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1
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente
Jair Messias Bolsonaro
Vice-Presidente
Antonio Hamilton Martins Mourão
SECRETARIA EXECUTIVA
Secretária-Executiva
Ana Maria Pellini
Fase 1
Brasília – DF
MMA
2019
© 2019 Ministério do Meio Ambiente – MMA.
Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, se citados a fonte do Ministério
do Meio Ambiente ou sítio da Internet no qual pode ser encontrado o original em: http://www.mma.gov.br/publica-
coes-mma
PREFÁCIO...............................................................................................................................................................................................................6
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................................................................7
4 GOVERNANÇA.............................................................................................................................................................................................21
5 EIXOS DE IMPLEMENTAÇÃO...............................................................................................................................................................22
6 DIRETRIZES...................................................................................................................................................................................................22
7 INDICADORES..............................................................................................................................................................................................24
9 ANEXOS...........................................................................................................................................................................................................27
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................................................................39
Prefácio
O combate ao lixo no mar se apresenta como um dos principais desafios da gestão ambiental
contemporânea. Estima-se que aproximadamente 80% do lixo no mar, constituído principalmente por
plásticos, filtros de cigarro, borrachas, metais, vidros, têxteis e papéis, sejam originados nos continentes,
estando a questão intimamente relacionada à geração e gestão de resíduos sólidos.
Uma vez nos oceanos, os resíduos possuem grande capacidade de dispersão e espalhamento por marés,
ondas, correntes e eventos naturais, trazendo diversos impactos ambientais, sociais e econômicos.
No Brasil, ao longo de 8.500 km de costa, existem 274 municípios costeiros defrontantes ao mar.
Esses números ilustram o tamanho do desafio do combate ao lixo no mar. Trata-se de um problema
complexo, que demanda uma nova postura de todos os setores da sociedade na execução de ações
que sejam ao mesmo tempo desafiadoras, pragmáticas e viáveis.
Com esse objetivo, foi elaborado o presente Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, que constitui
uma das metas nacionais prioritárias da Agenda de 100 dias do Governo Federal e representa a primeira
fase de uma Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que contemplará, também, fases a serem
lançadas nos meses seguintes relacionadas à gestão de resíduos, áreas verdes urbanas, qualidade do
ar, qualidade das águas e saneamento e áreas contaminadas.
O Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar é composto de um diagnóstico do problema do lixo no mar
no Brasil, valores de referência, situação desejada, modelo de governança, eixos de implementação,
diretrizes, indicadores, plano de ação e agenda de atividades do plano, que, após o lançamento, será
atualizada no sítio eletrônico do MMA, onde será possível acessar um painel interativo com informações
atualizadas sobre o tema.
Melhorar a qualidade ambiental nas cidades, significa melhorar a qualidade de vida das pessoas, e essa
será a prioridade do Ministério do Meio Ambiente.
Ricardo Salles
Ministro de Estado do Meio Ambiente
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1. Introdução
O termo “lixo no mar” pode ser caracterizado como sendo todo o resíduo sólido de origem antrópica que,
independentemente de sua origem, entra no ambiente marinho. Estima-se que 80% do lixo encontrado
no mar tenham origem em atividades realizadas em terra (gestão inadequada de resíduos sólidos,
turismo, indústria, entre outros), enquanto os outros 20% são originados em atividades realizadas no
mar (transporte de cargas, pesca, plataformas marítimas, entre outros) (Jambeck et al., 2015). O lixo no
mar é constituído principalmente por plásticos, borrachas, metais, vidros, têxteis e papéis, conforme
apresentado no Quadro 1.
Quadro 1 - Itens que compõem o lixo no mar, classificados por tamanhos e meios para detecção
Detecção/ Necessidade de Muitas vezes necessita Visível/ identificável Visível/ identificável Visível/ identificável
Método de métodos especiais de de microscópios e a olho nu. a olho nu. a olho nu.
Identificação detecção, uma vez instrumentação para
que as partículas confirmar que é
menores não são plástico; itens maiores:
detectadas por visíveis/identificáveis
microscópios. a olho nu.
Exemplos de Nanofibras de roupas; Microesferas em Tampas de garrafa; Garrafas de bebida e Redes de pesca e
Lixo no Mar pó de borracha de produtos para cuidado filtros e pontas de latas; sacos plásticos; armadilhas abandona-
desgaste de pneus; pessoal; fragmentação cigarro; pelotas de embalagem de das; cordas; barcos;
nanopartículas em de produtos já plástico; resíduos alimentos; outras filmes de plástico;
produtos. Ainda não existentes (plástico); transportados pelo embalagens; talheres policloreto de vinila
foram detectados poliestireno; plástico vento ou carreados descartáveis; lacres (PVC) proveniente de
como lixo devido a oriundo de estaleiros; por tempestades. de cerveja; linhas, atividades de
limitações técnicas. partículas de resíduos flutuadores e boias de construção.
de incineração. pesca; pneus; tubos;
balões; brinquedos;
têxteis.
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Os materiais encontrados de forma mais • Finanças públicas: o lixo no mar cria um ônus
abundante nos oceanos são os diferentes tipos econômico para as autoridades locais por meio
de plásticos, incluindo os microplásticos. Estima- de aumento de custos e da perda do potencial
se que de 4,8 a 12,7 milhões de toneladas de de receita com atividades de turismo, lazer e
plástico entraram nos oceanos em 2010, o recreação;
equivalente a 1,7 a 4,6% de todos os resíduos
de plástico gerados em 192 países avaliados • Economia: o lixo no mar representa perda de
(Jambeck et al., 2015). valor material para a economia, pois pode criar
pressões econômicas no setor de transporte/
Uma vez nos oceanos, os resíduos navegação (motores incrustados, perda de
possuem grande capacidade de dispersão e produção e necessidade de reparos mais
espalhamento por marés, ondas, correntes e frequentes), custos para a pesca (“pesca
eventos naturais, como tornados, furacões fantasma”, por redes perdidas e descartadas)
e marés meteorológicas. O problema é mais e custos para o turismo (perda de receitas
aparente em zonas costeiras, para onde fluem provocada por um menor interesse do turista);
os rios, drenagens, enxurradas, esgotos não
tratados e emissários. • Social: O lixo no mar cria riscos para a saúde
humana. Além de acidentes, o lixo acumulado
Além das consequências na zona costeira, provoca liberação de substâncias químicas,
os impactos são amplamente observados em com potencial efeito adverso à saúde.
alto mar. Os oceanos apresentam cinco grandes Microplásticos contaminam mexilhões, ostras
“manchas de lixo”, sendo a maior delas localizada e outros animais que são consumidos pelo
no Oceano Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí Homem.
(Great Pacific Garbage Patch). Estima-se que
esta mancha ocupe uma área de 1.6 milhão O lixo no mar, em particular os resíduos
de quilômetros quadrados e é constituída, plásticos, representam ameaça ao ambiente
principalmente, de resíduos plásticos (Lebreton, marinho, não só devido à sua abundância
et al., 2018). Essa área é maior do que o tamanho (são frequentemente relatados como sendo a
das regiões Sul e Sudeste do Brasil somadas. maior porção de lixo no mar, alcançando 90%
dos resíduos sólidos), mas também devido às
O desafio de lidar com essa questão não suas propriedades. O tempo de degradação
é trivial. Tampouco essa é uma questão somente de garrafas plásticas pode superar 400 anos,
ambiental; é também econômica, social, estética, enquanto sacolas chegam até 20 anos, bitucas
cultural e de saúde pública. É complexa por exigir de cigarro a 10 anos e vidros permanecem no
ações intersetoriais e com grande engajamento ambiente por tempo indeterminado. (Gráfico 1)
da sociedade civil organizada. Esse envolvimento (NOAA, 2018).
é fundamental quando se consideram os
diferentes tipos de resíduos, classificados na No ambiente marinho, os resíduos
Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS plásticos são encontrados sob diferentes
(Lei nº 12.305/10), que podem alcançar o mar formas. Os itens maiores, tais como redes de
(Pereira, 2014). pesca, sacos de plástico e anéis de plástico
das embalagens multi-pack de bebidas, podem
Os impactos decorrentes do acúmulo conduzir ao enredamento e lesões nos peixes,
de lixo no mar para diferentes esferas foram mamíferos marinhos e aves marinhas (Marlisco,
apontados pelo Institute for European 2014).
Environmental Policy - IEEP (2016):
No mar, o plástico decompõe-se
• Meio ambiente: o lixo no mar cria uma gama continuamente em fragmentos menores
crescente de pressões sobre os ecossistemas que eventualmente originam microplásticos.
marinhos e sobre a biodiversidade. Como Assim, além de apresentarem longo prazo para
exemplo, sacos de plástico e redes degradação, a sua decomposição não significa
abandonadas representam enormes riscos resolução do problema, uma vez que os animais
para tartarugas, golfinhos e focas; marinhos confundem a fração menor do plástico
com comida e ingerem-na, conduzindo à asfixia
e fraqueza extrema por falta de alimento.
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Gráfico 1 - Tempo de degradação dos resíduos na natureza
600 anos
450 anos
200 anos
50 anos
20 anos
10 anos
5 meses
2 meses 1 mês
Fonte: Elaboração própria a partir de NOAA Marine Debris Program, Ocean Conservancy, SC Sea Grant (2018)
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Quadro 2 - Impactos econômicos em função dos diferentes tipos e tamanhos de lixo no mar
Tamanho Nano (< 1 nm) Micro (< 5 mm) Meso (< 2,5 cm) Macro (< 1 m) Mega (≥ 1m)
Pesca e Potencial risco Potencial risco A ingestão pode Emaranhamento em Pesca fantasma:
Aquicultura percebido (subjetivo) de percebido (subjetivo) de levar a baixar hélices e danos às perda de produção e,
contaminação química contaminação química a qualidade do peixe embarcações de pesca; portanto, meios de
em peixes, moluscos e em peixes, moluscos e e daí menor relacionado à perda da subsistência;
plantas aquáticas plantas aquáticas valor de mercado. janela temporal para a danos às embarcações
consumidos. consumidos. pesca, perda de peixe e e equipamentos.
Problemas pendentes Problemas pendentes receitas associadas.
de percepção podem de percepção podem Risco potencial para
levar à diminuição da levar à diminuição da coesão da comunidade
demanda ou do valor de demanda ou valor de quanto à pesca,
peixes e frutos do mar. peixes e frutos do mar. identidade local e
valores culturais.
Impactos Econômicos
Turismo e Lazer Improvável qualquer Apenas se integrado à Evidência de lixo no mar Redução no número de Renda reduzida devido
impacto discernível, a uma rotulagem, na praia. pode desencorajar o turistas e atividades de às praias poluídas.
menos que nova turismo e o lazer nas recreação, com Custos aumentados de
informação indique praias, redução de renda consequente perda de limpeza para manuten-
impactos à saúde. ou sensação de renda e bem-estar. ção das atividades.
bem-estar. Custos aumentados de Danos às embarcações
limpeza para manuten- (hélices e sistemas
ção das atividades. de refrigeração).
Danos às embarcações
(hélices e sistemas
de refrigeração).
Navegação Não. Não ou improvável. Danos às embarcações Danos às embarcações Danos às embarcações
(sistema de refrigeração). (hélices e sistemas de (hélices e sistemas de
refrigeração); perda do refrigeração); perda do
potencial de produtivi- potencial de produtivi-
dade e de receitas dade e de receitas
devido a atrasos ou devido a atrasos ou
acidentes que afetem acidentes que afetem
redes de suprimento. redes de suprimento.
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2. DIAGNÓSTICO DO O Projeto MARPLAST, resultado de
convênio entre a Plastivida e o Laboratório de
PROBLEMA DO LIXO NO Manejo, Ecologia e Conservação Marinha (IOUSP)
destaca que 90% do lixo monitorado em praias e
MAR NO BRASIL restingas do litoral brasileiro são constituídos por
resíduos plásticos (Turra, 2018). Os itens mais
O primeiro registro científico sobre o lixo abundantes são:
no mar no Brasil é, provavelmente, a descoberta • tampas de garrafas e tampas em geral;
de pellets de polietileno na costa do Rio Grande • garrafas;
do Sul, em 1973 (Gomes, 1973 apud Ivar do Sul e
Costa, 2007). Até 2007, haviam sido publicados • embalagens de comida;
cerca de 50 trabalhos sobre o tema, grande parte • sacolas plásticas;
analisando a costa Sul e Sudeste, e os estados de • cigarros, filtros ou bitucas;
Pernambuco, Paraíba e Bahia (Ivar do Sul e Costa, • derivados de cordas e cabos;
2007). • cordas e cabos (menores que 1 metro);
No Brasil, ao longo de 8.500 km de costa, • hastes flexíveis;
existem 274 municípios costeiros defrontantes • fragmentos não identificados;
ao mar, conforme Portaria n° 461, do Ministério • esponjas, espumas, espumas vinílicas
do Meio Ambiente, de 13 de dezembro de 2018 acetinadas - EVAs;
(Figura 1). • copos e embalagens de isopor;
• boias de isopor e fragmentos;
• fragmentos de isopor.
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Se compararmos os resultados destacando-se como um grande diferencial a
alcançados pelo projeto MARPLAST com os ausência de latinhas de alumínio em função da
obtidos com a Campanha “International Coastal eficiente cadeia de coleta e reciclagem que se
Cleanup” (Tabela 1), realizada em 2014, que estabeleceu no Brasil.
envolveu 561.895 voluntários em 91 países e
que removeu mais de 7.300 toneladas de detritos No Gráfico 2 os resultados são
ao longo de 13.360 milhas de praias e águas apresentados em termos percentuais. Chama
interiores, verifica-se que, em termos de tipos de bastante a atenção a grande quantidade de
itens coletados, os resultados são bem similares, bitucas e filtros de cigarro encontradas nas
praias.
Total 8.075.325
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Gráfico 2 - Os 10 principais itens coletados na Campanha Internacional Coastal
Cleanup 2014 (em termos percentuais).
Copos e pratos
plásticos; 4,66%
Latinhas de bebidas; 4,73%
Sacolas de Guimbas/filtros de
mercado; 6,01% cigarro; 27,84%
Sacos plásticos
diversos; 6,07%
Canudos de plástico e
itens para mexer a bebida
(pazinhas); 6,44%
Embalagens de
Tampas plásticas de alimentos; 17,04%
garrafas; 10,05%
Garrafas plásticas;
12,25%
Figura 2 - Lixo plástico disponível para entrar no oceano, em 2010, em milhões de toneladas/ano
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Pereira (2014) destaca os plásticos são grânulos plásticos derivados do propileno
“pellets” ou “nibs” (Figura 4), isto é, grânulos com dimensões menores que 5 mm, de várias
plásticos ou resinas termoplásticas, utilizados formas (esféricas, ovóides e cilíndricas) e cores
nas indústrias para a produção dos mais (brancas, claras e transparentes), dependendo
variados objetos plásticos, como os principais de sua composição química e de seu propósito
constituintes do lixo plástico no mar. Os pellets final.
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Devido à sua porosidade, os pellets celulares. Entretanto, pescadores e catadores de
plásticos apresentam alta capacidade de resíduos utilizam o óleo no interior dos atratores
associação a contaminantes, principalmente como formicida, óleo para bronzeamento ou
orgânicos, atuando como uma via de transporte massagem e remédio para dores nas juntas,
e de exposição de poluentes para organismos inflamações e vitiligo. Tais práticas podem trazer
marinhos. sérios riscos à saúde dos usuários, já que o líquido
dos bastões, além de tóxico para as células e o
Alves et al. (2018) buscaram identificar DNA, pode provocar alergias.
a presença de pellets em nove praias do litoral
norte do estado de São Paulo, sendo três em cada Wetzel et al. (2004) e Pianowski et al.
um dos seguintes municípios: São Sebastião, (1998), apud Ivar do Sul (2005), realizaram
Caraguatatuba e Ubatuba. Os pellets foram caracterizações da distribuição espaço-temporal
procurados na superfície da areia nas regiões dos resíduos em praias do Rio Grande do Sul.
centrais de cada praia, no caminho da linha de Os resultados apontam os frequentadores da
maré alta, e encontrados em sete das nove praia do Cassino, no período do verão, como
praias estudadas. As praias de São Sebastião responsáveis por um grande aporte de lixo,
apresentaram a maior quantidade de pellets: 242 apesar de outras fontes não deverem ser
unidades no total das três praias estudadas. Em negligenciadas. Santos et al. (2003) realizaram
uma das praias de Ubatuba (praia Vermelha do amostragens de resíduos produzidos por turistas
Norte) foram encontrados apenas dois grânulos. da Praia do Cassino e estimaram a geração diária
A maior parte dos pellets coletados era cilíndrica de resíduos, em um dia típico de verão, em 3,09
e foi classificada como semitransparente, resíduos por metro linear, havendo necessidade
sugerindo exposição ambiental relativamente de implantação de programas de educação
recente. ambiental. Pianowski et al. (1998, apud Santos et
al. 2003) constataram poluição na costa do Rio
Os resultados sugerem amplo potencial Grande do Sul, inclusive por esferas plásticas.
de dispersão desses materiais e alertam para a
necessidade de desenvolvimento de ações de Figura 5 - Poster educacional “Praia Local Lixo
monitoramento, mitigação e manejo em relação Global” da organização Lighthouse Foundation
aos resíduos plásticos no litoral brasileiro, sobre os perigos representados pelos
pois enfatizam a abrangência dos impactos sinalizadores
causados pela dispersão de pellets no ambiente
natural. Atentam, ainda, para o fato que o
desenvolvimento de novos materiais plásticos
deve levar em consideração sua composição,
degradabilidade e toxicidade à saúde humana e
ambiental.
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Araújo e Costa (2003a; 2003b), apud Ivar resíduos na orla e resíduos flutuantes na Baía
do Sul (2005), desenvolveram uma pesquisa de Guanabara (RJ). O plástico foi o resíduo mais
voltada a quantificar a geração de resíduos comum e as praias mais poluídas encontravam-
sólidos por usuários das praias no Litoral Sul de se perto de grandes rios.
Pernambuco.
Em apenas um dia de amostragem, Seis das sete espécies de tartarugas
recolheram 8,3 kg de lixo em uma área de 1.960 marinhas existentes já foram encontradas
m², representando uma geração de 0,3 kg de lixo enredadas ou com resíduos em seu conteúdo
por pessoa. Entre os itens coletados, mais de estomacal (Laist, 1997, apud Ivar do Sul, 2005).
85% eram resíduos plásticos, como garrafas PET Os resíduos flutuantes ingeridos pelas tartarugas
e embalagens de salgadinhos. Baptista-Neto et (Figura 6) são aparentemente confundidos com
al. (2001) e Figueiredo et al. (2001) estudaram os seu alimento natural (Laist, 1987).
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Tabela 2 - Os 8 principais itens coletados na Campanha Mares Limpos
Total 5.385
Gráfico 3 - Os 8 principais itens coletados na Campanha Mares Limpos 2018 (em termos percentuais)
Garrafas PET;
3,95%
Pedaços de corda; 4,03%
Canudos de
plástico; 8,84% Guimbas/filtros de
cigarro; 43,94%
Embalagens de
alimentos; 8,32%
Pedaços de
plástico; 21,47%
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2.1. HISTÓRICO DAS e ampliar a discussão sobre o problema,
agregando representantes de diferentes setores
DISCUSSÕES SOBRE O da sociedade às discussões e à construção do
Plano.
LIXO NO MAR NO BRASIL
O vídeo de divulgação, previsto no
O aspecto político e de gestão pública Compromisso, foi e é utilizado como forma de
do lixo no mar tem histórico recente no Brasil. conscientização para o grande público. O 1º
No âmbito federal, o tema foi esparsamente Seminário Nacional Sobre Combate ao Lixo
discutido ao longo do tempo, como por exemplo, no Mar, realizado entre 6 e 9 de novembro de
por meio: da inserção do tema no documento final 2017, no Rio de Janeiro, reuniu representantes
da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente - da comunidade científica, setor produtivo e
Resíduos Sólidos (Proposta 15); da participação de organizações não governamentais com o objetivo
representantes do Ministério do Meio Ambiente de identificar aspectos do tema “lixo no mar” que
(MMA) em discussões do Global Programme estão sendo pesquisados e trabalhados no país,
of Action for the Protection of the Marine e quem tem conduzido estas atividades.
Environment from Land-bases Activities (GPA, na
sigla em inglês), coordenado pela Organização das Paralelamente, houve o engajamento em
Nações Unidas - ONU, em 2015; e do Workshop eventos nacionais e internacionais ao longo de
Widening the scope of the G7 Action Plan to 2017 e 2018, divulgando as informações sobre o
Combat Marine Litter, em 2016. problema, as propostas de solução presentes no
compromisso e buscando parceiros. Como fruto
Entretanto, o tema só foi incorporado dessas ações, o Brasil foi convidado a aderir a
como meta no MMA a partir de 2017, com a Campanha Mares Limpos, fazer parte do Comitê
participação do ministério na Conferência das Diretivo da Parceria Global sobre Lixo Marinho
Nações Unidas sobre Oceanos, realizada em (GPML, sigla em inglês) e ser membro do Ad Hoc
junho, na qual o governo brasileiro assumiu o Open-ended Expert Group on Marine Litter and
compromisso voluntário de desenvolver uma Microplastics, todos coordenados pela ONU.
“Estratégia Nacional de Combate ao Lixo no Mar”.
No final de 2018, o Ministério do Meio
O Compromisso estabeleceu quatro Ambiente, em parceria com o Instituto Federal
entregas, a saber: do Paraná, realizou consulta pública à sociedade
• Realização do 1º Seminário Nacional para para receber contribuições e sugestão de ações
Combate do Lixo no Mar; para compor o PNCLM. A consulta obteve 2.280
• Lançamento da publicação “Lixo no Mar”, de respostas originadas de todos os estados e do
autoria do Prof. Dr. Alexander Turra do Instituto Distrito Federal. Sugestões foram incorporadas
Oceanográfico da USP com participação ao Plano e os resultados da consulta podem
da Coordenação-Geral de Gerenciamento ser visualizados em sua integralidade em anexo
Costeiro/MMA (CGERCO); deste documento.
• Desenvolvimento da Campanha Institucional:
vídeo “Um Mar de Ameaças”;
• Formulação e Lançamento do 1º Plano Nacional
de Combate ao Lixo no Mar.
Todas as ações do Ministério do Meio
Ambiente (MMA), desde então foram pautadas
por essas entregas, com o objetivo final de
lançar o Plano Nacional de Combate ao Lixo no
Mar, materializado neste documento.
Desde o início, tendo conhecimento da
complexidade do tema e das recomendações
internacionais, o MMA buscou incentivar
18
2.2. LIXO NO MAR, 3. VALORES DE
POLÍTICA NACIONAL REFERÊNCIA E
DE RESÍDUOS SÓLIDOS SITUAÇÃO DESEJADA
E OS MUNICÍPIOS Contexto atual posto, o desafio para
se alcançar um cenário desejado passa pela
COSTEIROS priorização de ações e diretrizes que moldam
o Plano. Junto a esta perspectiva, alia-se a
No que se refere ao lixo proveniente do necessidade de uma nova postura do Estado
continente, entende-se que toda e qualquer para trabalhar com projeções, ao mesmo tempo
estratégia para combate ao lixo no mar deva desafiadoras e viáveis.
estar intimamente associada aos avanços da
implementação da Política Nacional de Resíduos Para além disso, o contexto atual
Sólidos (PNRS), observando a ordem de brasileiro exige que planos de ação englobem
prioridade das etapas de gestão e gerenciamento ações tanto executivas quanto estruturantes
dos resíduos sólidos (não geração, redução, e que primem, notadamente, pelas parcerias e
reutilização, reciclagem, tratamento e disposição sinergias para sua efetivação, bem como pela
final ambientalmente adequada). otimização e consolidação das políticas públicas
já existentes e relacionadas ao tema. Busca-se,
Diante disso, considera-se que o portanto, traçar estratégias que atendam, de
combate ao lixo no mar decorre da gestão forma pragmática, às demandas para combater
integrada dos resíduos sólidos mediante ações o lixo no mar.
coordenadas e encadeadas que considerem as
variáveis ambiental, social, cultural, econômica, No cenário atual, o Brasil chega a contribuir
tecnológica e de saúde pública. com até 190 toneladas do volume total de lixo
no mar (Jambeck et al., 2015). Desta forma, é
Com base em Informações sobre a necessário que ações sejam adotadas para atuar
gestão dos resíduos sólidos e considerando a rapidamente na redução drástica da geração de
Portaria MMA 461/2018, que define a listagem resíduos e na retirada do lixo das praias e do mar.
dos municípios costeiros brasileiros, das 274
cidades litorâneas, pouco mais da metade, 153 Considerando a falta de valores de
(55,8%), elaboraram o Plano Municipal de Gestão referência sistematizados sobre o tema no país, a
Integrada de Resíduos Sólidos até 2017. Já em geração de dados e informações confiáveis sobre
relação à coleta seletiva, apenas 61 municípios valores, fontes, caracterização e distribuição do
declararam dispor destes serviços em 2016, lixo ao longo da costa brasileira é fundamental.
o que equivale a somente 22,3% das cidades A Estratégia de Honolulu já trazia, em 2011, que
costeiras. uma das barreiras mais significantes para lidar
com o lixo no mar é a ausência de adequada
pesquisa científica, avaliação e monitoramento.
O desenvolvimento de protocolos padrão de
monitoramento escalonáveis e estatisticamente
rigorosos são necessários para balizar as
prioridades e implementar estratégias eficazes a
médio e longo prazo.
2.
Reduzir a quantidade e os impactos de
19
resíduos de fontes marítimas, incluindo OBJETIVO 3
resíduos sólidos, cargas perdidas, artefatos de
pesca abandonados, perdidos ou descartados, SITUAÇÃO ATUAL
e embarcações abandonadas;
Presença nítida de lixo ao longo da costa brasileira,
3.
Diminuir a quantidade e os impactos de impactando, para além dos ecossistemas e a
resíduos sólidos acumulados na costa e em saúde humana, as atividades econômicas que
águas costeiras e oceânicas; dependem direta e indiretamente da qualidade
ambiental das praias.
4.
Impulsionar pesquisas, desenvolvimento de
tecnologias e metodologias para combater o SITUAÇÃO DESEJADA
lixo no mar;
Redução gradativa do lixo presente nas praias
5. Realizar atividades de educação ambiental, brasileiras e nas águas do mar, atuando para que
engajamento da sociedade e comunicação impactos desses resíduos sejam minimizados.
sobre os impactos do lixo no mar, e sobre a
OBJETIVO 4
necessidade da melhor gestão de resíduos
sólidos. SITUAÇÃO ATUAL
Com os objetivos propostos pretende- A falta de informações uniformizadas e
se diminuir ao máximo os impactos nos sistematizadas no país dificultam a tomada de
ecossistemas marinhos e costeiros e, sobretudo, decisão nas mais diversas esferas, considerando
proporcionar melhor qualidade de vida ao cidadão principalmente que a problemática do lixo no mar
brasileiro. transcende as fronteiras político-administrativas
convencionais.
OBJETIVO 1 SITUAÇÃO DESEJADA
SITUAÇÃO ATUAL Diagnóstico nacional que englobe dados e
informações, com metodologia científica
A significativa quantidade de lixo oriunda dos
padronizada, promovendo maior conhecimento e
continentes e despejada no mar tem causado
capacidade de pesquisa para subsidiar a tomada
grandes impactos no ambiente marinho, com
de decisão.
consequências à saúde do ser humano.
OBJETIVO 5
SITUAÇÃO DESEJADA
SITUAÇÃO ATUAL
Redução gradativa da poluição marinha
advinda de atividades terrestres, promovendo O acesso à correta informação e a falta de
a prevenção e a diminuição dos impactos conscientização sobre o problema do lixo no mar
decorrentes no ambiente e para o ser humano. por parte de tomadores de decisão e de grande
parcela da população ainda persiste como um dos
OBJETIVO 2
maiores desafios nessa temática.
SITUAÇÃO ATUAL
SITUAÇÃO DESEJADA
A quantidade de resíduos provenientes de
Disponibilização de dados e informações,
atividades realizadas nos oceanos é fator que
engajamento e criação de senso de pertencimento
gera consideráveis impactos no ambiente
junto ao público que tem relação direta e indireta
marinho, da mesma forma apresentando
com gestão e disposição de resíduos sólidos.
consequências à saúde do ser humano.
SITUAÇÃO DESEJADA
21
5. EIXOS DE A efetivação dos instrumentos da PNRS e
a evolução dos dados constantes do Plano e do
IMPLEMENTAÇÃO Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão
dos Resíduos Sólidos (SINIR) são importantes
No intuito de ordenar o tema de forma indicadores para o Plano Nacional de Combate
racional e pragmática, foram estabelecidos ao Lixo no Mar.
6 grandes eixos estruturantes que abarcam
os objetivos do Plano de forma sinérgica e Eixo 3 – Pesquisa e Inovação Tecnológica
transversal (Figura 8).
O Brasil é carente de informações sobre o
Figura 8 - Eixos estruturantes do Plano lixo no mar. Quando existentes, as informações
Nacional de Combate ao Lixo no Mar são localizadas e não são padronizadas. A
realização de um diagnóstico mais amplo do
problema, contemplando a caracterização,
Resposta as fontes, as formas de transporte e a
Imediata
distribuição dos resíduos, é imprescindível para a
Gestão de
implementação e efetividade do Plano no longo
Educação e
Comunicação
Resíduos prazo.
Sólidos
23
• Incentivos às iniciativas que possuam como Variáveis:
objetivo a redução, a reutilização e a reciclagem
de resíduos sólidos, especialmente plásticos. • Quantidade de resíduos coletados nas ações
(quantidade/peso);
•
Adoção de compromissos voluntários,
visando à distribuição das responsabilidades • Quantidade de resíduos que deixou de chegar
constituídas pelas legislações vigentes, além ao mar (quantidade/peso);
de oportunizar um período transitório para as
• Área total abrangida (m²);
adaptações necessárias.
• Extensão total abrangida (m).
Eixo 5
DIAGNÓSTICA
• Revisão e elaboração de leis, normas e
procedimentos que possuam interface com Produção de dados
o lixo no mar e que possam contribuir para a
diminuição da quantidade de resíduos que Objetivo: Verificar a capacidade de fomentar a
chegam ao oceano e de seus impactos. produção de dados confiáveis.
Eixo 6 Variáveis:
• Desenvolvimento de processos educativos e de • Existência de metodologia que propicie que
comunicação para a geração de conhecimento diferentes instituições possam participar do
e reflexão crítica sobre as causas e impactos levantamento de dados;
do enorme volume de resíduos que chega e se
acumula nos ambientes costeiros e marinhos. • Quantidade de instituições e pesquisadores
envolvidos;
• Fortalecimento das ações de conscientização
da sociedade por meio de um sólido processo • Número de pesquisas realizadas.
de educação ambiental, que contribua
para a mudança de comportamento e, Base de dados
consequentemente, nos padrões de produção
Objetivo: Verificar a capacidade de agregar
e consumo no país.
informações úteis.
7. INDICADORES Variável:
24
Variáveis: TERRITORIALIZAÇÃO
25
8. PLANO DE AÇÃO E
AGENDA DE ATIVIDADES
A partir da definição dos eixos de implementação,
bem como dos objetivos e diretrizes do Plano
Nacional de Combate ao Lixo no Mar, foi
desenvolvido Plano de Ação, apresentado
em anexo deste documento. Para cada ação
são apresentados os objetivos e indicadores
relacionados e informações sobre o que fazer,
por que fazer, atores potenciais, quando fazer,
onde fazer, como fazer e qual é o custo da ação,
em um modelo tradicionalmente conhecido
como 5W2H.
26
9. ANEXOS
27
9.1 ANEXO A - PLANO DE AÇÃO
# Objetivos Ações O Que Fazer Por que Fazer atores potenciais Quando Onde Como Fazer Quanto Indicadores
Fazer Fazer Custa
Eixo 1: Resposta Imediata
1 1, 3, 5 Incentivar o estabele- Ampliar a capacidade de coleta Incentivar hábitos sustentáveis na MMA, municípios cos- Curto a médio Municípios Articulação com os atores A ser definido Quantidade de
cimento de Pontos de de lixo, com estabelecimento de população, e estabelecer maior colabo- teiros, iniciativa privada, prazo. costeiros. envolvidos e estabelecimento de acordo com pontos de coleta
Entrega Voluntária de um maior número de equipamen- ração social. empresas de coleta de pactos setoriais. Editais de o escopo do instalados.
Resíduos. tos públicos e disponibilizá-los de lixo, população das fomento para o estabeleci- projeto.
para a população. cidades costeiras, am- mento de pontos de entrega
bulantes, quiosques, voluntária. Articulação com os
ANAMMA. municípios costeiros e
ANAMMA, companhias de
coleta de lixo, associações de
quiosques e ambulantes.
2 1, 3 Elaboração de projeto Instalação de redes coletoras e Grande quantidade de lixo carreado Municípios, empresas Curto prazo. Saída de galerias Seleção de pontos de coleta Custo estimado Quantidade de
piloto para instalação barreiras flutuantes em pontos para o mar por via de rios, rede de águas de saneamento, órgãos pluviais. em municípios costeiros para um con- dispositivos
de dispositivos de estratégicos da cidade, bem pluviais e drenagens. As redes podem estaduais e municipais diretamente defrontantes com junto de 2 redes instalados.
retenção, como redes como a utilização de equipa- interceptar resíduos e evitar a sua dis- de meio ambiente, em- o mar. Aquisição de redes de coletoras,
coletoras em galerias mentos coletores em pequenas persão no mar. Assegurar a manutenção presas de coleta de lixo coleta e barreias flutuantes R$ 76.000,00.
pluviais e barreiras embarcações. regular dos equipamentos para evitar urbano, empresas doa- com saia por meio de doação
flutuantes em rios e entupimentos e transbordamentos e a doras e financiadoras. intersetorial. Articulações
afluentes. destinação ambientalmente adequada intersetoriais.
dos resíduos coletados.
3 1, 3, 5 Engajar a sociedade ci- Articulação com atores e divul- Mutirões são importantes atividades Associação de mer- Ação contínua. Baías, estuários, Levantamento das atividades Custo a ser esti- Quatidade de ato-
vil e apoiar a realização gação das atividades voluntárias mobilizadoras da sociedade para a gulhadores, surfistas, rios, lagos e e atores relevantes, arti- mado de acordo res mobilizados.
de mutirões voluntários de coleta de lixo dentro de um questão do descarte inadequado e pescadores, moradores, lagoas. culações, convites e ações com o escopo da Quantidade de
de recolhimento de calendário institucional. impactos causados pelos resíduos, além catadores, empresas de na mídia. Seleção de áreas ação. ações voluntárias
resíduos. de ampliarem espacialmente as ações coleta de lixo urbano, prioritárias para as ações apoiadas.
de controle e monitoramento. órgãos estaduais e muni- voluntárias.
cipais de meio ambiente,
ONGs, Marinha do Brasil,
Gercos Estaduais, Aca-
demia, ANAMMA.
4 1, 3, 5 Fomentar a competição Realização de competições de Incentivar a sadia disputa para remoção MMA, municípios cos- Ação contínua. Municípios Articulação com atores en- Custo a ser esti- Quantidade de
de clean ups entre mutirões de limpeza de praias de resíduos de praias e ilhas, como teiros, iniciativa privada, costeiros. volvidos para a realização de mado de acordo eventos realiza-
praias e ilhas. e ilhas. forma de potencializar os esforços para empresas de coleta de eventos simultâneos de clean com o escopo da dos.
combater o lixo no mar. lixo, população das cida- ups. ação.
des costeiras, ABEMA,
ANAMMA.
5 1, 4 Disponibilizar melhores Identificar e analisar as técnicas Reduzir ou eliminar o impacto ambien- MMA, MDR, ANA, Con- Longo prazo. Identificação: Levantamento bibliográficos Custo a ser esti- Documento
técnicas e estimular mais adequadas de controle de tal das micropartículas no ambiente cessionárias de água, MDR/ANA, na literatura técnica nacional e mado de acordo técnico elaborado.
o desenvolvimento de tratamento de esgotos, bem marinho. esgoto e drenagem, Concessionárias. internacional, incluindo disser- com o escopo da Editais de pesqui-
tecnologias adicionais como fomentar o desenvolvi- MCTI - Fundos setoriais, Novas tecnolo- tações, teses de mestrado e ação. sa lançados.
para plantas de trata- mento de novas tecnologias que Academia. gias: Academia, doutorado. MCTI - Linhas de
mento de esgotos que impeçam ou reduzam a chegada centros de financiamento de pesquisas
evitem que micropar- de micropartículas, em particular pesquisa. tecnológicas a partir de fundos
tículas cheguem ao as de plástico e borrachas, que setoriais.
ambiente marinho. impactem o ambiente marinho.
6 1, 3, 5 Incentivar a criação de Criar equipes municipais de Ampliar o grau de mobilização social da MMA, ANAMMA, Con- Ação contínua. Municípios Articulações com as insti- Custo a ser esti- Quantidade de
equipes municipais de sensibilização, engajamento e população a partir de ações preventivas federação Nacional de costeiros. tuições representativas dos mado de acordo equipes criadas.
egajamento e mobiliza- mobilização da população, tendo e de controle de lixo descartados nas Municípios - CNM, Frente municípios. Formação das com o escopo da
ção nas praias. como foco principal frequentado- praias, com indicação dos benefícios das Nacional de Prefeitos - equipes dentro do programa ação.
res de praia. ações de prevenção e controle realiza- FNP, ONGs, estados. de capacitação sobre o lixo
das para os ecossistemas e a sociedade. no mar.
28
# Objetivos Ações O Que Fazer Por que Fazer atores potenciais Quando Onde Como Fazer Quanto Indicadores
Fazer Fazer Custa
29
# Objetivos Ações O Que Fazer Por que Fazer atores potenciais Quando Onde Como Fazer Quanto Indicadores
Fazer Fazer Custa
13 1, 3, 5 Incentivar a formação Divulgar os estudos de regionaliza- A formação de consócios possibilita MMA em articulação com Ação contínua. Municípios costeiros que Articulação entre municípios. Custo a ser esti- Quantidade de
de consórcios mu- ção que avaliam arranjos ideais de que os municípios que não tenham os estados e com a rede não possuam demandas mado de acordo consóricos im-
nicipais para gestão municipios para o consorciamento e demandas individualizadas suficientes nacional de consócios. de resíduos sólidos ur- com o escopo da plementados.
dos resíduos sólidos compartilhamento de infraestrutura para a implantação de infraestrututa banos suficientes, que ação.
urbanos. e gestão de residuos sólidos. para tratamento e disposiçaõ final de justifique os altos inves-
seus resíduos, se agrupem e implantem timentos de implantação,
estruturas comuns, com seus custos operacionalização e ma-
rateados e ganho de escala de seus nutenção de infraestutu-
ganhos econômicos. ra para armazenamento,
tratamento e destino final
desses resíduos.
14 1, 3, 4 Incentivar arranjos Aproximar as instituições respon- As ilhas sofrem graves problemas de MMA, MDR, estados, mu- Médio prazo. Área insulares. Articulação entre os atores Custo a ser esti- Quantidade
institucionais para so- sáveis e estabelecer arranjos que saneamento pela dificuldade de imple- nicípios, concessionários responsáveis. mado de acordo de ilhas com
lução de problemas de permitam o estabelecimento de mentação do gerenciamento de resíduos públicos ou privados. com o escopo da arranjos institu-
saneamento em áreas esgotamento sanitário (incluindo e coleta e tratamento de efluentes. ação. cionais estabe-
insulares. tratamento de esgotos), serviços lecidos.
de drenagem e manejo das águas
pluviais, limpeza urbana e gerencia-
mento de resíduos sólidos.
Eixo 3: Pesquisa e Inovação Tecnológica
15 1, 2, 3, 4 Fomentar projetos de Lançamento de edital para o apoio O plástico tem alto poder calorífico e MMA, iniciativa privada, Longo prazo. Nível nacional. Desenhar um edital de inova- Custo a ser esti- Edital lançado.
inovação tecnológica a projetos. tem potencial para ser transformado MCTIC. ção com foco em reciclagem mado de acordo Número de
para aproveitamento em combustível/energia ou reciclado, e aproveitamento. Poder calo- com o escopo da projetos apoia-
do plástico recolhido do gerando novos produtos. No entanto, rífico dos materiais plásticos ação. dos.
ambiente marinho. de maneira geral, o material encontrado dispostos inadequadamente
no ambiente marinho é sujo e/ou de- no mar, incluídos os acessórios
gradado, em função da sua exposição de pesca.
ao sol, vento, sal e acúmulo de resíduos
biológicos.
16 4, 5 Realização de Workshops. Para que o problema do lixo do mar seja MMA, Academia, Iniciativa Curto prazo. Local à definir. Mobilizar os principais atores Custo a ser esti- Quantidade
Workshops para defi- enfrentado de forma efetiva e eficiente é privada, Sociedade. envolvidos na temática e reali- mado de acordo de workshops
nição da metodologia necessário o levantamento de informa- zar eventos para discutir com- com o escopo da realizados.
do diagnóstico e dis- ções básicas sobre o tema. partilhamento de informações ação.
ponibilização das infor- e definição do roteiro metodo-
mações. lógico do diagnóstico.
17 1, 2, 3, 4, 5 Elaborar diagnóstico Elaboração de um estudo sobre A carência de dados qualitativos e quan- MMA, Academia, Iniciativa Curto a médio Nível nacional. Articulação de parceiras. Custo a ser esti- Diagnóstico
sobre o lixo no mar valores, fontes, caracterização e titativos sistematizados sobre o tema privada, Intituições de prazo. Desenvolver metodologia e mado de acordo realizado.
brasileiro. distribuição do lixo ao longo da costa dificulta a tomada de decisões por parte Pesquisa. estudo para levantamento dos com o escopo da
brasileira. de gestores. dados sobre o lixo no mar, a ação.
partir dos workshops temáticos
a serem realizados.
18 4, 5 Estabelecer banco de Criar uma plataforma virtual para Centralizar e armazenar dados e in- MMA, Ibama. Médio prazo. Rede mundial de compu- Desenvolvimento do banco e Custo a ser esti- Banco de
dados com os tipos reunir e disponibilizar dados sobre o formações espacializáveis, de forma a tadores. plataforma de disponibilização mado de acordo dados e site
de resíduos, fontes e lixo no mar. permitir o gerenciamento de atividades de dados. com o escopo da criados.
quantidades e moni- em andamento e planejar campanhas ação.
torar a efetividade das de prevenção, controle e recolhimento
intervenções, práticas e de lixo no mar. Prover mapa de eventos
políticas. e de coleta de dados sobre eventos de
coleta de lixo organizados pelas comu-
nidades, entidades privadas, ONGs e
governamentais, fornecendo gráficos e
tabelas de visão geral dos dados coleta-
dos, dos tipos e formas de lixo no mar e
do envolvimento da sociedade.
19 1, 2, 3, 4, 5 Programa de monitora- Criar um programa de diagnóstico e O lixo é um problema crescente nos MMA, Academia, Institui- Ação contínua. Ao longo da costa brasi- Buscar cooperação com uni- Custo a ser esti- Programa
mento da poluição na monitoramento da presença de lixo oceanos de todo o planeta e ainda fal- ções de pesquisa, MCTIC. leira, utilizando 16 unida- versidades e instituições de mado de acordo criado.
costa brasileira. nos mares, incluindo resíduos sóli- tam dados padronizados e longa escala des de conservação cos- pesquisa para fazer a coleta de com o escopo da Monitoramento
dos, metais pesados, organoclorados temporal da situação. teiras e marinhas como dados e análise. Deve ser esta- ação. executado.
e hidrocarbonetos numa abran- ponto de amostragem belecido um protocolo único de
gência nacional utilizando-se das (4 por região do território amostragem e criado um banco
unidades de conservação costeiras nacional). de dados para recepção da
e oceânicas como áreas de amostra- informação gerada.
30
gem e controle.
# Objetivos Ações O Que Fazer Por que Fazer atores potenciais Quando Onde Como Fazer Quanto Indicadores
Fazer Fazer Custa
Eixo 4: Instrumentos de Incentivo e Pactos Setoriais
20 1, 3 Engajar os setores Incentivar o desuso, pela substitu- No meio marinho, o plástico decom- MMA, ME, Iniciativa Médio prazo. Setor produtivo. Acordo setorial. Custo a ser estima- Quantidade de
industriais para explorar ição, de micro ou nanoplástico que põe-se continuamente em fragmentos privada, empresas de do de acordo com o acordos firma-
a possibilidade de acor- possam impactar o meio ambiente menores que eventualmente originam produtos de limpeza e escopo da ação. dos.
dos voluntários para o marinho. microplásticos, que também podem ter beleza pessoal.
desuso de microplásti- sido carreados até o mar, incluindo os
cos como componentes nanoplásticos, pela sua presença, por ex-
de produtos cosméticos emplo, em produtos de limpeza e higiene
e de higiene pessoal. pessoal. Os animais marinhos confundem
a fração menor do plástico com comida e
ingerem-na, conduzindo à asfixia e fra-
queza extrema por falta de alimento.
21 1, 2, 3 Avaliar mecanismos de Avaliar experências e articular Incentivar o envolvimento da população MMA, municípios Curto a médio Portos, terminais, Articulação com os atores A ser definido de Mecanismo
recompensa para pes- possiveis parcerias para o esta- nas ações de limpeza dos mares. costeiros, iniciativa prazo. docas e outras envolvidos e estabelecimento acordo com o esco- desenvolvido e
cadores, mergulhadores belecimento de mecanismos de privada, empresas de instalações rela- de arranjos locais. po do projeto. implementado.
e usuários das praias incentivo. coleta de lixo, asso- cionadas.
pelo recolhimento e ciações de pescadores,
devolução de resíduos sociedade civil, população
sólidos, inclusive pro- das cidades costeiras.
venientes de embar-
cações.
22 1, 3 Engajar os setores Firmar pactos do setor produtivo. O lixo no mar, em particular os resíduos MMA, ME, iniciativa Médio prazo. Nível nacional. Articulação com os ógãos de Custo a ser estima- Quantidade de
produtivos para ex- plásticos, geram inúmeros impactos ao privada, organizações do governo competentes, setor do de acordo com o acordos firma-
plorar a possibilidade ambiente marinho, não só devido à sua setor produtivo. produtivo, demonstração de escopo da ação. dos.
de pactos setoriais abundância (são frequentemente estudos de caso.
para a diminuição do relatados como sendo a maior porção
uso de materiais não de lixo marinho, alcançando 90% dos
biodegradáveis, não resíduos sólidos), mas também devido às
recicláveis e diminuição suas propriedades.
do uso de plásticos.
Eixo 5: Normatização e diretrizes
23 1, 5 Desenvolver estraté- Estabelecer regras para a gestão Eventos esportivos, culturais e musicais Municípios costeiros, Médio prazo. Articulações Articulações sobre Custo a ser estima- Quantidade de
gias específicas para de lixo para eventos esportivos, realizados na orla, com grande público, empresas de eventos, sobre responsabilidade social com a do de acordo com o instrumentos
eventos públicos sobre culturais e musicais na orla mariti- geram um volume considerável de lixo. empresas de serviços de responsabilidade mídia, empresas de eventos, escopo da ação. de regulação
a gestão de lixo no mar, ma brasileira. limpeza, associações de social com a empresas de serviços de limpe- criados.
com o estabelecimento catadores, empresas de mídia, empresas za, associações de catadores,
de critérios e obrigato- reciclagem. de eventos, empresas de reciclagem,
riedade de limpeza após empresas de municípios costeiros.
eventos em praia e orla. serviços de
limpeza, asso-
ciações de cata-
dores, empresas
de reciclagem,
municípios
costeiros.
24 2, 3 Articulação para revisão Revisar as normas de pesca para Grandes volumes de acessórios de pesca MMA, governos Longo prazo. Nível nacional. Articular com as instituições Custo a ser estima- Normas
dos instrumentos nor- abordagem dos seguintes aspec- são descartados ou abandonados no estaduais, prefeituras, as- competentes para discussão e do de acordo com o revistas.
mativos de acessórios tos: marcação e rastreamento; mar, prejudicando peixes, quelônios e sociações de pescadores; edição da normas relacionadas. escopo da ação.
de pesca. sinalização e posicionamento; mamíferos marinhos, com difícil MAPA, colônias de pesca-
notificação e recuperação de responsabilização e ações coercitivas dores, Ibama, Marinha do
acessórios perdidos. para seu recolhimento. Brasil, IMO.
31
# Objetivos Ações O Que Fazer Por que Fazer atores potenciais Quando Onde Como Fazer Quanto Indicadores
Fazer Fazer Custa
Eixo 6: Educação e Comunicação
25 5 Desenvolver e implemen- Dar alcance nacional sobre o Promover conhecimento, engajamen- MMA, mídia televisiva, Médio prazo. Televisão, jornais, Produção de peças Custo a ser estimado de Plano elaborado.
tar o Plano de Comuni- problema do lixo no mar e suas to e conscientização a respeito das imprensa, formadores sites especializa- midiáticas, acordo com o escopo Pessoas atingidas.
cação para o Combate ao consequências, formas de enga- consequências do lixo no mar, em ampla de opinião, universi- dos, mídias sociais. reportagens, textos da ação.
Lixo no Mar. jamento, ações em andamento e escala, divulgar calendário de atividades, dades, SECIRM. de divulgação.
formas de destinações. formas de adesão, benefícios e resultados
alcançados.
26 5 Publicação de livro sobre Meta integrante da Ação 1 do Reunir informações sobre o tema para MMA, Academia, Inicia- Curto prazo. Nível nacional. Publicar o livro intitu- Custo a ser estimado de Livro elaborado.
o tema. Plano de Ação Federal da Zona colaborar na promoção da integração mul- tiva Privada. lado “Lixo nos mares: acordo com o escopo
Costeira, que prevê, dentre as tisetorial para prevenção e remediação dos do entendimento à da ação.
atividades a serem desenvolvi- resíduos sólidos no ambiente marinho. solução”.
das, a publicação de um livro
sobre o lixo no mar.
27 4, 5 Desenvolver portal para Criar espaço específico dentro Difundir informações e facilitar a interação MMA. Curto prazo. Sítio do MMA na Levantamentao Custo a ser estimado de Levantamento
divulgação e trocas de do site do MMA para disponibili- entre diversas entidades e iniciativas, internet. das boas práticas já acordo com o escopo das iniciativas
experiências de boas zar as iniciativas. divulgando as experiências, em especial as realizadas no país da ação. realizado. Portal
práticas de limpeza de de sucesso, visando a sua replicação. sobre o tema. Criação elaborado.
praias, margens de rios, de seção específica
ambientes pelágicos, no site institucional
portos, marinas e águas do MMA.
interiores.
28 4, 5 Criar um programa de Criar um programa permanente O lixo é um problema crescente nos MMA, como apoiador, Médio prazo. Ao longo da costa Estabelecer parceria Custo a ser estimado de Programa criado.
monitoramento com os de monitoramento da presença oceanos de todo o planeta e ainda faltam universidades brasileira, consid- com as universi- acordo com o escopo Quantidade de
laboratórios de ensino de lixo nos mares utilizando os dados padronizados e longa escala tempo- e Ministério da erando o roteiro dades responsáveis da ação. pessoas aten-
flutuantes. Laboratórios de Ensino Flutu- ral da situação. Educação. das expedições pela gestão das didas.
antes, embarcações destinadas de ensino e as embarcações para
à realização de pesquisas características das estabelecer protocolo
marinhas por universitários bra- embarcações. básico de amostra-
sileiros (Projeto do Ministério da gem e cronograma de
Educação e Marinha do Brasil). coleta.
29 1, 3, 5 Implementar as Implementação das campanhas Necessidade de diminuir os impactos MMA. Curto prazo. 30 municípios de- Distribuição de R$ 110.000,00 Material distribuí-
Campanhas “Conduta de conscientização pública para da produção de lixo sobre os ambientes frontantes com o material para imple- do. Capacitações
Consciente em Ambien- incentivar práticas responsáveis recifais e praias. mar, nas regiões da mentação das cam- realizadas. Video
tes Recifais” e “Conduta durante atividades laborais, Costa dos Corais e panhas. Realização divulgado em
Consciente em Praias”. recreativas e de lazer, em ambi- Abrolhos. de capacitações mídias sociais.
entes recifais e praias. para multiplicadores.
Divulgação de vídeo
institucional de
incentivo a praticas
responsáveis em
mídias sociais.
30 4, 5 Desenvolver Programa Disponibilizar material educati- Ampliar a capacidade de difusão de ma- MMA, SECIRM, Médio a longo Sites institucio- Criação de material Custo a ser estimado Curso desenvol-
de Capacitação sobre o vo, de fácil acesso e replicação terial educativo sobre o problema do lixo universidades. prazo. nais federais, pla- informativo sobre o de acordo com o esco- vido. Quantidade
lixo no mar. e criar um curso à distância no mar e favorecer mudanças de hábitos taformas de EAD, tema. Desenvolver po da ação. de pessoas
aliado a encontros presenciais. culturais relativos ao descarte de resídu- universidades. o conteúdo para o capacitadas.
os, com a indicação dos benefícios das curso EAD. Articular Quantidade de
ações de prevenção e controle para os com as instituições instituições
ecossistemas marinhos e a sociedade. parceiras. mobilizadas.
32
9.2 ANEXO B - AGENDA DE ATIVIDADES DO PLANO
2019
Consolidação das contribuições Elaboração do Plano Nacional de 16 – Limpeza de Praia Ecosurf em 13 – Limpeza de Praia Ecosurf em
obtidas em Consulta Pública Combate ao Lixo no Mar Itanhaém (SP) Peruíbe (SP)
21 a 31 – Festival das Águas de Barra de
São Miguel (AL)
15 – Veleiro Eco Expedição PlankZeu
22 – Lançamento do Plano Nacional de (Florianópolis – Rio de Janeiro)
Combate ao Lixo no Mar (Dia Mundial da 22 – Ação Limpa Brasil (Dia Mundial da
Água) - Santos/Ilhabela (SP) Terra)
22 – Mutirão de limpeza de praia em Ilha
Bela (SP)
28 – Limpeza Subaquática Instituto
23 – Regata Ecológica de São Francisco Mar Urbano (RJ)
do Sul (SC)
23 – Ações de limpeza de praia dos
municípios do litoral Norte Catarinense
(SC)
23 – Ação Teoria Verde de Limpeza
Voluntária do Pantanal
23 – Limpeza Subaquática Instituto Mar
Urbano (RJ)
25 – Ação Rios Limpos Manaus
17 – Ação Limpa Brasil (Dia Mundial da 3 a 9 – Semana de Meio Ambiente 08 – Ação Ecobarreiras Braskem (Dia 3 – Limpeza de Praia Ecosurf em Praia
Reciclagem) Instituto Mar Urbano Nacional da Ciência) Grande (SP)
19 – Limpeza Subaquática Instituto 5 – Lançamento do novo Sistema 14 – Limpeza Subaquática Instituto 19 – Veleiro Eco Expedição PlankZeu
Mar Urbano (RJ) Nacional de Informações sobre Mar Urbano (RJ) (Recife – Rio de Janeiro)
Resíduos Sólidos (Dia Mundial do Meio 18 – Limpeza Subaquática Instituto
Ambiente) Mar Urbano (RJ)
16 – Limpeza de Praia Ecosurf em 26 – Chega de Lixo fora do Lixo
Ubatuba (SP) Goiania (Limpa Brasil)
25 – Ação Ambiental Firjan
15 a 21 – Semana Mares Limpos da 5 – Limpeza de Praia Ecosurf em 10 – Limpeza Subaquática Instituto 7 – Limpeza de Praia Ecosurf em São
ONU Meio Ambiente Itanhaém (SP) Mar Urbano (RJ) Sebastião (SP)
15 – Limpeza Subaquática Instituto 20 – Limpeza Subaquática Instituto 16 – Regata Ecológica Marinha (Dia da 8 – Voluntários em Ação Instituto Mar
Mar Urbano (RJ) Mar Urbano (RJ) Amazônia Azul) Urbano (RJ)
21 – World Cleanup Day (Dia Mundial
da Limpeza)
22 – Primavera X
33
9.3 ANEXO C - RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA
Após a análise do detalhamento das ações apontadas na Consulta Pública (Krelling et. al. 2019) foi
estruturado um quadro resumo com algumas ações potenciais, segregadas por grandes objetivos, como
sugestões para serem realizadas pelo Governo Federal, com o objetivo de auxiliar no direcionamento
de políticas públicas voltadas para o Combate ao Lixo no Mar.
34
3T) Desenvolver infraestrutura e adotar as melhores práticas para a gestão de
resíduos sólidos, reduzindo as entradas destes materiais em corpos hídricos.
4T) Criar ou desenvolver novas leis e políticas, bem como fortalecer, aplicar,
implementar e fiscalizar legislação e políticas públicas já existentes para reduzir a
geração e melhorar a gestão de resíduos sólidos.
35
OBJETIVO B - REDUÇÃO DA QUANTIDADE E DOS IMPACTOS DE RESÍDUOS
DE FONTES MARINHAS, INCLUINDO RESÍDUOS SÓLIDOS, CARGAS PERDIDAS,
ARTEFATOS DE PESCA ABANDONADOS, PERDIDOS OU DESCARTADOS, E
EMBARCAÇÕES ABANDONADAS.
Ações
Potenciais • Criar fundo destinado à coleta de acessórios marinhos e combate à pesca
Governo fantasma.
Federal
36
4M) Desenvolver e promover a inovação e o aprimoramento de acessórios de
pesca, através de modificações ou tecnologias alternativas para reduzir a perda
e os impactos de equipamentos de pesca abandonados, perdidos ou descartados
inadequadamente.
Ações
Potenciais • Incentivar ações de desenvolvimento e inovação para o reduzir impactos no mar
Governo causados pela pesca;
Federal • Incentivar a criação de Startups (para o desenvolvimento de novas tecnologias).
5M) Criar ou desenvolver novas leis e políticas, bem como fortalecer, aplicar,
implementar e fiscalizar legislação e políticas públicas já existentes para prevenir e
reduzir a geração de resíduos de fontes marinhas, bem como implementar o Anexo
V da MARPOL e outras legislações relevantes em nível internacional, nacional,
estadual e local.
37
OBJETIVO C - DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE E DOS IMPACTOS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS ACUMULADOS NA COSTA E EM ÁGUAS COSTEIRAS E OCEÂNICAS
38
REFERÊNCIAS plastic. Scientific reports 8.1, 4666. 2018.
39
Export of Plastic Debris by Rivers into the
Sea. Environmental Science & Technology.
51.10.1021/acs.est. 7b02368.
40
COMBATE
AO LIXO
NO MAR