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NACIONAL DE GEÓGRAFOS
JULHO DE 2016
ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS
XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
GEÓGRAFOS
COMISSÃO CIENTÍFICA
APRESENTAÇÃO
O XVIII ENG 2016 será realizado em São Luís – MA, de 24 a 30 de Julho de 2016, e terá
como tema “A construção do Brasil: geografia, ação política e democracia” com sede oficial no
Campus Universitário do Bacanga da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e com apoio
institucional da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia – MA (IFMA).
TEMÁTICA
Para o desenvolvimento da temática central do ENG 2016 foram propostas 5 áreas gerais
contempladas em 9 eixos temáticos.
ÁREAS GERAIS
1 – Cidade/Urbano
2 – Campo/Rural
3 – Pensamento Geográfico
4 – Natureza/Meio Ambiente
5 – Educação
ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS
XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
EIXOS TEMÁTICOS
Eixo 02: Ação política, lutas sociais e representação: por um outro projeto de sociedade.
A dominação que legitima a sociedade capitalista é conhecida: aquela do homem sobre a
natureza, que se converte na dominação do homem sobre o homem. Se a ação política é a ação
transformadora que intervêm no curso da história para mudar o seu rumo e sentido, desvendar as
motivações ocultas atrás das ações de lutas sociais difusas e tornadas invisíveis é urgente para a
construção de um outro projeto societário que rompa com a leitura hegemônica, incapaz de
incorporar os sentidos populares da ação. São projetos elaborados com os códigos da
competitividade, do consumismo e do individualismo. Pelo contrário, outros projetos vêm sendo
construídos pela resistência dos oprimidos a partir de seus valores culturais, estratégias de vida e
experiência popular. O pensamento operacional e a ação instrumental de projetos fracassados
encontram oposição nas práticas sociais que são construídas nos lugares.
inscrevendo nos espaços das cidades, marcadas pela desumanização, segregação e sujeição
social. Do cotidiano da cidade praticada, emanam forças que tensionam a produção do espaço
urbano, por meio da luta pelo direito à cidade e a democratização do espaço urbano, tais como
questões de mobilidade, habitação e genocídio da juventude negra. Frente a este complexo
processo, é necessário revisar possibilidades, limitações e o sentido de nossas leituras e
metodologias de compreensão da cidade e do urbano. Como a nossa práxis de geógrafos permite
que avancemos nessas lutas? Que cidade queremos?
Eixo 08: Para transformar o Brasil: raça e gênero nos debates geográficos.
Historicamente a produção científica lastreou as opressões por raça e gênero, o que teve
forte influência na construção da sociedade e também da geografia brasileira, naturalizando
valores hierarquizantes que condicionam corpos e mentes. Apenas nos últimos anos, as
discussões relacionadas a gênero, raça e sexualidade vêm sendo incluídas no pensamento
geográfico sob uma perspectiva de crítica a essas opressões. Repensar a geografia a partir de
perspectivas anti-hierárquicas, pressupõe o diálogo com novos paradigmas para compreender tais
relações como elementos constituintes de práticas do espaço geográfico. Dessa forma, como a
geografia pode contribuir para, ao compreender, combater a reprodução do racismo, do machismo
e da homolesbotransfobia na produção do espaço e da educação?
Mesa Redonda
As Mesas Redondas são espaços onde os debates acontecem a partir de intervenções
teórico-políticas de pessoas convidadas pela entidade. Neste XVIII ENG haverá 2 Mesas
Redondas por eixo. Cada Mesa Redonda será compostas por 3 pessoas, sendo um provocador e
2 expositores.
Fórum de GTs
O Fórum de GTs será o ponto de culminância e articulação de todos os GTs que ocorrerem
no XVIII ENG. No Fórum de GTs serão aprofundadas questões como a atuação da AGB na atual
conjuntura política brasileira, a concepção do GT no interior da AGB e o movimento de Articulação
Nacional dos GTs.
A importância que os GTs têm na entidade reflete o entendimento de que a dinâmica da
sociedade impõe mudanças à AGB, e que de que a AGB está comprometida com esse processo.
O Fórum de GTs representa, portanto, um momento fundamental para a construção da entidade.
Espaço AGB
Espaço para as reuniões dos associados com a sua seção local.
Trabalhos de Campo
Os trabalhos de campo são uma importante prática da Geografia e de outras ciências
humanas que buscam interpretar e problematizar a realidade. Nessa perspectiva, a AGB tem
buscado fortalecer as atividades de campo ao longo de seus eventos locais e nacionais,
oferecendo diversas saídas a campo em diálogo com pesquisadores, entidades e movimentos
sociais.
Pós-Campo
Ainda buscando o fortalecimento das atividades de campo, o pós-campo pretende
promover uma reflexão acerca da realidade conhecida no trabalho de campo, com a intenção de
trocar experiências com o coletivo para problematizar as situações presenciadas.
Debate de Chapas
Espaço político reservado para o debate entre as chapas candidatas à gestão da Diretoria
Executiva Nacional biênio 2016-2018.
Diálogo de Encerramento
O diálogo de encerramento pretende ser uma síntese das discussões ocorridas durante o
encontro.
Plenária Final
É o espaço onde serão apreciados os encaminhamentos das atividades realizadas durante
o ENG. Neste momento é feita, também, a principal avaliação do Congresso e da atual gestão da
Diretoria Executiva Nacional (DEN) da AGB, além do processo eleitoral da DEN para a próxima
gestão.
ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS
XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
PROGRAMAÇÃO
Síntese
Legenda da Programação:
GTs - Grupos de Trabalho
TCs - Trabalhos de Campo
EDPs - Espaços de Diálogos e Práticas
ESCs - Espaço de Socialização de Coletivos
Programação detalhada
8h e 30min às 18h
18h
Cerimonial de Abertura
Homenagem ao geógrafo Bruno Ricardo do Nascimento
19h às 22h
8h e 30min às 18h
8h e 30min às 12h
MESAS REDONDAS
Ariovaldo Umbelino de Oliveira (USP), Maria Laura Silveira (ANPCYT - Argentina), Paulo Roberto
de Albuquerque Bonfim(AGB-SP)
Local: Miniauditório 1 – Paulo Freire
Eixo 2 – Ação política, lutas sociais e representação: por um outro projeto de sociedade
Mesa 1 – A voz dos lugares e a luta por uma comunicação democrática no território
brasileiro.
Esta mesa se propõe a discutir a democratização da comunicação, especialmente no contexto
latino-americano, como meio de emancipação e resistência às formas perversas da globalização,
fazendo emanar dos lugares vozes alternativas aos grandes veículos de informação. Nesse
contexto, cabem reflexões acerca dos usos possíveis da imprensa, da música e da Internet, entre
outros meios, bem como das políticas para comunicação relacionadas.
Héctor Poggiese (FLACSO, Argentina), Álvaro Heidrich (UFRGS), Melissa Steda (AGB -
Campinas)
Local: Miniauditório 2 – Paulo Freire
Douglas Santos (UFGD), Breno Pimentel Câmara (UFRJ), Givanildo Manuel (Tribunal Popular)
Local: Miniauditório 3 - Paulo Freire
Hugo Blanco (Confederación Campesina del Peru), Simone Raquel (UFES), Roberta Lima
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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
(UFMA)
Local: Miniauditório 4 – Paulo Freire
Núria Hangley Cacete (USP), Eduardo Girotto (USP), Eduardo Maia (UFRJ e AGB - Niterói)
Local: Auditório – CCH
João Lima Sant'anna Neto (UNESP – PP), Henri Acselrad (UFRJ), Paulo Roberto Raposo
Alentejano (UERJ, AGB - Rio)
Local: Auditório – Paulo Freire
Nesta novo contexto, quais são as estratégias do capital imobiliário e financeiro e quais suas
consequências sobre a cidade e ao direito à moradia? Como os movimentos pela moradia têm
construído alternativas frente as mudanças pelas quais passa o Estado Brasileiro nos últimos
anos? O objetivo desta mesa é suscitar ponderações que auxiliem na compreensão da realidade
brasileira na atual conjuntura, marcada por uma absurda volatilidade, o que torna a tarefa ainda
mais urgente, a partir do olhar dos movimentos populares urbanos, que têm se esforçado nas
últimas décadas na disputa pela condução de uma política habitacional que vá ao encontro das
necessidades dos mais carentes e dos estudiosos que se debruçam em pesquisar os rumos da
cidade.
Cícero Aquino (UERJ, MNLM), Andrelino de Oliveira Campos (UERJ-FFP), Creuzamar de Pinho
(União por Moradia Popular - MA)
Émerson Guerra (UFRRJ), Gabriel Siqueira (UERJ), Diogo Marçal Cirqueira (UFF).
pelo intenso desmatamento nas áreas da bacia hidrográfica do Rio Doce e pela dinâmica
econômica e agrícola nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Tendo essa recente tragédia
considerada como maior impacto ambiental da história do Brasil é que nos questionamos: Quais
impactos ambientais, sociais e econômicos desse desastre? Há recuperação do Rio Doce? E a
história de vida dessas comunidades? Como o Estado vai mediar essa situação? Quanto vale o
desenvolvimento? O que a leitura geográfica sobre esse crime ambiental pode revelar?
14h às 18h
Ementa: Diante das principais mudanças políticas ocorridas nos últimos anos e que têm
resultados em ataques à Educação Pública e o Ensino de Geografia em diferentes regiões do
país, o GT tem como intuito discutir as perspectivas de ação e enfrentamento tais processos. A
partir dos debates e discussões realizadas nos dias de desenvolvimento do GT, esperamos
construir um documento que busque problematizar e apresentar estratégias e ações a serem
desenvolvidas no âmbito da AGB nos próximos 2 anos com o intuito de enfrentar estas questões.
Tal documento será apresentado na Plenária Final e, se aprovado, significará o norte das nossas
ações. Tal metodologia de trabalho busca resgatar a dinâmica da articulação dos GTs de Ensino e
Educação da AGB desenvolvida em outros momentos da história desta instituição, na qual a
comunidade geográfica também se posicionou e construiu ações coletivas de enfrentamentos a
processos que visavam retirar direitos e difundir uma lógica privatista de educação.
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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
Ementa: O espaço proposto pela Articulação Nacional de GT's Questão Indígena, tem
como objetivo agremiar as discussões realizadas sobre esta temática dentro da ciência geográfica
incluindo: educação escolar indígena, o ensino da temática na escola não indígena, formação de
professores, ingresso e permanência de estudantes indígenas nas universidades, conflitos por
territórios, conjuntura política e demarcação das terras indígenas, saúde indígena, etc. Para tanto,
contamos com a presença das Seções Locais da AGB, associados e não associados para
trocarmos relatos, experiências e ideias que contribuam para a ampliação deste debate entre
aqueles que são/estão ligados a luta e resistência dos povos indígenas.
Ementa: O presente Grupo de Trabalho tem por objetivo levar ao XVIII ENG, as
discussões realizadas na Seção Catalão por meio do GT de Meio Ambiente em diferentes
espaços locais e regionais através de participação efetiva de seus associados. Assim sendo, as
discussões postas giram em torno da monopolização do território e a territorialização do
monopólio. Geopolítica da Amazônia e desequilíbrios socioambientais do Cerrado. Conceitos e
avaliações em diferentes escalas de abordagens sobre as transformações em curso na Amazônia
e no Cerrado na atualidade. A amplitude dos elementos históricos, culturais, espaciais,
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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
Ementa: Nas últimas duas décadas se intensificaram os impactos dos grandes projetos de
desenvolvimento no espaço agrário brasileiro. O GT Agrária das AGBs Rio de Janeiro e Niterói
tem analisado tais processos no estado do Rio de Janeiro e nos últimos ENGs dialogou com a
comunidade agebeana acerca de processos semelhantes ocorridos em outros estados brasileiros
e países da Amárica Latina. Durante o XVII ENG daremos continuidade a esse exercício, visando
aprofundar o entendimento dos geógrafos acerca de tais processos, assim como estimular a
mobilização de outros GTs da AGB que se dediquem a tal temática.
19hs às 22h
Plenária Política
8h e 30min às 12h
Local:
Eixo 1 – Cidade – Urbano: CCSO
Eixo 2 -Campo – Rural: CCH
Eixo 3 – Pensamento Geográfico: Paulo Freire
Eixo 4 -Natureza/Ambiente: COLUN
Eixo 5 -Educação: CCSO
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A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
14h às 18h
19hs às 22h
CONFRATERNIZAÇÃO
8h e 30min às 12h
Campo 01
Campo 02
Campo 03
mesmo iniciado através de uma aldeia indígena e posteriormente com a invasão de franceses,
portugueses e holandeses, se moldou como um grande centro comercial e hoje tem a memória da
história da região em seu patrimônio artístico e cultural e uma grande riqueza natural, sendo
reconhecida como patrimônio cultural por meio do seu tombamento em 1948. Neste contexto,
nosso estudo vem ampliar os conhecimentos sobre esse território e sua população, visando a
valorização das suas dimensões sociocultural e ambiental e a proteção deste patrimônio cultural e
natural, em especial sua Beirada, caracterizado pelo ecossistema de manguezal, com uma rica
biodiversidade. É nesta perspectiva que propomos este trabalho de campo que contempla o eixo
temático do XVIII Encontro Nacional de Geógrafos (ENG): Geografia, crise ambiental e
desenvolvimento econômico. Nesta área visualizaremos o cotidiano das populações que vivem da
pesca tradicional, o lazer e como forma de subsistência. No local existe uma trilha que possui
diversos atrativos, com destaque para uma área de lageiro que recebe inúmeras aves migratórias
e residentes.
Campo 04
Saída: 7h UFMA
Previsão de retorno para a UFMA: 15h
Campo 05
Raposa- MA
Proponente: Prof.ª Esp. Lilian Daniele Pantoja Gonçalves (Mestranda da
UEMA)
Proposta: O município de Raposa, foi criado em 1994, tendo como principal atividade
econômica a pesca e a produção de artesanato pelas rendeiras da região. Na rua principal da
cidade, quase todas as portas das palafitas/ moradias da rua principal foram transformadas em
pequenas lojas de artesanato, onde são comercializadas: saídas de praia, chapéus, e uma serie
de outros artefatos, que são tradicionalmente repassadas de mães para filhas. Além do turismo
que começa a ser induzido, a cidade passa por um ritmo da ocupação desordenado e irregular
que vem alterando a paisagem natural nos últimos quinze. Quanto aos aspectos naturais e
problemas ambientais do Município de Raposa – Ma, destacam-se um dos principais cartões
postais da cidade, o Viva Raposa que passa por problemas com o avanço da maré. A relação de
prós e contras a construção do espigão da Raposa além da problematica ambiental mais
significativa que é vista pela degradação e o aterramento do manguezal. Os principais problemas
ambientais é evidenciado com o despejo de residuos sólidos em areas impróprias, próximas as
residencias, e manguezais; a falta de rede de esgotos e o consequente lançamento de efluvios
domésticos sem tratamento lançado direto nas areas de mangue, o desmatamento dos
manguezais, seja para venda de madeira, seja para construção de casas. O rapido crescimento
da ja cidade de Raposa e ocupação de areas impróprias vem alterando a paisagem natural; tais
mudanças tem forte expressão uma vez que a area urbana avança em direção a orla maritima
cuja dinamica de marés tem comprometido a estrutura do baldrame do cais e da Praça do Viva
Raposa, problemas minimizados no local devido o espigão da Raposa. Com relação aos aspectos
fisicos apresentam-se através de um conjunto de dunas de formação recente, mas que ja é um
atrativo ao turista em função da praia de Carimã. No turismo, é possivel perceber a grande
procura por areas pouco exploradas, o que remete a analise para os impactos causados pelo
gradativo incremento dos visitantes, aliado a falta de conscientização dos próprios moradores e
turistas.
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A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
24 à 30 de julho de 2016
Campo 06
Proposta: Este trabalho pretende desenvolver a percepção temporal, nas escalas humana
e geológica, do espaço. Para o tempo geológico o instrumento metodológico é a vivência em
ambiente expositivo em museu em observação direta no campo em lagedo concrecionário no
contato das Formações Barreira-Itapecuru, em praia na qual se encontram fragmentos de
dinossauros. Para o tempo histórico-humano, visita monitorada ao Sítio do Físico e sambaquis do
entrono.
Informações adicionais: Os inscritos deverão trajar calças para evitar qualquer problema
na trilha, levar água e lanche reforçado para todo o dia. Recomenda-se o uso de repelente e
protetor solar.
Campo 07
Itapetininga e Raimundoçú onde está localizado o povoado de Quindiua de Cima e ao sul pela
presença de campos e lagos aos quais possui correlação direta do rio Aurá, onde se encontra as
comunidades de Ilha dos Prazeres, Mojó e Vila do Meio. As comunidades rurais estão em áreas
privilegiadas geograficamente, com uma ampla diversidade de recursos naturais aos quais
potencializam as atividades da pesca artesanal, pecuária extensiva e a mineração, as quais são
imprescindíveis para a geração de renda (monetária e não monetária) para a população local.
Porém, as formas atuais de uso dos recursos e de ocupação dos solos tem depreciado a
qualidade ambiental, especialmente nas áreas onde a pecuária é forte e onde ocorre extração
mineral.
Campo 08
Proposta: Este trabalho de campo contempla o terceiro eixo temático do XVIII Encontro
Nacional de Geógrafos (ENG): Ação política, lutas sociais e representação: por um outro projeto
de sociedade. Guarapiranga é uma comunidade pertencente ao município de São José de
Ribamar (MA), que faz limite com a capital (São Luís), não tendo acesso terrestre direto com o
núcleo urbano do município do qual faz parte, este é então feito através da zona rural de São Luís,
o percurso dura em torno de 1h 20min, tendo como referência a franja periurbana da capital
maranhense, tal comunidade está às margens da baia de São José, leste da Ilha do Maranhão, é
uma antiga colônia de pescadores, tendo seu tempo de existência estimado em cerca de 200
anos. Segue um pequeno relato do TCC em questão: “De acordo com os relatos, o nome
Guarapiranga deu-se em virtude da ave “Guará” (Eudocimusruber) ser abundante naquela região
da baía de São José. Com uma população estimada em 500 moradores em 150 unidades
residenciais [...], a principal atividade é a pesca, tendo como primeiro objetivo a subsistência da
família, o excedente é então comercializado, se tornou uma área procurada pelos turistas e, se
torna muito movimentada nos finais de semana, o que possibilitou uma maior consistência do
comércio, principalmente de bares. A comunidade dispõe de uma escola, com atendimento
apenas para as séries inicias do ensino fundamental (até o 5º ano), os alunos do 6º ao 9º ano se
dirigem para as comunidades vizinhas dando prosseguimento ao ensino fundamental, e para São
Luís para cursar o ensino médio. Há também um posto de saúde, no qual uma equipe
periodicamente realiza o atendimento...” Um trabalho de campo à tal comunidade se justifica em
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XVIII ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS
A CONSTRUÇÃO DO BRASIL: GEOGRAFIA, AÇÃO POLÍTICA E DEMOCRACIA
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primeiro lugar por está em conformidade com o eixo temático supracitado, em seguida os
incontritas terão a oportunidade de observar uma série de situações, noções e conceitos próprios
de uma realidade singular: a pesca feita com técnicas tradicionais, a forma como as novas
gerações do local estão conciliando as tradições e a modernidade, o caráter político da
comunidade ao se organizar em forma de união de moradores para reivindicar junto à gestão
municipal direitos básicos, dentre outras finalidades.
Campo 09
Cidade de Alcântara .
Proponente: Prof Dr Antonio José (DGEO/UFMA)
Campo 10
onde a única ferramenta é o trabalho manual com materiais recicláveis. Propor discussão sobre os
novos modelos de construção. Troca de experiências e confecção de móveis com pallets. Ao final
da atividade preparar um documento e um roteiro a ser seguido pela associação, para criação do
PICO ASBOA e sua contribuição para os moradores, frequentadores e turistas numa forma de
harmonizar e organizar a praia.
14 às 18h
Ilka Holstensk;
Vinícius Maluly
Projeto Democracia:
Maria Júlia Ribeiro Prado Sala 06 - CCSO
Cidadania Participativa
Mónica Arroyo;
Política do estado e política
Silvana Silva;
das empresas na disputa Sala 08 - CCSO
Daniel Monteiro Huertas;
pelos usos do território
Matheus Augusto Avelino Tavares
Experiência geográfica e
trabalho de campo: um
Letícia Pádua; Virgínia Palhares Sala 09 - CCSO
caminho pela Geografia
Humanista Brasileira
Mateus Sampaio;
Regiões do agronegócio: Marcel Petrocino Esteves;
especialização espacial Ana Carolina Torelli Marquezini
Sala 10 - CCSO
produtiva, políticas públicas e Faccin;
vulnerabilidades territoriais Jaqueline Vigo Cogueto;
Elisa Pinheiros De Freitas
A metropolização na
Tiago Veloso dos Santos;
Amazônia: processos,
Isaque dos Santos Sousa; Sala 11 - CCSO
dinâmicas e estruturação do
Eduardo Celestino Cordeiro
território.
19 às 22hs
Pós-campo
Local:
Campo 01 – Sala 1 – Prédio CCSO
Campo 02 – Sala 2 - Prédio CCSO
Campo 03 – Sala 3 - Prédio CCSO
Campo 04 – Sala 4 - Prédio CCSO
Campo 05 – Sala 5 - Prédio CCSO
Campo 06 – Sala 6 - Prédio CCSO
Campo 07 – Sala 7 - Prédio CCSO
Campo 08 – Sala 8 - Prédio CCSO
Campo 09 – Sala 9 - Prédio CCSO
Campo 10 – Sala 10 - Prédio CCSO
8h e 30min às 12h
14hs às 18h
Continuação dos Grupos de Trabalho (Gts)
Local: os mesmos dos dias anteriores
19h às 22h
MESAS REDONDAS
Rogério Haesbaert (UFF), Carlos Antônio Brandão (UFRJ), Fabio Contel (AGB-SP)
Local: Auditório – Paulo Freire
Eixo 2 – Ação política, lutas sociais e representação: por um outro projeto de sociedade
Mesa 2 – O Brasil em questão: ação política, conflitos e desenvolvimento.
Que país emerge das profundas transformações que vimos assistindo desde a eclosão do que se
convencionou chamar de globalização? Como refletir sobre o desenvolvimento nacional em um
mundo em que, cada vez mais, cadeias e circuitos produtivos têm seus centros decisórios fora do
país, no Centro do sistema capitalista? Quais são os graus de conflito e articulação entre os
projetos que pregam a dignidade do povo brasileiro e a política do Estado, capturada pela
racionalidade economicista? São questões fundamentais que merecem investimento analítico e
reflexivo.
Nazira Camely (UFF), Bruno Malheiros (UNIFESSPA), Gabriel Fortunato (AGB – Niterói)
Local: Auditório - Reitoria
Dirce Maria Suertegaray (UFRGS), João Oswaldo Rodrigues Nunes (UNESP – PP), Carlos Walter
Porto Gonçalves (UFF)
Local: Mini-auditório 1 - Paulo Freire
ampliação e fortalecimento dos monopólios mundiais. Importa lembrar que o Brasil está
mergulhado nesse contexto. A geografia agrária, entre outras ciências, vem investigando este
momento histórico em que vivemos, onde uma agricultura mundializada pretende transformar
definitivamente alimentos em mercadorias e, ao passo que se afirma como responsável pelo
desenvolvimento do Brasil, reproduz a barbárie histórica no campo brasileiro. Qual o projeto que o
Estado brasileiro tem para o campo, o que significam essas alianças de classes cada vez mais
explícitas, entre proprietários de terras e burgueses/industriais? Qual o lugar da segurança e da
soberania alimentar nesse contexto?
Antônio Thomaz Júnior (UNESP – PP), Larissa Bombardi (USP), Vicente Eudes (AGB -
Campinas)
Local: Auditório 2 - CCH
Marcos Couto (UERJ-FFP, AGB – Niterói), Antelmo da Silva Júnior (IFES, Sinasefe), Ricardo
Antônio Bakunin (Professor rede básica RJ, AGB - JF)
Local: Auditório - CCH
Cátia Antônia da Silva (UERJ), Marcos Vinicius da Costa Lima (IFPA), Luiz Octávio Ramos Filho
(EMBRAPA - Jaguariuna)
Local: Mini-auditório 2 – Paulo Freire
Antônio José de Araújo Ferreira (UFMA), Natália Macena da Silva (representante da Vila do
Autódromo), Gláucia Carvalho Gomes (AGB - Uberlândia)
Local: Auditório Setorial – CCSO
Antônia dos Santos Garcia (UFBA), Fátima Barros (Articulação Nacional Quilombola), Simone
Antunes (AGB - NIterói)
Local: Mini-auditório 3 – Paulo Freire
Edvaldo Cesar Moretti (UFGD), Luciano Duarte (UNICAMP, AGB – Campinas), Rosana Santana
(Comunidade Taim/MA)
8h e 30min às 12h
14h às 18h
Fórum de GTs
Local: Auditório – Paulo Freire
19h às 22 h
Diálogo de Encerramento
14h às 18h
Plenária Final
Local: Auditório – Paulo Freire
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