Sunteți pe pagina 1din 6

Apresentação Ciência Política III

Contextualização (teoria da escolha racional)


Justificativa:
 prever as ações dos atores políticos
 estudar as interações entre atores políticos diferentes
 demonstrar que o contexto político e as instituições políticas se comportam de maneira
previsível, explicar por que ocorrem tais regularidades e fornecer uma forma sistemática
dc lidar com fenômenos políticos complexos.
 Compreensão dos eventos políticos mundiais, quanto mais pontualmente, que me ajudou,
entender mais sistematicamente as eleições de 2018.

Capitulo 1 – Jogos Ocultos e Racionalidade

Entender a natureza da discordância entre o ator político e o observador


Estuda ações aparentemente subótimas porque são os casos em geral dc desacordo entre
ator e observador. Examina as razões pelas quais o observador deixou de reconhecer a ação
ótima.
Por que o ator político frente a determinadas opções que parecem racionais, escolhe uma
subotima, faz uma escolha aparentemente irracional?
Por que o ator e o observador discordariam no que se refere ao que seria o curso ótimo da ação?
Existem duas possibilidades: ou o ator de fato escolhe uma estratégia não-ótima, estiver errado
(só ele pode reconhecer) ou o observador está enganado, informação incompleta acerca do outro
jogo do ator político, nos termos de tsebelis o observador não compreendeu o jogo oculto que o
ator político pode estar fazendo.
2 tipos de Jogos Ocultos:
Jogos em múltiplas arenas: (o jogador em vários jogos ao mesmo tempo)
o observador analisa o jogo na arena principal sem levar em conta fatores contextuais, enquanto
o ator percebe que o jogo está oculto num jogo maior que define como os fatores contextuais (os
outros terrenos) influenciam os seus payoffs e os dos outros jogadores.

Projeto institucional: (jogo sobre regras)


O jogo na arena principal está inserido num jogo maior quando as próprias regras do jogo são
variáveis; nesse jogo, o conjunto de opções disponíveis é consideravelmente maior do que no
jogo original. O ator agora está apto a escolher a partir do novo conjunto uma estratégia que é
até melhor do que a sua opção ótima no conjunto inicial.

Aumentar as opções disponíveis significa na verdade modificar as regras do jogo que definem
as opções de que cada jogador dispõe. Nesse caso, o observador não vê que o ator está envolvido
não apenas num jogo na arena principal, mas também num jogo sobre as regras do jogo.
Exemplo: militantes do partido comunista e exemplo do brasil Haddad vs Bolsonaro

Agora quer dizer que toda vez que voce faz um voto estrategico, sofisticado, contra seus
interesses para parecer uma escolha subotima ao observador, voce esta sendo racional no sentido
de ter feito uma escolha racional? Segundo tsebelis, não, depende do contexto (fazer analise do
voto dos socialistas)

Problema final: (jogos ocultos de tsebelis)


Comumente a teoria dos jogos trata todos os jogadores envolvidos em todas as arenas existentes,
descreve todas as estratégias disponíveis, as possíveis inovações (mudança nas regras) e resolver
esse jogo gigantesco. So que ele mostra que isso é impossível de se efetivar na pratica já que
considerar que tanto o ator como observador estivessem jogando esse jogo gigantesco não
haveria discordância entre eles.
Propõe reduzir esse problema em dimensões controladas, isto é, trata dos jogos em multiplas
arenas e projeto institucional em separado.

CONTEXTUALIZAÇÃO CAPITULO 2

“o Capítulo 2 examina de modo detalhado as implicações do enfoque da escolha racional. M


ostro como e por que essa abordagem difere de outros programas de pesquisa no campo das
ciências sociais. A abordagem contém uma série de exigências para os atores políticos: a
ausência de crenças contraditórias, a ausência de preferências intransitivas, e a obediência a
axiomas de cálculo de probabilidade e às regras da teoria dos jogos (para nomear apenas
algumas). Quão realista é tal enfoque? Uma vez definido o campo de aplicabilidade da teoria, o
enfoque de escolha racional constitui uma legítima c fecunda abordagem da realidade.” P. 26

Seção I – “O QUE O ENFOQUE DA ESCOLHA RACIONAL NÃO É” ( discute os enfoques


alternativo à teoria da escolha racional)
teoria sistêmica e o funcionalismo estrutural ( não focam nos atores sociais – individualismo
metodologico)
psicanálise, a psicologia social e o behaviorismo ( focam nos atores sociais, mas não os
consideram necessariamente racionais)
Ele diz que os teoricos da escolha racional não devem descartar essa teorias sistemicas e
estruturais que ou não levam em conta os atores políticos ou quando levam não os consideram
racionais, justamente porque pode se fazer a tradução delas para a o enfoque da escolha racional.
Se for possivel fazer a tradução, chama-se de atalho ou caixa preta, se não for se diz que a
correlação foi expúria.
-----------------------------------------
Recapitulando, o enfoque da escolha racional não é o único possível na abordagem dos fenômenos
políticos; enfoques alternativos ou estudam fenôm enos sociais e políticos utilizando atores que não
tentam otimizar o alcance de seus objetivos, ou simplesmente excluem os atores com o unidades de
análise.

( I) Teorias sem atores. Análises sistêmicas (Easton 1957), estruturalism o (H olt 1967),
funcionalism o da direita (Parsons 1951) ou da esquerda (H olloway e Picciotto 1978) e teorias
da modernização (Apter 1965)
Não coloca no centro as analises das ações sociais dos sujeitos, mas uma analise holisticia e
causuista da historia
Citar exemplo de Marx: “a luta de classes é o motor da história” luta entre capitalistas (aumentar
seus lucros, maximizando seus ganhos) e os proletariados (aumentar seus salários, maximizar
seus ganhos) perde-se a dimensão mais micro, da luta entre os próprios capitalistas por mercado
e dos proletariados por emprego (OBS: de fato o estruturalismo faz uma abordagem holística,
mas frases soltas de determinados autores fazem crer que eles nem levam em consideração essas
analises, como por exemplo lendo o capital na integra, você ve que marx tece analises das lutas
entre os próprios capitalistas e entre os proletariados, tanto que não se teria conceitos como
centralização do capital, acumulação do capital, etc.

(2) Teorias com atores não-racionais.

A primeira classe inclui teorias que explicam as ações resultantes de motivações afetivas ou
impulsivas. N essa classe de teorias, com portam entos em desacordo com os cálculos racionais
podem ser observados e explicados pelo observador externo c aceitos pelo próprio ator.
(exemplos de paixão (homem apaixonado por uma mulher) exemplos de raiva ( homem quer
matar outro)
Na segunda classe, o motivo para um com portam ento irracional é um constructo teórico, que
pode ser inacessível tanto ao observador quanto ao ator. Tais teorias incluem o “instinto de im
itação” (Gabriel Tarde), a “falsa consciência” (Friedrich Engeis), as “pulsões inconscientes”
(Sigm und Freud), o “hábitus” (Pierre Bourdieu), a “cultura nacional” (Gabriel Almond e Sidney
Verba), ou forças com o “resistência à m udança” ou “inércia”3.

Por isso devemos descarta-la? Devemos traduzilas para o enfoque da escolha racional, para
uma abordagem mais micro. Se der certo, se chama atalho ou caixa preta, se não se chama
de correlação espúria. (exemplo de coser).

Seção II “O QUE O ENFOQUE DA ESCOLHA RACIONAL É”


definição simples de racionalidade impõe ao ator muitas exigências
(não possuir crenças ou desejos contraditórios), decidir de acordo com as regras do cálculo de
probabilidades e interagir com outros atores de acordo com as prescrições da teoria dos jogos
a maioria das objeções à abordagem da escolha racional sugere que o pressuposto de
racionalidade não é trivial, mas antes uma exigência irrealística; de acordo com essas objeções,
não existem atores racionais (e provavelmente não podem existir)

exigências fracas de racionalidade


(1) a impossibilidade de crenças ou preferências contraditórias, (2) a im possibilidade de
preferências intransitivas, e (3) obediência aos axiomas do cálculo de probabilidades.

Ele pode superestimar ou subestimar as probabilidades; pode ser otim ista ou pessimista. A única
restrição da prova é que queira aceitar apostas justas, isto é, apostas com utilidade esperada igual
a zero. Resumindo entrar em jogos objetivamente justos.
Exigencias fortes de racionalidade: (coerência tanto interna quanto no real) exemplo invasão de
marcianos.
Exigencias fortes de racionalidade
Enfatiza a teoria equilíbrio que a situação em que o jogador não tem incentivo para desviar-se.
Tem que ter esse equilíbrio entre o comportamento, preferencias e as ações no mundo real.
Cita as varia variáveis para se alcançar esse equilibrio

Mas não importa de que modo o equilíbrio é atingido, os atores racionais devem permanecer nele.

Se não haver esse equilíbrio tanto interno quanto externo no sentido de se efetivar tambem no
mundo real, não se esta cumprindo com as exigências de racionalidade e portanto estar agindo de
forma irracional. Irracionalidade essa que so ele pode reconhecer, justamente porque partindo a
teoria do pressuposto que os atores são sempre racionais, o observador não pode dizer que ele esta
agindo de forma equivocada, irracional porque a teoria diz que pode ser um erro do próprio
observador.

Seção III É REALISTA O ENFOQUE DA ESCOLHA RACIONAL?


Busca mostrar a sua visão flexível acerca da teoria da escolha racional. Critica a perspectiva de
que os sujeitos agem “como se” fossem racionais. Ele diz que a teoria da escolha racional não
deve ser um modelo de ação humana, já é um subconjunto desse comportamento. Assim, a teoria
não explica tudo, há situações em que a teoria não abrange e explica. Elas devem buscar explicar
fenômenos que se tem identidade e objetivos dos atores estabelecidos e as regras do jogo são
conhecidas pelos dois jogadores. À medida que as identidades e objetivos forem confusos e as
regras forem fluidas e imprecisas a teoria é menos aplicavel.
Nos jogos políticos (ou a maioria deles) é mais aplicada já que os atores políticos necessitam
seguir os pressupostos da racionalidade, motivações, cálculos, etc
Dá 5 argumentos do porquê a teoria se aplica nesses campos, já que a maioria desses atores
procuram seguir os cálculos da racionalidade
1° Argumento I. Relevância das questões e da informação. ( “conhecimento é poder” o sujeito que
tem mais informação do que o outro tem mais possibilidade de maximizar suas escolhas e por
consequencia seus ganhos)

Argum ento 2. Aprendizado. ( “errando que se aprende” desdobramento da frase “errar é humano,
mas permanecer no erro é burrice” ou seja, logicamente o individuo com o aprendizado do erro não
deve voltar a errar novamente.

Argumento 3. A heterogeneidade dos indivíduos. Bom mesmo que caminhemos no pressuposto de


que os indivíduos são heterogêneos e que podem fazer escolhas distintas, ao passo que os mais
sofisticados fazem suas escolhas ótimas e antecipam as que não são ótimas, os que fizeram escolhas
irracionais, subotimas com o tempo olhando as ações dos sofisticados tomaram atitudes sofisticadas.
Exemplo de escolha de percursos em suas vidas. Exemplo dos médicos advogado engenheiro.
Exemplo

Argum ento 4. Seleção natural. “o homem é o lobo do homem” “evolucionismo, os mais fortes
sobrevivem” cita o exemplo dos políticos que tentam em suas campanhas maximizar seus votos e
vencer o oponente.

Argum ento 5. Estatística. ( os indivíduos que agem do ponto de vista racional buscando informações
são mais sofisiticados no sentido de buscar maximizae seus ganhos e com o passar do tempo levando
em consideração erro e aprendizado, os indivíduos buscarão logicamente agir racionalmente, e a
decisão da maioria influencia os processos de decisões já que grande parte das pessoas buscam fugir
do risco.

 Então ele demonstra aqui como há boas razões pelas quais os atores políticos devem ser
racionais (um enfoque normativo), e razões adicionais pelas quais os atores políticos
podem ser estudados utilizando o enfoque da escolha racional (um enfoque positivo)

Seção IV IV. AS VANTAGENS DO ENFOQUE DA ESCOLHA RACIONAL


enumera as principais vantagens do enfoque da escolha racional.
Mesmo que admitamos que sob dadas circunstâncias os atores tentam fazer o melhor que podem,
por que levar o argumento até as suas últimas conseqüências lógicas e pressupor a racionalidade?
Por que tentar evitar a qualquer custo explicações que incluam fatores irracionais ou erros? por
que se surpreender quando as pessoas fazem escolhas subótimas, e tentar explicar tais escolhas
por intermédio dos jogos ocultos? Por que, sempre que o observador discorda dele a respeito do
curso ótimo da ação, não concluir simplesmente que o ator é não-racional, ou que cometeu um
erro? Por que não realizar um experimento crucial concernente ao pressuposto de racionalidade
e rejeitar a racionalidade se os atores escolherem de maneira subótima, como é feito na psicologia
experimental?
(1) Clareza e parcimônia teórica ( passa por testes empiricos mais estritos, não trabalha muito
com o erro para a explicação de resultados, e por isso seu campo de atuação é limitado. Mas o
que faz e onde se aplica, ela realiza seu trabalho muito bem
(2) Análise de equilibrio ( caminha da perspectiva de que os sujeitos em seus jogos não se
desviaram, não tera ações transitorias, se essa for entendida enquanto tal é porque o observador
não entendeu o jogo ocultos dele. Dessa forma é possivel prever os resultados finais. Fornece
explicação alternativa as correntes teoricas que trabalham com erro, cita a ilusão do dinheiro de
keynesiana, a consideração dos habitos e rituais pela antropologia cultural, simbolo na ciencia
politica.
(3) Raciocínio dedutivo
Os argumentos apresentados numa análise de escolha racional são formais, isto é, são construídos
de acordo com as regras da matemática ou da lógica. argumentos formais (supondo-se que
estejam corretos) preservam a verdade. As conclusões dos modelos apresentados trazem consigo
a verdade dos pressupostos que os geraram. a lição mais importante c inequívoca derivada do
desenvolvimento dos “paradoxos” da escolha racional foi a de que utilizar raciocínios não
rigorosos conduz com freqüência a conclusões erradas
Intercambialidade de indivíduos: você pode comparar um comunista frances com um cristaõ
italiano já que a teoria considera que são intercambiáveis. Para ela influencias históricos,
temporais, culturais, raciais não entram diretamente em qualquer explicação de tipo da escolha
racional.
Conceitos:
Voto estratégico ou sofisticado x sincero
(jogos ocultos) Jogos de multiplas arenas: são jogos com payojfs variáveis, cm que os
payoffs do jogo na arena principal são influenciados pela situação prevalecente em outra
arena.x Projeto institucional ( instituições políticas): jogo sobre as regras do jogo, “no caso
do projeto institucional, um ator racional procura aumentar o número de alternativas,
ampliando desse modo o seu espaço estratégico. Em vez de limitar-se a uma escolha entre
estratégias disponíveis, ele redefine as regras de todo o jogo, escolhendo entre uma gama maior
de opções.”
“Somente o estudo de toda a rede de jogos em que o ator está envolvido revelará as motivações
desse ator e explicará o seu comportamento.” p. 20
“Algumas vezes, o envolvimento do ator em diversos jogos ao mesmo tempo é acidental.” p.
20

S-ar putea să vă placă și