistema, fixado por duas molas espirais (de bronze fosforoso), dotadas de
eixos suportados por mancais, que ligadas ao fio da bobina são percorridas pela
corrente a ser medida.
A estrutura básica interna de um galvanômetro é vista na figura 1.1.

figura 1.1. Estrutura Interna de um Galvanômetro

O seu funcionamento baseia-se no efeito eletromagnético, causado pela


corrente elétrica que circula pela bobina, originando forças que atuando sobre o
sistema móvel, deflexionarão o ponteiro mecanicamente unido a este. As forças

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de restituição, originadas pelas molas de restituição, contrabalancearão as forças


de deflexão, estabilizando o sistema, quando então teremos o ponteiro imóvel
sobre uma escala previamente graduada, indicando assim o valor da medida.
Um galvanômetro ao ser utilizado para medidas em um circuito de corren-
te contínua, equivale a uma resistência ôhmica (Rg), que em função do valor
pode alterar as características deste.
Os galvanômetros são essencialmente medidores de pequenos valores de
correntes, da ordem de µ A, sendo necessário uma associação convenientemente
de resistores, para que possam ser utilizados como amperímetros ou voltímetros
em diversas escalas.
Para determinarmos a resistência interna (Rg) de um galvanômetro, expe-
rimentalmente, precisamos montar o circuito da figura 1.2.

figura 1.2. Circuito para determinar a resistência interna de um galvanômetro

Inicialmente, com a chave K aberta, ajustamos o potenciômetro P1, de ma-


neira que circule pelo circuito a corrente de fundo de escala do galvanômetro.
Logo após, fechamos a chave K e ajustamos o potenciômetro P2, para que
o galvanômetro indique uma corrente igual a metade do valor do seu fundo de
escala. A seguir, desconectamos o potenciômetro P2 do circuito medindo com um
ohmímetro a resistência ajustada, que será igual ao valor de Rg. Isto se deve ao
galvanômetro estar em paralelo com P2, e neste caso, as correntes são iguais, o
que podemos concluir, valores iguais de resistências.

1.3. Material Experimental

• Fonte variável
• Resistores: 18kΩ, 1kΩ
• Potenciômetro de: 1kΩ e 10kΩ
• Miliamperímetro: 0-200mA
• Multímetro

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1.4. Parte Prática

1 – Monte o circuito da figura 1.3.

figura 1.3. Circuito

2 – Com a chave k aberta, ajuste o potenciômetro de 10kΩ , de modo que


a corrente atinja o fundo de escala do medidor.

3 – Sem mexer no potenciômetro de 10kΩ , ligue a chave k e ajuste o po-


tenciômetro de 1kΩ , para que o ponteiro do medidor atinja o ponto médio da es-
cala.

4 – Desligue a chave k e sem mexer no cursor do potenciômetro de 1kΩ ,


meça a resistência ajustada com o ohmímetro, anotando o seu valor no quadro 1.

Rg
Quadro 1.1

1.5. Questões

1 – No circuito da figura 1.3, qual é a função do resistor de 18kΩ ?

2 - Podemos utilizar o mesmo circuito da figura 1.3, com os mesmos valo-


res, para determinarmos a resistência interna de medidores de outras fai-
xas de corrente? Por quê?

3- Ao medir-se a corrente no circuito da figura 1.4, com um miliamperíme-


tro de 100mA, obtivemos uma indicação de 90mA. Sendo os resistores de
absoluta precisão, calcule a referida corrente e explique o porquê da dife-
rença entre a calculada e a medida.

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figura 1.4. Circuito Teórico

2. Experimento 2 – Resistência Shunt em Amperímetro

2.1. Objetivos

• Verificar como um galvanômetro pode ser transformado num amperí-


metro para correntes maiores que do seu fundo de escala.

2.2. Teoria

Um galvanômetro, com uma corrente de fundo de escala Ig, pode ser con-
vertido em um amperímetro com uma corrente de fundo de escala I0, onde I0 é
bem maior que Ig.Para tanto, é necessário associarmos ao galvanômetro um re-
sistor em paralelo, para desviar uma parte da corrente. Esta ligação é mostrada
na figura 2.1, onde temos representada a resistência interna do galvanômetro
em série com este, e o resistor de desvio Rs, também denominado shunt.

Figura 2.1. Ligação de Rs a um galvanômetro para obter um miliamperímetro

No circuito, temos: A corrente I0,que é dividida em duas partes, uma cor-


rente Ig, a de fundo de escala do galvanômetro original, e uma corrente Is que é a
parcela a ser desviada através do resistor Rs.
Como, no circuito, temos uma associação paralela de dois resistores, pode-
mos escrever:

R g I g = RS I S
onde:
I S = I 0 − I g ∴ R g I g = RS ( I 0 − I g )
Rg I g
RS =
I0 − I g

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Com essa relação podemos, conhecendo as especificações do galva-


nômetro (Rg e Ig), dimensionar o valor da resistência shunt, necessária para con-
vertê-lo em um medidor de corrente de determinada escala I0. Para exemplificar,
vamos converter um galvanômetro de 500µ A e 10Ω da resistência interna, em
um miliamperímetro de 0-100mA, conforme a figura 2.2.

Figura 2.2. Adapatação de um galvanômetro em um miliamperímetro

10 . 500 x10 −6
RS =
100 x10 −3 − 500 x10 −6
RS = 0,05Ω

Para obtermos o miliamperímetro de 0 -100mA, associamos o resistor de


0,05Ω e a escala do galvanômetro deve ser graduada, de acordo com o novo va-
lor de fundo de escala conforme a figura 2.3.

Figura 2.3. Graduação da nova escala

A inserção do instrumento de medida em um circuito pode acarretar uma


alteração significativa neste e conseqüentemente, no resultado da medida a ser
efetuada. Para que esta influência seja a menor possível e desprezível, é neces-
sário que o instrumento, em se tratando de um medidor de corrente, tenha uma
resistência interna bem pequena em relação às resistências do circuito, além dis-
so, o próprio instrumento apresenta devido a imperfeições construtivas e aproxi-
mações nos dimensionamentos, um erro sobre o valor real medido, determinan-
do um valor em porcentagem denominado classe de exatidão.

2.3. Material Experimental

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• Fonte variável
• Potenciômetro: 100Ω /lin
• Resistor: 6,8kΩ
• Multímetro

2.5. Parte Prática

1 – Utilize o valor da resistência interna do galvanômetro e 0-1mA e


preencha o quadro abaixo.
Rg

2 – Calcule o valor de RS para converter o galvanômetro de 0-1mA em um


miliamperímetro de 0-2mA, e anote no quadro abaixo.

RS

3 - Monte o circuito do novo miliamperímetro, conforme a figura 2.4, utili-


zando como Rs o potenciômetro de 100Ω , ajustado com o ohmímetro para o va-
lor calculado no item 2.

Figura 2.4.

4 – Monte o circuito da figura 2.5.

Figura 2.5.

5 - Com o multímetro, meça e anote no quadro abaixo, o valor da corrente


no circuito da figura 2.5.
6 - Repita a medida anterior com o miliamperímetro que você construiu,
anotando o valor no quadro abaixo.

Multímetro miliamperímetro
I

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2.6. Questões

1 - Compare a leitura do miliamperímetro construído com a do multímetro.


2 - Utilizando a escala do galvanômetro, mostre a graduação para o mi-
liamperímetro que você construiu.
3- Calcule a resistência interna do miliamperímetro que você construiu.
4- A partir de um galvanômetro de 5mA com resistência interna 20Ω , es-
quematize e determine os valores de resistência shunt, para que esse, através
de uma chave seletora, possa funcionar como um miliamperímetro de quatro es-
calas: 0-5mA, 0-10mA, 0-50mA e 0-100mA.

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