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Julho/2018
Avaliação Psicológica
Instituto de Pós-Graduação – IPOG
Vitória-ES, 19 de Dezembro de 2017
Resumo
Dados históricos revelam que a aproximação entre Psicologia e Direito deu-se, inicialmente,
no campo penal. Com o tempo, identificou-se outros espaços do contexto jurídico que
também demandavam o trabalho do psicólogo, como as áreas Trabalhista e Cível, com
destaque para o Direito de Família. Este artigo objetivou descrever um panorama das práticas
e instrumentos utilizados por psicólogos atuantes no Direito de Família, focando
características do trabalho e desafios interpostos à práxis. Identificou-se que as práticas
adotadas para proceder à avaliação psicológica precisam respeitar as características de
complexidade e alta individualização dos casos, não sendo possível apontar um padrão único
de instrumentos e técnicas a serem adotados ainda que alguns se destaquem, como entrevistas,
visitas, observações e testes projetivos. A qualidade dos vínculos pais-filhos destaca-se como
o principal objetivo das avaliações, sendo, principalmente, avaliada por meio de entrevistas e
observações clínicas e não tanto por testagens. Enfatiza-se a importância do conhecimento
técnico e da habilidade profissional para uma avaliação de qualidade, atenta aos limites de
atuação e à importância que este trabalho assume dentro dos processos judiciais. Embora seja
uma área consolidada, a Psicologia Jurídica ainda enfrenta desafios provenientes de uma
formação acadêmica deficitária, com reflexos na qualidade do trabalho ofertado.
Palavras-Chave: Avaliação Psicológica Forense. Perícia Psicológica. Psicologia Jurídica.
Disputa de Guarda. Direito de Família.
1. Introdução
A Psicologia Jurídica surgiu da necessidade de assessorar magistrados em suas tarefas de
julgamento (ROVINSKI, 2000; LAGO; BANDEIRA, 2009; COSTA et al., 2009 JUNG,
2014;) e os psicodiagnósticos, com base no uso de instrumentos psicológicos, ofertavam
dados confiáveis e matematicamente comprováveis para orientação dos operadores do Direito
(BRITO, 2005, apud LAGO, 2009).
Direito e Psicologia se aproximaram em razão da preocupação com a conduta e o
comportamento humano, sendo o momento histórico que caracterizava a prática profissional
fator preponderante para que essa aproximação se desse por meio da realização de
psicodiagnósticos cujos resultados passaram a subsidiar sentenças judiciais (LAGO et al.,
2009; BRITO, 2005, apud LAGO et al., 2009).
ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 15 Vol. 01 julho/2018
Avaliação psicológica no contexto jurídico: demandas e práticas no direito de família
Julho/2018
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Avaliação psicológica no contexto jurídico: demandas e práticas no direito de família
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Nessa mesma linha, aponta o estudo de Almeida e Almeida (2003) em que os autores refletem
que, embora úteis e necessários, a qualidade dos instrumentos disponíveis no mercado
profissional não estava condizente com a expectativa que sobre eles se tinha. Segundo
descrevem, um movimento de crítica à qualidade dos testes utilizados teria ganhado força
através de publicações de estudos, no final da década de 70, sendo que alguns autores já
defendiam a necessidade de aperfeiçoamento da construção, revisão e padronização dos
instrumentos de avaliação psicológica.
A problemática tem sido minimizada a partir da criação do Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos (SATEPSI), desenvolvido em 2003, pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP),
com intuito de divulgar informações sobre os testes psicológicos à comunidade e aos
profissionais de Psicologia (CFP, 2003). Ademais, o Conselho também publicou a Resolução
n° 005/2012 1 que tratou de regulamentar o uso, elaboração e comercialização dos testes,
definindo requisitos mínimos para o efetivo reconhecimento dos instrumentos como sendo
testes psicológicos; além da elaboração de Notas Técnicas para orientar a Classe sobre
especificidades no uso destes (CFP, 2012).
Ressalta-se que, atualmente, o psicólogo se utiliza de estratégias psicológicas, cujo processo
pode incluir o uso de testes, mas não se limita a eles (CUNHA, 2000; LAGO et al., 2009).
Dados históricos revelam que a aproximação entre Psicologia e Direito se deu, inicialmente,
no campo penal, com os primeiros trabalhos enfocando estudos com adultos criminosos e
adolescentes infratores da lei (ROVINSKI, 2002, apud LAGO et al., 2009). Aos poucos,
porém, foi-se identificando outros espaços do contexto jurídico que também demandavam o
trabalho do psicólogo, como as áreas Cível e Trabalhista (ROVINSKI, 2000; FRANÇA,
2004; LAGO et al., 2009; LAGO; BANDEIRA, 2009).
Com a previsão do trabalho do perito como auxiliar da justiça desde o antigo Código de
Processo Civil de 1973, houve um incremento dos serviços de Psicologia nas instituições
jurídicas, tanto pelo aumento no número de profissionais quanto pela legalização dos cargos
por meio de concurso público: São Paulo (1985), Minas Gerais (1992), Rio Grande do Sul
(1993), Rio de Janeiro (1998), Santa Catarina (2008) (SHINE, 1998, apud LAGO et al., 2009;
SHAINE; RAMOS, 1994, apud NERY; BRITO, 1999; ROVINSKI, 2009; LAGO et al.,
2009) e, mais recentemente, o Espírito Santo (TJES, 2010)
Altoé (1999, apud FREITAS, 2013), ademais, afirma terem ocorrido grandes transformações
no campo da Psicologia Jurídica a partir da década de 1980. O psicólogo que atua nesse
contexto, aos poucos, teria deixado de ser apenas um perito para investigações de cunho
técnico, passando a atuar em outras esferas judiciais a partir de novos enfoques (SILVA;
FONTANA, 2011). Conforme Lago e outros (2009), perícia e atividades de intervenção
(acompanhamento e orientação) possuem objetivos distintos, atendem a propósitos
diferenciados, porém são práticas que devem coexistir, posto que são complementares.
Nesse sentido, novas apostas de atuação têm sido delineadas, procurando salientar a
importância de que os psicólogos jurídicos ultrapassem a prática pericial e busquem abordar
questões da subjetividade humana por meio de Estudos Psicossociais que possibilitem uma
1 Essa Resolução revogou outras duas que haviam sido publicadas, em 2003 e
2004, em concomitância com o desenvolvimento dos trabalhos do Satepsi.
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ou avaliação (art. 464). Sendo assim, o psicólogo tem de adaptar o seu fazer dentro desses
procedimentos a fim de desempenhar o seu trabalho junto às Varas Cíveis, em especial, as
Varas de Família.
Estudos têm apontado quais seriam, atualmente, as principais áreas de atuação do psicólogo
no âmbito jurídico, destacando-se entre as citadas: Direito de Família, Direito da Infância e
Juventude, Direito Civil, Direito Penal e Direito do Trabalho (FRANÇA, 2004; LAGO et al.,
2009; JUNG, 2014; FERMANN et al., 2017).
Em linhas gerais, no Direito de Família, destaca-se a participação de psicólogos em processos
de separação e divórcio, disputa de guarda e regulamentação de visitas; No Direito da Infância
e Juventude, a atuação se dá junto aos processos de adoção e destituição de poder familiar e
também no desenvolvimento e aplicação de medidas socioeducativas de adolescentes autores
de ato infracional; No Direito Civil, o psicólogo atua nos processos em que são requeridas
indenizações por danos psíquicos e em casos de interdição judicial e nomeação de curador;
No Direito Penal, pode ser solicitado a atuar como perito para averiguação de periculosidade,
de condições de discernimento ou sanidade mental das partes em litígio ou em julgamento,
como, por exemplo, no cometimento de um crime; No Direito do Trabalho, as avaliações
realizadas objetivam identificar o nexo causal entre as condições de trabalho e sua
repercussão na saúde mental do indivíduo (LAGO et al., 2009).
Outros campos de atuação menos citados seria a Vitimologia (avaliação do comportamento e
da personalidade da vítima. Busca-se traçar um perfil desta e tentar compreender suas reações
perante a infração penal.); e a Psicologia do Testemunho (avaliação sobre a veracidade dos
depoimentos de testemunhas e suspeitos de forma a colaborar com os operadores do Direito).
Esta última área está atrelada a estudos sobre o fenômeno das Falsas Memórias, dando
também suporte a outra área recente, a do “Depoimento Sem Dano”(LAGO et al., 2009), tema
que enfrenta inúmeras críticas entre os profissionais de Psicologia (e Serviço Social) que
atuam no meio jurídico e respectivos Conselhos de Classe (CFP, 2009; CRESS-SP, 2012;
Brito, 2012; TJES/FASP, 2015).
Lago e outros (2009) expõem que o predomínio do trabalho do psicólogo como avaliador, ao
longo dos anos, vem abrindo espaço para novas demandas às quais o profissional deve estar
aberto e preparado para responder. Conforme França (2004), a interface com o Direito, no
entanto, ainda resulta encontros e desencontros epistemológicos e conceituais os quais
atravessam a atuação do profissional de Psicologia, impondo a necessidade de aprimoramento
constante e melhorias em seu instrumental técnico-operativo. A ampla possibilidade de
atuação dos psicólogos no campo jurídico tem gerado desafios, com crescente diversidade de
questões e maior complexidade para seu entendimento (ROVINSKI; CRUZ, 2009, PIZZOL,
2009).
Tendo em vista a diversidade de contextos, demandas e formas de atuação, este artigo
objetiva descrever um panorama das práticas e instrumentos utilizados por psicólogos na área
do Direito de Família, focando as características do trabalho e também alguns desafios
interpostos à aproximação Direito e Psicologia.
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autoras afirmaram ser difícil estabelecer um padrão único de modelo de avaliação de casos
que envolvem essa temática em função da necessidade de se verificar caso a caso, dada a
complexidade e alta individualização dos casos. Entretanto, concluem que alguns
procedimentos e técnicas, e até mesmo instrumentos padronizados, parecem ser mais comuns,
e outros menos, nesse contexto de avaliação.
Os dados da referida pesquisa mostraram que, em geral, os procedimentos mais adotados nas
avaliações em Varas de Família são: entrevistas clínicas individuais, testagem psicológica,
observação da interação pais e filhos, entrevistas conjuntas, informações de terceiros (para
coleta de diferentes fontes ou confrontar divergências) e visitas domiciliares e nas escolas.
Soma-se a isso, a redação de documentos, consulta a advogados e depoimento em audiências
(LAGO; BANDEIRA, 2008).
Rovinski (2007) observa que, de modo geral, poder-se-ia dizer que a metodologia utilizada
nas perícias psicológicas seria a seguinte: a) leitura dos autos (identificação das questões
psicológicas que serão alvo de investigação e quesitos a serem respondidos); b) levantamento
das hipóteses prévias que nortearão a coleta dos dados; c) coleta dos dados junto aos sujeitos
(entrevistas iniciais) e, quando necessário, junto a terceiros ou a instituições; d) planejamento
da bateria de testes/técnicas mais adequada ao caso, quando necessário; e) aplicação da
bateria de testes; f) interpretação dos resultados dos testes à luz dos dados colhidos nos autos
processuais e na(s) entrevista(s); g) redação do laudo psicológico com o objetivo de responder
à demanda jurídica que motivou a avaliação e, quando presentes, responder aos quesitos
constantes no processo judicial.
Para Castro (2005, apud LAGO; BANDEIRA, 2009), o psicólogo precisa ter condições de
avaliar a dinâmica do ex-casal que disputa judicialmente os filhos e também compreender o
desenvolvimento normal e patológico da criança. A partir de uma seleção adequada de
procedimentos e instrumentos, ter condições de verificar como a criança vivencia suas figuras
parentais e o tipo de apego que tem a elas, privilegiando sempre o seu bem-estar e
desenvolvimento psicoemocional satisfatório.
Quanto à utilização de instrumentos, a pesquisa de Lago e Bandeira (2008) destacou o uso de
testes projetivos com adultos e crianças, dentre os quais cita-se o HTP, Rorschach, TAT,
Zulliger (com os pais) e HTP, DFH, Fábulas (com os filhos). Concluiu-se que a utilização de
testes como parte das avaliações objetiva conhecer aspectos da personalidade dos pais. O fator
apontado, no entanto, como de maior importância para a recomendação da guarda seriam os
vínculos estabelecidos entre as crianças e seus genitores, sendo estes avaliados por meio de
entrevistas e observações clínicas e não por testagens.
Rovinski (2000) cita a utilidade do MMPI, do Rorschach e do Inventário Fatorial de
Personalidade (IFP) para avaliação de pais no contexto de disputa de guarda e ressalta que
este último possibilita a investigação de fatores que podem se associar com a temática dos
cuidados parentais, além de possuir escalas de controle (de Validade e de Desejabilidade
Social) que auxiliam na detecção de tentativas de manipulação dos resultados.
Silva (2003) considera que os instrumentos mais indicados para o uso com crianças em
perícias de família são o HTP, o Desenho da Família, o CAT, as Fábulas de Duss e o Teste
das Pirâmides Coloridas de Pfister, além da técnica do ludodiagnóstico. Expõe que esta
técnica se mostra especialmente útil no caso de avaliação com crianças muito pequenas, ou
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3. Conclusão
O artigo apresentou um breve histórico sobre o início da atuação profissional do psicólogo no
contexto jurídico, demonstrando que, ao longo dos anos, sua prática tem se expandido em
função dos variados contextos em que se mostra inserido, destacando-se, em especial, o
trabalho junto ao Direito de Família.
Verifica-se que as práticas adotadas para proceder à avaliação psicológica nesta área do
Direito necessitam respeitar as características de complexidade e alta individualização dos
casos. Ainda que técnicas e instrumentos padronizados, como entrevistas, observação da
interação pais e filhos, visitas domiciliares e na escola e uso de testes projetivos, alcancem
grande destaque, não é possível identificar um padrão único de avaliação a ser adotado. A
qualidade dos vínculos e do relacionamento entre os envolvidos destaca-se como o principal
objetivo das avaliações realizadas, sendo, principalmente, analisada por meio de entrevistas e
observações clínicas e não por testagens.
Destaca-se que, ao longo deste artigo foram citados alguns testes que não se encontram
aprovados para uso pelo SATEPSI, no momento, mas que, na ocasião das pesquisas citadas,
tinham seu uso regulamentado.
Enfatiza-se a importância do conhecimento técnico e da habilidade do profissional que atua na
área, de modo a subsidiar a decisão judicial a partir de uma avaliação técnica de qualidade,
atentando-se sempre para os limites de sua atuação e importância e consequências que seu
trabalho assume nos processos judicias.
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