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LITERATURA

Prof. Me. Valdemar F. de C. Neto Terceiro


RENASCIMENTO
Antecedentes;
Contexto Histórico;
Contexto Artístico e Literário
Características
Antecedentes do Renascimento
 O Renascimento surgiu a partir de uma reviravolta artística e
cultural depois de ter amadurecido no seio do chamado
Humanismo, entre os séculos XIV e XV;
 Através da ótica diacrônica, vemos os seguintes antecedentes:
 Idade Média (entre os séculos V a. C. e XV a. C.): época de
intenso poder da Igreja Católica no qual reverberou na arte os
conceitos religiosos teocêntricos e dogmáticos da religião católica;
além disso, o regime feudal, as narrativas de cavalaria e as
cantigas trovadorescas davam o tom para a arte e a política da
época.
 Humanismo (por volta dos séculos XIV e XV): o livre pensar como a
sugerir uma nova visibilidade e possibilidade para o mundo da arte
e da ciência. Na arte, convenções religiosas eram postas em
cheque a partir da prerrogativa antropocêntrica, isto é, o homem
seria a medida de todas as coisas (pegando referência da filosofia
de Protágoras de Abdera, pensador pré-socrático).
Contexto Histórico (séculos XV e XVI)
 O declínio do poderio da Igreja Católico no período do Humanismo
abriu possibilidades de desenvolvimento artístico e científico ainda
nos século XIII e XIV;
 O feudalismo medieval dá lugar aos burgos (povoados reunidos em
torno de uma nova classe em ascensão: a burguesia, ou seja,
comerciantes)
 Com a classe burguesa, veio o mecenato para as artes e
desenvolvimento da ciência (esta última reservada a expansão do
conhecimento em astronomia e matemática);
 A economia feudal fechada no agronegócio começou a se
expandir para mercantilismo e com a curiosidade superando a
superstição, os primeiros navegadores cruzaram os oceanos em
busca de novos mercados e terras, podemos destacar:
 O descobrimento da América, por Cristovão Colombo, em 1492;
 A chegada às Índias, por Vasco da Gama, em 1498;
 O descobrimento do Brasil, por Pedro Álvares de Cabral, em 1500.
Outros pontos de contexto histórico
 A invenção da imprensa (1430);
 O fim do Império Romano do Oriente (1453);
 O fortalecimento e ascensão da burguesia.
 As grandes navegações;
 O desenvolvimento da ciência;
 A ampliação das universidades e escolas de arte e
ciência;
 O mecenato;
 A reforma protestante (1515) e a Contrarreforma
(1535);
Contexto Artístico e Literário
 O mesmo período ficou marcado pela retomada do
pensamento clássico greco-latino que era considerado mais
livre e especulativo, além de fazer alusão a perspectiva da
beleza estética e a perfeição formal proporcional;
 As representações artísticas da época visavam uma maior
frieza e racionalidade, diferente da profundidade espiritual
da Idade Média; começam-se a reler os poetas gregos e
latinos e construir uma literatura baseada nas suas formas
fixas;
 Nas artes plásticas, destacou-se o estilo do Renascimento,
com a retomada da proporção clássica, fria e racional; na
literatura, surge o Classicismo que imitava a escrita dos
grandes autores clássicos como Homero e Virgílio e no qual se
destacou o nome na língua portuguesa de Luís Vaz de
Camões.
Características (Artes Plásticas)
 Racionalismo e proporção;
 Sfumatto (pintura com caráter mais embaçado);
 Busca de uma perfeição formal;
 Imitação da arte clássica greco-romana;
 Sobriedade na descrição mediante a
racionalidade;
 Valorização do nu artístico e da perfeição corporal;
 Mistura de temas religiosos cristãos com figuras
mitológicas pagãs;
 Valorização da pintura e da escultura,
principalmente.
David
Michelangelo Buonarotti
(1501 – 1504)
La Gioconda (Monalisa)
Leonardo Da Vinci
(1503)
Estátua de Gattamelata (em homenagem ao general mercenário Erasmo
Narni, em Pádua)
Donatello
(1443)
A escola de Atenas
Rafael Sânzio
(1509 – 1511)
Renascimento (Literatura)
 Dá-se o nome de Classicismo a literatura da
renascença;
 Retomada dos valores clássicos como formas fixas e
em verso;
 Valorização dos três gêneros clássicos: épico, lírico e
dramático;
 Valorização do racional e do sóbrio, sem o apego
ao emocional;
 Bucolismo e vida pastoril em detrimento a cidade;
 Presença de paradoxos e antíteses;
 Apego a temas mitológicos ou estes somados ao
ideário cristão.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Camões.
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas


Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte. (...)

Os Lusíadas (canto I), Camões

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