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Materiais Cerâmicos
BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO E TELHAS
Goiânia
2018
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SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................ 2
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3
2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................4
2.1 BLOCOS DE VEDAÇÃO ....................................................................................4
2.2 TELHAS ...............................................................................................................7
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................9
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS .....................................................................12
5 CONCLUSÕES .................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................13
1
RESUMO
2
1 INTRODUÇÃO
3
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a medição da área dos tijolos foi utilizada uma régua com graduação em
milímetros.
A medição foi realizada numa amostra de 13 blocos, nos quais mediram-se o
comprimento e largura. Conforme a figura 2.1.2. E com os valores medidos
anotados, fez-se a média para toda a amostra.
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A aparelhagem utilizada para a execução desse ensaio foi composta de balança
com resolução de 0,01g, estufa com temperatura ajustável, reservatório com água que
permita a manutenção de uma lâmina de aproximadamente três milímetros, dois apoios
cilíndricos de aço, cronômetro de 1 segundo e régua com graduação em milímetros.
Este ensaio foi realizado em cada um dos blocos de vedação, que foi limpo e
teve suas rebarbas retiradas. Com isso o bloco foi submetido à secagem em estufa a
(105 ± 5) ºC e medida sua massa seca (ms) expressa em gramas. Após a determinação
da massa seca, foi calculada a área da face contínua em contato com a água, e essa face
do bloco foi colocada em um reservatório com água sobre os apoios cilíndricos,
aproximadamente três milímetros acima da lâmina d’água, de acordo com a figura
2.2.6. Foi marcado no cronômetro um minuto, o bloco foi retirado do recipiente,
retirado o excesso de água com um pano úmido e pesado novamente, para obtenção da
massa úmida (mu), em gramas.
Nesse ensaio foi utilizada uma prensa de compressão hidráulica, uma régua com
graduação em milímetros e um medidor de nível.
Utilizou-se argamassa e um medidor de nível para capear e nivelar as faces de
cada bloco em contato com a superfície da prensa. Os blocos combinados com
argamassa foram dispostos entre as placas da prensa, conforme a figura 2.2.7.b,
e comprimidos até que fosse notada a ruptura dos mesmos e a força necessária para o
rompimento foi registrada.
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Figura 2.1.7.b – Compressão dos blocos cerâmicos de vedação na prensa hidráulica.
2.2 TELHAS
Foram analisadas 6 telhas cerâmicas nos ensaios feitos seguindo as normas da
ABNT.
2.2.1 Identificação
A telha cerâmica, como especificado na norma NBR 15310, deve apresentar a
identificação do fabricante e os outros dados gravados em relevo ou reentrância.
2.2.2 Sonoridade
As telhas cerâmicas devem apresentar som semelhante ao metálico quando
suspensas por uma extremidade e percutidas, no caso com um martelo.
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2.2.4 Absorção de água
Utilizando-se de uma balança, mede-se a massa seca (m s) e a massa úmida (mu)
das seis telhas e então calcula-se o valor da absorção em porcentagem. Tal valor não
deve exceder 20% e esse critério tem tolerância zero.
2.2.5 Impermeabilidade
O aparato para a verificação desse critério consiste em uma moldura estanque à
água com dimensões que possibilitem sua área cobrir 65% da área determinada pelo
comprimento e largura totais dos corpos de prova; superfície plana impermeável com
área superficial igual ou superior a área do corpo de prova; estufa com temperatura
ajustável (105 ± 5) ºC e espelho com área superficial igual ou superior à área da
moldura.
As telhas devem ser mergulhadas em água a temperatura ambiente durante no
mínimo 24 horas ou no mínimo 2 horas em água fervente. Em seguida as telhas devem
secar na estufa na temperatura antes citada. Depois a massa de cada corpo de prova deve
ser pesada em intervalos de 1 hora até que duas pesagens consecutivas de cada um
difiram no máximo em 0,25%. Eles devem ser pesados imediatamente após a remoção
da estufa. Então, devem ser resfriados naturalmente até a temperatura ambiente. Em
seguida as molduras devem ser aplicadas às superfícies superiores das telhas e
preenchidas com água que deve ter altura mantida através de reposição de água. Por
fim, eles devem ser submetidos a pressão da coluna de água por no mínimo 24 horas.
Marcas de água na superfície do espelho indicam a permeabilidade de água.
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Figura 2.2.5.1 Medição da massa da telha e ruptura à flexão
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Tabela 1: Valores das medições das dimensões dos 13 corpos de prova. Resistencia minima maior ou
igual a 1.5 somente corpo de prova 8, 9 e 10 dentro da norma.
Tabela 2: Valores das massas úmidas e seca de cada corpo de prova e cálculo da absorção em
porcentagem.
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CP nº Ms (g) Mu (g) Abs (%)
1 1484,4 1726,7 16,3
2 1447,8 1685,9 16,4
3 1504,8 1753,7 16,5
4 1501,3 1748,2 16,4
5 1475,2 1714,8 16,2
6 1484,6 1726,2 16,3
Tabela 7: Cálculo da absorção de água das telhas através da massa seca e da massa úmida.
1.4. NBR 15310 Item 5.5 – Carga de Ruptura à Flexão
CP nº Rup (N)
1 1040
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4
5
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Tabela 8: Tensão de ruptura das telhas obtidas pelo ensaio de compressão simples.
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4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Por fim, a última propriedade dos blocos cerâmicos analisada em laboratório foi
sua resistência à compressão simples, item 4.6.3 da norma. A resistência mínima à
compressão que os blocos devem ter segundo a norma é de 1,5MPa, e o critério para
aceitação é que no máximo 2 blocos estejam fora dos padrões. Pela tabela 1 somente
bloco 8, 9 e 10 estão em conforme , o lote não deve ser aceito.
Já para as telhas romanas, o item 4.2 da norma diz que a telha cerâmica deve
trazer a identificação do fabricante e os outros dados gravados em relevo ou reentrância,
com caracteres de no mínimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso. Em
laboratório foi feita essa análise e todas as telhas passaram nesse critério.
O item 4.5 se refere à sonoridade da telha, que deve apresentar um som metálico
quando suspensa por uma extremidade e percutida. A telha foi golpeada levemente com
o martelo e o som de fato foi metálico, portanto está de acordo com a norma segundo o
critério de sonoridade.
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O próximo item a ser analisado em relação as telhas e o item 4.8 da norma, que
fala sobre retilineidade e planaridade das telhas. A norma estabelece que a planaridade
não deve ser superior a 5mm, independente do tipo de telha, e que a retilineidade não
deve ser superior a 1% do comprimento efetivo da telha romana, que por padrão é
445mm. O critério de aceitação para esse item é bem rígido e diz que se uma telha
estiver fora dos padrões, é suficiente para rejeição do lote. Pela tabela 6, conclui-se que
a retilineidade está dentro dos padrões, porém o lote deve ser rejeitado pelo critério da
planalidade.
O item 5.3, que trata da absorção de água, diz que o limite máximo admissível é
20%. Pela tabela 7 conclui-se que todas as telhas respeitam esse limite e portanto o lote
está dentro dos padrões segundo o critério de absorção.
O último item a ser avaliado foi a carga de ruptura à flexão das telhas, item 5.5
da norma. É previsto que a carga mínima de ruptura deve ser 1000N e se 3 ou mais
telhas tiverem uma carga de ruptura inferior a essa, o lote é rejeitado. Fez-se apenas o
teste de uma telha que apresentou ruptura de 1040 N. Pela precisão da prensa ser de
100N. Fez apenas um teste de ruptura. Pela tabela 4 constata-se aceitação do lote.
5 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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