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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo

Song Zhong Yuan

Materiais Cerâmicos
BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO E TELHAS

Goiânia
2018

0
SUMÁRIO

RESUMO ............................................................................................................ 2
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................4
2.1 BLOCOS DE VEDAÇÃO ....................................................................................4
2.2 TELHAS ...............................................................................................................7
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................9
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS .....................................................................12
5 CONCLUSÕES .................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................13

1
RESUMO

O objetivo deste relatório é analisar os materiais cerâmicos para determinar se suas


características estão ou não de acordo com as normas brasileiras ABNT. O bloco para
alvenaria de vedação e a telha foram os materiais analisados nos ensaios, feitos de
acordo com as normas. Os resultados foram comparados com suas especificações e
assim foi determinado se os materiais atendem ou não às normas.

2
1 INTRODUÇÃO

O objetivo dos ensaios realizados é verificar se os blocos para alvenaria de


vedação e as telhas cumprem os requisitos para o seu recebimento e utilização em obras
de engenharia.
Para os blocos de vedação foram analisados identificação, dimensões dos blocos,
planaridade das faces, desvio em relação ao esquadro, índice de absorção de água e
resistência à compressão. Foi seguida a norma da ABNT NBR 15270-3 – Bloco
cerâmico para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio. Os resultados
obtidos foram comparados com os valores da ABNT NBR 15270-1 – Bloco cerâmico
para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos.
Já para as telhas foi feita a análise da identificação, resistência à compressão, da
taxa de absorção de água, impermeabilidade, teste de planaridade, teste de retilineidade
e sonoridade. Os procedimentos e a análise dos resultados foram feitos a partir da
normalização definida pela norma da ABNT NBR 15310 – Telhas – Terminologia,
requisitos e métodos de ensaio.

3
2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 BLOCO DE CERAMICO DE VEDAÇÃO

2.1.1 Inspeção visual do lote

Os blocos devem trazer a identificação do fabricante, e não devem apresentar


defeitos sistemáticos tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e
desuniformidade na cor.

2.1.2 Medição da area e da massa dos blocos

Para a medição da área dos tijolos foi utilizada uma régua com graduação em
milímetros.
A medição foi realizada numa amostra de 13 blocos, nos quais mediram-se o
comprimento e largura. Conforme a figura 2.1.2. E com os valores medidos
anotados, fez-se a média para toda a amostra.

Figura 2.1.2 – Medição da área e da massa dos Bloco de vedação.

2.1.3 Determinação do índice de absorção de água (AA%)

A aparelhagem utilizada para a execução do ensaio foi composta de balança com


resolução de 0,01 gramas e estufa com temperatura ajustável.
Neste ensaio foram utilizados seis blocos de vedação, que foram identificados,
limpos e tiveram as rebarbas retiradas. Após esses processos, os blocos foram
submetidos à secagem em estufa a (105 ± 5) ºC e medida sua massa seca (ms), expressa
em gramas.
Após a determinação da massa seca, os blocos foram colocados em um
recipiente com água à temperatura ambiente, e foram mantidos imersos por 24 horas. A
água remanescente foi removida com o auxílio de um pano limpo e realizada a pesagem
do bloco saturado, para obtenção da massa úmida (mu), também expressa em gramas.
A partir dos valores de massa obtidos calculou-se a absorção em porcentagem.

2.1.4 Determinação do índice de absorção de água inicial (AAI%)

4
A aparelhagem utilizada para a execução desse ensaio foi composta de balança
com resolução de 0,01g, estufa com temperatura ajustável, reservatório com água que
permita a manutenção de uma lâmina de aproximadamente três milímetros, dois apoios
cilíndricos de aço, cronômetro de 1 segundo e régua com graduação em milímetros.
Este ensaio foi realizado em cada um dos blocos de vedação, que foi limpo e
teve suas rebarbas retiradas. Com isso o bloco foi submetido à secagem em estufa a
(105 ± 5) ºC e medida sua massa seca (ms) expressa em gramas. Após a determinação
da massa seca, foi calculada a área da face contínua em contato com a água, e essa face
do bloco foi colocada em um reservatório com água sobre os apoios cilíndricos,
aproximadamente três milímetros acima da lâmina d’água, de acordo com a figura
2.2.6. Foi marcado no cronômetro um minuto, o bloco foi retirado do recipiente,
retirado o excesso de água com um pano úmido e pesado novamente, para obtenção da
massa úmida (mu), em gramas.

Figura 2.2.6 – Esquema de montagem do ensaio de determinação do índice de


absorção inicial do bloco de vedação.

2.1.5 Ensaio de resistência à compressão dos blocos

Nesse ensaio foi utilizada uma prensa de compressão hidráulica, uma régua com
graduação em milímetros e um medidor de nível.
Utilizou-se argamassa e um medidor de nível para capear e nivelar as faces de
cada bloco em contato com a superfície da prensa. Os blocos combinados com
argamassa foram dispostos entre as placas da prensa, conforme a figura 2.2.7.b,
e comprimidos até que fosse notada a ruptura dos mesmos e a força necessária para o
rompimento foi registrada.

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Figura 2.1.7.b – Compressão dos blocos cerâmicos de vedação na prensa hidráulica.

2.2 TELHAS
Foram analisadas 6 telhas cerâmicas nos ensaios feitos seguindo as normas da
ABNT.

2.2.1 Identificação
A telha cerâmica, como especificado na norma NBR 15310, deve apresentar a
identificação do fabricante e os outros dados gravados em relevo ou reentrância.

2.2.2 Sonoridade
As telhas cerâmicas devem apresentar som semelhante ao metálico quando
suspensas por uma extremidade e percutidas, no caso com um martelo.

2.2.3 Retilineidade e planaridade


Para medição da retilineidade faz-se uma avaliação utilizando uma régua da
flecha máxima medida em um ponto determinado das bordas. Esse valor obtido não
deve ultrapassar 1% do comprimento útil.
Já para avaliação da planaridade mede-se com o auxílio de uma régua a flecha
máxima obtida em um dos vértices da telha quando os outros três estão apoiados em um
mesmo plano horizontal. O valor medido não deve ser maior que 5mm.

6
2.2.4 Absorção de água
Utilizando-se de uma balança, mede-se a massa seca (m s) e a massa úmida (mu)
das seis telhas e então calcula-se o valor da absorção em porcentagem. Tal valor não
deve exceder 20% e esse critério tem tolerância zero.

2.2.5 Impermeabilidade
O aparato para a verificação desse critério consiste em uma moldura estanque à
água com dimensões que possibilitem sua área cobrir 65% da área determinada pelo
comprimento e largura totais dos corpos de prova; superfície plana impermeável com
área superficial igual ou superior a área do corpo de prova; estufa com temperatura
ajustável (105 ± 5) ºC e espelho com área superficial igual ou superior à área da
moldura.
As telhas devem ser mergulhadas em água a temperatura ambiente durante no
mínimo 24 horas ou no mínimo 2 horas em água fervente. Em seguida as telhas devem
secar na estufa na temperatura antes citada. Depois a massa de cada corpo de prova deve
ser pesada em intervalos de 1 hora até que duas pesagens consecutivas de cada um
difiram no máximo em 0,25%. Eles devem ser pesados imediatamente após a remoção
da estufa. Então, devem ser resfriados naturalmente até a temperatura ambiente. Em
seguida as molduras devem ser aplicadas às superfícies superiores das telhas e
preenchidas com água que deve ter altura mantida através de reposição de água. Por
fim, eles devem ser submetidos a pressão da coluna de água por no mínimo 24 horas.
Marcas de água na superfície do espelho indicam a permeabilidade de água.

2.2.5 Ruptura à flexão


Com uma prensa com dispositivo que permite a leitura da carga submete-se os
corpos de prova a cargas contínuas.
Os corpos de prova devem ser recebidos, identificados e limpos. Também
retiram-se as rebarbas. Eles são previamente imersos em água à temperatura ambiente
por no mínimo 24 horas e depois remove-se .o excesso com auxílio de pano limpo e
úmido.
Então assenta-se os corpos de prova sobre os apoios inferiores e colocar o
sistema na prensa, de modo que a barra de aplicação de carga fique paralela aos apoios.
Aplica-se então a carga até que haja a ruptura. Figura 2.2.5.1.

7
Figura 2.2.5.1 Medição da massa da telha e ruptura à flexão

3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados a seguir dizem respeito aos blocos cerâmicos de vedação e às


telhas romanas analisadas em laboratório. Todos os ensaios foram realizados seguindo a
norma NBR 15270 para os blocos de vedação, e NBR 15310 para as telhas romanas. Os
resultados destacados estão fora dos padrões da norma e serão discutidos posteriormente
na Seção 4 – Análise dos Resultados.
1.1. NBR 15270 Item 4.6.1 - Características Blocos de Vedação
C.P Nº CARGA RUP. (N) ÁREA (mm²) RESISTENCIA (MPA)
1 26000 25578 1.016
2 27000 26404 1.023
3 34000 25380 1.340
4 37000 26100 1.420
5 33000 26100 1.260
6 20000 26100 0.774
7 33000 25844 1.250
8 44000 26370 1770 *
9 37000 24820 1540 *
10 42000 23970 1630 *
11 32000 25632 1.250
12 36000 25380 1.420
13 36000 25560 1.410

8
Tabela 1: Valores das medições das dimensões dos 13 corpos de prova. Resistencia minima maior ou
igual a 1.5 somente corpo de prova 8, 9 e 10 dentro da norma.

1.2. NBR 15270 Item 4.6.2 – Características Físicas dos Blocos de


Vedação
CP nº Mu (g) Ms (g) Abs (%)
1 2770,9 2321,8 19.3
2 2848,2 2398,1 ,18,7
3 2237,4 1761,6 27,
4 2689,5 2209,7 21,7
5 2362.6 1869,6 26,4
6 2748.7 2290,8 20

Tabela 2: Valores das massas úmidas e seca de cada corpo de prova e cálculo da absorção em
porcentagem.

1.3. NBR 15310 Item 5.3 – Absorção de Água

1
CP nº Ms (g) Mu (g) Abs (%)
1 1484,4 1726,7 16,3
2 1447,8 1685,9 16,4
3 1504,8 1753,7 16,5
4 1501,3 1748,2 16,4
5 1475,2 1714,8 16,2
6 1484,6 1726,2 16,3

Tabela 7: Cálculo da absorção de água das telhas através da massa seca e da massa úmida.
1.4. NBR 15310 Item 5.5 – Carga de Ruptura à Flexão

CP nº Rup (N)
1 1040
2
3
4
5
6

Tabela 8: Tensão de ruptura das telhas obtidas pelo ensaio de compressão simples.

9
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Após a obtenção de todos os parâmetros necessários, foi possível avaliar os


blocos e as telhas quanto ao critério de aceitação ou rejeição especificado na norma.
Primeiramente será realizada uma análise dos blocos de vedação segundo os critérios
avaliados em laboratório e à norma NBR 15270-1, e após isso as telhas romanas serão
analisadas segundo a norma NBR 15310.

O primeiro critério para avaliação dos blocos cerâmicos de vedação é a sua


respectiva identificação. A norma diz que as dimensões do fabricante e a identificação
da empresa devem estar inscritos no bloco de forma visível e com no mínimo 5mm de
altura. O item 8.1.2 da norma diz que o lote é automaticamente rejeitado se qualquer
amostra não cumprir as exigências. Foi constatado em laboratório que pelo menos
alguns dos blocos não continham essas especificações de forma visível como prevê a
norma, portanto, segundo o critério 4.2 de identificação, o lote deve ser rejeitado.

O próximo critério a ser avaliado são as características visuais dos blocos. O


item 4.4 da norma fala sobre erros sistemáticos como trincas, quebras e outros defeitos.
Como não foram verificados erros sistemáticos relevantes, o lote foi aceito segundo esse
critério.

Em relação as características físicas dos blocos cerâmicos, listada no item 4.6.2


da norma, a absorção deve estar entre 8% e 22%, e a área de absorção inicial deve ser
menor que 30 para que os blocos sejam utilizados sem serem umedecidos previamente.
Pelas tabelas 2, é possível verificar que os blocos 3 e 5 estão fora de acordo e é
necessário umidificá-los antes do assentamento.

Por fim, a última propriedade dos blocos cerâmicos analisada em laboratório foi
sua resistência à compressão simples, item 4.6.3 da norma. A resistência mínima à
compressão que os blocos devem ter segundo a norma é de 1,5MPa, e o critério para
aceitação é que no máximo 2 blocos estejam fora dos padrões. Pela tabela 1 somente
bloco 8, 9 e 10 estão em conforme , o lote não deve ser aceito.

Já para as telhas romanas, o item 4.2 da norma diz que a telha cerâmica deve
trazer a identificação do fabricante e os outros dados gravados em relevo ou reentrância,
com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. Em
laboratório foi feita essa análise e todas as telhas passaram nesse critério.

O item 4.5 se refere à sonoridade da telha, que deve apresentar um som metálico
quando suspensa por uma extremidade e percutida. A telha foi golpeada levemente com
o martelo e o som de fato foi metálico, portanto está de acordo com a norma segundo o
critério de sonoridade.

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O próximo item a ser analisado em relação as telhas e o item 4.8 da norma, que
fala sobre retilineidade e planaridade das telhas. A norma estabelece que a planaridade
não deve ser superior a 5mm, independente do tipo de telha, e que a retilineidade não
deve ser superior a 1% do comprimento efetivo da telha romana, que por padrão é
445mm. O critério de aceitação para esse item é bem rígido e diz que se uma telha
estiver fora dos padrões, é suficiente para rejeição do lote. Pela tabela 6, conclui-se que
a retilineidade está dentro dos padrões, porém o lote deve ser rejeitado pelo critério da
planalidade.

O item 5.3, que trata da absorção de água, diz que o limite máximo admissível é
20%. Pela tabela 7 conclui-se que todas as telhas respeitam esse limite e portanto o lote
está dentro dos padrões segundo o critério de absorção.

Sobre o critério de impermeabilidade, listado no item 5.4 da norma, o critério é


que quando submetida ao ensaio para verificação da impermeabilidade, a telha não deve
apresentar vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior, sendo, porém,
tolerado o aparecimento de manchas de umidade. Foi verificado em laboratório que não
houveram vazamentos nem tanto formação de gotas, e o lote portanto passou nesse
critério.

O último item a ser avaliado foi a carga de ruptura à flexão das telhas, item 5.5
da norma. É previsto que a carga mínima de ruptura deve ser 1000N e se 3 ou mais
telhas tiverem uma carga de ruptura inferior a essa, o lote é rejeitado. Fez-se apenas o
teste de uma telha que apresentou ruptura de 1040 N. Pela precisão da prensa ser de
100N. Fez apenas um teste de ruptura. Pela tabela 4 constata-se aceitação do lote.

5 CONCLUSÕES

O trabalho de avaliação dos materiais cerâmicos foi realizado no Laboratório de


Materiais de Construção da UFG. A partir dos dados obtidos com os ensaios observou-
se que tanto os blocos cerâmicos de vedação quanto as telhas foram aprovadas segundo
os critérios de aprovação ou rejeição apresentados na norma ABNT NBR 15270-1 –
Bloco cerâmico para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos e também na
ABNT NBR 15310 – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-1: Blocos


cerâmicos para alvenaria de vedação – Terminologia e requisitos,1 ed, Rio de
Janeiro: ABNT, 2005a.

ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15270-3: Blocos


cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio,1 ed, Rio de
Janeiro: ABNT, 2005c.

ABNT – Associações de Normas Brasileiras Técnicas. NBR 15310 – Telhas –


Terminologia, requisitos e métodos de ensaio, Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

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