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Análise Combinatória
e Probabilidades
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.matemática 10
Exemplos: Resolução
7 ! = 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅1! = 7 ⋅ 6 ⋅ 5! =
1)
= 7 ⋅ 6! = 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4!
1 2 1 21 2
2) 1 2 = 1 ⋅ 1 − 3 2 = 1 ⋅ 1 − 3 ⋅ 1 − 4 2
3) 11 + 22 3 = 11 + 22 ⋅ 1 3 = 11 + 22 ⋅ 1 ⋅ 11 − 22 3
Este é um recurso muito utilizado nas sim-
plificações de expressões com fatoriais:
Exemplo
100 ! 100 × 99 × 98 !
= = 9900 11 + 22 3
98 ! 98 ! 03. Simplificar
11 − 22 3
Exercícios Resolvidos Resolução
01. Classifique as igualdades como verda- Inicialmente, desenvolvemos (n + 1)! até chegar-
deiras (V) ou falsas (F) mos em (n 1)!:
13 Resposta: n2 + n
d) = 2!
23
Resolução 04. Resolver a equação:
a) F, pois 3! = 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 6, 2! = 2 ⋅ 1 = 2 e 1 2 1 2
12 ⋅ 4 − 3 5 = 4 + 3 5
5! = 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 120 Resolução
a) par. n+ 2
= 4 Þ n + 2 = 4n - 4 Þ -3n = -6
b) cubo perfeito. n- 2
c) maior que 10.
d) divisível por 5. n= 2
e) múltiplo de 3. Resposta: A
B C ABC
A
C B ACB
Tronco
A C BAC
B
C A BCA
A B CAB
C
B A CBA
Analisando o diagrama, percebemos que cada um dos resultados possíveis para a corrida
é uma pontana árvore e que os galhosdesta árvore se ramificam em três etapas:
1ª etapa: escolha do 1º colocado;
2ª etapa: escolha do 2º colocado;
3ª etapa: escolha do 3º colocado.
Assim, do tronco da árvore partem 3 galhos, de cada um destes partem 2 galhos,
e de cada um dos últimos parte um galho. Logo, o total de pontas será:
1 ⋅ 2 ⋅ 3 = 4 que é o número de resultados possíveis para a corrida.
Capítulo 01. Análise Combinatória PV2D-06-MAT-101 9
Análise Combinatória e Probabilidades
Observação: Por não haver restrição na escolha em nenhuma das etapas (uma das pesso-
as não pode sentar no lugar da direção, por exemplo), a ordem em que se colocam as etapas de
escolha não altera o resultado. Assim, por exemplo:
5 4 3 2 1
1ª etapa 2ª etapa 3ª etapa 4ª etapa 5ª etapa
Lugar E Lugar B Lugar A Lugar D Lugar C
Total = 1 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5 = 1 7 = 546
02)As chapas dos automóveis no Brasil são formadas por 3 letras e 4 algarismos. Usando
o alfabeto de 26 letras, quantas chapas podem ser formadas?
Resolução
L L L A A A A
6 3
Total = 6 · 3 = 18
1ª etapa 2ª etapa
Expoente x Expoente y Resposta: 288 tem 18 divisores positivos.
Observação: Muitas vezes, mesmo usando 06) Quantos números pares de quatro al-
o PP, ainda persistem os impasses de contagem. garismos distintos, maiores que 1 999, exis-
Nessas situações, devemos dividir o estudo das tem no nosso sistema de numeração?
possibilidades em mais do que um caso, con- Resolução
forme podemos acompanhar no exemplo 6. Milhar Centena Dezena Unidade
seqüência de 7 letras mesmo que não De acordo com o PP, a 1ª etapa deve ser a
pronunciáveis. escolha da unidade, e a 2ª etapa, a escolha do
milhar; no entanto, mesmo usando esta ordem
b) Quantas dessas palavrasterminam
nas etapas, teremos impasses, pois, na escolha
por consoante? da unidade, temos 5 possibilidades (0, 2, 4, 6, 8),
Resolução e para o milhar teremos 8 possibilidades (2, 3,
a) Considerando as escolhas das sete le- 4, 5, 6, 7, 8, 9) caso seja escolhido o zero para a
unidade, e 7 possibilidades caso não seja o zero
tras como etapas sucessivas e independentes, o algarismo escolhido.
percebemos que nenhuma delas apresenta res-
Para solucionar esse problema, devemos
trição (qualquer letra pode aparecer em qual- dividir a análise em dois casos.
quer posição na palavra); então a ordem que 1º caso: números que terminam em zero
se faz do estudo dos números de possibilida- Milhar Centena Dezena Unidade
des dessas etapas não afetará o resultado.
8 8 7 1
6 5 4 3 2 1 4
2ª etapa 3ª etapa 4ª etapa 5ª etapa 6ª etapa 7ª etapa 1ª etapa
Total = 1 ⋅ 2 ⋅ 1 ⋅ 3 = 4562
Total = 1 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5 ⋅ 6 ⋅ 3 = Assim, o total de números que podem ser
formados é:
= 1 1 ⋅ 3 = 5 778
448 + 1 568 = 2 016
Resposta: a) 5 040 b) 2 880 Resposta: Podemos obter 2 016 números.
Capítulo 01. Análise Combinatória PV2D-06-MAT-101 13
Análise Combinatória e Probabilidades
05. Quantos números de 4 algarismos dis- 2º caso: Números começando com o algarismo 4
tintos podem ser formados com os algaris- (Neste caso, o algarismo das centenas deve ser 1 ou 3.)
mos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7?
Resolução 1 3
1ª 2ª 3ª 4ª
Etapa Etapa Etapa Etapa 4
1 . 2 . 3 . 2 = 12
7 . 7 . 6 . 5 = 1 470 Total = 48 + 12 = 60
(não pode ser zero) Resposta: C
Qualquer algarismo menos o escolhido na
1ª etapa. 3. Princípio do Desprezo da
Ordem
06. (FGV-SP) Quantos números ímpares Quantos são os anagramas da palavra Casa?
de 4 algarismos, sem repetir algarismos num
mesmo número, podemos formar com os dí- Resolução
gitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8: Imaginemos que as duas letras A da pala-
a) 210 d) 840 vra CASA sejam diferentes, por exemplo consi-
b) 7! e) 1 680 deremos CASÄ. Assim, os anagramas são:
c) 200 CASÄ ACSÄ SCAÄ ÄCAS
Resolução CAÄS ACÄS SCÄA ÄCSA
lementos disponíveis: { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} CÄSA AÄCS SACÄ ÄSCA
Números ímpares de 4 algarismos: CÄAS AÄSC SAÄC ÄSAC
CSÄA ASCÄ SÄCA ÄACS
1 CSAÄ ASÄC SÄAC ÄASC
5 . 6 . 7 . 4 3 Anagramas são as palavras formadas
5
7 com as mesmas letras de uma palavra dada.
Logo: 840 Tais palavras não precisam ter significado
na linguagem comum.
Desprezando as diferenças imaginadas
07. (UECE) A quantidade de números in-
entre as letras A, percebemos que existem
teiros compreendidos entre os números 1
apenas 12 anagramas diferentes.
000 e 4 500 que podemos formar utilizando
somente os algarismos 1, 3, 4, 5 e 7, de modo É possível calcular esse total de anagra-
que não figurem algarismos repetidos, é: mas de uma outra forma:
a) 48 c) 60 Supondo 4 letras diferentes:
b) 54 d) 72
Resolução
1º caso: Números começando com os algarismos 1 e 3.
1
3
2 . 4 . 3 . 2 = 48 Total = 4 · 3 · 2 · 1 = 4! = 24
Resolução Resolução
Primeiro escolheremos 4 barras para serem ilumi-
nadas entre as 8 disponíveis.
Depois desprezaremos a ordem de escolha das 4
barras, pois, uma vez formado o símbolo a ordem da
escolha, não é importante.
Total = 12 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5 ⋅ 6 = 72 892
Total = 1 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5 ⋅ 6 = 17 = 859
Resposta: São 720 anagramas.
Total = 12 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5⋅ = 6 272
Como o problema não está interessado
nos resultados possíveis para a competi-
Total = 1 ⋅ 2 ⋅ 3 = 45 ção, e sim nos classificados para o campeo-
nato brasileiro, a ordem dos quatro não in-
2ª Resolução teressa. Então, usando o PDO, chegamos ao
Consideremos como etapas sucessivas e resultado:
independentes as escolhas das pessoas por
quem os cinco lugares serão ocupados, consi- 12 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5
Total = = 712
derando, porém, dois fantasmas para sim- 68
bolizar os lugares vagos.
Resposta: Pode acontecer de 210 modos dife-
rentes.
Resolução Resolução
23 ⋅ 4 ⋅ 5 ⋅ 6
12345 1 = 923
78
12 Resposta: D
12345 = = 4 565
323232
07. Distribuição em Grupos
Temos 8 letras (peças) com Oito livros devem ser distribuídos em dois
2 Ts (Torres são iguais) grupos de quatro livros cada um. De quantos
2 Cs (Cavalos são iguais) modos isto pode ser feito?
2 Bs (Bispos são iguais) Resolução
1
12342 567896 2354
778
123521 5172 65
05. Ocupação de Lugares Definidos
1 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 5 ⋅ 6⋅ 7⋅8
(FGV-SP) De quantas maneiras podemos Total = = 64
sentar 4 moças e 4 rapazes numa fila de 8 59 ⋅ 59 ⋅ 79
assentos, de modo que nunca haja nem dois Resposta: Pode acontecer de 35 modos.
rapazes vizinhos nem duas moças sentadas
uma ao lado da outra? Observação: O produto foi dividido por 12 ⋅ 12
a) 5 040 d) 576 para desprezar a ordem dos livros em cada grupo, e
por 2! para desprezar a ordem dos dois grupos,
b) 40 320 e) 1 152
visto que ABCD EFGH e EFGH ABCD re-
c) 2 880 presentam, por exemplo, a mesma distribuição.
Resolução
Podemos ter: 08. Figuras Geométricas
I. (UEL-PR) Sejam 15 pontos distintos,
pertencentes a uma circunferência. O nú-
mero de retas distintas determinadas por
esses pontos é:
a) 14 d) 210
b) 91 e) 225
c) 105
Logo: 576 + 576 = 1 152 Resolução
Resposta: E 15 pontos distintos de uma circunferência nunca
←
⎯→ ←
⎯→
serão alinhados 3 a 3 e sabemos que 12 3 21 ;
06. Comissões sem cargos definidos portanto:
(Aman-RJ) As diretorias de 4 membros
que podemos formar com os 10 sócios de uma
empresa são:
a) 5 040 e) nra 67 ⋅ 68
12345 = = 67
b) 40 d) 210 9
c) 2 Resposta: C
20 PV2D-06-MAT-101 Capítulo 01. Análise Combinatória
Análise Combinatória e Probabilidades
II. Nas condições do problema anterior, Para calcular o número de arranjos, bas-
qual o número de semi-retas determinadas ta usar o PFC; Assim A7,3, por exemplo, será:
pelos 15 pontos?
Resolução
→ →
Sabemos que 12 ≠ 12 ; portanto:
Total = 15 · 14 = 210
Resposta: 210 semi-retas Se multiplicarmos e dividirmos o produ-
to 1 ⋅ 2 ⋅ 3 por 4!, temos:
5. Fórmulas de Contagem 7 ⋅6 ⋅ 5⋅ 4! 7! 7!
A 7 ,3 =
4!
=
4!
=
7–3 ! 1 2
5.1. Agrupamentos e de um modo geral:
Quando formamos grupos com elemen-
tos de um conjunto, chamamos esses grupos
de agrupamentos. Existem três tipos básicos 1 21 2
A n p = n n 1 4 n 1 5 ⋅ 222 ⋅ n 1 p + 4
1
3 4 33nn 11 pp4433
de agrupamentos:
1º tipo Arranjos simples n1
São agrupamentos que diferem um do
outro pela ordem ou pela natureza dos ele-
ou seja: A n p =1
1 n2p 1 2
mentos componentes. em particular An,0 = 1 e An,n = n!
Exemplo os arranjos de 2 elementos que
podem ser feitos com A, B e C são: II. Fórmula para Calcular o Número de
AB, BA, AC, CA, BC e CB Combinações
2º tipo Combinações simples Seja Cn,p o número de combinações que
podem ser feitas com n elementos, agrupan-
São agrupamentos que diferem um do
do-os p a p.
outro apenas pela natureza dos elementos
componentes. Para calcular o número de combinações,
Exemplo as combinações de 2 elemen- basta usar o PFC e, em seguida, desprezar a
tos que podem ser feitas com A, B e C são: troca de ordem dos elementos do grupo
(PDO).
AB, AC e BC
Assim, C7,3, por exemplo, será:
3º tipo Permutações simples
São agrupamentos que diferem um do ou-
tro apenas pela ordem dos elementos com-
ponentes.
Exemplo as permutações que podem ser
feitas com A, B e C são:
ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA
23 2 ⋅ 5 ⋅ 43
1 123 =
12 − 423⋅ 43 = 43 ⋅ 43
=6
23 23 4
Assim, 1 = = =
4 + 54 + 6 46 75
Resposta: E = 5/14.
P5 = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 5!
De um modo geral: 04. Resolver Cx, 3 6Cx, 2 = 0
Pn = n! Resolução
12 12
Exercícios Resolvidos
01. Calcule:
1 2
1 3 4 2 ⋅ 42
−5
1 2
1 − 6 2 ⋅ 62
=7
234 234 21 ⋅ 7 ⋅ 64
b) 11234 =
1 =
2
21 − 5 4 64
=
64
= 71
23 23 Resposta: S = {20}
c) 1123 =
1 2 =
1 − 4 3 23
=2
Px
05. Resolver P =1
02. Resolver Ax, 4 = 5 Ax, 3 x− 1
Resolução Resolução
Assim: x = 5
Resposta: S = {8} Resposta: S = {5}
13 146 , onde: 2 1 3 25 1 4 1 + 2 3 1 1 4 2 2 3
2 25 13 1 46 = 1 3
13 146 = 1 3 2 1 3 25 2 3 1 1 4 2 2 3
2 25 71 4 283 2 3 567 1 ≥ 2
1 14 1 1 4
Portanto: 3 26 = 3 1 − 26
13 146 lê-se: binomial de n sobre p 25 2 5
2 25
Dizemos que, no número binomial 13 146 , n Observação:
2 25 13 146 3 13 1 46
é o numerador e p, o denominador.
Chamamos
2 25 2 1 4 25 de números
13 146 = 3 1 32 Exemplos
2 25 13 46 13 46
1 1
Como conseqüências da definição, temos: 25 25
1ª) 2 = 3
13 46
1
1 124 1 124
25 2ª) 3 3 6 = 3 4 6
1ª) 3 = 4 5676 ∀11 ∈ 2
2 5 2 5
1 14
2ª) 3 3 6 = 1 4565 ∀11 ∈ 2 7
25 1 34 1 3 46 = 13 3 + 546
1 2 3 6 +3
1
2 45 2 4 + 55 2 4 + 55
1 14
3ª) 3 16 = 34565 ∀11 ∈ 2
25 (Relação de Stifel)
Demonstração
13 46 13 46 13 46
11 11 14
13 146 + 13 1 46 = 2 5 2 5 2 5
2º) 2 + 3 = 3
2 25 2 2 + 35 1 14 1 14 1324
3º) 3 26 + 3 36 = 3 3 6
13 13 25 25 2 5
=
1 2
1 4 2 3⋅ 2 3
+
1 2 1 2
1 4 2 4 5 3⋅ 2 + 5 3
Observação:
13 146 + 13 1 46 = Consideremos um grupo de pessoas for-
2 25 2 2 + 35 mado por Paulo e mais n pessoas.
Então:
13 13 1º) O número de modos de selecionar, nes-
=
11 4 22 ⋅ 11 4 2 4 52 3⋅ 2 3 + 11 4 2 4 52 3⋅ 12 + 52 2 3 se grupo, um subgrupo formado por p + 1
2+413 46
13 146 + 13 1 46 = pessoas é 1 1 +3 42 +3 =
3+4 2 5
2 25 2 2 + 35 2º) O número de modos de selecionar um
1 312 + 52 + 1 311 4 22
subgrupo formado por Paulo e por outras p
11 4 22 ⋅ 11 4 2 4 52 3⋅ 12 + 52 ⋅ 2 3 2 13 46
pessoas é 1× 1 1 32 = 1 1 32 =
3 25
3º) O número de modos de selecionar um
subgrupo formado por p + 1 pessoas, exceto o
13 2 46
13 146 + 13 1 46 = 1 471 + 38
Paulo, é 1 1 32 +4 =
2 3 + 45
2 25 2 2 + 35 91 5 2
4⋅ 92 + 3
4 Como o total de subgrupos é a soma do
número de subgrupos dos quais Paulo parti-
13 146 + 13 1 46 = 1 471 + 38 cipa com o número de subgrupos dos quais
Paulo não participa, temos:
2 25 2 2 + 35 91 − 2
4⋅ 92 + 3
4
13 146 + 13 1 46 = 13 1 + 346
1 1 + 34 71 + 38 4 2 25 2 2 + 35 2 2 + 35
Como 32 2 + 365 = 1 + 3 5 2 + 3 4⋅ 2 + 3 4 =
9
9
Exercícios Resolvidos
11 + 324 13 246 + 13 446 + 13 546 + 13 746
=
3 244⋅ 32 + 344
1 5 01. Calcule E, sendo 1 =
2 35 2 45 2 65 2 85
1 14 1 1 4 1 1 + 34
Temos: 3 26 + 3 2 + 36 = 3 2 + 36
Resolução
25 2 5 2 5 1=
23
+ 6+ 6+ 7
43 ⋅ 53
Exemplos
1 1 4 1 1 4 1 44
1º) 3 26 + 3 36 = 3 36
1=
2⋅3
+ 5+ 5+ 6
25 25 25 4
1 = 43
2
1 14 04. Resolver a equação:
02. Calcule ∑ 32 265
3=1 13 12 46 = 13 12 46
Resolução
2 5 6 35 2 35 6 45
Resolução
3
1 14 1 14 1 14 1 14 1 14 1 14 1 14
∑ 32 265 = 32 365 + 32 465 + 32 565 + 32 665 + 32 765 + 32 165
1=2
Temos dois casos:
1º) Binomiais iguais
3
1 14 1 2 3 = 31 2 4 ⇒ 1 = 5
∑ 32 265 = 3 + 1 + 54 ⋅ 64 + 64 ⋅ 54 + 34 ⋅ 74 + 3
14 14 14
que não satisfaz, pois devemos ter:
1= 2
1 ≤ 2 3 4 ≤ 51 6 1 ≤ 42 3 7 ≤ 51
3
1 14 2º) Binomiais complementares:
∑ 32 265 = 3 + 1 + 34 + 34 + 1 + 3
1=2
1
12 3 45 + 42 3 6 = 782
3
1 14 62 = 79 ⇒ 2 = 9
34
∑ 32 265 = 34
1=2
= 9
1 1 2 34
03. Resolver a equação: 3 4 6 = 35
05. Resolver a equação:
2 5 13 146 + 13 146 = 13 4 46
Resolução 2 25 2 35 2 6 7 55
13 1 2 346 = 71 2 385 = 71 2 385 Resolução
5
na
na
na
na
na
na
lu
lu
lu
lu
lu
lu
Co
Co
Co
Co
Co
Co
B B B B B B P2) A soma de dois binomiais consecuti-
FG 0IJ vos de uma mesma linha é igual ao binomial
Linha 0 ®
H 0K situado imediatamente abaixo do binomial
FG 1IJ FG 1IJ da direita.
Linha 1 ®
H 0K H 1K
FG 2IJ FG 2IJ FG 2IJ
Linha 2 ®
H 0K H 1K H 2K
FG 3IJ FG 3IJ FG 3IJ FG 3IJ
Linha 3 ®
H 0K H 1K H 2K H 3K
FG 4IJ FG 4IJ FG 4IJ FG 4IJ FG 4IJ
Linha 4 ®
H 0K H1K H 2K H 3K H 4K
FG 5IJ FG 5IJ FG 5IJ FG 5IJ FG 5IJ FG 5IJ
Linha 5 ®
H 0K H 1K H 2K H 3K H 4K H 5K
lu 3
Co na 4
5
Co na
Co na
na
lu
lu
lu
lu
1
Co
B B B B B B 1 1
Linha 0 ® 1 1 2 1
Linha 1 ® 1 1 1 3 + 3 1
Linha 2 ®
=
1 2 1
1 4 6 4 + 1
Linha 3 ® 1 3 3 1
=
1 5 10 10 5 1
Linha 4 ® 1 4 6 4 1
Notamos que:
Linha 5 ® 1 5 10 10 5 1
O que podemos concluir é que esta propriedade é uma aplicação da relação de Stifel nos
elementos do triângulo. Com ela, podemos construir qualquer linha do triângulo a partir da
linha anterior.
Assim, considerando a linha 4, temos:
1+ 4+ 6+ 4+ 1
5 10 10 5
Lembrando que os números binomiais das extremidades são sempre iguais a 1, temos a
linha 5 do triângulo de Pascal.
1 5 10 10 5 1
P3) A soma de todos os binomiais da linha n do triângulo de Pascal é 2n.
FH 00IK ® 1 = 20
FH 10IK FH 11IK ® 1 + 1 = 21
13 146 + 13 146 + 13 146 + 13 146 + 666 + 13 146 = 41 soma das quantidades de subconjuntos com
0 elementos, 1 elemento, 2 elementos, ... , n
2 2 5 2 3 5 2 4 5 2 5 5 2 15 elementos.
ou Isto é:
2
13 146 = 32 Cn,0 + Cn,1 + Cn,2 + ... + Cn,n = 2n
∑
1 32 5
=
2
Ou então,
Justificativa
Considerando um conjunto A com n ele- 13 146 + 13 146 + 13 146 +555+13 146 = 41
mentos para formar um subconjunto de A, 2 2 5 2 3 5 2 4 5 2 15
devemos decidir, para cada elemento, se o P4) A soma dos elementos de uma coluna
incluímos ou não no subconjunto. Então o do triângulo de Pascal (começando no pri-
total de subconjuntos é: meiro elemento da coluna) é igual ao elemen-
to que está avançado uma linha e uma colu-
1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 222⋅1 = 1 1
133323334 na sobre a última parcela.
1 232421567
13 146 + 13 1 + 346 + 13 1 + 446 +555+13 1 + 246 = 13 1 + 2 + 346 P5) A soma dos elementos de uma diagonal
(isto é, de uma paralela à hipotenusa) do tri-
2 15 2 1 5 2 1 5 2 1 5 2 1 + 3 5 ângulo de Pascal, começando do primeiro ele-
ou mento da diagonal, é igual ao elemento que
está imediatamente abaixo da última parcela.
2
3 1 1 + 246 = 13 1 + 3 + 446 13 146 + 13 1 + 446 + 13 1 + 546 +666+13 1 + 246 = 13 1 + 2 + 446
∑
1 32
1 5 2 1+4 5
= 2 35 2 4 5 2 5 5 2 2 5 2 2 5
ou
Exemplo
2
3 1 1 + 246 = 13 1 + 3 + 446
1 ∑
1 32
=
2 5 2 3 5
1 1
1 2 1
+ Exemplo
1 3 3 1
+ 1
1 4 6 4 1
=
1 5 10 10 5 1 1 1
1 2 1
+
Justificativa 1 3 3 1
+
Aplicando a relação de Stifel aos elemen- 1 4 6 4 1
tos das colunas e efetuando a adição membro +
1 5 10 10 5 1
a membro, temos: =
1 6 15 20 15 6 1
Justificativa
2
3 1 1 + 246 = 13 146 + 13 1 + 546 + 13 1 + 646 +777+13 1 + 346
∑
1 32
=
2 5 2 45 2 5 5 2 6 5 2 35
Usando a propriedade dos números
binomiais complementares, temos:
2
3 1 1 + 246 = 13 146 + 13 1 + 446 + 13 1 + 546 + 666 + 13 1 + 346
∑
1 32
=
2 5 2 15 2 1 5 2 1 5 2 15
O segundo membro é a soma da coluna n
até a linha n + k do triângulo de Pascal; então,
pela propriedade P4, temos:
2
3 1 1 + 246 = 13 1 + 3 + 446
∑
1 32
=
2 5 2 1+4 5
mas
Então: Resolução
2
13 1 + 246 == 13 1 + 3 + 446 3
1 14 1 14 1 14 1 14 1 14
∑
1 32
=
2 5 2 3 5 ∑ 32 265 = 32 365 + 32 465 + 32 565 +666+ 32 165 = 5 7789
18
3
1 =2
Exercícios Resolvidos 12
1 124
01. Determine as somas indicadas:
04. Calcule ∑ 32 3 65
3 =1
1 14 1 24 1 34 1 44 2 25 − 1 = 1246
c) 3 16 + 3 16 + 3 16 +555+3 16
25 25 25 25 3. Binômio de Newton
Resolução
O Teorema do Binômio, que será estuda-
13 146 + 13 146 + 13 146 +555+13 146 = 4 76789
18
1
do neste módulo, trata do desenvolvimen-
a)
2 25 2 35 2 45 2 15 to de (a + b)n, para n natural. Impropriamente
ele é chamado Binômio de Newton. Isaac
13 146 + 13 346 + 13 546 +777+13 4646 = 13 4146 79
8 Newton viveu no século XVII, embora o de-
b)
2 25 2 45 2 65 2 8 5 2 8 5 senvolvimento de (a + b)n, para qualquer n
natural (ou pelo menos um dispositivo para
13 146 + 13 246 + 13 346 +444+13 546 = 13 6746 789
8 encontrar os coeficientes) já era conhecido
c)
2 15 2 15 2 15 2 15 2 2 5 muito antes. O caso n = 2 já era conhecido
por Euclides (300 a.C.), mas a generalização
da lei só apareceu por volta de 1100 d.C., na
02. Calcule n, sabendo que: Álgebra de Omar Khayyam. Curiosamente
este autor não forneceu a lei, mas assegura-
13 146 + 13 146 + 777 + 13 146 = 4 256 (Soma dos ele- va que podia encontrar as potências quar-
2 2 5 2 3 5 2 15 ta, quinta, sêxtupla e até superiores, por
uma lei que ele descobrira e que ele afirma-
mentos da linha n) va ter enunciado em uma outra obra, da
Resolução qual, contudo, não parece haver restado ne-
2 25 2 35 2 15
1
= 5267 O que se deve a Newton, na verdade, é a
generalização do teorema do Binômio para
valores negativos e fracionários de n, que, no
11 = 122 ⇒ 2 = 33 entanto, não estudaremos neste capítulo.
1 14
= 3 26 a
5ª) Os coeficientes dos termos extremos
781 14 3431 14
S2 = a2 + a2 + a2 + ... + a2 = Cn,2 · a2
25 2
1 14
são iguais a um
932 265 32 165
= 3 26 a 6ª) O coeficiente de qualquer termo é um
S3 = a3 + a3 + a3 + ... + a3 = Cn,3 · a3
25 3
número binomial de numerador n e denomi-
.............................................................................. nador igual ao número de termos precedentes.
Sn = an 1 13 46
Assim,
Assim, o coeficiente do 6º termo é 2
25
1 13 46
1 13 46 7ª) Os coeficientes do desenvolvimento de
25
(x + a)n = xn + 2 axn 1 + 2 a2xn 2
25 (x + a)n são os elementos da linha n do triân-
gulo de Pascal.
113 46 1 13 46 8ª) A soma dos coeficientes do desenvolvi-
25
+ 2 a3xn 3 + ...+ 1 an
25 mento de (x + a)n é 2n.
Observações: ..........................................................
1ª) O desenvolvimento de um binômio de
grau n tem n+1 termos. 1 13 46
2ª) A soma dos expoentes, em qualquer ter-
O último termo é Tn + 1 = 1 anx0
25
mo, é o grau n do binômio. Supondo que um termo tenha p termos
3ª) O expoente de x, no primeiro termo, é precedentes, sendo pois o termo de ordem p + 1,
n, e vai decrescendo de um em um até atingir temos:
zero, no último termo.
13 146
4ª) O expoente de a, no primeiro termo, é
zero, e vai crescendo de um em um até atin-
Tp + 1 =
2 25 aP xn P
02. Desenvolver (2x + 3)4 13 146 + 13 146 + 13 146 + 13 146 + 13 146 + 13 146 = 2
2 25 2 25 2 25 2 25 2 25 2 15
5
a)
Resolução
13 146 (2x) 3 + 13 146 (2x) 3 + b) Ao invés de efetuarmos o desenvolvimento de
(2x + y)5 para obtermos a soma de seus coeficientes,
(2x + 3)4 =
2 25 2 25
4 0 3 1
fazemos
1 14 1 14 1 14
+ 3 26 (2x) 3 + 3 26 (2x) 3 + 3 16 (2x) 3
x = 1 e y = 1 e obtemos:
25 2 2
25 25
1 3 0 4 (2 · 1 + 1)5 = 35 = 243, que é a soma procurada.
(2x + 3)4 = 1 · 16x4 + 4 · 8x3 · 3 + 6 · 4x2 · 9 + 06. Calcular o valor aproximado de (1,002)15
+ 4 · 2x · 27 + 1 · 81 Resolução
(2x + 3)4 = 16x4 + 96x3 + 216x2 + 216x + 81
Notemos que (1,002)15 = (1 + 0,002)15, então,
fazendo o desenvolvimento do binômio, temos:
03. Desenvolver (x 1)5 (1 + 0,002)15 =
Resolução 13 1246 1 · 0,002 + 13 1246 1 · 0,002 +
1 14 1 14 1 14 2 35 2 15
15 0 14 1
=
(x 1) = 3 26 x (1) + 3 26 x (1) + 3 26 x (1) +
5
25 5
25
0
25
4 1 3 2
1 124 1 124
1 14 1 14 1 14 + 3 3 6 1 · 0,002 + 3 3 6 1 · 0,002 + ... +
2 5 2 5
13 2 12 3
1 124
+ 3 126 1 · 0,002
(x 1)5 = x5 5x4 + 10x3 10x2 + 5x 1 2 5 0 15
Podemos perceber que, a partir do 3º termo, os valo- 09. Obtenha o termo médio no desenvol-
res são tão pequenos que podem ser desprezados. Assim, vimento de 1 x 1 − x 2 2 .
(1 + 0,002)15 ≅ 1 + 0,030
Resolução
ou (1,002)15 ≅ 1,03
1 13 46
07. Considere o binômio (x2 + y)6. 25
Tp + 1 = 2 1 − x 2 p 1 x 1 2 2 − p
13 146 y (x ) 13 146 y x 1 14
= 3 26 (1) x
a) Tp + 1 =
2 25 p 2 6p=
2 25 p 12 2p Tp + 1
25 p p/2 + 12 3p
25
p 1
Tp + 1
12 2p = 4 ⇒ p = 4
Assim, o termo em x4 é: O binômio tem 5 termos (grau 4), então, o termo
médio é o 3º termo (T3).
1 13 46 1 14
25
12 − 3⋅1
T4 + 1 = 2 y4 x12 2 · 4 = 15y4 x4
T = 3 26 3 −45 6
1
25
1
3 = 6 · 1 · x7 = 6x7
ou seja, o termo em x4 é o 5º termo e vale 15x4y4.
2 5 22 4
1 2− 3
Tp + 1 =
1 124
2 1
1 34 − 1
= 3 61 ⋅4
1 14 2 35
2 3
Tp + 1
= 3 26 1 2 1 1 32 2 1
Tp + 1
25 − −
p 12 − p
O termo é racional se e forem inteiros.
1 14
= 3 26 1 23 4 1
1 1
Tp + 1
25 − Isto é, devemos ter 20 p múltiplo de 2 e p múltiplo de 3.
Além disso, 0 ≤ p ≤ 20.
Termo independente de x ⇒ expoente de x = 0 20 p é par ⇒ p é par.
Fazendo 12 4p = 0, teremos: p = 3
13 46
1
1232145 12 ⇒ 12326789
182
2
12326789
182
23
25
T3 + 1 = 2 x0
1232456781692
21
1 14
T = 3 26 = 20
≤ 1 ≤
3
2 ⇒ 12 ∈4
5
4 25
Então, o termo independente de x é o 4º termo e Assim, existem 4 termos racionais que obtemos, subs-
vale 20. tituindo no termo geral o valor de p por 0, 6, 12 e 18.
VI. Eventos Mutuamente Exclusivos Uma observação que pode ser feita é que
Dois eventos E1 e E2 de um espaço amostral a teoria das probabilidades é uma maneira
U são chamados mutuamente exclusivos matemática de lidar com a incerteza.
quando
O cálculo da probabilidade de um even-
E1 ∩ E2 = ∅ to acontecer, muitas vezes, é feito experi-
Exemplo mentalmente, e essa probabilidade é chama-
Evento A: ocorrência de um número par da de experimental ou estatística.
A = {2, 4, 6} Exemplo
Evento B: ocorrência de um número ímpar A probabilidade de uma pessoa morrer
B = {1, 3, 5} aos 25 anos é obtida através do levantamen-
A e B são eventos mutuamente exclusivos, to e do tratamento adequado de um grande
pois A ∩ B = ∅ número de casos.
No entanto, para calcularmos a proba-
VII. Evento Complementar bilidade de ao jogarmos dois dados obter-
É o evento 1 = U E. mos, nas faces voltadas para cima, dois nú-
Exemplo meros iguais, não precisamos realizar o ex-
Evento A: ocorrência de um número primo perimento, ela pode ser conseguida a partir
A = {2, 3, 5} de uma análise teórica do espaço amostral e
do evento, e, neste caso, chamamos de pro-
Evento 1 : ocorrência de um número não babilidade teórica.
primo
No 2º grau, não desenvolvemos estudos
1 = U A = {1, 4, 6} da probabilidade estatística, que será estu-
Observação dada na maioria dos cursos de 3º grau.
No caso do exemplo, podemos dizer que o
evento 1 é a não-ocorrência de um número 5. Probabilidade Teórica de
primo.
um Evento
4. Probabilidade Estatística Se num fenômeno aleatório, o número de
elementos do espaço amostral é n(U) e o nú-
e Probabilidade Teórica mero de elementos do evento A é n(A), então
Imaginamos a seguinte situação: em uma a probabilidade de ocorrer o evento A é o
turma do segundo colegial, existem 25 garo- número P(A) tal que:
tas e 10 garotos e um brinde foi sorteado para
um dos membros da turma. Temos que adi- 3426
vinhar o sexo do contemplado. 14 26 =
3456
Intuitivamente, sabemos que é mais fá-
cil ter sido sorteada uma garota que um ga- Uma outra forma de definir a probabili-
roto, no entanto não podemos afirmar com dade de ocorrer o evento A é:
certeza o sexo do contemplado. A chance
de uma garota ter sido sorteada pode ser
345678 96
8
876 2
traduzida por um número que chamamos 1 2 =
probabilidade. 345678 96
8 86
Exemplos Resolução
1º) Retirando-se uma carta de um bara- O espaço amostral é:
lho normal de 52 cartas, qual é a probabili- U = {123, 132, 213, 231, 312, 321}
dade de que a carta retirada seja um rei? a) evento A: ocorrer número par.
A = {132, 312}
1235 6 8
P(A) = = =
1245 7 9
b) evento B: ocorrer número múltiplo de três.
B = {123, 132, 213, 231, 312, 321}
1234 6
P(B) = = = 7 (evento certo)
1254 6
Resolução c) evento C: ocorrer número múltiplo
de cinco:
456789
7 87
9 987
123 = C={}
456789
7 87
9 97
1235 6
P(C) = = = 6 (evento impossível)
5 8 1245 7
1423 = =
67 89
Observação:
2º) Em um lançamento de dois dados, um
Através da teoria determinamos que, em
preto e outro branco, qual é a probabilidade
um lançamento de um dado não viciado, a
de que os dois números obtidos sejam iguais?
probabilidade de que se obtenha o número 3
é 1/6, isto não significa que, sempre que forem
feitos seis lançamentos de um dado, certa-
mente ocorrerá em um deles, e apenas um,
resultado 2. Na prática, o que se verifica é
que, considerado um grande número de lan-
Resolução çamentos, a razão entre o número de vezes
U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), ..., (6, 4), (6, 5), (6, 6)} que ocorre o resultado 2 e o número de lança-
mentos efetuados se aproxima de 1/6.
n(U) = 6 · 6 = 36
E = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6)}
n(E) = 6
6. Propriedades das Proba-
1234 6 8
bilidades
Assim, P(E) = = = P1) A probabilidade do evento impossível
1254 76 6
é 0. (P( ∅ ) =0)
1 2 2211∅322 = 21432 = 4
3º) Dentre as seis permutações dos núme-
ros 1, 2, e 3, uma é escolhida ao acaso. Consi- 1∅ =
derando o número de três algarismos assim
escolhido, determine a probabilidade de ele: P2) A probabilidade do evento certo é 1.
a) ser par; (P(U) = 1)
b) ser múltiplo de três; 3425
1425 = =6
c) ser múltiplo de cinco. 3425
1 2 1 1 2 1 2
24 25
1 ≤ 2346 ≤ 2 5 ⇒
251 2 1 2 1 2
≤
25
≤
25
1 2
1 2
Como P(A) =
1 2
13
temos:
1 ≤ 35 46 ≤ 2
1 2
mentar, então 13 24 + 1 2 = 5 .
1 2
12 =
345
677
1 2
Com1232 46 57 + 4 5 = 8
11 22 + = 8 ⇒ 11 22 =
345 9
9
= 7 95 = 95
677 677
1 2 1 2 3 4
1 2 =1 3 +1 3
Exercícios Resolvidos
1 122 11 3 2 13 3 4 01. Três moedas são lançadas simultane-
1 122 1 122 1122
= +
amente; descreva o espaço amostral.
Resolução
Assim, 13 24 + 11 2 2 = 5
U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca),
Observação: (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co,
É comum expressarmos a probabilidade Ca), (Co, Co, Co)}
de um evento na forma de porcentagem. As-
sim, se P(A) = 0,82, por exemplo, podemos 02. Dois dados são lançados simultanea-
dizer que P(A) = 82%. mente e observadas as faces voltadas para
Exemplo cima, dê:
1º) Os 900 números de três algarismos es- a) o espaço amostral do experimento:
tão colocados em 900 envelopes iguais. Um b) o evento A: a soma é maior que 8.
dos envelopes é sorteado. Qual a probabili-
Resolução
dade de ele conter um número que tenha, pelo
menos, dois algarismos iguais? a) U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6),
(2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2),
Resolução
(3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, ,2), (4, 3), (4 , 4),
Sendo A o evento: ocorrer um número com (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6),
pelo menos dois algarismos iguais. É mais fácil (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
Observação: Resolução
Podemos representar esquematicamente o espaço a) U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca),
amostral: (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca),
(Co, Co, Co)}
A = {(Co, Co, Co)}
1 2
5 3 7
1234 =
1 2
56
⇒
8
b) B = {(Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca)}
12
53 7
b) A = {(3, 6), (4, 5), (4, 6), (5, 4), (5, 5), (5, 6),
(6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}
1234 =
1 2
56
=
8
c) C = {(Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca),
03. Lançando-se um dado honesto, qual a pro- (Ca, Ca, Ca)}
babilidade de se obter um número menor que 4? 12
53 7 9
Resolução
1234 =
1 2
56
= =
8
U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} A = {1, 2, 3}
1 2
5 3 7 9 06. Numa urna existem 1 000 bolas, nu-
1234 =
1 2
56
= =
8
meradas de 1 a 1 000. Retirando-se uma bola
ao acaso, qual a probabilidade:
a) de observar um número múltiplo de 7?
04. Uma carta é retirada ao acaso de um
baralho de 52 cartas. Determine a probabili- b) do número obtido não ser múltiplo de 7?
dade de ser: Resolução
a) uma dama; a) U = {1, 2, 3, ..., 1 000}
b) uma dama ou rei. n(U) = 1 000
Resolução A = {4,14, 21, ..., 914}
a) n(U) = 52
n(A) = 4
5 8
1234 = =
67 89
b) n(U) = 52, n(B) = 8 n(A) = 142
5 7 1 2
1 2 456 84
1234 = =
67 89
P(A) =
1 2
13
= =
4777 977
b) 1 = 2 − 1
05. Uma moeda não viciada é lançada três
vezes seguidas. Qual a probabilidade de: 1 2
1 2 = 3 − 1425 = 3 −
63
788
a) obter 3 coroas?
b) obter exatamente 2 caras?
c) obter pelo menos 2 caras?
1 2
Assim, 1 2 =
345
677
a)
11 − 22 3 d)
11 − 2 2 4 3 4 amostral U, dizemos que ocorrer o evento A ∪ B
(evento união) é ocorrer pelo menos um dos
13 14 eventos A ou B.
b)
11 − 22 3 e) 6 (n 2) (n 1)
13
c)
11 − 22 4
341 4
Resolução
1 2
12 =
1 21 2
1⋅ 1 − 3 1 − 4 De um baralho comum de 52 cartas, uma
carta é retirada aleatoriamente. Qual a pro-
56 babilidade de sair um valete ou uma carta
n(A) = (n 2) de paus?
Resolução
Sendo:
Evento A: a carta é um valete
56
1234 =
1 2
7 7−8 1 2
12 =
3
45
12
12 =
34 5675879
695
87956752
34 5675879
6959979
Resolução
Sendo:
Evento A: o número é divisível por 2 ⇒ n(A) = 30
não é válida, pois não importa apenas a
quantidade de resultados favoráveis, já que Evento B: o número é divisível por 5 ⇒ n(A) = 12
esses resultados não têm necessariamente a
mesma chance de ocorrência.
1 2 5434 = 67
1 2 =
1 1 22 =
Consideremos um experimento, com es- 34 3
paço amostral U = {a1, a2,
, an}. Chamando =
56 7
de p(a1), p(a2),
, p(an) as probabilidades de
1 1 2 ∩ 32 =
ocorrência dos resultados a1, a2,
, an, res- 4 6
=
pectivamente, temos que: 45 65
1º) p(a1) + p(a2) +
+ p(an) = 1 P(A ∪ B) = P(A) + P(B) P(A ∩ B)
2º) 0 ≤ p(a1) ≤ 1, para i = 1, 2,
, n 1 2 45 + 46 − 474
1 2∪ 3 =
Desta forma para calcularmos a probabi-
1 1 2 ∪ 32 =
lidade do evento A = {a1, a2,
, am} (m ≤ n), 45 + 6 − 7 49
=
fazemos: 78 78
1 1 2 ∪ 32 =
P(A) = p(a1) + p(a2) +
+ p(am) 4
5
02. Numa urna existem 10 bolas colori- 04. Considere um espaço amostral U = {a,
das. As brancas estão numeradas de 1 a 6 e as b, c, d}, onde os resultados a, b, c e d têm res-
pectivamente as probabilidades
vermelhas de 7 a 10. Retirando-se uma bola,
qual a probabilidade de ela ser branca ou de
seu número ser par?
12
12 =
5
6
12 5
12 5
9 1 3 = 9 1 4 = e p(d) = x
7 8
a) Calcule x
Resolução
b) Qual a probabilidade do evento {a, d}?
Sendo:
Resolução
Evento A: a bola é branca a) p(a) + p(b) + p(c) + p(d) = 1
Evento B: a bola tem número par 1 1 1
+ + +5=1
1 2
1 2 =
3
45
61 7 =128
45
1
6 1 2∩ 7 =
9
45
2 2 3 4
56 5
1234 =
P(A ∪ B) = P(A) + P(B) P(A ∩ B) 78 39
b) A = {a, d}
1
1 2∪ 3 = 2 4
+
7
−
8
=
56 56 56 56 7
9
=
1 2 12 12
1 2 = 3 4 +3 5 =
6 8
+ =
7 69 69
03. (FMU-SP) Num único lance de um par 05. Um dado é viciado, de modo que a pro-
babilidade de obter um certo número é esse
de dados honestos, a probabilidade de saí-
número multiplicado por k, e k é um número
rem as somas 7 ou 11 é: real. Encontre a probabilidade de:
1 1 a) ocorrer o número 5;
a) d) b) ocorrer um número par.
23 23
Resolução
1 1 U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
b) e)
23 23 P1 = 1 · k
1 P2 = 2 · k
c) P3 = 3 · k
21
P4 = 4 · k
Resolução
P5 = 5 · k
n(U) = 6 · 6 = 36 P6 = 6 · k
A ⇒ evento: soma 7 P1 + P2 + P3 + P4 + P5 + P6 = 1
(1, 6) (2, 5) (3, 4) (4, 3) (5, 2) (6, 1) k + 2k + 3k + 4k + 5k + 6k = 1
n(A) = 6 21k = 1
B ⇒ evento: soma 11 2
1=
(5, 6) (6, 5) 32
4 2
n(B) = 2 a) 11 = 23 = 2 ⋅ =
54 54
A e B são eventos mutuamente exclusivos; logo, b) A = {2, 4, 6}
A ∩ B = ∅ P(A ou B) = P(A) + P(B)
1 2
1 2 = 11 + 12 + 13 =
3
+
5
+
6
1
1 234536 =
7
+ 2
9
=
34 34 34
11 22 =
87 87 87 34 5
=
Resposta: E 43 6
06. (FEI-SP) Numa moeda viciada, a Sabe-se que 10 homens e 15 mulheres fo-
probabilidade de ocorrer face cara num ram aprovados num exame de seleção. Uma
lançamento é igual a quatro vezes a pro- pessoa é sorteada ao acaso.
babilidade de ocorrer coroa. A probabili- Qual a probabilidade de:
dade de ocorrer cara num lançamento des- a) ela ser do sexo feminino se foi aprovada
ta moeda é: no exame?
a) 40% d) 20% b) ela ter sido aprovada no exame se é do
b) 80% e) 50% sexo masculino?
c) 25% Resolução
Resolução O quadro abaixo resume os dados do pro-
blema:
C → cara K → coroa
P(C) = 4 · P(K)
P(C) + P(K) = 100% ⇒
12
12 =
3445
6
= 745
a) Sendo:
Evento A: a pessoa sorteada foi aprovada.
9. Probabilidade Condicional Evento B: a pessoa sorteada é mulher.
Consideremos num experimento aleatório 1
1 2∩3 2 = 45 = 7
de espaço amostral U os eventos A e B, com
1 ∩ 2 ≠ ∅ , conforme o diagrama abaixo:
P (B/A) =
1 2 1 2 65 5
b) Sendo:
Evento A: a pessoa sorteada foi aprovada.
Evento C: a pessoa sorteada é homem.
1
1 2 ∩3 2 = 45 = 7
P (A/C) =
1 3 12 46 8
10. Probabilidade do
Na medida em que conhecemos a infor- Evento Intersecção
mação de que ocorreu o evento B, este passa
Dados dois eventos A e B de um espaço
a ser o espaço amostral do experimento, pois
amostral U, dizemos que ocorrer o evento
todos os resultados agora possíveis perten-
1 ∩ 2 (evento intersecção) é ocorrer simul-
cem a A. Assim, a probabilidade de ocorrer o
taneamente os eventos A e B.
evento A, dado que o evento B já ocorreu, será:
Para calcular a probabilidade de ocorrer
1
1 2∩3 2 1 ∩ 2 , vamos utilizar a fórmula da proba-
P (A/B) =
13 12 bilidade condicional.
1
1 2∩3 2 , dividido por n (U), temos:
Exemplo
Numa turma de 50 alunos do colégio, 15
P (A/B) =
1 312
são homens e 35 são mulheres.
Então, se 1 1 2 ∩ 32 ≠ 1 1 22 ⋅ 1 1 32 , dizemos
Assim: P(A∩B) = P(B) · P(A/B) (I)
Podemos também usar a fórmula de P (B/A), que os eventos são dependentes.
assim:
1 2∩3 1 2 Exemplos de Eventos Independentes
1
1 2∩3 1 42 5 2∩3 1 2 1 2 1º) No lançamento simultâneo de dois dados,
P (B/A) =
1 2 1 2
=
1 2
=
5 2 1 2 1 2 o resultado de um deles não influi no re-
1 4 1 2 sultado do outro.
2º) No lançamento sucessivo de dois dados, o
Então: P(A∩B) = P(A) · P(B/A) (II) resultado de um deles não influi no resul-
A partir das fórmulas (I) e (II), citadas an- tado do outro.
teriormente, concluímos: 3º) Na extração de duas cartas de um baralho,
se antes de extrair a segunda carta for feita
Dados dois eventos A e B de um espaço a reposição da primeira, o resultado da pri-
amostral U, a probabilidade de eles ocorre- meira não influi no resultado da segunda.
rem simultaneamente é dada pelo produto
da probabilidade de um deles pela probabili- Exemplo de Eventos Dependentes
dade do outro, dado que ocorreu o primeiro. Na extração de duas cartas de um bara-
lho, se antes de extrair a segunda carta não
Exemplo
for feita a reposição da segunda, o resulta-
Consideremos uma urna contendo 5 bolas
numeradas de 1 a 5. Qual a probabilidade de reti- do da primeira influencia o resultado da se-
rarmos a bola 1 e, sem sua reposição, a bola 2? gunda, pois o espaço amostral passa a ter
Resolução 51 elementos.
A probabilidade de sair bola 1 na primei-
1 Exercícios Resolvidos
ra retirada é P (A) = .
2 01. Jogando-se um dado e sabendo-se que
Restando 4 bolas na urna, a probabilida- ocorreu um número maior que 4, qual a pro-
de de ocorrer a bola 2 na segunda, tendo ocor- babilidade de ser um número par?
rido a bola 1 na primeira, é:
Resolução
1
P (A/B) = U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
2
Como devem ocorrer os dois eventos, temos: EventoA: ocorreu número maior que 4.
1 1 1
P(A∩B) = P(A) · P(B/A) = ⋅ = A = {5, 6}
2 3 45
Evento B: ocorreu número par.
11. Eventos Independentes
Dados dois eventos A e B de um espaço B = {2, 4, 6}
amostral U, dizemos que eles são indepen-
1
1 2∩ 3 2 = 4 = 678
dentes se a ocorrência de um deles não modi-
ficar a probabilidade de ocorrência do outro.
P (B/A) =
1 2 12 5
02. (PUC-SP) Retirando-se uma carta de 04. Considerem-se duas caixas, I e II. Na
um baralho comum e sabendo-se que saiu caixa I, há 4 bolas pretas e 6 bolas azuis, e na
uma carta de copas, qual a probabilidade de caixa II há 8 bolas pretas e 2 bolas azuis. Es-
que ela seja uma dama? colhe-se, ao acaso, uma caixa e, em seguida,
dela se tira uma bola. Qual a probabilidade
1 1 de que esta bola seja:
a) d)
23 2 a) preta? b) azul?
1 1 Resolução
b) e)
23 12 1
Probabilidade de escolha para cada caixa:
1 2
c)
2 Esquema
Resolução
Evento A: a carta é uma dama.
Evento B: a carta é de copas.
1
1 2∩ 3 2= 4
P (A/B) =
1 3 12 45
Importante!
Poderíamos chegar à mesma conclusão racioci-
nando assim:
A carta é de copas, então o espaço amostral é for-
a) a bola é preta:
mado pelas 13 cartas de copas, que apresentam ape-
nas uma dama entre elas. 1 4 52 6
+ = =
23 23 23 7
03. Retirando-se duas cartas ao acaso, b) a bola é azul:
sem reposição, de um baralho de 52 cartas, 1 2 4 2
qual a probabilidade de ser a primeira de + = =
23 23 23 5
ouro e a segunda de copas?
Resolução
05. Sejam A e B dois eventos independen-
Evento A: primeira carta de ouro. tes tais que:
Evento B: segunda carta de copas.
12 1
1 2
1 2 =
3
4
e 1 5 2 ∪ 34 =
6
7
P (A) = =
34 5 Calcule P (B).
13 Resolução
P (B/A) =
51 123 ∪ 45 = P (A) + P (B) 123 ∩ 45
1 13 Como A e B são independentes
P(A∩ B) = P(A) · P(B/A) = ⋅
2 41
123 ∩ 45 = P (A) · P (B)
67
1 23 ∩ 45 = ∴ 123 ∪ 45 = P (A) + P (B) P (A) · P (B)
89
Resolução
Ou seja:
1 1
2 3
1
= + 4 567 − 4 6
3
12 k = cara e c = coroa
4 = 3 + 12 P (B) 3 P (B) U = {(k, k), (k, c), (c, k), (c, c)}
A = {(k, k), (k, c)}
1
9 P (B) = 1 ⇒ P (B) = B = {(k, k), (c, k)}
2
1 ∩ 2 = {(k, k)}
4
vezes. Sejam A e B os eventos:
A: cara na primeira jogada; 1 2 12
1 2 ⋅ 1 3 =
4 4 6
⋅ =
5 5 5
B: cara na segunda jogada.
Assim, P (A) · P (B) = 123 ∩ 45 , ou seja, A e B
Verifique que A e B são independentes.
são independentes.