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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
( )
f x, y, y ′,…, y (n ) = 0 , envolvendo uma função incógnita y = y ( x )
e algumas das suas derivadas em ordem a x.
Exemplos 1.2:
1)
dy
dx
( )
+ xy = 0 ; 2) y ' ' + y ' = x ; 3) x 2 − y 2 dx − ( x + y ) dy = 0 .
Por exemplo,
- a equação diferencial y ' + x = e x é de primeira ordem;
d 2s ds
- a equação diferencial 2 − 3 + 2s = t 2 é de segunda ordem.
dt dt
1
Definição 1.4: Chama-se solução de uma equação diferencial
de ordem n no intervalo I a uma função y = g ( x ) definida nesse
intervalo, juntamente com as suas derivadas, até à ordem n, que
satisfaz a equação diferencial, ou seja,
( )
f x, g ( x ), g ' ( x ),…, g (n ) ( x ) = 0, ∀x ∈ I .
y ' − y = 0.
y ' = −2 xe − x + 1 − 2 xC1e − x .
x t2
∫
2 2
e dt
0
dx
Resolução: Vamos resolver a equação diferencial = − kx , isto é
dt
x′ = − kx .
Sendo x > 0 , vem
x' x'
= − k ⇔ ∫ dt = ∫ − kdt ⇔ ln x = − kt + C ⇔ x = e −kt e C ⇔ x = e −kt C1.
x x
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Se x(0 ) = 2 tem-se: x(0) = e −0 k C1 ⇔ C1 = 2. Logo, x(t ) = 2e −kt é
uma solução particular, pois já não envolve nenhuma constante
arbitrária.
y ' (0 ) = 2 .
Resolução:
y '' − 2 = 0 ⇔ y '' = 2 ⇔ y ' = 2 x + C1 ⇔ y = x 2 + C1 x + C 2 .
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y , vem afectada de duas constantes arbitrárias representando por
isso uma família de funções (soluções). Diz-se, por isso que
y ( x ) = x 2 + C1 x + C2 é a solução geral da equação diferencial.
y (1) = 0 ⇔ 1 + C1 + C 2 = 0 . Como y ′( x ) = 2 x + C1 ,
MÉTODO DE RESOLUÇÃO
A solução geral da equação diferencial de variáveis separadas
obtém-se por primitivação de ambos os membros da equação, ou
seja,
∫ g ( y )dy = ∫ f (x )dx + C .
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MÉTODO DE RESOLUÇÃO
Dividindo ambos os membros pelo produto f 2 ( x ) h1 ( y ) a equação
f1 ( x ) h (y)
fica com as variáveis separadas dx = 2 dy .
f 2 (x ) h1 ( y )
O integral geral desta equação tem a forma
f (x ) h (y)
∫ f 1 (x ) dx = ∫ h2 ( y ) dy + C
2 1
6
Teorema 3.2: Se M e N são funções contínuas com derivadas
parciais contínuas numa bola aberta do plano xOy então a equação
diferencial M ( x, y ) dx + N ( x, y ) dy = 0 é total exacta se e só se
∂M
( x, y ) = ∂N (x, y ).
∂y ∂x
MÉTODO DE RESOLUÇÃO
Para resolver a equação diferencial total exacta
M ( x, y ) dx + N ( x, y ) dy = 0 devemos determinar a função g que
∂g
satisfaça as equações ( x, y ) = M ( x, y ) e ∂g ( x, y ) = N (x, y ) . A
∂x ∂y
solução da equação diferencial é dada por g ( x, y ) = C .
MÉTODO DE RESOLUÇÃO
P ( x )dx
1º - Determinar o factor integrante I ( x, y ) = e ∫ ;
2º - Multiplicar a equação diferencial por este factor integrante,
isto é
e∫
P ( x ) dx
(y + P( x ) y ) = e ∫
' P ( x ) dx
Q( x ) ; (1)
3º - Notar que o 1º membro da equação (1) é igual a
d ⎛ ∫ P ( x )dx ⎞
⎜ ye ⎟;
dx ⎝ ⎠
4º - Integrar ambos os membros em ordem a x, ou seja,
P ( x ) dx P ( x ) dx
ye ∫ = ∫ Q( x )e ∫ dx .
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Exercício 4.2: Determine a solução geral das equações:
dy
(1) − 3x 2 y = x 2 ;
dx
(2) (1 + x )dy + (xy + x
2 3
)
+ x dx = 0
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Definição 5.3: Uma função f, real de variável real, diz-se
seccionalmente contínua no intervalo [a, b], se for definida em
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Exemplo 5.7: Calcule L 2et + 5 . { }
⎧ g1 (t ) se 0 ≤ t < a
⎪
Teorema 5.9: Sejam a, b ∈ IR . Se f (t ) = ⎨ g 2 (t ) se a ≤ t < b ,
⎪ g (t ) se t ≥ b
⎩ 3
então f (t ) = g1 (t )[1 − U a (t )] + g 2 (t )[U a (t ) − U b (t )] + g 3 (t )U b (t ) .
⎧t se 0 ≤ t < 1
Exemplo 5.11: Considere a função f (t ) = ⎨ t .
⎩ e se t ≥ 1
Calcule L{ f (t )} .
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TABELA DE TRANSFORMADAS DE LAPLACE
f (t ) L{ f (t )}
1 1
, s>0
s
t n , n = 1,2,3 n!
, s>0
s n +1
sen(kt ) k
, s>0
s +k
2 2
cos(kt ) s
, s>0
s +k
2 2
e at f (t ) F (s − a )
f (t − a )U a (t ) , a>0 e − as F (s )
t n f (t ) , n = 1,2,3 dn
(− 1) n
n
F (s )
ds
(n )
f (t ) , n = 1,2,3 s F (s ) − s
n n −1
f (0) − − f (n −1) (0)
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A função f, se existir é chamada transformada de Laplace
inversa de F e escreve-se f (t ) = L −1{F (s )}.
⎧1⎫
Exemplo 5.12: (1) L −1⎨ ⎬ = 1 ;
⎩s⎭
⎧ 2 ⎫ ⎧ 1 ⎫
(2) L −1⎨ 2 ⎬ = 2 L −1⎨ 2 ⎬ = 2t ;
⎩s ⎭ ⎩s ⎭
⎧ 1 ⎫
(3) L −1⎨e − s 2 ⎬
= tU1 (t ) .
⎩ (s − 1) ⎭
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4.6: Resolução de equações diferenciais lineares de
ordem n usando transformadas de Laplace
Sejam a0 , a1, … , an parâmetros reais. Consideremos a seguinte
equação diferencial linear de ordem n, com coeficientes
constantes
an y (n ) + an −1 y (n −1) + … + a1 y '+ a0 y = g (t ), t ∈ I ⊂ IR (1)
sujeita às condições iniciais, em t = 0 ∈ I ,
y (0 ) = y0 , y′(0) = y1 , …, y (n −1) (0) = yn −1 .
(
+ an −1 s n −1Y (s ) − s n − 2 y (0 ) − )
− y (n − 2 ) (0 ) +…+ a0Y (s ) = G (s ) (3)
sendo Y (s ) = L{y (t )} e G (s ) = L{g (t )}.
(
= an s n −1 y0 + ) (
+ yn −1 + an −1 s n − 2 y0 + )
+ yn − 2 +…+ G (s ) , (4)
que é uma equação algébrica em Y (s ).
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A transformada de Laplace inverse aplicada à solução Y (s ) da
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