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CURSO EM PDF – RACIOCÍNIO LÓGICO – ANALISTA DO INSS
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Segue abaixo o cronograma das nossas aulas, para que vocês possam se
preparar.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta primeira aula será mais teórica, pois é preciso introduzir alguns
conceitos básicos tais como o que são sentenças, proposições e conectivos, o
que significa uma proposição ter um valor lógico e como se constrói as
famosas tabelas-verdade, e o mais importante, sem ter que decorá-las!
Mesclaremos teoria com algumas questões comentadas da CESPE, e após
estas definições, que são a base do raciocínio lógico, seremos capazes de
resolver a maior parte das questões cobradas pela CESPE.
I) Sentença
Forma de se expressar, declarada por meio de palavras ou símbolos, e que
estabelece um pensamento completo. Dentre os vários tipos de sentença, os
mais comuns estão exemplificados abaixo:
• Exclamativa: “Feliz Aniversário!”
• Interrogativa: “Quantos anos você tem?”
• Imperativa: “Faça o dever de casa”
• Declarativa: “A casa é amarela”
Estamos interessados apenas nas sentenças declarativas, também
chamadas de sentenças fechadas, às quais se pode atribuir um valor
verdadeiro ou falso. Perceba que não é possível atribuir um valor verdadeiro
ou falso às demais formas de sentenças como as interrogativas, exclamativas e
imperativas.
II) Proposição
É o conceito mais elementar no estudo da lógica. É definida como sendo
uma sentença cujo conteúdo pode ser considerado verdadeiro ou falso. Ou
seja, proposições nada mais são do que sentenças declarativas (ou
fechadas)!
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1) Princípio da não-contradição: “nenhuma proposição pode ser
verdadeira e falsa ao mesmo tempo”.
2) Princípio do terceiro-excluído: “uma proposição ou será
verdadeira ou será falsa: não há outra possibilidade”.
A partir destes princípios podemos definir o conceito de valor lógico,
expressão muita usada nas questões de concurso público, que nada mais é do
que a classificação da proposição em verdadeira(V) ou falsa(F).
A questão abaixo exemplifica um tipo de questão acerca de definição de
proposição que é muito cobrada em provas de concurso público, inclusive pela
CESPE.
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Uma proposição pode ser dividida em duas categorias:
Proposição Simples (ou atômica): não contém nenhuma proposição como
parte integrante de si mesma. Geralmente são simbolizadas por letras do
alfabeto (p, q, r, ...).
p: Marte é um planeta.
q: 7 é um número par.
Observe que para as proposições p e q acima, o valor lógico de p é V e o
de q é F.
Proposição Composta: formada pela combinação de uma ou mais
proposições, ligadas por conectivos.
• Carlos é inteligente e Mário é torcedor do Flamengo.
• Maria vai ao teatro ou Paulo vai ao cinema.
• Se chover amanhã, então não irei à praia.
• Comprarei uma casa se e somente se eu ganhar na loteria.
1. Conjunção (˄)
Denominamos conjunção à proposição composta formada por duas
proposições quaisquer ligadas pelo conectivo “e” ou equivalente, representado
pelo símbolo ˄. Suponha as proposições p e q:
p: Paulo é dentista.
q: Laura gosta de chocolate.
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A conjunção destas duas proposições é dada por “Paulo é dentista e
Laura gosta de chocolate”, e é representada por p˄q.
Além do “e”, as seguintes expressões podem ser usadas para denotar a
conjunção:
“Tanto Paulo é dentista como Laura gosta de chocolate”.
“Paulo é dentista mas Laura gosta de chocolate”. (apesar do “mas” sugerir
sentido contrário, logicamente falando, o “mas” é equivalente ao “e”).
O que precisaria para que a proposição composta “Paulo é dentista e Laura
gosta de chocolate” fosse verdadeira? Digamos que Paulo seja realmente
dentista, mas suponha que Laura odeie chocolate. Eu posso dizer que é
verdade que “Paulo é dentista e Laura gosta de chocolate” ? Não! porque, se
pensarmos intuitivamente, essa proposição só seria verdade se Laura gostasse
de chocolate, porque aí teríamos ambas as proposições verdadeiras.
Para que uma conjunção seja verdadeira, ambas as proposições que a
compõe, ou seja, que estão interligadas pelo conectivo “e”, devem ser
verdadeiras.
A tabela-verdade da conjunção é dada por:
p q p˄q
V V V
V F F
F V F
F F F
2. Disjunção (˅)
Denominamos disjunção à proposição composta formada por duas
proposições quaisquer ligadas pelo conectivo “ou”, representado pelo símbolo
˅. Supondo as mesmas proposições p e q do item anterior, a disjunção destas
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duas proposições é dada por “Paulo é dentista ou Laura gosta de chocolate”, e
é representada por p ˅ q.
Ao contrário da conjunção, para que a disjunção seja verdadeira basta que
uma das proposições que a compõe seja verdadeira.
Voltando ao exemplo da promessa. Se o pai promete: “Eu te darei a
viagem ou te darei a festa”, a filha sabe que a promessa é por apenas um dos
presentes: viagem ou festa! Ganhando um dos dois, a promessa já foi
cumprida! Se o pai for abastado e resolver dar os dois presentes? A promessa
foi mais do que cumprida! O único caso em que a promessa não é cumprida é
se o pai não der nem a viagem e nem a festa.
A tabela-verdade da disjunção é dada por:
p q p˅q
V V V
V F V
F V V
F F F
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P q p∨q
V V F
V F V
F V V
F F F
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3º) A filha não passou de ano e o pai deu a festa: O pai pode ter ficado
com pena da filha, e apesar dela não ter passado de ano, ainda assim o pai
deu a festa. Ele descumpriu a promessa? Não! Porque a promessa era para o
caso da filha passar de ano. A promessa não diz nada a respeito do que
aconteceria se ela não passasse. Esse é o maior erro dos estudantes,
assumirem que a proposição composta é falsa só porque a primeira parte é
falsa! Cuidado com isso!
4º) A filha passou de ano e o pai não deu a festa: Agora sim é claro que o
pai descumpriu a promessa! A filha fez a parte dela, passou de ano, e o pai
não cumpriu com a sua palavra, ou seja, não deu a festa! Este é o único caso
em que a condicional é falsa, quando a primeira parte é verdadeira, mas a
segunda é falsa!
A tabela-verdade da condicional é dada por:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
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(BB – 2008) A proposição “Se as reservas internacionais em moeda
forte aumentam, então o país fica protegido de ataques especulativos”
pode também ser corretamente expressa por “O país ficar protegido de
ataques especulativos é condição necessária para que as reservas
internacionais aumentem”.
Pelo que acabamos de aprender, a proposição “as reservas internacionais
em moeda forte aumentarem” é condição suficiente para “o país ficar
protegido de ataques especulativos”. Assim como, “o país ficar protegido de
ataques especulativos” é condição necessária para “as reservas
internacionais em moeda forte aumentarem”, conforme enunciado pela
questão.
Gabarito: Certa
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A bicondicional é a mesma coisa que fazer a conjunção de duas proposições
condicionais. A proposição acima também poderá ser escrita como “Se Paulo é
médico então Laura gosta de chocolate e Laura gosta de chocolate se Paulo é
médico”, e pode ser representada por (p→q)˄(q→p).
Na proposição bicondicional, as duas partes componentes estão, por assim
dizer, amarradas: se uma for verdadeira, a outra também terá que ser
verdadeira; se uma for falsa, a outra também terá que ser falsa.
A tabela-verdade da bicondicional é dada por:
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
6. Negação (¬)
A negação, a princípio, é o conectivo mais simples. Ele também pode ser
representado pelo símbolo ~, mas nas questões da CESPE ele normalmente é
representado por ¬.
Dada uma proposição qualquer p, denominamos negação de p à
proposição composta que se obtém a partir da proposição p acrescida do
conectivo lógico “não” ou de outro equivalente. Suponha, por exemplo, que a
proposição p seja dada por:
p: Paulo é médico.
As seguintes proposições compostas serão consideradas negação de p:
Paulo não é médico.
Não é verdade que Paulo é médico.
É falso que Paulo é médico.
Simbolicamente falando, todas as proposições acima serão representadas da mesma
forma, ou seja, por ¬p.
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Negar uma proposição nada mais é do que inverter o seu valor lógico, ou
seja, se a proposição simples for verdadeira, a proposição correspondente à
negação dela será falsa, e vice-versa. Sua tabela verdade é dada por:
p ¬p
V F
F V
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Portanto ¬( p ˄ q) também pode ser representada por ¬p ˅ ¬q (uma das leis de De
Morgan).
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Representando por p e q as proposições simples:
p: O estado do Espírito Santo é produtor de petróleo.
q: Guarapari tem lindas praias.
Seguindo os passos descritos anteriormente para negar a proposição
composta:
1º) Negar a primeira proposição: O estado do Espírito Santo não é produtor de
petróleo.
2º) Negar a segunda proposição: Guarapari não tem lindas praias.
3º) trocar o ou por e (˅ por ˄): O estado do Espírito Santo não é produtor de
petróleo e Guarapari não tem lindas praias. (que é exatamente a resposta
dada pelo enunciado) Gabarito: Certa
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Nesse caso, a negação da proposição composta “Se está frio, então
eu levo agasalho” — A→B — pode ser corretamente dada pela
proposição “Está frio e eu não levo agasalho” — A˄(¬B).
Seguindo os passos:
1º) Manter a primeira: Está frio.
2º) Trocar o Se..então por e
3º) Negar a segunda: Eu não levo agasalho.
Proposição resultante: Está frio e eu não levo agasalho. (conforme descrito no
enunciado).
Gabarito: Certa
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Substituindo-se na proposição original, temos:
Se p ou q então r.
Agora é preciso substituir os conectivos por seus respectivos símbolos
pré-definidos.
Para substituirmos o Se..então por → precisamos identificar quem é o
antecedente e o consequente. Nesta proposição temos:
Antecedente: p ou q
Consequente: r
Portanto a proposição pode ser escrita como: (p ou q) → r
Neste momento colocamos os parêntesis para identificar corretamente quem
é o antecedente da condicional.
Para terminar substituímos o ou pelo seu símbolo correspondente: (p ˅ q)
→r
Finalizando a representação simbólica.
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(Auxiliar Técnico de Perícia – SEAD – 2007) Considere a proposição
composta (A˄B)˅¬(A˄C), em que A, B e C têm os seguintes
significados:
A: Carla lê livros de ficção.
B: Carla lê revistas de moda.
C: Carla lê jornais.
Assinale a opção correspondente à tradução adequada e correta
para a proposição composta apresentada acima, referente a uma
personagem fictícia denominada Carla, considerando-se ainda as
proposições A, B e C acima definidas.
A. Carla lê livros de ficção e revistas de moda, mas não lê livros de
ficção ou lê jornais.
B. Carla lê somente livros de ficção e revistas de moda, e não lê
jornais.
C. Carla lê livros de ficção e revistas de moda, ou ela não lê livros
de ficção e jornais.
D. Carla lê livros de ficção e revistas ao mesmo tempo, e não lê
livros de ficção nem jornais.
Vamos por partes. Considere primeiramente a proposição (A˄B).
Substituindo-se A e B por suas respectivas traduções e o conectivo ˄ por e,
temos:
Carla lê livros de ficção e Carla lê revistas de moda.
que pode ser reescrita como: Carla lê livros de ficção e revistas de moda.
Agora vamos traduzir a proposição (A˄C), substituindo-se A e C por suas
respectivas traduções:
Carla lê livros de ficção e jornais.
Na proposição inicial, o (A˄C) está negado, ou seja, temos ¬(A˄C),
portanto precisamos negar a proposição acima, obtendo:
Carla não lê livros de ficção ou não lê jornais.
Ou, apenas colocando o não na frente da conjunção:
Carla não lê livros de ficção e jornais.
Por fim, juntamos as proposições traduzidas pelo conectivo ou,
obtendo a opção C das possíveis respostas:
Carla lê livros de ficção e revistas de moda, ou ela não lê livros de ficção e
jornais.
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V. Valor lógico de proposições compostas
Para determinarmos o valor lógico de uma proposição composta que possui
um ou mais conectivos, basta montarmos a tabela-verdade para esta
proposição, considerando todos os possíveis valores lógicos que cada uma das
suas proposições simples pode assumir, e usando como auxílio as tabelas
verdades já vistas para cada conectivo.
(Técnico Judiciário – 2009) Para todos os possíveis valores lógicos
atribuídos às proposições simples A e B, a proposição composta
[A˄(¬B)]˅B tem exatamente 3 valores lógicos V e um F.
A tabela-verdade é criada considerando-se uma coluna para cada
proposição simples (neste caso A e B), e para cada proposição composta que é
parte de outra proposição composta.
Aqui vai uma dica muito importante! A tabela-verdade terá 2n linhas (sem
considerar a linha correspondente às proposições), onde n é o número de
proposições simples. Esse valor corresponde exatamente ao número de
combinações possíveis de V e F que podemos ter para n proposições.
Para esta questão temos duas proposições simples A e B, e a tabela, com
22 = 4 linhas (a serem preenchidas), e parcialmente preenchida com as
possíveis combinações de V e F para as proposições simples A e B, é mostrada
abaixo:
A B ¬B A˄(¬B) [A˄(¬B)]˅B
V V
V F
F V
F F
A B ¬B A˄(¬B) [A˄(¬B)]˅B
V V F
V F V
F V F
F F V
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A B ¬B A˄(¬B) [A˄(¬B)]˅B
V V F F
V F V V
F V F F
F F V F
A B ¬B A˄(¬B) [A˄(¬B)]˅B
V V F F V
V F V V V
F V F F V
F F V F F
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P Q R P→Q Q→R P→R (P→Q)˄(Q→R) [(P→Q)˄(Q→R)]→(P→R)
V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V F V V F V
V F F F V F F V
F V V V V V V V
F V F V F V F V
F F V V V V V V
F F F V V V V V
Pela tabela acima podemos ver que a última coluna está toda preenchida
com V, ou seja, para qualquer combinação das proposições componentes, a
proposição composta sempre tem valor lógico V, e portanto é uma tautologia.
Gabarito: Certa
Aqui vai uma DICA na hora de preencher as possíveis combinações das três
variáveis (considerando uma tabela de 8 linhas, mas a regra vale para
qualquer número de linhas). Se temos 8 linhas, na primeira coluna colocamos
metade das linhas com V’s (ou seja, 4) e metade com F’s. (4 é metade de 8.
Se fossem 16 linhas, a metade seria 8, e assim por diante).
P Q R
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P Q R
V V
V V
V F
V F
F V
F V
F F
F F
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
VI. Resumo
Nesta seção encontra-se um resumo dos principais pontos vistos nesta
aula, e que serão úteis quando vocês estiverem fazendo os exercícios.
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lógicos diferentes iguais
¬p péF péV
¬(p ˅ q) é p↔q
¬(p → q) é p ˄ ¬q
¬(p ↔ q) é p˅q
¬(¬p) é p
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QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
A primeira sentença “Faça suas tarefas” é uma sentença imperativa.
Reconhecemos isso através do verbo “Faça”, que dá um sentido de ordem.
Vimos que sentenças imperativas não podem ser classificadas como
verdadeiras ou falsas, e, portanto, tal sentença não é uma proposição.
Todas as outras quatro sentenças são proposições, pois podem ter um
valor lógico atribuído. Vejamos cada uma:
“Ele é um procurador de justiça muito competente”: Seja lá quem ele for,
se ele for realmente competente, esta proposição é verdadeira, caso contrário
será falsa.
“Celina não terminou seu trabalho”: Se Celina realmente terminou o
trabalho que lhe foi atribuído, então a proposição é verdadeira, caso contrário
é falsa.
“Esta proposição é falsa”: Seja lá qual for a proposição a que a sentença se
refere, se ela for realmente falsa, então a sentença é verdadeira, caso
contrário será falsa. Essa sentença pode confundir um pouco, mas o
importante é que vocês podem avalia-la como verdadeira ou falsa.
“O número 1024 é uma potência de 2”: Essa sentença a gente não tem nem
dúvida de que é uma proposição! Sabemos que, inclusive, podemos classifica-
la como verdadeira, visto que realmente 1024 é potência de 2!.
Portanto temos, no total, 4 proposições, ao contrário do que o enunciado diz.
Gabarito: Errada
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Comentários:
Toda proposição pode assumir EXATAMENTE dois valores lógicos
(verdadeira e falsa). A expressão “no mínimo” dá a entender que pode ter
mais valores, o que está errado.
Gabarito: Errada
Comentários:
Esta questão está certa. As duas proposições simples às quais o enunciado
se refere são:
“João viajou para Paris”
“Roberto viajou para Roma”
Estas duas proposições estão, justamente, conectadas pelo “e”, que é o
conectivo de conjunção.
Gabarito: Certa
Comentários:
Neste caso a proposição A é uma conjunção. Para negar uma conjunção
seguimos os seguintes passos:
1º) Negamos a primeira proposição: “O concurso não será regido por este
edital”
2º) Negamos a segunda proposição: “não será executado pelo
CESPE/UNB”
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3º) Trocamos o “e” por “ou”, resultando na proposição final:
“O concurso não será regido por este edital ou não será executado pelo
CESPE/UnB” (que é, exatamente, o que o enunciado dá como resposta).
Gabarito: Certa
Comentários:
Ao ler o enunciado da questão, a gente suspeita de que uma sentença seja
a negação da outra, porque quando uma é verdadeira a outra é falsa, e na
segunda proposição (“A constituição brasileira não é moderna nem precisa ser
refeita”), as proposições simples estão negadas. Então vamos confirmar.
Considere a primeira proposição: “A constituição brasileira é moderna ou
precisa ser refeita”. Vamos negá-la seguindo os passos da negação de uma
proposição disjuntiva:
1º) Nega a primeira parte: “A constituição brasileira não é moderna”
2º) Nega a segunda parte: “não precisa ser refeita”
3º) troca o “ou” pelo “e”:
“A constituição brasileira não é moderna e não precisa ser refeita”
Apesar de não estar escrito exatamente deste modo, podemos ver que a
segunda proposição do enunciado (“A constituição brasileira não é moderna
nem precisa ser refeita”) tem o mesmo sentido que a que a gente encontrou,
pois “e não” é equivalente a “nem”. Portanto a questão está correta.
Gabarito: Certa
Comentários:
Vejamos a primeira proposição: “O soldado Vítor fará a ronda noturna e o
soldado Vicente verificará os cadeados das celas”. Ela é formada por duas
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proposições simples e o conectivo “e”, então claramente temos uma proposição
conjuntiva. Vamos negá-la:
1º) Nega a primeira parte: “O soldado Vítor não fará a ronda noturna”
2º) Nega a segunda parte: “o soldado Vicente não verificará os cadeados
das celas”
3º) Troca o “e” pelo “ou”: “O soldado Vítor não fará a ronda noturna ou o
soldado Vicente não verificará os cadeados das celas”.
Agora vamos comparar o que achamos com a proposição que o enunciado
dá:
“O soldado Vítor não fará a ronda noturna nem o soldado Vicente
verificará os cadeados das celas”
A proposição dada pelo enunciado, ao invés de usar o “ou”, usa o “nem”,
que como vimos é equivalente a “e não”, que não é o que deveria ter sido
usado, logo, a questão está errada.
Gabarito: Errada
Comentários:
Vamos dar uma olhada nesta proposição: “Se a vítima não estava ferida
ou a arma foi encontrada, então o criminoso errou o alvo”
Nesta proposição encontramos os conectivos “Se..então”, “não” e “ou”.
Isolando as proposições simples e representando-as pelas letras A, B e C,
temos:
A: “A vítima estava ferida”
B: “a arma foi encontrada”
C: “o criminoso errou o alvo”
Perceba que na proposição composta, a primeira proposição simples,
representada pela letra A, está negada (“A vítima não estava ferida”),
portanto temos ¬A.
Substituindo cada proposição simples por sua respectiva letra, temos:
Se ¬A ou B então C.
Falta só substituir os conectivos. Substituindo primeiro o “ou” temos:
Se ¬A ˅ B então C.
Substituindo a condicional temos: ¬A ˅ B → C
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No enunciado tem um parêntesis no ¬A, que não influencia na resposta. Aqui
vai uma observação: Se não tiver parêntesis, a precedência das operações é
sempre da esquerda para a direita.
Gabarito: Certa
Comentários:
Nesta questão temos que traduzir ¬(A→B) para ver se realmente resulta
na proposição C dada. Antes de traduzir, vamos aplicar a negação da
condicional:
¬(A→B) é a mesma coisa que A ˄ ¬B.
Substituindo as letras A e B, e já negando B, temos:
Jorge briga com sua namorada Sílvia ˄ Sílvia não vai ao teatro
Por fim, trocando o ˄ “e” temos:
Jorge briga com sua namorada Sílvia e Sílvia não vai ao teatro
que é diferente da proposição C dada no enunciado.
Gabarito: Errada
9. (MPE/TO – 2006) Ao empregar os símbolos P, Q e R para as
proposições primitivas “Paulo lê revistas científicas”, “Paulo lê
jornais” e “Paulo lê gibis” respectivamente, é correto simbolizar a
proposição composta “Paulo lê gibis ou não lê jornais e não lê revistas
científicas” por ¬((R ˅ Q) ˄ ¬P).
Comentários:
P: “Paulo lê revistas científicas”
Q: “Paulo lê jornais”
R: “Paulo lê gibis”
Queremos simbolizar “Paulo lê gibis ou não lê jornais e não lê revistas
científicas”. Substituindo-se as proposições simples por suas respectivas letras
temos:
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“R ou não Q e não P”
Substituindo os conectivos por seus respectivos símbolos temos:
R ˅ ¬Q ˄ ¬P
Para confirmar que esta fórmula que achamos não é igual a do enunciado,
que está negada, vamos substituir a do enunciado pela sua equivalente:
Primeiro fazendo a negação da conjunção:
¬((R ˅ Q) ˄ ¬P) é igual a ¬(R ˅ Q) ˅ P
Agora negando apenas ¬(R ˅ Q) :
¬R ˄ ¬Q ˅ P
Agora compara com o que achamos: R ˅ ¬Q ˄ ¬P (não é a mesma coisa!).
Obs: Lembrem-se de que se a fórmula estiver negada, sempre a
transformem na equivalente não negada antes de comparar com a resposta
que vocês acharam!
Gabarito: Errada
Comentários:
Queremos simbolizar “Hoje não choveu então Maria não foi ao comércio
e José não foi à praia”.
“Hoje não choveu” é representado por ¬P.
“Maria não foi ao comércio” é representado por ¬R.
“José não foi à praia” é representado por ¬Q.
Substituindo temos: “¬P então ¬R e ¬Q”.
Substituindo o “e” temos: ¬P então ¬R ˄ ¬Q
Falta substituir a condicional. Nesse caso, o ¬P é o antecedente (perceba
que o “Se” tá implícito) e o ¬R ˄ ¬Q é o consequente, que precisa ser colocado
entre parêntesis porque está mais à direita. Se não tiver o parêntesis e
seguirmos a regra da precedência, lendo da esquerda para a direita, o
consequente da condicional será o ¬R. Temos:
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¬P → (¬R ˄ ¬Q) (exatamente o que o enunciado dá como resposta).
Gabarito: Certa
Comentários:
Substituindo primeiro as proposições simples por suas respectivas letras,
temos: S, mas P.
Já sabemos que o “mas” é equivalente ao “e”, portanto a proposição final
é: S ˄ P.
Gabarito: Errada
Comentários:
Substituindo primeiro as proposições simples por suas respectivas letras,
temos: R, se Q.
Vimos que esse “se” é outra forma de representar condicional. Neste caso,
Q é o antecedente e R é o consequente. Então a representação simbólica certa
é: Q→R.
Gabarito: Errada
Comentários:
Precisamos montar a tabela-verdade para saber. Como temos 3 letras, a
tabela terá 23 = 8 linhas:
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P Q R P˄Q (P ˄ Q) ˅ R
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V F V
F V F F F
F F V F V
F F F F F
Comentários:
Fazendo a tabela-verdade, temos:
V V V V V
V F F V V
F V V F F
F F V V V
Comentários:
Esta é uma questão de equivalência de proposições. Vamos montar uma
tabela-verdade para as duas proposições acima e comparar se elas têm as
mesmas valorações:
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A B ¬B A˄¬B ¬(A˄¬B) A→B
V V F F V V
V F V V F F
F V F F V V
F F V F V V
Comentários:
O primeiro passo é simbolizar a proposição composta dada. Vamos supor a
seguinte representação:
P: “Pedro é aprovado no concurso”
Q: “ele comprará uma bicicleta”
Substituindo: Se P então Q
Trocando a condicional pelo conectivo correspondente: P→Q.
Bom, a tabela-verdade da condicional nós conhecemos, e sabemos que ela
tem três valorações V e uma F. Portanto tem mais de uma possibilidade da
proposição ser verdadeira.
Gabarito: Errada
Comentários:
O primeiro passo é simbolizar a proposição composta dada. Vamos supor a
seguinte representação:
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P: “O SERPRO processará as folhas de pagamento”
Q: “seus servidores estiverem treinados para isso”
Substituindo: P se e somente se Q
Trocando a bicondicional pelo conectivo correspondente: P↔Q.
Bom, a tabela-verdade da bicondicional nós conhecemos, e sabemos que
ela tem duas valorações V e duas F. Portanto tem mais de uma possibilidade da
proposição ser verdadeira.
Gabarito: Errada
V V V V V V
V F F V V F
F V F V V F
F F F F V V
A B Q
V F V
F F V
Comentários:
A forma mais fácil de fazer essa questão é testando cada combinação de
valores lógicos dada na tabela acima e verificar se realmente Q recebe V.
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1ª combinação: A – V e B – F
Substituindo na fórmula Q, temos: [V ˄(¬F)]˅[(¬V)˄(¬F)]
¬F é a mesma coisa que V, pois o contrário de Falso é Verdadeiro.
¬V é a mesma coisa que F, pois o contrário de Verdadeiro é Falso.
Portanto ficamos com: [V ˄(V)]˅[(F)˄(V)]
Sabemos, pela tabela da conjunção, que:
(V)˄(V) = V
(F)˄(V) = F
Portanto ficamos com: V ˅ F (que pela tabela da disjunção é V). Logo
a primeira combinação resultou em V.
2ª combinação: A – F e B – F
Substituindo na fórmula Q, temos: [F ˄(¬F)]˅[(¬F)˄(¬F)]
Já vimos que ¬F é a mesma coisa que V.
Portanto ficamos com: [F ˄(V)]˅[(V)˄(V)]
Sabemos, pela tabela da conjunção, que:
(V)˄(V) = V
(F)˄(V) = F
Portanto ficamos com: F ˅ V (que pela tabela da disjunção é V). Logo a
segunda combinação resultou em V.
Como ambas as combinações resultaram em V, a resposta está certa.
Gabarito: Certa
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QUESTÕES PROPOSTAS
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Vítor não fará a ronda noturna nem o soldado Vicente verificará os
cadeados das celas”.
Nesse caso, ¬(A→B) é a proposição C: “Se Jorge não briga com sua
namorada Sílvia, então Sílvia não vai ao teatro”.
10. A sentença Hoje não choveu então Maria não foi ao comércio e José
não foi à praia pode ser corretamente representada por ¬ P → (¬ R ˄
¬Q).
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11. A sentença “A liberdade é fundamental, mas o homem precisa de
limites.” pode ser corretamente representada por P ˅ ¬S.
12. A sentença “A repressão ao crime é importante, se a justiça deve ser
severa.” pode ser corretamente representada por R→Q.
A B Q
V F V
F F V
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GABARITO
01 - E 02 – E 03 - C 04 - C 05 - C
06 - E 07 - C 08 - E 09 - E 10 - C
11 - E 12 - E 13 - E 14 - C 15 - C
16 - E 17 - E 18 - E 19 - C
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