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FCSH (UNL) - MESTRADO EM ANTROPOLOGIA: CULTURAS

VISUAIS/ TEMAS CONTEMPORÂNEOS


2016/2017
Teorias Antropológicas
2ª feira, 18-21h, sala 02, Torre A
João Leal

OBJECTIVOS
O seminário “Teorias Antropológicas” tem como objectivo a apresentação e a
discussão de algumas linhas de força da antropologia contemporânea. Partindo
de um balanço das mudanças recentes no campo antropológico, propõe-se
uma caracterização da antropologia contemporânea baseada em quatro traços
principais: uma antropologia situada; uma antropologia das práticas; uma
antropologia crítica; uma antropologia aberta. De seguida serão examinadas as
implicações metodológicas das reconfigurações contemporâneas da
antropologia. No final, são abordados alguns debates em curso na antropologia
contemporânea, com relevo para aqueles que decorrem da emergência da
chamada antropologia ontológica.

PROGRAMA
1. Apresentação.
2. A antropologia moderna e depois
A antropologia moderna: aquisições e limites. A antropologia hoje:
continuidade e mudança.
3. Algumas constantes da antropologia contemporânea.
Entre fluxos globais e as novas figuras do local: uma antropologia
situada. Agencialidade e criatividade: uma antropologia das práticas.
Novas dimensões da antropologia como crítica cultural: uma
antropologia crítica. Diálogos interdisciplinares: uma antropologia aberta.
4. Teoria e metodologia em antropologia.
O paradigma clássico do trabalho de campo: um observador/ um
espaço/ um tempo. Novos caminhos e desafios da etnografia
contemporânea. Usos da imagem na pesquisa etnográfica
5. Debates em curso.
Antropologia e ontologia.

PROGRAMAÇÃO DAS AULAS

1 19/9 Apresentação.
2 26/9 A antropologia moderna: aquisições e limites.
Stocking 1992; Abu-Lughod 1991.
3 3/10 A antropologia hoje, continuidades e mudanças: na
antropologia internacional e na antropologia portuguesa.
Boas 1966: 77-104; Hayden 2002 (1996); VVAA 2006.
4 10/10 Uma antropologia situada. Fluxos globais e dinâmicas
locais. A floresta tropical e a globalização na Indonésia. As

1
novas figuras do local.
Tsing 2005: 27-50; Appadurai 1996.
5 17/10 Uma antropologia das práticas. Agencialidade e criatividade:
teoria e etnografia. Outras agencialidades
Ortner 2006; Ingold & Hallam 2007, Prandi & Souza 2004.
6 24/10 Uma antropologia crítica. Novas dimensões da antropologia
como crítica cultural. O mito da democracia racial e o
racismo no Brasil.
Sheriff 2001: 59-83; Oliveira 1997.
7 31/10 Uma antropologia aberta. Diálogos interdisciplinares.
Zygmunt Bauman e a modernidade líquida. Modernidade
líquida e concepções do tempo: a partir de Richard Sennet.
Bauman 2007: 27-54; Sennet 2000 (1998): 181-206.
8 7/11 Teoria e método. Malinowski e o paradigma clássico do
trabalho de campo: um observador/ um espaço/ um tempo.
Malinowski 2002 (1922): 1-19; Wagley 2007 (1960); Galvão
1996.
9 14/11 Novos caminhos e desafios da etnografia contemporânea.
Continuidades e permanências no método etnográfico
Múltiplos espaços/ múltiplos tempos.
Marcus 1998; Hutchinson 1996: 21-55.
10 21/11 Desenhando uma pesquisa.
11 28/11 Usos da imagem na pesquisa etnográfica.
Sessão com convidados: Valter Vinagre; Duarte Belo
12 5/12 Debates em curso. Antropologia e ontologia
Descola 2013: 112-125; Castro, Eduardo Viveiros, 2002;
Ramos, Alcida Rita 2012.
13 12/12 Balanço final.

BIBLIOGRAFIA
ABU-LUGHOD, Lila, 1991, “Writing Against Culture”, Fox, R. (ed.), Recapturing
Anthropology. Working in the Present, Santa Fe, School of American
Research Press, 137-162.
APPADURAI, Arjun, 1996, “The Production of Locality”, Modernity at Large. The
Cultural Dimensions of Globalization, Minneapolis, University of Minnesota
Press, 178-199.
BAUMAN, Zygmunt, 2007, Liquid Times. Living in an Age of Uncertainty,
Cambridge, Polity Press.
BOAS, Franz, 1966, Kwakiutl Ethnography, Chicago, the University Press of
Chicago.
CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2002, “Perspetivismo e Naturalismo na
América Indígena”, A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios, São
Paulo, Cosac & Naify, 347-399.
DESCOLA, Phillipe, 2013 (2005), Beyond Nature and Culture, Chicago, The
University of Chicago Press.

2
GALVÃO, Eduardo, 1996, Diários de Campo, Entre os Tenetehara, Kaioá e
Índios do Xingú, Rio de Janeiro, Editora UFRJ/ Museu do Índio-FUNAI, 149-
171.
HAYDEN, Robert, 2002 (1996), “Imagined Communities and Real Victims. Self-
Determination and Ethnic Cleansing in Yugoslavia”, Hinton, A. (ed.),
Genocide. An Anthropological Reader, Malden MA e Oxford, Blackwell, 231-
253.
HUTCHINSON, Sharon, 1996, Nuer Dilemnas. Coping with Money, War, and
the State, Berkeley, University of California Press.
INGOLD, Tim & Elisabeth HALLAM, 2007, “Creativity and Cultural
Improvisation: an Introduction”, Halllam, E. & T. Ingold (eds.), Creativity and
Cultural Improvisation, Oxford, Berg, 1-24.
MALINOWSKI, Bronislaw, 2002 (1922), The Argonauts of the Western Pacific,
London, Routlege.
MARCUS, George, 1998 (1995), “Ethnography in/ of the World System. The
Emergence of Multi-Sited Ethnography”, Ethnography Through Thick & Thin,
79-104.
OLIVEIRA, Luís Roberto Cardoso de, 1997, “Ação Afirmativa e Equidade”
Souza, Jessé (ed.), 1997, Multiculturalismo e Racismo. Uma Comparação
Brasil – Estados Unidos, Brasília, Paralelo 15, 145-155.
ORTNER, Sherry, 2006, “Power and Projetcs. Reflections on Agency”,
Anthropology and Social Theory, Culture, Power and the Acting Subject,
Durham, Duke University Press, 129-153.
PRANDI, Reginaldo & Patrícia SOUZA, 2004, “Encantaria de Mina em São
Paulo”, Prandi, R. (ed.), Encantaria Brasileira. O Livro dos Mestres,
Caboclos e Encantados, Rio de Janeiro, Pallas, 216-280.
RAMOS, Alcida Rita, 2012, “The Politics of Perspectivism”, Annual Review of
Anthropology 41, 481-494.
SENNETT, Richard, 2000 (1998), A Corrosão do Carácter. As Consequências
Pessoais do Trabalho no Novo Capitalismo, Lisboa, Terramar.
SHERIFF, Robin E., 2001, Dreaming Equality. Colour, Race, and Racism in
Urban Brazil, New Brunswick NJ, Rutgers University Press.
STOCKING Jr., George, 1992, “Paradigmatic Traditions in the History of
Anthropology”, The Ethnographer’s Magic and Other Essays in the History
of Anthropology, Madison, The University of Wisconsin Press, 342-361.
TSING, Anna L, 2005, Friction. An Ethnography of Global Connection,
Princeton, Princeton University Press.
VVAA, 2006, “Campo/ Contracampo”, Etnográfica nº especial.
WAGLEY, Charles, 2007 (1960), “Champukwi of the Village of Tapirs”,
Robbens, A. & J. Sluka (eds.), Ethnographic Fieldwork. An Anthropological
Reader, Malden MA e Oxford, Blackwell, 127-136.

AVALIAÇÃO

3
O(a)s estudantes deverão ler os textos de referência indicados para cada
sessão. São de leitura obrigatória os textos assinalados a bold na
“Programação das Aulas”. Em cada sessão, os textos de referência deverão
ser apresentados oralmente por um(a) ou mais estudantes. Para o efeito
deverão ser seleccionadas três passagens do texto que sejam consideradas
mais relevantes, devendo a apresentação – que não poderá exceder 10
minutos – justificar a pertinência dessas passagens e o modo como elas
captam os principais argumentos desenvolvidos no texto. Caso o número de
textos a apresentar exceda o número de estudantes, a apresentação oral
poderá ser substituída por um ensaio com o máximo de 4 páginas, organizado
de acordo com o modelo atrás apresentado e que deverá ser entregue ao
docente no início da sessão respectiva. Ao longo do semestre, poderá ser
solicitada a realização de breves exercícios escritos individuais ou em grupo,
com eventual discussão em aula. A apresentação (ou ensaio) dos textos (20%),
a realização dos exercícios (10%), a assiduidade e participação nas discussões
(10%) constituem elementos avaliativos do seminário, com peso final na
avaliação de 40%. No final do semestre, deverá ser apresentado um ensaio
individual com o limite máximo de 10 páginas (TNR, corpo 12, 1,5 lihas de
espaçamento), com valor de 60% na avaliação final. O ensaio deverá proceder
à discussão e aprofundamento dos temas tratados em seminário e deverá
recorrer a pelo menos seis referências constantes da bibliografia do seminário.
Prazo de entrega do ensaio: 2ª feira, 9 Janeiro 2017. As melhorias de nota
serão realizadas com recurso a um teste sem consulta.

CONTACTOS
Horário dos atendimentos: 2ª feiras, 21-22.00h.
email: joao.leal@fcsh.unl.pt.

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