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Introdução

No presente trabalhos abordaremos sobre ius romanum (Direito romano) e a sua importância
no direto angolano, partindo do pressuposto de que o direito romano é a principal referencia na
formação de muitos estados da atualidade.

Pretendemos não só falar da relevância no direito angolano, mas também falar da relação
existente entre elas, pois a uma partícula que as liga (o termo direito) porem o estudo do direito romano
é fundamental na compreensão do direito angolano tendo em conta que o nosso ordenamento jurídico
tem as suas bases no direito romano.

Sabendo nos que o direito romano é fundamental por ser a primeira fonte histórica conceitual
do direito angolano, de facto a forma como os angolanos elaboram as suas leis é com base no direito
romano porque o direito romano contribui de forma positiva no que tange a compreensão da
organização e a estruturação e o funcionamento dos órgãos do estado e os seus respetivos titulares

Por tanto o Direito Romano e a matriz do direito luso africano e particularmente o angolano.

Desenvolvimento
O Ius Romanum É termo histórico-jurídico que se refere originalmente ao conjunto de normas
jurídicas observadas na cidade de Roma e mais tarde ao corpo do direito aplicado ao território do
Imperio Romano no Ocidente em 476 d.C. e ao território do império Romano do Oriente mesmo apos
de 476.

Devido a expansão do império romano nos três continentes entender o direito romano, assim
como o direito angolano Francês ou inglês é empregar uma expressão muito vaga, todavia esta por sua
vez pode ser estudada em três sentidos:

1.Lato Sensu- em sentido amplo, foi o direito produzido em Roma, durante as diversas fases de
sua vida política, cuja aplicação ultrapassou a antiguidade, penetrou a idade média e atingiu os tempos
modernos. Produção iniciada no século VIII a.C. concluída com o Imperador Justiniano.

2.Stricto Sensu- no sentido estrito, foi o conjunto de normas jurídicas que regularam a vida do
povo romano ao longo de aproximadamente 1.300 anos, ou seja, desde a fundação de Roma em 753 a.C.
até a morte do Imperador Justiniano em 565 d.C. Foi esse corpo de normas que embora evoluindo, no
decorrer de 13 centúrias sempre esteve sob a tutela do pode constitucional que o promulgou.

3. Direito Romano, «sensu latissimo», compreende tanto o lus Romanum (Direito Romano,
stricto sensu) como a tradição romanista (Direito Romano, lato sensu); portanto... C) =A) +B).

Os historiados do direito romano costumam a dividir o direito romano em fases e critérios segundo
o qual o direito romano apresentaria as grandes seguintes fases. Usando o critério da evolução das
instituições jurídicas romanas, ele se apresenta em quatro épocas:

a) Época Arcaica (753 A.C. a 130 A.C.)

b) Época Clássica (130 A.C. a 230 d.C.)

c) Época Pós-clássica (230 d.C. a 530 d.C.)

d) Justiniana (530 d.C. a 565 d.C.)

Foi com a estas épocas que o direito romano teve o seu inicio, apogeu e fim(no império romano)
que foi desde a época arcaica até a justiniana.

Organização Política Romana - História da Organização Política Romana

A história política de Roma está dividida em três períodos: Monarquia ou Realeza (753-509 a.C.),
República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.). Cada período da história romana possui
características próprias, que demonstram a evolução socioeconômica e política dessa sociedade.

Nos primeiros tempos, antes da dominação etrusca, Roma assemelhava-se à antiga sociedade grega,
ou seja, baseava-se na organização em comunidades gentílicas. O regime gentílico se estruturava em
torno dos gens, que reuniam famílias identificadas por laços de consanguinidade e religião. Não havia a
propriedade privada da terra esta pertencia à comunidade.

A autoridade máxima de cada grupo era exercida pelo “pater familias” (o pai-chefe familiar). Com a
dominação etrusca, iniciou-se o processo de desagregação da antiga organização em comunidades
gentílicas. A expansão do comércio provocou o desenvolvimento das cidades e o aumento do número de
habitantes.

Roma transformou-se em um grande centro urbano e começaram a surgir as desigualdades sociais


entre a população. A divisão do trabalho deu origem ao processo de apropriação privada da terra por
parte dos chefes das famílias gentílicas os "pater". Os agregados em torno dos "pater" mantinham seu
nome e suas tradições, formando a aristocracia romana.

«Estado-cidade» significa um agrupamento de homens livres, estabelecidos sobre um pequeno


território, todos dispostos a defendê-lo contra qualquer ingerência estranha e sobretudo onde
igualmente todos detêm uma parcela do poder. Esta última parte é a grande característica do estado-
cidade, que o distingue do «Estado-território», onde um só homem exerce o poder duma forma absoluta
e exclusiva. Portanto, no estado-cidade os seus membros participam juntamente das decisões
que dizem respeito ao interesse comum. Isto não quer dizer que os membros do estado-cidade formem,
todos, um único organismo político.

Devido a existência da organização política em Roma ouve a necessidade de criar-se leis e normas
que regessem os romanos e os demais que participavam na formação do grande império, porém esta
organização pelítica gerou uma serie de fatores para a formação do tão famoso e conhecido direto
romano de onde emanam conceitos clássicos de caracter jurídico.

Procurando de uma forma breve e clara trazermos aquilo que foi e (é) o ius romanum a uma
necessidade de se falar de alguns conceitos importantes do mesmo que contribuíram para a sua
formação.

Conceitos importantes do direito romano

O direito romano é envolvido por muitos conceitos clássicos, que serão vistos a seguir com sua
nomenclatura usada na origem e formação.

Jus Civile , Jus Gentium e Jus Naturale


O Jus Civile (direito do cidadão), originalmente (Jus civile Quiritium) era o corpo de leis comuns
que se aplicavam aos cidadãos romanos e o Praetores Urbani (Pretor Urbanus) foram os indivíduos que
tinham jurisdição sobre casos que envolvam cidadãos.

O Jus Gentium (Lei das nações) era o corpo de leis comuns que se aplicavam aos estrangeiros, e
suas relações com os cidadãos romanos. O Praetores Peregrini (Praetor Peregrinus) foram os indivíduos
que tinham jurisdição sobre casos que envolvam cidadãos e estrangeiros.

Alguns juristas romanos introduziram Jus naturale como mais uma categoria. Abrangeu lei
natural, o corpo de leis que foram considerados comuns a todos os seres. (DAVID, 2002, p. 211)

Jus Scriptum e Jus Non-Scriptum:


Os termos Jus Scriptum e Jus Non Scriptum literalmente significa a lei escrita e não escrita,
respetivamente. Na prática, os dois diferiam por meio de sua criação e não necessariamente ou não
foram escritas.

O Jus Scriptum era o corpo de leis estatutárias feitas pelo legislativo. As leis eram conhecidas
como leges (Literatura "leis") e plebiscita (Literatura "plebiscitos" [originárias nas assembleias plebeias]).
Neles, os advogados romanos que incluem:

Os editais de magistrados (magistratuum edicta);

As conclusões do Senado (Senatus consulta);

As respostas e os pensamentos dos juristas (responsa prudentium); e

As proclamações e crenças do imperador (principum placita).

O Jus Non Scriptum era o corpo de leis comuns que surgiram a partir da prática habitual e se
tinham tornado obrigatório ao longo do tempo. (DAVID, 2002, p. 211)

Jus publicum e Jus privatum:


Jus publicum significa direito público e privatum ius significa direito privado, em que o direito
público é a de proteger os interesses do Estado romano, enquanto o direito privado deve proteger os
indivíduos. No direito romano ius privatum incluído, a propriedade, direito civil e penal pessoal; processo
judicial foi o processo privado (iudicium privatum); e crimes eram privadas (exceto os mais graves, que
foram processados pelo Estado).

O direito público só irá incluir alguns domínios do direito privado perto do fim do estado
romanoJus publicum também foi usado para descrever as normas legais obrigatórias (hoje chamado de
jus cogens). Trata-se de normas que não podem ser alterados ou excluídos por acordo das partes. Esses
regulamentos que podem ser alterados são chamados hoje Jus dispositivum, e eles são usados quando
as ações do partido alguma coisa e não estão em oposição. (DAVID, 2002, p. 212)

Jus Comuna e Jus singulare:


Jus singulare (lei singular) é lei especial para determinados grupos de pessoas, coisas ou
relações jurídicas (por causa de que se trata de uma exceção aos princípios gerais do sistema legal), ao
contrário geral, ordinária, direito (Jus commune). Um exemplo disso é a lei sobre testamentos escritos
por pessoas nas forças armadas durante a campanha, que estão isentos das solenidades geralmente
necessários para os cidadãos, ao escrever testamentos em circunstâncias normais. (DAVID, 2002, p. 212)

Direitos das pessoas (status):


Para descrever a posição de uma pessoa no sistema jurídico, romanos usavam principalmente o
status de expressão. O indivíduo poderia ter sido um cidadão romano (civitatis status) ao contrário de
estrangeiros, ou que ele poderia ter sido livre (libertatis status) ao contrário de escravos, ou ele poderia
ter tido uma determinada posição em uma família romana (familiae status) ou como o chefe da família
(pater familias), ou algum membro inferior.

Litígio Romano:
Roma Antiga não tinha Ministério Público, como o Crown Prosecution Service, os cidadãos de forma
individuais tiveram que levar os casos a si mesmos, geralmente por pouca ou nenhuma recompensa
financeira. No entanto, os políticos muitas vezes trazidos nestes casos, como para fazê-lo era visto como
um serviço público. Logo no início, isso foi feito por meio de uma convocação verbais, ao invés de uma
acusação por escrito. No entanto, mais tarde, os casos poderiam ser iniciados através de um método de
escrita. Depois que o caso foi iniciado, um juiz foi nomeado e o desfecho do caso foi decidido.

Durante a república e até a burocratização do procedimento judicial romano, o juiz normalmente


era uma pessoa privada (iudex privatus). Ele tinha que ser um cidadão do sexo masculino romano. As
partes poderiam concordar com um juiz, ou eles poderiam nomear um de entre uma lista, chamada
álbum iudicum. Desceram a lista, até que encontraram um juiz agradável para ambas as partes, ou se
nenhum poderia ser encontrado eles tiveram que tomar o último na lista.

Para os casos de grande interesse público, houve um tribunal com 5 juízes. Em primeiro lugar, as
partes selecionadas 7 a partir de uma lista, e daqueles 7 a 5 foram escolhidos de forma aleatória. Eles
foram chamados recuperadores.

Ninguém tinha a obrigação legal de julgar um caso, o que foi entendido como um fardo. No entanto,
houve uma obrigação moral de fazê-lo, o que era conhecido como "officium". O juiz teve grande latitude
na forma como ele conduziu o litígio. Ele considerou todas as provas e governou da maneira que parecia
justo. Porque o juiz não era um jurista ou um técnico legal, muitas vezes ele consultou um jurista sobre
os aspetos técnicos do caso, mas ele não estava preso a resposta do jurista. No final do litígio, se as
coisas não estavam claras para ele, ele pode se recusar a dar um julgamento, jurando que não era clara.
Além disso, houve um tempo máximo para proferir uma decisão, o que dependia de alguns problemas
técnicos (tipo de ação, etc).

Posteriormente, com a burocratização, este procedimento desapareceu e foi substituído pelo


chamado procedimento de "ordinem extra”, também conhecido como cognitory. O caso todo foi revisto
antes de um magistrado, em uma única fase. O magistrado tinha obrigação de julgar e de emitir uma
decisão, e a decisão pode ser objeto de recurso para um magistrado superior. (ALVES, 2007, p.165)

No próximo capítulo, observar-se-á, as Leis da Doze Tábuas, que foram ponto primordial no
surgimento do Direito Romano.

O Direito Romano é o direito de um povo quer seja direito atual o direito passado, é um conjunto de
normas sociais ou jurídicas que regulam determinadas relações de um povo entre os seus membros e
entre outros povos estranhos que se chamam grosso modo que significa Direito desse povo.

Essas normas jurídicas romanas vigoraram; de inicio em determinados espaços, isto é, Roma e seus
territórios durante um certo período. Isto e a partir do seculo VII A.C a VI A.C e mais tarde ate 1900,
praticamente não conheceram limites nem espaço, nem épocas e foi de 1900 a 1950, como norma
perderam muito prestígio, sobre tudo a partir de 1956, recuperam e conservaram uma especial vivencia
mais ou menos em todo o mundo.

O Direito de um povo; é o conjunto de normas e todos os povos possuíram e possuem as suas


normas quer seja jurídica ou social.

O homem; é simultaneamente um ser livre e um ser sociável. Livre pela sua própria natureza e
sociável pela enata necessidade de convivência importância.

CORPUS IURIS CIVILIS que significa CORPO DO DIREITO CIVIL - é uma obra jurídica fundamental e
publicada entre os anos 529 e 534 por ordens do imperador Bizantino Justiniano I, que dentro do seu
projeto de unificar e expandir o Imperio Bizantino, viu que era indispensável criar uma legislação
congruente que tivesse capacidade de atender as demandas e litígios vivenciados a época. Por esse
motivo foi publicado por corpus júris civilis, designando assim pelo romanista francês Dionísio
Godofredo em 1583. O direito romano é o sistema legal da antiga Roma. O desenvolvimento do Direito
Romano abrange mais de mil anos a partir da lei das Doze Tábuas (449 a.C.) de que o Corpus Juris Civilis
do imperador Justiniano I. Direito Romano como preservados em códigos de Justiniano se tornou a base
da prática jurídica no Império Bizantino e mais tarde, na Europa continental.

O direito surge na necessidade de o ser humano(Homem) querer viver livre com paz e em
segurança isto, com base ao trato social segundo alguns autores, mas para o homem poder alcançar
esses bens indispensáveis para a vida em sociedade teve que recorrer a leis e normas para regular e
harmonizar os seus conflitos e interesses. Portanto aplicação dessas leis e normas será com base os
hábitos e costumes(cultura) de uma determinada sociedade que de alguma forma procuram partilhar os
seus objetivos em comum onde sujeitam-se uns aos outros, porém essa submissão passa por um
conjunto de aprendizado que podem levar o homem a razão para poder orientar-se com a dinâmica da
vida.

Tendo em vista este fundamento nota-se a relação entre o direito angolano e romano que está
na regência e harmonia que direito concede as duas partes (Direito angolano e romano) com base as
normas o para uma relação saudável em sociedade assim como oferece ao homem uma organização
política e económica justa segundo as normas criadas pelos homens.

Importância do ius romanum no direito angolano


O estudo do direito romano representa um admirável instrumento de educação jurídica (em
angola e no mundo). Sabe-se porem que o nosso código civil nos seus variados artigos, na sua maioria
são de origem portuguesa e estes por sua vez originaram da cultura romana. Atualmente a tradição
jurídica romano ainda é mantida como fonte de orientação

Tema que é extremamente relevante para estudantes de direito e amantes do direito angolano,
pelo fato dos princípios e normas do sistema de Roma constituírem a base do Direito de vários países,
sendo um deles.

Na sequência, vamos falar da importância do direito romano no direito Angolano nas áreas de
direito civil, processo civil, direito penal assim como na área da organização política e social que
influenciam para o tipo de regime e sistema do governo angolano.

Direito civil angolano


Partindo do ponto de que código civil é o diploma legal que agrupa de forma
sistemática as normas concernentes às relações jurídicas de ordem privada. No campo do direito
civil, o direito romano influencia fortemente todas as ramificações, todavia, deu-se enfoque à seara das
pessoas, bens e obrigações.

O direito civil angolano emana do direito português devido o processo de colonização a que
fomos submetidos. Ainda que seja de conhecimento de poucos, o direito romano influenciou bastante
na construção do código civil angolano devido Portugal que também formou o seu código civil com base
a cultura romana, principalmente no que diz respeitos às sucessões e obrigações.

Princípios básicos
•Princípio da intangibilidade familiar: Reconhece a importância da família para a construção do
cidadão.

•Princípio da personalidade : Garante a todo indivíduo o reconhecimento da sua existência, lhe


acarretando direitos e obrigações;

•Princípio da autonomia da vontade: É levado em conta a capacidade legal do indivíduo, em


praticar ou abster-se de certos atos, de acordo com sua vontade[3].

•Princípio da solidariedade social: Salienta a importância social da propriedade e dos negócios


jurídicos, com o objetivo de conciliar as necessidades da coletividade com os interesses particulares.;

•Princípio da propriedade individual: Afirma que o indivíduo pelo resultado de seu trabalho ou
por meios legais pode exteriorizar a sua personalidade por meio de bens móveis ou imóveis, que passam
a fazer parte do seu patrimônio.

•Princípio da legitimidade da herança e do direito de testar: Garante ao indivíduo o direito de


dispor de seus bens e de transferi-los, total ou parcialmente, para os herdeiros ou para quem quer que
ele queira.

Direito processual civil angolano


Direito processual civil é o conjunto de princípios e normas jurídicas que regem a
solução de conflitos de interesses por meio do exercício da jurisdição, função de soberania de
um Estado.
O processo civil angolano não foge daquilo que foi o processo de direto processual
civil em roma no entanto ainda existem alguns fragmentos da forma com que os romanos
cuidavam do processo civil em angola.

Alguns dos princípios gerais de processo civil:

1) O Direito de Acesso aos Tribunais


2) O Princípio da Equidade – desdobrado nos princípios do contraditório e da
igualdade de armas;
3) O Princípio do Prazo Razoável
4) O Princípio da Tutela Jurisdicional Efetiva
5) Imparcialidade do juiz
6) Princípio da Legalidade e da Fundamentação – A decisão judicial deve, no
conteúdo, respeitar a legalidade e na sua forma, deve ser fundamentada.

Direito penal angolano


Direito penal também é conhecido como Direito criminal, refere-se a
comportamentos considerados altamente reprováveis ou danosos ao organismo social,
afetando bens jurídicos indispensáveis à própria conservação e progresso da sociedade.
A organização dos tribunais em angola é formado com base ao que já existira em Roma
bem como o jeito como ocorrem os processos de julgamento desde a posição do reu do
advogado e juiz, porem é importante saber que no direito civil romano não havia ministério
publico com tudo vemos que só uma parte da magistratura judicial não existiam em Roma que
e o ministério publico. Mas ate algumas leis do código penal e da constituição ainda advêm da
antiga Roma.
No direito penal as práticas romanas influenciaram na perceção sobre a finalidade da
pena, ou seja, os requisitos subjetivos existentes na legislação atual foram oriundos do
surgimento de escolas penais clássicas, as quais advieram em razão do caráter da pena imposto
pela lei das XII Tábuas e práticas pretéritas de castigo.

Princípios do direito penal


•Devido Processo Legal: Um juiz não pode condenar um acusado qualquer, de maneira
arbitrária, pois quem praticou o crime tem o direito de ter um julgamento justo. Apenas após o
julgamento e todo processo legal é que poderá ser definido o destino do criminoso.
•Princípio da Inocência: Diz que todo cidadão é inocente, até que se prove o contrário.
Ou seja, o individuo é considerado inocente enquanto a Justiça não o considera culpado.
•Retroatividade da Lei mais Benéfica: Uma lei penal pode retroagir apenas se for para
benefício do réu. Entretanto, em caso contrário, se a lei se tornar mais severa, não será
aplicada ao réu.
•Direito à Defesa: Diz que qualquer pessoa tem direito à defesa, independentemente
do crime praticado e das suas circunstâncias. Caso a pessoa não tenha como pagar pela sua
defesa, o Estado a proporcionará.
•Princípio da Legalidade: Limita o poder punitivo do Estado, não havendo crime, caso
não haja lei que defina a infração penal e lhe imponha uma pena. Ou seja, o Estado não poderá
punir o individuo, caso o ato praticado por ele não for considerado crime perante a lei[6].
•Princípio da Intervenção Mínima: O Direito Penal deve intervir de maneira mínima na
sociedade. Se recorre a ele apenas quando os meios de controle estatal e jurídicos não forem
suficientes.

Conclusão

Finalmente, em conclusão, comprova-se a importância do estudo do Direito Romano


para a formação teórica prática do jurista angolano.
Bibliografia

ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
CRETELLA Jr., José. Direito Romano Moderno. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2003.
DAVID, René. Grandes sistemas do direito contemporâneo. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
DURANT, Walter. The Story of Civilization. Simon and Schuster. 1942
GUIMARÃES, Affonso Paulo. Noções de Direito Romano. Porto Alegre: Síntese, 1999.
LOPES, Jose Reinaldo de Lima. Direito na história: lições introdutórias. 3. ed. rev. São Paulo: M.
Limonad, 2008.
LUIZ, Antônio Filardi. Curso de direito romano. 3 ed. São Paulo : Atlas, 1999.
Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/historia-do-direito-
romano/122996#ixzz5FnksyQuZ
CRUZ, SEBASTIÃO – Direito Romano, I, Introdução. Fontes, 4.ª ed., 1984 [A01-741/C]
JUSTO, ANTÓNIO SANTOS – Direito Privado Romano, I, 3.ª ed., 2006 [A01-287/B]
resumo

Relativamente a importância que o ius romano tem no direito angolano é de realçar


que em alta medida o ius romano contribui-o para a compreensão do direito angolano, visto
que ao portugueses a quando do preceito colonização implementaram a sua legislação ou seja
o seu direto que na realidade é o reflexo do ius romanum uma vez que o império romano
integrava toda a Europa, entretanto o ordenamento jurídico português em certa medida
também foi influenciado pelo ius romanum, e no entanto com o processo de colonização os
portugueses transportaram o direito romano para a colonia de Angola. Portanto o direito
romano é a base essência de toda ciência jurídica, e, no entanto, ariscamos nos a dizer que o
ius romanum tem uma profunda relação com o direto angolano no que tange a compreensão
da organização do estado os direitos costumes e princípios bem como a organização política.
O direito angolano emana da história do seu povo, e de um conjunto de realidade,
socioeconómica política e cultural que em certa medida os órgão do estado devem levar em
linha de cota um processo de elaboração e criação de normas. No entanto o direito angolano é
o reflexo dessa realidade supracitada.
Portanto o ius romano sendo a gramática e o facto de toda ciência jurídica e obvio que em
certa medida tem um valor fundamental na interpretação do sentido real do direito angolano e
do direto de outros povos.

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