Sunteți pe pagina 1din 6

Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau

Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau

Flavio Gabriel – 3140877-1

SÃO PAULO

O contrato social – J. J. Rousseau

Livro I

Rousseau impõe aqui a importância da liberdade do homem e a legitimidade


em lutar por ela. Já no presente capítulo o autor se refere ao Contrato Social,
na transcrição:

(...) a ordem social é um direito sagrado, que serve de base para todos os
demais. Tal direito, entretanto, não advém da natureza; funda-se, pois, em
convenções.

Referindo-se à origem das sociedades, Rousseau destaca que a primeira


sociedade e mais antiga é a família. Aduz o autor que a própria família se
mantém unida, após o processo de maturação, por convenção.

Posteriormente, o autor debate algumas idéias de autores como Grotius e


Aristóteles, remetendo-as ao campo da soberania: o que justificaria a
1 of 6 17/07/2018 09:07
Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

dominação de alguns sobre outros? É a natural destinação de alguns à


escravidão e de outros ao poder (Aristóteles) ou seria o homem o lobo do
próprio homem e os chefes, governadores etc. São superiores ao demais
(Grotius-Hobbes)?

Quanto ao uso da força por um governante, o autor afirma que a f orça não faz
o direito nem mesmo pode obrigar alguém a nada. Quando submetido a uma
força, o sujeito a obedece por necessidade e não por dever. Deve-se apenas
obedecer ao poder legítimo.

Do exposto, nenhum homem tem autoridade natural em relação ao seu


semelhante e, então, tudo é regido por convenções entre os homens.

Destaca o autor a enorme e incontestável importância de ser livre: trata o


assunto da escravidão e a compara à sociedade civil. Um escravo aliena sua
liberdade (no sentido de vender) em troca de, ao menos, sua subsistência. Um
povo aliena a sua liberdade (aí a dúvida em que sentido – vender ou doar) a
um rei, e não se sabe em troca de que. Diz-se em troca da tranqüilidade civil.
Entretanto, essa tranqüilidade nunca é garantida, se os reis em suas ambições
provocam guerras e desagradam ao povo...

A liberdade, portanto, não pode ser renunciada em troca de nada: a própria


liberdade renunciada converte-se contra o seu renunciante e, por suposto,
acarreta a nulidade do ato.

Quanto à guerra, Rousseau reitera que nenhum homem tem direito sobre a
vida do outro quando este já não é obstáculo ao seu objetivo. A guerra é de
Estado para Estado e, portanto, na busca desenfreada pela destruição do
Estado inimigo, serão encontrados defensores deste (soldados), mas assim
que estes se rendem, não são mais soldados e sim meramente homens, não
sendo necessário matá-los nem subjugá-los já que não significam obstáculo ao
objetivo de destruir o Estado inimigo.

A escravidão, então, é algo ilegítimo e nulo: não há razão em fazer a seguinte


convenção:

Faço contigo uma convenção em que fica tudo a teu encargo e tudo em meu

2 of 6 17/07/2018 09:07
Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

proveito, que observarei enquanto me aprouver, e que tu observarás


enquanto isso me agradar.

Em relação ao assunto central da obra, o contrato social, o autor revela que se


trata de um acordo firmado pelo todo, na qual as clausulas nunca foram
propostas formalmente, mas sempre são e serão as mesmas: Cada um de nós
põe em comum sua pessoa sob a suprema direção da vontade geral; e
recebemos, coletivamente, cada membro como parte indivisível do todo.
Assim, Estado, Soberano e potência são as denominações do detentor da
vontade geral e povo, cidadãos e súditos são os “contratantes”.

A meu ver, em se tratando de uma velha tentativa de definição, a saber, qual é


a vontade geral do Estado, acredito que na presente obra encontra-se uma
possibilidade de tal resposta: sendo o contrato social realizado entre o Estado,
os particulares e o público, devem os homens sempre evitar qualquer ofensa
ao corpo formado ou a um membro, pois ofendendo o membro, ofende-se o
corpo e vice-versa. Então, acredito, a vontade geral seria a busca pelo máximo
aproveitamento de tal união.

A fim de que o pacto social não venha a constituir, pois, um formulário vão,
compreende ele tacitamente esse compromisso, o único que pode dar força
aos outros: aquele que se recusar a obedecer à vontade geral a isso apenas
será constrangido por todo o corpo – o que significa apenas que será
forçado a ser livre, pois é esta condição que, entregando à pátria cada
cidadão, o garante contra toda dependência pessoal, condição que configura
o artifício e o jogo da máquina política, a única a legitimar os compromissos
civis, que sem isso seriam absurdos, tirânicos e sujeitos aos majores abusos.

Livro II

Justificando a existência da sociedade, Rousseau cita que mesmo havendo


divergências entre interesses particulares, é o fato de existir entre essas
divergências uma finalidade em comum que fundamenta a sociedade. Ora, se
não existisse essa necessidade em comum não caberia a existência de uma
sociedade mantida por conflitos.

A soberania, sendo essencialmente a vontade geral, é inalienável (a vontade

3 of 6 17/07/2018 09:07
Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

geral não pode ser transferida nem mudada) e indivisível, algo que podemos
considerar de segurança jurídica do termo.

Num capítulo do segundo livro, Rousseau destaca a possibilidade de a


vontade geral estar errada e o povo se enganar, distinguindo vontade geral de
vontade de todos. Quando se trata da soma das vontades particulares, esta
pode não ser o elo em comum essencial à sociedade: na Alemanha nazi-
fascista, a vontade de todos era enganadora, já que se tratava de uma soma de
vontades particulares.

Em se tratando da vida, o autor coloca que sua conservação é a maior


preocupação: ao infligir a pena de morte a alguém, visa-se a preservação da
própria vida, já que se está submetendo à morte caso venha a matar alguém,
por exemplo.

Importantíssimo ponto é o da legislatura: As leis e o legislador. Antes,


Rousseau estipula um posicionamento para a lei: é ela importante para a
vontade do povo, reta, mas nem sempre tem um julgamento correto. Diz o
autor: ”É necessário fazer com que veja os objetos tais como são, às vezes tais
como lhe devem parecer, mostrar-lhe o bom caminho que procura, preservá-
la da sedução das vontades particulares, relacionar aos seus olhos os
lugares e os tempos, contra-balançar o atrativo das vantagens presentes e
sensíveis pelo perigo dos males distantes e ocultos”.

LIVRO III

Já no início deste terceiro livro, o autor começa por indagar a respeito das
formas de governo, definindo o governo como o exercício legítimo do poder
executivo.

Na divisão do poder soberano, Rousseau remete a uma divisão aritmética: se


existe um Estado composto por n cidadãos, o poder de cada cidadão será
dividido entre eles, ou seja, cada cidadão terá um poder igual a p (poder)
dividido por n (número de cidadãos).

Já tratando o assunto da divisão e princípios do governo, o autor se volta a


relacionar o governo democrático, no qual o soberano confia o depósito do

4 of 6 17/07/2018 09:07
Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

governo ao povo.

Menciona, também, o ato em que o soberano restringe o governo a um


número pequeno de cidadãos privilegiados, concretizando uma aristocracia.
Finalmente, pode ainda negar o depósito do governo confiando-o a um único
magistrado, dando a formação da monarquia.

Vale transcrever aqui uma argumentação do autor no sentido de dizer a


democracia como melhor forma de governo em Estados menores:

(...) um povo que governasse bem, não teria necessidade de ser governado.

Como a democracia é idealizada pela maior parte dos autores, o próprio


ressalta a inexistência real e rigorosa da democracia.

Se houvesse um povo de deuses, ele se governaria democraticamente. Tão


perfeito governo não convém aos homens.

Quanto à aristocracia, aduz o autor que pode-se obtê-la com eficiência e


dignidade, desde que seja exercida em benefício da multidão e nunca do
detentor do poder.

LIVRO IV

Neste último livro, Rousseau busca abordar a vontade geral. Ele descreve,
resumidamente, o processo de enfraquecimento estatal e o desvio do foco da
vontade geral. Desse processo, resultam leis que visam interesses particulares,
cidadãos que não participam da vida política ativa etc. Porém, isto não
descaracteriza a vontade geral: ela é constante e inalterável, segundo suas
palavras, mas, como foi desmedida, fica subjugada.

Após uma longa descrição e definição de componentes estatais (e podemos


tirar daí a definições de governo, de soberano, as formas de legislar e
governar, como se dão as eleições, comparação entre diferentes governos, o
voto e as organizações sociais em geral), Rousseau volta-se para a figura
popular representada pelo tribunato: relata no tempo e no espaço as vezes em
que esta organização de magistrados especial muitas vezes conservava as leis

5 of 6 17/07/2018 09:07
Fichamento: O contrato social – Jean Jacques Rousseau https://pivox.jusbrasil.com.br/artigos/433482488/fichamento-o-contrat...

do poder legislativo; tratava-se de uma força popular que nada podendo


fazer, tudo podia impedir. Ademais, mostra um ponto negativo de tal força,
encontrado na fase de transição romana do império para o principado: a má
usurpação de tal instituição leva à tirania.

A fim de concluir sua tese e seus argumentos, o autor diz que, embora tenha
abordado os princípios do direito político e as bases do Estado, resta ainda
muito o que se falar, aliás, toda boa ou má administração nunca repete o que
se passou anteriormente: sempre deve-se considerar as peculiaridades de
cada caso.

6 of 6 17/07/2018 09:07

S-ar putea să vă placă și