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Zenaide Carvalho Página |2

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Zenaide Carvalho

Mesma autora do livro “eSocial nos Órgãos Públicos”

eSocial

Guia Prático para Implantação nas Empresas e


Escritórios Contábeis

3ª edição DIGITAL (ebook)


2018
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Página de Ficha Catalográfica

Carvalho, Zenaide.

eSocial – Guia Prático Para Implantação nas Empresas e Escritórios Contábeis.


Zenaide Carvalho. Santa Catarina: Florianópolis, 3ª ed. digital 2018.

427p.

1. eSocial. 2. Tributário. 3. Previdenciário. 4. Trabalhista. 5. SPED – Sistema


Público de Escrituração Digital.

Contatos com a autora, Zenaide Carvalho:


www.zenaide.com.br
contato@nith.com.br
www.nith.com.br

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• Você sabe o que é o eSocial?


• Quer crescer profissionalmente conhecendo a fundo o que é o eSocial?
• Quer evitar multas e autuações para o empregador?
• Sabe que tipo de informação será exigida?
• Precisa elaborar uma estratégia para implantação?
• Precisa corrigir rotinas que não estão em conformidade com a legislação?
• Precisa treinar os colaboradores da sua empresa?

Este livro será o seu guia definitivo para implantar o eSocial nas empresas e
escritórios contábeis.

Escrito por uma das maiores especialistas em informações previdenciárias na


GFIP, a administradora e contadora Zenaide Carvalho, que ministra
treinamentos em todo o país e já capacitou milhares de profissionais nos
treinamentos ministrados por ela ministrados desde 2005.

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Zenaide Carvalho Página |6

Depoimentos

“Um divisor de águas. Assim está sendo a implantação do eSocial neste país.
Tudo que é feito pelas empresas na área de pessoal agora será unificado de forma
eletrônica com a nova norma estabelecida. Só um trabalho como esse para
orientar e disciplinar o profissional da área, um verdadeiro manual do profissional
do DP, que tem a cara da autora, direto, objetivo e muito prático. Quem a conhece
não esperaria nada diferente de quem tem por meta de vida a distribuição e
compartilhamento de conhecimento. Uma obra que na área será “livro de
cabeceira”. Obrigado, Zenaide Carvalho!”
Adenilson Salotto - Contador e Empresário Contábil - RJ

"Diferente do que se apresenta no mercado, a obra da singular Professora Zenaide


Carvalho, é muito mais do que uma simples exposição do eSocial. Alude uma
perfeita imersão sobre a matéria, trazendo modos para a implantação do sistema
e aduzindo questões práticas. Cumpre o seu propósito e agracia seus leitores por
sua excelência".
Profª Luciana Saldanha, advogada, consultora jurídica e Membro do Conselho de
Representação Junto à Área Contábil da OAB/SP.

"Um tema complexo e abrangente como o eSocial traduzido linguagem fácil e


acessível, só poderia ser proveniente de uma profissional gabaritada como
Zenaide Carvalho, que não mede esforços para capacitar outros profissionais
neste importante segmento. Com o eSocial, tanto escritórios contábeis quanto as
empresas devem ter comprometimento e parceria nas informações para evitar ao
máximo as multas pesadas que pode ser geradas por informações incompletas ou
fora de prazo. Parabenizamos a autora por esta obra prima e desejamos que
obras idênticas sejam escritas para as demais obrigações do SPED.”

Milene Ines Scalco Geller e Roseli Judith da Silva- Proprietárias da Artemis


Assessoria Contábil - SC

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eSocial- Guia Prático para Implantação Página |7

Autora: Zenaide Carvalho

A Prof. Zenaide Carvalho é conhecida pela forma simples com que escreve e
ministra seus treinamentos, simplificando o entendimento das regras legais
mesmo para os mais leigos no assunto.
Administradora e contadora, palestrante sobre eSocial em todo o Brasil convidada
da UNIFENACON em 2013, 2014 e 2015, ESAF-PR e ESAF-BA (Escola de
Administração Fazendária do Ministério da Fazenda) do STF (Supremo Tribunal
Federal), TST (Tribunal Superior do Trabalho), MPT, MPU, SEFAZ-SP, Instituto
Federal do Rio de Janeiro – IFRJ, IF-SUL (Pelotas-RS), TCE-SC, Prefeitura de Jundiaí-
SP, Prefeitura de Ouro Preto-MG, Escola de Servidores do TJ-MT, palestrante
convidada do CRC-SC desde 2007 e de diversas outras entidades (Previ-Rio,
FESAG-SC, Aemflo,).
Zenaide Carvalho é Pós-graduada em Auditoria e Controladoria, pós-graduanda
em Direito do Trabalho e em Pedagogia Empresarial, obteve o 1º lugar no VI
Exame de Suficiência do CRC-RJ, autora de livros, entre eles o livreto “Os Erros
Mais Comuns na GFIP: Como evitar ou corrigir” e “Como Abrir Uma Empresa, da
Ideia aos Lucros” (Ed. Minelli, SP) e “Como Ministrar Palestras e Treinamentos
com Sucesso”.
É Coordenadora do MBA “Auditoria Trabalhista e Perícia” pela BSSP, professora
de Pós-Graduação e MBAs em diversas entidades e ministra treinamentos abertos
e in company em todo o Brasil.
Desenvolvedora de conteúdos para treinamentos presenciais e online, articulista
de jornais, revistas e sites, entre estes, o Portal Administradores, Portal Contábeis
e o Portal Contadores.
Com mais de 36 anos de experiência profissional tem como missão de vida
“disseminar conhecimentos que modifiquem positivamente a vida das pessoas”.
Blog: www.zenaide.com.br.

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Zenaide Carvalho Página |8

Agradecimentos

A Deus, pela infinita bondade em me dar a luz que preciso para levar
adiante o que me faz feliz e aos que me acompanham.
Aos meus pais, por me trazerem à vida.
A minha equipe na Nith Treinamentos, pela força na realização da minha
missão de vida, que é disseminar conhecimentos que modifiquem positivamente
a vida das pessoas.
A todos os participantes e contratantes de meus treinamentos, muito
obrigada por acreditarem no meu trabalho.
Muito obrigada!

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"Por mais maravilhosa que seja a capacidade,


sem treinamentos não se manifesta."
(Taniguchi)

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Sumário
Seminário Online sobre eSocial para Gestores ..................................................... 17
Introdução à Terceira Edição – Exclusivamente Digital ........................................ 19
Introdução à Segunda Edição ................................................................................ 20
Prefácio da Primeira Edição .................................................................................... 22
Introdução da Primeira Edição .............................................................................. 23
Capitulo 1 - O que é o eSocial? .............................................................................. 25
1.1 – O eSocial é apenas mais uma declaração acessória?............................... 25
1.2 – Tecnicamente, o que é o eSocial? ............................................................ 26
1.3 – O Conceito de “Evento Trabalhista” no eSocial ....................................... 27
1.4 – Acesso para Pessoas Físicas e Jurídicas ao eSocial .................................. 30
1.5 – Legislação do eSocial................................................................................. 31
1.6 – Vigência do eSocial ................................................................................... 33
1.7 – Ambiente de Testes (Produção Restrita) ................................................. 37
1.8 – Adesão Antecipada ao eSocial .................................................................. 37
1.9 – Sistema Simplificado para MPEs .............................................................. 37
1.10 – Princípios do eSocial ............................................................................... 39
1.11 – Oportunidades com o eSocial ................................................................. 42
1.12 – Entidades Participantes .......................................................................... 42
1.13 – Quem está obrigado a enviar dados ao eSocial ..................................... 43
1.14 – Declarações e Formulários Substituídos ................................................ 44
1.15 - Cadastro de Informações de Trabalhadores ........................................... 44
Capítulo 2 – Documentação Técnica e Eventos do eSocial................................... 46

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2.1 – Documentação Técnica ............................................................................. 46


2.2 – Nova Versão dos Leiautes e Manual do eSocial....................................... 47
2.3 – Eventos do Cadastro Inicial....................................................................... 47
2.4 – Eventos Não Periódicos e Prazos para Envio ........................................... 49
2.5 – Processos Trabalhistas – Evento S-2500................................................... 51
2.6 – Eventos Periódicos – Folha de Pagamento Mensal ................................. 52
2.7 – Identificadores no eSocial......................................................................... 52
2.8 – Matrícula CEI Muda para CNO e CAEPF.................................................... 53
2.9 – Identificação nos Órgãos Públicos ............................................................ 55
2.10 – O que é a Consulta de Qualificação Cadastral ....................................... 57
2.11 – Retificações e Alterações – Início e Fim de Validade ............................. 60
2.12 – Exclusão de Eventos ................................................................................ 62
2.13 – Recibo de Entrega dos Eventos............................................................... 63
2.14 – Download dos dados do eSocial ............................................................. 63
Capítulo 3 – Quais as Novas Obrigações Acessórias para a RFB?......................... 64
3.1 – EFD-REINF .................................................................................................. 64
3.2 – PER/DCOMP .............................................................................................. 66
3.4 – SERO .......................................................................................................... 66
3.3 – DCTFWEB – Gerar Guias de Recolhimento ............................................... 67
3.5 – Interligação entre as Declarações ............................................................ 68
3.6 – Recolhimento do FGTS .............................................................................. 69
Capítulo 4 – Que são Leiautes, Tabelas e Regras de Validação? .......................... 75
4.1 – Tabela de Resumo dos Registros .............................................................. 75
4.1 - Como entender as colunas dos leiautes ................................................... 76
4.2 – Nomes dos Campos nos leiautes .............................................................. 77
4.3 – Sobre as linhas dos leiautes ...................................................................... 77
4.4 – Visualizando o leiaute ............................................................................... 78

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4.5 – Regras de Validação .................................................................................. 79


4.6 – Tabelas do eSocial ..................................................................................... 80
4.7 – Como saber se o seu sistema está corretamente adaptado ao eSocial? 81
Capítulo 5 – Como enviar os dados ao eSocial? .................................................... 85
5.1 – Como fazer o envio de dados ao eSocial .................................................. 85
5.2 – Emissão de GUIAS de Recolhimento ........................................................ 85
5.3 – Prazo para envio dos vínculos de trabalho .............................................. 87
5.4 – Formato dos Arquivos e Lotes de Eventos ............................................... 87
5.5 – Contingência: Aplicativo/Portal WEB ....................................................... 87
5.6 – Certificado Digital e Procuração ............................................................... 87
5.7 – Logística para Envio dos Eventos .............................................................. 98
5.8 - Lotes e Validações dos Eventos ................................................................. 98
5.9 – O comprovante de Entrega: Recibo........................................................ 101
Capítulo 6 – Penalidades e Mudanças................................................................. 102
6.1 – Substituição das declarações .................................................................. 102
6.2 - Retificações de Períodos Anteriores ....................................................... 102
6.3 - Resumo das Mudanças ............................................................................ 102
6.4 – Multas do SPED em geral ........................................................................ 104
6.5 – Multas e Autuações no eSocial ............................................................... 104
6.6 – Multas Trabalhistas, Previdenciárias e Tributárias ................................ 105
6.7 – Fiscalização do FGTS................................................................................ 108
Capítulo 7 - Como implantar o eSocial? .............................................................. 112
7.1 – Os Pontos Críticos no eSocial.................................................................. 112
7.2 – Sensibilização dos Empregadores........................................................... 116
7.3 – Criação de Comissão/Equipe para o eSocial .......................................... 117
7.4 – Os Cinco Grandes Passos para Implantação .......................................... 120
7.5 – Passo 1: Aprender as Regras do eSocial ................................................. 121

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7.6 – Passo 2: Identificar Erros nas Rotinas Internas ...................................... 121


7.7 – Passo 3: Adaptar as rotinas à legislação vigente e ao eSocial ............... 123
7.8 – Passo 4: Fazer a Comunicação ao Público-Alvo ..................................... 123
7.9 – Passo 5: Ajustar os Dados no Sistema Adaptado ao eSocial ................. 128
7.10 – Como criar o Plano de Ação 5W2H ....................................................... 129
7.11 – Resumo para criar os Planos de Ação .................................................. 131
7.12 – Cartilha com Novas Regras ................................................................... 132
7.13 – Quinze Ações para Começar Imediatamente no eSocial ..................... 133
7.14 – Checklist e Cronograma para a Implantação do eSocial ...................... 135
Capítulo 8 – SST – Saúde e Segurança no Trabalho ............................................ 138
8.1 – Considerações Iniciais ............................................................................. 138
8.2 – Legislação vigente sobre SST .................................................................. 140
8.3 – Controle de SST nos Escritórios Contábeis ............................................. 147
8.4 – Evento S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho .............................. 148
8.5 - S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador (ASO) .................... 148
8.6 - S-2240 – Condições Ambientais de Trabalho – Fatores de Risco ........... 149
8.7 - S-1065 – Tabela de Equipamentos de Proteção – Novo!........................ 150
8.8 – Quadro de Informações de SST .............................................................. 150
8.9 - S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).......................... 151
8.10 - S-2230 – Afastamento Temporário ....................................................... 152
8.11 - S-2245 – Treinamentos e Capacitações – Novo! ................................... 153
Capítulo 9 – Análise do Cadastro do Empregador .............................................. 155
9.1 – Informações do Empregador/Contribuinte (S-1000)............................... 155
9.2 – Análise do leiaute do Cadastro do Empregador ...................................... 161
9.3 - Plano de Ação para o Cadastro do Empregador....................................... 174
9.5 – Ação – Faça agora o Cadastro do Empregador ........................................ 178
Capítulo 10 – Análise das Tabelas do Cadastro Inicial ........................................ 184

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10.1 - S-1005 - Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos


Públicos ............................................................................................................ 184
10.2 – S-1020 - Tabela de Lotações Tributárias ................................................ 199
10.4 - S-1035 - Tabela de Carreiras Públicas..................................................... 219
10.5 – S-1040 - Tabela de Funções e Cargos em Comissão ............................. 220
10.6 – S-1050 - Tabela de Horários/Turnos de Trabalho .................................. 224
10.7 – S-1060 - Tabela de Ambientes de Trabalho ........................................... 231
10.8 – S-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais ..................... 237
10.9 – S-1080 - Tabela de Operadores Portuários .......................................... 247
10.10 – S-1010 - Tabela de Rubricas ................................................................ 250
Capítulo 11 – Análise do Evento S-2200 – Admissão/Ingresso de Trabalhador 294
11.1 – Prazos para Envio .................................................................................. 294
11.2 - Vínculos de Emprego e Desligados........................................................ 295
11.3 - Trabalhadores Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE ............... 295
11.4 - Estagiários .............................................................................................. 296
11.5 - Contribuintes Individuais Autônomos .................................................. 298
11.7 – Tabela 1 – Categoria de Trabalhadores ................................................ 298
11.8 – Dados Cadastrais do Trabalhador .......................................................... 300
11.9 – Começando a Analisar o Leiaute S-2200 ............................................... 302
11.10 – Dependentes dos Trabalhadores no eSocial ....................................... 303
11.11 - Declaração de Encargos de Família para Fins de Imposto de Renda ... 305
11.12 – Dados Contratuais - Celetista e Estatutário ......................................... 316
11.13 - Tipo de Regime de Jornada de Trabalho .............................................. 328
11.14 - Empresas de Trabalho Temporário ...................................................... 329
11.15 – Mais informações sobre o Cadastramento Inicial do Vínculo ............. 330
11.16 – Evento S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário –
Início ................................................................................................................. 335
Capítulo 12 – Admissão e Registro Preliminar .................................................... 344

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12.1 - 2190 – Admissão do Trabalhador – Registro Preliminar ........................ 344


12.2 - S-2200: Admissão do Trabalhador ........................................................ 345
12.3 – Checklist - Admissão do Trabalhador ................................................... 348
Capítulo 13 – RET- Registro de Eventos Trabalhistas.......................................... 350
13.1 - S-2306 - Trabalhador Sem Vínculo - Alteração Contratual ................... 352
13.2 - S-2399 - Trabalhador Sem Vínculo - Término ....................................... 353
13.3 - S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador .................... 353
13.4 - S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho ........................................ 354
13.5 - S-2230 – Afastamento Temporário ....................................................... 354
13.6 - S-2250 – Aviso Prévio............................................................................. 361
13.7 - S-2299 - Desligamento ........................................................................... 363
13.8 – Checklist - Detalhamento para o Desligamento .................................. 364
13.9 - S-2298 – Reintegração ........................................................................... 365
13.10 - S-3000 – Exclusão de Evento ............................................................... 366
13.11 - S-2260 – Convocação para o Trabalho Intermitente .......................... 366
Capítulo 14 – Eventos de Folha - Periódicos (Mensais) ...................................... 368
14.1 - S-1200 – Remuneração do Trabalhador ................................................. 369
14.2 - S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos - Remuneração ............ 370
14.3 – eSocial Sem Movimento ........................................................................ 370
14.4 - S-1280 – Informações Complementares ................................................ 370
14.5 - S-1210 – Pagamento de Rendimentos do Trabalho ............................. 371
14.6 - S-1250 – Aquisição de Produção Rural.................................................. 371
14.7 - S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física ................. 372
14.8 - S-1270 – Contratação de Avulsos Não Portuários ................................ 372
14.9 - S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos ....................................... 372
14.10 - S-1295 – Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência
.......................................................................................................................... 373

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14.11 - S-1300 – Contribuição Sindical Patronal ............................................. 374


Capítulo 15 – Regras de Validação ...................................................................... 375
15.1 – Cruzamento de Dados no eSocial – Regras de Validação .................... 375
15.2 – Como estudar as regras de Validação .................................................. 377
15.3 – Outras Regras de Bloqueios, Validações e Avisos ................................ 378
15.4 – Tabela de Regras de Validação ............................................................. 378
Capítulo 16 – Legislação do eSocial ..................................................................... 399
16.1 – Quadro-Resumo da Legislação .............................................................. 399
16.2 – Decreto 8.373/14 – Institui o eSocial .................................................... 404
16.3 – Resolução 01/2015 Comitê Gestor do eSocial ...................................... 409
16.4 – Resolução 03 CG 2015 – Tratamento Diferenciado às MPEs ................ 412
16.5 – Resolução CD 02/2016 - Cronograma.................................................... 414
Capítulo 17 - Conclusão ....................................................................................... 419
Capítulo 18 – Bibliografia..................................................................................... 421

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Seminário Online sobre eSocial para Gestores

Assista ao Seminário Online “O que todo empregador (ou gestor público)


deve saber sobre o eSocial”, como material adicional a este livro.

O seminário online é indicado como material inicial, até mesmo antes da


leitura do livro.

Tenha acesso ao Seminário sobre eSocial pelo link:

www.zenaide.com.br/seminarioesocial

Para assistir aos meus vídeos sobre eSocial no Youtube:


https://goo.gl/Hq8sFe

Vídeos Oficiais sobre o eSocial:

www.arvoredoconhecimento.org.br

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Introdução à Terceira Edição – Exclusivamente Digital

Estava mais uma vez recebendo os livros impressos – exemplares da 2ª


edição, em 31 de maio de 2018 – e no dia anterior havia sido divulgada no Portal
do eSocial a NDE 01/2018 – Nota de Documentação Evolutiva. Tal nota traz
profundas alterações no eventos relacionados à área de SST – Segurança e Saúde
no Trabalho, o que nos obrigou a enviar os livros impressos já com um “anexo”,
corrigindo o texto do Capítulo 8, dedicado à área de SST.
Posteriormente, no dia 14/06/2018 é publicada a Resolução CGES 15, de
12/06/2018 estabelece que tanto Manual do eSocial quanto leiautes sofrerão
alterações através de Notas Técnicas, Notas Orientativas e Notas de
Documentação Evolutiva, o que até já vinha acontecendo, porém sem um
comunicado oficial.
A partir daí, tomei a decisão de publicar esta 3ª edição no formato
exclusivamente DIGITAL, para que o leitor possa manter-se atualizado com o
conteúdo.
Bons estudos!

A autora.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 20

Introdução à Segunda Edição

Em julho/2015 publiquei dois livros sobre a implantação do eSocial. Este –


que você tem em mãos agora, está em segunda edição revisada e ampliada,
escrito para a implantação do eSocial em empresas privadas e escritórios
contábeis. O outro, exclusivamente focado para a implantação do eSocial na
Administração Pública.
No mesmo dia em que estava recebia os exemplares da Editora Novaletra,
foi publicada a vigência oficial do eSocial – que já foi alterada novamente. Alguns
dias depois foi publicada mais uma versão do Manual, com pequenos ajustes.
E depois disso já surgiu nova versão do Manual do eSocial e dos leiautes –
no momento de finalização desta obra estamos na versão 2.4 do Manual leiautes.
Também já foi publicada a Instrução Normativa da RFB 1.701/17, que
instituiu a EFD-REINF, nova obrigação acessória do SPED – Sistema Público de
Escrituração Digital – que entra em vigor com o eSocial. Esta nova obrigação
levará à RFB as informações das retenções de pessoas jurídicas.
Daí surge a necessidade de ampliação e atualização deste livro. Devemos
ter consciência que sempre haverá uma nova versão de Manual do eSocial, uma
nova versão de leiautes e quiçá até de nova vigência. O aprendizado deverá ser
permanente e contínuo. Porém, não haverá – esperamos – mudanças radicais,
pelo investimento já realizado pelo próprio governo federal e empresas que estão
participando do Projeto Piloto do eSocial.
Mas não podemos esquecer das Reformas Trabalhista e Previdenciária
que afetam o eSocial, inclusive a partir da versão 2.4 do Manual e Leiaute já
contempla alterações da Reforma Trabalhista.
Manterei os leitores informados através do meu blog
www.zenaide.com.br e aos meus alunos, através dos nossos cursos presenciais e
online.
Nesta segunda edição, incluí orientações mais detalhadas com
ferramentas administrativas para a implantação do eSocial, tais como
planejamento e mapeamento de processos.
Meu objetivo é que esta edição sirva tanto para empregadores, quanto
para profissionais que desejem trabalhar como Gestores, Consultores ou
Auditores do eSocial.
Também reorganizei os capítulos para tornar mais dinâmica a leitura,
dividindo-o em três partes.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 21

A primeira parte é destinada ao conhecimento básico sobre o eSocial, com


informações sobre o Cadastro Inicial – o que deve ser enviado no primeiro
momento do eSocial.
A segunda parte está focada para a aplicação de técnicas administrativas
visando a preparação para o envio dos dados com qualidade ao eSocial.
E a terceira parte é uma visão geral dos demais eventos que compõe o
eSocial e que também serão exigidos imediatamente após o início do eSocial.
Manterei nesta edição a introdução, prefácio e depoimentos de
contracapa da edição anterior, já que foram todos escritos com muito carinho
para você, leitor.
E aproveito já para convidá-lo a participar do maior grupo de estudos
sobre eSocial no Facebook: “eSocial na Prática – Empresas e Escritórios
Contábeis”, que hoje conta com mais de 17 mil participantes. Entre no meu blog –
www.zenaide.com.br – para ter acesso ao grupo e outros materiais.

Boa leitura e bons estudos!

A autora

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 22

Prefácio da Primeira Edição

Sérgio Faraco

Contador

Conselheiro do CFC – Conselho Federal de Contabilidade Coordenador Adjunto


da Câmara de Assuntos Administrativos

A escrituração digital é um caminho sem volta. Os órgãos governamentais


a cada dia procuram unificar as obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas,
padronizando sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição em nível
nacional.

Num primeiro momento teremos muitas críticas, pois haverá uma


transformação muito grande. Hoje, além de ser complexo e levar tempo para
atender o fisco, este mesmo fisco não consegue interpretar estas obrigações. Daí
surge o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) que por certo irá simplificar a prestação
das informações, estabelecendo uma forma única na relação entre empregado e
empregador, objetivando viabilizar a garantia de direitos previdenciários e
trabalhistas, bem como aprimorar a qualidade de informações das relações de
trabalho, previdenciários e fiscais.

A obra que Zenaide Carvalho vem oferecer à classe contábil brasileira, por
certo irá ajudar na implantação para as empresas e escritórios contábeis
permitido aos mesmos consultar de forma rápida, objetiva e precisa o eSocial. O
livro foi escrito de forma que facilita o entendimento. A autora tem experiência de
muitos anos permitindo esclarecer todas as situações que ocorram no dia a dia na
implantação do eSocial, evitando futuros problemas com a fiscalização.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 23

Introdução da Primeira Edição

Há algum tempo estava ministrando um treinamento e comentei que com


a entrada do eSocial em vigor veríamos uma fiscalização eletrônica sem
precedentes. Neste momento um participante perguntou se o eSocial “iria pegar”
um determinado empregador que não estava pagando o reflexo do DSR
(Descanso Semanal Remunerado) junto com o pagamento de horas extras. Será
que o eSocial vai pegar?
Tenho afirmado em palestras e treinamentos por todo o Brasil que o
eSocial será a terceira revolução na área trabalhista e previdenciária em tempos
de nossa história recente. A primeira revolução foi a CLT – Consolidação das Leis
do Trabalho (Decreto 5.452/43), com os direitos trabalhistas sendo assegurados
há mais de 72 anos. Até hoje estudamos a CLT e mesmo que seja necessária uma
reforma trabalhista, é na CLT que temos os direitos trabalhistas básicos
assegurados.
A segunda foi uma revolução silenciosa e ocorreu com a GFIP Eletrônica,
em 1999. A GFIP é a declaração utilizada para recolhimentos ao FGTS e para
informações à Previdência Social. Só quem já precisou de um benefício
previdenciário antes e depois da GFIP sabe do que estou falando. Antes da GFIP
podia demorar até seis meses para um trabalhador receber o primeiro salário de
benefício, caso precisasse afastar-se do trabalho por Auxílio-Doença. Atualmente,
realizada a perícia médica, em aproximadamente 30 (trinta) dias já está sendo
depositado o primeiro salário de benefício na conta do segurado. E esse avanço
deu-se exatamente porque o INSS pode extrair os dados da GFIP para alimentar o
CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais – de maneira rápida e confiável.
O eSocial vem agregar os direitos da CLT com os direitos previdenciários
em uma declaração ao governo em ambiente nacional único, no qual os entes
participantes – por enquanto a Caixa Econômica Federal, a Receita Federal do
Brasil, o Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional de Seguridade Social
e o Ministério do Trabalho – poderão utilizar os dados de forma muito mais
dinâmica e como desejarem.
Ganham os empregados – na garantia dos direitos trabalhistas, ganha o
governo na fiscalização de tais direitos – e maior arrecadação.
Os empregadores precisam se adequar para atender às exigências
contidas no eSocial, para que futuramente tenham a simplificação de processos
esperada com o início do novo sistema, que nem de longe virá imediatamente. O
que chega com a implantação é muito trabalho e muita adaptação para as
empresas e os escritórios contábeis que atendem a maioria dos pequenos
empregadores do país. É o que chamei de “pré-Social”: arrumar a casa para
receber a nova obrigação.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 24

A implantação do eSocial será complexa, já que todos os sistemas


precisarão ser adaptados, rotinas precisarão ser refeitas, novos procedimentos
precisarão ser implantados. É uma mudança de paradigmas.
Os escritórios contábeis têm um desafio maior pela frente: nem todos os
empregadores têm a consciência ou conhecimento das obrigações trabalhistas e
previdenciárias que precisam cumprir e que com o eSocial serão muito mais
exigidas.
Se em uma fiscalização presencial do Ministério do Trabalho o auditor
fiscal podia “deixar de ver” alguma falha do empregador, com o cruzamento
eletrônico de dados isso não mais ocorrerá. Com os dados na mão, o governo
poderá cruzar dados que nunca antes foram cruzados e autuar as empresas até
eletronicamente.
O momento é de aprender, conhecer o que o eSocial exigirá e entender
de que forma esses dados poderão ser utilizados pelo fisco. É momento de pensar
em adequar-se à legislação vigente, identificar o que não está em conformidade e
proceder às mudanças.
E voltando à pergunta do participante do treinamento, a resposta é
positiva. Sim, o eSocial “vai pegar” aquele empregador que não paga o reflexo do
DSR, já que teremos que enviar a Tabela de Rubricas (Proventos e Descontos) que
deverá estar adequada à Tabela de Natureza de Rubricas (natureza tributária)
fornecida pelo eSocial. A multa poderá vir do Ministério do Trabalho – por não
pagar o direito trabalhista previsto na lei 605/49 e não efetuar o recolhimento do
FGTS sobre tal valor e também da Receita Federal do Brasil, por não efetuar os
recolhimentos previdenciários e do imposto de renda.
O objetivo desta obra é auxiliar os empregadores e empresas contábeis,
na fase de implantação do eSocial e alertar para alguns erros que vêm sendo
cometidos na gestão de empregados e que agora ficarão visíveis à fiscalização.
Neste livro abordaremos com detalhes as exigências do Cadastro Inicial e
esclareceremos como fazer o Plano de Ação, necessário para evitar os problemas
com a fiscalização futuramente.
Boa leitura e sucesso na implantação do eSocial!

A autora.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 25

Capitulo 1 - O que é o eSocial?

1.1 – O eSocial é apenas mais uma declaração acessória?

A resposta é imediata. Definitivamente, o eSocial não é só mais uma


obrigação acessória instituída pelo Governo Federal aos empregadores do Brasil.
Pela sua complexidade – até o momento são mais de 40 (quarenta) micro
declarações independentes e que ao mesmo tempo se interligam – o eSocial será
uma mudança radical na forma como os empregadores enviam os dados das suas
relações de trabalho ao fisco.
Se o eSocial substituirá dados da GFIP, RAIS, CAGED e DIRF, como poderia
ser simplesmente mais uma declaração?
O fator mais relevante sobre o eSocial é que ele não traz mudanças
drásticas na legislação trabalhista, fiscal ou previdenciária. Mas exige o
cumprimento das regras atuais. E controla. E dará elementos aos entes
fiscalizadores para autuações, porque o próprio empregador enviará os dados,
como declaração.
Antes do eSocial entrar em vigor, não declaro que um empregado estava
sem registro, até que – presencialmente – um auditor fiscal do trabalho ir até a
empresa e constatar. Mas e depois que o eSocial entrar em vigor? Se eu envio um
registro de empregado depois da data de admissão (a regra do eSocial é enviar
antes da admissão), o Ministério do Trabalho poderá entender que o empregado
estava sem registro. E autuar imediatamente a empresa por não ter enviado o
registro do empregado no prazo. Simples assim.
Mas se fosse só esse o problema, o empregador poderia pensar: então
quando o eSocial entrar em vigor eu ajusto minhas rotinas para cumprir a
legislação vigente.
E aí eu questiono: quantas regras existem que devam ser cumpridas, para
deixar para ajustar só quando o eSocial entrar em vigor? Só a CLT – Consolidação
das Leis do Trabalho – tem mais de 900 (novecentos) artigos. Se incluir as regras
para trabalhador aprendiz, vale-transporte, décimo terceiro salário, aviso prévio
proporcional, desoneração da folha e outras regras contidas em leis ordinárias,
temos mais de 2.000 (dois mil) artigos a entender e aplicar corretamente.
A legislação previdenciária – incluindo Lei Orgânica, Regulamento e regras
da Receita Federal – tem mais de 2.000 (dois mil) artigos também.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 26

A legislação fiscal – diga-se, imposto de renda retido na fonte,


basicamente – tem um Decreto (Decreto 3.000/99) e pelo menos uma Instrução
Normativa (IN RFB 1.500/14) que quase ninguém lê e sabe aplicar.
Dá para esperar que o eSocial seja só mais uma declaração acessória?

Não basta enviar dados ao eSocial. Os


dados devem ser enviados com qualidade,
dentro das regras da legislação vigentes e dos
prazos corretos, para evitar autuações ao
empregador.

Uma autuação por um descuido de envio de dados no ano de 2.020 pode


suscitar uma fiscalização retroativa aos últimos 5 (cinco) anos. Já pensou nisso?
Por este motivo, afirmo mais uma vez que o eSocial será uma revolução
na área trabalhista e previdenciária e principalmente na forma como os entes
partícipes fiscalizam o cumprimento das obrigações.
Todos os sistemas que gerem dados para envio ao eSocial precisam ser
adaptados. Este é um dos pontos críticos no eSocial. As mudanças precisam ser
testadas antes e implementadas, para evitar sanções futuras ao empregador.
E este é o motivo de ter escrito este livro: auxiliar empregadores e
profissionais a entenderem a complexidade desta nova declaração acessória e
enviar dados com qualidade ao eSocial, a fim de evitarem autuações quando o
eSocial estiver em vigor e diminuir o risco de fiscalizações retroativas.
Aplique imediatamente a legislação vigente. Corrija rotinas. E aí sim, pode
ser que o eSocial seja só mais uma declaração acessória para você.

1.2 – Tecnicamente, o que é o eSocial?

Em rápidas palavras, eSocial é o Sistema de Escrituração Digital das


Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas e foi instituído pelo Decreto
8.373/14 e com as primeiras orientações divulgadas através da Resolução
01/2015 do Comitê Gestor do eSocial, publicada em 24/02/2015.
É um programa do governo federal – faz parte do SPED (Sistema Público
de Escrituração Digital), que vai unificar o envio de informações trabalhistas,
fiscais e previdenciárias pelo empregador em relação aos seus empregados e
demais obrigações de toda relação onerosa de trabalho com pessoas físicas para
um único canal.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 27

Tais informações – no eSocial denominadas de “eventos” - deverão ser


enviadas no formato de arquivos gerados a partir de seu próprio sistema
(adaptado) onde serão cadastrados os dados que serão exigidos pelo eSocial.
Deverão ser enviadas informações mesmo daqueles contribuintes que não
tenham empregados. Este envio unificado é para um mesmo canal, o eSocial.
Resumidamente, o eSocial, além de uma nova obrigação acessória, é um
grande banco de dados sobre as relações trabalhistas, à disposição do governo
federal.

Portal do eSocial:
https://portal.esocial.gov.br/

Aqui cabe repetir e ressaltar que o eSocial será composto pelo registro de
vários eventos diferentes – no momento são mais de 40 (quarenta) eventos
diferentes – com informações enviadas durante o decorrer de todo o mês.
O empregador não fará o envio de apenas um arquivo, como ocorre com a
GFIP, ou a RAIS ou a DIRF, obrigações que serão extintas futuramente em
decorrência da implantação do eSocial.
O fato de haver um ambiente único para recepção dos dados não significa
nem de longe que enviaremos apenas uma única declaração.
O eSocial vai atingir a todos os mais de 12 milhões de empregadores do
país, com informações detalhadas dos mais de 50 milhões de trabalhadores com
empregos formais, sejam eles empregados celetistas ou servidores públicos.

1.3 – O Conceito de “Evento Trabalhista” no eSocial

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Diferentemente das declarações GFIP, RAIS, CAGED e DIRF – onde é


gerado um único arquivo com diversas informações – no eSocial há o conceito de
“evento trabalhista”.
Etimologicamente falando, evento é algo que acontece, certo? No eSocial,
os “eventos trabalhistas” são situações que ocorrem com o trabalhador no
decorrer do mês.
Há, inicialmente também o envio de algumas Tabelas (de horários, de
cargos, estabelecimentos, etc) que serão utilizadas para cruzamento de dados
com os “eventos”.
Uma admissão é um evento trabalhista. Um afastamento é um outro
evento. Um desligamento é outro. Fazer um exame médico periódico é outro
evento. E por aí vai. E todos os eventos deverão ser enviados ao eSocial. Alguns
em prazos bem exíguos – como a admissão de empregados, que deve ser enviada
antes mesmo do empregado iniciar na empresa, ou o desligamento, cujos dados
financeiros da rescisão contratual deverão ser enviados nos mesmos prazos de
pagamento constantes na CLT.
Já deu para perceber a quantidade de informações que o governo terá
sobre as relações trabalhistas e o controle e necessidade de profissionais
capacitados para não deixar o empregador vulnerável.
As informações constantes nos arquivos do eSocial foram denominados
de “eventos” pelo Comitê Gestor.
Um evento é algo que ocorre e sendo assim, uma admissão ocorrida é um
“evento”, assim como um desligamento também é um “evento”.
Desta forma, não estranhe se você ler em algum momento que deverá
enviar o “evento” e não o “arquivo”. Um arquivo enviado ao eSocial poderá
conter até 50 eventos.
Para simplificar, dividimos os eventos do eSocial em 3 (três) momentos de
envio e um quarto momento que é para as novas obrigações acessórias à RFB:

Primeiro Momento: Envio do Cadastro Inicial

É o início da transmissão dos arquivos, que já deverão estar adaptados às


exigências do eSocial.
Os arquivos deverão ser enviados na seguinte sequência:
1º) Cadastro do Empregador/Contribuinte/Empregador
2º) Envio das Tabelas (Rubricas, Horários, Cargos etc)
3º) Envio do Cadastro Inicial do Vínculo (trabalhadores e estagiários)

Segundo Momento: Atualização do Registro de Eventos Trabalhistas

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 29

São os eventos não periódicos que devem ser enviados à medida em que
ocorrerem, após o cadastro inicial.
Apresentaremos alguns detalhes mais adiante. São eles:

Admissões, Desligamentos, CAT (Comunicação de Acidente de


Trabalho), Afastamentos, Alterações Cadastrais e Contratuais
etc.

São chamados de “eventos aleatórios”, já que só devem ser enviados se


ocorrer a situação. Por exemplo, um empregado mudou de endereço? Deve ser
enviado um “evento” de atualização cadastral. O empregado mudou de cargo?
Deve ser enviado outro evento. Tais eventos foram listados no Capítulo 2 deste
livro e serão mais detalhados a partir do Capítulo 9.

Terceiro Momento: eSocial mensal (Folha) – Eventos Periódicos

São os arquivos que compõem a Folha de Pagamentos e Remuneração do


Trabalhador, cujos detalhes exporemos em outros capítulos a seguir:

Remuneração do Trabalhador, Contribuição Sindical,


Fechamento da Folha, Pagamentos de Rendimentos do
Trabalho, dentre outros.

Quarto Momento: Outras Declarações para Retenções e Informações Fiscais

As informações financeiras de pessoas jurídicas e outras informações para


fins de apuração dos créditos previdenciários serão geradas em outras duas
Declarações, além do eSocial: DCTFWEB (Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais) e EFD-REINF (Declaração de Retenções e Informações
Fiscais).
As novas obrigações foram objeto de estudo do Capítulo 3 deste livro.
O desenho a seguir – disponibilizado pelo Comitê Gestor do eSocial,
simplifica o entendimento:

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Fonte: Comitê Gestor do eSocial

1.4 – Acesso para Pessoas Físicas e Jurídicas ao eSocial

O Acesso é através do portal do eSocial, no link disponibilizado pelo


governo federal: https://portal.esocial.gov.br/ - e este acesso é para pessoas
físicas e jurídicas.
No Portal do eSocial é possível não só fazer login – dependendo da época,
pode estar disponível para apenas algumas funções e conhecer também as
notícias oficiais e ter acesso à documentação técnica.
No portal também há todas as perguntas respondidas pelo Comitê Gestor
sobre o Ambiente de Produção Restrita, que é o ambiente de testes para o
eSocial.
No momento de fechamento deste livro o acesso para pessoas jurídicas
era permitido apenas para consulta à lista de empresas obrigadas ao eSocial e à
EFD-REINF, com uso de Certificado Digital do estabelecimento matriz.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 31

Link para login: https://login.esocial.gov.br/login.aspx

1.5 – Legislação do eSocial

Como já informamos no item anterior, o eSocial já foi instituído


oficialmente através do Decreto 8.373/14, no qual também foi instituído o Comitê
Diretivo do eSocial e Comitê Gestor do eSocial, órgãos que são os responsáveis
pela publicação das regras aplicáveis, vigência, novas versões do Manual do
eSocial (MOS), novos leiautes etc.
Por sua vez, o Comitê Gestor publicou a Resolução 01/2015, divulgando o
primeiro Manual do eSocial e seus anexos.
Toda a legislação disponível também está disponível no Portal do eSocial:
www.esocial.gov.br, no link “Legislação”.
Leia agora uma síntese das publicações oficiais sobre o eSocial, por ordem
decrescente de publicação:

• RESOLUÇÃO CD Nº 003, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2017 – Altera a


Resolução 02, de 30/08/2016 para estabelecer a implementação
progressiva do eSocial (faseamento).

• Leiaute 2.4.01-BETA do eSocial – Publicado em 11/2017 (sem legislação).

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• RESOLUÇÃO CG Nº 11, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017 – Publica o leiaute


2.4 que incorpora mudanças da legislação trabalhista.

• RESOLUÇÃO CG Nº 009, DE 21 DE JUNHO DE 2017 - Dispõe sobre o


ambiente de produção restrita, que inicia a fase de testes do Projeto
eSocial para Empresas.

• RESOLUÇÃO CD Nº 002, DE 30 DE AGOSTO DE 2016 – Dispõe sobre o


Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas (eSocial) - prazo de vigência/cronograma, alterada pela
Resolução 03/2017, com o “faseamento”.

• RESOLUÇÃO CCFGTS nº 780, de 2015 - Regulamenta a inclusão do


empregado doméstico no FGTS na forma da Lei Complementar nº 150, de
1º de junho de 2015.

• RESOLUÇÃO CG nº 004, DE 20 DE JULHO DE 2015 - Dispõe sobre a


liberação do Módulo Consulta Qualificação Cadastral on-line para
atendimento do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

• RESOLUÇÃO CG Nº 003, DE 27 DE JULHO DE 2015 - Dispõe sobre o


tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no âmbito do Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas
(eSocial).

• RESOLUÇÃO CD Nº 001, DE 24 DE JUNHO DE 2015 – Dispõe sobre o


cronograma do sistema de escrituração digital das obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas (eSocial).

• RESOLUÇÃO CG Nº 001, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015 – Dispõe sobre a


regulamentação do eSocial como instrumento de unificação da prestação
das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas.

• DECRETO Nº 8.373, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014 - Institui o Sistema de


Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas -
eSocial e dá outras providências.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 33

1.6 – Vigência do eSocial

O início da vigência do eSocial já foi alterado diversas vezes. Os novos


prazos serão escalonados, conforme o porte da empresa, havendo um adiamento
do início da obrigatoriedade para órgãos públicos.
Esta mudança ocorreu através da Resolução 03/2017, do Comitê Diretivo
do eSocial, publicada no DOU em 30/11/2017, retificada em 01/12/2017.
A vigência foi dividida em grupos de empregadores por “Grupo de
Natureza Jurídica” – constante no Comprovante do CNPJ e na Tabela 21 do
eSocial.
Para entender os novos prazos, é necessário separar os empregadores por
grupos de Natureza Jurídica:

Grupo de
Número de Início da
Grupos de Empregadores Entrada no
Natureza Jurídica
eSocial
1 Administração Pública Grupo 3
2 Entidades Empresariais Grupo 1
3 Entidades Sem Fins Lucrativos
4 Pessoas Físicas
Grupo 2
Organizações Internacionais e Outras
5
Instituições Extraterritoriais

Enquadrado empregador pela Natureza Jurídica – observar no


comprovante do CNPJ – é a hora de conferir o novo cronograma, que separamos
por evento do eSocial.
Eis os novos prazos. Os eventos do eSocial (atualizados conforme NDE
01/2018) serão relacionados no Capítulo 2 e explicados nos capítulos seguintes:

Tabela 09 - Tipos de Arquivo do Início Grupo 1 Empresas Início Grupo Início Grupo
eSocial 2 3
Descrição do Evento no Acima R$ Outras PJ PJ e PF = Nat Adm.Pública
Código
eSocial 78 Mi/2016 Nat Jur = 2 Jur = 3, 4 e 5 (Nat Jur = 1)
Informações do Início às Início às 8h Início às 8h
Empregador/ 8h do dia do dia 14
S-1000
Contribuinte/Órgão do dia 16 de julho de janeiro
Público 08 de de 2018 de 2019 e
S-1005 Tabela de janeiro de e atualizadas desde então atualizadas

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 34

Tabela 09 - Tipos de Arquivo do Início Grupo 1 Empresas Início Grupo Início Grupo
eSocial 2 3
Descrição do Evento no Acima R$ Outras PJ PJ e PF = Nat Adm.Pública
Código
eSocial 78 Mi/2016 Nat Jur = 2 Jur = 3, 4 e 5 (Nat Jur = 1)
Estabelecimentos, 2018 desde
Obras de Construção e (até 31/08, por conta do então
Civil ou Unidades de atualizada novo grupo a entrar em 1º
Órgãos Públicos s desde de setembro de 2018)
S-1010 Tabela de Rubricas então
Tabela de Lotações
S-1020 (até 28/02,
Tributárias
Tabela de por conta
S-1030 Cargos/Empregos do novo
Públicos grupo a
Tabela de Carreiras entrar em
S-1035 1º de
Públicas
Tabela de março de
S-1040 Funções/Cargos em 2018)
Comissão
Tabela de
S-1050 Horários/Turnos de
Trabalho
Tabela de Processos
S-1070 Administrativos/Judicia
is
Tabela de Operadores
S-1080
Portuários
Admissão de
S-2190 Trabalhador - Registro
Preliminar Início às
Admissão / Ingresso de 8h do dia Início às 8h
S-2200 do dia 1º de
Trabalhador 1º de
Alteração de Dados março de
março de Início às 8h
S-2205 Cadastrais do 2019
2018 do dia
Trabalhador 1º de setembro de 2018
Alteração de Contrato (até 30/04, (até 30/04,
S-2206 por conta
de Trabalho por conta (até 31/10, por conta do
do novo
Afastamento do novo novo grupo que entrar 1º
S-2230 grupo de
Temporário grupo a de novembro)
eventos a
S-2250 Aviso Prévio entrar em
entrar em
Convocação para 1º de
S-2260 maio)
Trabalho Intermitente maio)
S-2298 Reintegração
S-2299 Desligamento

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 35

Tabela 09 - Tipos de Arquivo do Início Grupo 1 Empresas Início Grupo Início Grupo
eSocial 2 3
Descrição do Evento no Acima R$ Outras PJ PJ e PF = Nat Adm.Pública
Código
eSocial 78 Mi/2016 Nat Jur = 2 Jur = 3, 4 e 5 (Nat Jur = 1)
Trabalhador Sem
Vínculo de
S-2300
Emprego/Estatutário -
Início
Trabalhador Sem
Vínculo de
S-2306
Emprego/Estatutário
- Alteração Contratual
Trabalhador Sem
Vínculo de
S-2399
Emprego/Estatutário -
Término
Cadastro de Benefícios
S-2400
Previdenciários – RPPS
Remuneração do
Trabalhador vinculado
S-1200 ao Regime Geral de
Previdência Social -
RGPS
Remuneração do
Trabalhador vinculado
S-1202 a Regime Próprio de
Previdência Social -
RPPS Início às
Benefícios 8h do dia
S-1207
Previdenciários - RPPS 1º de maio
Início às 8h Início às 8h
Pagamentos de de 2018
do dia do dia 1º de
S-1210 Rendimentos do para os
1º de maio de
Trabalho fatos
novembro de 2018 2019
Aquisição de Produção ocorridos
S-1250
Rural a partir
Comercialização da desta data
S-1260 Produção Rural Pessoa
Física
Contratação de
S-1270 Trabalhadores Avulsos
Não Portuários
Informações
S-1280 Complementares aos
Eventos Periódicos
S-1295 Solicitação de

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 36

Tabela 09 - Tipos de Arquivo do Início Grupo 1 Empresas Início Grupo Início Grupo
eSocial 2 3
Descrição do Evento no Acima R$ Outras PJ PJ e PF = Nat Adm.Pública
Código
eSocial 78 Mi/2016 Nat Jur = 2 Jur = 3, 4 e 5 (Nat Jur = 1)
Totalização para
Pagamento em
Contingência
Reabertura dos
S-1298
Eventos Periódicos
Fechamento dos
S-1299
Eventos Periódicos
Contribuição Sindical
S-1300
Patronal
S-3000 Exclusão de Eventos A partir de 1º de março de 2018, se necessário.
Tabela de Ambientes
S-1060
de Trabalho
Tabela de
Equipamentos de
S-1065
Proteção – NDE
01/2018
Comunicação de
S-2210 Acidente de Trabalho 07/2019
01/2019
(CAT) Eventos de
Eventos de SST
Condições Ambientais SST
S-2240 de Trabalho – Fatores
de Risco
Treinamentos e
S-2245 Capitações – NDE
01/2018
Monitoramento da
S-2220
saúde do trabalhador
Informações das
S-5001 contribuições sociais
por Trabalhador
Imposto de Renda
S-5002 Retido na Fonte por
Trabalhador
Eventos de Retorno
Informações das
(não são enviados ao eSocial)
contribuições sociais
S-5011
consolidadas por
contribuinte
Informações do IRRF
S-5012 consolidadas por
Contribuinte
Substituição da GFIP e 07/2018 Janeiro/2019 Julho/2019

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 37

Tabela 09 - Tipos de Arquivo do Início Grupo 1 Empresas Início Grupo Início Grupo
eSocial 2 3
Descrição do Evento no Acima R$ Outras PJ PJ e PF = Nat Adm.Pública
Código
eSocial 78 Mi/2016 Nat Jur = 2 Jur = 3, 4 e 5 (Nat Jur = 1)
“compensação cruzada”
Início da EFD-REINF - IN RFB
1/701/17 alterada pela IN RFB 05/2018 Novembro/2018 Maio/2019
1.767.17
Início da DCTFWEB – IN 1.767/17 07/2018 Janeiro/2019 Julho/2019

1.7 – Ambiente de Testes (Produção Restrita)

A Resolução 09/2017 disponibilizou o ambiente de testes a partir do


dia 26/06/2017 até 31/07/2017 para empresas de TI
(desenvolvedores) e para os empregadores a partir de 01/08/2017,
com envio de dados de até 1.000 vínculos.
Detalhes sobre como fazer o envio de eventos ao eSocial daremos
mais adiante.

1.8 – Adesão Antecipada ao eSocial

Disponível desde 08 de dezembro de 2017, as empresas não obrigadas ao


envio do eSocial em janeiro/2018 poderão fazer a opção por antecipar o envio dos
eventos juntamente com as empresas que estão obrigadas no chamado “Grupo
1”.
A adesão é irretratável, porém até o dia 20/12/2017 é possível anular a
opção.
A opção está disponível para todas as empresas, exceto órgãos públicos
da administração direta, autarquias e fundações – Natureza Jurídica iniciando pelo
número “1” e também não está disponível para entidades cuja natureza jurídica
inicia pelo número “3”.
A opção pode ser exercida – ou cancelada até o dia 20/12/2017 no link
https://login.esocial.gov.br/login.aspx.

1.9 – Sistema Simplificado para MPEs


Segundo o Decreto 8.373/14 (art. 1º, parágrafo 2º, haverá um sistema
simplificado para as microempresas, empresas de pequeno porte e para o
Microempreendedor individual, leia o texto:

(...)

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 38

§ 2º A prestação de informação ao eSocial pelas


microempresas e empresas de pequeno porte, conforme a Lei
Complementar nº 123, de 15 de dezembro de 2006, e pelo
Microempreendedor Individual - MEI será efetuada em
sistema simplificado, compatível com as especificidades
dessas empresas.

Em 31/07/2015 foi publicada no DOU a Resolução 03 do Comitê Gestor do


eSocial, dispondo sobre o tratamento simplificado às MPEs, cujo resumo é:

1) O microempreendedor individual que tenha um empregado terá módulo


voltado para suas especificidades e será objeto de regulamentação
própria;
2) Não exigência de informações que, a partir da utilização de identificadores
da empresa ou de seus empregados, possam ser obtidas em bases de
dados disponíveis aos órgãos públicos;
3) Ocultação de campos não aplicáveis à situação específica do usuário;
4) Preenchimento automático de campos que resultem da combinação de
dados já inseridos no sistema ou destes com informações que constam
em cadastros de propriedade de órgãos públicos.

Até o momento da finalização deste livro, nenhuma regra prática havia sido
publicada que orientasse como será o tal “tratamento diferenciado”.
Porém, se o leitor pensar bem, verá que não há muita diferença ou ganho
para as MPEs enviarem os dados ao eSocial. E os motivos apresento a seguir:
1) A legislação trabalhista é a mesma para qualquer empregador, salvo
raríssimas exceções às MPEs.
2) A legislação previdenciária também não tem regras diferentes mais
benéficas aos empregadores de que trata a LC 123/06.
3) As regras para a retenção do imposto de renda na fonte são iguais para
todos os empregadores, inclusive prazos de recolhimento.

O tal “sistema simplificado” que vem sendo amplamente divulgado será o uso
do sistema eSocial via web, online, em tempo real.
Será útil? Quantas microempresas fazem sozinhas a gestão de seus dados? A
maioria é atendida por escritórios contábeis, que já estão acostumados a enviar
dados ao governo.
Ou seja, se o sistema “simplificado” for apenas esta solução, não irá
atender a muitos pequenos empregadores.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 39

Na mesma resolução ficou bem claro que os prazos são iguais tanto para
pequenos quanto para os demais empregadores, no artigo 4º da mesma
resolução 03:
Art. 4º Os prazos para inserção das informações do
eSocial referentes aos eventos determinados no art. 3º da
Resolução nº 1, de 2015, do Comitê Gestor aplicam-se,
igualmente, às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
uma vez iniciada a obrigatoriedade de adesão.

Resta aguardar para ver se realmente haverá algum benefício ao pequeno


empregador.

1.10 – Princípios do eSocial

O artigo 3º do Dec. 8.373/14 traz os princípios do eSocial:

Art. 3º O eSocial rege-se pelos seguintes princípios:


I - viabilizar a garantia de direitos previdenciários e
trabalhistas;
II - racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações;
III - eliminar a redundância nas informações prestadas pelas
pessoas físicas e jurídicas;
IV - aprimorar a qualidade de informações das relações de
trabalho, previdenciárias e tributárias; e
V - conferir tratamento diferenciado às microempresas e
empresas de pequeno porte.

Já vimos no tópico anterior que o tratamento diferenciado às microempresas


e empresas de pequeno porte (MPEs) é quase impossível, devido à própria
legislação que não traz muita diferenciação. Mas mesmo assim, vamos aguardar
para ver o que acontece de bom neste princípio.
Restam, de maneira geral, os seguintes objetivos:

1. Para o trabalhador: Garantia de direitos


2. Para o empregador: Simplificação de processos
3. Para o Governo: Maior controle, arrecadação e fiscalização

Passemos a analisar os princípios do eSocial para cada um dos grupos


afetados: trabalhadores, empregadores e governo.

Trabalhador: Garantia de Direitos

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 40

Certamente, de imediato, alguns direitos dos trabalhadores serão


garantidos, já que haverá uma necessidade de que o empregador envie os dados
conforme a legislação vigente.
Como exemplo posso citar que alguns empregadores não pagam as férias
antecipadamente, como determina a CLT: dois dias antes do início do gozo. Como
haverá a obrigação de enviar um arquivo informando detalhes de todos os
pagamentos efetuados às pessoas físicas no “Sistema de Caixa”, as férias que
iniciam no dia 1º de julho, por exemplo, terão o pagamento informado no eSocial
do mês de junho, até o dia 07 de julho, antes do fechamento do eSocial. Caso não
seja informado haverá a necessidade de retificar o arquivo envio, o que vai gerar
um retrabalho e alerta na fiscalização.
Outra situação é quanto aos eventos relacionados à Saúde e Segurança do
Trabalho. Para a concessão das chamadas “aposentadorias especiais’, a
Previdência Social terá um banco de dados que permitirá agilizar a concessão, já
que os dados do formulário do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário – serão
enviados antecipadamente.

Empregador: Simplificação de Processos

Quanto à simplificação dos processos para os empregadores, só veremos


alguns anos após a implantação e não no início do eSocial, que será bastante
árduo.

É uma mudança de paradigma e cultural. Haverá muita obrigação nova,


muitas mudanças organizacionais serão necessárias. Provavelmente será
necessário até contratar mais pessoas para cumprir todas as exigências do eSocial.

Embora haja a previsão de substituição de diversas obrigações acessórias


após a implantação do eSocial (GFIP, RAIS, CAGED, DIRF, MANAD), até a
finalização desta obra ainda não havia sido divulgada oficialmente a partir de que
mês ocorrerá a substituição (art. 4º, §1º, do Decreto nº 8.373, de 11/12/2014),
salvo uma nota técnica da Receita Federal do Brasil, publicada em
http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/2330, informando que a DIRF ainda será
exigida para os anos-calendário de 2017 e 2018, com envio em 2018 e 2019,
respectivamente.

As declarações anuais só serão substituídas quando houver informação de


um exercício completo. Todas as declarações permanecerão para retificação de
dados em período anterior ao eSocial, o que exigirá um conhecimento sempre
atualizado sobre o cumprimento das obrigações anteriores.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 41

Também há a questão do custo que o eSocial trará aos empregadores:


alterações de sistemas de folha de pagamento e gestão de pessoas, novas
contratações para a área de departamento pessoal, capacitação dos profissionais
envolvidos com as áreas demandadas pelo eSocial, aquisição de computadores
mais robustos, aquisição de serviços de hospedagem de recibos eletrônicos (o tal
“cloud computing”, ou chamado “computação em nuvem”).

Mesmo assim, acredito – no longo prazo – na simplificação. Vimos isto


acontecer com os serviços bancários, que há trinta anos tínhamos que ir às
agências bancárias e hoje fazemos praticamente tudo pelo computador. Um dia
veremos o eSocial desta mesma forma, semelhante ao internet banking: acesso
simplificado e imediato. Mas agora, é hora de trabalhar duro no processo de
adequação dos empregadores às exigências do eSocial.

Governo: Maior controle, arrecadação e fiscalização

Já os objetivos do Governo – maior fiscalização e controle também


ocorrerão de imediato, o que se traduzirá em maior arrecadação.
E de que forma virá a tal maior arrecadação de imediato?
Vamos supor que determinada empresa ao contratar um empregado no
dia 29, não faça os lançamentos devidos na folha de pagamento, porque já se
encerrou e executou a folha de pagamento, tendo inclusive enviado os dados para
o eSocial. Atualmente poderia acontecer, neste caso – e de forma errada – de a
empresa lançar os dias trabalhados somente na folha de pagamento do mês
seguinte. O que ocorre hoje, caso isso aconteça? A Previdência Social deixa de
arrecadar os encargos naquele mês – desconto previdenciário do trabalhador e a
contribuição patronal previdenciária.
Com a entrada do eSocial em vigor, o que irá acontecer? Os empregados
admitidos deverão ser cadastrados no eSocial antes mesmo da contratação. Se
não for enviado o evento informando a admissão, o empregador já estará sujeito
a uma autuação – veremos penalidades mais adiante.
Porém, no momento em que o empregador enviar a admissão do
empregado, o empregador receberá um “alerta” de que a admissão está sendo
enviada fora do prazo. E se a folha de pagamento do mês de admissão já houver
sido transmitida o eSocial alertará que a folha precisa ser corrigida para incluir a
remuneração daquele trabalhador. Se o prazo de pagamento da contribuição já
passou, o empregador já estará incorrendo em multas.
Esse é apenas um detalhe que deveremos ficar atentos dentre centenas
de outros, já que teremos que enviar – até o momento – mais de 40 (quarenta)
tipos de eventos diferentes para cumprir a obrigação do eSocial.

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1.11 – Oportunidades com o eSocial

Mesmo não simplificando nada no início, o eSocial traz grandes


oportunidades em si, não somente para o governo e os trabalhadores.
As oportunidades são para os profissionais que atuam nas áreas
trabalhista e previdenciária, bem como – de maneira menor, no longo prazo –
também para os empregadores.
A oportunidade para os empregadores é na chance de rever as rotinas e,
no que ainda não é cumprido em relação à legislação, passar a cumprir. Rever
processos, mapear processos, organizar a casa.
Para os profissionais, as oportunidades já estão surgindo. Há empresas de
grande porte, escritórios contábeis, empresas de auditoria e de consultoria
recrutando profissionais que conheçam o eSocial e também os desenvolvedores
de sistemas. Os salários estão acima do mercado atual, basta fazer uma busca
pelo Google para atestar.
As empresas precisam de Gestores do eSocial, aqueles que conheçam o
sistema como um todo e articulem a implantação e depois a gestão de dados
entre todos os setores envolvidos.
Empresas de Consultoria precisam de Consultores com conhecimento em
eSocial. Empresas de Auditoria precisam de Auditores que conheçam o eSocial.
Há também uma carreira de Instrutores de Treinamento com o eSocial,
cujo aprendizado só está começando. E com o seu conhecimento é possível ser
um profissional bastante requisitado no mercado de treinamentos.
E quando reforço a palavra “conhecimento” é porque para o eSocial o
mercado ainda não pode exigir experiência, ou seja, o mercado está aberto para
todos que queiram aprender e postular uma dessas vagas.
Certamente daqui a algum tempo, até os concursos públicos exigirão
conhecimento em eSocial, particularmente os concursos para Auditores Fiscais do
Ministério do Trabalho e da Receita Federal.
Portanto, antes de ver o eSocial como uma obrigação, profissional, veja
como uma oportunidade de crescimento na sua carreira.

1.12 – Entidades Participantes

Os órgãos participantes do eSocial são: Caixa Econômica Federal (CAIXA) –


gestora do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e
Ministério da Fazenda, através da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Também participa o Ministério do Planejamento, como órgão orientador.

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Embora somente estes órgãos tenham sido citados como participantes,


nada impede que outros órgãos passem a receber os dados do eSocial, como os
Tribunais de Conta, Justiça do Trabalho, IBGE e outros.

1.13 – Quem está obrigado a enviar dados ao eSocial

Todos os empregadores pessoas físicas ou jurídicas estão obrigados a


prestarem informações ao eSocial, inclusive os órgãos públicos da administração
direta, autarquias e fundações.
As empresas e outras entidades com CNPJ ativo - mesmo sem
empregados, o MEI – Microempreendedor individual (enquanto empregador)
equiparados em legislação específica (inclusive as cooperativas), o segurado
especial (produtor rural e o pescador artesanal) e o pequeno produtor rural.
Os empregadores domésticos já têm a obrigação de usar o eSocial através
do portal www.esocial.gov.br.
A obrigação para todos está prevista no artigo 2º do Decreto 8.373/14,
que instituiu o eSocial (o Decreto completo encontra-se ao final do livro):

Art. 2º O eSocial é o instrumento de unificação da prestação


das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua
transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo
ambiente nacional composto por:
I - escrituração digital, contendo informações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas;
II - aplicação para preenchimento, geração, transmissão,
recepção, validação e distribuição da escrituração; e
III - repositório nacional, contendo o armazenamento da
escrituração.
§ 1º A prestação das informações ao eSocial substituirá, na
forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a
obrigação de entrega das mesmas informações em outros
formulários e declarações a que estão sujeitos:
I - o empregador, inclusive o doméstico, a empresa e os que
forem a eles equiparados em lei;
II - o segurado especial, inclusive em relação a trabalhadores
que lhe prestem serviço;

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III - as pessoas jurídicas de direito público da União, dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e
IV - as demais pessoas jurídicas e físicas que pagarem ou
creditarem por si rendimentos sobre os quais tenha incidido
retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF, ainda
que em um único mês do ano-calendário.

1.14 – Declarações e Formulários Substituídos

Como observamos no mesmo artigo 2º do Decreto 8.373/14,


constatamos que o governo acena com a substituição das informações:

§ 1º A prestação das informações ao eSocial substituirá, na


forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a
obrigação de entrega das mesmas informações em outros
formulários e declarações a que estão sujeitos:

Há, então a previsão de substituição de declarações tais como a GFIP, a RAIS,


o CAGED e a DIRF.
Formulários como o do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, e do
Seguro Desemprego, também deixam de existir. Mas há que lembrar que tais
declarações e formulários dependerão de que cada ente responsável publique
regras de substituição.
E ainda cabe lembrar que todas as declarações e formulários continuam para
o chamado “legado”, que são as informações anteriores à vigência do eSocial.
Desta forma, se houver um erro na GFIP em período anterior, deverá ser enviada
a GFIP com uso do programa SEFIP. Se houver a dispensa de um empregado
depois que o eSocial entrar em vigor, haverá a necessidade de gerar o PPP em
papel/formulário para o período anterior ao eSocial. Tais regras de transição
serão divulgadas pelo Comitê Gestor. Continue acompanhando as mudanças de
legislação no portal www.esocial.gov.br ou pelo meu blog: www.zenaide.com.br.

1.15 - Cadastro de Informações de Trabalhadores

O eSocial abrangerá informações cadastrais, contratuais e funcionais de:


• Empregados contratados sob regime de CLT (inclusive o aprendiz),
diretores e, parcialmente, de seus dependentes;
• Cooperados, nas cooperativas, empregados avulsos, nos sindicatos;

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• Servidores Públicos estatutários ativos, e parcialmente seus dependentes,


inativos e pensionistas;
• Servidores públicos contratados de forma temporária ou contratados
exclusivamente em cargos em comissão (aqueles de livre contratação e
exoneração) e parcialmente, informações de seus dependentes;
• Empregados domésticos;
• Estagiários, e
• Contribuintes individuais em geral e prestadores de serviços autônomos
(parcialmente).
As informações solicitadas deverão estar atualizadas na data da
implantação do eSocial, como veremos mais adiante no detalhamento do
cadastro dos trabalhadores.
Quando citamos que alguns informados terão apenas dados parciais no
eSocial – como os autônomos, por exemplo – é porque não haverá necessidade
do envio de um cadastro funcional completo, mas tão somente um cadastro
financeiro, dos dados relativos aos pagamentos e identificação básica do
beneficiário, como também veremos mais adiante.

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Capítulo 2 – Documentação Técnica e Eventos do eSocial

Para quem vai trabalhar diretamente com o eSocial – profissionais do


departamento pessoal das empresas e escritórios contábeis, gestores do eSocial,
Consultores e Auditores – é essencial a leitura completa da legislação já publicada
sobre o eSocial, disponível no Portal do eSocial.
Após a leitura da legislação, faz-se necessário estudar a documentação
técnica sobre o eSocial.
A documentação técnica também está disponível no portal
www.esocial.gov.br e vou discorrer sobre estes documentos no tópico a seguir.
Neste capítulo, apresentaremos os eventos do eSocial, separados por
“momentos” de envio. Os eventos do Cadastro Inicial serão analisados
pormenorizadamente nos Capítulos 9, 10 e 11 deste livro.

2.1 – Documentação Técnica

Fazem parte da Documentação Técnica do eSocial os seguintes documentos:

1. Manual de Orientação do eSocial (MOS)


2. Anexo I – Leiautes do eSocial
3. Anexo II – Regras de Validação
4. Anexo III – Tabelas do eSocial

Ainda recomendamos a leitura do Manual do Desenvolvedor e o arquivo em


PDF com Perguntas Frequentes, também disponíveis no Portal do eSocial.

Leia agora o que consta em cada um dos documentos técnicos do eSocial:

1. Manual do eSocial
Traz as regras básicas sobre a utilização e envio de cada “Evento” do eSocial.

2. Anexo I - Leiautes do eSocial


Traz a estrutura dos arquivos do eSocial. Onde constam os detalhes dos
campos que serão de preenchimento obrigatório e não obrigatório. Sua leitura é
obrigatória e necessária para descobrir o que o empregador deverá enviar ao
eSocial. Por não haver um único programa, todos os sistemas que gerem dados a

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 47

enviar ao eSocial precisarão seguir o padrão dos leiautes apresentados. E


justamente por não haver um programa, faz-se necessária a leitura dos leiautes.
Em capítulo adiante você, leitor, aprenderá a “ler” os leiautes.

3. Regras de Validação
Há uma tabela com mais de 100 (cem) regras, até o momento – que deverão
ser observadas por programadores e empregadores, que objetivam validar as
informações prestadas pelos empregadores.
O primeiro momento de validação – no envio de eventos ao eSocial – ocorrerá
quanto à estrutura dos arquivos e validade do certificado digital ou senha de
acesso. Em segundo momento, as regras de validação serão utilizadas para cruzar
informações já enviadas ao eSocial ou cadastros nos entes partícipes do eSocial.
Neste livro detalharemos mais amiúde as regras mais importantes sobre as quais
você deve ficar atento.

4. Tabelas do eSocial
Aqui não podemos confundir os “Eventos de Tabelas” com as tabelas do
eSocial. Estas tabelas que compõe a Documentação Técnica do eSocial são as
tabelas que serão utilizadas nos cadastros e eventos – tabelas de categoria de
trabalhadores, classificação tributária etc - inclusive nos Eventos de Tabelas do
eSocial (Tabelas de Horários, de Estabelecimentos etc). Não devem ser enviadas
ao eSocial e sim serão utilizadas para informações dos eventos. Na versão 2.4
temos 26 tabelas.

2.2 – Nova Versão dos Leiautes e Manual do eSocial

É importante que o leitor saiba que sempre haverá uma nova versão de
ajustes, tanto do Manual do eSocial (MOS) quanto dos leiautes e regras de
validação. Estamos em vias de sermos impactados com a Reforma Trabalhista e a
Reforma Previdenciária em breve e o eSocial terá que acompanhar qualquer
alteração na legislação que afete o envio de dados.
A versão 2.4.01-BETA dos Leiautes do eSocial – vigentes no momento da
finalização desta obra, já trazem mudanças previstas na lei 13.467/17 – Reforma
Trabalhista.

2.3 – Eventos do Cadastro Inicial

Enviados no início do eSocial, de acordo com o faseamento – entrada do


eSocial em etapas, apresentado no Capítulo 1, tópico 1.6. Detalharemos todos
estes eventos neste livro.

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Eventos do Cadastro Inicial


Código Descrição do Evento Observações
Informações do Primeiro evento a ser
1 S-1000
Empregador/Contribuinte/Órgão Público enviado
Tabela de Processos Os que afetem retenções e
2 S-1070 (*)
Administrativos/Judiciais contribuições
Tabela de Estabelecimentos, Obras de
Informar RAT, FAP, CNAE
3 S-1005 Construção Civil ou Unidades de Órgãos
Preponderante
Públicos
Proventos, Descontos, Bases
4 S-1010 Tabela de Rubricas
e Reflexos. A mais complexa.
Para fins de atribuição do
5 S-1020 Tabela de Lotações Tributárias
código FPAS
Obrigatória (CBO, Nome do
6 S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos
Cargo, Código Interno)
7 S-1035 Tabela de Carreira Públicas Só para Órgãos Públicos
S-1040 Não obrigatória em
8 Tabela de Funções/Cargos em Comissão
(**) empresas privadas
Obrigatória. Atenção à
9 S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
Flexibilidade de Horários.
Baseada no LTCAT. Descreve
10 S-1060 Tabela de Ambientes de Trabalho
ambientes e riscos.
S-1080 Só para Órgãos Gestores de
11 Tabela de Operadores Portuários
(**) Mão de Obra (OGMO)
Todos os contratos Ativos e
S-2200
12 Cadastramento Inicial do Vínculo Suspensos e desligados com
(***)
direito a receber
Outros Trabalhadores (pro-
S-2300 Trabalhador Sem Vínculo de laboristas, estagiários,
13
(****) Emprego/Estatutário - Início dirigentes sindicais,
cooperados etc)

(*) = só enviar – logo após o Cadastro do Empregador/Contribuinte – se houver


processos administrativos ou judiciais que afetem os recolhimentos e retenções
de Previdência Social, IRRF, FGTS e outras contribuições de folha de pagamento e
que envolvam os entes partícipes do eSocial.

(**) = Não obrigatórios, se não houver a situação.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 49

(***) = Com o faseamento do eSocial, o cadastramento dos vínculos ficou em


período distinto do envio do Cadastro do Empregador e Tabelas.

(****) O evento S-2300 não faz parte do cadastro inicial “oficialmente” mas
deverá ser enviado logo após os eventos obrigatórios.

NOTA: A Tabela S-1060 (Tabela de Ambientes de Trabalho) faz parte dos eventos
de Segurança e Saúde no Trabalho.

2.4 – Eventos Não Periódicos e Prazos para Envio

Também chamados de Registro de Eventos Trabalhistas (RET).


Devem ser enviados à medida que ocorrerem, nos prazos previstos
conforme o quadro a seguir:

Código Evento Observações Prazo envio


Admissão de
Trabalhador – Registro Enviar apenas
Preliminar informações de CPF, Opcional. Enviar até 30
14 S-2190
(não aplicável a Data de Nascimento dias antes da admissão.
servidores públicos e Data de Admissão
estatutários) (*)
Até 30 dias antes da
admissão. Se enviado o
registro preliminar,
Admissão do
enviar até o dia 07 do
empregado celetista
S-2200 mês seguinte à admissão
ou servidor público
Admissão completa (antes de enviar outros
celetista (com FGTS)
do trabalhador eventos do empregado e
15
(mesmos dados do antes do fechamento da
Cadastro Inicial do folha).
Admissão de demais Vínculo)
Até o dia 07 do mês
servidores públicos
seguinte da ocorrência
sem FGTS -
S-2200 do fato gerador (antes do
estatutários (RGPS ou
fechamento mensal do
ao RPPS - (ingresso ou
eSocial).
reingresso)
Trabalhador Sem Cadastro de 1º envio logo após o
Vínculo de Bolsistas, Dirigentes Cadastro Inicial do
S-2300
Emprego/Estatutário – Sindicais, Vínculo. Depois, até o dia
Início Cooperados, 07 do mês seguinte

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Código Evento Observações Prazo envio


Diretores, Cedidos, (antes do fechamento do
Avulsos e outros não eSocial mensal).
empregados
Pedido de Demissão
Aviso Prévio: início e ou Dispensa com Até 10 dias da
16 S-2250
cancelamento Aviso Prévio comunicação
trabalhado
Informação do
Convocação para o Até o dia anterior à
17 S-2260 período de
Trabalho Intermitente prestação do serviço
convocação
Enviar em até 10 (dez)
Rescisão contratual dias da comunicação, em
18 S-2299 Desligamento com todas as verbas separado e antes do
finais do contrato fechamento da folha de
pagamento no eSocial
Comunicação de 1º dia útil seguinte ou de
Substitui o
19 S-2210 Acidente de Trabalho imediato, em caso de
formulário da CAT
(CAT) morte
Regra geral: a partir
Afastamento de 3 dias de
Temporário afastamento COM
20 S-2230
(Início, alteração e ATESTADO MÉDICO,
retorno) salvo exceções do
Manual
Alteração de Dados
21 S-2205 Cadastrais do Dados pessoais
Trabalhador
Até o dia 07 do mês
Alteração de Contrato
22 S-2206 Dados contratuais seguinte
de Trabalho
(antes do fechamento do
Trabalhador Sem
eSocial mensal).
23 S-2306 Vínculo de Emprego - Dados contratuais
Alt. Contratual
Trabalhador Sem
Dados Financeiros
24 S-2399 Vínculo de Emprego –
da rescisão
Término
Ocorrência após o
25 S-2298 Reintegração
desligamento
Em caso de erro de
26 S-3000 Exclusão de Evento
envio
Exames Admissional, Envio Inicial - SST:
Monitoramento de
Periódico, Janeiro/2019.
27 S-2220 Saúde do Trabalhador
Desligamento, Até o dia 07 do mês
(ASO)
Retorno, Mudança seguinte (antes do

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Código Evento Observações Prazo envio


de Função ou fechamento do eSocial
Complementares mensal).
Informações de
Tabela de
Equipamentos de
28 S-1065 Equipamentos de
Proteção Individual e
Proteção
Coletivo.
Informações
Condições Ambientais baseadas no LTCAT –
de Trabalho – Laudo Técnico das
29 S-2240 Exposição a Fatores de Condições
Risco: Início, alteração Ambientais de
e término Trabalho e em
outros Laudos
Informações de
treinamentos e
capacitações na área
de SST aos quais o
Treinamentos e empregado está
30 S-2245
Capacitações obrigado a fazer,
conforme as
exigências de cada
Norma
Regulamentadora
Envio antes do
Cadastro de Benefícios Previdenciários –
31 S-2400 fechamento da folha até
RPPS
o dia 07 do mês seguinte.

(*) = se enviado o registro preliminar (CPF, DATA DE ADMISSÃO E DATA DE


NASCIMENTO), pode enviar o registro completo até o dia 07 do mês seguinte
(antes de fechar a folha de pagamento)

2.5 – Processos Trabalhistas – Evento S-2500

Ainda não divulgado oficialmente, temos informação sobre o evento S-


2500, para informação dos Processos Trabalhistas.

Neste evento – que deve ser divulgado em uma próxima versão dos
leiautes e Manual do eSocial – os empregadores poderão informar os dados de
processos e acordos trabalhistas e gerar as informações para os recolhimentos,
quando houver pagamentos remuneratórios.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 52

Até o momento – Manual 2.4 e leiautes 2.4.01-BETA, as informações


sobre os processos trabalhistas não serão enviadas ao eSocial, devendo seguir os
procedimentos habituais, ou seja, fazer GFIP.

2.6 – Eventos Periódicos – Folha de Pagamento Mensal

• Devem ser enviados até o dia 07 do mês seguinte à ocorrência do fato


gerador.
• ESOCIAL SEM MOVIMENTO: Se não houver fato gerador (eventos S-1200 a
S-1280), enviar o evento S-1299 (Fechamento) indicando que não houve
movimento no primeiro mês em que não houver movimento. E repetir em
janeiro. Fonte: Manual do eSocial.
• Só enviar os eventos que houver conteúdo a informar.

Eventos Periódicos – Folha Mensal


Código Descrição
31 S-1200 Remuneração do Trabalhador - RGPS
32 S-1202 Remuneração do Trabalhador - RPPS
33 S-1207 Benefícios Previdenciários – RPPS
34 S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho
35 S-1250 Aquisição de Produção Rural
36 S-1260 Comercialização de Produção Rural Pessoa Física
37 S-1270 Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários
38 S-1280 Informações Complementares aos Eventos Periódicos
39 S-1295 Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência
40 S-1298 Reabertura dos Eventos Periódicos
41 S-1299 Fechamento dos Eventos Periódicos
42 S-1300 Contribuição Sindical Patronal
43 S-5001 Informações das Contribuições Sociais por Trabalhador
44 S-5002 Imposto de Renda Retido na Fonte
Informações das contribuições sociais consolidadas por
45 S-5011
contribuinte
46 S-5012 Informações do IRRF consolidadas por contribuinte

Os eventos S-5001, S-5002, S-5011 e S-5012 são totalizadores, para que o


empregador confira os valores calculados pelo seu sistema e os valores calculados
pelo eSocial. Tais eventos não serão enviados ao eSocial e sim recebidos, para
conferência.

2.7 – Identificadores no eSocial

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 53

É a forma como a pessoa física ou jurídica será identificada no eSocial.

1. Empregadores Pessoas Jurídicas – Raiz do CNPJ

Pessoa Jurídica = RAIZ do CNPJ da Matriz (exceção: alguns órgãos públicos


federais que é pelo CNPJ completo – vide tópico adiante).

Exemplo:
• Empregador: 33.456.678
• 33.345.678/0001-32 (MATRIZ e estabelecimento)
• 33.345.678/0002-00 (FILIAL e estabelecimento)

Nos eventos que serão transmitidos ao eSocial os empregadores pessoas


jurídicas serão identificados pela RAIZ do CNPJ da matriz (oito primeiros números,
salvo exceção para alguns órgãos públicos federais.
Os “Estabelecimentos” – inclusive a própria matriz é um estabelecimento
– terão uma tabela própria no Cadastro Inicial (Evento S-1005) e serão
identificados pelo número completo do CNPJ.
Mais diante, quando explicarmos como fazer o cadastro do empregador e
dos estabelecimentos voltaremos a este tema.
Este é um conceito diferente da legislação atual, que possibilita ao
empregador fazer o registro de empregados por estabelecimento, não havendo a
centralização.
Com a entrada do eSocial em vigor certamente haverá a publicação de
legislação do Ministério do Trabalho definindo regras para a matricula dos
trabalhadores.

2. Empregador Pessoa Física = pelo CPF

Os empregadores pessoas físicas serão identificados pelo seu CPF, desde


que esteja válido perante a RFB.
Antes do eSocial o empregador pessoa física era identificado pelo CEI
(Cadastro Específico no INSS).

3. Pessoa Física (trabalhador) = CPF x NIS (Pis/Pasep/NIT) x Nome x Data de


Nascimento (vide qualificação Cadastral)

2.8 – Matrícula CEI Muda para CNO e CAEPF

Matrícula CEI de Pessoas Físicas

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No lugar da matrícula CEI para as pessoas físicas, foi criado o CAEPF –


Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física, que será um número
sequencial, acoplado ao número do CPF e que identificará o estabelecimento da
pessoa física, já que um empregador pessoa física pode ter mais de um
estabelecimento. As regras para migração ainda não foram publicadas.

Matrícula CEI de Obras

As matrículas CEI de Obras serão transformadas e denominadas de “CNO


– Cadastro Nacional de Obras”, cujas regras de migração não foram publicadas
até o fechamento do livro.
Quem deve cadastrar as obras de construção civil no eSocial são as
empresas construtoras e não os contratantes de obras.
A Receita Federal do Brasil já divulgou 2 folhetos informativos, mas a
legislação não mudou ainda. Aguardar futuras orientações da RFB.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 55

2.9 – Identificação nos Órgãos Públicos

Os órgãos públicos também serão identificados pela RAIZ DO CNPJ (oito


primeiros dígitos).

Porém, o Manual do eSocial (MOS) trata de forma diferente alguns órgãos


públicos federais, conforme consta no item 7.1 do MOS 2.4, que terão que se
identificar pelo CNPJ COMPLETO de 14 dígitos.
Esta situação ocorre porque eles têm orçamento no SIAFI (Sistema
Financeiro da Administração Federal) em separado.
A regra está no leiaute do Cadastro do Empregador/Contribuinte/Órgão
Público (S-1000), na descrição da linha 10 – número de inscrição (leiautes 2.4,
página 5):

Informar o número de inscrição do contribuinte de acordo com o tipo de inscrição


indicado no campo {tpInsc}. Se for um CNPJ deve ser informada apenas a
Raiz/Base de oito posições, exceto se natureza jurídica de administração pública
direta federal ([101-5], [104-0], [107-4], [116-3], situação em que o campo deve
ser preenchido com o CNPJ completo (14 posições). Validação: Se {tpInsc} for

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igual a [1], deve ser um número de CNPJ válido. Se {tpInsc} for igual a [2], deve
ser um CPF válido.

Os códigos de natureza jurídica encontramos no registro do CNPJ do órgão e


também na Tabela 21 do eSocial. Assim, essa situação aplica-se aos seguintes
órgãos, de acordo com a Natureza Jurídica:

101-5 -Órgão Público do Poder Executivo Federal


104-0 -Órgão Público do Poder Legislativo Federal
107-4 -Órgão Público do Poder Judiciário Federal
116-3 -Órgão Público Autônomo Federal

Os demais órgãos públicos, portanto, deverão fazerem sua identificação


pela RAIZ DO CNPJ (8 dígitos iniciais), como todos os demais empregadores
pessoas jurídicas.

Essas situações todas serão bem simples, o próprio sistema de envio de dados
ao eSocial ficará encarregado de fazer as associações corretas, fique tranquilo.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 57

2.10 – O que é a Consulta de Qualificação Cadastral

Os trabalhadores terão como identificadores obrigatórios, o CPF e o NIS


(Número de Inscrição social, quer seja o NIT – número de inscrição do
trabalhador/não empregados, PIS ou PASEP) e a matrícula fará parte do
identificador apenas quando houver vínculo empregatício.
O conjunto de informações “CPF x NIS x Nome x Data de Nascimento”
deverá estar consistente com o CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais
da Previdência Social e com o cadastro do trabalhador na Receita Federal do
Brasil.
Estes dados serão validados no ato da transmissão dos eventos do
trabalhador ao eSocial. Sua inconsistência gerará recusa no recebimento da
informação do trabalhador.
Existem mais de 2 milhões de trabalhadores com os dados cadastrais não
validados, segundo estudo feito pela RFB em mais de 40 milhões de GFIPs
enviadas em julho/2013.

Aplicativo para Consulta de Qualificação Cadastral

Já está disponível o aplicativo para a Consulta de Qualificação Cadastral


dos Trabalhadores, que permite ao usuário verificar se o Cadastro de Pessoa
Física – CPF e o Número de Identificação Social – NIS (NIT/PIS/PASEP) estão aptos
para serem utilizados no eSocial, juntamente com a data de nascimento do
trabalhador.
O aplicativo está disponível no Portal do eSocial – www.esocial.gov.br – e
a consulta pode ser online ou por lote (envio de arquivos). Link para pesquisa:
http://consultacadastral.inss.gov.br/Esocial/pages/index.xhtml

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Embora não seja obrigatório, recomendamos


fortemente fazer a Consulta de Qualificação Cadastral dos
Trabalhadores antes do envio de dados no eSocial, tanto
antes do Cadastro Inicial quanto nas futuras admissões ou
posteriores contratações de contribuintes individuais. Lembre-
se que o cadastro do trabalhador será recusado no eSocial,
em caso de divergência com os cadastros da RFB e Previdência
Social.

Caso haja divergência nos dados informados, o aplicativo apresentará as


orientações para que se proceda a correção.

Acerto de CPF Online

Divergências relativas ao CPF (situação “suspenso”, “nulo” ou


“cancelado”, ou data de nascimento divergente): o aplicativo apresentará a
mensagem de direcionamento aos conveniados da RFB (Banco do Brasil, Caixa e
Correios).
Entretanto, alguns dados divergentes poderão ser regularizados no site da
Receita Federal do Brasil. Leia as instruções no link a seguir:
https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-de-
pessoas-fisicas-cpf/servicos/regularizacao-cpf

Consulta de Regularidade do CPF

Também para os trabalhadores em que não seja obrigatório ter o NIS,


como os estagiários, e para aqueles em que a Consulta de Qualificação Cadastral
não seja obrigatória inicialmente – como os trabalhadores afastados, por exemplo
– é possível fazer apenas a Consulta do CPF, no link a seguir:
https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/SSL/ATCTA/CPF/Consulta
Situacao/ConsultaPublica.asp
Caso haja alguma irregularidade no CPF, o trabalhador deve providenciar
o acerto, que pode ser online, nos Correios ou até mesmo indo ao Centro de
Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal.

Acerto na Previdência Social

Divergências relativas ao NIS (CPF ou data de nascimento divergentes), a


orientação será data de acordo com o ente responsável pelo cadastro do NIS
(INSS, Caixa ou Banco do Brasil). O próprio trabalhador pode ligar no telefone 135

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 59

e fazer o acerto pelo telefone, ou agendar uma visita a um posto da Previdência


Social.

Acerto na Caixa Econômica Federal

Algumas informações poderão ser retificadas pelo próprio empregador


através do Conectividade Social ICP. O empregador pode solicitar um relatório de
divergências e enviar o acerto online. Mas informações podem ser obtidas no link:
http://www.caixa.gov.br/empresa/fgts-empresas/FGTS-Retificacao-de-
Dados/Paginas/default.aspx
Uma outra forma de atualizar dados cadastrais de empregado na CAIXA,
sem precisar deslocar o empregado, é preencher o DMN (Documento de
manutenção do NIS) em 2 vias com todos os dados corretos do empregado,
coletar a assinatura e protocolar na CAIXA (no caso a empresa). Este formulário
está disponível na área de downloads no site da CAIXA em FGTS/eSocial. Os dados
são atualizados em até 7 dias úteis. O link para download da versão .doc você
encontra neste link: http://www.cps.sp.gov.br/crh/npp/manuais-e-
modelos/downloads/modelos-caixa/formulario-dmn.docx
No site da Caixa Econômica Federal há a versão em PDF, no link a seguir:
https://www.caixa.gov.br/Downloads/cadastro-nis/MO31043.pdf
Este documento, embora deva ser assinado pelo empregado, pode ser
preenchido pelo empregador para todos os empregados que estejam com
divergências na Caixa Econômica Federal e entregue em qualquer agência. Assim,
evita-se o deslocamento do empregado e eventuais informações indevidas na
busca da correção dos dados.

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O modelo do formulário está a seguir.

2.11 – Retificações e Alterações – Início e Fim de Validade

Diferentemente da GFIP – onde é necessário enviar a GFIP com todos os


trabalhadores – no eSocial as retificações passam a ser de forma pontual, ou seja,
apenas para o trabalhador que com eventos alterados, tanto para a RFB, quanto
para a Caixa e para a Previdência Social.

Consta na página 41 do Manual do eSocial:

O procedimento ALTERAÇÃO das informações


transmitidas ao eSocial ocorre somente nos eventos de
Tabelas (S-1005 a S-1080) e no evento “S-1000 - Informações
do Empregador/Contribuinte/Órgão Público”, atreladas à
respectiva vigência ou período de validade. Também é
prevista a alteração por meio de eventos não periódicos
específicos, constantes neste manual.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 61

Todos os demais casos de “alteração” nas informações


transmitidas serão tratados pelo eSocial como procedimentos
de RETIFICAÇÃO, ou mesmo de EXCLUSÃO. Esta questão será
tratada com detalhes nos itens específicos deste manual.
As alterações em eventos não periódicos, e
principalmente em eventos de Tabelas, podem trazer
consequências nos cálculos e apurações de fechamento dos
eventos periódicos. Assim sendo, é necessário rigoroso
controle para que uma alteração não torne inconsistente um
movimento de evento periódico já fechado para determinado
período de apuração. Para cada evento, nas Informações
Adicionais dos Leiautes apresentados no capítulo III, o
empregador/contribuinte/órgão público encontra orientação
quanto às repercussões de eventuais alterações.

Também é prevista a alteração por meio de eventos não periódicos


específicos, a saber:
a) S-2205 -Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador
b) S-2206 -Alteração de Contrato de Trabalho
c) S-2306 -Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário-Alteração
Contratual
Os eventos “S-2230 – Afastamento Temporário” e “S-2240 – Condições
Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco”, também podem ser utilizados para
alteração do Afastamento Temporário ou das Condições Ambientais do Trabalho,
e ainda as informações sobre insalubridade, periculosidade e aposentadoria
especial respectivamente.
Todos os demais casos de “alteração” nas informações transmitidas serão
tratados pelo eSocial como procedimentos de RETIFICAÇÃO, ou mesmo de
EXCLUSÃO.

Exemplo – Data de Início e Fim de Validade

Aproveitando o exemplo da DATA de Validade, onde discorremos sobre o


FAP – Fator Acidentário de Prevenção, que será informado no evento S-1005
(Estabelecimentos).
O FAP é uma alíquota que pode mudar anualmente. Se no Cadastro Inicial
houver a informação incorreta, deve ser enviada uma Retificação com a mesma
data de Início do Cadastro (data da implantação do eSocial). Porém, no ano
seguinte o FAP poderá ser alterado, então deverá ser enviada uma ALTERAÇÃO
no Cadastro do Estabelecimento, para que haja uma nova data de início de FAP.
Assim, a data de fim será o mês imediatamente anterior.

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A = Envio do Cadastro do Estabelecimento


• Informação Errada: FAP = 1,0000
• Data de Início de Validade =01/2018
• Data de Fim de Validade = Não informada

B = Retificação do Cadastro do Estabelecimento


• FAP = 1,5000
• Data de Início = 01/2018
• Data de Fim – Não informada
• Como já foi enviado um evento anteriormente, há a necessidade
de informar o número do Recibo do envio anterior do mesmo
evento, para a retificação

C = Alteração do Cadastro do Estabelecimento


• FAP = 1,2000
• Data de Início = 01/2019
• Data de Fim de Validade do Dado Anterior = 12/2018 (o sistema
coloca)
• Não há necessidade de enviar o número do Recibo anterior.

Obs: As datas de validade são apresentadas no formato AAA-MM (Ano/Mês) mas


para melhor entendimento didático utilizaremos no livro o formando MM-AAA
(Mês/Ano).

2.12 – Exclusão de Eventos

Para proceder a uma exclusão de um evento o empregador/contribuinte,


deverá enviar o evento de Exclusão (S-3000), identificando o evento a ser excluído
e o número do recibo do arquivo originalmente enviado.
Somente é permitida a exclusão de eventos não periódicos (S-2100 a S-
2399) e periódicos (S-1200 a S-1298).
Para excluir uma Tabela deverá ser enviado o mesmo evento de tabela com
a informação dos campos de Exclusão.
Segundo o MOS 2.4, a exclusão de alguns tipos de eventos não periódicos
pode ser rejeitada em algumas situações, as quais constam nas regras do próprio
evento (exemplo: não é possível excluir um evento de admissão se já houver
outro evento trabalhista posterior para o mesmo CPF/Vínculo).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 63

A exclusão do Evento Retificado o exclui como um todo, pois as retificações


cobrem o original sem controle de histórico.

2.13 – Recibo de Entrega dos Eventos

O recibo de entrega dos eventos serve para oficializar a remessa de


determinada informação ao eSocial e também para obter cópia de determinado
evento, retificá-lo ou excluí-lo quando o programa assim o permitir.
Cada evento transmitido possui um recibo de entrega. Quando se
pretende efetuar a retificação de determinado evento deve ser informado o
número do recibo de entrega do evento que se pretende retificar.
Estes recibos serão mantidos no sistema eSocial por tempo
indeterminado, porém, por segurança, é importante que a empresa guarde seus
respectivos recibos, os quais comprovam a entrega e o cumprimento da
obrigação.
O protocolo de envio é uma informação transitória, avisando que o
evento foi transmitido ao ambiente e que serão processadas as respectivas
validações. O efetivo cumprimento da obrigação será atestado pelo recibo de
entrega.

É de suma importância que a empresa tenha um controle para armazenamento


dos números dos Recibos de Entrega dos Eventos (Sistema de Mensageria).

2.14 – Download dos dados do eSocial

Uma excelente informação constante no Manual do eSocial é que os


arquivos já enviados ao eSocial poderão ser baixados novamente pelo
empregador a qualquer momento, através de aplicativo/ferramenta eSocialBX.
Essa facilidade é particularmente válida quando os arquivos são perdidos,
quando são enviados de fontes diferentes (Departamento Pessoal, Financeiro,
Contábil etc) ou mesmo, em escritório contábil, quando um cliente migra para
outro escritório, permitindo que o sistema interno seja atualizado com os dados já
enviados anteriormente ao eSocial.

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Capítulo 3 – Quais as Novas Obrigações Acessórias para a RFB?

Com a entrada em vigor do eSocial, haverá outras novas obrigações


acessórias, todas para a Receita Federal do Brasil (RFB).
Com o eSocial substituindo a DIRF e a GFIP – e não contendo todas as
informações existentes nestas declarações, a RFB institui novas declarações,
porém mais detalhadas.
Vários eventos que existiam no eSocial – versão 1.0 – deixaram de existir
por tratar-se de informações que não são de relação de trabalho com pessoas
físicas.
Descubra a seguir como cada uma delas irá interferir na vida da sua
empresa e como será possível fazer o recolhimento das contribuições
previdenciárias, do imposto de renda retido na fonte e do FGTS – Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço.

3.1 – EFD-REINF

A EFD-REINF - Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras


Informações Fiscais foi instituída pela IN RFB 1.701/17, de 14/03/2017 (DOU
16/03/2017, seção 1, página 54) e entrará em vigor quando houver a obrigação de
envio dos Eventos Periódicos ao eSocial.
A EFD-REINF deverá ser transmitida ao SPED – Sistema Público de
Escrituração Digital – até o dia 15 (quinze) do mês subsequente à escrituração,
salvo as entidades promotoras de espetáculos desportivos, que deverão
transmitir a EFD-REINF as informações relacionadas ao evento no prazo de até 2
(dois) dias úteis após a sua realização.
Sobre a data de envio, já foi confirmada por alteração da IN RFB 1.701/17
pela IN RFB 1.767/17 (DOU 15/12/2017), para o dia 15 (quinze) do mês seguinte à
escrituração, devendo entrar em vigor nos seguintes prazos:

Início do eSocial Início da EFD-REINF


Janeiro/2018 Maio/2018
Julho/2018 Novembro/2018
Janeiro/2019 Maio/2019

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 65

A EFD-REINF seguirá o mesmo padrão do eSocial: cadastro de


contribuinte, tabelas, eventos, arquivos com extensão “xml” etc e a
documentação técnica da EFD-REINF já estão disponíveis no link
http://sped.rfb.gov.br
Esta declaração gerará informações detalhadas sobre as retenções
previdenciárias das pessoas jurídicas, dentre outras. E tais informações serão
geradas tanto pelo prestador de serviços (construtoras ou outros) quanto pelo
tomador de serviços.
Gerará ainda informações sobre rendimentos com retenções de tributos
que não seja de empregados e contribuintes individuais (demais pessoas físicas e
pessoas jurídicas).
Por sua complexidade, deverá ser estudada em detalhes.
Pela característica das informações – retenções de pessoas jurídicas, o
mais indicado é que o setor contábil, fiscal ou financeiro da empresa fique
responsável pela sua geração e envio.
Eventos que fazem parte da EFD-REINF:

Tabela 10 - Eventos da EFD-REINF


Código Descrição
R-1000 Informações do Contribuinte
R-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
R-2010 Retenção Contribuição Previdenciária - Tomadores de Serviços
R-2020 Retenção Contribuição Previdenciária – Prestadores de
Serviços
R-2030 Recursos Recebidos por Associação Desportiva
R-2040 Recursos Repassados para Associação Desportiva
R-2050 Comercialização da Produção por Produtor Rural
PJ/Agroindústria
R-2060 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB
R-2070 Retenções na Fonte – IR, CSLL, Cofins, PIS/PASEP
R-2098 Reabertura dos Eventos Periódicos
R-2099 Fechamento dos Eventos Periódicos
R-3010 Receita de Espetáculo Desportivo
R-5001 Informações das bases e dos tributos consolidados por
contribuinte
R-9000 Exclusão de Eventos

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3.2 – PER/DCOMP

A Declaração PER/DCOMP – Pedido Eletrônico de Restituição,


Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação já existe e foi
instituída pela RFB.
A PER/DCOMP será alterada para receber as informações de
Compensações Previdenciárias existentes na GFIP, que será extinta.
Maiores detalhes sobre esta Declaração podem ser obtidos no link:
https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-
ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp
Seu envio será obrigatório apenas e a empresa precisar declarar
compensações ou solicitar restituição, ressarcimento ou reembolso.
Deverá ser enviada até o dia 15 (quinze) do mês subsequente à
escrituração ou fatos geradores, antes da geração dos DARFs para pagamento da
Contribuição Previdenciária e Imposto de Renda Retido na Fonte. Tal geração de
DARF ocorrerá através da DCTFWEB.
Acompanhe a publicação de nova versão adaptada ao eSocial.

3.4 – SERO

Com legislação ainda não publicada até o fechamento desta edição do


livro, o SERO – Serviço de Regularização de Obras de Construção Civil, também
entra em vigor com o eSocial.
O objetivo do SERO é fazer o cálculo das contribuições previdenciárias
sobre a mão de obra empregada nas obras de pessoas físicas, sendo opcional seu
uso por pessoa jurídica. Seu envio será até o dia 20 do mês subsequente à
escrituração.
A informação a seguir consta no site da RFB:
A partir da implantação integral do eSocial, será disponibilizada para o
contribuinte no e-Cac da RFB o Serviço de Regularização de Obras de
Construção Civil (Sero). Por meio da simplificação na legislação da
constituição do crédito previdenciário de obras de construção civil, o
contribuinte, pessoa física ou jurídica, poderá aferir sua respectiva obra
neste novo aplicativo, para em seguida constituir o débito
previdenciário, tudo de forma online.
Com a informação prestada pelo contribuinte no eSocial e Sero, e pelas
informações de alvarás e habite-se transmitidas pelas prefeituras
utilizando o SisobraPref, haverá um batimento eletrônico de forma que
ocorra a regularização da obra. Uma vez regularizada, o contribuinte
poderá emitir a nova Certidão Negativa de Obras na Internet, prevista
também com a implantação do eSocial.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 67

O objetivo do projeto é propiciar a constituição do crédito previdenciário


das obras de forma tão simples quanto os créditos do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Física (IRPF). Dessa forma, não haverá a necessidade de
atendimento presencial na Receita Federal.
Fonte:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2016/maio/receita-
federal-antecipa-testes-para-simplificacao-da-regularizacao-de-obras-
de-construcao-civil-no-esocial

3.3 – DCTFWEB – Gerar Guias de Recolhimento

A DCTFWEB – Declaração de Débitos e Créditos Tributários, é mais uma


declaração acessória online, constituída na forma de portal – disponível dentro do
ECAC, que recepcionará os eventos – no âmbito da RFB – do eSocial, da EFD-
REINF, da PERD/COMP e do SERO.
O envio da DCTFWEB possibilitará a geração das guias de recolhimento da
contribuição Previdenciária e Imposto de Renda Retido na Fonte. Por conta disso,
seu fechamento será até o dia 15 (quinze) do mês seguinte à ocorrência dos fatos
geradores.
Até o momento da publicação desta edição do livro não havia sido
publicada legislação pertinente à DCTFWEB, porém, na IN RFB 1.767/17 (DOU
15/12/2017), que alterou a IN RFB 1.701/17 (que trata da EFD-REINF) já consta a
informação de quando irá entrar em vigor:

§ 1º-D A partir da competência de julho de 2018 (para o


1º grupo), janeiro de 2019 (para o 2º grupo) e julho de 2019 (para o
3º grupo), as contribuições sociais previdenciárias passarão a ser
recolhidas por meio de Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf), gerado no sistema Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades
e Fundos (DCTFWeb), conforme disciplinado em em ato específico
da RFB.

Também consta no MOS 2.4, página 28, item 8.5, em relação à DCTFWEB:

Os eventos do eSocial servirão para compor os débitos relativos


à contribuição previdenciária, a contribuição social devida a
outras entidades e fundos e ao imposto de renda retido na
fonte, a serem recolhidos à Receita Federal do Brasil – RFB, a
qual, em ambiente próprio, possibilitará ao contribuinte a
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Zenaide Carvalho P á g i n a | 68

geração da respectiva Declaração de Débitos e Créditos


Tributários – DCTFWeb. Neste ambiente (DCTFWeb) serão
disponibilizadas as formas de liquidação dos débitos tributários,
cujas informações, com maior detalhamento, podem ser
encontradas no Manual da DCTFWeb, a ser disponibilizado tão
logo esta entre em produção.

Como funcionará a DCTFWEB?


O contribuinte transmite a folha e demais informações
previdenciárias (no eSocial mensal) e a RFB monta a
DCTFWEB a partir da Folha Transmitida (fechada), cabendo
ao contribuinte fazer as vinculações de dados que não
constam no eSocial (pagamentos, compensações etc) e, em
seguida, fechar a DCTFWEB e Transmitir à RFB.

3.5 – Interligação entre as Declarações

Realmente, até as empresas capacitarem seus colaboradores para todas


essas declarações deve demorar um pouco, de forma que recomendamos que
quanto antes se inicie o estudo, melhor. Afinal, não se trata apenas de conhecer
as declarações, mas sim toda a legislação pertinente (trabalhista, fiscal e
previdenciária).

Eu meu site www.zenaide.com.br o leitor poderá acompanhar os


treinamentos online disponíveis sobre as novas declarações.

Veja no quadro a seguir como se interligarão as várias novas declarações


acessorias:

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 69

Reforçando a informação, para a geração dos DARFs referente às


contribuições previdenciárias e recolhimento do imposto de renda retido na fonte
(IRRF), será necessário primeiro enviar o fechamento do eSocial e, se houver
alguma outra informação, enviar as demais declarações.
Entretanto, agora há o Evento S-1295, que serve para fazer a totalização
em contingência e gerar os recolhimentos, mesmo que o fechamento do eSocial
não possa ser concluído.

3.6 – Recolhimento do FGTS

Em setembro/2017 a Caixa Econômica Federal disponibilizou o Manual de


Orientação para o Empregador e o Desenvolvedor – versão 1.0, onde constam as
seguintes informações:

Para geração da guia do FGTS o empregador poderá optar pela utilização


de aplicativo de folha de pagamento (webservice) ou pela utilização de
funcionalidade na internet (online), sendo o acesso realizado da seguinte
forma:

Online:
Ambiente Restrito: www.conectividadesocialrestrito.caixa.gov.br
Ambiente de Produção: www.caixa.gov.br/conectividadesocial

Webservice:
Ambiente Restrito: www.wsrestrito.caixa.gov.br
Ambiente Produção: www.integraempresa.caixa.gov.br

GRFGTS –Guia de Recolhimento do FGTS

A GRFGTS é a guia de recolhimento do FGTS, gerada pela CAIXA, com base


nas informações prestadas pelo empregador, para permitir o cumprimento
das obrigações legais relativas ao FGTS, seja de recolhimentos mensais ou
rescisórios.
A GRFGTS foi instituída em consonância com o disposto na Lei 8.036/90,
para atendimento do Decreto Nº. 8.373/2014 - eSocial, que regulamenta a
prestação de informações relativas ao FGTS, por meio do eSocial.
A GRFGTS substitui a GRF (Guia Recolhimento FGTS) e a GRRF (Guia
Recolhimento Rescisório FGTS), guias FGTS anteriores à vigência do
eSocial.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 70

A GRFGTS mensal é gerada a partir das informações prestadas pelo


empregador ao FGTS, relativas à remuneração do trabalhador na
competência trabalhada.
A GRFGTS rescisória é gerada a partir das informações prestadas pelo
empregador ao FGTS, composta pela remuneração do trabalhador no mês
de seu desligamento, mês anterior à rescisão (quando ainda não recolhida)
e multa rescisória (quando devida).
A multa rescisória é calculada na GRFGTS Rescisória a partir do conjunto
das informações prestadas pelo empregador durante a vigência do vínculo.
Quando a GRFGTS não é quitada no vencimento previsto e há solicitação
de geração de nova guia a pedido do empregador, há incidência
automática de encargos legais no momento de sua emissão.
As informações referentes a períodos anteriores à implantação do
eSocial deverão ser enviadas pelos sistemas utilizados à época – REMAG e
SEFIP/GFIP.

5.1. Geração da GRFGTS Regular


Para solicitação de GRFGTS Regular é imprescindível que a empresa tenha
enviado os eventos remuneração (S-1200), referente à competência da
guia.
A GRFGTS Regular será gerada nas seguintes situações:
• Automaticamente, com o envio do evento de fechamento dos eventos
periódicos – S-1299.

• A qualquer tempo mediante solicitação do empregador por meio de


Folha de Pagamento (via webservice) ou por meio de transação online
(Internet e Intranet).

• Automaticamente em data limite a ser estipulada caso não haja o


envio de evento de fechamento nem solicitação do empregador.

Nos casos nos quais o empregador não consegue realizar o fechamento


da folha, poderá solicitar à CAIXA, por meio de webservice ou a partir de
serviço online, conforme endereços:
Online:
Ambiente Restrito: www.conectividadesocialrestrito.caixa.gov.br
Ambiente de Produção: www.conectividadesocial.caixa.gov.br
Webservice:
Ambiente Restrito: www.wsrestrito.caixa.gov.br
Ambiente Produção: www.integraempresa.caixa.gov.br

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 71

Apesar da ausência de envio do evento de fechamento da folha, a


GRFGTS será gerada e conterá as informações recebidas até o momento
da solicitação.

5.2. Geração da GRFGTS Rescisória


Para solicitação de GRFGTS Rescisória, é necessário o envio do evento S-
2299 ou S-2399, conforme a categoria do trabalhador.
A GRFGTS Rescisória será gerada nas seguintes situações:
• Automaticamente a partir do recebimento dos eventos S-2299 ou S-
2399 original ou retificador, desde que o motivo de desligamento
permita a geração de guia rescisória.

• Automaticamente quando se tratar de evento S-2299 ou S-2399


retificador que altera o motivo de “não gera guia” para “motivo que
gera guia”,

• Automaticamente no envio de evento S-2299 ou S-2399 retificador.

• Automaticamente no envio de evento S-1200. Caso a remuneração


informada influa no Valor Base para Fins Rescisórios, só será gerada
uma nova guia quando a remuneração for alterada para maior. Caso
já tenha sido gerada e quitada uma guia rescisória contemplando o
período, será gerado uma guia complementar. Caso não tenha sido
quitada, a guia anterior é cancelada e gerada uma nova guia
atualizada. Quando a alteração da remuneração for alterada para
menor, o empregador deve solicitar devolução de valores.

• Por solicitação online quando houver recolhimento de competências


anteriores à implantação do eSocial. Neste caso, para gerar nova guia
rescisória, deve-se informar o Valor Base para Fins Rescisórios,
relativo às competências recolhidas

Caso já tenha sido gerada e quitada uma guia rescisória para o


período será gerada uma guia complementar. Caso não tenha sido
quitada, a guia anterior é cancelada e gerada uma nova guia atualizada.

5.3. Tipos de Guia

* Guia padrão - Guia para recolhimento de uma única competência e


contempla todos os trabalhadores que tiveram remuneração informada
para o período até o momento da geração;

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* Guia Contingência - Tem informação apenas do valor total da guia além


dos dados do recolhedor. Disponível somente no módulo WEB de forma
online para utilização exclusiva do agente operador;

• Guia Trabalhador Todas as Competências - Guia para recolhimento


das diversas competências em aberto para um determinado
trabalhador;

• Guia Trabalhador na Competência - Guia para recolhimento de FGTS


de um determinado trabalhador em uma competência específica;

• Guia Personalizada - Permite gerar guia específica considerando


informação de estabelecimento(s), Lotação(ões) e trabalhador(es) que
devem fazer parte da guia;

• Guia Rescisória (original, complementar e atualização da guia) -


Permite geração da GRFGTS para recolhimento rescisório de um
determinado trabalhador

5.4. Centralização
O Empregador poderá definir a geração da GRFGTS com a seguinte
segregação de trabalhadores:
• Centralizada: Será gerada uma única guia para toda a empresa (CNPJ
8 posições), contendo todos os estabelecimentos, todas as Lotações
tributárias e todos os trabalhadores da empresa.

• Por Estabelecimento: Será gerada uma guia para cada


estabelecimento da empresa (CNPJ 14 posições) contendo os
trabalhadores cuja remuneração foi informada para este
estabelecimento.

• Por Lotação tributária: Será gerada uma guia para cada Lotação
Tributária contendo os trabalhadores com informação de
remuneração para a Lotação, sem considerar o estabelecimento
(CNPJ 14 posições).

• Personalizada: O empregador define a forma de segregação para a


emissão da guia, definindo o(s) Estabelecimento(s), a(s) Lotação(ões)
Tributária(s) e/ou Trabalhador(es) que devem compor cada guia.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 73

Os Estabelecimentos, Lotações Tributárias e/ou Trabalhadores que não


estiverem contemplados na personalização serão encaixados em um dos
formatos padrão anteriores escolhidos pelo empregador.
A configuração definida pelo empregador será registrada como padrão e
será utilizada para a próxima emissão das guias, seja por solicitação ou
por emissão automática.
A configuração da centralização pode ser realizada de forma online
nos endereços disponibilizados para Ambiente Restrito e ambiente de
Produção.
Na forma online o empregador poderá ainda configurar a emissão de uma
guia específica personalizada que não será registrada como padrão e terá
validade somente para aquela solicitação.

5.5. Cálculo
A informação de remuneração declarada no eSocial servirá de base para os
cálculos FGTS.
Para o cálculo do Valor Base para Fins Rescisórios (VBFR) da multa
rescisória serão considerados os valores recolhidos e suas atualizações, de
acordo com o disposto no Artigo 22, da Lei 8.036/1990.
A GRFGTS pode ser atualizada para uma nova data de pagamento a partir
de uma guia existente, independente de ter ou não havido interferência
nos cálculos.
Este processo gera guia em substituição a uma guia disponível para
pagamento (vencida ou não vencida). Neste caso não há recálculo das
Verbas de Remuneração e Indenizatórias da Guia substituída. Há apenas o
cálculo do valor referente a Juros, Atualização Monetária e Multa para a
nova data de pagamento.

5.6. Prazo
O valor devido de recolhimento mensal do FGTS é proveniente da
informação prestada ao eSocial, relativa à remuneração do trabalhador,
por meio de Evento Periódico, cuja ocorrência tem periodicidade
previamente definida.
Os eventos periódicos devem ser transmitidos até o dia 07 do mês seguinte
ao período de apuração, antecipando-se o vencimento para o dia útil
imediatamente anterior, em caso de não haver expediente bancário.
O evento de desligamento (S-2299) é caracterizado como Evento Não
Periódico, onde não existe uma data pré-fixada para ocorrer, devendo ser
encaminhado até a data do efetivo desligamento do trabalhador. Este
evento dará origem automática à GRFGTS rescisória.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 74

O prazo do recolhimento rescisório do FGTS, de acordo com o disposto no


Art. 477, § 6º da Lei 13.467/2017, é de D+10, independentemente do tipo
de aviso.
É importante se observar que, em todos os casos, se o dia do
vencimento da GRFGTS rescisória recair em dia não útil, o recolhimento
deve ser antecipado para o dia útil imediatamente anterior.
É devido recolhimento da multa rescisória do FGTS para os seguintes
motivos de desligamento:
02 – Rescisão sem justa causa por iniciativa do empregador;
03 – Rescisão antecipada do contrato a termo por iniciativa do
empregador;
05 – Rescisão por culpa recíproca (parte do valor);
17 – Rescisão indireta do contrato de trabalho;
27 – Rescisão por motivo de força maior (parte do valor);
33 – Novo motivo da reforma trabalhista artigo 484-A.
Observação: Na hipótese dos códigos 05 e 27, eles devem ser reconhecidos
por sentença da Justiça do Trabalho, transitada em julgado.
Para o desligamento do Diretor Não Empregado (recebidos por meio do
evento S-2399), o recolhimento da multa rescisória do FGTS é devido para
os seguintes motivos:
01 – Exoneração do Diretor Não Empregado sem justa causa, por
deliberação da assembleia, dos sócios cotistas ou da autoridade
competente;
04 – Exoneração do Diretor Não Empregado por culpa recíproca ou força
maior.
Considerando que o recolhimento de multa rescisória para o Diretor é
facultativo, a guia não será gerada automaticamente no recebimento do
evento, devendo ser solicitada via webservice ou online.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 75

Capítulo 4 – Que são Leiautes, Tabelas e Regras de Validação?

Tão importante quanto ler o MOS e anotar, analisar os leiautes e anotar


as informações que serão solicitadas – principalmente aquelas que não estão
disponíveis hoje no seu sistema, ou não estão atualizadas – torna-se obrigatório
para os Gestores do eSocial, aqueles que vão trabalhar de maneira mais direta no
trato das informações.
Porém, estas informações não foram disponibilizadas de uma maneira tão
fácil de entender e por isso faz-se necessário conhecer o que será apresentado em
cada coluna e linha dos leiautes disponibilizados.

4.1 – Tabela de Resumo dos Registros

É composta pelos grupos de informações que compõem o leiaute de cada


evento.
Este conjunto tem mais utilidade para os desenvolvedores de sistema.
Os principais conceitos utilizados nesta representação são:

Reg. Pai Nível Descrição Ocor. Chave Condição


Conjuntos Identifica o Éa Descreve as É o conjunto Refere-se a
de grupo de hierarqui informaçõe 0 -1: de um ou obrigatoriedad
informações informações a a qual s que farão campo não mais e ou não da
logicamente hierarquicament pertence parte do obrigatório campos, cujo existência de
relacionados e superior ao cada registro. ou com no conteúdo, registro para
, que qual o campo registro máximo considerand determinado
comportam está vinculado. O um o a sua grupo de
dados de registro registro; combinação informações.
tipos dependente é o 1-1: nunca se As condições
diferentes: detalhamento significa repete e podem ser:
literal, das informações que deve pode ser "O" =
numérico e do grupo do conter no usado como obrigatoriedad
lógico. respectivo pai. mínimo um um índice e de prestação
(portanto é para os de informações
obrigatório demais naquele grupo;
) e no campos da "N" = não pode
máximo tabela do ser informado;
um banco de “F” =
registro; dados. facultativo;
"OC" =
1-99: deve
obrigatório se
existir no
existir
mínimo um

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Reg. Pai Nível Descrição Ocor. Chave Condição


(portanto é informação.
obrigatório
) e no
máximo
noventa e
nove
registros;
0-999:
campo não
obrigatório
com o
máximo de
999
registros.

4.1 - Como entender as colunas dos leiautes

Somente a leitura do Manual é insuficiente para entender todas as


exigências do eSocial.
Para conhecer os detalhes dos campos – ou seja, o que realmente será
informado no eSocial – é necessário analisar o conteúdo dos Leiautes que
comporão os arquivos do eSocial.
Não haverá um programa e os “campos” estão descritos de uma forma
pouco amigável para quem não é analista ou programador de sistemas.
As explicações a seguir dão uma ideia de como você poderá entender o
que está descrito nos leiautes.

Conteúdo por COLUNAS do leiaute:

Nome da Coluna O que significa?


Número sequencial da linha. Muito importante para fazer
# “blocos” a fim de analisar os conteúdos. Usaremos bastante no
treinamento.
Nome técnico do campo. Com o tempo você se acostumará a
Registro/Campo
“ler” este campo.
Campo técnico para desenvolvedores. Não analisaremos e
Pai excluiremos dos leiautes, para melhor aproveitamento do
conteúdo trabalhista e previdenciário.
Campo técnico para desenvolvedores. Não analisaremos e
Ele excluiremos dos leiautes, para melhor aproveitamento do
conteúdo trabalhista e previdenciário.
Trata-se do tipo de informação que tipo de conteúdo que pode
Tipo ser incluído no campo. C (caracteres, ou seja, campo
alfanumérico), D (data) e N (número)
Ocor Ocorrência. Indica se o campo é obrigatório e quantos registros

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 77

Nome da Coluna O que significa?


podem incluir.
Primeiro algarismo => 1 = obrigatório e 0 = não obrigatório
Segundo algarismo => 1 = só permite um registro no campo
N (qualquer outro número acima de 1) = determina qualquer
quantidade de registros acima de 1. Exemplos:
1 – 1 = Obrigatório e só permite registrar uma informação
0 – 1 = Não obrigatório, mas se for preenchido, só pode registrar
uma informação
1 – 99 = Obrigatório e permite incluir até 99 registros.
0 – 99 = Não obrigatório, mas se for preenchido pode incluir de 2
a 99 registros.
ATENÇÃO! Muito cuidado na análise desta coluna, pois o campo
pode não ser obrigatório para determinados empregadores ou
trabalhadores e para outros tornar-se obrigatório, pelas
características próprias da informação a ser transmitida ao
eSocial.
Tam Tamanho do campo
Dec Quantidade de casas decimais
Descrição do conteúdo dos campos.
Descrição Pode conter algum tipo de Validação para envio da informação.
Leia sempre.

4.2 – Nomes dos Campos nos leiautes

Os nomes dos campos dos leiautes – constantes na coluna


“Registro/Campo”, quando referenciados na coluna descrição, sempre aparecem
entre “chaves”.
Por exemplo, na parte do leiaute que apresentaremos neste capítulo, na
descrição da linha 40 há uma regra de validação onde é citado “{foneCel}”. Este é
o nome do registro/campo da linha 41.

4.3 – Sobre as linhas dos leiautes

Conteúdos por LINHAS do leiaute:

• Linhas em negrito = não há conteúdo a ser preenchido, apenas designam


o tipo de informação da (s) linha (s) em branco seguinte (s) à linha em
negrito.
• Linhas em branco = linhas de conteúdo, campos a serem preenchidos.

Para um melhor entendimento, agrupe as informações conforme a cor


das linhas e leia atentamente a coluna Descrição (última coluna).

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4.4 – Visualizando o leiaute

Visualize estas informações em parte do leiaute S-1000 (Cadastro do


Empregador/Contribuinte/Órgão Público), no que se refere às informações da
linha 1, linha 2 (regras de validação) e linhas 37 a 42 com informações do Contato.
Analisaremos o leiaute completo mais adiante.

Registro/Cam Registro
# Ele Tipo Ocorr Tam Dec Descrição
po Pai
1 eSocial G - 1-1 - - eSocial
Evento de informações do empregador
Regras de validação:
REGRA_INFO_EMP_PERIODO_CONFLITAN
TE
evtInfoEmpreg REGRA_INFO_EMP_VALIDA_CLASSTRIB_B
2 ador eSocial G - 1-1 - - ASE_ALCANTARA
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_DTINICIAL
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_RAIZ_CNPJ
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
REGRA_VALIDA_EMPREGADOR
36 contato infoCad G - 1-1 - - Informações de contato
astro
37 nmCtt contato E C 1-1 070 - Nome do contato na empresa. Pessoa
responsável por ser o contato do
empregador com os órgãos gestores do
eSocial
Regra e validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
38 cpfCtt contato E C 1-1 011 - Preencher com o número do CPF do
contato.
Validação: A inscrição é validada na base
de dados do CPF da RFB.
39 foneFixo contato E C 0-1 013 - Informar o número do telefone, com
.. DDD.
Validação: O preenchimento é
obrigatório se o campo {foneCel} não
for preenchido. Se preenchido, deve
conter apenas números, com o mínimo
de dez dígitos.
40 foneCel contato E C 0-1 013 - Telefone celular, com DDD
Validação: Se preenchido, deve conter
apenas números, com o mínimo de dez
dígitos.
41 email contato E C 0-1 060 - Endereço eletrônico
Validação: O e-mail deve possuir o
caractere "@" e este não pode estar no
início e no fim do e-mail. Deve possuir no
mínimo um caractere "." depois do
@ e não pode estar no fim do e-mail.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 79

4.5 – Regras de Validação

No Anexo II dos Leiautes do eSocial (versão 2.4.01-BETA) há mais de 100


(cem) regras de validações. Há uma tabela de Regras de Validação e tais regras
aparecem sempre na linha 2 dos leiautes.
Algumas são bem simples, como a regra de validação do CNPJ no cadastro
da RFB.
Porém, algumas outras regras são bastante esclarecedoras quanto às
proibições e inconsistências que ocorrerão, caso não sejam seguidas.
Recomendamos bastante atenção na leitura de algumas delas, já que
recusarão o envio de determinados eventos, em caso de não conformidade.
Veja como exemplo duas regras a seguir. E mais adiante incluímos um
capítulo apenas para incluir todas as regras de validação e fazermos alguns
alertas aos empregadores e profissionais que atuarão diretamente com o
eSocial.
Sempre recomendamos que as regras sejam lidas à parte, para depois
localizar em qual leiaute ela será utilizada.
Fique muito atento às regras de fechamento de folha de pagamento,
pois caso não sejam seguidas, deixarão a folha de pagamento marcadas como
“inconsistentes”.

Nome da Regra Descrição da regra


Se {tpAdmissao} = [1], a data informada no campo
{dtAdm} deve ser igual ou posterior à data de
REGRA_ADMISSAO_PO abertura da empresa ou à data do primeiro vínculo
STERIOR_INICIO_ATIVI (esta última se constar na base de CNPJ). Se
DADES {tpAdmissao} = [2, 3, 4], a data informada no
campo {sucessaoVinc\dtTransf} deve ser igual ou
posterior à data de abertura da empresa ou à data
do primeiro vínculo (esta última se constar na base
de CNPJ).
REGRA_VALIDA_CNPJ O CNPJ deve existir na base da RFB e obedecer às seguintes
condições: a) Não pode pertencer a pessoa jurídica Inapta
(situação = 4) pelo motivo de Inexistência de Fato
(motivo=15); b) Caso esteja baixado, a data de ocorrência do
evento (em caso de evento inicial ou não periódico) deve ser
igual ou anterior a data da baixa. Em caso de evento periódico
mensal, o período de apuração deve ser anterior ou igual ao
mês/ano da baixa; c) Não pode estar anulado ou cancelado.

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4.6 – Tabelas do eSocial

Há que se entender a diferença entre dois tipos de tabelas no eSocial.


Há os “eventos” de Tabelas (Tabelas de Horários, de Cargos, de rubricas,
etc) e há as tabelas que serão utilizadas em todos os eventos do eSocial (tabelas
de natureza de rubricas, tabela de categoria de trabalhadores, tabela de países,
tipos de dependentes etc.
Os eventos de tabelas serão detalhados no Cadastro Inicial, no Capítulo 10
deste livro.
As tabelas que serão utilizadas internamente nos eventos estão listadas
na documentação técnica do eSocial e listo a seguir. O conteúdo das tabelas
poderá ser baixado no portal www.esocial.gov.br. Neste livro apresentaremos
apenas algumas tabelas, devido ao tamanho do arquivo, que é composto de 83
páginas.

Tabelas que serão usadas nos eventos do eSocial (MOS 2.4.01-BETA):

Tabela Descrição
01 Categoria de Trabalhadores
02 Financiamento da Aposentadoria Especial e Redução do Tempo de
Contribuição
03 Natureza das Rubricas da Folha de Pagamento
04 Códigos e Alíquotas de FPAS/Terceiros
05 Tipos de Inscrição
06 Países
07 Tipos de Dependente
08 Classificação Tributária
09 Tipos de Arquivo do eSocial
10 Tipos de Lotação Tributária
11 Compatibilidade entre Categoria de Trabalhadores, Classif. Tributária e Tipos
de Lotação
12 Compatibilidade entre Tipos de Lotação e Classificação Tributária
13 Parte do corpo atingida
14 Agente Causador do Acidente de Trabalho
15 Agente Causador / Situação Geradora de Doença Profissional
16 Situação Geradora do Acidente de Trabalho
17 Descrição da Natureza da Lesão
18 Motivos de Afastamento
19 Motivos de Desligamento
20 Tipos de Logradouro
21 Natureza Jurídica
22 Compatibilidade entre FPAS e Classificação Tributária

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 81

Tabela Descrição
23 Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho
24 Codificação de Acidente de Trabalho
25 Tipos de Benefícios Previdenciários dos Regimes Próprios de Previdência
26 Motivos de Cessação de Benefícios Previdenciários

4.7 – Como saber se o seu sistema está corretamente adaptado ao eSocial?

A resposta para esta pergunta é simples, porém a resolução dela não é. A


resposta simples é: verifique tudo que o eSocial e a legislação vigente exigem e
teste o seu sistema. Já para saber como verificar tudo, acompanhe o texto a
seguir.
Para saber se o seu sistema atende realmente a todos os critérios do
eSocial, ou seja, se foi adaptado corretamente, faz-se necessário conhecer em
detalhes todos os campos que serão solicitados no eSocial e todas as regras de
validação que constam nos campos e também a própria tabela de regras de
validação do eSocial. E ainda conhecer a legislação vigente. Dependendo da
atividade da organização, haverá um grupo de informações específicas.
Uma entidade isenta de contribuições previdenciárias, por exemplo,
deverá informar dados da isenção. E tais dados serão exigidos a partir da
informação da classificação tributária.
O seu sistema poderá cruzar dados que indiquem se determinado grupo
de informações deverá ser preenchida ou não. Porém, reforço, analisar se o
sistema está corretamente adaptado ao eSocial faz parte do trabalho do
responsável interno da organização.
O sistema de sua empresa deve estar preparado para todas as regras que
impliquem em geração de dados ao eSocial, quer seja pela sua classificação
tributária, pelo “tipo” de trabalhador informado (empregado, diretor com ou sem
FGTS, estagiário etc).

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 82

Checklist para Análise do Sistema

No quadro a seguir, apresentamos um pequeno checklist que deve ser


observado e validado pelos profissionais responsáveis pelo eSocial dentro da
organização. Veja:

eSocial – Checklist para Análise do Sistema Adaptado

Item Critérios a analisar – Se constam no sistema SIM NÃO


1 Constam todos os campos obrigatórios dos leiautes?

2 Constam todas as regras de validação da coluna “descrição”?

3 Constam todas as regras das tabelas de regras?

4 Há alertas no sistema para evitar envio de dados em


desacordo com a legislação vigente, mesmo que dado seja
válido?

5 As regras específicas para a atividade do empregador estão


atendidas?
Autora: Zenaide Carvalho – www.zenaide.com.br

Ressalto que a verificação completa só poderá ocorrer quando o Comitê


Gestor terminar os testes e divulgar um leiaute válido para o início oficial do
eSocial. Até lá, o leitor poderá fazer as análises de acordo com a entrega de partes
do sistema atualizado e, caso detecte algum erro, comunicar imediatamente à
empresa desenvolvedora do sistema para correções.
Leia a seguir como tais informações se interligam através de alguns
exemplos.

Exemplo 1 – Cadastro do Trabalhador

No Cadastro do Trabalhador, para o eSocial, não é exigido o nome da mãe


e nem o nome do pai. São campos de preenchimento opcional, já que nem todos
têm pai e/ou mãe. Porém, alguns sistemas dos quais eu já tenho conhecimento,
estão exigindo que seja informado o nome do pai ou nome da mãe. Não é uma
exigência do eSocial. Para o eSocial, nem é necessário informar IGNORADO. Basta
simplesmente não enviar nenhuma informação. Já tenho informação de sistemas
que estão exigindo a data de nascimento de todos os pais e todas as mães. E mais
uma vez, não é uma exigência do eSocial. A data de nascimento de pai ou mãe só
será exigida se eles forem dependentes (imposto de renda ou plano de saúde, por

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 83

exemplo). Assim, se o seu sistema exige tais datas, recomendo verificar com o
Suporte da empresa que desenvolveu, para saber os motivos pelos quais estes
campos são de preenchimento obrigatório.

Exemplo 2 – Telefone do Contato

No eSocial, será obrigatório informar um telefone do contato da empresa


junto ao eSocial, no cadastro do Empregador. Porém, analisando superficialmente
o leiaute na coluna “ocorrência” os dois telefones – fixo e celular – constam como
campos de preenchimento não obrigatório. Porém, analisando mais amiúde a
coluna “descrição” do mesmo leiaute do cadastro do empregador, há uma regra
de validação: o campo de telefone fixo é obrigatório se o telefone celular não for
informado. É uma condicional. O desenvolvedor de sistemas deverá ficar atento a
tais regras contidas na coluna “descrição”. Se este cuidado não for tomado,
poderia deixar os dois campos como não obrigatórios. Porém, em análise mais
aprofundada, seria visto que um dos dois campos deverá ser preenchido.

Exemplo 3 – Regras Gerais de Validação

Na tabela de regras de validação também constam obrigações de


preenchimento dos campos. Veja apenas uma delas, em relação ao nome do
trabalhador”:

REGRA_GERAL_VALIDA_NOME O nome informado:


a) Não pode começar com espaço;
b) Não pode ter mais de um espaço entre
palavras;
c) Não pode conter mais que três letras iguais
consecutivas;
d) A primeira parte do nome deve ter pelo
menos duas letras;
e) Não pode ter mais de 2 letras isoladas
(abreviações) em sequência.

Neste livro temos um capítulo exclusivo para apresentar todas as regras


da tabela de regras de validação.

Exemplo 4 – Regras da Legislação vigente

Um outro ponto a ser discutido é a questão do conteúdo correto,


porém em desacordo com a exigência legal.
Vamos a mais um exemplo: ao informar os ASO (Atestados de Saúde
Ocupacional), será solicitada a DATA do ASO – leiaute do evento S-2220

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 84

Monitoramento de Saúde do Trabalhador. Porém, como eu já escrevi em


capítulos anteriores, não basta enviar o dado ao eSocial, é preciso enviar o dado
correto. Sabemos que o ASO Admissional deve ser datado (e realmente realizado)
antes da admissão do empregado. Esta regra não consta no eSocial, mas sim na
NR-7 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho, relativa ao PCMSO –
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), no item 7.4.3.1. No eSocial,
não consta esta “regra de validação”, porém, seria muito bom que o seu sistema
“alertasse” para que o empregador não envie dados que possam ser contrários à
legislação, ficando vulnerável a uma autuação. O seu sistema fará este alerta? Não
sei se ele está apto a fazer, mas deveria fazer.
Com estes simples exemplos, é possível perceber que para ter certeza que
o seu sistema está corretamente adaptado às exigências do eSocial, é necessário
analisar linha a linha, campo a campo de cada um dos leiautes do eSocial em um
sistema já adaptado. Sem esse cuidado, restará confiar no desenvolvedor do
sistema e correr o risco de enviar informações incorretas ou até mesmo não
enviar, por falha no sistema.
Neste capítulo 4 o leitor tem a explicação detalhada sobre como analisar
os leiautes do eSocial. Nos capítulos 9, 10, 11 e 12 o leitor também poderá
acompanhar a análise de todos os leiautes do Cadastro Inicial e de Admissão dos
trabalhadores.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 85

Capítulo 5 – Como enviar os dados ao eSocial?

5.1 – Como fazer o envio de dados ao eSocial

O eSocial exigirá o envio de arquivos – também denominados no eSocial


como “Eventos” – de Cadastramento Inicial (o cadastro do próprio empregador,
as tabelas e o cadastro de todos os trabalhadores) que irão para um ambiente
nacional e serão validados de forma online nos Cadastros da Receita Federal e da
Previdência Social.
Posteriormente, à medida que ocorrerem, deverão ser enviados os
arquivos contendo as admissões, os desligamentos, e outros registros de eventos
trabalhistas, que também serão validados online e agora também com o
cruzamento dos dados enviados anteriormente.
A estes arquivos denominou-se RET- Registro de Eventos Trabalhistas, ou
Eventos Não Periódicos, pois não há uma periodicidade para acontecer.
Mensalmente serão enviados os dados relativos à remuneração, para
geração da folha de pagamento e recolhimentos de tributos. São os chamados
Eventos Periódicos, que devem ser enviados ao eSocial até o dia 07 (sete) do mês
seguinte à ocorrência do fato gerador.
Ocorrerão validações online e serão expedidos protocolos e recibos de
envio para os contribuintes. Estando os dados validados, ficarão disponíveis aos
entes participantes (RFB, INSS, CEF, MTE) imediatamente, que poderão utilizar
tais dados como melhor convier a cada ente.

5.2 – Emissão de GUIAS de Recolhimento

A emissão das guias de recolhimento – Previdência Social e IRRF – será


possível após o envio do evento de Fechamento do eSocial mensal (evento S-
1299).
Caso não seja possível enviar o fechamento, mesmo assim será possível
efetuar os recolhimentos, após o envio do evento S-1295 (Totalização por
Contingência), leia o Capítulo 14.
O recolhimento do FGTS já foi explicado no capítulo 3.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 86

O recolhimento de contribuição sindical deverá ser feito seguindo as


regras atuais, com a emissão da guia pelo portal da Caixa Econômica Federal, ou
recebida do Sindicato.
A emissão dos dois DARF (Documento de Arrecadação das Receitas
Federais) – um para contribuições previdenciárias e outro para o Imposto de
Renda Retido na Fonte – ainda dependerá do envio do fechamento da EFD-REINF
(se houver outras retenções previdenciárias de pessoas jurídicas) e será através da
DCTFWEB, declarações que também já apresentamos no Capítulo 3 deste livro.
Veja a seguir o quadro exemplificativo:

Fonte: Apresentação do Comitê Gestor

A primeira coluna representa as formas como a empresa poderá gerar os


dados para o eSocial – eventos iniciais, trabalhistas e mensais – através de seu
próprio sistema interno ou através do Aplicativo Web.
A segunda coluna representa o banco de dados nacional do eSocial,
recebendo os dados e, na parte inferior, os repassando à RFB, que transferirá os
dados para a DCTFWEB para a geração dos DARF.
A terceira coluna é representada pela Caixa Econômica Federal,
recebendo os dados para a geração da guia de recolhimentos do FGTS.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 87

Incluímos ainda a EFD-REINF, para as empresas que precisarão gerar


informações de recolhimentos que não estão no eSocial.

5.3 – Prazo para envio dos vínculos de trabalho

Com a entrada do eSocial em vigor por fases, o envio dos vínculos de


trabalho ficou alterado, vide o tópico 1.6 do Capítulo 1 deste livro.
Como um dos pré-requisitos para envio da admissão do trabalhador é o
envio do Cadastro do Empregador/Contribuinte/órgão Público, este deve ser
enviado conforme publicação da nova regra do faseamento.

5.4 – Formato dos Arquivos e Lotes de Eventos

Os arquivos do eSocial devem ser gerados nos sistemas internos das


empresas – que serão todos adaptados ao eSocial – e terão a extensão “XML”,
formato semelhante ao das notas fiscais eletrônicas.
As regras técnicas para geração dos arquivos estão publicadas no Manual
do Desenvolvedor do eSocial.
Será permitido envio de arquivos em lotes de até 50 eventos e
apresentaremos a logística mais adiante.

5.5 – Contingência: Aplicativo/Portal WEB

O Aplicativo “via web” (internet) tem linguagem menos técnica e mais


didática, mensagens de orientação (help online), validação em tempo real de
transmissão.
Este aplicativo servirá para envio de dados como medida de contingência
– caso o sistema não esteja funcionando – por qualquer empregador. Porém, seu
uso será inviável para grandes empregadores, pois terá que ser “alimentado”
manualmente.
Mas, para os pequenos empregadores que fazem a sua própria folha de
pagamento, poderá ser bastante útil, pois não precisarão adquirir sistemas.
O aplicativo gerará a folha de pagamento com os cálculos de
contribuições e descontos e o acesso será pelo portal www.esocial.gov.br.

5.6 – Certificado Digital e Procuração

Para envio dos dados no eSocial será obrigatório o uso da Certificação


Digital ICP-Brasil (A1 ou A3) de Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 88

Acesso por Código de Acesso

Segundo o Manual do eSocial (2.4, pág. 25), poderão usar Código de Acesso o
segurado especial o MEI e empregador doméstico.
Também poderão usar o código de acesso o contribuinte individual
equiparado à empresa e o produtor rural pessoa física com até 07 empregados,
não incluídos os afastados em razão de aposentadoria por invalidez.
Este código de acesso para pessoa física exige o registro do número do CPF,
data de nascimento e o número dos recibos de entrega do Imposto de Renda
Pessoa Física – DIRPF dos dois últimos exercícios. Não possuindo as DIRPF, em
seu lugar, deverá ser registrado o número do Título de Eleitor. Caso o
empregador não possua as DIRPF e tampouco o título de eleitor, só poderá
acessar o Portal do eSocial por meio de Certificação Digital.

Empresas do Simples Nacional

Segundo a Resolução 137 do Comitê Gestor do Simples Nacional, de


04/12/2017 (DOU 06/12/2017), a partir de 1º de julho de 2018, a microempresa e
a empresa de pequeno porte que tiver empregado necessitará de certificado
digital para cumprir com as obrigações da GFIP ou do eSocial.

A empresa poderá cumprir com referidas obrigações com utilização de código


de acesso desde que tenha apenas (um) empregado, e que utilize a modalidade
online.

• Será permitido ao outorgante repassar os poderes para transmissão de


eventos eSocial para um CNPJ ou CPF. O outorgado que receber tais
poderes poderá enviar todos os eventos do eSocial.

Mesmo nos pequenos empregadores, recomendamos a


aquisição de certificado digital, que facilitará o acesso por seus
procuradores, como os escritórios contábeis. O investimento em
certificado digital compensa o custo.

O certificado digital padrão A1 – em software, instalado em


computadores – tem validade de um ano e seu custo é menor que o certificado de
padrão A3, que é gerado em cartão ou “token” e pode ter validade de um ou três
anos. Cada empregador definirá que tipo de certificado utilizar, conforme suas
necessidades.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 89

Perfil de Acesso da Procuração Eletrônica

Já está disponível a opção de validar a procuração eletrônica por perfil de


acesso. Assim, o empregador poderá determinar qual o grupo de eventos o
procurador poderá acessar. Confira a tabela constante no Manual 2.4 do eSocial e
no Manual do Desenvolvedor. Logo a seguir confira as formas de validação das
procurações.

Descrição Grupo Perfil Nome do Número


perfil
S-2190 Admissão de Trabalhador - Registro Preliminar Grupo 1
Preliminar
S-1010 Tabela de Rubricas Grupo Rotinas 2
S-1020 Tabela de Lotações Tributárias
S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos
S-1035 Tabela de Carreiras Públicas
S-1040 Tabela de Funções/Cargos em Comissão
S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
S-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
S-1080 Tabela de Operadores Portuários
S-1200 Remuneração do Trabalhador vinculado a Regime
Geral de Previdência Social - RGPS
S-1202 Remuneração do Trabalhador vinculado a Regime
Próprio de Previdência Social - RPPS
S-1207 Benefícios Previdenciários - RPPS
S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho
S-1250 Aquisição de Produção Rural
S-1260 Comercialização da Produção Rural Pessoa Física
S-1270 Contratação de Trabalhadores Avulsos Não
Portuários
S-1280 Informações Complementares aos Eventos
Periódicos
S-1300 Contribuição Sindical Patronal
S-2190 Admissão de Trabalhador - Registro Preliminar
S-2200 Cadastramento Inicial do Vínculo e
Admissão/Ingresso] de Trabalhador
S-2205 Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador
S-2206 Alteração de Contrato de Trabalho
S-2230 Afastamento Temporário
S-2250 Aviso Prévio
S-2260 Convocação para Trabalho Intermitente
S-2298 Reintegração
S-2300 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 90

Descrição Grupo Perfil Nome do Número


perfil
- Início
S-2306 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário
- Alteração Contratual
S-2400 Cadastro de Benefícios Previdenciários - RPPS
S-1060 Tabela de Ambientes de Trabalho Grupo SST 3
S-1065 Tabela de Equipamentos de Proteção – NDE
01/2018
S-2210 Comunicação de Acidente de Trabalho
S-2220 Monitoramento da saúde do trabalhador
S-2240 Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de
Risco
S-2241 Insalubridade/Periculosidade/Aposentadoria
Especial – EVENTO EXCLUÍDO PELA NDE 01/2018
S-2245 Treinamentos e Capacitações – NDE 01/2018
S-2299 Desligamento Grupo 4
S-2399 Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário Desligamento
- Término
S-1295 Solicitação de Totalização para Pagamento em Grupo 5
Contingência Especial
S-1298 Reabertura dos Eventos Periódicos
S-1299 Fechamento dos Eventos Periódicos
S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte e Órgão
Público
S-1005 Tabela de Estabelecimentos, Obras de Construção
Civil ou Unidades de Órgãos Públicos
S-3000 Exclusão de Eventos
S-5001 Informações das contribuições sociais por Retorno 6
Trabalhador
S-5002 Imposto de Renda Retido na Fonte por
Trabalhador
S-5011 Informações das contribuições sociais
consolidadas por contribuinte
S-5012 Informações do IRRF consolidadas por
Contribuinte
Todos os Acesso WEB Portal web 7
eventos

O empregador poderá passar a procuração para terceiros – conforme os grupos


acima listados. Porém, lembramos que o empregador poderá ficar sem controle
sobre a correção dos dados. Recomendamos prudência.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 91

Como Validar a Procuração no eCAC da RFB

1 – Acessar o eCAC (https://cav.receita.fazenda.gov.br/) e logar


2 – Clicar no link Procuração Eletrônica - Cadastra Procuração

3 - Informar CPF/CNPJ em Dados do Procurador

4 - Selecionar as procurações desejadas do eSocial e clicar em Cadastrar


Procuração

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 93

5 - Clicar em assinar documento

6 - Para cancelar, selecionar a opção “Cancelar Procuração”

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 94

Validação da Procuração por Níveis já disponível no Portal da RFB

Já está disponível no eCAC (site da RFB em http://rfb.gov.br) a modalidade


de Procuração para o eSocial por níveis.
As procurações serão validadas ao enviar os arquivos contendo os eventos
ao eSocial.
Confira como ficam as validações, inclusive as procurações emitidas tanto
pela RFB quanto pela Caixa Econômica Federal (Conectividade Social ICP):

Tipo de
Assinante Regra
Inscrição

Caso o CPF do certificado do assinante seja o mesmo


do empregador informado no arquivo do
CPF Pessoa Física
eSocial (somente será aceito certificado de pessoa
física - e-CPF ou e-PFJ) o evento será aceito.

Caso o empregador seja Pessoa Jurídica e o


assinante Pessoa Física o sistema verifica:
1º) na base de dados do CPF da RFB se a inscrição é
Pessoa física válida;
CNPJ Representante 2º) se o assinante do arquivo do eSocial consta no
Legal Sistema CNPJ da RFB como representante legal do
empregador indicado no arquivo.
Se a inscrição estiver válida e o CPF for o
responsável legal, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CPF se a inscrição é válida;
2º) na integração com a RFB, se o assinante possui
Procuração Eletrônica outorgada pelo empregador
Pessoa Física
informado no evento;
com procuração
CPF 3º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
cadastrada na
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
RFB.
v.2.4);
4º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 95

Tipo de
Assinante Regra
Inscrição

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CPF se a inscrição é válida;
2º) o sistema verifica se o CPF do assinante do
evento é diferente do CPF do Responsável legal do
CNPJ;
Pessoa Física 3º) na integração com a RFB, se o assinante possui
com procuração Procuração Eletrônica outorgada pelo empregador
CNPJ
cadastrada na informado no evento;
RFB. 4º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
5º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CPF se a inscrição é válida;
2º) que o assinante NÃO possui procuração
eletrônica RFB;
3º) na integração com a CAIXA, se o assinante possui
Pessoa Física
Procuração Eletrônica outorgada pelo empregador
com procuração
CPF informado no evento;
cadastrada na
4º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
CAIXA.
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
5º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CPF se a inscrição é válida;
2º) o sistema verifica se o CPF do assinante do
evento é diferente do CPF do responsável legal do
Pessoa Física CNPJ;
com procuração 3º) que o assinante NÃO possui procuração
CNPJ
cadastrada na eletrônica RFB;
CAIXA. 4º) na integração com a CAIXA, se o assinante possui
Procuração Eletrônica outorgada pelo empregador
informado no evento;
5º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 96

Tipo de
Assinante Regra
Inscrição

v.2.4);
6º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) se o CNPJ básico do assinante é igual ao CNPJ
Pessoa Jurídica básico do empregador;
CNPJ Não Órgão 2º) se o CNPJ não é de Órgão Público;
Público 3º) na integração com a RFB, se o CNPJ é da matriz
da empresa;
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CNPJ se a inscrição do
assinante é válida;
2º) se a base do CNPJ do assinante é diferente do
empregador (CNPJ ou CPF) OU é igual, mas não é
matriz;
Pessoa Jurídica 3º) que o CNPJ do assinante não é de órgão público;
CPF ou Não Órgão 4º) se tem procuração eletrônica RFB;
CNPJ Público com 5º) se o assinante possui Procuração Eletrônica
procuração RFB outorgada pelo empregador informado no evento;
6º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
7º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CNPJ se a inscrição do
assinante é válida;
Pessoa Jurídica 2º) se a base do CNPJ do assinante é diferente do
Não Órgão empregador (CNPJ ou CPF) OU é igual, mas não é
CNPJ ou
Público com matriz;
CPF
procuração 3º) que o CNPJ do assinante não é de órgão público;
CAIXA 4º) que o assinante NÃO possui procuração
eletrônica RFB;
5º) se tem procuração eletrônica CAIXA;
6º) se o assinante possui Procuração Eletrônica

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Tipo de
Assinante Regra
Inscrição

outorgada pelo empregador informado no evento;


7º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
8º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

Para Órgão Público, se o assinante e o empregador


Pessoa Jurídica
CNPJ tiverem CNPJ iguais (14 posições) o evento será
Órgão Público
aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CNPJ se a inscrição do
assinante é válida;
2º) se tem procuração eletrônica RFB;
Pessoa Jurídica 3º) se o assinante possui Procuração Eletrônica
Órgão Público outorgada pelo órgão público informado no evento;
CNPJ
com procuração 4º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
RFB (conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
5º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito.

O sistema verifica:
1º) na base de dados do CNPJ se a inscrição do
assinante é válida;
2º) que NÃO tem procuração eletrônica RFB;
3º) se possui procuração eletrônica CAIXA;
Pessoa Jurídica
4º) se o assinante possui Procuração Eletrônica
Órgão Público
CNPJ outorgada pelo órgão público informado no evento;
com procuração
5º) qual o perfil de acesso da procuração eletrônica
CAIXA
(conforme tabela constante do item 8.2.1 do MOS
v.2.4);
6º) se o evento que está sendo enviado se enquadra
no perfil de acesso daquela Procuração Eletrônica.
Caso afirmativo, o evento será aceito

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Tipo de
Assinante Regra
Inscrição

Evento recebido
Se, no evento, o campo {procEmi} for igual a “2” e o
CNPJ ou pela WEB e
CNPJ do assinante for igual ao do Serpro, o evento é
CPF assinante é o
aceito.
SERPRO

Observação: Caso o usuário envie um evento assinado com certificado digital


inadequado, ou altere o conteúdo do arquivo depois de assina-lo o sistema
indicará “assinatura inválida”. No caso de erro na autorização da pessoa, física ou
jurídica, que está assinando o evento, conforme tabela acima, o sistema indicará
“assinante inválido”.

5.7 – Logística para Envio dos Eventos

Uma das grandes novidades e mudança de paradigma no eSocial é que


não haverá um Programa Validador e Assinador – o já conhecido PVA, para quem
trabalha com o SPED.
Também não haverá um Programa Gerador de Declarações (PGD), como é
o caso dos programas que geram as declarações GFIP, RAIS e DIRF.
Todos os dados serão incluídos nos sistemas internos da empresa – ou
gerados pelo Aplicativo Web – e transferidos para o ambiente do eSocial por meio
de aplicativo webservice ou sistema de mensageria. Esta parte técnica será
melhore explicada ás empresas pela empresa desenvolvedora do seu sistema
interno.

5.8 - Lotes e Validações dos Eventos

No ambiente nacional do eSocial é onde ocorrerão as validações após o


envio.
Poderão ser enviados arquivos contendo até 50 (cinquenta) eventos
(página 32 do Manual do Desenvolvedor, versão 1.5, de setembro/2017).
Isto quer dizer que uma empresa que tenha até 50 (cinquenta)
trabalhadores só precisará enviar um arquivo para o cadastro de todos. E no final
do mês só precisará enviar apenas um arquivo com todas as remunerações para a
folha de pagamento.
O Comitê Gestor orienta e prevê a utilização de dois webservices (programas
para transmissão de dados, acoplado ao sistema da empresa, que fará o envio e a

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 99

recepção dos protocolos e recibos), conforme consta no Manual do


Desenvolvedor. Resumidamente, eis a logística:

1 – O webservice 1 gera os lotes de eventos (máximo de 50, previsto no


Manual do Desenvolvedor) e transmite aos servidores do eSocial.

2 – De forma imediata serão checados alguns dados (estrutura do arquivo,


validade do certificado etc). Se o dado não for válido, o eSocial gerará um “aviso”
de retorno com as inconsistências encontradas. Neste caso, o empregador deve
corrigir os dados e reenviar.

3 – Sendo feita a validação, o eSocial armazena o lote para processamento


“assíncrono” (posterior), e disponibiliza um Protocolo de envio ao empregador.

4 – Posteriormente o empregador deve acessar o ambiente (através de


webservice 2) para consultar o processamento do lote.

5 – Tendo sido recebido o lote com sucesso, o eSocial liberará tantos Recibos
quantos forem os arquivos contidos no lote. Exemplo: enviou LOTE com
remunerações da folha para 50 empregados. No primeiro momento haverá
apenas 1 Protocolo de envio do LOTE.
Em segundo momento (após a validação) haverá 50 Recibos que deverão ser
guardados pelo empregador.
Caso haja problemas para uso do webservice poderá ser usado o Portal
para digitação dos dados, é o que prevê o mesmo Manual do Desenvolvedor.
Visualize a seguir a logística do envio dos eventos:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 100

Fonte: Manual do Desenvolvedor – versão 1.6 de dezembro/2017 – página 12

Como interpretar a Sequência numérica no desenho?

Empregador envia o arquivo (1).


A validação (2) será realizada apenas em alguns dados (validade do
certificado digital, estrutura do arquivo) e com a validação o empregador recebe
um protocolo (3).
Após a validação os repositórios temporários enviam os dados para o
ambiente do eSocial (4), que entram em uma “fila” para processamento (5).
O resultado do processssmento alimenta o ambiente nacional do eSocial,
que libera os dados aos entes participantes (6).
O resultado do processamento fica disponível ao empregador (7), que
poderá usar o webservice para consultar o processamento do lote (8) e pode
gerar os Recibos (9), um para cada um dos arquivos contidos no Evento ou
receber as informações sobre arquivos ou eventos não processados.
Assim, um arquivo contendo 50 eventos terá um Protocolo e tantos
recibos quantos forem considerados os arquivos válidos dentro do lote (1 a 50
recibos).
No envio de lotes de eventos é necessário guardar o PROTOCOLO para
posterior consulta do PROCESSAMENTO.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 101

5.9 – O comprovante de Entrega: Recibo

O recibo de entrega dos eventos serve para oficializar a remessa de


determinada informação ao eSocial e também para obter cópia de determinado
evento, retificá-lo ou excluí-lo quando o programa assim o permitir.
Cada evento transmitido possui um recibo de entrega. Quando se
pretende efetuar a retificação de determinado evento deve ser informado o
número do recibo de entrega do evento que se pretende retificar.
Estes recibos serão mantidos no sistema por tempo indeterminado,
porém, por segurança, é importante que a empresa guarde seus respectivos
recibos, os quais comprovam a entrega e o cumprimento da obrigação.
O protocolo de envio é uma informação transitória, avisando que o
evento foi transmitido ao ambiente e que serão processadas as respectivas
validações. O efetivo cumprimento da obrigação será atestado pelo recibo de
entrega.

É de suma importância que a empresa tenha um controle para


armazenamento dos números dos Recibos de Entrega dos
Eventos.

NÚMERO DO RECIBO DO EVENTO

Fonte: Manual do Desenvolvedor, página 69

A seguir é descrita a regra de formação deste código:


A.B.CC.NNNNNNNN....N
A = Agente de processamento:
Serpro=1
B = Ambiente de recepção:
1=Produção;
2=Pré-produção - dados reais;
3=Pré-produção - dados
fictícios;
6=Homologação;
7=Validação;
8=Testes;
9=Desenvolvimento;
C = Partição do Empregador
N = Número sequencial (19 posições)

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 102

Capítulo 6 – Penalidades e Mudanças

6.1 – Substituição das declarações

O Decreto 8.373/14 em seu artigo 2º regulamenta que as informações


geradas através do eSocial substituirão a obrigação da entrega das mesmas
informações em outros formulários a que estão sujeitas as pessoas jurídicas
obrigadas ao eSocial (empregadores pessoas jurídicas, físicas, órgãos públicos e
outros), mas a forma como ocorrerá essa substituição ainda será disciplinada
pelos órgãos partícipes do eSocial (CEF, RFB, INSS etc).
Já está definido que no mês de início oficial do eSocial não será mais
necessário fazer GFIP e a GPS será substituída pelo DARF.
As declarações anuais como a DIRF e a RAIS só serão substituídas quando
houver uma informação de um exercício completo. Porém, a RFB já expediu Nota
Técnica no Capítulo 3 – que ainda será necessário enviar a DIRF ano-calendário
2018 no início de 2019.

6.2 - Retificações de Períodos Anteriores

Uma informação muito importante é que todas as Declarações (GFIP,


RAIS, CAGED, DIRF) permanecerão ativas para os períodos anteriores ao eSocial,
para fins de retificações.
Assim, como exemplo, se houve um erro na GFIP do mês de maio/2017,
deverá ser utilizado o programa SEFIP para retificação, com as mesmas regras
constantes do Manual da GFIP. E assim deverá ocorrer para todas as demais
declarações. É o chamado “legado”, período de informações em que o eSocial
ainda não estava em vigor.

6.3 - Resumo das Mudanças

• Extinção das obrigações acessórias GFIP, RAIS, CAGED, DIRF, MANAD,


Ficha de Registro, Contrato de Trabalho, Folha de Pagamento, Formulário
de Seguro Desemprego, CAT Eletrônica. As datas para extinção serão
publicadas em Resoluções pelo Comitê Gestor do eSocial ou por cada ente
partícipe.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 103

• A Folha de Pagamento, a Ficha de Registro, o Contrato de Trabalho e a


CAT Eletrônica passam a ser padronizados com a emissão pelo eSocial
após o envio dos dados.

• O Formulário do Seguro Desemprego já está sendo gerado


eletronicamente desde abril/2015 pela internet (Seguro Desemprego
WEB) no Portal Mais Emprego.

• Extinção da GPS, a ser substituída pelo DARF. Com a extinção da GPS,


acaba o recolhimento por estabelecimento e passa a ser centralizado na
MATRIZ, como já ocorre com as empresas enquadradas na “Desoneração
da Folha” (Lei 12.546/11).

• Está prevista a criação do DAE (Documento de Arrecadação do


Empregador) – semelhante ao DAE do Empregador Doméstico - que
poderá ser usado para recolhimento de FGTS, INSS e IRRF no mesmo
documento para pequenos empregadores, mas a regra ainda não foi
publicada até o fechamento desta obra.

• Extinção do PIS/PASEP, que passa a ser substituído pelo CPF: somente


após a Qualificação Cadastral (batimento de CPF X NIS X NOME X DATA
DE NASCIMENTO). Os dados deverão estar consistentes com as
informações constantes no CNIS (Cadastro Nacional de Informações
Sociais) da Previdência Social e no Cadastro do CPF, na Receita Federal do
Brasil. A Consulta de Qualificação Cadastral já está disponível e foi objeto
de estudo no Capítulo 2 deste livro.

• Extinção da Carteira de Trabalho em papel, que passa a ser um Cartão


Eletrônico denominado RIC – Registro de Identificação Civil, com a qual o
trabalhador poderá acessar todas as suas informações via internet.
Embora já haja campo para informação do RIC no Cadastro do
Trabalhador no eSocial, ainda não houve a divulgação oficial do novo
documento.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 104

As mudanças previstas não simplificarão as obrigações


no início do eSocial, muito pelo contrário. Como no
período de testes será necessário continuar
desenvolvendo todas as rotinas e declarações, não
haverá redução de trabalho. As declarações – por
continuarem a existir para as retificações de períodos
anteriores ao eSocial – exigirão o conhecimento sobre
todos procedimentos de retificações e envio de GFIP,
RAIS, CAGED, DIRF e MANAD.

6.4 – Multas do SPED em geral

Com relação à multa pela não entrega ou entrega em atraso das


obrigações do SPED – e o eSocial faz parte do SPED, de maneira geral, estão
previstas na lei 12.766/12, de 27/12/2012 (DOU 28/12/2012), artigo 8º, que são
de R$ 500,00 (quinhentos reais) para empresas tributadas pelo Lucro Presumido
ou R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) para empresas tributadas pelo Lucro
Real.
Ainda não há previsão de multas para os órgãos públicos e nem para
determinados contribuintes como empregadores com CEI, MEI etc, salvo
alterações posteriores na legislação, o que deve ocorrer em breve.
Essa multa só seria cobrada em caso de envio em atraso do arquivo final
do mês – Arquivo de Fechamento do Movimento do eSocial – cujo prazo é até o
dia 07 (sete) do mês seguinte à ocorrência dos fatos geradores.
Mas a legislação pode ser alterada a qualquer momento para prever
novas autuações e é bom não deixar de enviar todos os eventos nos prazos
determinados.

6.5 – Multas e Autuações no eSocial

Uma dúvida que sempre surge quando uma obrigação acessória é imposta
pelo fisco é em relação às penalidades previstas. Com o eSocial não é diferente.
Mas não há multa prevista especificamente para o eSocial.
A Resolução 01 do Comitê Gestor do eSocial traz em seu artigo 3º,
parágrafo 9º:
§ 9º Aquele que deixar de prestar as informações no
prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou
omissões ficará sujeito às penalidades previstas na
legislação.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 105

É importante saber que o eSocial é “apenas” uma declaração que irá


apresentar ao fisco se o empregador/contribuinte está cumprindo ou não a
legislação vigente, já que em princípio não há previsão de mudança, apenas a
exigência do cumprimento do que já existe.
Vamos dar um exemplo: suponha que você não envie o registro de um
empregado (evento “Admissão do Trabalhador”) até o dia anterior à admissão.
Como não foi enviado o arquivo, o sistema do eSocial poderá entender
que a admissão do empregado ocorreu sem o devido registro e,
consequentemente, o empregador estará sujeito à multa da obrigação trabalhista
(registrar o empregado do início no trabalho) e não à multa do eSocial.

Recomendamos aos escritórios contábeis que enviem a tabela


de multas vigentes aos empregadores clientes, apresentando
as possíveis autuações em função da fiscalização eletrônica.
Após alertar o empregador, caso ele não cumpra a legislação,
recomendamos que seja criado um Termo de
Responsabilidade a fim de isentar o escritório contábil de
possíveis multas que o empregador possa sofrer em função de
não cumprimento da legislação.

6.6 – Multas Trabalhistas, Previdenciárias e Tributárias

São as multas com as quais o empregador realmente deve se preocupar. E


muito. Com a implantação do eSocial, devido às possibilidades cada vez maiores
da fiscalização eletrônica, cruzamento com a Tabela de Regras e dados enviados
pelo próprio empregador – o empregador deve conhecer os riscos que corre, ao
não cumprir uma obrigação.
A partir da entrada em vigor do eSocial os entes participantes (INSS, CEF,
RFB, MTE) terão acesso a todos os dados do Empregador e dos Trabalhadores. Os
próprios trabalhadores também terão acesso aos seus dados.

Tais dados poderão sofrer fiscalização com autuação imediata, online ou


ficarão ao dispor do fisco para uma eventual fiscalização por até 05 (cinco) anos.

Multas Tributárias – Imposto de Renda Retido na Fonte

Todos os empregadores estão sujeitos às multas tributárias – por não


retenção do imposto de renda na fonte, por exemplo – como responsáveis pela

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 106

retenção e recolhimento segundo determinação do artigo 121 da lei 5.172/66


(Código Tributário Nacional – CTN).
Tais multas podem chegar a 150% (cento e cinquenta por cento) do valor
não recolhido conforme determina o artigo 957 do Decreto 3.000/99
(Regulamento do Imposto de Renda – RIR). As regras para cumprimento da
legislação estão no Decreto 3.000/99.
Mais recentemente a RFB expediu a Instrução Normativa 1.500/14 que
traz as regras para a tributação do imposto de renda das pessoas físicas, cuja
leitura é obrigatória.

Multas Previdenciárias

Com relação às multas previdenciárias do RGPS – Regime Geral de


Previdência Social estão previstas no Decreto 3.048/99 e atingem todos os
empregados celetistas.
Os valores são corrigidos e divulgados anualmente, através de Portaria do
Ministério da Fazenda, geralmente na mesma portaria que divulga a tabela de
descontos e outros valores previdenciários.
Para o ano de 2017 as multas variam de R$ 300,49 até R$ 228.402,57,
conforme atualizado em 2017 pela Portaria MF 08/2017.

Multas Trabalhistas

As multas trabalhistas estão previstas na CLT – Decreto 5452/43 e o


Ministério do Trabalho mantém uma tabela de multas no seu portal. Porém os
valores estão desatualizados há muitos anos e certamente serão atualizados em
breve, por força da entrada em vigor do eSocial e da Reforma Trabalhista.
Ainda há as multas do FGTS previstas na lei 8.036/90, do Seguro
Desemprego e as previstas na legislação previdenciária.
O empregador deve ficar atento ao cumprimento rigoroso da legislação
para evitar incorrer em erros que possam ensejar uma fiscalização retroativa aos
últimos 5 cincos.

BASE MÍNIMO MÁXIMO


NATUREZA INFRAÇÃO OBSERVAÇÕES
LEGAL R$ R$
Infrações à
legislação da Portaria Infrações à
Previdência Dec. MF legislação da
300,49 228.402,57
Social – Leis 3.048/99 08/2017 Previdência
8.212/91 e art. 8 Social
8.213/91
Duração do CLT arts CLT Art. 40,25 4.025,33 Dobrado na

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 107

BASE MÍNIMO MÁXIMO


NATUREZA INFRAÇÃO OBSERVAÇÕES
LEGAL R$ R$
Trabalho 57/74 75 reincidência,
Duração e oposição ou
Condições CLT Arts CLT art. desacato
Especiais do 224/350 351
Trabalho
Por
empregado,
dobrado na
FGTS: deixar de reincidência,
computar fraude,
Lei 8.036/90, art. 23 10,64 106,41
parcela, falta de simulação,
depósito artifício, ardil,
resistência,
embaraçado
ou desacato
Valor máximo
Medicina do reincidência
Trabalho (não CLT art. CLT art. embaraço,
402,53 4.025,33
fazer PCMSO, por 154/200 201 reincidência,
exemplo) artifício,
simulação
Pessoas Com Art. 93 Lei Art. 133 Não cumprir
253,36 281.526,96
Deficiência 8213/91 8213/91 as cotas
Seguro
Lei
Desemprego Lei 7998/90
7998/90 425,64 42.564,00
(fraude, por art. 24
art. 25 Valor Máximo
exemplo)
em caso de
Segurança do
embaraço,
trabalho (não
reincidência,
fazer os laudos
CLT art. CLT art. artifício,
PPRA ou LTCAT 670,89 6.708,59
154/200 201 simulação
ou não fornecer
EPI, por
exemplo)
13º Salário (não
pagar no prazo, Lei
ou não pagar Lei 4090/62 7855/89 170,26
Por
com médias, por art. 3º
empregado,
exemplo)
dobrado na
Contrato
reincidência
individual de CLT art. CLT art.
402,53
Trabalho 442/508 510
(empregado sem

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 108

BASE MÍNIMO MÁXIMO


NATUREZA INFRAÇÃO OBSERVAÇÕES
LEGAL R$ R$
registro, por ex.)
Falta anotação CLT art.
CLT art. 29 296,12
da CTPS 54
Falta registro de CLT art. 3.000,00 ou 800,00 para
CLT art. 41
empregado 47 ME ou EPP
Férias (deixar de
pagar com
média, por
exemplo) –
Pagamento em
CLT art. CLT art. Por
atraso: ter que 170,26
129/152 153 empregado.
pagar novamente
as férias
(decisões da
Justiça
Trabalhista)
Por
empregado
Não Pagamento
CLT art. prejudicado +
de Verbas CLT art. 477
477 170,26 multa 1 (um)
Rescisórias no § 8º
§ 8º salário
Prazo Previsto
corrigido, para
o empregado
Fonte das multas da CLT: www.mte.gov.br - Compilação: a autora

6.7 – Fiscalização do FGTS

O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – é fiscalizado pelo


Ministério do Trabalho, embora sua gestão esteja sob responsabilidade da Caixa
Econômica Federal.
O FGTS é regulado pela lei 8.036/90 e Decreto 99.684/90, este último
sendo o Regulamento do FGTS.
Para sua operacionalização, a Caixa Econômica Federal emana Portarias e
Circulares.
A fiscalização do FGTS tem sido modernizada e os valores recuperados em
ações fiscais crescem a cada dia.
Em 2014, o Ministério do Trabalho já pautava em mais de 25% de suas
ações de forma eletrônica.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 109

A arrecadação do FGTS recolhido sob ação fiscal no período de 2010 a


2014 saltou de mais de R$ 1,2 bilhão para mais de R$ 2,6 bilhões, aumentando em
mais de 100% em função também da fiscalização eletrônica.
Veja quadro ilustrativo, publicado pelo Portal Planalto
(www.planalto.gov.br).

Alerta aos empregadores que não recolhem o FGTS

Talvez nem todos saibam porque a fiscalização do FGTS não costuma levar
a regra legal aos extremos, mas leia o que consta nos artigos 50 a52 do Decreto
99.684/90. Farei meus comentários após o texto legal.

Art. 50. O empregador em mora para com o FGTS não poderá,


sem prejuízo de outras disposições legais (Decreto-Lei n° 368, de 14 de
dezembro de 1968, art. 1°):

I - pagar honorário, gratificação, pro labore, ou qualquer tipo de


retribuição ou retirada a seus diretores, sócios, gerentes ou titulares
de firma individual; e

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 110

II - distribuir quaisquer lucros, bonificações, dividendos ou


interesses a seus sócios, titulares, acionistas, ou membros de órgãos
dirigentes, fiscais ou consultivos.

Art. 51. O empregador em mora contumaz com o FGTS não


poderá receber qualquer benefício de natureza fiscal, tributária ou
financeira, por parte de órgão da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, ou de que estes participem (Decreto-Lei n°
368, de 1968, art. 2°).

§ 1° Considera-se mora contumaz o não pagamento de valores


devidos ao FGTS por período igual ou superior a três meses, sem
motivo grave ou relevante, excluídas as causas pertinentes ao risco
do empreendimento.

§ 2° Não se incluem na proibição deste artigo as operações


destinadas à liquidação dos débitos existentes para com o FGTS, o
que deverá ser expressamente consignado em documento firmado
pelo responsável legal da empresa, como justificação do crédito.

Art. 52. Pela infração ao disposto nos incisos I e II do art. 50, os


diretores, sócios, gerentes, membros de órgãos fiscais ou consultivos,
titulares de firma individual ou quaisquer outros dirigentes de empresa
estão sujeitos à pena de detenção de um mês a um ano (Decreto-Lei
n° 368, de 1968, art. 4°).

Parágrafo único. Apurada a infração prevista neste artigo, a


autoridade competente do INSS representará, sob pena de
responsabilidade, ao Ministério Público, para a instauração da
competente ação penal.

Fica claro que o empregador que não honrar os recolhimentos do FGTS


poderá perder benefícios de natureza fiscal – o Simples Nacional é um deles, não
poderá pagar pró-labore ou qualquer tipo de retribuição a sócios. Ainda há o risco
de haver detenção de um mês a um ano.
Porém, no meu ponto de vista, há um erro grave no parágrafo único do
artigo 52: a atribuição ao INSS de levar adiante o cumprimento da penalidade.
Se é o Ministério do Trabalho quem fiscaliza o recolhimento do FGTS –
que está sob a gestão da Caixa Econômica Federal – por que o INSS estaria
incumbido de tal atribuição?
Na realidade, poucas empresas são punidas pelo não recolhimento do
FGTS, mesmo havendo o aumento substancial da arrecadação. Tal fato deve-se
porque a fiscalização eletrônica ainda não é nem metade do total de fiscalizações.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 111

Entretanto, esta situação deve mudar com o eSocial e os órgãos


fiscalizadores deverão ser mais atuantes.
Minha recomendação aos responsáveis pelos escritórios contábeis:
repassem esta informação aos empregadores que estão em mora com o FGTS e
recomende a regularização o quanto antes.

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Capítulo 7 - Como implantar o eSocial?

Depois de ler os capítulos anteriores e sentir o “peso” do eSocial o leitor


deve estar fazendo a seguinte pergunta: “Por onde eu começo?”.
E aí entra este capítulo com a “Solução”. Mas não pense que a solução é
simples. Certamente será bastante trabalhosa a implantação do eSocial.
E a solução passa por identificar o que está errado, sensibilizar os
empregadores, criar equipe para o eSocial, corrigir rotinas e preparar o seu
sistema para os dados.
Este capítulo é inteiramente dedicado às estratégias que a empresa ou
escritório contábil deve executar para fazer a implantação do eSocial.
Porém, antes mesmo de comentar sobre como fazer a sensibilização de
empregadores e as estratégias para a implantação, é necessário comentar sobre
os pontos críticos no eSocial.
Esses pontos críticos surgiram dos estudos sobre o eSocial – o que será
exigido – com a legislação vigente e a prática comum em muitas empresas e
escritórios contábeis.
Deixar esses pontos passar com erros é fatal para autuações ao
empregador e fiscalizações retroativas. Corrigir antes do eSocial entrar em vigor
facilitará imensamente a implantação. Porém, são questões culturais, que há
muito tempo vêm sendo realizadas da mesma forma, sem punição por parte dos
agentes fiscalizadores (Ministério do Trabalho e Receita Federal).
No Capítulo 6 você recebeu os alertas para a fiscalização eletrônica sem
precedentes que está por vir. Agora é a hora de corrigir os problemas e realizar da
forma mais amena a implantação do eSocial. Vamos lá?

7.1 – Os Pontos Críticos no eSocial

Para implantação do eSocial é importante o empregador estar atento aos


pontos mais críticos, onde a legislação nem sempre é aplicada corretamente. O
eSocial não trará novas regras, porém a legislação existente deve ser cumprida.

1. Admissão, desligamento e pagamento de férias retroativos

A Admissão de empregados deve ser transmitida ao eSocial antes mesmo


do empregado começar a trabalhar. Os dados financeiros dos desligamentos

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 113

devem ser enviados nos mesmos prazos de pagamento e no caso do Aviso Prévio
trabalhado, a informação deve chegar ao eSocial em até 10 dias da comunicação.
As férias – geralmente pagas no mês anterior ao gozo – devem ser informadas no
eSocial do mês do pagamento. Estas informações constam no Manual do eSocial e
também aqui neste livro, nos capítulos seguintes.
Só por estas informações já é possível perceber que algumas informações
deverão chegar ao eSocial em prazos bastante exíguos, não cabendo mais
procedimentos retroativos com a entrada do eSocial em vigor.
Este ponto crítico afeta bastante aos escritórios contábeis, que precisarão
mudar rotinas junto aos empregadores clientes, que há muito tempo estão
acostumados a enviar os dados de admissões bem próximo do fechamento da
folha de pagamento, quiçá depois de todo o processamento já realizado.
O ideal é que desde já tais práticas sejam abolidas e exigido o
cumprimento da legislação vigente. Para mudar as rotinas, leia mais adiante
sobre a Cartilha de Novos Procedimentos. Elimine a palavra “retroativo” da
empresa e muitos problemas serão resolvidos no eSocial.

2. Estagiários: cumprimento da lei 11.788/08

A lei 11.788/08 traz regras específicas para contratação de estagiários. Por


exemplo, todo estagiário deve fazer parte dos programas de medicina
ocupacional. Será que aí na sua empresa os estagiários estão fazendo o Exame
Médico Admissional? Será necessário informar os exames médicos dos Estagiários
no eSocial, você sabia?
Como os estagiários serão informados no eSocial pela parte concedente
do estágio (o empregador), faz-se necessário conhecer os detalhes da lei para
conferir se estão sendo cumpridas realmente.
Detalharemos algumas destas regras relativas aos estagiários no Capítulo
11 deste livro.
Sugerimos aos escritórios contábeis que levantem a situação de todos os
contratos de estágios com seus clientes, alertem e regularizem as situações o mais
breve possível.

3. SST – Segurança e Saúde no Trabalho

Todas as informações constantes no LTCAT (Laudo Técnico das Condições


Ambientais de Trabalho), PCMSO (Programa de Controle de Medicina e Saúde
Ocupacional) e PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) serão exigidas no
eSocial. O PPP deixará de existir em formulário e todas as informações estão
distribuídas em vários eventos do eSocial.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 114

Dedicamos o Capítulo 8 deste livro para detalhamento sobre as exigências


de informação dos eventos de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) no eSocial.
Porém, é necessário já ir verificando se o empregador está cumprindo o que
determina a legislação.
Nos escritórios contábeis é importante manter o controle sobre os
vencimentos de exames médicos e orientar aos empregadores sobre a realização
dos laudos e exames.
Caso o empregador não faça, recomendamos que seja assinado um Termo
de Responsabilidade, para que o empregador fique ciente de uma possível
autuação.

4. Cotas de Trabalhadores Aprendizes e de Pessoas com Deficiência

A CLT e a lei 8.213/91 trazem regras quanto à contratação de


trabalhadores aprendizes e pessoas com deficiência. Tais informações serão
exigidas no eSocial. Nos capítulos seguintes analisaremos quais informações serão
exigidas.
Os escritórios contábeis já podem fazer o levantamento dos
empregadores que estão obrigados ao cumprimento das cotas e buscar as
soluções para o cumprimento.

5. Tributação de Previdência Social no RGPS/IRRF/FGTS

As regras para tributação do Imposto de Renda na Fonte estão baseadas


no Decreto 3.000/99 e as normas aplicáveis na IN RFB 1.500/14. São regras
comuns tanto para retenções de empregados celetistas quanto de contribuintes
individuais ou servidores ou empregados públicos, porém sempre surge alguma
interpretação diferente na tributação.
A tributação previdenciária do RGPS está na Lei 8.212/91, Decreto
3.048/99 e na IN RFB 971/09, além de outras bases legais.
O empregador que não paga a contribuição patronal previdenciária corre
o risco de uma autuação em caso de fiscalização da Receita Federal e
possibilidade de ter sua CND – Certidão Negativa de Débitos – bloqueada.
Também deveremos informar no eSocial as incidências para fins de
recolhimento do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Essas
informações serão transmitidas através de uma tabela básica de tributação.
Recomendamos uma revisão geral da tributação e muita atenção na criação da
tabela a ser enviada.
Informações mais detalhadas sobre este ponto crítico foram objeto de
estudos no Capítulo 10 (Tabela de Rubricas) e Capítulo 14 – Eventos de Folha de
Pagamento.

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6. Fechamento do Ponto e Folha de 01 a 31 do mês

Dentro das “perguntas frequentes” que esteve disponível no portal do


eSocial, a pergunta 35 esclarece que o controle de jornada do mês (01 a 31) deve
ser espelhado no eSocial que será entregue até o dia 07 do mês seguinte.
Para os trabalhadores que estão no Regime Geral de Previdência Social
(RGPS) – como os celetistas – já é previsto que os empregados devem ser
informados no mês da prestação do serviço (artigo 52 da IN RFB 971/09), mas as
faltas e atrasos sempre são fechadas com alguma antecedência, em alguns
empregadores até mesmo com um mês de atraso.

Nos escritórios contábeis será um verdadeiro


desafio adequar esta rotina, já que nem sempre as
informações chegam em tempo hábil para o
fechamento da folha.

Leia o texto da pergunta 35, a seguir:

Pergunta 35. Quando o período de apuração para exceção das


horas é de 01 a 15 e o pagamento é todo dia 30, as horas extras
realizadas de 16 a 30 são pagas somente no dia 30 do próximo
mês, ultrapassando os 30 dias das exceções realizadas. Esse
procedimento poderá ser mantido?

Resposta: Não. A legislação exige que os salários sejam pagos em


período não superior a 30 dias. As horas extras realizadas entre os
dias 16 e 30 deverão ser apuradas e pagas junto com a folha do
mês vigente.
Fonte: www.esocial.gov.br – Perguntas Frequentes

Também no Capítulo 10 – Tabela de Rubricas – e no Capítulo 14 – Eventos


de Folha de Pagamento – trataremos mais detalhadamente deste ponto crítico.

7. Corrigir as divergências da Consulta de Qualificação Cadastral

A Consulta de Qualificação Cadastral – já abordada no Capítulo 2 deste


livro – requer especial atenção quanto à correção de dados. Só consultar e não
corrigir não é suficiente. Caso haja divergência em dados dos trabalhadores
enviados ao eSocial o empregador é que ficará vulnerável, porque deixará de

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 116

enviar as informações devido ao bloqueio. Consulte o Módulo 2 para saber mais


como corrigir a Qualificação Cadastral.

7.2 – Sensibilização dos Empregadores

Os primeiros que precisam ser sensibilizados são os gestores e alta


direção das empresas e entidades. Estes precisarão “comprar” a ideia do eSocial
para autorizar as mudanças previstas e necessárias. É importante citar a base
legal (Decreto 8.373/14, art 2º) que traz a obrigação do eSocial para todos os
empregadores. E esta preocupação é geral.
Em pesquisa com meus alunos do curso online Formação de Especialista
em eSocial, perguntamos: “Qual a sua maior dificuldade em relação ao
eSocial?”. A resposta foi: “Fazer o empregador entender o eSocial e cumprir com
a legislação vigente.”.
Esta preocupação faz sentido, principalmente porque o projeto eSocial já
foi adiado algumas vezes e acabou ficando desacreditado. Será que realmente vai
entrar em vigor? Mesmo que haja adiamento, o eSocial é tão volumoso e
complexo, que não há condições de ficar esperando uma prorrogação. Há que se
preparar para deixar as rotinas em dia, não só por causa do eSocial, mas para
atender a legislação vigente.
Para que os empregadores tomem conhecimento sobre o que é o eSocial,
gravei uma palestra online com o tema “O que todo empregador precisa saber
sobre o eSocial” e que o leitor poderá assistir no link:
http://zenaide.com.br/seminarioesocial ou adquirir o DVD com o mesmo
conteúdo, em meu blog www.zenaide.com.br.
Uma importante arma é alertar ao empregador – por escrito - para o
risco, com os seguintes argumentos:

a) O eSocial é volumoso e fiscalizador.


b) Não enviar as informações poderá acarretar multas.
c) Um dado enviado incorretamente poderá desencadear uma
fiscalização retroativa aos últimos 5 anos na empresa/entidade.
d) Aos que precisam de CND – Certidão Negativa de Débitos – sempre
em dia, um outro alerta: o não envio do eSocial acarretará o bloqueio
da CND, o que impedirá a empresa/entidade de obter recursos
governamentais.

Minha sugestão para os escritórios contábeis é que promovam uma


reunião com os empregadores clientes e utilize a palestra online para apresentar
o eSocial aos empregadores. E aproveitem também já para passar as informações
sobre as mudanças nas rotinas de envio de dados.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 117

Para as empresas em geral, utilizem-se da palestra e promovam uma


reunião com todos os Diretores, para apresentar o eSocial.
A palestra online tem duração de 83 minutos. Comentarei mais sobre a
comunicação do eSocial no tópico 7.4 deste capítulo.

7.3 – Criação de Comissão/Equipe para o eSocial

Dez entre dez especialistas têm recomendado a criação de uma equipe


para implantação o eSocial.
O ideal, e o que sugerimos – dependendo do tamanho da empresa ou
escritório contábil – é a criação de uma COMISSÃO/EQUIPE, composta por, pelo
menos, dois líderes, ou Gestores do eSocial.
E aqui já surge um grande problema para alguns escritórios contábeis:
muitos têm apenas um empregado na área de departamento pessoal. Se esse
único empregado sair da empresa, o empregador poderá ter muitos problemas
pela complexidade do eSocial.
A liderança da equipe irá analisar detalhadamente o Manual, todos os
leiautes do eSocial e legislação – visando fazer o mapeamento/diagnóstico,
desenvolver um Plano de Ação, e designar as responsabilidades de cada
área/profissional envolvido.
É importante ressaltar que todos os SISTEMAS INFORMATIZADOS (de
Folha de Pagamento, Fiscal, Financeiro etc) terão que ser adaptados ao eSocial.
Para saber mais sobre como identificar se o seu sistema está adaptado
corretamente ao eSocial, recomendo a leitura detalhada do tópico 4.6 do Capítulo
4 deste livro.
Por haver vários setores envolvidos com o envio de informações ao
eSocial, sugerimos que haja pelo menos DOIS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS (Líderes
ou Gestores) pelo eSocial na empresa ou escritório contábil (preferencialmente
um líder do Setor de Recursos Humanos/Departamento Pessoal e outro líder do
setor de Contabilidade) para que “costure” as informações que serão necessárias
para todos os setores e para que não haja descontinuidade no trabalho de
adequação das rotinas ao eSocial, caso um dos responsáveis não responda mais
pela empresa ou escritório contábil.
Estes deverão dedicar pelo menos duas horas diárias desde já para seguir
os passos para a implantação que recomendo a seguir.

Organograma – Equipe eSocial

Para melhor entendimento da equipe proposta apresentamos o


organograma a seguir:

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Evidentemente que em pequenos escritórios contábeis as atividades


listadas são executadas por apenas um ou dois empregados.
A hora é agora de avaliar a necessidade de ter pelo menos duas pessoas
responsáveis pelo eSocial, como já citado neste mesmo tópico, para evitar a falta
de envio de dados por motivo de não ter alguém capacitado em eSocial.

Qualidades esperadas dos Gestores do eSocial

1. Conhecimento aprofundado e contínuo da área trabalhista e


previdenciária, com capacitação constante;

2. Conhecimento aprofundado sobre o eSocial e das informações que serão


solicitadas de cada setor;

3. Perfil de liderança e facilidade em dialogar com todos os níveis da


organização, e

4. Organização e perseverança para alcançar os resultados

Todas as qualidades podem e devem ser trabalhadas, com capacitação


contínua e dedicação de algumas horas diárias para dedicar-se ao tema eSocial.

Responsabilidades dos Líderes/Gestores Internos do eSocial

1. Fazer o MAPEAMENTO/DIAGNÓSTICO dos processos existentes na


empresa e que serão alvo de informação no eSocial, visando identificar a
conformidade entre as práticas da empresa – cultura e processos – com
as exigências da legislação vigente e o que será exigido no eSocial. Nesta
fase pode ser necessária a contratação de uma consultoria externa para
dar o apoio para o mapeamento e auditoria trabalhista e previdenciária
na empresa. Nos escritórios contábeis recomendamos a parceria: um
escritório audita os clientes de outro escritório contábil parceiro.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 119

2. Elaborar um CRONOGRAMA e o PLANO DE AÇÃO (proposto a seguir) para


cumprimento das metas do eSocial, com o objetivo de que tudo esteja
pronto em tempo hábil;

3. Identificar as atividades que deverão ser desenvolvidas em cada setor e


seu responsável;

4. Identificar as mudanças organizacionais ou culturais que precisam ser


determinadas pela direção da empresa ou escritório contábil;

5. Programar reuniões para acompanhamento dos processos, com todos os


setores envolvidos;

6. Criar um canal de comunicação aberto onde todos os envolvidos possam


colocar suas opiniões e ações, e

7. Acompanhar as mudanças na legislação e no programa do eSocial com


relação a prazos, leiautes etc e partilhar com a equipe.

Os líderes devem estudar exaustivamente os documentos que compõem


o eSocial e identificar quem será o responsável pela execução e atualização de
cada um dos eventos do eSocial. São mais de 500 (quinhentas) páginas de leitura,
sem contar a legislação pertinente a cada obrigação trabalhista ou previdenciária.
Recomendo a impressão da documentação técnica – apresentada no
Capítulo 2 deste livro – para fazer as anotações necessárias.

Responsáveis pelos eventos do eSocial

Antes de fazer o Mapeamento, o Cronograma e o Plano de Ação para


atender às exigências de cada um dos eventos do eSocial, recomendo listar todos
os eventos para acompanhar o desenvolvimento da execução. Os
eventos/arquivos que compõem o eSocial estão na Tabela 9 do próprio Manual do
eSocial (tabelas) e foram apresentados no Capítulo 2 deste livro.
Nem todos os eventos serão utilizados por todos os empregadores, como
por exemplo, a Tabela de Operadores Portuários, que só será usada por um

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 120

número pequeno de empregadores, cujos detalhes exporemos em capítulos


seguintes.

Áreas envolvidas com o eSocial

Para identificar os Líderes do eSocial, é importante ressaltar


primeiramente todas as áreas envolvidas, que em maior ou menor grau estarão
envolvidas com dados a serem enviados ao eSocial. São elas:

• Recrutamento, Seleção e Contratação de Pessoal


• Setor de Controle de Estagiários
• Cargos e Salários
• Folha de Pagamento e Rescisões Contratuais
• Medicina e Segurança do Trabalho
• Setor de Compras
• Contabilidade
• Departamento Fiscal
• Financeiro
• Setor de Informática – Tecnologia da Informação
• Gestão de Contratos e Terceirização de mão de obra

Para saber com exatidão a responsabilidade de cada departamento, liste


os eventos do eSocial no Plano de Ação que será apresentado ainda neste
Capítulo e designe os profissionais que precisam aprender os eventos específicos
que terão que enviar ao eSocial.

7.4 – Os Cinco Grandes Passos para Implantação

Resumidamente, o que sugerimos neste capítulo, como estratégia para


implantação do eSocial está contido em 5 (cinco) grandes passos:

• Passo 1: Aprender as Regras do eSocial


• Passo 2: Identificar Erros nas Rotinas Internas
• Passo 3: Adaptar as Rotinas à legislação vigente e ao eSocial
• Passo 4: Fazer a comunicação ao público-alvo
• Passo 5: Ajustar os Dados no Sistema adaptado ao eSocial

Não existe atalho para conhecer o eSocial. O que


existe é muito estudo e trabalho.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 121

A seguir, passo a explicar mais detalhadamente cada um desses passos e


indicar as ferramentas que você poderá usar para passar pela fase inicial, que, no
meu ponto de vista, é a mais difícil.
Após a leitura completa deste livro – e mais as recomendações de leitura
complementar – o leitor estará capacitado a direcionar a implantação do eSocial
em sua empresa ou escritório contábil. Também recomendo os treinamentos e
capacitações sobre o eSocial.

7.5 – Passo 1: Aprender as Regras do eSocial

Este passo inclui ler a legislação e os manuais e leiautes do eSocial. Fazer


um treinamento ajuda bastante neste passo. Imprima a documentação técnica e
faça anotações.
E podemos contar com outros profissionais que estão na mesma fase de
implantação, compartilhando conhecimentos e dúvidas.
Temos um grupo de estudos no Facebook sobre o eSocial que já soma
mais de 17 mil participantes. Para participar do Grupo, basta entrar no link:
https://www.facebook.com/groups/esocialnapratica/

7.6 – Passo 2: Identificar Erros nas Rotinas Internas

Como identificar o que está sendo realizado de maneira incorreta?


Sabendo como deve ser realizado corretamente.
E aqui entra o conhecimento das rotinas internas e da legislação
trabalhista, fiscal e previdenciária. Para essa identificação, recomendamos a
auditoria trabalhista e o mapeamento de processos.
Mas se a empresa não pode investir em uma auditoria, recomendo
apenas listar – pode ser em um caderno – o que é feito de forma incorreta, para,
no passo 3, corrigir as rotinas.

Diagnóstico: Auditoria Trabalhista/Previdenciária

É o que chamamos de Mapeamento ou Diagnóstico para o eSocial, que


se traduz em uma Auditoria Trabalhista, Previdenciária e Fiscal, onde será
necessário analisar cada uma das rotinas e procedimentos relacionados com o
eSocial e como são elaborados ATUALMENTE para checar se a rotina atual atende
às exigências.
Caso não atenda, será necessário identificar o que precisa ser feito e
proceder às mudanças antes mesmo do início dos trabalhos específicos para o
eSocial.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 122

Como exemplo, podemos citar os desligamentos dos empregados. Para


enviar o evento de “Desligamento” teremos o mesmo prazo de pagamento da
rescisão previsto na C.L.T. – Decreto 5.452/43, a Consolidação das Leis do
Trabalho, já adaptado no Manual à Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17): dez dias
para envio dos dados rescisórios.

A pergunta que fazemos é: As rescisões contratuais estão


sendo elaboradas dentro dos prazos legais?

Se algum empregador não cumpre tais prazos – e alguns não cumprem –


já temos um problema a resolver ANTES do início do eSocial.

Aos escritórios contábeis – e em relação aos seus clientes de


menor porte, temos recomendado que a Auditoria
Trabalhista e Previdenciária seja feita em parceria com
outro escritório, cada um auditando os clientes do outro,
evitando assim o custo de contratação.

Para fazer o DIAGNÓSTICO – ou a Auditoria Trabalhista, Previdenciária e


Fiscal, será necessário estudar minuciosamente antes a documentação técnica
(passo 1), identificando o que está errado na organização e buscando SOLUÇÕES
(passo 3).
Temos visto um erro muito comum que é a crença de que um sistema
informatizado adaptado ao eSocial irá resolver todos os problemas. Não. Pelo
contrário. O eSocial exigirá dados que não existem atualmente nos cadastros. O
empregador receberá um alerta do sistema eSocial de que o evento está sendo
enviado fora do prazo.
Portanto, fazer o DIAGNÓSTICO exige uma análise aprofundada das
ROTINAS, dos PROCESSOS e da CULTURA existente nas empresas, para cruzar
com as exigências do eSocial. O que não estiver em conformidade com a
legislação terá que ser mudado, ou o empregador estará sujeito a autuações e
também sujeito ao bloqueio da CND – Certidão Negativa de Débitos, por não ter
enviado os eventos nos prazos exigidos na legislação.
O Mapeamento/Diagnóstico pode ser desenvolvido – para cada um dos
eventos do eSocial – a partir da leitura do Manual do eSocial, que apresenta
algumas exigências – e que também serão expostas aqui neste livro com relação
ao Cadastro Inicial. Depois da leitura do Manual, devem ser analisados os demais
arquivos disponibilizados.
Dentro do sistema informatizado de RH – tão logo ele seja adaptado ao
eSocial – também deverá haver um “diagnóstico” para os dados que já existem ou
que são obrigatórios e o que deverá ser incluído no sistema. Este último
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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 123

diagnóstico só será viável após a adaptação do sistema ao eSocial, como descrito


no tópico 4.6 do Capítulo 4 deste livro.
Caso não seja financeiramente viável para a empresa fazer uma auditoria
trabalhista ou parceria com outro escritório contábil, pode capacitar os
empregados do setor de departamento pessoal para fazer. Em meu blog
www.zenaide.com.br há informações sobre treinamentos online que podem ser
utilizados pelas empresas para capacitar seus colaboradores.

7.7 – Passo 3: Adaptar as rotinas à legislação vigente e ao eSocial

Depois de identificar as rotinas que estão em desacordo com a legislação


vigente e o eSocial, é hora de corrigir as rotinas.
Esta fase é “dolorosa”, pois há uma verdadeira aversão às mudanças.
Imagine um empregador que está acostumado a fazer a admissão dos
empregados apenas quando fecha a folha de pagamento e agora tem que enviar
os dados antes da admissão? Agora pense em outro empregador que não está
acostumado a pagar o reflexo do Descanso Semanal remunerado sobre as horas
extras, por exemplo. Como seria a reação desse empregador, sabendo que terá
que aumentar o custo da sua folha de pagamento?
Aqui também é finalizada a Consulta de Qualificação Cadastral –
detalhada no Capítulo 2 deste livro.
Para corrigir as rotinas recomendo preparar uma Cartilha com as novas
regras, que denominamos de “Cartilha de Novos Procedimentos”. E realmente
cobrar o cumprimento das novas rotinas, mais uma vez, para evitar sanções ao
empregador.

7.8 – Passo 4: Fazer a Comunicação ao Público-Alvo

A comunicação ao público-alvo não necessariamente tem que ser


somente após o ajuste das rotinas. No decorrer dos ajustes já podem ser
parcialmente comunicadas ao público-alvo. Evite enviar apenas conteúdo escrito
em longos arquivos e por e-mail, pois atualmente as pessoas não têm muito
tempo para ler e preferem uma comunicação mais curta e direta. Utilize vídeos,
ou mensagens curtas via aplicativos com artes sobre o tema.
Posteriormente – quando a Cartilha de Novos Procedimentos estiver
concluída – recomendo marcar uma reunião para apresentar os novos
procedimentos.
Mas quem é o público-alvo das mudanças em relação ao eSocial e que
precisa ser sensibilizado para as exigências da nova obrigação acessória?

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 124

• Empregadores: nos escritórios contábeis, podem ser encaminhados


alguns vídeos curtos sobre o eSocial, mesmo antes de marcar a reunião
para assistir à palestra “O que todo empregador deve saber sobre o
eSocial” que recomendei no início deste capítulo do livro. Use os vídeos
do meu canal do Youtube ou os vídeos governamentais, já indicados no
início deste livro.

• Chefes de departamento e diretores: Nas empresas, é necessário


informar que algumas mudanças serão necessárias. Também podem ser
encaminhados vídeos sobre o eSocial, antes da reunião para apresentar a
Cartilha de Novos Procedimentos.

• Empregados: também precisam saber das mudanças e em que sentido


serão afetados. Alguns terão que fazer o acerto da Qualificação Cadastral,
precisarão também ser convidados a atualizar os dados cadastrais – leia
orientações no passo 5, a seguir. E em algumas situações em que alguns já
estão acostumados e que serão alteradas – solicitar férias a qualquer
momento, precisarão saber como proceder doravante.

• Prestadores de Serviço – pessoas físicas e cooperados nas cooperativas:


Mais um público que deverá ser comunicado sobre algumas mudanças
que ocorrerão. A Consulta de Qualificação Cadastral, por exemplo, é uma
delas. Gerar o comprovante de pagamentos em tempo hábil para ser
informado no eSocial é outra mudança que precisará ser comunicada aos
prestadores de serviços e aos cooperados, nas cooperativas.

• Prestadores de Serviço – pessoas jurídicas: Este público deve ser bem


orientado principalmente quanto às informações que constarão no
eSocial e na EFD-REINF. No eSocial teremos informações do ambiente de
terceiros, cujo tomador de serviço deverá entregar ao prestador de
serviço a cópia do seu LTCAT – como veremos no Capítulo 8, para o
cumprimento das regras de Saúde e Segurança no Trabalho. Teremos
ainda as informações das retenções previdenciárias na EFD-REINF. Os
escritórios contábeis também precisam orientar seus clientes prestadores
de serviços sobre como gerar corretamente os dados para as declarações.

• Produtores Rurais Pessoas Físicas, associações de produtores e


cooperativas de produtores rurais: Pela primeira vez estes terão que
gerar informações mensais ao governo, através do eSocial. Nos escritórios
contábeis onde há clientes deste porte deve ser preparada uma

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apresentação especial, já que este tipo de público não está acostumado a


gerar informações sobre a venda de seus produtos.

• Compradores de Produtos Rurais de Pessoas Físicas: é bastante comum


que restaurantes e supermercados comprem produtos de tais
fornecedores – produtores rurais pessoas físicas. Os compradores devem
ser orientados para que gerem as informações em tempo hábil ao
fechamento da folha de pagamento. As notas fiscais dos produtores serão
informadas no eSocial. Apresentaremos mais detalhes no Capítulo 14.

A seguir vou exemplificar com alguns modelos de artes que podem ser
desenvolvidas para colocar na comunicação interna das empresas, na fanpage do
Facebook ou até mesmo serem enviadas para um grupo de Whatsapp de clientes.
Adapte conforme a sua necessidade:

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7.9 – Passo 5: Ajustar os Dados no Sistema Adaptado ao eSocial

Ajustar os dados no Sistema depende também de fatores externos, como,


por exemplo, dos fornecedores de sistemas. As empresas que possuem sistemas
próprios devem comunicar ao setor de Informática sobre a adaptação do sistema
ao eSocial.
Mas alguns dados podem ser gerados em planilhas e posteriormente
serem incluídos nos sistemas já adaptados ao eSocial.
É o caso, por exemplo, do Cadastro do Empregador, que será gerado
apenas um cadastro. Se o sistema não estiver adaptado, basta gerar em planilha,
já eliminar o problema e depois ser incluído.
Há outros dados que podem imediatamente serem analisados e corrigidos
nos sistemas, mesmo que estes ainda não estejam adaptados.

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A Tabela de Cargos é uma delas. Os dados que serão solicitados quanto


aos empregados celetistas são o código interno do cargo, a descrição (nome) do
cargo e a CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Geralmente estes dados já
constam nos sistemas. Assim, é possível imediatamente fazer a análise e correção,
bastando tão somente depois ser enviada ao eSocial. Para mais detalhes sobre o
que analisar em relação à Tabela de Cargos leia o Capítulo 10.
Converse com o desenvolvedor de sistemas da empresa. Lembre-se que
não somente o sistema de pessoal deverá ser adaptado, mas também o sistema
onde serão informados os dados para a EFD-REINF, provavelmente no setor
contábil, fiscal ou financeiro.
Alguns sistemas também não estão preparados para a informação dos
estagiários e eventos de Saúde e Segurança do Trabalho. Tais adaptações
precisam ser comunicadas e solicitadas aos desenvolvedores de sistemas. E
devem ocorrer em seu tempo. Até o momento de fechamento deste livro não
havia sido liberado o ambiente de testes e não há notícias sobre o funcionamento
total de sistemas adaptados ao eSocial.

7.10 – Como criar o Plano de Ação 5W2H

Para implantação do eSocial sugerimos uma ferramenta utilizada em


administração denominada “5W2H”, sigla em inglês das palavras a seguir:

1. What – O que será feito (quais as etapas)


2. Why – Por que será feito (justificativa, o motivo)
3. Where – Onde será feito (local físico)
4. When – Quando será feito (tempo ou prazo a fazer)
5. Who – Por quem será feito (responsabilidade; nomes de pessoas ou
setores responsáveis)
6. How – Como será feito (método, forma de fazer)
7. How much – Quanto custará fazer (custo do projeto)

Elabore este Plano de Ação determinando para cada evento do eSocial,


onde em cada um dos eventos seja identificado o “5W2H”, gerando informação
para os 7 (sete) passos do planejamento. Não necessariamente precisa seguir a
mesma ordem “5W2H”. Adapte a ferramenta da forma mais conveniente para a
empresa.
Esse trabalho será melhor realizado durante a leitura do Manual do
eSocial e deve ser revisado constantemente.

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Alguns eventos terão a resolução imediata e de fácil aplicação, como a


“Tabela S-1040 - Funções/Cargos em Comissão”, que é opcional para empresas
privadas e obrigatória para os Órgãos Públicos que tenham Cargos em Comissão.
Outros eventos demandarão um tempo maior para conclusão, por serem
mais complexos e cuja finalização demorará mais tempo, como é o caso do
“Cadastro Inicial do Vínculo” e a “Tabela de Rubricas”.
Será necessário consultar o que chamei de “Referências” (incluído no item
“Por que Será Feito”): o MOS (Manual do eSocial), o Leiaute, a Tabela de Regras –
todos arquivos disponibilizados juntos e que compõem o MOS – e também
analisar a Legislação pertinente a cada evento.
A seguir um modelo simples que você pode fazer em Excel, gerando uma
planilha para cada evento.
Veja como pode ficar o Plano de Ação para o Cadastro do Empregador,
que é bastante simples.

Plano de Ação – eSocial


S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte
Criação do Plano: em 01/12/2017, por Simone Silva – Gerente de RH
Conferência: em 01/12/2017, por Newton Junior – Gerente Contábil

1 - O que será feito?


Geração do Cadastro do Empregador/Contribuinte

2 - Onde será feito?


No setor de Folha de Pagamento

3 - Por quem Será Feito?


Mariano Silva – Gerente de Folha de Pagamento
Renato Carvalho – Contador
Conferência final: Carlos Eduardo Costa – Controles Internos

4 - Quanto Custará?
O custo é dimensionado em horas de trabalho.
Estimamos uma carga horária de 24 horas – 3 dias úteis – para a elaboração do
cadastro e mais 8 horas para a conferência da conversão do novo sistema de
cadastro de empregados. (esta estimativa varia de empregador para empregador)

5 - Por que será feito?


Porque o cadastro é o primeiro evento a ser enviado e é OBRIGATÓRIO.
Referências para leitura:
A - MOS: a partir da página __
B - Leiaute: a partir da página __

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Plano de Ação – eSocial


S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte
C – Regras de Validação:
REGRA_INFO_EMP_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_CLASSTRIB_BASE_ALCANTARA
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_DTINICIAL REGRA_INFO_EMP_VALIDA_RAIZ_CNPJ
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO REGRA_VALIDA_EMPREGADOR
D – Legislação: citada nas referências acima (e mais o que for preciso).

6 - Como Será Feito?


Nem todos os dados existem no sistema. O trabalho será:
1) 6.1 – Se o sistema ainda não estiver adaptado, preencher os dados usando o leiaute
do MOS como formulário
2) 6.2 - Aguardar o sistema ser adaptado ao eSocial
3) 6.3 - Cadastrar os dados no sistema
4) 6.4 - Verificar se a migração dos demais dados foi feita corretamente.
5) 6.5 – Transmitir ao eSocial

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento

O “quando” pode ser preenchido à medida em que for sendo executado.


Você pode utilizar-se de outros modelos existentes na internet ou
também disponibilizo um modelo em Excel no blog: www.zenaide.com.br.

7.11 – Resumo para criar os Planos de Ação

Para fazer um Plano de Ação para cada um dos eventos do eSocial, será
necessário ler e conhecer:

1) A legislação já publicada ao eSocial (Decreto 8.373/14, Resolução


01/2015, Manual do Desenvolvedor etc).
2) O Manual do eSocial.
3) O arquivo de “Perguntas Frequentes” disponível no portal do eSocial.
4) Os Leiautes, para identificar os campos obrigatórios, por exemplo.
5) As Regras de Validação, para conhecer alguns dos cruzamentos que serão
realizados pelo sistema eSocial.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 132

6) As Tabelas do eSocial que serão utilizadas nos eventos.


7) A Legislação pertinente ao evento (CLT, Regulamento do Imposto de
Renda, Regulamento da Previdência Social, Estatuto, etc).

O Plano de Ação pode ser feito por um dos gestores internos do eSocial, e
deve ser revisado por outro gestor e constantemente deve ser reavaliado para
adaptações ou alterações existentes na legislação ou regras do eSocial.
Recomendamos que todos os participantes da equipe/comissão tenham
acesso aos Planos e ao desenvolvimento que será atualizado neles, que poderão
ser acessados em um servidor, intranet ou outra área de acesso comum.

Nas empresas contábeis os planos de ação serão


multiplicados pelo número de clientes existentes. Um
escritório com 10 clientes fará 390 planos de ação! Será que
dá para esperar o prazo ficar mais apertado para começar a
trabalhar os dados para o eSocial?

7.12 – Cartilha com Novas Regras

Como foi explanado no início deste capítulo, são vários os pontos críticos.
A administração de tais pontos nas empresas que têm seu próprio
departamento de pessoal é menos complexa, caso haja a necessidade de mudar
algumas rotinas e procedimentos.
Porém, nos escritórios contábeis, é mais difícil mudar as rotinas, pois são
vários empregadores e com realidades completamente diferentes.
Recomendamos, principalmente nos escritórios contábeis, que seja criada
uma Cartilha com as novas regras. A cartilha pode ter algumas informações
básicas sobre o eSocial e as regras que deverão ser seguidas pelas empresas.
Certamente não haverá uma mudança imediata, mas também pode incluir
na Cartilha um Termo de Responsabilidade.
O empregador assina o Termo de Responsabilidade, sabendo que se não
cumprir as novas regras e sofrer uma autuação o escritório não se
responsabilizará. Este termo é mais psicológico do que jurídico. Veja um modelo:

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 133

Termo de Responsabilidade - eSocial

 Eu ____________________, declaro que recebi a


Cartilha com os Novos Procedimentos a serem
seguidos em função do eSocial, acompanhando a
legislação vigente obrigatória na área trabalhista,
fiscal e previdenciária.
 Comprometo-me a enviar as informações
conforme as novas normas previstas nesta
Cartilha.
 Declaro estar ciente do risco de autuação e
fiscalizações retroativas, isentando o escritório
contábil de qualquer responsabilidade jurídica e
civil, caso não envie as informações conforme
previsto e, também, ciente do pagamento
adicional em caso de retrabalho.
 Local, data: ______. ___/___/____.
 Assinatura: ____________________
7.13 – Quinze Ações para Começar Imediatamente no eSocial

Muita gente fica sem saber por onde começar. De forma prática e
resumida, a implantação do eSocial deve passar por estes quinze passos, que
podem ser iniciados imediatamente.

• Antes da implantação, dedique de uma a duas horas diárias para


atualizar-se e ler todos os documentos oficiais e outros documentos do
eSocial, que estão disponíveis no Portal do eSocial – www.esocial.gov.br.
Aproveite para trocar experiências com outros profissionais no grupo de
estudos do Facebook, no link a seguir:
https://www.facebook.com/groups/esocialnapratica/

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 134

1. Liste todos os eventos do eSocial e identifique os setores e profissionais


responsáveis por cada um deles.

2. Faça uma auditoria trabalhista e mapeamento dos processos que não


estão em conformidade com a legislação.

3. Identifique os problemas nas rotinas que não estão adequadas ao eSocial


e à legislação vigente e busque soluções para adequação com a gerência
e os profissionais responsáveis por cada área.

4. Defina novas rotinas e novos procedimentos para os pontos de “gargalo”


(como exemplo: admissões retroativas, pagamentos sem tributação,
contratação de estagiários etc) e vá criando a Cartilha de Novos
Procedimentos.

5. Comece a fazer os Planos de Ação, um para cada evento do eSocial.

6. Faça a Consulta de Qualificação Cadastral dos Trabalhadores e corrija


onde houver divergências. Releia o Capítulo 2 em caso de dúvidas.

7. Faça um recadastramento dos trabalhadores, para o envio dos dados


atualizados no eSocial, porém apenas 6 meses antes da entrada em vigor
do eSocial e somente depois que o seu sistema estiver adaptado, para
evitar pedir informações de menos e para que os dados não fiquem
desatualizados. Uma dica: não solicite documentos antes. Peça aos
colaboradores para confirmarem os dados já existentes no seu sistema –
pode ser através de um aplicativo, via internet ou mesmo em formulário –
e só solicite documentos para os dados alterados.

8. Após o sistema de folha estar adaptado ao eSocial, proceda às alterações


no sistema.

9. Em relação aos Cargos x CBO: já pode fazer uma análise, se todos os


cargos estão com a CBO compatíveis. Comentarei mais sobre esta dica no
Capítulo 10.

10. Confira RAT, FAP e CNAE Preponderante, para saber se a empresa está
fazendo a tributação corretamente. Comentarei mais sobre isto no
Capítulo 10.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 135

11. Revise os Contratos de Estágio e elimine o que está em desacordo com a


Lei 11.788/08.

12. Faça a correlação da Tabela de Rubricas com a Tributação. O capítulo 10


irá ajudar mais neste entendimento.

13. Identifique se a empresa está com seus laudos de Saúde e Segurança do


Trabalho em dia e também os exames médicos e, caso não esteja, oriente
para regularizar. Leia mais sobre esta ação no Capítulo 8.

14. Atualize a Declaração de Encargos de Família para Fins de Imposto de


Renda de todos os empregados e diretores, já de acordo com os dados
que serão solicitados no eSocial e na IN RFB 1.500.14. Leia mais sobre
Dependentes no Capítulo 11.

15. Vá fazendo aos poucos a comunicação com o público-alvo e mantenha os


responsáveis por cada evento atualizado com o tema eSocial. Atualize-se!

7.14 – Checklist e Cronograma para a Implantação do eSocial

Se não houver uma organização de tudo o que precisa ser feito, o leitor
continuará sem saber responder à pergunta do início deste capítulo: “Por onde eu
começo?”. Não há mágica, você pode começar com as 15 ações do tópico
anterior. Use o checklist a seguir, que poderá servir de controle do cronograma
das atividades que você precisa realizar. Afinal, o eSocial tem prazo para começar.

Adapte o checklist e faça seu cronograma, use o modelo como desejar,


faça uma planilha em Excel ou em um caderno, mas não deixe de fazer.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 136

Item Ação Data Inicial Data Final A fazer Fazendo Feito

1 Imprimir, ler e anotar o


Manual do eSocial,
Leiautes e Tabelas de
Regras e legislação
publicada
2 Dedicar duas horas diárias
para estudos do eSocial
3 Fazer uma lista de todos
os eventos do eSocial e
identificar os responsáveis
por cada um
4 Identificar rotinas que
estão erradas (admissões,
desligamentos, férias,
fechamento de ponto,
folha etc.)
5 Mapear as rotinas de
acordo com a legislação
vigente e o eSocial
6 Preparar a Cartilha de
Novos Procedimentos
7 Fazer os Planos de Ação
para cada um dos eventos
do eSocial
8 Fazer a Consulta de
Qualificação Cadastral de
todos os trabalhadores
9 Incluir a Consulta de
Qualificação Cadastral
para as novas admissões
10 Fazer Recadastramento de
Trabalhadores com dados
atualizados (6 meses
antes)
11 Revisar Cargos x CBO e
corrigir no sistema atual
12 Revisar FAP, RAT e CNAE
Preponderante e corrigir
13 Revisar contratos de
Estágio
14 Revisar as tributações da
folha de pagamento

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 137

Item Ação Data Inicial Data Final A fazer Fazendo Feito

15 Fazer o “De – Para” na


Tabela de rubricas com a
Tabela 3 do eSocial
16 Revisar os laudos e
exames médicos - SST
17 Renovar as Declarações de
Encargos de Família de
todos os empregados
18 Fazer a comunicação com
o público-alvo (listar os
públicos)
19 Ler a IN e leiautes da EFD-
REINF
20
21
22
23
24

Esta simples planilha pode ajudar e muito nas suas atividades de


implantação do eSocial. Porém, tem que começar, pois nada será realizado sem
ação.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 138

Capítulo 8 – SST – Saúde e Segurança no Trabalho

8.1 – Considerações Iniciais

Outro assunto que merece especial atenção é no tocante às informações


sobre Medicina e Segurança do Trabalho ou também chamada de SST –
Segurança e Saúde no Trabalho.
Segundo a Norma Regulamentadora 01 do Ministério do Trabalho, item
1.1, as normas relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário que possuam empregados contratados sob o regime de C.L.T.
Para envio os dados de SST corretamente ao eSocial recomendamos que
seja consultada uma empresa de Segurança e Medicina Ocupacional, devido a
quantidade de dados que pode deixar o empregador vulnerável a uma
notificação. Leia o que disse o Sr. José Alberto Maia no Congresso de
Contabilidade em 2016:

“A área de Segurança e Saúde do Trabalho é a área mais


atingida pelo eSocial devido à falta de controles atuais.
As empresas precisam se adequar a ajustar os seus processos,
sistemas e controles em relação a Medicina e Segurança do
Trabalho”.
José Alberto Maia
Membro do Comitê Gestor do eSocial – Min. Trabalho

As informações dos eventos de SST no eSocial, segundo a Resolução 03 do


Comitê Diretivo do eSocial – vide Capítulo 1, tópico 1.6 e reforçada pela NDE
01/2018, serão exigidas nos seguintes períodos:

• Empregadores em geral = janeiro/2019


• Órgãos Públicos da Administração Direta, Autarquias e Fundações =
julho/2019

Entretanto, a legislação sobre SST está distribuída entre a parte


trabalhista – CLT e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho – e a
parte previdenciária – INSS e Receita Federal do Brasil – e já é vigente.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 139

Portanto, o fato de ser exigido o envio apenas alguns meses após o início
do eSocial não desobriga os empregadores a estarem em dia com as obrigações
trabalhistas e previdenciárias.
O eSocial é um grande banco de dados, que será utilizado pelos entes
fiscalizadores e, posteriormente, os empregados também terão acesso.
Enviar os dados em desacordo com a legislação vigente é ficar vulnerável
às autuações em todos os entes, não enviar é pior ainda, pois atestará que a
empresa não tem os documentos que geram as informações ao eSocial.
A seguir apresento um resumo dos documentos de SST que os
empregadores – dependendo da sua atividade e porte – deverão cumprir e a
legislação correlata:

O quê Base legal O que é Quem tem que fazer


Programa de Empresas a partir de um
I - PPRA NR 9 M.T.E. Prevenção de Riscos empregado, exceto órgãos
Ambientais públicos sem empregados CLT
Programa de
NR 22 Gerenciamento de Empresas de mineração (registro
II – PGR
M.T.E. Riscos, substitui o no CREA)
PPRA na Mineração
Programa de
Construtora com 20 ou mais
Condições e Meio
NR 18 trabalhadores por
III – PCMAT Ambiente de Trabalho
M.T.E. estabelecimento ou obra
na Indústria da
(Registro no CREA)
Construção
Programa de Controle Empresas a partir de um
IV – PCMSO NR 7 M.T.E. de Medicina e Saúde empregado, exceto órgãos
Ocupacional públicos sem empregados CLT
Art. 58 da Laudo Técnico das
V – LTCAT Lei Condições Ambientais Todas os estabelecimentos das
8.213/91 de Trabalho empresas com empregados e
estabelecimentos de órgãos
Dec.
Perfil Profissiográfico públicos com servidores ou
VI – PPP 3.048/99,
Previdenciário prestadores de serviços
art. 68
terceirizados.
Art. 19 a 22 Fonte: Artigo 291 da IN RFB
Comunicação de
VII – CAT da Lei 971/09.
Acidente de Trabalho
8.213/91
Laudo de Laudo de
NR 15 Caracterização para o pagamento
Insalubridade Insalubridade

Laudo de Laudo de
NR 16 Caracterização para o pagamento
Periculosidade Periculosidade

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 140

O quê Base legal O que é Quem tem que fazer


Comissão Interna de Estabelecimentos a partir de 20
CIPA NR 5 Prevenção de empregados, conforme a
Acidentes atividade

8.2 – Legislação vigente sobre SST

Eventos de SST no eSocial

Código Tipos de Arquivo do eSocial


S-1060 Tabela de Ambientes de Trabalho
S-2210 Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
S-2220 Monitoramento da Saúde do Trabalhador (ASO)
S-2240 Condições Ambientais de Trabalho – Fatores de Risco
S-1065 Tabela de Equipamentos de Proteção (NDE 01/2018)
S-2245 Treinamentos e Capacitações (NDE 01/2018)
S-1005 Tabela de Estabelecimentos e Obras (NDE 01/2018) (*)

(*) Embora o Evento S-1005 – Tabela de Estabelecimentos e Obras, não


seja um “evento” do Grupo de SST, a partir da NDE 01/2018 passou a ter um
grupo de informações sobre SST (Segurança e Saúde no Trabalho) que se refere a
Programa, Plano ou Documento obrigatório de acordo com as Normas
Regulamentadoras e listados na Tabela 30 do eSocial (nova tabela interna, criada
pela NDE 01/2018, para informar Programas, Planos e Documentos).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 141

Segundo a NDE 01/2018, os eventos de SST estarão disponíveis para


testes a partir de 03/10/2018 e entrando em produção – envio de dados reais – a
partir de 08/01/2019.

Apresentarei cada um dos eventos mais adiante, ainda neste capítulo.


Não pretendo esgotar o assunto neste tópico do livro, até porque não sou
especialista em Saúde e Segurança do Trabalho.
Meu objetivo é apresentar uma lista das exigências dos três entes
fiscalizadores (Ministério do Trabalho, INSS e Receita Federal do Brasil).

SST no Ministério do Trabalho

No âmbito do Ministério do Trabalho, temos as Normas


Regulamentadoras (NR’s), aprovadas pela Portaria 3.214/78, que, na época,
aprovava 28 normas.
Atualmente existem 35 normas – listadas a seguir. Porém nem todos os
empregadores são obrigados ao cumprimento de todas, vai depender da
atividade da empresa. Uma clínica de Saúde Ocupacional – que deverá ser uma
grande parceira na implantação do eSocial – poderá identificar quais normas o
empregador deverá cumprir.
E é nas normas regulamentadoras que encontramos a obrigação de fazer
os Programas e Laudos de Medicina do Trabalho. São elas:

NR 01 - Disposições Gerais
NR 02 - Inspeção Prévia
NR 03 - Embargo ou Interdição
NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08 - Edificações
NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 - Máquinas e Equipamentos
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 - Fornos
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 142

NR 16 - Atividades e Operações Perigosas


NR 17 - Ergonomia
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos
NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 - Proteção Contra Incêndios
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 - Resíduos Industriais
NR 26 - Sinalização de Segurança
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no
MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval
NR 35 - Trabalho em Altura
NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados

Uma dúvida que sempre paira é “Quem precisa cumprir as exigências do


Ministério do Trabalho no tocante à SST?”. A resposta é: Todas as empresas (ou
empregadores equiparados, pela CLT) que tenham a partir de 1 (um)
empregado. É o que consta no item 1.1 da NR-1:

1.1 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e


medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 143

Na CLT – Decreto Lei 5.452/1943, há o Capítulo V – Da Segurança e da


Medicina do Trabalho, composto dos artigos 154 ao 201 e vale a pena conferir.
Ainda na CLT, há uma dúvida sobre a questão do trabalho remoto, aquele
executado nas residências dos empregados. A previsão está no caput do artigo 6º
da CLT:
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do
empregado e o realizado a distância, desde que estejam
caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

Aí fica a dúvida: “Será que as empresas terão que mandar “mapear” os


ambientes de trabalho também nas residências?” Em princípio, a resposta é SIM,
deverão mapear. O motivo é o que está exposto no próprio ordenamento legal:
não há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador
ou o realizado a distância.
Porém, com a Reforma Trabalhista – lei 13.467/17, que altera a CLT –
houve o acréscimo de regras sobre o Teletrabalho, no Capítulo II-A – artigos 75-A
a 75-E, onde o legislador também não cita a obrigatoriedade de mapeamento dos
ambientes de trabalho, mas sim que o empregador deve tomar alguns cuidados:

Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira


expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e
acidentes de trabalho.

Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade


comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.

Mais uma situação a ser discutida com a sua assessoria de medicina


ocupacional.

SST na Previdência Social

A Previdência Social criou o Departamento de Políticas de Saúde e


Segurança Ocupacional – DPSSO.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 144

O objetivo da Previdência Social é a aprimorar a qualidade de seus dados


para a concessão de benefícios previdenciários, tais como Auxílio Doença, Auxílio
Doença Acidentário, Aposentadoria Especial e Aposentadorias em geral e os
dados do eSocial – apresentados com maior qualidade do que na atual declaração
GFIP, contribuição para melhorar e agilizar a concessão dos benefícios.
A lei 8.213/91 – que dispõe sobre os benefícios da Previdência Social – é a
lei básica.
Mas temos ainda a IN INSS/PRES 77/2015, que estabelece rotinas para
agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados da Previdência
Social.

SST na Receita Federal do Brasil

Desde 2007 a Receita Federal do Brasil é a entidade responsável pela


fiscalização e arrecadação previdenciária, o que a torna uma das principais
interessadas em melhorar a qualidade dos dados de SST.
É fácil perceber que a qualidade dos dados do eSocial que os entes
fiscalizadores receberão é enorme, facilitando uma fiscalização eletrônica nunca
possível antes.
Em 2009 a RFB expediu a IN RFB 971/09, que traz alguns artigos
relacionados ao cumprimento de obrigações relativas à área de SST.
Dentre eles destacamos os artigos 145 a 147 (Da retenção na prestação
de serviços em condições especiais) e o Capítulo IX – Dos Riscos Ocupacionais no
Ambiente de Trabalho – abrangendo os artigos 288 a 296.
O artigo 291 da IN RFB 971/09 – listado abaixo – traz as obrigações de
geração de laudos e programas já atualmente, antes do início do eSocial, o que
significa que não é novidade que a RFB pode fiscalizar as empresas. Porém, talvez
por falta de pessoal, esta fiscalização é pequena, o que não ocorrerá após o início
do eSocial.

Art. 291. As informações prestadas em GFIP sobre a


existência ou não de riscos ambientais em níveis ou concentrações
que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador
deverão ser comprovadas perante a fiscalização da RFB mediante a
apresentação dos seguintes documentos:

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 145

I - PPRA, que visa à preservação da saúde e da integridade


dos trabalhadores, por meio da antecipação, do reconhecimento, da
avaliação e do consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das
características dos riscos e das necessidades de controle, devendo ser
elaborado e implementado pela empresa, por estabelecimento, nos
termos da NR-9, do MTE;
II - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que é
obrigatório para as atividades relacionadas à mineração e substitui o
PPRA para essas atividades, devendo ser elaborado e implementado
pela empresa ou pelo permissionário de lavra garimpeira, nos termos
da NR-22, do MTE;
III - PCMAT, que é obrigatório para estabelecimentos que
desenvolvam atividades relacionadas à indústria da construção,
identificados no grupo 45 da tabela de CNAE, com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra, e visa a
implementar medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho, nos termos da NR-18, substituindo o PPRA quando
contemplar todas as exigências contidas na NR-9, ambas do MTE;
IV - PCMSO, que deverá ser elaborado e implementado
pela empresa ou pelo estabelecimento, a partir do PPRA, PGR e
PCMAT, com o caráter de promover a prevenção, o rastreamento e o
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive aqueles de natureza subclínica, além da constatação da
existência de casos de doenças profissionais ou de danos irreversíveis
à saúde dos trabalhadores, nos termos da NR-7 do MTE;
V - LTCAT, que é a declaração pericial emitida para
evidenciação técnica das condições ambientais do trabalho, podendo
ser substituído por um dos documentos dentre os previstos nos incisos
I e II, conforme disposto neste ato e na Instrução Normativa que
estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VI - PPP, que é o documento histórico-laboral individual do
trabalhador, conforme disposto neste ato e na Instrução Normativa
que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VII - CAT, que é o documento que registra o acidente do
trabalho, a ocorrência ou o agravamento de doença ocupacional,
mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do trabalho,
conforme disposto nos arts. 19 a 22 da Lei nº 8.213, de 1991, e nas

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 146

NR-7 e NR-15 do MTE, sendo seu registro fundamental para a


geração de análises estatísticas que determinam a morbidade e
mortalidade nas empresas e para a adoção das medidas preventivas
e repressivas cabíveis, sendo considerados, também, os casos de
reconhecimento de nexo técnico epidemiológico na forma do art. 21-
A da citada Lei, acrescentado pela Lei nº 11.430, de 26 de dezembro
de 2006.
1º Os documentos previstos nos incisos II e III do caput
deverão ter ART, registrada no Crea, ou RRT, registrado no CAU.
§ 2º As entidades e órgãos da Administração Pública
Direta, as autarquias e as fundações de direito público, inclusive os
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que não possuam
trabalhadores regidos pela CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1943, estão desobrigados da apresentação dos documentos
previstos nos incisos I a IV do caput, nos termos do subitem 1.1 da
NR-1 do MTE.
§ 3º A empresa contratante de serviços de terceiros
intramuros é responsável:
I - por fornecer cópia dos documentos, dentre os previstos
nos incisos I a III e V do caput, que permitam à contratada prestar as
informações a que esteja obrigada em relação aos riscos ambientais
a que estejam expostos seus trabalhadores;
II - pelo cumprimento dos programas, exigindo dos
trabalhadores contratados a fiel obediência às normas e diretrizes
estabelecidas nos referidos programas;
III - pela implementação de medidas de controle ambiental,
indicadas para os trabalhadores contratados, nos termos do subitem
7.1.3 da NR-7, do subitem 9.6.1 da NR-9, do subitem 18.3.1.1 da NR-
18, dos subitens 22.3.4, alínea "c" e 22.3.5 da NR-22 do MTE.
§ 4º A empresa contratada para prestação de serviços
intramuros, sem prejuízo das obrigações em relação aos demais
trabalhadores, em relação aos envolvidos na prestação de serviços
em estabelecimento da contratante ou no de terceiros por ela
indicado, com base nas informações obtidas na forma do inciso I do §
3º, é responsável:
I - pela elaboração do PPP de cada trabalhador exposto a
riscos ambientais;
II - pelas informações na GFIP, relativas à exposição a
riscos ambientais; e

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 147

III - pela implementação do PCMSO, previsto no inciso IV


do caput.
§ 5º A empresa contratante de serviços de terceiros
intramuros deverá apresentar à empresa contratada os documentos
a que estiver obrigada, dentre os previstos nos incisos I a V do caput,
para comprovação da obrigatoriedade ou não do acréscimo da
retenção a que se refere o art. 145.
§ 6º Na prestação de serviços mediante empreitada total
na construção civil, hipótese em que a responsabilidade pelo
gerenciamento dos riscos ambientais é da contratada, para a elisão
da solidariedade prevista no inciso VI do art. 30 da Lei nº 8.212, de
1991, ressalvado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, observar-
se-á o disposto na alínea "e" do inciso II do art. 161.
§ 7º Entende-se por serviços de terceiros intramuros todas
as atividades desenvolvidas em estabelecimento da contratante ou
de terceiros por ela indicado, inclusive em obra de construção civil,
por trabalhadores contratados mediante cessão de mão-de-obra,
empreitada, trabalho temporário e por intermédio de cooperativa de
trabalho.

Segundo este artigo 291, e que poucas empresas cumprem, as empresas


que contratam serviços de terceiros devem entregar cópia de seu LTCAT ou PPRA
para as empresas contratadas, a fim de que elas possam entregar os EPIs
(Equipamentos de Proteção Industrial) adequados e fazer o gerenciamento de
riscos, inclusive pagando insalubridade e periculosidade, quando cabível.
Cabe ressaltar que as prestadoras de serviço informarão no eSocial o
“ambiente de terceiros” onde seus empregados trabalham na Tabela de
Ambientes de Trabalho.

8.3 – Controle de SST nos Escritórios Contábeis

Nas grandes empresas – que já têm o SESMT – Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – talvez seja mais fácil atender
às exigências do eSocial.
Nas pequenas empresas, atendidas por escritórios contábeis, nem sempre
o controle é efetivo, já que muitas vezes essas atividades ficam por conta do
próprio empregador.
A partir da entrada em vigor do eSocial as responsabilidades devem ficar
bem definidas, pois o risco de autuação será muito maior.
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Zenaide Carvalho P á g i n a | 148

Em algumas cidades há Clínicas de Saúde Ocupacional que já fazem um


controle bastante eficiente, avisando ao empregador e ao escritório contábil
sobre os vencimentos de exames, programas e laudos.
Como será necessário gerar o arquivo para envio ao eSocial, as Clínicas de
Saúde Ocupacional podem gerar o arquivo e enviar aos empregadores ou ao
escritório contábil para a transmissão ao eSocial, já que a transmissão só pode ser
executada pelo próprio empregador ou por procurador habilitado.
Nos próximos tópicos tecerei comentários sobre as exigências de cada um
dos eventos do eSocial em relação à SST.

8.4 – Evento S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho

Segundo o Manual do eSocial:

Serão descritos, para a criação de uma tabela a ser usada pelo


empregador/contribuinte/órgão público em eventos
posteriores, os ambientes existentes na empresa e os fatores
de risco a ele associados (utilizar tabela 23), atribuindo-se um
código a este ambiente. Neste momento, não haverá
vinculação de qualquer trabalhador, sendo uma informação
geral, que será utilizada em momento posterior. A atribuição
de um código para cada ambiente evitará a redundância das
informações, evitando que seja exigida a descrição do
ambiente para cada trabalhador.

As informações constantes neste evento serão utilizadas para


preenchimento do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, que passará a ser
eletrônico com o envio dos eventos de SST ao eSocial.
Na análise deste evento – incluindo a análise do leiaute – no Capítulo 10
deste livro, darei mais detalhes sobre as informações solicitadas.
Mas é bom ficar já sabendo, caro leitor, que todos os ambientes de
trabalho deverão ser descritos, com até 8.000 (oito mil) caracteres (alteração de
999 para 8.000 caracteres pela NDE 01/2018).
Este trabalho poderá ser minimizado nas empresas se houver um registro
eletrônico do LTCAT por parte da Clínica de Saúde Ocupacional. E mais um alerta:
atualizem imediatamente os laudos, para atender às exigências do eSocial.

8.5 - S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador (ASO)

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 149

• O evento detalha as informações relativas ao ASO efetuado para o


trabalhador e, a partir da NDE 01/2018, as informações do exame
toxicológico do motorista profissional. Todo empregado deve submeter-
se aos exames médicos ocupacionais, sendo estes obrigatórios na
admissão, na demissão e periodicamente no curso do vínculo
empregatício, conforme as regras da NRA 7 do PCMSO. Prazo para envio:
até o fechamento da folha no eSocial.

• Os procedimentos diagnósticos deverão ser informados neste evento de


acordo com a nova Tabela 27 publicada com a NDE 01/2018, que é bem
extensa e apresentamos a seguir apenas o início desta tabela interna.

• ATENÇÃO: Não integram este evento as informações constantes em


atestados médicos nos casos de afastamentos do trabalhador por doença
ou acidente, pois um grupo de informações que constam do atestado são
prestadas no evento afastamentos temporários, observando os códigos
de motivo específicos que as exigem.

• Recomendamos a leitura das NR-05 (CIPA), NR-06 (EPI), NR-07 (PCMSO),


NR-09 (PPRA) que são as Normas Regulamentadoras básicas para
praticamente todas os empregadores.

8.6 - S-2240 – Condições Ambientais de Trabalho – Fatores de Risco

Este evento destina-se a registrar as condições de trabalho do


empregado, servidor público ou estagiário, indicando a prestação de serviços com
exposição a fatores de riscos e respectivas medidas de controle. A partir da NDE
01/2018, passou a incluir também a informação se há exposição para fins de

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 150

Periculosidade, Insalubridade e Aposentadoria Especial, com a extinção, pela NDE


01/2018, do Evento S-2241, que era específico para este fim.
Neste evento também serão informados todos os EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) ou EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) a que o
trabalhador está obrigado ou sujeito. Sempre que houver alteração deve haver o
envio do evento de alteração.
Importante ressaltar que haverá a necessidade de informar os dados do
profissional responsável pelos registros, inclusive número de inscrição no órgão
de classe e NIS (Pis/Pasep/Nit).
Mais uma vez, as informações prestadas neste evento irão integrar o Perfil
Profissiográfico Previdenciário do trabalhador, que passará a ser eletrônico a
partir da implantação do eSocial.

• Conforme legislação aplica-se ao estagiário a legislação


relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua
implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio, conforme previsto na lei 11.788/08 e exigido no eSocial.

8.7 - S-1065 – Tabela de Equipamentos de Proteção – Novo!

• Esta tabela ainda não consta no Manual do eSocial no momento do


fechamento desta revisão (05/06/2018), foi criada a partir da NDE 01/2018 e
serve para o empregador informar ao eSocial todos os tipos de Equipamento
de Proteção Existentes na empresa, seja de maneira individual ou coletiva.
• Todo equipamento deverá ser codificado, conter a sua descrição com até 999
caracteres e ainda ter o CA – Certificado de Aprovação, informado.
• Os dados desta tabela serão utilizados no Evento S-2240, para que os
Equipamentos utilizados pelo empregado sejam informados.
• Observe que a tabela deve ser alterada caso o CA do Equipamento perca a
validade ou caso haja qualquer outra mudança em relação aos equipamentos
existentes.

8.8 – Quadro de Informações de SST

Com a alteração da NDE 01/2018, o quadro de Informações de SST fica alterado.

Segundo o Manual do eSocial:

Importante esclarecer que nos eventos acima elencados é


constituído o histórico das exposições a fatores de risco, sendo que
a efetiva declaração do empregador/contribuinte/órgão público

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referente às rubricas dos adicionais de insalubridade e


periculosidade, bem como a informação do grau de exposição para
fins de aposentadoria especial do RGPS, serão feitas nos eventos
“S-1200 – Remuneração de Trabalhador vinculado ao Regime
Geral de Previdência Social” e “S-1202 –Remuneração de servidor
vinculado a Regime Próprio de Previdência Social”.

Fonte: elaboração da autora, com base nas novas obrigações.

8.9 - S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)

Evento enviado para comunicar acidente de trabalho envolvendo o


trabalhador, ainda que não haja afastamento de suas atividades laborais. A CAT
atual passa a ser substituída pelas informações constantes no eSocial neste
evento.

• Caso o acidente se refira a trabalhador que prestava serviço no ambiente


de trabalho da empresa tomadora, a empresa prestadora deve informar o
CNPJ do local do acidente.

• Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizar a CAT o


próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o
médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo
nestes casos o prazo de envio.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 152

Se houver afastamento do trabalhador em decorrência do acidente,


também deverá ser enviado (em seguida e em outro arquivo) o evento de
afastamento temporário.

O evento utiliza as tabelas 13, 14, 15, 16, 17 e 24 do eSocial.

• Acidentes com morte: envio imediato


• Acidentes sem morte: enviar no 1º dia útil seguinte ao fato ocorrido.

Nem sempre o empregador sabe de imediato ou logo após o fato


ocorrido. Porém, é bom ter uma forma de comprovar que não tinha ciência do
fato, mesmo que seja através da declaração do próprio empregado ou o
responsável. A Tabela 24 sofreu alteração pela NDE 01/2018.

8.10 - S-2230 – Afastamento Temporário

O evento para informar os afastamentos temporários não faz parte


diretamente dos eventos de SST e, portanto, sua obrigatoriedade de informação é
de acordo com a vigente para o e eventos não periódicos – Fase 2 do eSocial.
A interligação aos eventos de SST se dá para alguns tipos de afastamento,
como o de Acidente de Trabalho, por exemplo.
Entretanto, gostaria de alertar sobre uma situação que temos
apresentado em palestras. Trata-se da concessão de férias imediatamente após
um afastamento de auxílio-doença, acidente de trabalho ou licença-maternidade.
Com o eSocial em vigor, esta rotina deverá ser revista.
Leia o que reza o item 7.4.3.3 da NR-7 (PCMSO):

7.4.3.3. No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser


realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao
trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior
a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de
natureza ocupacional ou não, ou parto.

Esta obrigatoriedade não é nova, porém poucos empregadores cumprem.


Assim, deverá haver um exame médico obrigatoriamente no primeiro dia do
retorno dos afastamentos citados.
E onde está o problema? Muitos empregadores concedem férias aos
empregados que retornam, imediatamente iniciando no 1º dia após o
afastamento. Só que no eSocial teremos que informar várias datas, e elas devem

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 153

estar coerentes com a legislação, na ordem cronológica. Leiam o exemplo a


seguir, em uma situação em que termina a licença no dia 31:

Em qual evento deve ser informada a


Dia Ocorrência
data no eSocial?
31 Término da Licença S-2230
Exame Médico de Retorno com Apto – o
S-2220
1 empregado trabalha
Pagamento das Férias (após o apto) S-1210
2 O empregado trabalha Nada a informar
Afastamento de férias (dois dias após o
3 S-2230
pagamento)

Algumas dúvidas surgem:


O empregador pode dar folga ao empregado nos dois dias que antecedem
as férias? Sim. O empregador pode dar as férias logo no dia 1? Não, porque o
empregado obrigatoriamente tem que fazer o exame médico de retorno no
primeiro dia de “retorno”. E as férias precisam ser pagas dois dias antes do início
da fruição.
Mas o empregador não pode pagar as férias mesmo sem ter o exame
médico de apto? Não é recomendável, pois o empregado pode não estar apto.
E o empregado não pode tirar férias e fazer o exame médico depois?
Também não, pois ele pode não estar apto para tirar férias e a NR 7 é categórica
ao afirmar que o exame médico deve ser feito OBRIGATORIAMENTE no primeiro
dia após o término do afastamento ensejador.
Vale relembrar que a situação é específica para afastamentos de 30 ou
mais dias, como é o caso da licença-maternidade.
Uma outra situação que sempre questionam também é quanto ao Aviso
de Férias individuais, que deve ocorrer até 30 dias antes. O Aviso de Férias não
será informado no eSocial e não há impedimento para dar o aviso até mesmo
antes, bastando que o empregado esteja “vivo”, não obrigatoriamente
trabalhando.

8.11 - S-2245 – Treinamentos e Capacitações – Novo!

• Mais um evento que ainda não consta no Manual do eSocial no momento do


fechamento desta revisão (05/06/2018) e que foi incluído no eSocial através
da NDE 01/2018.
• Este evento será usado para informar todos os treinamentos e capacitações
na área de SST aos quais o empregado está obrigado a fazer, conforme as
exigências de cada Norma Regulamentadora.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 154

• A lista dos treinamentos foi criada na Tabela 29. Observe nesta tabela que os
códigos dos treinamentos possuem 4 caracteres, sendo que os dois primeiros
indicam de qual Norma Regulamentadora se refere o treinamento.
• Importante ressaltar que a empresa de consultoria em Medicina e Segurança
ocupacional deverá informar ao empregador quais os treinamentos são
obrigatórios, bem como a periodicidade de realização e se podem ser
realizados de forma presencial ou a distância.
• Neste novo evento também há a informação sobre o profissional responsável
pela capacitação.
• Mais uma vez, o Ministério do Trabalho vem sendo rigoroso no cumprimento
de obrigações trabalhistas e buscando a obtenção de dados através do
eSocial, para que seja possível fazer a Malha Fiscal futuramente.

Neste livro não detalharemos os eventos não periódicos,


já que o foco da obra é o Cadastro Inicial para a
implantação do eSocial.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 155

Capítulo 9 – Análise do Cadastro do Empregador

Todos os eventos da eSocial estão definidos na Tabela 9 do Manual do


eSocial e já listados no Capítulo 2 deste livro.
Vamos analisar todos os eventos e leiautes que compõem o “Cadastro
Inicial” sob a ótica trabalhista e previdenciária a fim de auxiliar o leitor a
identificar o que já pode ser feito na implantação do eSocial.
Na análise dos leiautes excluímos as colunas “Registro Pai” e “Ele”, por
conter informação técnica, que não é o foco deste livro.

9.1 – Informações do Empregador/Contribuinte (S-1000)

Evento inicial do eSocial (nenhum outro evento pode ser enviado antes
deste), onde são fornecidas pelo contribuinte as informações cadastrais, e demais
dados necessários ao preenchimento e validação dos demais eventos da eSocial,
inclusive para apuração das contribuições.
O Cadastro do Contribuinte será para o estabelecimento MATRIZ (0001)
ou único pela raiz/base de 08 posições, exceto os órgãos públicos federais, cuja
identificação será pelo CNPJ completo (14 posições).
Todos os Estabelecimentos – inclusive a própria matriz – e Obras serão
cadastrados em segundo momento, na Tabela de Estabelecimentos.
Para a geração do Plano de Ação deste Cadastro recomendamos que
sejam acionados o Setor de Pessoal e o Setor Fiscal/Contábil.

Hierarquia de envio dos eventos

Há três eventos que obedecem a uma hierarquia de envio dentro do


eSocial e a uma ordem de envio também: Primeiro enviamos o cadastro do
Empregador (S-1000), depois enviamos o cadastro dos Estabelecimentos (S-1005)
e obras e, por fim, o cadastro de Lotações Tributárias (S-1020).
Ainda há uma outra situação: se a empresa tem algum processo que afete
recolhimentos e contribuições relacionados aos estes partícipes, haverá a
necessidade de envio da Tabela de Processos Administrativos e/ou Judiciais (s-
1070) logo após o cadastro do empregador.
Apresentaremos detalhes das demais tabelas no Capítulo 10.

O Empregador é único, cadastrado pela RAIZ do CNPJ ou pelo CPF, no


caso do empregador Pessoa Física. A exceção é para os órgãos públicos federais
de Natureza Jurídica 101-5, 104-0, 107-4 e 116-3, que deverão fazer o cadastro

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 156

pelo CNPJ completo, desde que tenham orçamento próprio cadastrado no SIAFI –
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Executivo Federal.
Veja a hierarquia dos cadastros citados:

Os códigos (S-1000, S-1005 e S-1020) referem-se aos códigos dos eventos


no eSocial.

Tabela de Tipos de Inscrição

O Cadastro do Empregador/Contribuinte utiliza a Tabela 5 do eSocial


(tipos de inscrição), sendo que somente será validado o número 1 (CNPJ, para
pessoas jurídicas) ou número 2 (CPF, para empregadores pessoas físicas). Todos
os eventos do eSocial utilizam a Tabela 5 e sua aplicação será automática dentro
do seu sistema interno.
Os números de CAEPF (Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física,
que substitui o CEI) ou o CNO (Cadastro Nacional de Obras, que substitui o CEI de
obras) serão utilizados em outros eventos e detalharemos mais adiante.

Tabela 5 – Tipos de Inscrição


Código Descrição
1 CNPJ (todas as pessoas jurídicas)
2 CPF (todas as pessoas físicas)

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3 CAEPF (Cadastro de Atividade Econômica de Pessoa Física))


4 CNO (Cadastro Nacional de Obra - substitui o CEI de obras)

Tabela 8 - Classificação Tributária

A Classificação Tributária é um dado novo, que não consta nos sistemas


internos, conforme consta na Tabela 8 do eSocial. Apresento a tabela com
algumas observações sobre alguns códigos.

Tabela 8 – Classificação Tributária


Código Descrição
Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com
01 tributação previdenciária substituída (Nota da autora: empresas com
atividades tributadas nos anexos I, II, III, V ou VI)
Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com
02 tributação previdenciária não substituída (Nota da autora: empresas com
atividades tributadas no Anexo IV)
Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com
03 tributação previdenciária substituída e não substituída (Nota da autora:
empresas com receitas de atividades tributadas no Anexo IV e outros)
04 MEI - Microempreendedor Individual (Nota: MEI enquanto “Empregador”)
05 (não existe este código na tabela)
06 Agroindústria
07 Produtor Rural Pessoa Jurídica
08 Consórcio Simplificado de Produtores Rurais
09 Órgão Gestor de Mão de Obra
Entidade Sindical a que se refere a Lei 12.023/2009 (Nota da autora:
10
sindicatos que contratam trabalhadores avulsos)
11 Associação Desportiva que mantém Clube de Futebol Profissional
12 (não existe este código na tabela)
Banco, caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento
13
e demais empresas relacionadas no parágrafo 1º do art. 22 da Lei 8.212/91
14 Sindicatos em geral, exceto aquele classificado no código [10]
Pessoa Física, exceto Segurado Especial (Nota da autora: empregadores
21
domésticos e outros com CEI)
Segurado Especial (Nota da autora: produtor rural, pescador artesanal,
22
extrativista, que trabalham em regime de economia familiar)
60 Missão Diplomática ou Repartição Consular de carreira estrangeira
Empresa de que trata o Decreto 5.436/2005 (Nota da autora: O decreto trata
70 de um acordo de cooperação entre o Brasil e a Ucrânia, para uso das
instalações da base de lançamento de foguetes em Alcântara-MA)
80 Entidade Beneficente de Assistência Social isenta de contribuições sociais
85 Ente Federativo, Órgãos da União, Autarquias e Fundações Públicas (Nota

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Tabela 8 – Classificação Tributária


Código Descrição
da autora: órgãos públicos, não enquadrados nos demais códigos e empresas
públicas federais, com orçamento no SIAFI)
Pessoas Jurídicas em Geral (Nota: empresas tributadas pelo lucro presumido,
99
real, cooperativas e outras não enquadradas nos itens anteriores).

Os códigos 01, 02 e 03 serão usados pelas empresas com atividades


tributadas pelo Simples Nacional. Observe que a classificação tributária poderá
mudar mensalmente em função das atividades e tipo de receita das empresas. Se
houver mudança deverá ser enviado um evento de ALTERAÇÃO do Cadastro do
Empregador/Contribuinte, antes do fechamento da folha de pagamento mensal.

O código 04 será usado para cadastrar o MEI - Microempreendedor


Individual, enquanto empregador. O Microempreendedor Individual quando for
prestador de serviços, onde o contratante está sujeito ao pagamento de
contribuição patronal previdenciária, será cadastro pelo contratante no evento de
“Remuneração”.

Os códigos 06, 07 e 08 serão utilizados pelos Produtores Rurais, em cada


situação específica constante na Tabela, exceto o Segurado Especial que
apresentaremos os detalhes mais adiante.
O Produtor Rural Pessoa Física que seja Segurado Especial da Previdência
Social deve ser cadastrado com o código 22, mesmo não tendo empregados.
Grande parte dos órgãos públicos enquadrar-se-ão no código 85 (Ente
Federativo Responsável e outros). Algumas empresas públicas e sociedades de
economia mista estaduais ou municipais devem utilizar o código 99, código
indicado para classificação das pessoas jurídicas em geral, não classificadas nos
códigos anteriores.

Tabela 21 – Natureza Jurídica

Esta tabela traz a Natureza Jurídica, uma informação que já consta no


cadastro do CNPJ da RFB. Porém, eventualmente o cadastro no CNPJ pode estar
errado. Nossa recomendação é utilizar no eSocial a Natureza Jurídica correta e
imediatamente fazer a alteração no Cadastro do CNPJ. Eis a Tabela:

Tabela 21 – Natureza Jurídica


1 Administração Pública
101-5 Órgão Público do Poder Executivo Federal
102-3 Órgão Público do Poder Executivo Estadual ou do Distrito Federal

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Tabela 21 – Natureza Jurídica


103-1 Órgão Público do Poder Executivo Municipal
104-0 Órgão Público do Poder Legislativo Federal
105-8 Órgão Público do Poder Legislativo Estadual ou do Distrito Federal
106-6 Órgão Público do Poder Legislativo Municipal
107-4 Órgão Público do Poder Judiciário Federal
108-2 Órgão Público do Poder Judiciário Estadual
110-4 Autarquia Federal
111-2 Autarquia Estadual ou do Distrito Federal
112-0 Autarquia Municipal
113-9 Fundação Pública de Direito Público Federal
114-7 Fundação Pública de Direito Público Estadual ou do Distrito Federal
115-5 Fundação Pública de Direito Público Municipal
116-3 Órgão Público Autônomo Federal
117-1 Órgão Público Autônomo Estadual ou do Distrito Federal
118-0 Órgão Público Autônomo Municipal
119-8 Comissão Polinacional
120-1 Fundo Público
121-0 Consórcio Público de Direito Público (Associação Pública)
122-8 Consórcio Público de Direito Privado
123-6 Estado ou Distrito Federal
124-4 Município
125-2 Fundação Pública de Direito Privado Federal
126-0 Fundação Pública de Direito Privado Estadual ou do Distrito Federal
127-9 Fundação Pública de Direito Privado Municipal
2 Entidades Empresariais
201-1 Empresa Pública
203-8 Sociedade de Economia Mista
204-6 Sociedade Anônima Aberta
205-4 Sociedade Anônima Fechada
206-2 Sociedade Empresária Limitada
207-0 Sociedade Empresária em Nome Coletivo
208-9 Sociedade Empresária em Comandita Simples
209-7 Sociedade Empresária em Comandita por Ações
212-7 Sociedade em Conta de Participação
213-5 Empresário (Individual)
214-3 Cooperativa
215-1 Consórcio de Sociedades
216-0 Grupo de Sociedades
217-8 Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira
219-4 Estabelecimento, no Brasil, de Empresa Binacional Argentino-Brasileira
221-6 Empresa Domiciliada no Exterior
222-4 Clube/Fundo de Investimento

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Tabela 21 – Natureza Jurídica


223-2 Sociedade Simples Pura
224-0 Sociedade Simples Limitada
225-9 Sociedade Simples em Nome Coletivo
226-7 Sociedade Simples em Comandita Simples
227-5 Empresa Binacional
228-3 Consórcio de Empregadores
229-1 Consórcio Simples
230-5 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza
Empresária)
231-3 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Simples)
232-1 Sociedade Unipessoal de Advogados
233-0 Cooperativas de Consumo
3 Entidades sem Fins Lucrativos
303-4 Serviço Notarial e Registral (Cartório)
306-9 Fundação Privada
307-7 Serviço Social Autônomo
308-5 Condomínio Edilício
310-7 Comissão de Conciliação Prévia
311-5 Entidade de Mediação e Arbitragem
313-1 Entidade Sindical
320-4 Estabelecimento, no Brasil, de Fundação ou Associação Estrangeiras
321-2 Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior
322-0 Organização Religiosa
323-9 Comunidade Indígena
324-7 Fundo Privado
325-5 Órgão de Direção Nacional de Partido Político
326-3 Órgão de Direção Regional de Partido Político
327-1 Órgão de Direção Local de Partido Político
328-0 Comitê Financeiro de Partido Político
329-8 Frente Plebiscitária ou Referendária
330-6 Organização Social (OS)
331-0 Demais Condomínios
399-9 Associação Privada
4 Pessoas Físicas
401-4 Empresa Individual Imobiliária
402-2 Segurado Especial
408-1 Contribuinte individual
409-0 Candidato a Cargo Político Eletivo
411-1 Leiloeiro
412-4 Produtor Rural (Pessoa Física)
5 Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais
501-0 Organização Internacional

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Tabela 21 – Natureza Jurídica


502-9 Representação Diplomática Estrangeira
503-7 Outras Instituições Extraterritoriais

Compatibilidade do FPAS com a Classificação Tributária

A Tabela 22 do eSocial apresenta a compatibilidade da Classificação


Tributária com o código FPAS, que inclusive pode ser diferente para cada
estabelecimento.
Esta tabela 22 é utilizada apenas para evitar envio incorreto e não será
utilizada em nenhum evento cadastral. Recomendamos analisar a Tabela 24
apenas quando houver dúvida sobre o FPAS a ser usado e deixamos de apresentá-
la neste livro por não considerar relevante.

9.2 – Análise do leiaute do Cadastro do Empregador

Já a partir deste primeiro leiaute (S-1000 Informações do Empregador)


suprimimos as colunas “Registro Pai” e “Ele” pois são colunas com conteúdo
técnico para desenvolvedores, que são irrelevantes para o objetivo deste livro.
Na análise dos próximos leiautes após este, também não apresentaremos
as primeiras linhas do leiaute, por serem mais técnicas e se repetem em todos os
leiautes. Focaremos no conteúdo trabalhista e previdenciário que será exigido.
Nossa recomendação é que os Gestores Internos do eSocial utilizem o
livro para referências, mas façam o download dos leiautes oficiais para análise
detalhada, no portal www.esocial.gov.br.
O leiaute está ao final das análises.
As linhas representam o conteúdo dos campos que estarão no sistema
interno de folha de pagamento, cadastro de pessoal e outros que gerarão dados
para o eSocial. Se houver alguma dúvida quanto ao conteúdo dos leiautes, volte e
releia o Capítulo 4 deste livro.
Da linha 1 até a linha 10 deste leiaute são dados basicamente técnicos, os
quais serão registrados no próprio sistema.
Mas é importante ressaltar que todo leiaute traz as regras de validação na
linha 2. As regras de validação serão objeto de estudo no Capítulo 15.
A linha 10 traz as regras para o cadastro da RAIZ do CNPJ ou o CPF do
empregador pessoa física. A exceção é para os órgãos da Administração Pública
Federal que, em função de terem o orçamento registrado no SIAFI, poderão fazer
o cadastro do empregador pelo número completo do CNPJ. Não há que se
preocupar com esta regra, considerando que os sistemas internos estarão
adaptados e não será mesmo possível cadastrar o empregador com o número
completo do CNPJ.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 162

O grupo de informações de Validade – linhas 14 e 15 – também há foram


objeto de estudos no capítulo 2.
Efetivamente, a partir da linha 16 começa a inclusão de dados trabalhistas
e previdenciários e vai até a linha 67.
A partir da linha 68 começam os dados de Alteração, porém só
apresentaremos o leiaute de Inclusão, já que as alterações contêm os mesmos
dados. No seu sistema interno as alterações serão apresentadas apenas como
uma opção para marcar.
Na linha 18 há a informação da Classificação Tributária e um dado novo
no Cadastro do Empregador e deverá ser informado conforme a Tabela 8 do
eSocial, a qual já analisamos o conteúdo.
A linha 19 não traz novidades, já que a Natureza Jurídica consta no
comprovante do CNPJ e já é usada na RAIS antes do eSocial. Mas fizemos um
alerta sobre a Tabela 21 aqui mesmo neste capítulo.
A linha 20 só pergunta se o empregador é cooperativa. Caso seja, optar
pelo tipo de cooperativa da entidade.
A linha 21 solicita a informação se o empregador é Construtora ou não.
Pelo conceito da Previdência Social, construtora é aquela empresa registrada no
CREA como construtora, tem com objeto social a atividade Construção. Em
relação às obras, a Construtora registra na RFB a matrícula CEI (futuramente CNO
– Cadastro Nacional de Obras) vinculada ao seu CNPJ, segundo as regras da IN RFB
971/09.

Linha 22 - Desoneração da Folha


Se a empresa está incluída ou não na Desoneração da Folha (CPRB, ou
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta) é o conteúdo da linha 22. As
regras estão na lei 12.546/11 e na IN RFB 1.436/13. Esta informação afetará o
cálculo da contribuição patronal previdenciária na folha de pagamento gerada
pelo eSocial.
A informação sobre a CPRB será também gerada no arquivo de
Remuneração (eSocial mensal, Folha de Pagamento) e o detalhamento estará na
EFD-REINF.

Registro Eletrônico de empregados


A linha 23 solicita informação se a empresa optou pelo registro eletrônico
de empregados, antes da entrada em vigor do eSocial. Esta previsão está no artigo
4º da Portaria 41 do Ministério do Trabalho:

Art. 4º O empregador poderá efetuar o registro de


empregados em sistema informatizado que garanta a segurança,
inviolabilidade, manutenção e conservação das informações e

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que:

I - mantenha registro individual em relação a cada empregado;

II - mantenha registro original, individualizado por empregado,


acrescentando-lhe as retificações ou averbações, quando for o
caso; e

III - assegure, a qualquer tempo, o acesso da fiscalização


trabalhista às informações, por meio de tela, impressão de
relatório e meio magnético.

§ 1º O sistema deverá conter rotinas auto-explicativas, para


facilitar o acesso e o conhecimento dos dados registrados.

§ 2º As informações e relatórios deverão conter data e hora do


lançamento, atestada a sua veracidade por meio de rubrica e
identificação do empregador ou de seu representante legal nos
documentos impressos.

§ 3º O sistema deverá possibilitar à fiscalização o acesso às


informações e dados dos últimos doze meses.

§ 4º As informações anteriores a doze meses poderão ser


apresentadas no prazo de dois a oito dias via terminal de vídeo ou
relatório ou por meio magnético, a critério do Auditor Fiscal do
Trabalho.

Aprendizes – Entidade Educativa

A linha 24 solicita a informação, se o empregador é ou não entidade


educativa sem fins lucrativos que tenha por objetivo a assistência ao adolescente
e à educação profissional (art. 430, inciso II, CLT).
Esta informação é para a contratação de aprendizes através de tais
entidades, que deverão cadastrar os aprendizes.
As empresas que se utilizam ou não deste tipo de contratação devem
marcar com NÃO. Apenas as próprias entidades é que marcarão SIM.

Empresas de Trabalho Temporário

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Nas linhas 25 e 26 há a informação para as empresas de trabalho


temporário, registradas no Ministério do Trabalho (Lei 6.019/74). Não confundir
com empresas prestadoras de serviço em geral, que não estão obrigadas ao
registro no Ministério do Trabalho.

O conteúdo das linhas 27 a 35 só se aplicam às Entidades Isentas de


contribuições patronais previdenciárias – aquelas que usam o FPAS 639 – não se
aplicando aos demais empregadores. Estes dados nem estarão visíveis no
cadastro, pois ao informar a Classificação Tributária [80] no campo adequado
esses dados só devem aparecer para entidades com Classificação igual a [80].

Da linha 36 à linha 41 são solicitados os dados do Contato Administrativo


no empregador. Este contato não tem responsabilidade jurídica, mas é a pessoa
que poderá responder tecnicamente pelo envio de arquivos. Minha
recomendação é que sejam os dados de quem ficar responsável pelo envio do
arquivo de Fechamento do eSocial (arquivo mensal, dos eventos periódicos) ou
um dos Gestores Internos do eSocial.

Entes Públicos – Linhas 42 a 53


A linha 43 só é aplicável aos órgãos públicos federais, inclusive empresas
públicas que têm orçamento no SIAFI. Outras categorias de empregadores nem
terão à opção de preenchimento deste campo que ficará bloqueado para inclusão
de dados.
A linha 45 questiona se o órgão público é o EFR – Ente Federativo
Responsável (Estado, DF e Municípios, que utilizam a Natureza Jurídica 123-6 ou
124-4) ou se é uma unidade administrativa autônoma vinculada a um EFR e a
linha 46 pede o CNPJ do EFR.
É possível que uma Secretaria Estadual, por exemplo, envie os dados completos
ao eSocial, sem necessariamente ser o EFR. Leia o que consta no Manual do
eSocial:

Os órgãos públicos da administração direta, indireta, autárquica e


fundacional dos Estados e Municípios poderão prestar suas
informações de forma centralizada no CNPJ matriz do ente
responsável ou da unidade gestora de orçamento.
Se a opção for pelo envio centralizado no ente responsável, apenas
um conjunto de tabelas (eventos S-1000 a S-1080) poderá ser
utilizado para todas as informações do ente público.
Por outro lado, o ente público poderá optar pelo envio
descentralizado, situação em que as informações são prestadas

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por mais de um órgão com autonomia administrativa e/ou


orçamentária e, que, por conseguinte, podemos denominá-lo
unidade gestora autônoma.
Cada órgão que corresponda a uma unidade gestora autônoma
dentro do ente público poderá, portanto, submeter suas próprias
informações a partir de seus sistemas informatizados e utilizando-
se de suas próprias estruturas de dados. Assim, cada unidade
gestora autônoma poderá enviar suas próprias tabelas (eventos S-
1000 a S-1080), bem como todos os demais eventos periódicos e
não periódicos. Suas informações, porém, são vinculadas ao CNPJ
do Ente Federado Responsável.
Importante destacar alguns pontos que são fundamentais para
entendimento do processo de transmissão descentralizada:
a) Mesmo a informação sendo prestada descentralizadamente
pela unidade gestora autônoma, ela é feita em nome do ente
responsável e não em nome da unidade gestora autônoma. Por
exemplo, se a Secretaria de Finanças de uma determinada
Unidade da Federação presta suas informações de forma
autônoma, ela o faz em nome da Unidade Federativa Responsável
e não em seu nome. Portanto, as informações prestadas ficam
vinculadas ao CNPJ do ente Federado Responsável;
b) O Ente Federado Responsável só estará quite com suas
obrigações após todas as unidades gestoras autônomas prestarem
suas informações;

c) A Certidão Negativa de Débitos -CND da Receita Federal do


Brasil só é disponibilizada para o Ente Federado Responsável se
este estiver quites com suas obrigações, conforme descrito no item
anterior.
Quanto aos órgãos públicos da administração direta federal, estes
poderão enviar suas informações no CNPJ matriz de cada órgão ou
unidade gestora de orçamento.

A linha 55 só se aplica aos empregadores que utilizam o FPAS 876.

Da linha 56 à 61 devem ser cadastrados todos os sistemas/aplicativos do


empregador que gerarem dados no eSocial. Digamos que o sistema de folha de
pagamento é o sistema A, mas na Contabilidade é usado o sistema B, de outra
softwarehouse, e que também gerará dados ao eSocial. Ambos devem ser
cadastrados.

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É permitido cadastrar até 99 empresas de software, conforme marcação


da coluna “Ocorr” (0, de não obrigatório e 99, da quantidade de registros
permitidos no campo).
A linha 64 é de informação exclusiva para pessoas jurídicas, que na
implantação do eSocial deverão marcar a opção “0 – Situação Normal”, a mesma
marcação que os empregadores pessoas físicas deverão fazer na linha 66.
A partir da linha 67 teremos os campos destinados à alteração, que
contêm o mesmo conteúdo.
Aqui fica uma dica: Esta análise foi feita baseada na versão 2.4.01-BETA
do leiaute. Caso o leitor esteja neste momento analisando uma versão posterior,
o número das linhas pode ter mudado e ser outro.
A numeração das linhas não necessariamente indica a ordem em que o
campo estará no seu sistema interno.

Registros do evento S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte

# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
1 eSocial - 1-1 - - eSocial
2 evtInfoEmprega - 1-1 - - Evento de informações do
dor empregador Regras de validação:
REGRA_INFO_EMP_PERIODO_CO
NFLITANTE
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_CLAS
STRIB_BASE_ALCANTARA
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_DTINI
CIAL
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_RAIZ_
CNPJ
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
REGRA_VALIDA_EMPREGADOR
3 Id C 1-1 036 - Identificação única do evento.
Regra de validação:
REGRA_VALIDA_ID_EVENTO
4 ideEvento - 1-1 - - Informações de Identificação do
Evento
5 tpAmb N 1-1 001 - Identificação do ambiente: 1 -
Produção; 2 - Produção restrita.
Valores Válidos: 1, 2.
6 procEmi N 1-1 001 - Processo de emissão do evento:
1- Aplicativo do empregador;
2 - Aplicativo governamental.

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
Valores Válidos: 1, 2.
7 verProc C 1-1 020 - Versão do processo de emissão do
evento. Informar a versão do
aplicativo emissor do evento.
8 ideEmpregador - 1-1 - - Informações de identificação do
empregador
9 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código
correspondente ao tipo de
inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1]
(CNPJ) ou [2] (CPF)
10 nrInsc C 1-1 015 - Informar o número de inscrição
do contribuinte de acordo com o
tipo de inscrição indicado no
campo {tpInsc}. Se for um CNPJ
deve ser informada apenas a
Raiz/Base de oito posições, exceto
se natureza jurídica de
administração pública direta
federal ([101-5], [104-0], [107-4],
[116-3], situação em que o campo
deve ser preenchido com o CNPJ
completo (14 posições).
Validação: Se {tpInsc} for igual a
[1], deve ser um número de CNPJ
válido. Se {tpInsc} for igual a [2],
deve ser um CPF válido.
11 infoEmpregado - 1-1 - - Identificação da operação
r (inclusão, alteração ou exclusão) e
das respectivas informações do
empregador.
12 inclusao - 0-1 - - Inclusão de novas informações
13 idePeriodo - 1-1 - - Período de validade das
informações incluídas
14 iniValid C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de
início da validade das informações
prestadas no evento, no formato
AAAA-MM. Validação: Deve ser
uma data válida, igual ou
posterior à data inicial de
implantação do eSocial, no
formato AAAA-MM.

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
15 fimValid C 0-1 007 - Preencher com o mês e ano de
término da validade das
informações, se houver.
Validação: Se informado, deve
estar no formato AAAA-MM e ser
um período igual ou posterior a
{iniValid}
16 infoCadastro - 1-1 - - Informações do empregador
17 nmRazao C 1-1 115 - Informar a razão social, no caso
de pessoa jurídica ou órgão
público.
18 classTrib C 1-1 002 - Preencher com o código
correspondente à classificação
tributária do contribuinte,
conforme tabela 8. Validação:
Deve ser um dos códigos
existentes na tabela. Os códigos
[21] e [22] somente podem ser
utilizados se {tpInsc} for igual a
[2]. Para os demais códigos,
{tpInsc} deve ser igual a [1].
19 natJurid C 0-1 004 - Preencher com o código da
Natureza Jurídica do Contribuinte,
conforme tabela 21. Validação: O
preenchimento do campo é
obrigatório e exclusivo para
empregador PJ e administração
pública. Neste caso, deve ser um
código existente na tabela 21 e
compatível com a informação
constante no CNPJ. Se {classtrib} =
[85], o número da {natJurid} deve
iniciar por 1 (exemplo: 101-5, 112-
0, etc.).
20 indCoop N 0-1 001 - Indicativo de Cooperativa:
0 - Não é cooperativa;
1 - Cooperativa de Trabalho;
2 - Cooperativa de Produção;
3 - Outras Cooperativas.
Validação: O preenchimento do
campo é exclusivo e obrigatório
para PJ. Somente pode ser
diferente de ZERO se {natJurid}

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
for igual a [2143] e {classTrib} for
igual a [06, 07, 99]. Para
{classTrib} for igual a [06,07] o
campo deverá ser preenchido
apenas com [0,2].
Valores Válidos: 0, 1, 2, 3.
21 indConstr N 0-1 001 - Indicativo de Construtora:
0 - Não é Construtora;
1 - Empresa Construtora.
Validação: O preenchimento do
campo é exclusivo e obrigatório
para PJ. Valores Válidos: 0, 1.
22 indDesFolha N 1-1 001 - Indicativo de Desoneração da
Folha:
0 - Não Aplicável;
1 - Empresa enquadrada nos art.
7º a 9º da Lei 12.546/2011.
Validação: Pode ser igual a [1]
apenas se a classificação tributária
for igual a [02,03,99]. Nos demais
casos, deve ser igual a [0].
Valores Válidos: 0, 1.
23 indOptRegEletr N 1-1 001 - Indica se houve opção pelo
on registro eletrônico de
empregados:
0 - Não optou pelo registro
eletrônico de empregados;
1 - Optou pelo registro eletrônico
de empregados.
Valores Válidos: 0, 1.
24 indEntEd C 0-1 001 - Indicativo de entidade educativa
sem fins lucrativos que tenha por
objetivo a assistência ao
adolescente e à educação
profissional (art. 430, inciso II,
CLT) ou de entidade de prática
desportiva filiada ao Sistema
Nacional do Desporto ou a
Sistema de Desporto de Estado,
do Distrito Federal ou de
Município (art. 430, inciso III, CLT):
N - Não; S - Sim. Validação: O
preenchimento é exclusivo e

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
obrigatório para Pessoa Jurídica.
Valores Válidos: S,N.
25 indEtt C 1-1 001 - Indicativo de Empresa de
Trabalho Temporário (Lei n°
6.019/1974), com registro no
Ministério do Trabalho: N - Não é
Empresa de Trabalho Temporário;
S - Empresa de Trabalho
Temporário. Valores Válidos: S,N.
26 nrRegEtt N 0-1 030 - Número do registro da Empresa
de Trabalho Temporário no
Ministério do Trabalho. Validação:
Preenchimento obrigatório se
{indEtt} = [S]. Não pode ser
informado nos demais casos.
27 dadosIsencao - 0-1 - - Informações Complementares -
Empresas Isentas - Dados da
Isenção
28 ideMinLei C 1-1 070 - Sigla e nome do Ministério ou Lei
que concedeu o Certificado
29 nrCertif C 1-1 040 - Número do Certificado de
Entidade Beneficente de
Assistência Social, número da
portaria de concessão do
Certificado, ou, no caso de
concessão através de Lei
específica, o número da Lei.
30 dtEmisCertif D 1-1 - - Data de Emissão do
Certificado/publicação da Lei
31 dtVencCertif D 1-1 - - Data de Vencimento do
Certificado Validação: Não pode
ser anterior a {dtEmisCertif}
32 nrProtRenov C 0-1 040 - Protocolo pedido renovação
33 dtProtRenov D 0-1 - - Data do protocolo de renovação
34 dtDou D 0-1 - - Preencher com a data de
publicação no Diário Oficial da
União
35 pagDou N 0-1 005 - Preencher com o número da
página no DOU referente à
publicação do documento de
concessão do certificado.
36 contato - 1-1 - - Informações de contato

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
37 nmCtt C 1-1 070 - Nome do contato na empresa.
Pessoa responsável por ser o
contato do empregador com os
órgãos gestores do eSocial Regra
de validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
38 cpfCtt C 1-1 011 - Preencher com o número do CPF
do contato. Validação: A inscrição
é validada na base de dados do
CPF da RFB.
39 foneFixo C 0-1 013 - Informar o número do telefone,
com DDD. Validação: O
preenchimento é obrigatório se o
campo {foneCel} não for
preenchido. Se preenchido, deve
conter apenas números, com o
mínimo de dez dígitos.
40 foneCel C 0-1 013 - Telefone celular, com DDD
Validação: Se preenchido, deve
conter apenas números, com o
mínimo de dez dígitos.
41 email C 0-1 060 - Endereço eletrônico Validação: O
e-mail deve possuir o caractere
"@" e este não pode estar no
início e no fim do e-mail. Deve
possuir no mínimo um caractere
"." depois do @ e não pode estar
no fim do e-mail.
42 infoOP - 0-1 - - Informações relativas a Órgãos
Públicos
43 nrSiafi C 1-1 006 - Preencher com o número SIAFI -
Sistema Integrado de
Administração Financeira, caso
seja órgão público usuário do
sistema.
44 infoEFR - 0-1 - - Informações relativas a Ente
Federativo Responsável - EFR
45 ideEFR C 1-1 001 - Informar se o Órgão Público é o
Ente Federativo Responsável - EFR
ou se é
uma unidade administrativa
autônoma vinculada a um EFR; S -
É EFR; N - Não é EFR. Validação:

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
Essa informação é validada no
cadastro do CNPJ na RFB. Valores
Válidos: S, N.
46 cnpjEFR C 0-1 014 - CNPJ do Ente Federativo
Responsável - EFR Validação:
Preenchimento obrigatório se
{ideEFR} = [N]. Informação
validada no cadastro do CNPJ da
RFB.
47 infoEnte - 0-1 - - Informações relativas ao ente
federativo estadual, distrital ou
municipal
48 nmEnte C 1-1 115 - Nome do Ente Federativo ao qual
o órgão está vinculado
49 uf C 1-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade
da Federação Validação: Deve ser
uma UF válida.
50 codMunic N 0-1 007 - Preencher com o código do
município, conforme tabela do
IBGE Validação: Se informado,
deve ser um código existente na
tabela do IBGE.
51 indRPPS C 1-1 001 - Informar se o ente público possui
Regime Próprio de Previdência
Social - RPPS. S - Sim; N - Não.
Valores Válidos: S, N
52 subteto N 1-1 001 - Preencher com o poder a que se
refere o subeto: 1 - Executivo; 2 -
Judiciário; 3 - Legislativo; 9 -
Todos os poderes. Valores
Válidos: 1, 2, 3, 9.
53 vrSubteto N 1-1 14 2 Preencher com o valor do subteto
do Ente Federativo.
54 infoOrgInternac - 0-1 - - Informações exclusivas de
ional organismos internacionais e
outras instituições
extraterritoriais
55 indAcordoIsen N 1-1 001 - Indicativo da existência de acordo
Multa internacional para isenção de
multa: 0 - Sem acordo; 1 - Com
acordo. Valores Válidos: 0, 1.
56 softwareHouse - 0-99 - - Informações relativas ao
desenvolvedor do software que

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
gerou o arquivo xml.
57 cnpjSoftHouse C 1-1 014 - CNPJ da empresa desenvolvedora
do software. Se o software foi
desenvolvido pelo próprio
empregador, informar o CNPJ do
estabelecimento do empregador
responsável pelo
desenvolvimento. Regra de
validação: REGRA_VALIDA_CNPJ
58 nmRazao C 1-1 115 - Informar a razão social, no caso
de pessoa jurídica ou órgão
público.
59 nmCont C 1-1 070 - Nome do contato na empresa.
Regra de validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
60 telefone C 1-1 013 - Informar o número do telefone,
com DDD. Validação: Deve conter
apenas números, com o mínimo
de dez dígitos.
61 email C 0-1 060 - Endereço eletrônico Validação: O
e-mail deve possuir o caractere
"@" e este não pode estar no
início e no fim do e-mail. Deve
possuir no mínimo um caractere
"." depois do @ e não pode estar
no fim do e-mail.
62 infoComplemen - 1-1 - - Informações complementares
tares sobre o declarante
63 situacaoPJ - 0-1 - - Informações Complementares -
Pessoa Jurídica
64 indSitPJ N 1-1 001 - Indicativo da Situação da Pessoa
Jurídica: 0 - Situação Normal; 1 -
Extinção; 2 - Fusão; 3 - Cisão; 4 -
Incorporação. Valores Válidos: 0,
1, 2, 3, 4
65 situacaoPF - 0-1 - - Informações Complementares -
Pessoa Física
66 indSitPF N 1-1 001 - Indicativo da Situação da Pessoa
Física: 0 - Situação Normal; 1 -
Encerramento de espólio; 2 -
Saída do país em caráter
permanente. Valores Válidos: 0, 1,
2

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# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
67 alteracao - 0-1 - - Alteração das informações

A partir da linha 67 trata-se de informações de ALTERAÇÃO e EXCLUSÃO


e, portanto, são os mesmos campos do cadastro inicial.

Obs: linhas 47 e 48: Trata-se de ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS


INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS COM ACORDO INTERNACIONAL DE ISENÇÃO
(MISSÕES DIPLOMÁTICAS, REPARTIÇÕES CONSULARES OU DIPLOMÁTICAS
NACIONAIS OU INTERNACIONAIS), que devem usar o FPAS 876. O Código FPAS
876 foi criado em razão da edição do Decreto nº 6.042, de 2007, que deu nova
redação ao § 9º do art. 239 do Decreto nº 3.048, de 1999, após o qual apenas as
instituições extraterritoriais em relação as quais houver acordo internacional de
isenção não se sujeitam ao pagamento de multa moratória, em caso de
recolhimento em atraso.

9.3 - Plano de Ação para o Cadastro do Empregador

Este plano de ação deve ser de responsabilidade conjunta, do setor de


Pessoal e do setor contábil ou fiscal, pelas particularidades de informações
solicitadas. Eis uma sugestão para o Plano de Ação no Cadastro do Empregador,
que já foi apresentada no Capítulo 7.

Plano de Ação – eSocial


S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte
Criação do Plano: em 01/12/2017, por Simone Silva – Gerente de RH
Conferência: em 01/12/2017, por Newton Junior – Gerente Contábil

1 - O que será feito?


Geração do Cadastro do Empregador/Contribuinte

2 - Onde será feito?


No setor de Folha de Pagamento

3 - Por quem Será Feito?


Mariano Silva – Gerente de Folha de Pagamento
Renato Carvalho – Contador
Conferência final: Carlos Eduardo Costa – Controles Internos

4 - Quanto Custará?

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 175

Plano de Ação – eSocial


S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte
O custo é dimensionado em horas de trabalho.
Estimamos uma carga horária de 24 horas – 3 dias úteis – para a elaboração do
cadastro e mais 8 horas para a conferência da conversão do novo sistema de
cadastro de empregados. (esta estimativa varia de empregador para empregador)

5 - Por que será feito?


Porque o cadastro é o primeiro evento a ser enviado e é OBRIGATÓRIO.
Referências para leitura:
A - MOS: a partir da página ___
B - Leiaute: a partir da página ___
C – Regras de Validação:
REGRA_INFO_EMP_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_CLASSTRIB_BASE_ALCANTARA
REGRA_INFO_EMP_VALIDA_DTINICIAL REGRA_INFO_EMP_VALIDA_RAIZ_CNPJ
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO REGRA_VALIDA_EMPREGADOR
D – Legislação: citada nas referências acima (e mais o que for preciso).

6 - Como Será Feito?


Nem todos os dados existem no sistema. O trabalho será:
6) 6.1 – Se o sistema ainda não estiver adaptado, preencher os dados usando o leiaute
do MOS como formulário
7) 6.2 - Aguardar o sistema ser adaptado ao eSocial
8) 6.3 - Cadastrar os dados no sistema
9) 6.4 - Verificar se a migração dos demais dados foi feita corretamente.
6.5 – Transmitir ao eSocial

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento

9.4 – Cadastro do Empregador Preenchido

A sugestão a seguir é para um a empresa comercial, tributada no Simples


Nacional, no Anexo I. Vamos preencher somente as linhas que terão informações,
utilizando o leiaute apresentado no MOS 2.4. Os dados são fictícios.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 176

Como ainda não foi disponibilizado o Aplicativo WEB, criamos uma última
coluna para o CONTEÚDO a ser preenchido usando o leiaute como formulário.

O leitor também poderá utilizar o leiaute para figurar como um formulário


e já deixar os dados preenchidos, caso o seu sistema ainda não esteja adaptado ao
eSocial. Leia a seguir:

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
5 Identificação do ambiente: 2
1 - Produção; 2 - Produção restrita.
Valores Válidos: 1, 2.
6 Processo de emissão do evento: 1
1- Aplicativo do empregador;
2 - Aplicativo governamental.
Valores Válidos: 1, 2.
8 Informações de identificação do empregador
9 Preencher com o código correspondente ao tipo de 1
inscrição, conforme tabela 5 Validação: Deve ser igual a [1]
(CNPJ) ou [2] (CPF)
10 Informar o número de inscrição do contribuinte de acordo 08332134
com o tipo de inscrição indicado no campo {tpInsc}. Se for
um CNPJ deve ser informada apenas a Raiz/Base de oito
posições, exceto se natureza jurídica de administração
pública direta federal ([101-5], [104-0], [107-4], [116-3],
situação em que o campo deve ser preenchido com o CNPJ
completo (14 posições). Validação: Se {tpInsc} for igual a [1],
deve ser um número de CNPJ válido. Se {tpInsc} for igual a
[2], deve ser um CPF válido.
11 Identificação da operação (inclusão, alteração ou exclusão) e
das respectivas informações do empregador.
12 Inclusão de novas informações
13 Período de validade das informações incluídas
14 Preencher com o mês e ano de início da validade das 2018-07
informações prestadas no evento, no formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual ou posterior à
data inicial de implantação do eSocial, no formato AAAA-
MM.
15 Preencher com o mês e ano de término da validade das
informações, se houver. Validação: Se informado, deve estar
no formato AAAA-MM e ser um período igual ou posterior a
{iniValid}
16 Informações do empregador
17 Informar a razão social, no caso de pessoa jurídica ou órgão Mercado ABC Ltda
público.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 177

# Descrição Conteúdo
18 Preencher com o código correspondente à classificação 1
tributária do contribuinte, conforme tabela 8. Validação:
Deve ser um dos códigos existentes na tabela. Os códigos
[21] e [22] somente podem ser utilizados se {tpInsc} for igual
a [2]. Para os demais códigos, {tpInsc} deve ser igual a [1].
19 Preencher com o código da Natureza Jurídica do 206-2
Contribuinte, conforme tabela 21. Validação: O
preenchimento do campo é obrigatório e exclusivo para
empregador PJ e administração pública. Neste caso, deve ser
um código existente na tabela 21 e compatível com a
informação constante no CNPJ. Se {classtrib} = [85], o
número da {natJurid} deve iniciar por 1 (exemplo: 101-5,
112-0, etc.).
20 Indicativo de Cooperativa: 0
0 - Não é cooperativa;
1 - Cooperativa de Trabalho;
2 - Cooperativa de Produção;
3 - Outras Cooperativas.
Validação: O preenchimento do campo é exclusivo e
obrigatório para PJ. Somente pode ser diferente de ZERO se
{natJurid} for igual a [2143] e {classTrib} for igual a [06, 07,
99]. Para {classTrib} for igual a [06,07] o campo deverá ser
preenchido apenas com [0,2].
Valores Válidos: 0, 1, 2, 3.
21 Indicativo de Construtora: 0
0 - Não é Construtora;
1 - Empresa Construtora.
Validação: O preenchimento do campo é exclusivo e
obrigatório para PJ. Valores Válidos: 0, 1.
22 Indicativo de Desoneração da Folha: 0
0 - Não Aplicável;
1 - Empresa enquadrada nos art. 7º a 9º da Lei 12.546/2011.
Validação: Pode ser igual a [1] apenas se a classificação
tributária for igual a [02,03,99]. Nos demais casos, deve ser
igual a [0].
Valores Válidos: 0, 1.
23 Indica se houve opção pelo registro eletrônico de 1
empregados:
0 - Não optou pelo registro eletrônico de empregados;
1 - Optou pelo registro eletrônico de empregados.
Valores Válidos: 0, 1.
24 Indicativo de entidade educativa sem fins lucrativos que N
tenha por objetivo a assistência ao adolescente e à educação
profissional (art. 430, inciso II, CLT):

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 178

# Descrição Conteúdo
N - Não é entidade educativa sem fins lucrativos;
S - É entidade educativa sem fins lucrativos.
Validação: O preenchimento é exclusivo e obrigatório para
Pessoa Jurídica. Valores Válidos: S,N.
25 Indicativo de Empresa de Trabalho Temporário (Lei n° N
6.019/1974), com registro no Ministério do Trabalho: N -
Não é Empresa de Trabalho Temporário; S - Empresa de
Trabalho Temporário. Valores Válidos: S,N.
56 Informações relativas ao desenvolvedor do software que
gerou o arquivo xml.
57 CNPJ da empresa desenvolvedora do software. Se o software 33.234.123/0001-48
foi desenvolvido pelo próprio empregador, informar o CNPJ
do estabelecimento do empregador responsável pelo
desenvolvimento. Regra de validação: REGRA_VALIDA_CNPJ
58 Informar a razão social, no caso de pessoa jurídica ou órgão Nith Sofware Ltda
público.
59 Nome do contato na empresa. Regra de validação: Maria da Silva
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
60 Informar o número do telefone, com DDD. Validação: Deve 48 3879 2546
conter apenas números, com o mínimo de dez dígitos.
61 Endereço eletrônico Validação: O e-mail deve possuir o contato@nith.com.br
caractere "@" e este não pode estar no início e no fim do e-
mail. Deve possuir no mínimo um caractere "." depois do @
e não pode estar no fim do e-mail.
62 Informações complementares sobre o declarante
63 Informações Complementares - Pessoa Jurídica
64 Indicativo da Situação da Pessoa Jurídica: 0 - Situação 0
Normal; 1 - Extinção; 2 - Fusão; 3 - Cisão; 4 - Incorporação.
Valores Válidos: 0, 1, 2, 3, 4
67 Alteração das informações

9.5 – Ação – Faça agora o Cadastro do Empregador

Este é um exercício que já pode ser o conteúdo que você gerará no


sistema adaptado ao eSocial.

Para preencher o cadastro da sua empresa, pegue o comprovante do


CNPJ da sua empresa – para ver a Natureza Jurídica - e se você trabalha no
Departamento Pessoal, solicite ajuda do setor Contábil em caso de dúvidas no
preenchimento de alguns campos.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 179

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
4 Informações de Identificação do Evento
5 Identificação do ambiente:
1 - Produção; 2 - Produção restrita.
Valores Válidos: 1, 2.
6 Processo de emissão do evento:
1- Aplicativo do empregador;
2 - Aplicativo governamental.
Valores Válidos: 1, 2.
8 Informações de identificação do empregador
9 Preencher com o código correspondente ao tipo de inscrição,
conforme tabela 5 Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou [2]
(CPF)
10 Informar o número de inscrição do contribuinte de acordo com
o tipo de inscrição indicado no campo {tpInsc}. Se for um CNPJ
deve ser informada apenas a Raiz/Base de oito posições, exceto
se natureza jurídica de administração pública direta federal
([101-5], [104-0], [107-4], [116-3], situação em que o campo
deve ser preenchido com o CNPJ completo (14 posições).
Validação: Se {tpInsc} for igual a [1], deve ser um número de
CNPJ válido. Se {tpInsc} for igual a [2], deve ser um CPF válido.
11 Identificação da operação (inclusão, alteração ou exclusão) e
das respectivas informações do empregador.
12 Inclusão de novas informações
13 Período de validade das informações incluídas
14 Preencher com o mês e ano de início da validade das
informações prestadas no evento, no formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual ou posterior à data
inicial de implantação do eSocial, no formato AAAA-MM.
15 Preencher com o mês e ano de término da validade das
informações, se houver. Validação: Se informado, deve estar no
formato AAAA-MM e ser um período igual ou posterior a
{iniValid}
16 Informações do empregador
17 Informar a razão social, no caso de pessoa jurídica ou órgão
público.
18 Preencher com o código correspondente à classificação
tributária do contribuinte, conforme tabela 8. Validação: Deve
ser um dos códigos existentes na tabela. Os códigos [21] e [22]
somente podem ser utilizados se {tpInsc} for igual a [2]. Para os
demais códigos, {tpInsc} deve ser igual a [1].
19 Preencher com o código da Natureza Jurídica do Contribuinte,
conforme tabela 21. Validação: O preenchimento do campo é

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 180

# Descrição Conteúdo
obrigatório e exclusivo para empregador PJ e administração
pública. Neste caso, deve ser um código existente na tabela 21 e
compatível com a informação constante no CNPJ. Se {classtrib} =
[85], o número da {natJurid} deve iniciar por 1 (exemplo: 101-5,
112-0, etc.).
20 Indicativo de Cooperativa:
0 - Não é cooperativa;
1 - Cooperativa de Trabalho;
2 - Cooperativa de Produção;
3 - Outras Cooperativas.
Validação: O preenchimento do campo é exclusivo e obrigatório
para PJ. Somente pode ser diferente de ZERO se {natJurid} for
igual a [2143] e {classTrib} for igual a [06, 07, 99]. Para
{classTrib} for igual a [06,07] o campo deverá ser preenchido
apenas com [0,2].
Valores Válidos: 0, 1, 2, 3.
21 Indicativo de Construtora:
0 - Não é Construtora;
1 - Empresa Construtora.
Validação: O preenchimento do campo é exclusivo e obrigatório
para PJ. Valores Válidos: 0, 1.
22 Indicativo de Desoneração da Folha:
0 - Não Aplicável;
1 - Empresa enquadrada nos art. 7º a 9º da Lei 12.546/2011.
Validação: Pode ser igual a [1] apenas se a classificação
tributária for igual a [02,03,99]. Nos demais casos, deve ser igual
a [0]. Valores Válidos: 0, 1.
23 Indica se houve opção pelo registro eletrônico de empregados:
0 - Não optou pelo registro eletrônico de empregados;
1 - Optou pelo registro eletrônico de empregados.
Valores Válidos: 0, 1.
24 Indicativo de entidade educativa sem fins lucrativos que tenha
por objetivo a assistência ao adolescente e à educação
profissional (art. 430, inciso II, CLT):
N - Não é entidade educativa sem fins lucrativos;
S - É entidade educativa sem fins lucrativos.
Validação: O preenchimento é exclusivo e obrigatório para
Pessoa Jurídica. Valores Válidos: S,N.
25 Indicativo de Empresa de Trabalho Temporário (Lei n°
6.019/1974), com registro no Ministério do Trabalho: N - Não é
Empresa de Trabalho Temporário; S - Empresa de Trabalho
Temporário. Valores Válidos: S,N.
26 Número do registro da Empresa de Trabalho Temporário no
Ministério do Trabalho. Validação: Preenchimento obrigatório

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 181

# Descrição Conteúdo
se {indEtt} = [S]. Não pode ser informado nos demais casos.
27 Informações Complementares - Empresas Isentas - Dados da
Isenção
28 Sigla e nome do Ministério ou Lei que concedeu o Certificado
29 Número do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência
Social, número da portaria de concessão do Certificado, ou, no
caso de concessão através de Lei específica, o número da Lei.
30 Data de Emissão do Certificado/publicação da Lei
31 Data de Vencimento do Certificado Validação: Não pode ser
anterior a {dtEmisCertif}
32 Protocolo pedido renovação
33 Data do protocolo de renovação
34 Preencher com a data de publicação no Diário Oficial da União
35 Preencher com o número da página no DOU referente à
publicação do documento de concessão do certificado.
36 Informações de contato
37 Nome do contato na empresa. Pessoa responsável por ser o
contato do empregador com os órgãos gestores do eSocial
Regra de validação: REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
38 Preencher com o número do CPF do contato. Validação: A
inscrição é validada na base de dados do CPF da RFB.
39 Informar o número do telefone, com DDD. Validação: O
preenchimento é obrigatório se o campo {foneCel} não for
preenchido. Se preenchido, deve conter apenas números, com o
mínimo de dez dígitos.
40 Telefone celular, com DDD Validação: Se preenchido, deve
conter apenas números, com o mínimo de dez dígitos.
41 Endereço eletrônico Validação: O e-mail deve possuir o
caractere "@" e este não pode estar no início e no fim do e-
mail. Deve possuir no mínimo um caractere "." depois do @ e
não pode estar no fim do e-mail.
42 Informações relativas a Órgãos Públicos
43 Preencher com o número SIAFI - Sistema Integrado de
Administração Financeira, caso seja órgão público usuário do
sistema.
44 Informações relativas a Ente Federativo Responsável - EFR
45 Informar se o Órgão Público é o Ente Federativo Responsável -
EFR ou se é
uma unidade administrativa autônoma vinculada a um EFR; S - É
EFR; N - Não é EFR. Validação: Essa informação é validada no
cadastro do CNPJ na RFB. Valores Válidos: S, N.
46 CNPJ do Ente Federativo Responsável - EFR Validação:
Preenchimento obrigatório se {ideEFR} = [N]. Informação

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 182

# Descrição Conteúdo
validada no cadastro do CNPJ da RFB.
47 Informações relativas ao ente federativo estadual, distrital ou
municipal
48 Nome do Ente Federativo ao qual o órgão está vinculado
49 Preencher com a sigla da Unidade da Federação Validação: Deve
ser uma UF válida.
50 Preencher com o código do município, conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser um código existente na tabela
do IBGE.
51 Informar se o ente público possui Regime Próprio de Previdência
Social - RPPS. S - Sim; N - Não. Valores Válidos: S, N
52 Preencher com o poder a que se refere o subeto: 1 - Executivo;
2 - Judiciário; 3 - Legislativo; 9 - Todos os poderes. Valores
Válidos: 1, 2, 3, 9.
53 Preencher com o valor do subteto do Ente Federativo.
54 Informações exclusivas de organismos internacionais e outras
instituições extraterritoriais
55 Indicativo da existência de acordo internacional para isenção de
multa: 0 - Sem acordo; 1 - Com acordo. Valores Válidos: 0, 1.
56 Informações relativas ao desenvolvedor do software que gerou
o arquivo xml.
57 CNPJ da empresa desenvolvedora do software. Se o software foi
desenvolvido pelo próprio empregador, informar o CNPJ do
estabelecimento do empregador responsável pelo
desenvolvimento. Regra de validação: REGRA_VALIDA_CNPJ
58 Informar a razão social, no caso de pessoa jurídica ou órgão
público.
59 Nome do contato na empresa. Regra de validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
60 Informar o número do telefone, com DDD. Validação: Deve
conter apenas números, com o mínimo de dez dígitos.
61 Endereço eletrônico Validação: O e-mail deve possuir o
caractere "@" e este não pode estar no início e no fim do e-
mail. Deve possuir no mínimo um caractere "." depois do @ e
não pode estar no fim do e-mail.
62 Informações complementares sobre o declarante
63 Informações Complementares - Pessoa Jurídica
64 Indicativo da Situação da Pessoa Jurídica: 0 - Situação Normal; 1
- Extinção; 2 - Fusão; 3 - Cisão; 4 - Incorporação. Valores Válidos:
0, 1, 2, 3, 4
65 Informações Complementares - Pessoa Física
66 Indicativo da Situação da Pessoa Física: 0 - Situação Normal; 1 -
Encerramento de espólio; 2 - Saída do país em caráter

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 183

# Descrição Conteúdo
permanente. Valores Válidos: 0, 1, 2
67 Alteração das informações

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 184

Capítulo 10 – Análise das Tabelas do Cadastro Inicial

Imediatamente após o envio do Cadastro do Empregador/Contribuinte


que acabamos de apresentar no capítulo anterior – e antes do Cadastro dos
Trabalhadores – deverão ser enviadas as Tabelas no Cadastramento Inicial.
Tais tabelas deverão ser atualizadas sempre que houver alteração.
Como alertado no capítulo anterior, devemos enviar a Tabela de
Estabelecimentos e Obras (S-1005) e depois a Tabela de Lotações Tributárias (S-
1020). Só depois enviamos as demais tabelas.

10.1 - S-1005 - Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos


Públicos

Conceito do Evento pelo Manual do eSocial:

O evento identifica os estabelecimentos e obras de construção civil


da empresa, detalhando as informações de cada estabelecimento
(matriz e filiais) do empregador/contribuinte/órgão público, como:
informações relativas ao CNAE Preponderante, Fator Acidentário
de Prevenção - FAP, alíquota GILRAT, indicativo de substituição da
contribuição patronal de obra de construção civil, dentre outras.
As pessoas físicas devem cadastrar neste evento seus “CAEPF –
Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física”. As
informações prestadas no evento são utilizadas na apuração das
contribuições incidentes sobre as remunerações dos trabalhadores
dos referidos estabelecimentos, obras e CAEPF. O órgão público
informará as suas respectivas unidades, individualizadas por CNPJ,
como estabelecimento.

• Evento do Cadastro Inicial, que deve ser enviado logo após o envio do
Cadastro do Empregador, salvo se houver algum processo administrativo
ou judicial relacionado às informações da Tabela de Estabelecimentos –
como processos sobre RAT e FAP, quando então deve ser enviado antes o
evento S-1070 (Tabela de Processos Administrativos/Judiciais).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 185

• As Construtoras, além de cadastrar seus estabelecimentos – filiais, por


exemplo, também serão responsáveis por cadastrar as obras de
construção civil pelas quais são responsáveis perante a RFB.

• A Matriz (ou estabelecimento único) também é um estabelecimento e,


portanto, deverá obrigatoriamente constar desta tabela, sendo um
cadastro para cada estabelecimento.

• Sempre que for criado um novo estabelecimento (uma filial, por exemplo)
ou nova obra deverá ser enviada esta tabela.

Analisando os campos mais importantes do leiaute da Tabela de


Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos

Para esta análise já suprimimos as linhas iniciais que se repetem – exceto


a linha 1 e 2 – e também as colunas “Registro Pai” e “Ele”.
Na linha 15 deve ser informado o CNPJ do Estabelecimento e/ou o CNO
(antigo CEI) das obras, porém o sistema de cadastro do empregador gerará essa
informação automaticamente, pois é um dado que já consta nos sistemas.

CNAE Preponderante – linha 19

Essa informação já existe hoje nos sistemas de folha de pagamento pois a


legislação não é nova e o conceito já é utilizado para a geração da GFIP mensal.
Conforme definido no artigo 72 da IN RFB 971/09, CNAE (Classificação
Nacional da Atividade Econômica) Preponderante é a atividade na qual o
empregador tem mais empregados atuando no mês naquele estabelecimento na
atividade-fim, a ser informado no campo representado pela linha 19 do leiaute.
Para os empregadores que só têm uma atividade cadastrada o CNAE
Preponderante sempre será a mesma atividade cadastrada como CNAE Principal,
que consta no cadastro do CNPJ.
O empregador que, além da atividade principal, executar outra atividade –
comércio e serviços, por exemplo, deverá verificar mensalmente a quantidade de
trabalhadores na atividade fim indicada e alterar a CNAE Preponderante, se for o
caso.
O seu sistema poderá fazer uma “associação” da atividade com as CBO
(Classificação Brasileira de Ocupações – www.mtecbo.gov.br) dos empregados e
indicar qual a atividade preponderante mensalmente.
Havia uma regra no leiaute 2.0 que o eSocial só aceitaria CNAE
Preponderante que estivesse cadastrado no CNPJ, mas esta regra foi extinta.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 186

Entretanto, recomendamos muito cuidado, pois embora o eSocial não vá bloquear


o envio da tabela, a empresa estará vulnerável a uma autuação por parte da RFB,
se utilizar um CNAE como preponderante que não esteja no cadastro do CNPJ.
A informação importante no cadastramento correto da CNAE
Preponderante é que ela determina a alíquota do RAT (Riscos Ambientais de
Trabalho) de 1%, 2% ou 3% para o estabelecimento ou obra. Até janeiro de 2014
essa alíquota era única para o empregador (matriz e filiais), mas mudança no
artigo 72 da IN RFB 971/09 em fevereiro de 2014 tornou obrigatório a
determinação alíquota RAT por estabelecimento.

Na linha 21 é informado o RAT – Riscos Ambientais de Trabalho – para o


CNAE Preponderante informado na linha 19. Deve ser o mesmo constante no
Anexo V do Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social).
Inclua no seu Plano de Ação a conferência dessa alíquota no sistema atual.

FAP – Fator Acidentário de Prevenção

A linha 21 é para informar o FAP – Fator Acidentário de Prevenção,


obrigatório para a maioria dos empregadores.
Recomendo pesquisar através do site www.previdencia.gov.br, link FAP –
e será necessário usar a senha previdenciária (instruções no portal da
Previdência).
O FAP pode mudar anualmente em janeiro, sendo o índice divulgado
geralmente em setembro do ano anterior.
No eSocial o FAP deverá ser informado completo, ou seja, com as quatro
casas decimais. A legislação pertinente encontra-se no link citado.
A linha 23 traz o chamado “RAT Ajustado”, que é a multiplicação do RAT
pelo FAP – agora com as quatro casas decimais como determina a legislação – e
será calculado pelo seu sistema, sendo esta a alíquota efetiva de pagamento da
contribuição patronal para financiar a acidentalidade de maneira geral.
Da linha 24 até a linha 31 as informações só devem ser preenchidas caso
o empregador possua processo para contestação do RAT ou do FAP. Caso haja,
deve informar aqui o número do processo (com até 20 caracteres) que deverá
estar na Tabela S-1070 (Tabela de Processos) e que, neste caso, deve ser enviada
ao eSocial antes da Tabela de Estabelecimentos.

CAEPF – Cadastro da Atividade Econômica da Pessoa Física – Linha 33


Como já esclarecido em capítulos anteriores, a atual Matrícula CEI será
substituída – para os empregadores pessoas físicas pelo CAEPF.
Os empregadores pessoas físicas terão que enviar a Tabela de
Estabelecimentos, mesmo havendo apenas um estabelecimento. Se houver mais

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 187

de um estabelecimento, deverá ser cadastrado um CAEPF para cada um.


Exemplificando, um dentista pode ter mais de um consultório, em cidades
diferentes. Neste caso, ele terá que ter um CAEPF para cada consultório.
As opções da linha 33 – tipo de CAEPF - são:

1 - Contribuinte Individual;
2 - Produtor Rural;
3 - Segurado Especial.

A linha 35 é exclusiva para informação sobre a Desoneração da Folha


(CPRB – Lei 12.546/11) nas Obras cadastradas pelas empresas Construtoras.
Indica se o CEI/CNO é desonerado (contribuição patronal substituída) ou
não (contribuição patronal não substituída).
Mais detalhes sobre a Desoneração da Folha podem ser obtidos na IN RFB
1.436/13.

Controle de Jornada no Estabelecimento

A linha 37 solicita a informação sobre o tipo de registro de ponto


(controle de jornada) preponderante no estabelecimento.
Aqui cabe estabelecer a diferença entre CNAE Preponderante – conceito
da IN RFB 971/09, já explicado na linha 19 – e o controle de ponto preponderante,
que é apenas aquele que atende ao maior número de empregados,
independentemente de ser ou não da atividade-fim da empresa.
As opções no leiaute 2.4 são:
0 - Não utiliza;
1 - Manual;
2 - Mecânico;
3 - Eletrônico (portaria MTE 1.510/2009);
4 - Não eletrônico alternativo (art. 1° da Portaria MTE 373/2011);
5 - Eletrônico alternativo (art. 2° da Portaria MTE 373/2011)
6 – Eletrônico – outros.

Talvez o leitor não saiba, mas não é obrigatório que haja apenas um tipo
de controle de jornada no estabelecimento. E ainda continuam válidas as
marcações de maneira manual ou mecânica, pois estão previstas na CLT no artigo
74, que também reza que o controle de jornada é obrigatório para
estabelecimentos com mais de 10 (dez) trabalhadores. O “senão” das opções é
em relação aos órgãos públicos – para servidores não sujeitos às regras celetistas.
Tais órgãos muitas vezes fazem o controle eletrônico, porém não de acordo com

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 188

as Portarias citadas nas opções de resposta, por não estarem sujeitos a elas. Para
estes, a regra é utilizar a opção 6 “Eletrônicos – Outros”.
Não podemos esquecer que para marcar a opção 3 – eletrônico o
estabelecimento deverá estar com o REP – Registrador Eletrônico de Ponto
certificado e registrado no Ministério do Trabalho, segundo as regras da Portaria
1.510/09.

Contratação de Aprendizes

As linhas 38 a 41 são relativas à contratação de aprendizes pelo


estabelecimento.
As regras para contratação da Proteção do Trabalho do Menor estão na
CLT, no Capítulo IV, que vai do artigo 402 ao artigo 441. Mais precisamente sobre
os aprendizes, no artigo 403 – que permite a contratação a partir de 14 anos – e
nos artigos 428 a 431.
Resumidamente, o aprendiz é o empregado celetista de 14 e até 24 anos
de idade, contratado de forma especial – por prazo determinado de até 2 anos,
inscrito em programa de aprendizagem.
Estão obrigados a contratar aprendizes os estabelecimentos que tenham
empregados em “funções que demandem formação profissional”, em cota entre
5% e 15% da soma de empregados em tais funções.
O recolhimento do FGTS para o empregado aprendiz é de 2% (dois por
cento) e não de 8% (oito por cento) como para os demais empregados (art. 15, §
7º da lei 8.036/90).
As empresas tributadas pelo Simples Nacional não estão obrigadas a
cumprir a cota de contratação de aprendizes, por força do artigo 51 da LC 123/06
(Estatuto das Microempresas e empresas de pequeno porte).
Para saber quais funções demandam formação profissional e somam para
cota de contratação de aprendizes, consulte a CBO – Classificação Brasileira de
Ocupações – disponível no site www.mtecbo.gov.br.
A pesquisa deve ser feita pela ocupação e consultando as “características
de trabalho”, no bloco de “Formação e experiência”.
Digamos que o estabelecimento empregador seja um supermercado e lá
exista o profissional “Operador de Caixa”. Uma pesquisa no site
www.mtecbo.gov.br encontrará a CBO 4211-25. Na pesquisa das Caraterísticas de
trabalho, encontramos nesta CBO, cujo nosso grifo está no texto que se repete
em todas as funções que demandem formação profissional. Leia:

As ocupações dessa família requerem formação inicial


equivalente ao ensino fundamental completo para o operador de
caixa, ensino médio incompleto para o bilheteiro no serviço de

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 189

diversão e ensino médio completo para os demais. É na prática,


exercitando o trabalho, que o trabalhador completará sua formação.
Em algumas ocupações é difícil encontrar um profissional com mais
de cinco anos de experiência, como por exemplo, os bilheteiros no
serviço de diversão, onde a mão de obra empregada é
predominantemente de jovens em seu primeiro emprego o que
implica em altas taxas de rotatividade. A(s) ocupação(ões)
elencada(s) nesta família ocupacional, demandam formação
profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a
serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429
da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, exceto os casos previstos
no art. 10 do decreto 5.598/2005.

O estabelecimento deve somar todas as atividades e fazer a contratação


de aprendizes, dentro da cota de 5% e 15% da mão de obra empregada.
Segundo o artigo 431 da CLT é permitida a contratação de aprendiz por
entidade sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente
e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente ou entidades de prática desportiva das diversas
modalidades filiadas ao Sistema Nacional do Desporto e aos Sistemas de Desporto
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na hipótese de não haver de os
Serviços Nacionais de aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes
ao aprendiz. Nesta situação a empresa faz a contratação de maneira indireta,
através da contratação da entidade interposta e esta última é quem registra o
empregado aprendiz.
Para um estudo detalhado da obrigatoriedade de contratação de
aprendiz, recomendo pesquisar na internet o termo “Cartilha de Aprendizagem
do Ministério do Trabalho”.
A contratação de aprendizes tem sido alvo de fiscalização eletrônica por
parte do Ministério do Trabalho desde 2014 e a irregularidade na contratação tem
gerado muitos autos de infração. No site da “Agência Brasil – EBC” há uma
estatística que de janeiro a setembro de 2016 foram inseridos 83.646 aprendizes
no mercado de trabalho.
A linha 39 o estabelecimento deve indicar se há a obrigatoriedade ou não
de contratação de aprendizes.
Se o estabelecimento estiver dispensado da contratação por motivo de
decisão judicial o processo deve ser previamente cadastrado e enviado ao eSocial
através da Tabela S-1070, para informação de seu número na linha 40.
Já na linha 41 a informação é se o estabelecimento contrata aprendizes
através de entidade interposta (art. 430, inciso II, CLT). Por último neste bloco,

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 190

caso o estabelecimento esteja obrigado e contrate aprendizes através de entidade


interposta deverá marcar “SIM” e na linha 43 deverá indicar o CNPJ da entidade.

Pessoas com Deficiência (PCD) – Linhas 44 a a 46


A chamada “lei de cotas” que exige a contratação de pessoas com
deficiência na realidade é o artigo 93 da lei 8.213/91 (dispõe sobre os Planos de
Benefícios da Previdência Social), que traz a obrigatoriedade de contratação em
empresas a partir de 100 (cem) empregados, com cotas variando entre 2% (dois
por cento) e 5% (cinco por cento). Eis o artigo:

Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está


obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento)
dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas
portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

I - até 200 empregados............................................2%;

II - de 201 a 500.......................................................3%;

III - de 501 a 1.000....................................................4%;

IV - de 1.001 em diante. ...........................................5%.

V - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

§ 1o A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário


reabilitado da Previdência Social ao final de contrato por prazo
determinado de mais de 90 (noventa) dias e a dispensa imotivada
em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer
após a contratação de outro trabalhador com deficiência ou
beneficiário reabilitado da Previdência Social

§ 2o Ao Ministério do Trabalho e Emprego incumbe


estabelecer a sistemática de fiscalização, bem como gerar dados e
estatísticas sobre o total de empregados e as vagas preenchidas por
pessoas com deficiência e por beneficiários reabilitados da
Previdência Social, fornecendo-os, quando solicitados, aos
sindicatos, às entidades representativas dos empregados ou aos
cidadãos interessados.

§ 3o Para a reserva de cargos será considerada somente a


contratação direta de pessoa com deficiência, excluído o aprendiz

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 191

com deficiência de que trata a Consolidação das Leis do Trabalho


(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

Por se tratar de uma obrigação da empresa – e não do estabelecimento –


a informação será levada ao eSocial apenas no estabelecimento MATRIZ.
Na linha 45 do cadastro do estabelecimento MATRIZ deverá ser
informado se a empresa está dispensada ou não da contratação de pessoas com
deficiência. Caso esteja dispensada por motivo de processo judicial, o número
deverá ser indicado na linha 46 e o processo cadastrado previamente na Tabela S-
1070.
Muitas empresas encontram dificuldades para contratação de pessoas
com deficiência, assim como também para a contratação de aprendizes. Em
ambos os casos, as empresas deverão demonstrar a uma eventual fiscalização
todos os esforços que fizeram, quer seja através de ofícios enviados às entidades,
anúncios de jornais e outros meios que possa ter tentado para tentar cumprir a
legislação.

A partir da linha 47 são informações para alterações, que repetem as


informações no leiaute e, portanto, não apresentamos no presente livro.

Veja o leiaute a seguir:

Evento S-1005 - Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos


Públicos

# Registro/ Tip Ocor Ta De Descrição


Campo o r m c
1 eSocial - 1-1 - - eSocial
2 evtTabEstab - 1-1 - - Evento tabela de estabelecimentos, obras de
construção civil ou Órgãos Públicos Regras de
validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABESTAB_VALIDA_ESTABELECIMENTO
REGRA_TABESTAB_VALIDA_GILRAT
REGRA_TABESTAB_VALIDA_INFO_CNO
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PERIODO_CONFLITAN
TE REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA REGRA_VALIDA_FAP
1 infoEstab - 1-1 - - Informações do Estabelecimento ou obra
1
1 inclusao - 0-1 - - Inclusão de novas informações
2
1 ideEstab - 1-1 - - Informações de identificação do estabelecimento, obra
3 ou órgão público e período de validade das

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 192

# Registro/ Tip Ocor Ta De Descrição


Campo o r m c
informações que estão sendo incluídas
1 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao tipo de
4 inscrição, conforme tabela 5 Valores Válidos: 1, 3, 4.
1 nrInsc C 1-1 015 - Informar o número de inscrição do estabelecimento,
5 obra de construção civil ou órgão público de acordo
com o tipo de inscrição indicado no campo {tpInsc}.
Validação: Deve ser compatível com o conteúdo do
campo {tpInsc}. Deve ser um identificador válido,
constante das bases da RFB, vinculado ao empregador.
1 iniValid C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de início da validade das
6 informações prestadas no evento, no formato AAAA-
MM. Validação: Deve ser uma data válida, igual ou
posterior à data inicial de implantação do eSocial, no
formato AAAA-MM.
1 fimValid C 0-1 007 - Preencher com o mês e ano de término da validade das
7 informações, se houver. Validação: Se informado, deve
estar no formato AAAA-MM e ser um período igual ou
posterior a {iniValid}
1 dadosEstab - 1-1 - - Detalhamento das informações do estabelecimento,
8 obra ou órgão público que está sendo incluído.
1 cnaePrep N 1-1 007 - Preencher com o código do CNAE conforme tabela
9 instituída pelo IBGE, referente a atividade econômica
preponderante do estabelecimento. Validação: Deve
ser um número existente na tabela CNAE.
2 aliqGilrat - 1-1 - - Informações de Apuração da alíquota Gilrat do
0 Estabelecimento
2 aliqRat N 1-1 001 - Preencher com a alíquota definida na legislação vigente
1 para a atividade (CNAE) preponderante. A divergência
só é permitida se existir o registro complementar com
informações sobre o processo administrativo/judicial
que permite a aplicação de alíquotas diferentes.
Validação: Deve ser igual a 1, 2 ou 3. Se a alíquota
informada for diferente da definida na legislação
vigente para o CNAE informado deverá haver
informações de processo em {procAdmJudRat}
2 fap N 0-1 005 4 Fator Acidentário de Prevenção - FAP. Validação:
2 Preenchimento obrigatório pela Pessoa Jurídica. Não
preencher para Pessoa Física. O FAP informado deve
corresponder àquele definido pelo Órgão
Governamental Competente para o estabelecimento. A
divergência só é permitida se houver processo
informado em {procAdmJudFap}. Deve ser um número
maior ou igual a 0,5000 e menor ou igual a 2,0000.
2 aliqRatAjust N 0-1 005 4 Alíquota do RAT após ajuste pelo FAP Validação: Deve
3 corresponder ao resultado da multiplicação dos
campos {aliqRat} e {fap}. Preenchimento obrigatório
pela Pessoa Jurídica.
2 procAdmJudRat - 0-1 - - Registro que identifica, em caso de existência, o
4 processo administrativo ou judicial em que houve
decisão/sentença favorável ao contribuinte
modificando a alíquota RAT da empresa.
2 tpProc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao tipo de
5 processo: 1 - Administrativo; 2 - Judicial. Valores
Válidos: 1, 2.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 193

# Registro/ Tip Ocor Ta De Descrição


Campo o r m c
2 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo administrativo/judicial.
6 Validação: Deve ser um número de processo
administrativo ou judicial válido e existente na Tabela
de Processos (S-1070).
2 codSusp N 0-1 014 - Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo
7 empregador. Validação: A informação prestada deve
estar de acordo com o que foi informado em S-1070.
2 procAdmJudFap - 0-1 - - Registro que identifica, em caso de existência, o
8 processo administrativo/judicial em que houve decisão
ou sentença favorável ao contribuinte suspendendo ou
alterando a alíquota FAP aplicável ao contribuinte.
2 tpProc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao tipo de
9 processo: 1 - Administrativo; 2 - Judicial. Valores
Válidos: 1, 2.
3 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo administrativo/judicial.
0 Validação: Deve ser um número de processo
administrativo ou judicial válido e existente na Tabela
de Processos (S-1070).
3 codSusp N 0-1 014 - Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo
1 empregador em S-1070. Validação: A informação
prestada deve estar de acordo com o que foi informado
em S-1070.
3 infoCaepf - 0-1 - - Informações relativas ao Cadastro da Atividade
2 Econômica da Pessoa Física - CAEPF.
3 tpCaepf N 1-1 001 - Tipo de CAEPF: 1 - Contribuinte Individual; 2 - Produtor
3 Rural; 3 - Segurado Especial. Validação: Deve ser
compatível com o cadastro da RFB. Valores Válidos: 1,
2, 3.
3 infoObra - 0-1 - - Registro preenchido exclusivamente por empresa
4 construtora enquadrada nos Arts. 7 a 9 da Lei
12.546/2011, relacionando os estabelecimentos
inscritos no CNO, para indicar a substituição ou não da
contribuição patronal incidente sobre a remuneração
dos trabalhadores de obra de construção civil.
3 indSubstPatrObr N 1-1 001 - Indicativo de Substituição da Contribuição Patronal de
5 a Obra de Construção Civil: 1 - Contribuição Patronal
Substituída; 2 - Contribuição Patronal Não Substituída.
Valores Válidos: 1, 2.
3 infoTrab - 1-1 - - Informações Trabalhistas relativas ao estabelecimento
6
3 regPt N 1-1 001 - Opção de registro de ponto (jornada) adotada pelo
7 estabelecimento. Indicar o sistema de controle de
ponto preponderante, conforme opções: 0 - Não
utiliza; 1 - Manual; 2 - Mecânico; 3 - Eletrônico
(portaria MTE 1.510/2009); 4 - Não eletrônico
alternativo (art. 1° da Portaria MTE 373/2011); 5 -
Eletrônico alternativo ( art. 2° da Portaria MTE
373/2011). 6 – Eletrônico – Outros. Valores Válidos: 0,
1, 2, 3, 4, 5, 6.
3 infoApr - 1-1 - - Informações relacionadas à contratação de aprendiz
8
3 contApr N 1-1 001 - Indicativo de contratação de aprendiz: 0 - Dispensado
9 de acordo com a lei; 1 - Dispensado, mesmo que
parcialmente, em virtude de processo judicial; 2 -

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 194

# Registro/ Tip Ocor Ta De Descrição


Campo o r m c
Obrigado. Valores Válidos: 0, 1, 2.

4 nrProcJud C 0-1 020 - Preencher com o número do processo judicial.


0 Validação: O preenchimento é obrigatório se {contApr}
for igual a [1]. Deve ser um número de processo judicial
válido e existente na Tabela de Processos - S-1070.
4 contEntEd C 0-1 001 - Informar se o estabelecimento realiza a contratação de
1 aprendiz por intermédio de entidade educativa sem
fins lucrativos que tenha por objetivo a assistência ao
adolescente e à educação profissional (art. 430, inciso
II, CLT): S - Sim; N - Não. Validação: O preenchimento é
obrigatório se {contApr} for igual a [1, 2]. Valores
Válidos: S, N.
4 infoEntEduc - 0-99 - - Identificação das entidades educativas
2
4 nrInsc C 1-1 015 - Informar o número de inscrição da entidade educativa.
3 Validação: Deve ser um número de CNPJ válido.
4 infoPCD - 0-1 - - Informações sobre a contratação de pessoa com
4 deficiência (PCD). Essa informação deve ser prestada
apenas no estabelecimento "Matriz".
4 contPCD N 1-1 001 - Indicativo de contratação de PCD: 0 - Dispensado de
5 acordo com a lei; 1 - Dispensado, mesmo que
parcialmente, em virtude de processo judicial; 2 - Com
exigibilidade suspensa, mesmo que parcialmente em
virtude de Termo de Compromisso firmado com o
Ministério do Trabalho; 9 - Obrigado. Valores Válidos:
0, 1, 2, 9.
4 nrProcJud C 0-1 020 - Preencher com o número do processo judicial.
6 Validação: Informação obrigatória se {contPCD} = [1].
Deve ser um número de processo administrativo ou
judicial válido e existente na Tabela de Processos - S-
1070.
4 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes
7

Exercício - Plano de Ação

✓ Conferir se o CNAE Preponderante está correto


✓ Conferir se a alíquota RAT está correta
✓ Conferir se a alíquota FAP está correta
✓ Conferir – pela CBO – se a empresa precisa cumprir a cota de contratação de
aprendizes
✓ Conferir se o estabelecimento está cumprindo a cota de contratação de
aprendizes
✓ Conferir se a empresa está cumprindo a cota de contratação de pessoas com
deficiência.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 195

Aproveite agora e faça o Plano de Ação para um dos estabelecimentos do


empregador. Lembramos que deverá ser elaborada uma tabela para cada
estabelecimento.

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento:
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

5 - Por que será feito?


(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________

Referências para leitura:


A – Manual do eSocial a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

6 - Como Será Feito?


1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) ________________________

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 196

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento:
5) Depois que o Sistema de Cadastro de Empregados estiver adaptado ao
eSocial, verificar se a migração dos dados foi feita corretamente.
6) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok
Etapa 4 =
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:
Data:
Assinatura:

Exercício - Preenchimento do conteúdo da Tabela

Que tal ir começando a se ambientar com as exigências do eSocial?


Preencha o conteúdo da tabela para um estabelecimento.
Utilize a última coluna que foi incluída no leiaute a seguir. Lembramos que
as linhas em negrito não são linhas de conteúdo, apenas as linhas em branco
conterão informações.

Evento S-1005 - Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de órgãos


Públicos

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
13 Informações de identificação do estabelecimento, obra ou órgão
público e período de validade das informações que estão sendo
incluídas
14 Preencher com o código correspondente ao tipo de inscrição,
conforme tabela 5 Valores Válidos: 1, 3, 4.
15 Informar o número de inscrição do estabelecimento, obra de
construção civil ou órgão público de acordo com o tipo de inscrição
indicado no campo {tpInsc}. Validação: Deve ser compatível com o
conteúdo do campo {tpInsc}. Deve ser um identificador válido,
constante das bases da RFB, vinculado ao empregador.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 197

# Descrição Conteúdo
18 Detalhamento das informações do estabelecimento, obra ou órgão
público que está sendo incluído.
19 Preencher com o código do CNAE conforme tabela instituída pelo
IBGE, referente a atividade econômica preponderante do
estabelecimento. Validação: Deve ser um número existente na tabela
CNAE.
20 Informações de Apuração da alíquota Gilrat do Estabelecimento
21 Preencher com a alíquota definida na legislação vigente para a
atividade (CNAE) preponderante. A divergência só é permitida se
existir o registro complementar com informações sobre o processo
administrativo/judicial que permite a aplicação de alíquotas
diferentes. Validação: Deve ser igual a 1, 2 ou 3. Se a alíquota
informada for diferente da definida na legislação vigente para o CNAE
informado deverá haver informações de processo em
{procAdmJudRat}
22 Fator Acidentário de Prevenção - FAP. Validação: Preenchimento
obrigatório pela Pessoa Jurídica. Não preencher para Pessoa Física. O
FAP informado deve corresponder àquele definido pelo Órgão
Governamental Competente para o estabelecimento. A divergência só
é permitida se houver processo informado em {procAdmJudFap}.
Deve ser um número maior ou igual a 0,5000 e menor ou igual a
2,0000.
23 Alíquota do RAT após ajuste pelo FAP Validação: Deve corresponder
ao resultado da multiplicação dos campos {aliqRat} e {fap}.
Preenchimento obrigatório pela Pessoa Jurídica.
24 Registro que identifica, em caso de existência, o processo
administrativo ou judicial em que houve decisão/sentença favorável
ao contribuinte modificando a alíquota RAT da empresa.
25 Preencher com o código correspondente ao tipo de processo: 1 -
Administrativo; 2 - Judicial. Valores Válidos: 1, 2.
26 Informar o número do processo administrativo/judicial. Validação:
Deve ser um número de processo administrativo ou judicial válido e
existente na Tabela de Processos (S-1070).
27 Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo empregador.
Validação: A informação prestada deve estar de acordo com o que foi
informado em S-1070.
28 Registro que identifica, em caso de existência, o processo
administrativo/judicial em que houve decisão ou sentença favorável
ao contribuinte suspendendo ou alterando a alíquota FAP aplicável ao
contribuinte.
29 Preencher com o código correspondente ao tipo de processo: 1 -
Administrativo; 2 - Judicial. Valores Válidos: 1, 2.
30 Informar o número do processo administrativo/judicial. Validação:

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# Descrição Conteúdo
Deve ser um número de processo administrativo ou judicial válido e
existente na Tabela de Processos (S-1070).
31 Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo empregador em S-
1070. Validação: A informação prestada deve estar de acordo com o
que foi informado em S-1070.
32 Informações relativas ao Cadastro da Atividade Econômica da Pessoa
Física - CAEPF.
33 Tipo de CAEPF: 1 - Contribuinte Individual; 2 - Produtor Rural; 3 -
Segurado Especial. Validação: Deve ser compatível com o cadastro da
RFB. Valores Válidos: 1, 2, 3.
34 Registro preenchido exclusivamente por empresa construtora
enquadrada nos Arts. 7 a 9 da Lei 12.546/2011, relacionando os
estabelecimentos inscritos no CNO, para indicar a substituição ou não
da contribuição patronal incidente sobre a remuneração dos
trabalhadores de obra de construção civil.
35 Indicativo de Substituição da Contribuição Patronal de Obra de
Construção Civil: 1 - Contribuição Patronal Substituída; 2 -
Contribuição Patronal Não Substituída. Valores Válidos: 1, 2.
36 Informações Trabalhistas relativas ao estabelecimento
37 Opção de registro de ponto (jornada) adotada pelo estabelecimento.
Indicar o sistema de controle de ponto preponderante, conforme
opções: 0 - Não utiliza; 1 - Manual; 2 - Mecânico; 3 - Eletrônico
(portaria MTE 1.510/2009); 4 - Não eletrônico alternativo (art. 1° da
Portaria MTE 373/2011); 5 - Eletrônico alternativo ( art. 2° da Portaria
MTE 373/2011); 6 – Eletrônico – Outros. Valores Válidos: 0, 1, 2, 3, 4,
5, 6.
38 Informações relacionadas à contratação de aprendiz
39 Indicativo de contratação de aprendiz: 0 - Dispensado de acordo com
a lei; 1 - Dispensado, mesmo que parcialmente, em virtude de
processo judicial; 2 - Obrigado. Valores Válidos: 0, 1, 2.
40 Preencher com o número do processo judicial. Validação: O
preenchimento é obrigatório se {contApr} for igual a [1]. Deve ser um
número de processo judicial válido e existente na Tabela de Processos
- S-1070.
41 Informar se o estabelecimento realiza a contratação de aprendiz por
intermédio de entidade educativa sem fins lucrativos que tenha por
objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional (art.
430, inciso II, CLT): S - Sim; N - Não. Validação: O preenchimento é
obrigatório se {contApr} for igual a [1, 2]. Valores Válidos: S, N.
42 Identificação das entidades educativas
43 Informar o número de inscrição da entidade educativa. Validação:
Deve ser um número de CNPJ válido.
44 Informações sobre a contratação de pessoa com deficiência (PCD).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 199

# Descrição Conteúdo
Essa informação deve ser prestada apenas no estabelecimento
"Matriz".
45 Indicativo de contratação de PCD: 0 - Dispensado de acordo com a lei;
1 - Dispensado, mesmo que parcialmente, em virtude de processo
judicial; 2 - Com exigibilidade suspensa, mesmo que parcialmente em
virtude de Termo de Compromisso firmado com o Ministério do
Trabalho; 9 - Obrigado. Valores Válidos: 0, 1, 2, 9.
46 Preencher com o número do processo judicial. Validação: Informação
obrigatória se {contPCD} = [1]. Deve ser um número de processo
administrativo ou judicial válido e existente na Tabela de Processos -
S-1070.
47 Alteração de informações já existentes

10.2 – S-1020 - Tabela de Lotações Tributárias

A tabela S-1020 tem relação direta com a atribuição do código FPAS – Fundo
de Previdência e Assistência Social – e o pagamento para as outras entidades e
fundos, popularmente denominadas de “Terceiros” ou “Sistema S”, porque várias
começam o nome com a leta “S”, como Sesi, Senai, Sesc, etc, ou mesmo
denominadas simplesmente como “terceiros”.
Atribuir errado o código FPAS pode causar autuações e também
recolhimentos para a entidade errada, ocasionando retrabalho.
O conceito do evento está no Manual do eSocial:
Identifica a classificação da atividade para fins de atribuição do código
FPAS, a obra de construção civil, o contratante de serviço, ou uma
condição diferenciada de tributação. A condição diferenciada ocorre
quando uma determinada unidade da empresa possui um código de
FPAS/Outras Entidades e Fundos distintos.

• Lotação tem conceito estritamente tributário e não físico para um grupo


específico de segurados, e afeta o cálculo da contribuição previdenciária,
não refletindo necessariamente o local de trabalho.

• Obrigatoriamente o empregador/contribuinte deve ter pelo menos uma


lotação tributária informada neste evento, que é a lotação 01 da Tabela
10 (Tipos de Lotação).

• No caso de prestação de serviço, a empresa prestadora deverá criar uma


lotação para cada tomador com o CNPJ do tomador/contratante, porém
informando o FPAS da atividade da própria prestadora.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 200

Nas versões anteriores do Manual do eSocial, esta tabela permitia


cadastrar departamentos, setores ou centros de custos. Com essa nova função,
serve apenas para separar as lotações por códigos FPAS.
Na maioria das empresas, só existe um FPAS. Mas algumas outras – como
é o caso das empresas de trabalho temporário, há a indicação para cadastrar os
empregados em FPAS diferentes – os empregados terceirizados são informados
no FPAS 655 e os empregados da própria empresa (chamados permanentes)
devem ser alocados no FPAS 515.

A informação sobre FPAS pode ser obtida na Tabela 4 do eSocial, ficando


atento às notas constantes ao final da tabela, que reproduzo a seguir:

1 - Cabe à pessoa jurídica, para fins de recolhimento da contribuição


devida a terceiros, classificar a atividade por ela desenvolvida e
atribuir-lhe o código FPAS correspondente. A classificação deverá ser
de acordo com o Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o
art. 577 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 (CLT);

2 - Na hipótese de a pessoa jurídica desenvolver mais de uma


atividade, prevalecerá, para fins de classificação, a atividade
preponderante, assim considerada a que representa objeto social da
empresa, ou a unidade de produto, para qual convergem as demais em
regime de conexão funcional (CLT, art. 581, §2º). Se nenhuma das
atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se caracterizar como
preponderante, classificar-se-á cada uma delas no seu respectivo
código FPAS;

3 - Para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, a


associação desportiva e a sociedade empresária que mantém equipe
de futebol profissional, observarão as seguintes regras:

3.1 - a contribuição incide sobre o total da remuneração paga, devida


ou creditada a empregados (atletas e não atletas) e trabalhadores
avulsos;

3.2 - o cálculo da contribuição é feito mediante aplicação das alíquotas


definidas para os códigos de FPAS 647 e Terceiros 0099.

4 - Sobre a remuneração dos trabalhadores temporários, contribuirá


mediante aplicação das alíquotas previstas na combinação entre os
códigos FPAS 655 com código de Terceiros 0001. Sobre a remuneração

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 201

dos trabalhadores permanentes, contribuirá mediante aplicação das


alíquotas previstas na combinação entre os códigos FPAS 515 com
código de Terceiros 0115.

5 - As microempresas e empresas de pequeno porte optante pelo


SIMPLES são sujeitas, na condição de sub-rogadas, ao recolhimento das
contribuições incidentes sobre os produtos rurais adquiridos de
produtor rural pessoa física - contribuinte individual e segurado
especial, independente da aquisição ter sido realizada diretamente
com o produtor ou com intermediário pessoa física. Neste caso, o
adquirente assume a responsabilidade pelo recolhimento das
contribuições devidas à Previdência Social e ao SENAR. Sendo
considerada a alíquota de 2,1% para INSS e de 0,2% para o SENAR.

6 - As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a


arrecadar e recolher, mediante desconto ou retenção, as contribuições
devidas pelo segurado, destinadas ao Sest e ao Senat, no caso de
contratação de contribuinte individual transportador rodoviário
autônomo (registro na Categoria 711 - tabela I).

Sempre surge também a dúvida sobre como enquadrar a empresa para o


sindicato patronal, dúvida esta que surge quando há uma empresa com atividades
de comércio e indústria.
O conceito de atividade preponderante da CLT – e reproduzindo na IN RFB
971/09 é de que a atividade preponderante, para fins de atribuição do código
FPAS, é “a principal atividade desenvolvida pela empresa, assim considerada a
que constitui seu objeto social, conforme declarado nos atos constitutivos e no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ” (artigo 109-C da IN RFB 971/09.
Em caso de dúvida, podem ser consultadas as Confederações Nacionais ou
Federações da Indústria ou do Comércio, que disponibilizam em seus sites na
internet um formulário para consulta.
Também pode ser consultado o Anexo I da IN RFB 971/09 que traz
explicações sobre cada FPAS e uma lista (Tabela 1) dos códigos FPAS por CNAE,
além de informar também a alíquota RAT.

Tabela 10 – Tipo de Lotação Tributária

Antes de gerar a tabela de lotações da empresa, é necessário conhecer a


Tabela 10 (Tipos de Lotação). Faremos alguns comentários acerca de algumas
lotações.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 202

Tabela 10 - Tipos de Lotação Tributária


Cód Descrição Preenchimento do campo {nrInsc}
Classificação da atividade econômica
exercida pela Pessoa Jurídica para fins de
atribuição de código FPAS, inclusive obras
de construção civil própria, exceto:
a) empreitada parcial ou subempreitada de
01 Não preencher
obra de construção civil (utilizar opção 02);
b) prestação de serviços em instalações de
terceiros (utilizar opções 03 a 09);
c) Embarcação inscrita no Registro Especial
Brasileiro - REB (utilizar opção 10).
CNO da Obra - A informação do
Obra de Construção Civil - Empreitada CNPJ do Contratante/Proprietário
02
Parcial ou Sub-empreitada do CNO é prestada nos sub-
registros
Pessoa Física Tomadora de Serviços
03 prestados mediante cessão de mão de obra, CPF do contratante
exceto contratante de cooperativa
Pessoa Jurídica Tomadora de Serviços
prestados mediante cessão de mão de obra, CNPJ do Estabelecimento
04
exceto contratante de cooperativa, nos Contratante
termos da lei 8.212/1991
Pessoa Jurídica Tomadora de Serviços
prestados por cooperados por intermédio de CNPJ do Estabelecimento
05
cooperativa de trabalho, exceto aqueles Contratante
prestados a entidade beneficente/isenta
Entidade beneficente/isenta Tomadora de
CNPJ do Estabelecimento
06 Serviços prestados por cooperados por
Contratante
intermédio de cooperativa de trabalho
Pessoa Física tomadora de Serviços
07 prestados por cooperados por intermédio de CPF do contratante
Cooperativa de Trabalho
Operador Portuário tomador de serviços de
08 CNPJ do Operador Portuário
trabalhadores avulsos
Contratante de trabalhadores avulsos não
09 CNPJ ou CPF do Contratante
portuários por intermédio de Sindicato
Embarcação inscrita no Registro Especial
10 Não preencher
Brasileiro - REB
Classificação da atividade econômica ou obra
21 Não preencher
própria de construção civil da Pessoa Física
24 Empregador Doméstico Não preencher
Atividades desenvolvidas no exterior por
90 Não preencher
trabalhador vinculado ao Regime Geral de

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 203

Tabela 10 - Tipos de Lotação Tributária


Cód Descrição Preenchimento do campo {nrInsc}
Previdência Social (expatriados)
Atividades desenvolvidas por trabalhador
91 estrangeiro vinculado a Regime de Não preencher
Previdência Social Estrangeiro

O código 01 será usado por todos os empregadores para atribuir o FPAS


ao estabelecimento ou obra – mesmo as obras próprias ou, no caso de
construtoras, as obras em que houve o registro da matrícula CEI/CNO em seu
CNPJ, ou, se só houver uma atividade, só precisa cadastrar uma vez a lotação.

Como Funcionará a Atribuição na Folha de Pagamento?

Ao enviar o evento S-1200 (Remuneração de trabalhador vinculado ao


Regime Geral de Previdência social), o empregador indicará em qual lotação o
empregado está “lotado”. Desta forma, o eSocial poderá calcular o valor da
contribuição aos “terceiros”.

O código 02 será usado pelas prestadoras de serviços na construção civil,


que cadastrarão todas as obras onde estarão prestando serviços mas para as
quais não são responsáveis pela inscrição de tal obra (CEI/CNO) na RFB. A
novidade aqui é que será solicitado informar o CNPJ/CPF do contratante e
também do proprietário do registro na RFB (veremos o campo no leiaute).

Recomendamos a estas empresas que a partir de já comecem a solicitar o


“espelho” da inscrição da obra na RFB e, caso não possuam a informação do
CNPJ/CPF do proprietário da obra, solicitem ao contratante.

O código 04 será usado pelas prestadoras de serviços para cadastrar todos


os contratantes, com o CNPJ do contratante. Será muito usado para as empresas
prestadoras de serviços de limpeza, vigilância e outras que prestação de serviços
com cessão de mão de obra. Segundo as instruções do próprio manual e já
reproduzida anteriormente, a atribuição do código FPAS aqui é o mesmo código
da contratada.

O código 21 é para cadastrar os consultórios e escritórios de


empregadores pessoas físicas, aqueles que não têm CNPJ, só CEI/CAEPF. Mas
também pode ser utilizado por pessoas físicas para cadastrarem as obras sobre as
quais são responsáveis perante a RFB.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 204

O código 90 é para atribuir condições especiais para a folha de pagamento


de empregados “expatriados”, que são aqueles contratados para trabalhar fora
do país.

O FPAS atribuído é o 590, que isenta o empregador de contribuição às


outras entidades, conforme definido no artigo 11 da lei 7.064/1982:

Art. 11 - Durante a prestação de serviços no exterior não serão


devidas, em relação aos empregados transferidos, as
contribuições referentes a: Salário-Educação, Serviço Social da
Indústria, Serviço Social do Comércio, Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial e Instituto Nacional de Colonização e de Reforma
Agrária.

Mais detalhes sobre contribuições na folha de pagamento de


trabalhadores expatriados podem ser obtidos na Lei 7.064/1982.

Tabela 4 – Códigos de Alíquotas FPAS/Terceiros

Esta tabela é bem extensa e é através desta tabela que o eSocial vai
identificar as contribuições para as Outras Entidades.
A seguir apresentamos apenas um resumo dos Códigos de FPAS e
Terceiros – Tabela 4 do eSocial, por grupo de atividades e com as respectivas
alíquotas de Contribuição Patronal Previdenciária – CPP – e Terceiros:

CÓDIGO CÓDIGO
% %
TIPO DE ATIVIDADES FPAS TERCEIROS
CPP (*) TERCEIROS
(linha 22) (linha 23)
Indústrias em geral 507 0079 20,0% 5,8%
Comércio e Serviços 515 0115 20,0% 5,8%
Sindicato e Associações 523 0003 20,0% 2,7%
Agroindústrias 531 0003 20,0% 5,2%
Empresas de Navegação 540 0131 20,0% 5,2%
Empresas Aeroviárias 558 0259 20,0% 5,2%
Empresas de Comunicação 566 0099 20,0% 4,5%
Estabelecimento de ensino 574 0099 20,0% 4,5%
Órgão do Poder Público 582 0000 20,0% -
Empresa de Transporte Rodoviário 612 3139 20,0% 5,8%
Clube de Futebol Profissional 647 0099 - 4,5%

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 205

CÓDIGO CÓDIGO
% %
TIPO DE ATIVIDADES FPAS TERCEIROS
CPP (*) TERCEIROS
(linha 22) (linha 23)
Empresa de Trabalho Temporário 655 0001 20,0% 2,5%
Bancos e outros similares 736 0003 22,5% 2,7%

(*) CPP = Contribuição Patronal Previdenciária

Analisando as exigências dos campos representados no leiaute

O leiaute está logo após as explicações sobre o conteúdo das linhas que
representam os campos do leiaute.

Na linha 14 deverá ser informado o Código da Lotação, dado que já deve


constar no seu sistema por ser um código interno já usado pelo empregador.
Como exemplo, pode ser um número que já conste no seu sistema ou o próprio
nome do estabelecimento ou obra – observe a coluna “Tam” que o campo pode
ser preenchido com até 30 caracteres. Só não pode começar com “eSocial”.

Para cadastrar suas lotações, na linha 18 os empregadores utilizarão o


código 01 da tabela de Lotações Tributárias, para o tipo de FPAS que deseja
cadastrar para a própria empresa. Se houver mais de um, cadastra quantos for
preciso, relembrando que todo empregador pessoa jurídica deve ter pelo menos
uma lotação atribuída ao código 01, que é o próprio empregador.

As linhas 19 e 20 não devem ser preenchidas caso o tipo de inscrição da


lotação (CNPJ, CEI/CNO ou CEI/CAEPF). Segundo a própria Tabela 10, para vários
tipos de lotação não é necessário preencher, como é o caso do tipo 01. No caso de
Tipo de Lotação = 04, tem que informar o CNPJ do Estabelecimento Contratante.

O que é o código “FPAS” – Linhas 22 e 23


As linhas 22 e 23 solicitam os códigos de FPAS (Fundo de Previdência e
Assistência Social) e de Terceiros (contribuições para as entidades autônomas do
Serviço Social, como SESI, SENAI, SENAC etc) e que constam na Tabela 04 do
eSocial, que apresentamos apenas parcialmente neste livro, devendo ser
consultada na íntegra Manual do eSocial disponível no portal www.esocial.gov.br.
A linha 24 deve ser utilizada apenas quando o empregador tiver uma
decisão favorável para não contribuir com alguma entidade. A explicação está na
Descrição da linha 24 no leiaute, leia:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 206

Informar o código combinado dos Terceiros para os quais o


recolhimento está suspenso em virtude de processos Judiciais.
Exemplo: Se o contribuinte possui decisões de processos para
suspensão de recolhimentos ao Sesi (0008) e ao Sebrae
(0064), deve informar o código combinado das duas
entidades, ou seja, 0072. Validação: Deve ser um código
consistente com a Tabela 4.

As linhas 27, 28 e 29 só devem ser preenchidas caso haja algum processo


do empregador em relação ao pagamento aos “Terceiros”. Caso haja processo,
deverá ser cadastrado na Tabela de Processos.
Da linha 30 à linha 34 temos as informações exclusivas para prestadoras
de serviços na Construção Civil (não responsáveis pela matrícula CEI/CNO) que
deverão apresentar as informações sobre do CNPJ/CPF do
Responsável/Proprietário do CNO perante a RFB e o Contratante da obra, que
nem sempre são as mesmas pessoas.

Registros do evento S-1020 - Tabela de Lotações Tributárias

# Registro/Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
Evento de tabela de lotações
2 evtTabLotacao - 1-1 - - tributárias. Regras de validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PE
RIODO_CONFLITANTE
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTR
O_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTR
O_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERI
ODO_CONFLITANTE
REGRA_TABLOTACAO_COMPATIB_TP
LOTACAO_CLASSTRIB
REGRA_TABLOTACAO_EXISTE_TABO
PERPORTUARIO
REGRA_TABLOTACAO_VALIDA_CNO_
PARCIAL
REGRA_TABLOTACAO_VALIDA_FPAS
TERCEIROS
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
Identificação da operação (inclusão,
alteração ou exclusão) e das
11 infoLotacao - 1-1 - - informações da lotação.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 207

# Registro/Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Informações de identificação da
lotação e validade das informações
13 ideLotacao - 1-1 - - que estão sendo incluídas

Informar o código atribuído pela


empresa para a lotação tributária.
Validação: O código atribuído não
pode conter a expressão "eSocial"
14 codLotacao C 1-1 30 - nas 7 primeiras posições.
Detalhamento das informações da
17 dadosLotacao - 1-1 - - lotação que está sendo incluída
Preencher com o código
correspondente ao tipo de lotação,
18 tpLotacao C 1-1 2 - conforme tabela 10.
Validação: Deve ser um código
válido, existente na tabela 10, e
compatível
com a Classificação Tributária
indicada no evento de Informações
Cadastrais do Empregador.
Preencher com o código
correspondente ao tipo de inscrição,
19 tpInsc N 0-1 1 - conforme tabela 5
Validação: O campo não deve ser
preenchido se {tpLotacao} for igual
a [01, 10, 21, 24, 90]. Nos demais
casos, observar conteúdo exigido
para o campo
{nrInsc}, conforme Tabela 10 - Tipos
de Lotação Tributária. Valores
Válidos: 1, 2, 4.
Preencher com o número de
Inscrição (CNPJ, CPF, CNO) ao qual
pertence a lotação tributária,
20 0-1 15 - conforme indicado na tabela 10 -
Tipos de Lotação Tributária.
Validação: a) Deve ser preenchido
C de acordo com o conteúdo exigido,
conforme especificado no campo
{tpInsc} e na tabela de tipos de
Lotação Tributária.
b) Deve ser um identificador válido,
nrInsc constante das bases da RFB.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 208

# Registro/Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Informações de FPAS e Terceiros
21 fpasLotacao - 1-1 - - relativas à lotação tributária
Preencher com o código relativo ao
22 fpas N 1-1 3 - FPAS.
Validação: Deve ser um código FPAS
válido, conforme tabela 4.
Preencher com o código de
Terceiros, conforme tabela 4, já
considerando a existência de
eventuais convênios para
recolhimento direto. Exemplo: Se o
contribuinte está enquadrado com
FPAS 507, cujo código cheio de
Terceiros é 0079, se possuir
convênio com Senai deve informar o
23 codTercs C 1-1 4 - código 0075.
Validação: O código de terceiros
informado deve ser compatível com
o código de FPAS informado,
conforme tabela 4.
Informar o código combinado dos
Terceiros para os quais o
recolhimento está suspenso em
virtude de processos Judiciais.
Exemplo: Se o contribuinte possui
decisões de processos para
24 codTercsSusp C 0-1 4 -
suspensão de recolhimentos ao Sesi
(0008) e ao Sebrae (0064), deve
informar o código combinado das
duas entidades, ou seja, 0072.
Deve haver um processo em
{procJudTerceiro} para cada código
de Terceiro cujo recolhimento
esteja suspenso.
Informações sobre a existência de
processos judiciais, com
infoProcJudTerce sentença/decisão favorável ao
25 iros - 0-1 - - contribuinte, relativos às
contribuições destinadas a outras
Entidades e Fundos.
26 procJudTerceiro - 1-99 - - Identificação do Processo Judicial
27 codTerc C 1-1 4 - Informar o Código de Terceiro

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# Registro/Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Validação: Deve ser um código de
terceiro válido e compatível com o
FPAS/Terceiros informado no
registro superior, conforme Tabela
4.
Informar o número do processo
28 nrProcJud C 1-1 20 - judicial.
Validação: Deve ser um número de
processo válido e deve existir na
tabela de processos (S-1070).
Código do Indicativo da Suspensão,
29 codSusp N 0-1 14 - atribuído pelo empregador em S-
1070.
Validação: A informação prestada
deve estar de acordo com o que foi
informado em S-1070.
Informação complementar que
apresenta identificação do
contratante e do proprietário de
obra de construção civil contratada
30 infoEmprParcial - 0-1 - - sob regime de empreitada
parcial ou subempreitada. A
informação é preenchida
exclusivamente para lotações cujo
{tpLotacao} seja igual a [2].
31 tpInscContrat N 1-1 1 -
Tipo de Inscrição do contratante:
1 - CNPJ; 2 - CPF.
Valores Válidos: 1, 2.
Número de Inscrição (CNPJ/CPF) do
32 nrInscContrat C 1-1 14 - Contrante.
Validação: Deve ser um número de
CNPJ ou CPF válido, conforme
definido em {tpInscContrat}
Tipo de Inscrição do proprietário do
CNO. Validação: Deve ser igual a [1]
(CNPJ) ou [2] (CPF) Valores Válidos:
33 tpInscProp N 1-1 1 - 1, 2.

Preencher com o número de


34 nrInscProp C 1-1 14 - inscrição (CNPJ/CPF) do proprietário

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# Registro/Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


do CNO. Validação: Deve ser um
CNPJ ou CPF válido, conforme
indicado em
{tpInscProp}, e constar como
responsável no cadastro do CNO
Alteração de informações já
35 alteracao - 0-1 - - existentes

A partir da linha 34 os dados serão para ALTERAÇÕES e se repetem em


relação ao cadastro original.

Exercício – Preenchimento da Tabela

Esta tabela é de preenchimento simples. Aproveite agora e preencha uma tabela


básica de lotação tributária para a sua empresa. Incluímos a última coluna no
leiaute para você colocar o CONTEÚDO da sua tabela. Mãos à obra.

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
Informar o código atribuído pela empresa para a lotação tributária.
Validação: O código atribuído não pode conter a expressão "eSocial" nas 7
14 primeiras posições.
17 Detalhamento das informações da lotação que está sendo incluída
Preencher com o código correspondente ao tipo de lotação, conforme
tabela 10.
Validação: Deve ser um código válido, existente na tabela 10, e compatível
18 com a Classificação Tributária indicada no evento de Informações
Cadastrais do Empregador.
Preencher com o código correspondente ao tipo de inscrição, conforme
tabela 5
Validação: O campo não deve ser preenchido se {tpLotacao} for igual a
[01, 10, 21, 24, 90]. Nos demais casos, observar conteúdo exigido para o
campo
{nrInsc}, conforme Tabela 10 - Tipos de Lotação Tributária. Valores
19 Válidos: 1, 2, 4.
20 Preencher com o número de Inscrição (CNPJ, CPF, CNO) ao qual pertence
a lotação tributária, conforme indicado na tabela 10 - Tipos de Lotação
Tributária.
Validação: a) Deve ser preenchido de acordo com o conteúdo exigido,
conforme especificado no campo {tpInsc} e na tabela de tipos de Lotação
Tributária.

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# Descrição Conteúdo
b) Deve ser um identificador válido, constante das bases da RFB.

21 Informações de FPAS e Terceiros relativas à lotação tributária


Preencher com o código relativo ao FPAS.
22 Validação: Deve ser um código FPAS válido, conforme tabela 4.
Preencher com o código de Terceiros, conforme tabela 4, já considerando
a existência de eventuais convênios para recolhimento direto. Exemplo: Se
o contribuinte está enquadrado com FPAS 507, cujo código cheio de
Terceiros é 0079, se possuir convênio com Senai deve informar o código
0075.
Validação: O código de terceiros informado deve ser compatível com o
23 código de FPAS informado, conforme tabela 4.
Informar o código combinado dos Terceiros para os quais o recolhimento
está suspenso em virtude de processos Judiciais. Exemplo: Se o
contribuinte possui decisões de processos para suspensão de
recolhimentos ao Sesi (0008) e ao Sebrae (0064), deve informar o código
combinado das duas entidades, ou seja, 0072.
Deve haver um processo em {procJudTerceiro} para cada código de
24 Terceiro cujo recolhimento esteja suspenso.

Informações sobre a existência de processos judiciais, com


sentença/decisão favorável ao contribuinte, relativos às contribuições
25 destinadas a outras Entidades e Fundos.

26 Identificação do Processo Judicial


27 Informar o Código de Terceiro
Validação: Deve ser um código de terceiro válido e compatível com o
FPAS/Terceiros informado no registro superior, conforme Tabela 4.
28 Informar o número do processo judicial.
Validação: Deve ser um número de processo válido e deve existir na tabela
de processos (S-1070).

29 Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo empregador em S-1070.


Validação: A informação prestada deve estar de acordo com o que foi
informado em S-1070.
30 Informação complementar que apresenta identificação do contratante e
do proprietário de obra de construção civil contratada sob regime de
empreitada
parcial ou subempreitada. A informação é preenchida exclusivamente
para lotações cujo {tpLotacao} seja igual a [2].
31 Tipo de Inscrição do contratante:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 212

# Descrição Conteúdo
1 - CNPJ; 2 - CPF.
Valores Válidos: 1, 2.
32 Número de Inscrição (CNPJ/CPF) do Contrante.
Validação: Deve ser um número de CNPJ ou CPF válido, conforme definido
em {tpInscContrat}
Tipo de Inscrição do proprietário do CNO. Validação: Deve ser igual a [1]
33 (CNPJ) ou [2] (CPF) Valores Válidos: 1, 2.

Preencher com o número de inscrição (CNPJ/CPF) do proprietário do CNO.


34 Validação: Deve ser um CNPJ ou CPF válido, conforme indicado em
{tpInscProp}, e constar como responsável no cadastro do CNO
35 Alteração de informações já existentes

Exercício - Plano de Ação

Aproveite agora para definir o Plano de Ação para a Tabela de Lotações


Tributárias.

Plano de Ação – eSocial


Arquivo/Evento: S-1020 Tabela de Lotações Tributárias
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 213

Plano de Ação – eSocial


Arquivo/Evento: S-1020 Tabela de Lotações Tributárias
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________
5 - Por que será feito?
(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________
Referências para leitura:
A – Manual do eSocial a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

6 - Como Será Feito?


Como os dados já se encontram no Sistema de Cadastro de Servidores, o trabalho
será executado da seguinte forma:
1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) ________________________
5) Depois que o Sistema de Cadastro de Empregados estiver adaptado ao
eSocial, verificar se a migração dos dados foi feita corretamente.
6) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok
Etapa 4 =
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 214

10.3 - S-1030 - Tabela de Cargos/Empregos Públicos

• Tabela obrigatória! Evento utilizado para inclusão, alteração e exclusão de


registros na tabela de CARGOS do empregador.

• A Tabela de Cargos/Empregos Públicos guarda relação com descrição


constante na Tabela de Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que
pode ser obtida no Portal do Ministério do Trabalho, no link
www.mtecbo.gov.br.

• O código CBO deve ser informado no nível Ocupação existente na tabela


de CBO, com 6 (seis) dígitos, e corresponder à principal atividade do
trabalhador.

• A utilização do evento S-1040 -Tabela de Funções/Cargos em Comissão é


opcional. Caso o empregador/órgão público a utilize, prevalece o código
CBO informado para a função.

• Nossa sugestão para o Plano de Ação é revisar no cadastro dos Cargos, se


todos estão com os nomes dos cargos compatíveis com as CBOs corretas,
conforme a tabela constante no portal do Ministério do Trabalho no link
citado no tópico anterior.

Analisando os campos do leiaute


A linha 14 solicita o código interno do cargo que já consta no seu sistema de
cadastro e pode ser utilizado até 30 caracteres.
As linhas 18 e 19 solicitam a informação do Nome e CBO do cargo, que
devem ser condizentes com a Tabela de CBO. Não confunda NOME com a
Descrição das atividades do Cargo, já que o campo NOME pode ter até 100 (cem)
caracteres. Como informação adicional, as ATIVIDADES serão descritas em outro
evento, o S-2240, que veremos mais adiante.
O detalhamento para os Cargos e Empregos Públicos devem ser informados
através nos campos representados pelas linhas 20 a 27.
Pelos levantamentos que fiz em alguns órgãos públicos, nem todos têm
todas as informações específicas no sistema e, portanto, recomendamos especial
atenção na elaboração desse Plano de Ação.
Vamos conhecer o leiaute resumido e ler o conteúdo da coluna
“Descrição”?

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 215

Registros do evento S-1030 - Tabela de Cargos/Empregos Públicos

# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
1 eSocial - 1-1 - - eSocial
2 evtTabCar - 1-1 - - Evento utilizado para inclusão,
go alteração e exclusão de registros na
tabela de cargos. Regras de
validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PER
IODO_CONFLITANTE
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTR
O_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTR
O_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERI
ODO_CONFLITANTE
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
12 inclusao - 0-1 - - Inclusão de novas informações
13 ideCargo - 1-1 - - Informações de identificação do
cargo e validade das informações
que estão sendo incluídas
14 codCargo C 1-1 030 - Preencher com o código do cargo.
Validação: O código atribuído não
pode conter a expressão "eSocial"
nas 7 (sete) primeiras posições.
15 iniValid C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de início
da validade das informações
prestadas no evento, no formato
AAAA-MM. Validação: Deve ser uma
data válida, igual ou posterior à data
inicial de implantação do eSocial, no
formato AAAA-MM.
16 fimValid C 0-1 007 - Preencher com o mês e ano de
término da validade das
informações, se houver. Validação:
Se informado, deve estar no
formato AAAA-MM e ser um
período igual ou posterior a
{iniValid}
17 dadosCarg - 1-1 - - Detalhamento das informações do
o cargo que está sendo incluído
18 nmCargo C 1-1 100 - Preencher com o nome do cargo
19 codCBO C 1-1 006 - Classificação Brasileira de Ocupação
- CBO. Validação: Deve ser um

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 216

# Registro/ Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Campo
código existente na tabela de CBO,
com 6 (seis) posições.
20 cargoPublic - 0-1 - - Detalhamento de informações
o exclusivas para Cargos e Empregos
Públicos
21 acumCargo N 1-1 001 - Preencher com o código
correspondente à possibilidade de
acumulação de cargos: 1 - Não
acumulável; 2 - Profissional de
Saúde; 3 - Professor; 4 -
Técnico/Científico. Valores Válidos:
1, 2, 3, 4.
22 contagemE N 1-1 001 - Preencher com o código
sp correspondente a possibilidade de
contagem de tempo especial: 1 -
Não; 2 - Professor (Infantil,
Fundamental e Médio); 3 - Professor
de Ensino Superior, Magistrado,
Membro de Ministério Público,
Membro do Tribunal de Contas (com
ingresso anterior a 16/12/1998 EC
nr. 20/98); 4 - Atividade de risco.
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4.
23 dedicExcl C 1-1 001 - Indicar se é cargo de dedicação
exclusiva: S - Sim; N - Não. Valores
Válidos: S, N
24 leiCargo - 1-1 - - Lei que criou/extingiu/reestruturou
o cargo
25 nrLei C 1-1 012 - Número da Lei
26 dtLei D 1-1 - - Data da Lei
27 sitCargo N 1-1 001 - Situação gerada pela Lei. Preencher
com uma das opções: 1 - Criação; 2 -
Extinção; 3 - Reestruturação.
Valores Válidos: 1, 2, 3
28 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já
existentes

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 217

Exercício - Preenchimento da Tabela de Cargos

Nas empresas privadas, a informação é bem simples, pois os dados já se


encontram no sistema interno.

Preencha agora uma “tabela” para um cargo na sua empresa:

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
14 Preencher com o código do cargo. Validação: O código atribuído não pode
conter a expressão "eSocial" nas 7 (sete) primeiras posições.
17 Detalhamento das informações do cargo que está sendo incluído
18 Preencher com o nome do cargo
19 Classificação Brasileira de Ocupação - CBO. Validação: Deve ser um código
existente na tabela de CBO, com 6 (seis) posições.

Plano de Ação - Exercício

Aproveite agora para definir o Plano de Ação para a Tabela de Cargos e


Empregos Públicos:

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 218

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________
de ______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota:
esse tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

5 - Por que será feito?


(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________
Referências para leitura:
A – Manual do eSocial: a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

Como Será Feito?


Como os dados já se encontram no Sistema de Cadastro de Servidores, o trabalho
será executado da seguinte forma:
1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) Depois que o Sistema de Cadastro de Empregados estiver adaptado ao
eSocial, verificar se a migração dos dados foi feita corretamente.
5) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 219

10.4 - S-1035 - Tabela de Carreiras Públicas

Conceito do evento: São as informações relativas às carreiras públicas em que os


servidores públicos estatutários enquadram-se, independentemente do tipo de
regime previdenciário (RGPS ou RPPS). As informações consolidadas nesta tabela
serão referenciadas no evento “S-2200 –Cadastramento Inicial do
Vínculo/Admissão do Trabalhador”.
Quem está obrigado: O órgão público quando possuir cargos estruturados em
carreiras.
Os códigos {codCarreira} atribuídos às carreiras é de livre escolha do órgão
público.

Leiaute do evento:

Registro/Cam Tip Ocor Ta De


# po o r m c Descrição

1 eSocial - 1-1 - - eSocial

Evento utilizado para inclusão, alteração e exclusão


de registros na tabela de Carreiras Públicas. A
utilização desta tabela é opcional.
Regras de validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PERIODO_CONFLITAN
TE REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERIODO_CONFLITANT
2 evtTabCarreira - 1-1 - - E REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
Identificação da operação (inclusão, alteração ou
11 infoCarreira - 1-1 - - exclusão) e das informações da Carreira

12 inclusao - 0-1 - - Inclusão de novas informações

Informações de identificação da Carreira e validade


13 ideCarreira 1-1 - - das informações que estão sendo incluídas

Preencher com o código da carreira pública


Validação: O código atribuído não pode conter a
14 codCarreira C 1-1 030 - expressão "eSocial" nas 7
(sete) primeiras posições.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 220

Registro/Cam Tip Ocor Ta De


# po o r m c Descrição

Preencher com o mês e ano de início da validade das


informações prestadas no
evento, no formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual ou
15 iniValid C 1-1 007 - posterior à data inicial de
implantação do eSocial, no formato AAAA-MM.
Preencher com o mês e ano de término da validade
das informações, se houver.
Validação: Se informado, deve estar no formato
16 fimValid C 0-1 007 - AAAA-MM e ser um período igual ou posterior a
{iniValid}
Detalhamento das informações da Carreira que está
17 dadosCarreira - 1-1 - - sendo incluída

18 dscCarreira C 1-1 100 - Descrição da Carreira Pública

19 leiCarr C 0-1 012 - Lei que criou a Carreira

20 dtLeiCarr D 1-1 - - Data da Lei que criou a Carreira

Situação gerada pela Lei. Preencher com uma


das opções:
1 - Criação;
2 - Extinção;
21 sitCarr N 1-1 001 - 3 - Reestruturação.
Valores Válidos: 1, 2, 3
22 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes

10.5 – S-1040 - Tabela de Funções e Cargos em Comissão

• A utilização da Tabela de Funções/Cargos em Comissão só é obrigatória


nos órgãos públicos que têm Cargos em Comissão e é opcional nos
demais empregadores.
• A Tabela só deve ser enviada pelos empregadores que a utilizam para
destacar função gratificada, ou de confiança, não prevista no plano de
cargos e salários, nos moldes da legislação trabalhista. Assim, todos os
órgãos públicos deverão enviar.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 221

• A Tabela de Funções/Cargos em comissão serve, principalmente, às


empresas públicas e de economia mista que estruturam a carreira em
cargos básicos e deixam as funções de confiança para serem remuneradas
complementarmente por meio de gratificações e comissões.

• A função não deve ser confundida com as atividades previstas na


estruturação de um cargo. Para o eSocial ela representa uma posição
diferenciada atribuída ao empregado na hierarquia da organização,
superior ao cargo para o qual ele foi contratado, acompanhada de
gratificação para o seu exercício.

A linha 14 solicita o código interno da função ou Cargo em Comissão e as


linhas 18 e 19 solicitam o nome da função e a CBO – Classificação Brasileira de
Ocupações, respectivamente.
Nosso alerta é para que a CBO seja compatível com a descrição (nome) da
função. A tabela da CBO pode ser obtida no portal www.mtecbo.gov.br. Veja o
leiaute resumido:

Registros do evento S-1040 - Tabela de Funções/Cargos em Comissão

# Registro/ Tip Oco Ta De Descrição


Campo o r m c
1 eSocial - 1-1 - - eSocial
2 evtTabFunca Evento utilizado para inclusão, alteração e exclusão
o de registros na tabela de
funções. A utilização desta tabela é opcional.
Regras de validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PERIODO_CONFLITA
NTE
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERIODO_CONFLITAN
TE REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
1 infoFuncao - 1-1 - - Identificação da operação (inclusão, alteração ou
1 exclusão) e das informações da função.
1 C 1-1 030 - Preencher com o código da função, se utilizado
4 codFuncao pela empresa
Validação: O código atribuído não pode iniciar com
o texto "eSocial".
1 - 1-1 - - Detalhamento das informações da função que está
7 dadosFunca sendo incluída
o
1 dscFuncao C 1-1 100 - Descrição da Função de confiança/Cargo em

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 222

# Registro/ Tip Oco Ta De Descrição


Campo o r m c
8 Comissão
1 codCBO N 0-1 006 - Classificação Brasileira de Ocupação
9 Validação: Deve ser um código existente na tabela
de CBO
2 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes
0

Plano de Ação para a Tabela de Funções/Cargos em Comissão

Apresentamos a seguir um Plano de Ação básico, preenchido, utilizando a


ferramenta “5W2H”.

Aproveite que o plano está pronto para definir em sua empresa será
enviará a tabela e quais as pessoas responsáveis pela elaboração e manutenção
desta tabela.

Plano de Ação - eSocial


S-1040 Tabela de Funções/Cargos em Comissão
Criação do Plano: em 01/12/2017, por Simone Silva – Gerente de RH
Conferência: em 01/12/2017, por Newton Junior – Gerente Contábil

1 - O que será feito?


Geração da Tabela de Funções e Cargos em Comissão

2 - Onde será feito?


No setor de Cadastro de Pessoal

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Pedro Freitas, Gerente de Cadastro de Pessoal, ou designado.
Conferência: Luis Guilherme, Gerente de Controles Internos, ou designado.
Transmissão: Pedro Freitas, Gerente de Cadastro de Pessoal, ou designado.
Responsabilidade pela Atualização: Pedro Freitas.

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
40 horas (cinco dias úteis) para a elaboração da tabela e mais um dia útil para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada empregador).

5 - Por que será feito?


Porque existem Cargos em Comissão. O evento é OPCIONAL para empresas privadas

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 223

Plano de Ação - eSocial


S-1040 Tabela de Funções/Cargos em Comissão
– só estão obrigadas aquelas que usam “Funções” e OBRIGATÓRIO para Órgãos
Públicos que tenham “Cargos em Comissão”.
Referências para leitura:
A – Manual do eSocial: a partir da página 56
B - Leiautes: a partir da página 31
C – Regras de Validação:
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
D - Legislação: Tabela da CBO - Classificação Brasileira de Ocupações –
www.mtecbo.gov.br
Plano de Cargos e Salários

6 - Como Será Feito?


Como os dados já se encontram no Sistema de Cadastro de Pessoal, o trabalho será
executado da seguinte forma:
1) Imprimir a lista dos Cargos em Comissão existentes no sistema interno.
2) Conferir se a Descrição de todos os Cargos está condizente com a Tabela da
CBO.
3) Depois que o Sistema de Cadastro de Pessoal estiver adaptado ao eSocial,
verificar se a migração dos dados foi feita corretamente.
4) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
01/12/2017 Etapa 1= Copiar a Tabela de Cargos em Ok
Comissão existente no órgão
01/12/2017 Etapa 2 = Fazer download da Tabela da CBO Ok
no site www.mtecbo.gov.br
01/12/2017 Etapa 3 = Conferir se os cargos existentes Ok
estão condizentes com a CBO do Ministério do
Trabalho.
Etapa 4 = Conferir a conversão da tabela no
sistema de cadastro de empregados adaptado
ao eSocial.
Transmitir
Encerramento
Data:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 224

Plano de Ação - eSocial


S-1040 Tabela de Funções/Cargos em Comissão
Assinatura:
Data:
Assinatura:

10.6 – S-1050 - Tabela de Horários/Turnos de Trabalho

• Evento obrigatório utilizado para inclusão, alteração e exclusão de


registros na tabela de Horários e Turnos de Trabalho e deve conter pelo
menos um registro de horário para o empregador, mesmo que não haja
empregados registrados.

• As informações relativas à jornada contratual devem ser enviadas,


independentemente do controle de jornada, se há ou não, ou se controla
a jornada de trabalho de forma manual, mecânica ou eletrônica.

• No Cadastro do Trabalhador deverá ser referenciado o código de horário


para cada dia de trabalho na semana.

• Preencher com um dos tipos previstos na tabela de horários para cada um


dos dias da semana. Se não houver possibilidade de relacionar um dos
tipos previstos na tabela com cada dia da semana, deve-se relacionar os
horários possíveis relacionando-os com "Dia variável".

• Atenção! Deve ser informado o horário DIÁRIO. Posteriormente, no


Cadastro do Trabalhador deverá ser informado o horário ao qual ele está
submetido e que deve estar cadastrado nesta tabela.

Análise dos campos da Tabela de Horários

A linha 14 solicita o código interno do horário diário. Esse código é


atribuído pelo empregador.

Nas linhas 18 e 19 são informados os horários de entrada e saída.

Na linha 20 informada a JORNADA DIÁRIA, em minutos. Exemplo: se está


sendo cadastrado um horário de 8 horas diárias, basta multiplicar 8 por 60

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 225

minutos, que dará 480. Como a informação exige 04 campos (veja a coluna “Tam”
do leiaute), deve ser informado o número 0480.

A linha 21 traz uma informação que pode não estar prevista legalmente: o
horário flexível.

Chamo a atenção também para os empregadores que não


fazem o controle de jornada de todos os trabalhadores,
isentando alguns empregados do controle de jornada. As
regras para controle de jornada estão na CLT, a partir do
artigo 58. Todo estabelecimento com mais de 10
empregados deve fazer controle de jornada. As regras para
o controle eletrônico de ponto estão na Portaria do
Ministério do Trabalho 1.510/09.

As linhas 23 a 26 solicitam informações do horário de intervalo.

Atenção ao fato de que, segundo o Manual do eSocial, “devem constar


todas as possibilidades de horários dos trabalhadores, exceto daqueles
submetidos a jornadas especiais (turno de revezamento, por exemplo). Há ainda a
informação do intervalo, que pode ser fixo ou variável. Sendo variável, basta
informar a duração do intervalo”.

Tabela com Exemplos de Horários

Fonte: Manual do eSocial

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 226

Observações:
a) a informação contida no campo duração de jornada
{durJornada} do tipo de horário 004 foi obtida da seguinte
forma: Total de horas trabalhadas no horário diurno: das 19:00
às 22:00 → 3 horas trabalhadas; das 22:00 às 23:00 → 1
hora efetiva de trabalho que equivale a 1,14 horas trabalhadas;
das 00:00 às 05:00 → 5 horas efetivas de trabalho, que
equivalem a 5,71 horas trabalhadas e das 05:00 às 07:00 → 2
horas trabalhadas, totalizando 11,85 horas diurnas. Total de
horas trabalhadas: 11,85 horas x 60 minutos = 711 minutos.
b) A informação contida no campo duração de jornada
{durJornada} do tipo de horário 006 foi obtida da seguinte
forma: Total de horas trabalhadas no horário diurno: 15:20 às
19:00 → 03:40 horas, que equivalem a 3,67 horas e das 20:00
às 22:00 → 02:00, que equivalem a 2 horas, totalizando 5,67
horas diurnas. Total de horas trabalhadas no horário noturno:
22:00 às 23:27 →01:27 horas contados no relógio, que
equivalem 1,45 horas contadas no relógio e a 1,66 horas. Total
de horas trabalhadas: 5,67 + 1,66 = 7,33 horas x 60 minutos =
440 minutos.

No caso de órgão público cabe observar para os servidores estatutários a


legislação própria de cada ente federativo, segundo o Manual do eSocial.
Nos escritórios contábeis, recomendamos entrar em contato com todos
os clientes para confirmar os horários dos empregados.

Vamos conhecer e analisar o leiaute a seguir?

Registros do evento S-1050 - Tabela de Horários/Turnos de Trabalho

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
13 ideHorContratual - 1-1 - - Grupo de informações de
identificação do horário
contratual, apresentando o código
e período de validade do registro
cujas informações estão sendo
incluídas.
14 codHorContrat C 1-1 030 - Preencher com o código atribuído
pela empresa para o Horário
Contratual.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 227

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


18 dadosHorContratual - 1-1 - - Detalhamento das informações do
horário contratual que está sendo
incluído.
18 hrEntr C 1-1 004 - informar hora da entrada, no
formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo
entre [0000] e [2359], criticando
inclusive a segunda parte do
número, que indica os minutos, e
deve ser menor ou igual a 59.
19 hrSaida C 1-1 004 - informar hora da saída, no
formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo
entre [0000] e [2359], criticando
inclusive a segunda parte do
número, que indica os minutos, e
deve ser menor ou igual a 59.
20 durJornada N 1-1 004 - Preencher com o tempo de
duração da jornada, em minutos.
Devem ser consideradas as horas
reduzidas noturnas, se houver.
21 perHorFlexivel C 1-1 001 - Indicar se é permitida a
flexibilidade:
S - Sim; N - Não;
Valores Válidos: S, N
22 horarioIntervalo - 0-99 - - Registro que detalha os intervalos
para a jornada. O preenchimento
do registro é obrigatório se existir
ao menos um intervalo.
23 tpInterv N 1-1 001 - Tipo de Intervalo da Jornada:
1 - Intervalo em Horário Fixo;
2 - Intervalo em Horário Variável;
Valores Válidos: 1, 2
24 durIntervalo N 1-1 003 - Preencher com o tempo de
duração do intervalo, em minutos.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 228

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


25 iniIntervalo C 0-1 004 - informar a hora de início do
intervalo, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo
entre [0000] e [2359], criticando
inclusive a segunda parte do
número, que indica os minutos, e
deve ser menor ou igual a 59.
Somente deve ser informado se
{tpInterv}=1.
26 termInterv C 0-1 004 - informar a hora de termino do
intervalo, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo
entre [0000] e [2359], criticando
inclusive a segunda parte do
número, que indica os minutos, e
deve ser menor ou igual a 59.
Somente deve ser informado se
{tpInterv}=1.
27 Alteração - 0-1 - - Alteração de informações já
existentes

Estudo de Caso – Preenchendo uma Tabela de Horário

Suponhamos que determinada empresa faz um horário de segunda à


sexta-feira, das 8h às 17h, com uma hora de almoço, de 12h às 13h, perfazendo
um total de 40 horas semanais.

Chamaremos de “HorárioA”.

Como fica a tabela deste horário?


Vamos preencher somente os campos com conteúdo relativo ao horário
propriamente dito:

# Descrição Conteúdo
Preencher com o código atribuído pela empresa para o Horário
Contratual.
14 HorárioA
Validação: O código atribuído não pode iniciar com o texto
"eSocial".
informar hora da entrada, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo entre [0000] e [2359],
18 0800
criticando inclusive a segunda parte do número, que indica os
minutos, e deve ser menor ou igual a 59.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 229

# Descrição Conteúdo
informar hora da saída, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo entre [0000] e [2359],
19 1700
criticando inclusive a segunda parte do número, que indica os
minutos, e deve ser menor ou igual a 59.
Preencher com o tempo de duração da jornada, em minutos.
20 0480
Devem ser consideradas as horas reduzidas noturnas, se houver.
Indicar se é permitida a flexibilidade:
21 N
S - Sim; N - Não; Valores Válidos: S, N
Tipo de Intervalo da Jornada:
1 - Intervalo em Horário Fixo;
23 1
2 - Intervalo em Horário Variável;
Valores Válidos: 1, 2
24 Preencher com o tempo de duração do intervalo, em minutos. 060
informar a hora de início do intervalo, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo entre [0000] e [2359],
25 criticando inclusive a segunda parte do número, que indica os 1200
minutos, e deve ser menor ou igual a 59. Somente deve ser
informado se {tpInterv}=1.
informar a hora de termino do intervalo, no formato HHMM
Validação: Deve estar no intervalo entre [0000] e [2359],
26 criticando inclusive a segunda parte do número, que indica os 1300
minutos, e deve ser menor ou igual a 59. Somente deve ser
informado se {tpInterv}=1.

Plano de Ação - Exercício


Aproveite agora para definir o Plano de Ação para a Tabela de Horários.
Nos escritórios contábeis, uma das providências e consultar todos os clientes para
verificar quais horários estão sendo aplicados na empresa. Muitas vezes o
empregador muda de horário e não avisa ao escritório contábil.

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?

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Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________
Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

5 - Por que será feito?


(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________

Referências para leitura:


A – Manual do eSocial: a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

6 - Como Será Feito?


Os dados não se encontram no sistema interno como é solicitado no eSocial. O
trabalho será executado da seguinte forma:
1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) ________________________
5) Depois que o Sistema de Cadastro de Empregados estiver adaptado ao
eSocial, verificar se a migração dos dados foi feita corretamente.
6) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 231

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________
Etapa 4 =
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:

10.7 – S-1060 - Tabela de Ambientes de Trabalho

• Esta tabela, embora faça parte do Cadastro Inicial, só precisa ser enviada
no mesmo prazo dos demais eventos relativos à área de Segurança e
Saúde no Trabalho - SST, conforme já foi informado neste livro.

• Usada para descrever os ambientes com Riscos, conforme a tabela 23


(fatores de riscos ambientais).

• Os riscos estão no Laudo Técnicos da Condições Ambientais de Trabalho


– LTCAT, obrigatoriedade para todos os empregadores conforme
determina o artigo 58 da lei 8.213/91 e o artigo 291 da IN RFB 971/09.

• No caso de servidores públicos vinculados ao Regime Próprio de


Previdência Social - RPPS o envio da informação é facultativo.

• As informações serão utilizadas para elaboração do PPP (Perfil


Profissiográfico Previdenciário) do empregado, uma obrigação também
prevista no artigo 58 da Lei 8.213/91 para todos os trabalhadores
amparados pelo RGPS – Regime Geral de Previdência Social, que com a
entrada em vigor do eSocial passará a ser eletrônico e com o acesso livre
a todos os trabalhadores e à Previdência Social.

• Tabela obrigatória! É bastante comum que em todo estabelecimento haja


riscos, mesmo que seja um ambiente administrativo, pois quase sempre
há empregados (mesmo terceirizados) no serviço de limpeza e vigilância,
porém somente com a elaboração do LTCAT será possível preencher esta
tabela. E, caso não haja risco – conforme o laudo, ainda assim terá que
enviar a Tabela S-1060 informando o código da Tabela 23 que trata de
ambientes sem riscos.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 232

• A existência de ambientes com exposição a fatores de risco não implica


necessariamente em condições para concessão de aposentadoria
especial, periculosidade ou insalubridade.

• Segundo as Normas Regulamentadoras (N.R.) do Ministério do Trabalho e


Emprego, deve haver atualização anual das informações relativas ao
ambiente de trabalho e sempre que houver alterações nos ambientes.

• Recomendamos a atualização imediata de todos os laudos aos quais as


empresas e entes públicos estão obrigados, conforme dispõe o artigo 291
da IN RFB 971/09 que apresentamos no Capítulo 8 deste livro.

Controle na Contratada

Além de ter que fazer os laudos, o empregador também deve entregar


cópia do seu LTCAT (sob protocolo) às prestadoras de serviços contratadas, que
mantém empregados trabalhando na empresa, a fim de que elas cumpram as
exigências do local de trabalho, quer seja fornecendo o EPI (equipamento de
proteção individual) necessário ou pagando Insalubridade ou Periculosidade ao
trabalhador, quando assim determinar o laudo.
Ainda há a necessidade de identificar a exposição para o direito à
Aposentadoria em tempo reduzido e, havendo retenção, há o percentual
adicional, conforme determina o artigo 145 da IN RFB 971/09.
Vamos a um exemplo: em geral, as pessoas que trabalham com limpeza
devem utilizar calçados fechados e luva, para evitar a exposição aos produtos
químicos de limpeza. E onde está escrito que eles devem usar tal EPI? No LTCAT
do contratante, que é o mapeamento dos riscos dentro de cada ambiente de
trabalho.
É importantíssimo – caso o empregador não tenha a obrigatoriedade de
manter seu próprio quadro de SESMT, que seja contratada empresa especializada
em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os
arquivos do eSocial e poderá autuar o empregador que não cumprir essa
exigência legal.
Elaborar os laudos não é custo, é investimento, pois evita problemas de
saúde do trabalhador e ainda pode servir de prova em eventuais processos
trabalhistas onde o empregado solicite pagamento de insalubridade,
periculosidade ou aposentadoria especial por exposição a agentes nocivos.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 233

Os escritórios contábeis devem alertar seus clientes para


atualização imediata dos laudos, fazendo um controle dos prazos
de vencimento. Se for possível uma parceria com uma empresa
de saúde ocupacional, o controle poderá ser feito por tal
empresa, sempre com acesso aos escritórios sobre os laudos de
suas empresas clientes. Caso o cliente recuse-se a atualizar os
laudos, recomendamos solicitar a assinatura de um Termo de
Responsabilidade.
E a empresa de saúde ocupacional pode gerar os arquivos
eletrônicos já adaptados ao eSocial e entregar ao
empregador/escritório contábil, para inserção de dados no
sistema interno e posterior envio ao eSocial.

Outro fator que alertamos é quando da contratação de obras. A


construtora deverá apresentar o PCMAT e o empregador deve fiscalizar o
cumprimento do uso do EPI, como determina o artigo 291 da IN RFB 971/09,
também já apresentados no Capítulo 8.

Tabela 23 do eSocial – Fatores de Riscos Ambientais

Deixamos de apresentar a tabela 23 completa por ter mais de 20 (vinte)


páginas.
Obtenha a tabela completa no portal do eSocial www.esocial.gov.br.

Tabela 23 - Fatores de Riscos do Meio Ambiente do Trabalho


01.01.000 FÍSICOS
01.01.001 Infrassom e sons de baixa frequência
01.01.002 Ruído contínuo ou Intermitente
01.01.003 Ruído impulsivo ou de Impacto
01.01.004 Ultrassom
01.01.005 Campos magnéticos estáticos
01.01.006 Campos magnéticos de sub-radiofrequência (30 kHz e abaixo)
01.01.007 Sub-Radiofrequência (30 kHz e abaixo) e campos eletrostáticos
01.01.008 Radiação de radiofrequência e micro-ondas
01.01.009 Radiação visível e infravermelho próximo
01.01.010 Radiação ultravioleta
01.01.011 LASERS
01.01.012 Radiações Ionizantes
01.01.013 Vibrações Localizadas (Mão-Braço)
01.01.014 Vibração de corpo inteiro
01.01.015 Estresse por frio (Hipotermia)
01.01.016 Estresse e sobrecarga fisiológica por calor

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 234

Analisando os campos da Tabela de Ambientes de Trabalho

A linha 14 traz o código do Ambiente com Risco, um código interno que o


empregador gerará no seu sistema de controle. Pode ser um nome sucinto do
ambiente, como “Administração”, “Diretoria”, “Cozinha” etc.
A linha 18 traz o conteúdo do campo de Descrição do Ambiente. Como é
um campo com até 999 caracteres, pode ser usada a descrição que constar no
LTCAT.
O campo representado pela linha 19 solicita informar se o local é o
estabelecimento do próprio órgão ou “Estabelecimento de Terceiros”.
A informação de “Estabelecimento de Terceiros” será fornecida pelas
empresas contratadas com cessão de mão de obra, a partir do laudo fornecido
pela empresa contratante. A contratada só poderá gerar a informação se receber
o laudo do contratante.
O CNPJ ou o CAEPF será informado na linha 21, relativo ao ambiente com
risco, em caso de ambiente de terceiros.
A descrição da linha 22 nos informa que podem ser cadastrados até 999
riscos por ambiente (observe a coluna “Ocor”) e para cada um deles deve ser
citado o código do risco (linha 23), conforme o código da Tabela 23 – Fatores de
Risco).
Para cumprir a exigência desta tabela a primeira providência é verificar se
o empregador tem o LTCAT atualizado. Se não houver, tem que providenciar
urgentemente.
Vamos analisar o leiaute?

Registros do evento S-1060 - Tabela de Ambientes de Trabalho

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
13 ideAmbiente - 1-1 - - Informações de identificação do
ambiente de trabalho do empregador e
de validade das informações.
14 codAmb C 1-1 030 - Preencher com o código atribuído pela
empresa ao Ambiente de Trabalho
Validação: O código atribuído não pode
iniciar com o texto "eSocial".
17 dadosAmbiente - 1-1 - - Informações do ambiente de trabalho
18 dscAmb C 1-1 999 - Descrição do ambiente de trabalho.
19 localAmb N 1-1 001 - Preencher com uma das opções:
1 - Estabelecimento do próprio
empregador;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 235

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


2 - Estabelecimento de Terceiros;
Valores Válidos: 1, 2
20 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente
ao tipo de inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou
[3] (CAEPF). Se {localAmb} = [2], deve ser
igual a 1.
21 nrInsc C 1-1 015 - Número de inscrição do estabelecimento
onde está localizado o ambiente.
Validação: Se {localAmb} = [1] e o
declarante for PJ, o estabelecimento
deve pertencer ao empregador e constar
da tabela S-1005 (Estabelecimentos e
Obras de Construção Civil). Se {localAmb}
= [1] e o declarante for PF, deve ser um
CAEPF pertencente declarante. Se
{localAmb} = [2], a raiz do CNPJ pode ser
diferente da constante no S-1000.
22 fatorRisco - 1-999 - - O registro apresenta o detalhamento
do(s) agente(s) nocivo(s) presente no
ambiente identificado.
23 codFatRis C 1-1 010 - Informar o código do agente, conforme
tabela 23.
Validação: Deve ser um código válido,
existente na tabela.
24 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes

Exemplo de um Laudo Ambiental e Preenchimento da Tabela

Somente um laudo assinado por médico do trabalho ou engenheiro de


segurança do trabalho poderá identificar os riscos do ambiente.
A seguir um exemplo fictício de um laudo preenchido e como fica o
preenchimento da tabela baseada neste laudo.

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho


Identificação da Empresa
Nome ABC Seguradora Ltda. CNPJ 34.234.456/0001-88
Endereço Praça Central, 01 – Centro – Paz
CNAE 6612-5/99 - Seguradora
Cargo/Setor
Setor Galpão de Almoxarifado
Código do ambiente no eSocial: Almoxarifado

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 236

LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho


Cargo/Posto Serviços Gerais Número de Expostos 01
Descrição do Ambiente de Trabalho
Área de 500m2 com pé direito de 5 metros. Cobertura de Telhas de zinco
sustentadas por estrutura metálica. Piso de concreto bruto e paredes de alvenaria.
Iluminação artificial obtida através de lâmpadas fluorescentes.
Análise Qualitativa
Atividades:
• Executar serviços de limpeza e conservação do prédio e instalações;
• Realizar manutenção de pisos e assoalhos;
• Conservar alvenaria e fachadas e recuperar pinturas;
• Impermeabilizar superfícies.
Riscos Exposição
Ergonômico – postura de trabalho Habitual e permanente
(código 04.01.003)
Físico – ruído (código 01.01.003) Habitual e permanente
Análise Quantitativa
Temperatura -
Ruído NPSeq= 74,7 dB(A) Inst. Audiodosímetro Simpson modelo 897
Conclusão
ATIVIDADE SALUBRE E NÃO PERICULOSA
Medidas existentes Recomendações
Uso de Luva de Borracha – CA 1713 Manter medidas existentes.
Sapato de Segurança – CA 4533
Óculos de Segurança – CA 9722
Observações
As informações neste laudo são válidas enquanto permanecerem as condições
observadas na data da avaliação.
Data da Avaliação 01/12/2017 8h00 (nome)
Município da Paz, 01/12/2017 Engenheiro de Segurança do
Trabalho - CREA-SC 345.345-5

Preenchimento do Arquivo S-1060

Estão preenchidas somente as linhas onde há conteúdo variável.

# Descriçao Conteúdo
11 Informações de identificação do ambiente de
trabalho do empregador e de validade das
informações.
14 Preencher com o código atribuído pela Almoxarifado
empresa ao Ambiente de Trabalho
Validação: O código atribuído não pode

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 237

# Descriçao Conteúdo
iniciar com o texto "eSocial".
17 Informações do ambiente de trabalho
18 Descrição do ambiente de trabalho (até 999 Área de 500m2 com pé direito de 5
caracteres) metros. Cobertura de Telhas de zinco
sustentadas por estrutura metálica. Piso
de concreto bruto e paredes de
alvenaria. Iluminação artificial obtida
através de lâmpadas fluorescentes.
19 Preencher com uma das opções: 1
1 - Estabelecimento do próprio empregador;
2 - Estabelecimento de Terceiros;
Valores Válidos: 1, 2
20 Preencher com o código correspondente ao 1
tipo de inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou [3]
(CAEPF). Se {localAmb} = [2], deve ser igual a
1.
21 Número de inscrição do estabelecimento 34.234.456/0001-88
onde está localizado o ambiente.
Validação: Se {localAmb} = [1] e o declarante
for PJ, o estabelecimento deve pertencer ao
empregador e constar da tabela S-1005
(Estabelecimentos e Obras de Construção
Civil). Se {localAmb} = [2], a raiz do CNPJ
pode ser diferente da constante no S-1000.
22 O registro apresenta o detalhamento do(s) até 999 riscos
agente(s) nocivo(s) presente no ambiente
identificado
23 Informar o código do agente, conforme 04.01.003
tabela 23.
Validação: Deve ser um código válido,
existente na tabela.
23 Informar o código do agente, conforme 01.01.003
tabela 23.

10.8 – S-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais

Conceito do evento, segundo o Manual do eSocial:

Evento utilizado para inclusão, alteração e exclusão de registros


na Tabela de Processos Administrativos/Judiciais do
empregador/contribuinte/órgão público, de entidade patronal

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 238

com representação coletiva, de trabalhador contra um dos órgãos


governamentais envolvidos no projeto e que tenha influência no
cálculo das contribuições, dos impostos ou do FGTS, e de outras
empresas, quando influenciem no cumprimento das suas
obrigações principais e acessórias.

• Se não houver processo a ser informado, a tabela não deve ser enviada.

• O empregador/contribuinte só deve enviar informações dos processos


que afetem as incidências tributárias (Previdência Social, Imposto de
Renda Retido na Fonte e FGTS) e outras solicitadas em outros eventos. Na
EFD-REINF há esta mesma tabela para informações, inclusive de terceiros,
prestadores de serviços.

• Não devem ser cadastrados neste evento os processos de matérias


trabalhistas do empregado/servidor contra o
empregador/contribuinte/órgão público.

• Recomendamos que tal tabela seja elaborada e o andamento dos


processos acompanhado pelo Departamento Jurídico, devido às
especificidades dos dados de processos a serem fornecidos.

• Exemplo 1: A empresa comprou produtos rurais de um produtor rural


pessoa física. Nesta compra cabe a retenção de 2,3% conforme determina
a legislação vigente. O produtor apresenta um documento com um
número de processo alegando que possui uma “liminar” para não efetuar
a retenção. Qual o procedimento indicado?
1. Enviar tal documento para o Departamento Jurídico a fim de
verificar a validade do processo.
2. Sendo um processo válido – e quem analisará a validade é o
departamento jurídico, o mesmo deve ser cadastrado na Tabela
de Processos e enviado ao eSocial, antes de fazer o lançamento
do pagamento da Nota Fiscal sem a retenção prevista na lei.
3. Posteriormente deve haver o controle da validade do processo.

• Exemplo 2: Um determinado empregado ganhou na justiça o direito de


não tributar o imposto de renda sobre o valor relativo a 1/3 de Férias
Constitucionais. Qual o procedimento indicado?

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 239

1. O processo deve ser analisado pelo Departamento Jurídico para


validação e envio ao eSocial, antes de gerar os dados de não
tributação para a folha de pagamento.
2. Na Tabela de Rubricas (próxima tabela a ser detalhada) deve ser
criada uma rubrica para “1/3 Férias Constitucionais – não
tributação IRRF” para diferenciar dos demais empregados que
sofrerão a retenção.

• Nas empresas e escritórios contábeis em que não haja departamento


jurídico, recomendamos a contratação deste serviço de análise de
processos.

Informações adicionais do Manual do eSocial

1) Implicações dos processos judiciais e administrativos do


empregador/contribuinte/órgão público ou de entidade no cálculo das
contribuições e impostos no eSocial:
a) Os indicativos judiciais/administrativos ainda não transitados em
julgado não alteram o valor calculado dos tributos. Nesse caso, prevalece
o valor que deveria ser calculado sem o processo, devendo o
empregador/contribuinte/órgão público informar o valor devido e o
discutido judicial/administrativamente como “suspenso” nas declarações
de valores devidos dos órgãos governamentais envolvidos no eSocial, de
acordo com as normas dessas declarações;
b) O indicativo de decisão definitiva a favor do contribuinte relativo aos
processos judiciais e administrativos permite ao
empregador/contribuinte/órgão público o cálculo dos valores devidos de
acordo com o processo em pauta, considerando a decisão final. Ressalta-
se que este indicativo deve ser informado apenas quando a decisão final
for em última instância, quando não cabe mais nenhum recurso. Caso
contrário, devem ser informados outros indicativos de decisão.

2) Existência de processos judiciais de empregado e de outros


empregadores/contribuintes/órgãos públicos contra os órgãos partícipes do
eSocial e que afetem as obrigações principais e acessórias pela empresa:
a) No caso da existência de processos judiciais do trabalhador contra um
dos órgãos partícipes do eSocial, com decisão favorável quanto à não
incidência de contribuição previdenciária e/ou Imposto de Renda sobre a

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 240

remuneração, este processo deve ser informado nesta tabela, indicando


corretamente o código no campo {IndAutoria}. Nesse caso, vide
informações constantes do evento “S-1200 –Remuneração do Trabalhador
vinculado ao Regime Geral de Previdência Social”;
b) Também devem ser cadastrados neste evento, processos judiciais
contestando contribuições destinadas a outras entidades e fundos, bem
como o cumprimento de outras obrigações de natureza trabalhista e
previdenciária, e quando houver alteração da decisão durante o
andamento do processo. Por exemplo, deverá ser informado nesse evento
a existência de processo em que foi proferida decisão judicial que
desobrigue determinado empregador de cumprir a cota de Pessoa com
deficiência ou de aprendizagem.
3) Andamento e trâmite final dos processos judiciais e administrativos do
empregador/contribuinte/órgão público ou de entidade patronal:
a) Caso o processo judicial ou administrativo com os indicativos de decisão
01 a 14 tramite definitivamente para o indicativo 90, com decisão final
favorável ao contribuinte, sem possibilidade de recurso, o
empregador/contribuinte/órgão público deve alterar o evento S-1070
informando essa situação a partir da competência em que a decisão seja
favorável ao contribuinte;
b) Caso os indicativos de decisão 01 a 14 tramite definitivamente para
uma decisão final desfavorável ao contribuinte, este deve enviar novo
evento S-1070 relativo ao processo administrativo/judicial informando o
fim da validade do processo a partir da competência onde foi dada a
sentença e, ao mesmo tempo, enviando os eventos que possuam
implicações relacionadas ao processo judicial/administrativo sem a
existência do processo em pauta;
c) No caso do item anterior, o empregador/contribuinte/órgão público
também deve regularizar espontaneamente o pagamento dos impostos e
contribuições, nos prazos e de acordo com as normas dos órgãos
governamentais envolvidos no eSocial.

4) A data da decisão judicial/administrativa pode não coincidir com a data do


início da vigência dos seus efeitos. Por exemplo: uma decisão judicial com data em
maio e vigência a partir de fevereiro. As datas constam no leiaute, campos
{dtdecisao}, {inivalid} e {fimvalid}.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 241

5) No caso de uma decisão que altere o indicativo de suspensão de exigibilidade, o


empregador/contribuinte/órgão público deve informar o novo indicativo
utilizando o grupo inclusão. Caso a data da decisão seja diferente da data do
efeito, esta última deve ser informada como início da validade.
6) Em caso de extinção do processo, com decisão desfavorável ao contribuinte,
deve ser registrada a extinção do processo, preenchendo o início e o fim da
validade no subgrupo nova validade do grupo alteração.
7) O empregador/contribuinte/órgão público deverá cadastrar os processos que
estejam aguardando decisão, ainda que exista depósito judicial que suspenda a
exigibilidade.
8) Havendo decisão definitiva a favor do contribuinte e depósito judicial para
suspensão da exigibilidade, o empregador/contribuinte/órgão público não deve
prestar a informação da existência de depósito.
9) Para o preenchimento das informações relativas à Vara Judicial {idVara} e
{ufVara} do grupo [dadosProcJud] deve ser considerada a vara da instância
originária (vara de distribuição).

10) Para o preenchimento das informações relativas à Vara Judicial {idVara} e


{ufVara} do grupo [dadosProcJud] deve ser considerada a vara da instância
originária (vara de distribuição).
11) Não deverão ser informadas neste evento, processos judiciais que tenham
como objeto a discussão do adicional da contribuição destinada ao financiamento
de aposentadoria especial de que trata o art. 57 da Lei nº 8.213/91. Eventual
suspensão deste crédito tributário deverá ser informada diretamente na
DCTFWeb.

12) Este evento deve ser cadastrado quando houver processo administrativo ou
quando a decisão do processo judicial for favorável ao contribuinte. Os indicativos
de decisão são:
1 - Liminar em Mandado de Segurança;
2 - Depósito Judicial do Montante Integral;
3 - Depósito Administrativo do Montante Integral;
4 - Antecipação de Tutela;
5 - Liminar em Medida Cautelar;
8 - Sentença em Mandado de Segurança Favorável ao Contribuinte;
9 - Sentença em Ação Ordinária Favorável ao Contribuinte e Confirmada pelo TRF;
10 - Acórdão do TRF Favorável ao Contribuinte;
11 - Acórdão do STJ em Recurso Especial Favorável ao Contribuinte;

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 242

12 - Acórdão do STF em Recurso Extraordinário Favorável ao Contribuinte; 13 -


Sentença 1ª instância não transitada em julgado com efeito suspensivo;
14 - Contestação Administrativa FAP;
90 - Decisão Definitiva (Transitada em Julgado) a favor do contribuinte; e
92 – Sem suspensão da Exigibilidade.

Analisando o conteúdo das linhas do leiaute (campos)

A linha 14 solicita a informação se o processo é Administrativo ou Judicial


ou o número do benefício do INSS (NB).
A linha 15 pede o número do processo, com até 20 caracteres. Este é o
número referenciado em outros eventos, que funcionará como o Código do
Processo no sistema. Deve ser observada a formação deste código segundo as
orientações do CNJ – Conselho Nacional de Justiça.
Na linha 19 deve ser informado quem é o autor da ação, se é o próprio
contribuinte (1) ou (2) outra entidade, empresa ou empregado.
A linha 20 traz a informação do indicativo da matéria do processo ou
alvará judicial, segundo as opções constantes no leiaute.
Da linha 21 à linha 24 devem ser informados o Estado, Município e Vara
onde está tramitando ou tramitou o processo judicial. Se não há processo judicial,
não devem ser preenchidos tais campos.
Na linha 26 informamos um código atribuído pelo
empregador/contribuinte, quando houver mais de um Indicativo de Suspensão.
A linha 27 é para informar o indicativo da decisão, deve ser feito por
advogado após análise do processo. Os códigos já foram apresentados neste
tópico (01, 02, 03, 04, 05 etc).

Vamos comparar as explicações com o leiaute?

Evento S-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
13 ideProcesso - 1-1 - - Informações de identificação do Processo
e validade das informações que estão
sendo incluídas
14 tpProc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente
ao tipo de processo: 1 - Administrativo; 2 -
Judicial; 3 - Número de Benefício (NB) do
INSS. Valores Válidos: 1, 2, 3.
15 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo
administrativo/judicial ou do benefício de

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 243

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


acordo com o tipo informado em {tpProc}.
Validação: Deve ser um número de
processo/benefício válido.
18 dadosProcesso - 1-1 - - Detalhamento das informações do
processo que está sendo incluído
19 IndAutoria N 0-1 001 Indicativo da autoria da ação judicial: 1 -
Próprio contribuinte; 2 - Outra entidade,
empresa ou empregado. Validação:
Preenchimento obrigatório se {tpProc} =
[2] Valores Válidos: 1, 2.
20 indMatProc N 1-1 002 Indicativo da matéria do processo ou
alvará judicial: 1 - Tributária ou relativa a
FGTS; 2 - Autorização de trabalho de
menor; 3 - Dispensa, ainda que parcial, de
contratação de pessoa com deficiência
(PCD); 4 - Dispensa, ainda que parcial, de
contratação de aprendiz; 5 - Segurança e
saúde do trabalhador; 6 - Conversão de
Licença Saúde em Acidente de Trabalho;
99 - Outros assuntos. Valores Válidos: 1, 2,
3, 4, 5, 6, 99.
21 dadosProcJud - 0-1 - - Informações Complementares do
Processo Judicial
22 ufVara C 1-1 002 - Identificação da UF da Seção Judiciária
Validação: Deve ser uma Sigla de UF
válida.
23 codMunic N 1-1 007 - Preencher com o código do município,
conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser um
código existente na tabela do IBGE.
24 idVara C 1-1 002 - Código de Identificação da Vara
25 infoSusp 0-99 Informações de suspensão de
exigibilidade de tributos e FGTS em
virtude de processo judicial. Só deve ser
preenchido este grupo se o processo se
refere a contestações relacionadas a
contribuição previdenciária, IRRF e FGTS.
26 codSusp N 0-1 014 Código do Indicativo da Suspensão,
atribuído pelo empregador. Validação:
Preenchimento obrigatório se houver
mais de uma informação de Indicativo de
Suspensão para o mesmo processo
informado no registro superior.
27 indSusp C 1-1 002 - Indicativo de suspensão da exigibilidade:

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# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


01 - Liminar em Mandado de Segurança;
02 - Depósito Judicial do Montante
Integral; 03 - Depósito Administrativo do
Montante Integral; 04 - Antecipação de
Tutela; 05 - Liminar em Medida Cautelar;
08 - Sentença em Mandado de Segurança
Favorável ao Contribuinte; 09 - Sentença
em Ação Ordinária Favorável ao
Contribuinte e Confirmada pelo TRF; 10 -
Acórdão do TRF Favorável ao
Contribuinte; 11 - Acórdão do STJ em
Recurso Especial Favorável ao
Contribuinte; 12 - Acórdão do STF em
Recurso Extraordinário Favorável ao
Contribuinte; 13 - Sentença 1ª instância
não transitada em julgado com efeito
suspensivo; 14 - Contestação
Administrativa FAP; 90 - Decisão Definitiva
a favor do contribuinte; 92 - Sem
suspensão da exigibilidade. Validação: Se
{tpProc} = [1], deve ser preenchido com
[03, 14, 90, 92]. Se {tpProc} = [2], deve ser
preenchido com [01, 02, 04, 05, 08, 09,
10, 11, 12, 13, 90, 92]. Valores Válidos: 01,
02, 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14,
90, 92.
28 dtDecisao D 1-1 - - Data da decisão, sentença ou despacho
administrativo.
29 indDeposito C 1-1 001 - Indicativo de Depósito do Montante
Integral: S - Sim; N - Não. Validação: Se
{indSusp} = [90], preencher
obrigatoriamente com [N]. Se {indSusp} =
[02, 03] preencher obrigatoriamente com
[S]. Só pode ser preenchido com [S], se
{indAutoria} = [1]. Valores Válidos: S, N.
30 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes

Plano de Ação - Exercício

Vamos aproveitar e fazer o plano de ação para esta tabela? Lembrando


que se houver mais de um processo devem ser feitos tantos planos quantos
processos houver.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 245

Plano de Ação – eSocial


Evento: Tabela S-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

5 - Por que será feito?


(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________
Referências para leitura:
A – Manual do eSocial: a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

6 - Como Será Feito?


Como os dados ainda não se encontram no Sistema Interno, o trabalho será
executado da seguinte forma:
1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) Depois que o Sistema Interno estiver adaptado ao eSocial, verificar se a
migração dos dados foi feita corretamente.
5) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 246

Plano de Ação – eSocial


Evento: Tabela S-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:

Exercício – Planilha e Pesquisa

Faça um levantamento sobre os processos existentes na empresa e passe


para o responsável pelo Departamento Jurídica as orientações. Aproveite e utilize
o próprio leiaute para preenchimento, na coluna CONTEÚDO, que foi adicionada
para este exercício.

# Descrição Conteúdo
1 eSocial
14 Preencher com o código correspondente ao tipo de processo:
1 – Administrativo 2 – Judicial Valores Válidos: 1, 2
15 Informar o número do processo administrativo/judicial.
18 Detalhamento das informações do processo que está sendo incluído
19 Indicativo da autoria da ação judicial: 1 - Próprio contribuinte; 2 - Outra
entidade, empresa ou empregado. Validação: Preenchimento obrigatório se
{tpProc} = [2] Valores Válidos: 1, 2.
20 Indicativo da matéria do processo ou alvará judicial: 1 - Tributária ou
relativa a FGTS; 2 - Autorização de trabalho de menor; 3 - Dispensa, ainda
que parcial, de contratação de pessoa com deficiência (PCD); 4 - Dispensa,
ainda que parcial, de contratação de aprendiz; 5 - Segurança e saúde do
trabalhador; 6 - Conversão de Licença Saúde em Acidente de Trabalho; 99 -
Outros assuntos. Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 99.
21 Informações Complementares do Processo Judicial
22 Identificação da UF da Seção Judiciária
Validação: Deve ser uma Sigla de UF válida.
23 Preencher com o código do município, conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser um código existente na tabela do IBGE.
24 Código de Identificação da Vara

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 247

# Descrição Conteúdo
25 Informações de suspensão de exigibilidade de tributos e FGTS em virtude de
processo judicial. Só deve ser preenchido este grupo se o processo se refere
a contestações relacionadas a contribuição previdenciária, IRRF e FGTS.
26 Código do Indicativo da Suspensão, atribuído pelo empregador. Validação:
Preenchimento obrigatório se houver mais de uma informação de Indicativo
de Suspensão para o mesmo processo informado no registro superior.
27 Indicativo de suspensão da exigibilidade: 01 - Liminar em Mandado de
Segurança; 02 - Depósito Judicial do Montante Integral; 03 - Depósito
Administrativo do Montante Integral; 04 - Antecipação de Tutela; 05 -
Liminar em Medida Cautelar; 08 - Sentença em Mandado de Segurança
Favorável ao Contribuinte; 09 - Sentença em Ação Ordinária Favorável ao
Contribuinte e Confirmada pelo TRF; 10 - Acórdão do TRF Favorável ao
Contribuinte; 11 - Acórdão do STJ em Recurso Especial Favorável ao
Contribuinte; 12 - Acórdão do STF em Recurso Extraordinário Favorável ao
Contribuinte; 13 - Sentença 1ª instância não transitada em julgado com
efeito suspensivo; 14 - Contestação Administrativa FAP; 90 - Decisão
Definitiva a favor do contribuinte; 92 - Sem suspensão da exigibilidade.
Validação: Se {tpProc} = [1], deve ser preenchido com [03, 14, 90, 92]. Se
{tpProc} = [2], deve ser preenchido com [01, 02, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12,
13, 90, 92]. Valores Válidos: 01, 02, 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 90,
92.
28 Data da decisão, sentença ou despacho administrativo.
29 Indicativo de Depósito do Montante Integral: S - Sim; N - Não. Validação: Se
{indSusp} = [90], preencher obrigatoriamente com [N]. Se {indSusp} = [02,
03] preencher obrigatoriamente com [S]. Só pode ser preenchido com [S],
se {indAutoria} = [1]. Valores Válidos: S, N.

10.9 – S-1080 - Tabela de Operadores Portuários

• Evento utilizado pelo OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) para


inclusão, alteração e exclusão de registros na tabela de Operadores
Portuários, conforme determinação das leis 9.719/98 e 12.815/2013 (Lei
dos Portos).

• Se a empresa não é OGMO e não trabalha com Operadores Portuários a


tabela não deve ser enviada.

• As informações consolidadas desta tabela são utilizadas para apuração da


contribuição incidente sobre a remuneração de trabalhadores avulsos
para o financiamento dos benefícios decorrentes do grau de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 248

• Caso o Operador Portuário seja beneficiado por substituição da


contribuição previdenciária incidente sobre as remunerações por
contribuição sobre o faturamento (Desoneração da Folha), o OGMO
deverá informar essa condição no evento S-1280 - Informações
Complementares aos Eventos Periódicos, para que a apuração da
contribuição social seja efetuada corretamente.

O registro só solicita o CNPJ, RAT e FAP do Operador Portuário e mesmo


para quem precisa cumprir a obrigação já tem esses dados cadastrados no
sistema interno.

Caso tenha que preencher e enviar a tabela, o processo é bem simples,


pois não são utilizados dados novos, somente o que já deve constar no sistema
interno.

Para o Plano de Ação, confira as alíquotas de RAT (linha 19) e FAP (linha
20).

Evento S-1080 - Tabela de Operadores Portuários

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
13 ideOperPortuario - 1-1 - - Informações de identificação do
Operador Portuário e validade das
informações que estão sendo
incluídas
14 cnpjOpPortuario C 1-1 014 - Preencher com o CNPJ do operador
portuário
Validação: Deve ser um CNPJ
válido, diferente do CNPJ indicado
no registro de abertura
17 dadosOperPortuario - 1-1 - - Detalhamento das informações do
Operador Portuário que está sendo
incluído
18 aliqRat N 1-1 001 - Preencher com a alíquota definida
no Decreto 3.048/99 para a
atividade (CNAE) preponderante.
Validação: Deve ser igual a 1, 2 ou 3
19 Fap N 1-1 006 4 Fator Acidentário de Prevenção
Validação: Deve ser um número
maior ou igual a 0,5000 e menor ou
igual a 2,0000
20 aliqRatAjust N 1-1 005 4 Alíquota após ajuste pelo FAP

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 249

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


Validação: Deve corresponder ao
resultado da multiplicação dos
campos {aliqRat} e {fap}
21 Alteração - 0-1 - - Alteração de informações já
existentes

Exemplo de plano de Ação preenchido

Para os empregadores que não têm a obrigação de enviar tal tabela


podem gerar o plano de ação após a análise e preenchê-lo de acordo com o
modelo a seguir:

Plano de Ação – eSocial


S-1080 Tabela de Operadores Portuários
Criação do Plano: em 01/12/2017, por Simone Silva – Gerente de RH
Conferência: em 01/12/2017, por Newton Junior – Gerente Contábil

1 - O que será feito?


Analise sobre a necessidade de gerar a Tabela de Operadores Portuários

2 - Onde será feito?


No setor de Gestão do eSocial

3 - Por quem Será Feito?


Simone Silva e Newton Junior.

4 - Quanto Custará?
O custo é dimensionado em horas de trabalho.
Duas horas de trabalho, para análise da legislação pertinente, leitura do Manual e
detalhes das referências legais.

5 - Por que será feito?


A tabela não será gerada por nossa empresa por se tratar de Tabela exclusiva para
OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), com classificação tributária igual a [9] e a
classificação tributária de nossa empresa é [99]. Não se aplica a nossa empresa.
Referências para leitura:
A – Manual do eSocial: a partir da página __
B - Leiaute: a partir da página __
C – Regras de Validação: REGRA_TABOPPORTUARIO_VALIDA_OGMO - descrição:
O evento somente pode ser encaminhado por OGMO (classificação tributária = [09]).
D - Legislação: Lei 12.815/2013

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Plano de Ação – eSocial


6 - Como Será Feito?
Não será elaborada por não se aplicar ao nosso órgão.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
01/06/2015 Levantamento da necessidade de elaboração
da tabela.
01/06/2015 Conferido
01/06/2015 Finalizado
Encerramento
Data:
Assinatura:
Data:
Assinatura:

10.10 – S-1010 - Tabela de Rubricas

A Tabela de Rubricas é a tabela mais complexa do eSocial e faz parte do


envio do Cadastro Inicial. Esta tabela impactará diretamente na Folha de
Pagamento.
Ela apresenta o detalhamento das informações das rubricas constantes da
folha de pagamento da empresa (proventos e descontos), permitindo a correlação
destas com as constantes da Tabela de Natureza de Rubricas (Tabela 3) da folha
de pagamento do eSocial.
O enquadramento de incidência de cada rubrica – proventos e descontos
e verbas informativas – deve ser feito pelo empregador. Mesmo que a
softwarehouse entregue esta tabela pronta ou atualize a tabela no sistema,
caberá ao empregador a responsabilidade de enviar corretamente.
A tabela espelhará e tributação da Previdência Social, do Imposto de
Renda, do FGTS e da Contribuição Sindical em relação à remuneração paga aos
trabalhadores. Caso o empregador envie uma classificação de tributação em
desacordo com a legislação poderá sofrer uma autuação.
É possível cadastrar mais de uma tabela de Rubricas, no caso da empresa
utilizar sistemas diferentes, ou tabelas de rubricas diferentes por categoria de
trabalhadores.
Nos escritórios contábeis, recomendamos ter uma tabela igual para todos
os clientes, a fim de evitar o retrabalho de toda hora ter que cadastrar uma
rubrica diferente em cada empregador. Trabalhando com uma única tabela para
todos os clientes, será mais fácil incluir ou excluir as rubricas, mantendo todas na
mesma tabela.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 251

Repercussões para pagamentos de médias e adicionais


Além de informar aos entes participantes como o
contribuinte/empregador faz a tributação para o Imposto de Renda, Previdência
Social, FGTS etc, a Tabela de Rubricas indicará ainda as repercussões dos
adicionais que utiliza no pagamento de férias, décimo terceiro salário e aviso
prévio.
Tome como exemplo o Adicional de Periculosidade. Se um empregado
recebe tal adicional e ele é incluído quando do pagamento das férias e do décimo-
terceiro salário, deveremos informar SIM, que ele repercute no cálculo das férias
e do décimo-terceiro salário.

Repercussões e Reflexos da Rubrica

• Até o leiaute 2.4 havia a informação sobre as repercussões, como sendo


uma parcela que integra a base de cálculo de outra verba salarial.
• Com a versão 2.4.01-BETA do eSocial tais campos foram eliminados, o
que facilitou bastante o trabalho de preenchimento desta tabela.

Tabela de Natureza de Rubricas

Deve haver uma correlação da Tabela de Rubricas da empresa com a


Tabela 3 – Tabela de Natureza de Rubricas fornecida na documentação técnica
do eSocial, que é uma tabela fornecida com a classificação tributária das rubricas.

• Em relação ao Banco de Horas, o Manual orienta observar os códigos


9950 e 9951 da Tabela 3 – Natureza das Rubricas da Folha de Pagamento.

Múltiplas Tabelas de Rubricas

O empregador deve codificar suas tabelas de rubricas, caso utilize


sistemas tabelas diferentes de Proventos e Descontos.

Como informação adicional, leia a seguir como é composto o código da


Natureza de Rubricas (tabela 3), segundo o Manual do eSocial:

Primeiro Segundo
Descrição da Natureza da Rubrica
Dígito Dígito
1 Verbas relacionadas aos proventos dos trabalhadores
Salário, vencimento, soldo ou subsídio, descanso semanal
0 remunerado (DSR), horas extras, sobreaviso, bolsa de estudo
e outras verbas salariais

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Primeiro Segundo
Descrição da Natureza da Rubrica
Dígito Dígito
Adicionais (função/cargo, insalubridade, periculosidade,
transferência, noturno, tempo de serviço), comissões,
2 porcentagens, gueltas, gorjetas, gratificações (inclusive por
acordo ou convenção coletiva), participações em lucros
(PLR), quebra de caixa e outros adicionais e auxílios
Participações em lucros ou resultados (PLR) e bolsas de
3
estudo
Abonos, auxílios babá, creche, educação, previdência privada
4
complementar, salário-família e seguros
Ajuda de custo, transferência, diárias, ressarcimento uso
6
veículo e outras indenizações e ressarcimentos
Auxílio-alimentação, moradia, vale transporte e etapas
8
(marítimos)
Prêmios, empréstimos, vestuários e equipamentos, reembolsos e
2
insuficiência de saldo
3 Verbas Relacionadas aos Contribuintes Individuais e outras
Prestadores de serviço, pro-labore, honorários e
5
conselheiros e cooperados
4 Complementação salarial de auxílio-doença e salário maternidade
5 Verbas relacionadas ao 13o salário
Verbas relacionadas ao pagamento de 13o salário, inclusive
0
adiantamentos
5 Adiantamento de salário e 13º salário –1ª parcela
Saldo de salários na rescisão contratual, verbas indenizatórias e
6
multas
Saldo de salários na rescisão contratual, 13º salário
0
indenizado, férias indenizadas e férias vencidas
1 Indenizações legais
9 Desconto de aviso-prévio
Proventos de aposentadoria, reserva, reforma ou pensão pagos por
7
Previdência Pública
9 Bases
Descontos relacionados à previdência social e imposto de
renda; outros descontos relacionados a atrasos, faltas,
contribuição sindical, convênios, vale-transporte,
2
alimentação, assistência médica e odontológica, seguro de
vida, pensão alimentícia e retenções judiciais,
empréstimos, danos e prejuízos
Bases de cálculo, verbas relacionadas ao serviço militar
9
obrigatório, banco de horas e verbas informativas

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E agora vamos analisar a Tabela 3. Observe que as nomenclaturas são


próximas e adequadas às rubricas existentes na folha de pagamento.
O primeiro grande trabalho – antes mesmo de adequar a tabela ao
leiaute, é relacionar todas as tabelas que o empregador utiliza com os códigos
constantes na tabela de Rubricas.
Para facilitar o seu trabalho, incluímos uma coluna ao final, para que o
leitor faça as anotações das rubricas da tabela constante do seu sistema interno e
que utilizem a mesma natureza tributária da tabela 3.

Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Corresponde ao salário básico
Salário, contratual do empregado
1000 vencimento, contratado de acordo com a CLT e o
soldo ou subsídio. vencimento mensal do servidor
público e do militar
Valor correspondente a um dia de
Descanso trabalho do empregado, incidente
semanal sobre as verbas de natureza
1002
remunerado - variável, tais como: horas extras,
DSR adicional noturno, produção,
comissão, etc.
Valor correspondente a hora de
Horas
1003 trabalho do empregado, acrescido
extraordinárias
de percentual de no mínimo, 50%.
Valor correspondente a pagamento
Horas
das horas extraordinárias,
extraordinárias –
1004 inicialmente destinadas para o
Indenização de
banco de horas e que não foram
banco de horas
compensadas.
Valores relativos a direito de arena
1005 Direito de arena decorrente do espetáculo, devidos
ao atleta.
Intervalos intra e Valores relativos a intervalos não
1006 inter jornadas concedidos de intrajornada ou
não concedidos interjornada.
1007 Luvas e Valores correspondentes a prêmios

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
premiações e luvas, devidos ao atleta

Valor excedente ao do fixado pela


Salário-família –
1009 previdência social para o salário-
complemento
família.
Salário in natura, também
Salário in natura -
conhecido por salário utilidade,
1010 pagos em bens ou
correspondente a remunerações
serviços
pagas em bens ou serviços.
Valor correspondente a um
1011 Sobreaviso percentual da hora normal de
trabalho.
Valor correspondente à
remuneração a que faz jus na época
da concessão das férias e o adicional
1020 Férias – gozadas constitucional a que o empregado
adquiriu direito, inclusive o
adiantamento de férias, quando
pagas antecipadamente.
Remuneração a título de abono de
férias, desde que excedente a 20
Férias - abono ou (vinte) dias do salário e concedido
gratificação de em virtude de cláusula contratual,
1021
férias do regulamento da empresa, de
superior a 20 dias convenção ou acordo coletivo,
como por exemplo, o art. 144 da
CLT.
Remuneração a título de abono de
férias, desde que não excedente a
Férias - abono ou
20 (vinte) dias do salário e
gratificação de
concedido em virtude de cláusula
1022 férias não
contratual, do regulamento da
excedente a 20
empresa, de convenção ou acordo
dias
coletivo, como por exemplo o art.
144 da CLT.
1023 Férias - abono Valor correspondente à conversão

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
pecuniário em dinheiro de 1/3 dos dias de
férias a que o empregado adquiriu
direito, inclusive o adicional
constitucional.
Valor correspondente à
Férias - o dobro
remuneração a que faz jus na época
na
1024 da concessão das férias, concedidas
vigência do
após o prazo de concessão, inclusive
contrato
o adicional constitucional.
Valor relativo a licença-prêmio, em
1040 Licença-prêmio decorrência de afastamento do
trabalho.
Licença-prêmio Valor correspondente à conversão
1041
indenizada em dinheiro da licença-prêmio.
Remuneração de dias nos quais o
Remuneração de
trabalhador esteja afastado do
1050 dias de
trabalho sem prejuízo de sua
afastamento
remuneração.
Remuneração pelo exercício de
1080 Stock Option opção de compra de ações da
empresa.
Outras verbas Outras verbas salariais não previstas
1099
salariais nos itens anteriores.
Adicional de Adicional ou gratificação concedida
1201 função / cargo em virtude de cargo ou função de
confiança confiança.
Adicional de Adicional por serviços em condições
1202
insalubridade de insalubridade.
Adicional de Adicional por serviços em condições
1203
periculosidade perigosas.
Adicional em razão de transferência
Adicional de
1204 de trabalhador, enquanto durar a
transferência
transferência.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Adicional por trabalho em horário
1205 Adicional noturno
noturno.
Adicional por Adicional em virtude do tempo de
1206
tempo de serviço serviço (anuênio, quinquênio, etc.).
Valor correspondente a
Comissões, contraprestação de serviço,
1207 porcentagens, normalmente baseada em um
produção percentual sobre as vendas totais
desse trabalhador.
Valores pagos diretamente por
Gueltas ou
fornecedores a trabalhador a título
gorjetas -
de incentivos de vendas (gueltas) ou
1208 repassadas por
por clientes a título de recompensa
fornecedores ou
por bons serviços prestados
clientes
(gorjetas).
Gueltas ou
Valores pagos relativos a gueltas ou
gorjetas -
1209 gorjetas, por meio de repasse ao
repassadas pelo
empregador.
empregador
Gratificação por
acordo ou Verba estabelecida em contrato ou
1210
convenção convenção coletiva de trabalho.
coletiva
Verba não estabelecida em acordo
ou convenção coletiva, mas paga
para o empregado em decorrência
1211 Gratificações de ajuste entre as partes ou por
liberalidade do empregador, como
por exemplo produtividade,
assiduidade, etc.
Órgão Público - Parcelas
Gratificações ou
remuneratórias reconhecidamente
outras verbas de
1212 inerentes às funções do cargo
natureza
efetivo, cujo valor integra a
permanente
remuneração do cargo efetivo.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


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Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Órgão Público - Parcelas
Gratificações ou remuneratórias vinculadas à
outras verbas de atividade cujo recebimento
1213
natureza dependa de avaliação de
transitória desempenho ou determinadas
condições.
Adicional pela realização de
Adicional de atividade árdua que exija do
1214
penosidade trabalhador esforço, atenção ou
vigilância acima do comum.
Adicional de Adicional de Unidocência para
1215
Unidocência Professores de 1ª a 4ª série
Valor destinado a cobrir os riscos
assumidos por quem trabalha com
Quebra de caixa
1225 manuseio de valores, para
compensar eventuais descontos ou
diferenças de numerários.
Remuneracão do Remuneração paga ao trabalhador
1230 dirigente afastado, durante o exercício da
Sindical atividade sindical.
Valores pagos a trabalhadores
1299 Outros Adicionais relativos a outros adicionais não
previstos nos itens anteriores.
Valor pago ao empregado a título de
PLR – Participação
participação em lucros ou
1300 em Lucros ou
resultados da empresa, de acordo
Resultados
com lei específica.
Valor devido ao estagiário em
atividades práticas de
Bolsa de estudo - complementação do currículo
1350
estagiário escolar, inclusive os valores pagos a
título de recesso remunerado - Lei
nº 11.788 de 25/09/2008.
Bolsa de estudo – Bolsa de estudo ao médico
1351
médico residente.

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Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Residente

Remuneração a professores,
pesquisadores e demais
Bolsa de estudo
profissionais com a finalidade de
1352 ou
estudos ou pesquisa, exceto
pesquisa
pagamentos a estagiário e médico-
residente.
Qualquer abono concedido de
forma espontânea ou em virtude de
1401 Abono
acordo ou convenção coletiva,
norma, etc.
Abono e/ou rendimento do PIS /
Abono PIS /
1402 PASEP repassado pelo empregador
PASEP
ou órgão público.
As importâncias recebidas a título
de ganhos eventuais e os abonos
1403 Abono legal
expressamente desvinculados do
salário, por força da lei.
Valor relativo a reembolso de
despesas com babá, limitado ao
menor salário de contribuição
mensal e condicionado à
comprovação do registro na carteira
de trabalho e previdência social da
empregada, do pagamento da
remuneração e do recolhimento da
1404 Auxílio babá
contribuição previdenciária, pago
em conformidade com a legislação
trabalhista,
observado o limite máximo de 6
(seis) anos de idade da criança. Caso
haja previsão em acordo coletivo da
categoria, este limite de idade
poderá ser maior.

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Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
O valor pago diretamente ao
trabalhador a título de assistência
médica ou odontológica, inclusive o
Assistência
1405 reembolso de despesas com
médica
medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, despesas médico
hospitalares e outras similares.
O reembolso creche pago em
conformidade com a legislação
trabalhista, observado o limite
máximo de 6 (seis) anos de idade da
1406 Auxílio-creche criança, quando devidamente
comprovadas as despesas
realizadas. Caso haja previsão em
acordo coletivo da categoria, este
limite de idade poderá ser maior.
Valor relativo a plano educacional,
ou bolsa de estudo, que vise à
educação básica de trabalhadores e
seus dependentes e, desde que
vinculada às atividades
desenvolvidas pela empresa, à
educação profissional e tecnológica
de trabalhadores, nos termos da Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, e: 1) não seja utilizado em
1407 Auxílio-educação
substituição de parcela salarial; 2) o
valor mensal do plano educacional
ou bolsa de estudo, considerado
individualmente, não ultrapasse 5%
(cinco por cento) da remuneração
do segurado a que se destina ou o
valor correspondente a uma vez e
meia o valor do limite mínimo
mensal do salário de contribuição, o
que for maior.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


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Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Valor do salário-família, pago no
valor limite legal, em virtude do
1409 Salário-família número de filhos menores de 14
anos, ou inválidos de qualquer
idade.
Valor correspondente a transporte,
habitação e alimentação fornecido
ao trabalhador contratado para
Auxílio – Locais de prestar serviço em localidade
1410
difícil acesso distante da sua residência, em
canteiro de obras ou local que, por
força da atividade, exija
deslocamento e estada.
E o adicional mensal recebidos pelo
Ajuda de custo -
1601 aeronauta nos termos da lei nº
aeronauta
5.929, de 30 de outubro de 1973.
Ajuda de custo em parcela única,
Ajuda de custo de
1602 em razão de transferência de local
transferência
de trabalho.
Ressarcimento de
Ressarcimento de despesas ao
despesas pelo uso
1620 trabalhador, pela utilização de
de veículo do
veículo de sua propriedade.
empregado
Ressarcimento de
despesas de Ressarcimento de despesas pagas
1621 viagem, exceto com recursos do trabalhador em
despesas com viagens a trabalho.
veículos
Ressarcimento de desconto
Ressarcimento de efetuado em recibos de férias
1623
provisão relativo a provisão de contribuição
previdenciária e IRRF.
Ressarcimento de outras despesas
Ressarcimento de
1629 pagas pelo trabalhador, não
outras despesas
previstas nos itens anteriores.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


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Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Diárias de viagem Diárias de viagem ao trabalhador,
1651 – até 50% do desde que não exceda a 50% do seu
salário salário-base mensal.
Diárias de viagem
Diárias de viagem superior a 50% do
1652 – acima de 50%
salário-base mensal.
do salário
1801 Alimentação Auxílio-alimentação.
Etapas Auxílio-alimentação ao trabalhador
1802
(marítimos) marítimo.
1805 Moradia Auxílio-moradia
1810 Transporte Auxílio-transporte.
2501 Prêmios Prêmios diversos.
Valor correspondente a participação
Direitos autorais
2510 em produção científica, intelectual
e intelectuais.
ou artística.
Valor equivalente a remuneração se
Quarentena em exercício estivesse, devida ao
2801
remunerada trabalhador desligado, em período
de quarentena.
Empréstimos ao trabalhador para
2901 Empréstimos
posterior desconto.
Valor correspondente a vestuários,
equipamentos e outros acessórios
Vestuário e
2902 fornecidos ao trabalhador e
equipamentos
utilizados no local de trabalho para
prestação dos respectivos serviços.
Valor relativo a reembolsos diversos
Reembolsos referentes a descontos indevidos
2920
diversos efetuados em competências
anteriores
Insuficiência de Valor lançado em folha de
2930
saldo pagamento para cobertura de

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Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
excesso de descontos em relação a
vencimentos, tanto o valor do
vencimento no mês em que houver
a insuficiência de saldo, como o
respectivo desconto no(s) mês(es)
posteriores.
Valor lançado em folha de
2999 Arredondamentos pagamento, não superior a 99
centavos, relativo a arrendamentos.
Remuneração (inclusive
Remuneração por adiantamentos) a contribuintes
3501 prestação de individuais, inclusive honorários, em
serviços. trabalhos de natureza eventual e
sem vínculo trabalhista.
Retiradas (pró-
Pró-labore ou retirada
labore) de
3505 (remuneração) paga a diretores
diretores
empregados (CLT).
empregados
Retiradas (pró-
Pró-labore ou retirada
labore) de
3506 (remuneração) paga a diretores não
diretores não
empregados.
empregados
Retiradas (pró-
Pró-labore ou retirada
labore) de
3508 (remuneração) paga a proprietários
proprietários ou
ou sócios da empresa.
sócios
Honorários a Valor correspondente a honorários
3509
conselheiros pagos a membros de conselho.
Pagamento de remuneração a
Remuneração de
3520 cooperado vinculado a cooperativa
Cooperado
de trabalho.
Valor pago pela empresa relativo à
Complementação
complementação salarial de auxílio-
4010 salarial de auxílio-
doença, extensiva à totalidade de
doença
trabalhadores.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


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Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Remuneração mensal da
Salário trabalhadora empregada durante a
4050
maternidade licença maternidade, quando paga
pelo contratante ou órgão público.
Valor correspondente ao 13° salário
Salário
pago pelo contratante ou órgão
4051 maternidade –
público, no período de licença
13° salário
maternidade.
Valor relativo ao 13° salário de
trabalhador, inclusive as médias de
13° salário (horas extras, adicional
noturno, etc.), exceto se relativo à
primeira parcela ou se pago em
5001 13º salário
rescisão contratual - nessa opção
devem ser classificadas também o
valor pago mensalmente ao
trabalhador avulso, a título de 13°
salário.
Valor do 13° salário complementar
13° salário relativo a diferenças apuradas não
5005
complementar consideradas na folha de
fechamento do 13° salário.
Valor relativo a adiantamento,
Adiantamento de
5501 antecipação ou pagamento parcial
Salário
de folha de salários.

13º salário - Valor relativo a adiantamento do


5504
Adiantamento 13° salário.

Adiantamento de Valor relativo a adiantamento de


5510 benefícios benefícios a serem pagos pela
previdenciários Previdência Social Oficial.
Saldo de salários Valor correspondente aos dias
6000 na rescisão trabalhados no mês da rescisão
contratual. contratual.

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Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
13º salário Valor correspondente ao 13° salário
6001 relativo ao aviso- incidente sobre o aviso-prévio
prévio indenizado indenizado.
Valor correspondente ao 13° salário
13° salário
proporcional pago na rescisão do
6002 proporcional na
contrato de trabalho, exceto o pago
rescisão
sobre o aviso-prévio indenizado.
Valor da maior remuneração do
Indenização trabalhador, correspondente ao
6003 compensatória número de dias relativo ao aviso
do aviso-prévio prévio, calculado de acordo com o
tempo de serviço do empregado.
Valor correspondente à
remuneração a que faz jus a época
Férias - o dobro da rescisão contratual,
6004
na rescisão correspondente à férias não
concedidas no prazo legal, inclusive
o adicional constitucional.
Valor correspondente a 1/12 avos
da remuneração a que faz jus a
Férias época da rescisão contratual, fração
6006
proporcionais superior a 14 dias por mês de
trabalho, inclusive a projeção do
aviso-prévio indenizado.
Valor correspondente à
remuneração a que faz jus a época
Férias vencidas na da rescisão contratual,
6007
rescisão correspondente à férias vencidas,
mas dentro do prazo concessivo,
inclusive o adicional constitucional.
Valor pago ao empregado a título de
Indenização
indenização por demissão sem justa
compensatória -
causa ou culpa recíproca (essa
6101 multa rescisória
reconhecida pela justiça do
20 ou 40%
trabalho), por ocasião da rescisão
(CF/88)
do contrato de trabalho.

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desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Valor pago ao empregado a título de
Indenização do indenização quando a dispensa
6102 art. 9º lei nº ocorrer sem justa causa dentro dos
7.238/84 trinta dias que antecedem a data
base.
Valor pago ao safrista, a título de
Indenização do indenização do tempo de serviço,
art. 14 da lei nº importância correspondente a 1/12
6103
5.889, de 8 de (um doze avos) do salário mensal,
junho de 1973 por mês de serviço ou fração
superior a 14 (quatorze) dias.
Valor correspondente à metade da
Indenização do remuneração devida até o término
6104
art. 479 da CLT do contrato a prazo determinado
em caso de rescisão antecipada.
Indenização
Valor pago a título de incentivo a
recebida a título
6105 demissão em Programas de
de incentivo a
Demissão Voluntária – PDV.
demissão.
Valor pago ao trabalhador por
Multa do art. 477 atraso no pagamento de rescisão do
6106
da CLT. contrato de trabalho (art. 477 da
CLT, § 8º)
Valor pago ao empregado a título de
indenização por desligamento
Indenização por
durante período de estabilidade
6107 quebra de
legal, ou estabilidade derivada de
estabilidade
acordo ou convenção coletiva de
trabalho.
Valor pago ao empregado a título de
outras indenizações previstas em
Outras
6129 leis ou em Instrumentos Coletivos
Indenizações
de Trabalho, exceto as previstas nos
itens anteriores.

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Rubrica
Valor descontado do trabalhador
Desconto do que tenha pedido demissão e não
6901
aviso-prévio cumpriu aviso-prévio, total ou
parcialmente.
Valor descontado do empregado
Multa prevista no pela rescisão antecipada, por
6904
art. 480 da CLT iniciativa do empregado, do
contrato de trabalho a termo.
Valor dos proventos de
Aposentadoria a servidor público
7001 Proventos
vinculado a Regime Próprio de
Previdência Social.
Valor dos proventos por morte a
Proventos -
beneficiário de servidor público
7002 Pensão por morte
vinculado a Regime Próprio de
Civil
Previdência Social.
Proventos – Valor dos proventos a militar da
7003
Reserva. reserva remunerada.
Proventos – Valor dos proventos a militar
7004
Reforma. reformado.
Valor da pensão a beneficiário de
7005 Pensão Militar
militar.
Valor relativo a descontos a título
Desconto de de adiantamentos em geral, como
9200
Adiantamentos de salários e outros, exceto a 1ª
parcela do 13° salário.
Contribuição Valor descontado a título de
9201
Previdenciária contribuição previdenciária.
Imposto de renda Valor descontado a título de
9203 retido na imposto de renda retido na fonte –
fonte IRRF.
Provisão de Desconto efetuado em recibos de
9205 contribuição férias relativo a provisão de
previdenciária e contribuição previdenciária e IRRF.

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Rubrica
IRRF
Desconto correspondente a faltas,
atrasos no início da jornada de
9209 Faltas ou atrasos
trabalho ou à saída antecipada do
trabalhador.
Valor descontado correspondente
DSR s/faltas e ao Descanso Semanal Remunerado
9210
atrasos – DSR, calculado sobre faltas e
atrasos do trabalhador.
Valor descontado correspondente à
Pensão
9213 pensão alimentícia sobre o salário
alimentícia
mensal, 13° salário, PLR e férias.
13° salário –
Desconto de antecipação do 13°
9214 desconto de
salário.
adiantamento
Desconto do vale-transporte
referente a participação do
Desconto de vale-
9216 trabalhador no custo ou em virtude
transporte
de concessão do benefício em valor
maior.
Valor descontado de trabalhadores,
relativo a contribuições destinadas a
Contribuição a outras entidades e fundos
9217 Outras Entidades (Terceiros), como por exemplo, Sest,
e Fundos Senat, etc., devidas por algumas
categorias de contribuintes
individuais.
Valor descontado relativo a
Retenções retenções de verbas devidas a
9218
judiciais trabalhadores por ordem judicial,
exceto pensão alimentícia
Desconto de Valor descontado referente à
assistência participação do trabalhador no
9219
médica ou custo ou em virtude de concessão
odontológica do benefício em valor maior.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 268

Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Valor descontado referente a
Alimentação – participação do trabalhador no
9220
desconto custo ou em virtude de concessão
do benefício em valor maior.
Valor correspondente a
Desconto de remuneração (dias) de férias do mês
9221
férias corrente pago no mês anterior ou
adiantamento de férias.
Desconto de outros impostos, taxas
e contribuições, exceto Imposto de
Desconto de
Renda Retido na Fonte, contribuição
9222 outros impostos e
previdenciária e contribuições
contribuições
destinadas a outras entidades e
fundos Terceiros).
Previdência Valor descontado referente a
complementar – participação do trabalhador no
9223
parte do custo ou em virtude de concessão
empregado do benefício em valor maior.
Valor descontado referente a
participação do trabalhador no
FAPI – parte do custo de Fundo de Aposentadoria
9224
empregado Programada Individual – FAPI, ou
em virtude de concessão do
benefício em valor maior.
Desconto referente a participação
Previdência
do trabalhador no custeio de Plano
9225 complementar -
de Previdência Complementar do
parte do servidor
Servidor Público.
Desconto correspondente ao abono
Desconto de
9226 de férias pago no mês anterior ou
férias - abono
adiantamento de férias.
Valor correspondente ao desconto
Contribuição
da contribuição laboral
9230 Sindical –
correspondente a um dia de
Compulsória
trabalho a título de contribuição

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
sindical obrigatória.
Contribuição Valor correspondente ao desconto
9231 Sindical – referente a mensalidade sindical do
Associativa trabalhador.
Valor correspondente ao desconto
Contribuição
da contribuição destinada ao
9232 Sindical –
custeio das atividades assistenciais
Assistencial
do sindicato.
Contribuição Valor correspondente ao desconto
9233 sindical – da contribuição destinada ao
Confederativa custeio do sistema confederativo.
Valor descontado referente à
Seguro de vida – participação do trabalhador no
9250
desconto custo ou em virtude de concessão
do benefício em valor maior.
Valor descontado de trabalhadores
Empréstimos
a título de empréstimos
9254 consignados –
consignados, para repasse a
desconto
instituição financeira consignatária.
Empréstimos do Valor descontado de trabalhadores
9255 empregador – a título de empréstimos efetuados
desconto pelo empregador ao trabalhador.
Valor descontado relativos a
convênios diversos com empresas
para fornecimento de produtos ou
serviços ao empregado, sem
9258 Convênios
pagamento imediato, mas com
posterior desconto em folha de
pagamento como farmácias,
supermercados, etc.
Danos e prejuízos Desconto do trabalhador para
9270 causados pelo reparar danos e prejuízos por ele
trabalhador causados.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Valor correspondente a desconto de
verbas pagas indevidamente ao
Desconto de trabalhador em meses anteriores e
pagamento que estão sendo descontadas no
9290
indevido em mês de referência, exceto valores
meses anteriores relativos à assistência médica,
alimentação, previdência
complementar e seguro de vida.
Outros descontos não previstos nos
9299 Outros descontos
itens anteriores
Base de cálculo
Valor total da base de cálculo da
9901 da contribuição
contribuição previdenciária.
previdenciária
Total da base de Valor total da base de cálculo do
9902
cálculo do FGTS FGTS.
Total da base de Valor total da base de cálculo do
9903
cálculo do IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte.
Total da base de
Valor total da base de cálculo do
9904 cálculo do FGTS
FGTS rescisório.
rescisório
Valor não relativo a vencimento ou
desconto, relativo à remuneração a
que teria direito, se em atividade, o
9905 Serviço militar
trabalhador afastado do trabalho
para prestação do serviço militar
obrigatório.
Remuneração recebida no exterior
Remuneração no por trabalhador expatriado sobre a
9906
exterior qual incida contribuição
previdenciária e/ou IRRF e/ou FGTS
9908 FGTS - depósito Valor do depósito do FGTS
Valor informativo, relativo a prêmio
9910 Seguros de seguro de vida em grupo pago
pelo empregador a empresa de

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
seguros como benefício do
trabalhador.
Valor não relativo a vencimento ou
desconto, relativo a assistência
Assistência prestada por serviço médico ou
9911
Médica odontológico, próprio da empresa
ou por ela conveniado, como
benefício ao trabalhador.
Valor correspondente a
Salario
remuneração mensal do(a)
maternidade
9930 trabalhador(a) durante a licença
pago pela
maternidade, quando paga pela
Previdência Social
Previdência Social.
13° salário
Valor correspondente ao 13° salário
maternidade
do(a) trabalhador(a) durante a
9931 pago pela
licença maternidade, quando pago
Previdência
pela Previdência Social.
Social
Valor relativo a base de cálculo do
Auxílio-doença FGTS incidente sobre benefício
9932 acidentário previdenciário pago por Previdência
Social Oficial a trabalhador afastado
por acidente de trabalho.
Valor de benefício previdenciário
9933 Auxílio-doença pago por Regime Próprio de
Previdência Social.
Valor da parcela isenta dos
rendimentos de aposentadoria e
pensão, transferência para a reserva
remunerada ou reforma, pagos por
Isenção IRRF – 65
9938 órgão público de previdência oficial
anos
ou por entidade de previdência
complementar, no caso de
contribuinte com idade igual ou
superior a 65 anos.

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Tabela 3 – Tabela de Natureza das Rubricas da Folha de Códigos do seu Sistema


Pagamento Interno relacionados à
Natureza de Rubricas
Nome da
desta tabela
Código Natureza da Descrição da Natureza da Rubrica
Rubrica
Valor não relativo a vencimento ou
desconto, mas considerado como
Outros valores base de cálculo do FGTS, e/ou da
9939
tributáveis contribuição previdenciária e/ou do
Imposto de Renda Retido na Fonte
inclusive suas deduções e isenções.
Quantidade (em número decimal
Horas
com dois dígitos) de horas
9950 extraordinárias –
extraordinárias incorporadas ao
Banco de horas
banco de horas.
Horas Quantidade (em número decimal
9951 compensadas – com dois dígitos) de horas
Banco de horas compensadas no banco de horas.
Outros valores informativos, que
Outros valores
9989 não sejam vencimentos nem
informativos
descontos.

Leia como aplicar esta tabela nos exemplos a seguir:

Exemplo 1: na empresa a rubrica “Vencimentos” tem código interno 001 ou 002.


Deverá ser cadastrado, na tabela da empresa, a correlação com a NATUREZA 1000
(salários ou vencimentos) na tabela S-1010 do eSocial.

Exemplo 2: Na tabela da empresa há a rubrica 005 – Horas Extras com 50% e a


rubrica 006 – Horas Extras com 100%. Deverá ser cadastrada na rubrica a
NATUREZA 1003 (Horas Extraordinárias), para ambas as rubricas da empresa.

Fizemos a solicitação para que o Comitê Gestor publique esta tabela 3


com as incidências oficiais, para evitar erros de classificação por parte do
empregador, mas até o momento esta solicitação não foi atendida.

Também deverão ser informados – para cada rubrica da empresa – os


valores válidos para incidência, ou seja, se a verba é tributável para a contribuição
mensal (valor 11), se é tributável para o Salário Maternidade (21), etc.

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Bases legais para as incidências tributárias:

• PREVIDÊNCIA SOCIAL: Lei 8.212/91, artigo 28, Decreto 3.048/99 artigo


214, IN RFB 971/09 artigo 58
• Regime Próprio de Previdência: Observar a legislação específica para cada
tipo de regime (Federal, estaduais e municipais)
• IMPOSTO DE RENDA: Decreto 3.000/99 (Regulamento do IR) e MAFON
• FGTS: Lei 8.036/90 e Decreto 99.684/90.

Observações Importantes

Se um determinado grupo de empregados ganhou ação judicial para não


tributar determinada rubrica, deve ser criada uma rubrica em separado para
informar a nova classificação de incidência para esses empregados.

Outras informações constantes no Manual do eSocial

Caso o empregador/órgão público possua processo administrativo ou


judicial com decisão/sentença favorável, suspendendo a incidência
tributária sobre determinada rubrica, devem ser informados, nos
campos códigos de incidências tributárias {codIncCP}, {codIncIRRF} e
{codIncFGTS}, os códigos de incidência suspensa. Nesse caso, o evento
“S-1070 – Tabela de Processos Administrativos/Judiciais” deve ser
enviado antes deste evento.

Em relação ao banco de horas, cabe observar o seguinte:


a) a quantidade de horas extraordinárias trabalhadas no mês e lançadas
a crédito no banco de horas deve ser informada em rubrica informativa,
vinculada à natureza 9950, da Tabela 3 – Tabela de Natureza das
Rubricas da Folha de Pagamento;
b) a quantidade de horas extraordinárias compensadas no mês e
lançadas a débito no banco de horas devem ser informadas em rubrica
vinculada à natureza 9951 da Tabela 3.
c) no mês de início da obrigatoriedade de utilização do eSocial, havendo
saldo no banco de horas até o mês anterior, ele deve ser informado em
rubrica informativa, vinculada à natureza 9950, da Tabela 3;
d) a quantidade de horas extraordinárias trabalhadas e compensadas
dentro do mesmo mês não devem ser informadas nessas rubricas.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 274

No caso de salário maternidade, pago diretamente pelo INSS, o


empregador deve preencher o campo código de incidência tributária
{codIncCP} com uma das seguintes opções: “25 - Salário Maternidade
Mensal pago pelo INSS”; “26 - Salário Maternidade – 13º Salário
pago pelo INSS”.

As rubricas informativas “9808 – Valor Depósito FGTS”, “9902 – Total


de Base de Cálculo FGTS” e “9904 – Total de Base de Cálculo FGTS
Rescisório” devem, obrigatoriamente, ter indicativo de incidência do
FGTS igual a 00 (não é base de cálculo FGTS), uma vez que são
rubricas apenas de conferência pelo recolhedor da base de cálculo do
FGTS.

Os valores constantes nas rubricas informativas não integram a base


de cálculo de incidência do IRRF e, dessa forma, o campo {codIncIRRF}
deve ser preenchido com código “09 – outras verbas não
consideradas como base de cálculo ou rendimento”.

Deverá ser informada em rubrica própria o valor da compensação de


IRRF com imposto retido no próprio ano-calendário ou em anos
anteriores, em cumprimento de decisão judicial.

O empregador deve utilizar rubricas do tipo “4 - Informativa


dedutora” quando precisar fazer ajustes em bases de cálculos
anteriormente declaradas.

Fazendo a análise das linhas do leiaute que representam os campos

A linha 14 já tem no sistema interno, é o código interno utilizado para a


rubrica (por exemplo, 002 para Horas Extras).
A linha 15 traz a identificação da Tabela de Rubricas, caso o empregador
utilize mais de uma tabela. Alguns empregadores usam tabelas diferentes para
sistemas diferentes ou categorias diversas. Se não usa mais de um sistema, pode
criar um nome genérico como “Tabela01”, por exemplo. O preenchimento é
obrigatório – vide coluna “Ocorr”.
A linha 19 é apenas para o NOME da rubrica. Que já tem no seu sistema.
Como o campo comporta até 100 caracteres, deixar o mais transparente possível,
evitando siglas que não tenham significação lógica.
Já a linha 20 requer especial atenção. Deve-se analisar a Tabela 3 (Tabela
de Natureza de Rubricas) e fazer a classificação de todas as rubricas existentes,

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 275

determinando um código para cada uma, de acordo com a natureza tributária da


verba. Aproveite para fazer essa correlação antes de gerar a tabela.
A linha 21 também é simples, apenas para informar se a rubrica é de
vencimento (provento), desconto, informativa ou informativa dedutora. As
rubricas informativas são aquelas em que o empregador é obrigado a passar na
folha de pagamento por força da legislação – como alguns benefícios a
empregados – mas que não terão nenhum tipo de incidência tributária. Já as
rubricas informativas dedutoras servirão de dedução na base do imposto de
renda.
A linha 22 requer muita atenção para a classificação da incidência
tributária da Rubrica para a Previdência Social. Indica-se se a rubrica é ou não
base de cálculo, se é o próprio desconto ou ainda se tem incidência suspensa (que
se houver, deverá indicar os dados do processo).
A linha 23 representa o campo onde será informada a incidência para o
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF, se é base ou se é dedução.
Fique atento a todas as opções, pois uma rubrica pode não ser base de
cálculo (código 00) porém ela é dedutora, como é o caso da Contribuição Para a
Previdência Social, que deve ser classificada com código 41 neste campo/linha e
não com o código 00.
A linha 24 apresenta a classificação tributária para o FGTS – Fundo de
Garantia por tempo de Serviço
A linha 25 apresenta a classificação para a Contribuição Sindical do
trabalhador.
A linha 26 é um campo opcional, para incluir alguma observação. Por
exemplo, caso seja necessário criar duas rubricas de “horas extras com 50%” (uma
tributável para a Previdência Social e outra não tributável, por força de algum
processo), pode-se utilizar o campo representado pela linha 30 para deixar
registrada a informação sobre a não tributação. Fique atento pois esta informação
ficará disponível para os entes fiscalizadores.
Da linha 27 até a linha 38 só deve haver o preenchimento se houver
algum tipo de processo que determine a suspensão da incidência da rubrica e tal
processo deverá estar incluído na Tabela de Processos (S-1070).

Vamos ler e analisar o leiaute?

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 276

Registros do evento S-1010 - Tabela de Rubricas

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


1 eSocial - 1-1 - - eSocial
13 ideRubrica - 1-1 - - Informações de identificação da rubrica e
validade das informações que estão sendo
incluídas
14 codRubr C 1-1 030 - Informar o código atribuído pela empresa e
que identifica a rubrica em sua folha de
pagamento.
Validação: O código não pode iniciar com o
texto "eSocial" nas 7 primeiras posições.
15 ideTabRubr C 1-1 008 - Preencher com o identificador da tabela de
rubricas no âmbito do empregador.
Validação: O identificador não pode conter
a expressão "eSocial" nas 7 (sete) primeiras
posições.
18 dadosRubrica - 1-1 - - Detalhamento das informações da rubrica
que está sendo incluída
19 dscRubr C 1-1 100 - informar a descrição (nome) da rubrica no
sistema de folha de pagamento da
empresa.
20 natRubr N 1-1 004 - Informar o código de classificação da
rubrica de acordo com a Tabela 3 -
Natureza da Rubrica.
Validação: Deve ser um código existente na
Tabela 3 - Natureza da Rubrica
21 tpRubr N 1-1 001 - Tipo de rubrica:
1 - Vencimento;
2 - Desconto;
3 - Informativa;
4 - Informativa dedutora;
Valores Válidos: 1, 2, 8, 9
22 codIncCP C 1-1 002 - Código de incidência tributária da rubrica
para a Previdência Social:
00 - Não é base de cálculo;
01 - Não é base de cálculo em função de
acordos internacionais de previdência
social;

Base de cálculo das contribuições sociais -


Salário de Contribuição:
11 - Mensal;
12 - 13o Salário;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 277

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


21 - Salário maternidade mensal pago pela
empresa;
22 - Salário maternidade - 13o Salário, pago
pela empresa;
23 - Auxilio doença mensal - Regime
Próprio de Previdência Social;
24 - Auxilio doença 13o salário doença -
Regime próprio de previdência social;
25 - Salário maternidade mensal pago pelo
INSS;
26 - Salário maternidade - 13° salário, pago
pelo INSS;

Contribuição descontada do Segurado


sobre salário de contribuição:
31 - Mensal;
32 - 13o Salário;
34 - SEST; 35 - SENAT;

Outros:
51 - Salário-família;
61 - Complemento de salário-mínimo -
Regime próprio de previdência social;

Suspensão de incidência sobre Salário de


Contribuição em decorrência de decisão
judicial:
91 - Mensal;
92 - 13o Salário;
93 - Salário maternidade;
94 - Salário maternidade 13o salário.

Validação: Para utilização dos códigos


[91,92,93,94], é necessária a existência de
registro complementar com informações
do processo.
Valores Válidos: 00, 01, 11, 12, 21, 22, 23,
24, 25, 26, 31, 32, 34, 35, 51, 61, 91, 92, 93,
94.
23 codIncIRRF C 1-1 002 - Rendimentos tributáveis - base de cálculo
do IRRF:
00 - Rendimento não tributável;
01 - Rendimento não tributável em função
de acordos internacionais de bitributação;

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 278

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


09 - Outras verbas não consideradas como
base de cálculo ou rendimento;

Rendimentos tributáveis - base de cálculo


do IRRF:
11 - Remuneração mensal;
12 - 13o Salário;
13 - Férias;
14 - PLR;
15 - Rendimentos Recebidos
Acumuladamente - RRA;

Retenções do IRRF efetuadas sobre:


31 - Remuneração mensal;
32 - 13o Salário;
33 - Férias;
34 - PLR;
35 - RRA;

Deduções da base de cálculo do IRRF:


41 - Previdência Social Oficial - PSO -
Remuner. mensal;
42 - PSO - 13° salário;
43 - PSO - Férias;
44 - PSO - RRA;
46 – Previdência Privada - salário mensal;
47 - Previdência Privada - 13° salário;
51 - Pensão Alimentícia - Remuneração
mensal;
52 - Pensão Alimentícia - 13° salário;
53 - Pensão Alimentícia - Férias;
54 - Pensão Alimentícia - PLR;
55 - Pensão Alimentícia - RRA;
61 - Fundo de Aposentadoria Programada
Individual - FAPI - Remuneração mensal;
62 - Fundo de Aposentadoria Programada
Individual - FAPI - 13° salário;
63 - Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal
- Funpresp - Remuneração mensal;
64 - Fundação de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal
- Funpresp - 13° salário;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 279

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


Isenções do IRRF:
70 - Parcela Isenta 65 anos - Remuneração
mensal;
71 - Parcela Isenta 65 anos - 13° salário;
72 - Diárias;
73 - Ajuda de custo;
74 - Indenização e rescisão de contrato,
inclusive a título de PDV e acidentes de
trabalho;
75 - Abono pecuniário;
76 - Pensão, aposentadoria ou reforma por
moléstia grave ou acidente em serviço -
Remuneração Mensal;
77 - Pensão, aposentadoria ou reforma por
moléstia grave ou acidente em serviço - 13°
salário;
78 - Valores pagos a titular ou sócio de
microempresa ou empresa de pequeno
porte, exceto pró-labore e alugueis;
79 - Outras isenções (o nome da rubrica
deve ser claro para identificação da
natureza dos valores);

Demandas Judiciais:
81 - Depósito judicial;
82 - Compensação judicial do ano
calendário;
83 - Compensação judicial de anos
anteriores;

Incidência Suspensa decorrente de decisão


judicial, relativas a base de cálculo do IRRF
sobre:
91 - Remuneração mensal;
92 - 13o Salário;
93 - Férias;
94 - PLR;
95 - RRA.

Validação: Deve ser um dos códigos


disponibilizados nesse campo. No caso de
preenchimento com os códigos
[91,92,93,94,95], é necessária a existência
de registro complementar com as

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 280

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


informações do processo. Valores Válidos:
00,01,11,12,13,14,15,31,32,33,34,35,41,42,
43,44,46,47,51,52,53,54,55,61,62,63,64,70,
71,72,73,74,75,76,77,78,79,81,82,83,91,92,
93,94,95
24 codIncFGTS C 1-1 002 - Código de incidência tributária da rubrica
para o FGTS:
00 - Não é Base de Cálculo do FGTS;
11 - Base de Cálculo do FGTS;
12 – Base de Cálculo do FGTS – 13º salário
21 – Base de cálculo do FGTS Rescisório
(Aviso Prévio)
91 - Incidência suspensa em decorrência de
decisão judicial
Validação: No caso de preenchimento com
o código 91, é necessária a existência de
registro complementar com informações
relativas ao processo
Valores Válidos: 00, 11, 12, 21, 91
25 codIncSIND C 1-1 002 - Código de incidência tributária da rubrica
para a Contribuição Sindical Laboral:
00 - Não é base de cálculo;
11 - Base de cálculo;
31 - Valor da contribuição sindical laboral
descontada;
91 - Incidência suspensa em decorrência de
decisão judicial
Validação: No caso de preenchimento com
o código 91, é necessária a existência de
registro complementar com informações
do processo.
Valores Válidos: 00, 11, 31, 91
26 observacao C 0-1 255 - Observações relacionadas à rubrica ou à
sua utilização.
27 - 0-99 - - Caso a empresa possua processo
ideProcessoC administrativo ou judicial com
P decisão/sentença favorável, determinando
a não incidência de contribuição
previdenciária relativa a rubrica
identificada no evento, as informações
deverão ser incluídas neste registro, e o
detalhamento do processo deverá ser
efetuado através de evento específico na
tabela de processos.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 281

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


28 tpProc N 1-1 001 Preencher com o código correspondente
ao tipo de processo: 1 - Administrativo; 2 -
Judicial. Valores Válidos: 1, 2.
29 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo
administrativo/judicial.
Validação: Deve ser um número de
processo administrativo ou judicial válido e
existente na tabela de PROCESSOS (S-
1070_
30 extDecisao N 1-1 001 - Extensão da Decisão/Sentença:
1 - Contribuição Previdenciária Patronal;
2 - Contribuição Previdenciária Patronal +
Descontada dos Segurados;
Valores Válidos: 1, 2
31 codSusp N 0-1 014 Código do Indicativo da Suspensão,
atribuído pelo empregador em S-1070.
Validação: A informação prestada deve
estar de acordo com o que foi informado
em S-1070.
32 - 0-1 - - Caso a empresa possua processo judicial
ideProcessoIR com decisão/sentença favorável,
RF determinando a não incidência de imposto
de renda relativo a rubrica identificada no
evento, as informações deverão ser
incluídas neste registro, e o detalhamento
do processo deverá ser efetuado através
de evento específico na tabela de
processos..
33 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo
administrativo/judicial.
Validação: Deve ser um número de
processo administrativo ou judicial válido e
existente na tabela de PROCESSOS.
34 codSusp N 0-1 014 Código do Indicativo da Suspensão,
atribuído pelo empregador em S-1070.
Validação: A informação prestada deve
estar de acordo com o que foi informado
em S-1070.
35 - 0-1 - - Caso a empresa possua processo judicial
ideProcessoF com decisão/sentença favorável,
GTS determinando a não incidência de FGTS
relativo a rubrica identificada no evento, as
informações deverão ser incluídas neste
registro, e o detalhamento do processo

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 282

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


deverá ser efetuado através de evento
específico na tabela de processos.
36 nrProc C 1-1 020 - Informar o número do processo judicial.
Validação: Deve ser um número de
processo judicial válido e existente na
Tabela de Processos (S-1070).
37 - 0-1 - - Caso a empresa possua processo judicial
ideProcessoSI com decisão/sentença favorável,
ND determinando a não incidência de
contribuição sindical relativa a rubrica
identificada no evento, as informações
deverão ser incluídas neste registro, e o
detalhamento do processo deverá ser
efetuado através de evento específico na
tabela de processos.
38 nrProc C 1-1 020 Informar o número do processo judicial.
Validação: Deve ser um número de
processo judicial válido e existente na
Tabela de Processos (S-1070).
39 alteracao - 0-1 - - Alteração de informações já existentes

A partir da linha 40 os dados do leiaute se repetem, pois serão usados


para ALTERAÇÃO DAS INFORMAÇÕES JÁ EXISTENTES e deixamos de apresentar.

Adequação na Tabela de Rubricas – Conversão ou DE/PARA

Vejamos como fica a tabela adaptada.

Exemplos: A rubrica “Salário ou Vencimento” tem o código 001 na tabela da


empresa e é tributável para todos os fins (Previdência Social, IRRF, FGTS, etc).
Após a adequação de todas as rubricas internas, a nova tabela das
rubricas ficaria assim, segundo a CLT e a legislação do RGPS, no caso da Rubrica
Vencimento/Salário:

Linha Campo Conteúdo


14 Código Interno 001
19 Nome da Rubrica Salário/Vencimento
20 Natureza da Rubrica 1000
21 Tipo de rubrica 1
22 Contribuição Previdenciária 11
23 Imposto de Renda 11
24 FGTS 11

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 283

25 Contribuição Sindical 11

Exercício – Adequação da Tabela de Rubricas

Faça agora a classificação para a rubrica “Horas Extras com 50%” – código
interno 003, considerando que ela repercute no cálculo do DSR, Férias, Décimo
Terceiro Salário e Aviso Prévio indenizado.

Linha Campo Conteúdo


14 Código Interno 003
19 Nome da Rubrica Horas extras com 50%
20 Natureza da Rubrica
21 Tipo de rubrica
22 Contribuição Previdenciária
23 Imposto de Renda
24 FGTS
25 Contribuição Sindical

Plano de Ação

Para fazer o Plano de Ação recomendamos que seja elaborado pelos


profissionais com maior conhecimento na legislação tributária da empresa ou
escritório contábil.
A conferência também deverá ser realizada com muita atenção. Este
trabalho deve ser começado imediatamente.
Caso na Tabela de Rubricas existente na empresa haja muitas rubricas que
não estejam sendo usadas, será um bom momento para analisar e excluir tais
rubricas, não havendo necessidade de enviá-las em um primeiro momento ao
eSocial. Como sugestão, faça um levantamento das rubricas utilizadas nos últimos
13 (treze) meses e proceda à adequação e envio ao eSocial.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 284

Aproveite e exercite-se na confecção do Plano de Ação!

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1010 Tabela de Rubricas
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________

1 - O que será feito?


Geração da/do ______________________

2 - Onde será feito?


No setor __________________________

3 - Por quem Será Feito?


Execução: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Conferência: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Transmissão: Sr. (Sra) _________________ Setor: _______________
Responsabilidade pela Atualização: Sr. (Sra): ____________________

4 - Quanto Custará?
O custo será dimensionado em horas de trabalho. Estimamos uma carga horária de
______ horas (____ dias úteis) para a elaboração e mais _____ dias úteis para a
conferencia da conversão no novo sistema de cadastro de empregados. (Nota: esse
tempo é variável conforme a realidade de cada órgão).

5 - Por que será feito?


(escrever a justificativa legal).
________________________________________________
________________________________________________

Referências para leitura:


A – Manual do eSocial: a partir da página _______
B - Leiautes: a partir da página _______
C – Regras de Validação: ___________
D - Legislação: ____________________
E – Observações: __________________

6 - Como Será Feito?


Como nem todos os dados encontram-se no sistema interno, o trabalho será
executado da seguinte forma:
1) ________________________
2) ________________________
3) ________________________
4) ________________________

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 285

Plano de Ação - eSocial


Arquivo/Evento: S-1010 Tabela de Rubricas
Criação do Plano: em ___/___/____, por _____________________
Conferência: em ____/____/_____, por ______________________
5) Depois que o Sistema Interno estiver adaptado ao eSocial, verificar se a
migração dos dados foi feita corretamente.
6) Transmitir no início oficial do eSocial, após o Cadastro do Empregador e
transmissão das tabelas obrigatórias.

7 - Quando Será Feito?


Data Etapa Desenvolvimento
Etapa 1= Ok
Etapa 2 = Ok
Etapa 3 = Ok
Transmitir
Encerramento
Data:
Assinatura:

Recomendamos muita atenção na geração da Tabela de Rubricas.


Os escritórios contábeis devem fazer a análise à luz da legislação e
avisar aos empregadores sobre as implicações e possibilidades de
autuação em caso de não tributação adequada.

Tabela de Rubricas Básica – FGTS – RGPS - IRRF

A seguir disponibilizamos uma Tabela de Rubricas com as incidências de


FGTS, RGPS (INSS) e IRRF, que poderá servir de orientação para a criação da sua
Tabela de Rubricas do eSocial.
Esta não é uma tabela estática, sofre alterações de acordo com a
legislação, acompanhe as mudanças. Em caso de dúvidas, consulte um advogado
tributarista.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 286

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
Abono do Programa de Integração Social PIS e do
1 não não não
Programa de Assistência ao Servidor Público PASEP;
2 Abono Pecuniário de Férias Não Não Não
Abonos Eventuais ou Não - as importâncias recebidas a
título de ganhos eventuais e os abonos expressamente
desvinculados do salário, por força da lei. Não Não
3 sim
Abonos não eventuais = não há encargos trabalhistas (*) (*)
ou previdenciários, a partir da vigência da lei 13.467/17
(Reforma Trabalhista)
Adicionais de insalubridade, periculosidade e do
4 sim sim sim
trabalho noturno;
Adicional por tempo de serviço (quinquênios, triênios,
5 sim sim sim
etc)
6 Adicional por transferência de local de trabalho; sim sim sim
Ajuda de custo, em parcela única, recebida
7 exclusivamente em decorrência de mudança de local de não não não
trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
Ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo
8 aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro não não sim
de 1973;
Ajudas de custo em geral – a partir da vigência da MP
Não
9 808/2017, limitada a 50% da remuneração mensal (art. Não (*) Sim
(*)
457 da CLT, alterado)
Assistência - as parcelas destinadas à assistência ao
10 trabalhador da agroindústria canavieira, de que trata o não não sim
art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;
Auxílio-Alimentação, dado de acordo com o PAT (Lei
6.321/76 - Programa de Alimentação do Trabalhador) e
cadastro no site www.mte.gov.br. Ou dado IN NATURA
11 Não Não Não
(o próprio alimento), MESMO SEM CADASTRO NO PAT
(ADI RFB 03/2015 DOU 16/04/2015).
Órgãos públicos podem se inscrever no PAT para evitar a

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 287

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
tributação (desde que o Auxílio seja dado em ticket ou
carga em cartão e não em dinheiro).
Auxílio-Alimentação dado em espécie/pecúnia (ou
carga em cartão sem inscrição no PAT), segundo a
legislação previdenciária (exceto para servidores
12 Sim Sim Sim(*)
temporários federais).
IRRF: isento para servidores públicos federais (IN RFB
1.500/14, 5º, II)
Auxílio Doença - a importância paga ao empregado a
título de complementação ao valor do auxílio-doença,
13 Não Não Sim
desde que este direito seja extensivo à totalidade dos
empregados da empresa;
Auxílio-Transporte (valor dado em dinheiro,
desvinculado do valor das passagens e em desacordo
14 com a Lei do Vale-Transporte) ou Auxílio-Combustível. Sim Sim Sim (*)
(*) IRRF: Isento para servidores da União (IN RFB
1.500/14, 5º, IV). ver tópico Vale-Transporte!
15 Aviso prévio, trabalhado sim sim sim
Aviso prévio indenizado
Obs: Segundo a IN RFB 925/09 – alterada pela IN RFB
1.730/17, o Aviso Prévio Indenizado não deve ser
16 informado na GFIP e não incide contribuição Sim Não (*) não
previdenciária a partir de 06/2016. O “avo” relativo à
projeção do Aviso Prévio Indenizado incide contribuição
(Vide Gratificação Natalina).
Babá - o reembolso-babá, limitado ao menor salário-de-
contribuição mensal e condicionado à comprovação do
registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da
17 empregada, do pagamento da remuneração e do não não não
recolhimento da contribuição previdenciária, pago em
conformidade com a legislação trabalhista, observado o
limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança;
Bolsa - Importância recebida a título de bolsa de
18 não não sim
complementação educacional de estagiário, quando

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 288

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de
1977 ou 11.788 de 25/09/08;
Outras bolsas de Estudos: ISENTAS também de IMPOSTO
DE RENDA, como a do médico residente, mestrado, etc.
19 Obs: Bolsa de veterinário-residente é tributável, a RFB Não Não/Sim Não/Sim
não aceita analogia – Solução de Consulta 42, de
12/09/2014)
Bolsa - Programa Mais Médicos (contribuintes
20 Não Sim Não
individuais) Lei 12.871/2013
Bolsa Pronatec: Não há desconto previdenciário se for
recebida por servidor público federal dos Institutos
21 Não Não/Sim NÃO/Sim
Federais. Se for recebida por outra pessoa, é tributável
SIM para fins previdenciários e IRRF
22 Comissões; sim sim sim
Convênios Médicos - o valor relativo à assistência
prestada por serviço médico ou odontológico, próprio
da empresa ou por ela conveniado, inclusive o
23 reembolso de despesas com medicamentos, óculos, não não não
aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e
outras similares, desde que a cobertura abranja a
totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
Creche - o reembolso-creche pago em conformidade
com a legislação trabalhista, observado o limite máximo
de 6 (seis) anos de idade da criança (para fins de RGPS e
24 não não não
FGTS), quando devidamente comprovadas as despesas
realizadas; IRRF: limite de 5 anos (IN RFB 1.500/14, ART
62, inciso XIV)
Despesas com Veículos - o ressarcimento de despesas
25 não não não
pelo uso de veículo do empregado;
Diárias para viagem, de qualquer valor (CLT, art 457,
26 alterado pela Lei 13.467/17, com vigência a partir de não não não
11/11/2017);
27 Diárias para viagem, pelo seu valor global, quando Sim Sim Não

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 289

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
excederem a 50% (cinquenta por cento) do salário (art. (*) (*)
457 CLT) do empregado (exceto para comissionados
federais) – até 10/11/2017
(*) = com a alteração do artigo 457 da CLT pela Lei
13.467/17 (vigência 11/11/2017), as Diárias para Viagem
deixam de constituir base de incidência de encargos
trabalhistas e previdenciários.
Direitos Autorais - os valores recebidos em decorrência
28 não não sim
da cessão de direitos autorais;
Dispensa - a importância prevista do inciso I do art. 10
29 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, pela não não não
dispensa imotivada;
30 Etapas (marítimos); sim sim sim
Férias gozadas e seu respectivo 1/3 Constitucional (art.
137 CLT)
31 Sim Sim sim
– ver item “Férias - Valor Correspondente à dobra da
remuneração”
Férias - Abono Pecuniário - correspondente à conversão
de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (art. 143 da
32 não não não
CLT) e seu respectivo 1/3 (um terço) de adicional
constitucional;
Férias Indenizadas - as importâncias recebidas a título
33 de férias e respectivo 1/3 constitucional, recebidas em não não não
rescisão contratual.
Férias - valor correspondente à dobra da remuneração
de férias, prevista no art. 137, caput, da CLT + 1/3 CF/88,
quando indenizadas em rescisão contratual ou pagas na
vigência do contrato (*).
34 não não Não (*)
Ver item “Férias Gozadas”.
(*) SIM para IRRF se forem pagas na vigência do
contrato.
NÃO para IRRF se forem pagas em rescisão contratual.
35 Gorjetas; sim sim sim

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 290

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
Gratificação de natal (2ª PARCELA - 13º salário),
inclusive quando indenizadas em rescisão e projeção
do aviso prévio indenizado.
36 sim sim sim
Tributação em separado da remuneração habitual
Fonte: Solução de Consulta COSIT 99014/2016 (DOU
27/03/2017)
37 Gratificação de Natal – 1ª parcela (adiantamento) Sim Não Não
Gratificações ajustadas expressas ou tácitas, tais como
38 de produtividade, de balanço, de função ou cargo de sim sim sim
confiança;
39 Horas extras; sim sim sim
Honorários pagos por serviços prestados por
40 Não Sim Sim
contribuintes individuais (autônomos, conselheiros etc)
Indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8
41 Não não sim
de junho de 1973;
42 Indenização de que trata o art. 479 da CLT; não não não
Indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29
de outubro de 1984, relativa à dispensa no período de
43 nao não não
30 (trinta) dias que antecede a data-base do
empregado;
44 Indenização recebida a título de incentivo a demissão; nao não não
Licença-prêmio indenizada ou não gozada por
necessidade de serviço;
45 não não não
(IRRF: IN RFB 1.500/14, art 62, VI, RGPS: IN RFB 971/09,
art 58, V, j)
46 Licença-prêmio; sim sim sim
Multa - valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da
47 não não sim
CLT; (IRRF: sim, IN RFB 1.500/14, art 12, XII)
Parcela “in natura” (o próprio alimento) recebida ou não
de acordo com o PAT – Programa de Alimentação do
48 não não não
Trabalhador.
Se for dado em DINHEIRO (Auxílio alimentação), integra

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 291

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
a remuneração para todos os efeitos legais e tributa
para INSS, IRRF e FGTS, exceto para servidores
temporários federais.
Participações do empregado nos lucros ou resultados da
empresa, quando pagas ou creditadas de acordo com lei
49 não não sim
específica; (Lei 10.101/2000) (ver limites anuais de
isenção para IRRF)
Plano Educacional - o valor relativo a plano educacional,
ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de
empregados e seus dependentes e, desde que vinculada
às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação
profissional e tecnológica de empregados, nos termos
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e: 1. não
50 seja utilizado em substituição de parcela salarial; e 2. o não não sim
valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo,
considerado individualmente, não ultrapasse 5% (cinco
por cento) da remuneração do segurado a que se
destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o
valor do limite mínimo mensal do salário-de-
contribuição, o que for maior;
Prêmios - liberalidades concedidas pelo empregador em
forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a
empregado ou a grupo de empregados, em razão de
desempenho superior ao ordinariamente esperado no
51 Não Não Sim
exercício de suas atividades. (Art. 457 da CLT, alterado
pela lei 13.467/17, com vigência a partir de 11/11/2017)
e, segundo alteração da MP 808/2017, DESDE QUE
PAGOS ATÉ DUAS VEZES POR ANO.
Previdência Complementar - o valor das contribuições
efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a
programa de previdência complementar, aberto ou
52 não não não
fechado, desde que disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, observados, no que couber, os
arts. 9º e 468 da CLT;
53 Quebra de caixa do bancário e do comerciário. sim sim sim

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 292

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
54 Repouso semanal e feriados civis e religiosos; sim sim sim
Retiradas de diretores não empregados, quando haja
deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos
55 sim sim sim
decorrentes do contrato de trabalho (art. 16 da Lei nº
8.036/90);
56 Salário em dinheiro, inclusive Salário-maternidade sim sim sim
57 Salário in natura (em bens ou serviços); sim sim sim
Salário-família e os demais benefícios pagos pela
58 Previdência Social, nos termos e limites legais, salvo o não não não
salário-maternidade;
Salário-família, no que exceder do valor legal
59 sim sim sim
obrigatório;
Seguro - o valor das contribuições efetivamente pago
pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida
em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção
60 não não sim
coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus
empregados e dirigentes, observados, no que couber, os
arts. 9º e 468 da CLT.
Transporte – Alimentação e Habitação - Os valores
correspondentes a transporte, alimentação e habitação
fornecidos pela empresa ao empregado contratado para
trabalhar em localidade distante da de sua residência,
61 não não não
em canteiro de obras ou local que, por força da
atividade, exija deslocamento e estada, observadas as
normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do
Trabalho e Emprego;
Vale-transporte, nos termos e limites legais; (se for
“auxílio-transporte” – valor fixo não compatível com o
62 não não não
transporte – integra a remuneração para todos os
efeitos legais). Lei 7.418/85 e Dec. 95.247/87
Vestuário e Equipamentos - o valor correspondente a
63 vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos não não não
ao empregado e utilizados no local de trabalho para

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 293

TABELA DE RUBRICAS (INCIDÊNCIAS): FGTS - RGPS -IRRF


Bases legais:
RGPS: Lei 8.212/91 art. 28, Decreto 3.048/99 (RPS) art. 214 e IN RFB 971/09 art. 57 e 58
FGTS: Lei 8.036/90, Dec. 99.684/90 e Circulares da CEF
IRRF: Decreto 3.000/99, IN RFB 1.500/14 e MAFON (Manual do Imposto de Renda na
Fonte)
Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS RGPS IRRF
prestação dos respectivos serviços;
Pró-labore (remuneração do sócio que trabalha na
64 empresa). Não* Sim Sim
(*) O FGTS sobre pró-labore é opcional.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 294

Capítulo 11 – Análise do Evento S-2200 – Admissão/Ingresso de Trabalhador

Este evento obrigará ao cadastro de todos os empregados ativos,


inclusive o temporário, e com contrato de trabalho suspenso tais como afastados
por auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, dentre outros.
O leiaute apresentado neste documento refere-se ao evento que será
enviado pelo empregador no ao eSocial, servindo de base para construção do
"Registro de Eventos Trabalhistas", o qual será utilizado para validação dos
eventos de folha de pagamento e demais eventos enviados posteriormente.
Após o início do eSocial, o mesmo evento será utilizado para o registro das
admissões e ingressos de empregados e servidores públicos e em casos de
sucessão de trabalhador por outra empresa.

11.1 – Prazos para Envio

No início do eSocial, o evento deverá ser transmitido conforme os prazos já


apresentados no Capítulo 1, tópico 1.6, variando conforme o empregador nas
regras do “faseamento” do eSocial. Posteriormente ao primeiro envio, teremos os
seguintes prazos:
a) até o dia imediatamente anterior ao do início da prestação dos serviços
para os empregados admitidos a partir do dia seguinte ao início da
obrigatoriedade do eSocial. No caso de sucessão trabalhista, ou se o
empregador fizer a opção de enviar as informações preliminares de
admissão por meio do evento “S-2190 – Admissão do Trabalhador –
Registro Preliminar”, o prazo de envio do evento S-2200 é até o dia 7
(sete) do mês subsequente ao da sua ocorrência, antecipando-se este
vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver
expediente bancário, ou antes da transmissão de qualquer outro evento
relativo a esse empregado.
b) até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao da entrada em exercício de
servidor estatutário, independente do regime previdenciário ao qual ele
esteja vinculado, antecipando-se este prazo para o dia útil
imediatamente anterior quando não houver expediente bancário ou
antes da transmissão de qualquer outro evento relativo a esse servidor.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 295

O envio deste evento é habilitado até 30 (trinta) dias antes da data prevista
para a admissão ou ingresso.

11.2 - Vínculos de Emprego e Desligados

Para cada vínculo trabalhista existente no empregador na implantação do


eSocial deverá ser gerado um evento correspondente, contendo as informações
cadastrais e contratuais atualizadas até a data-base, que é a data da implantação.

• Desligados: Este evento deve ser utilizado inclusive quando um


empregado, que foi desligado da empresa antes da data de
implantação do eSocial e necessite ser incluído na folha de pagamento
de alguma competência posterior, após o início do eSocial (por exemplo,
para pagamento de diferenças salariais oriundas de Acordos, Dissídios ou
Convenções, reintegração, ação judicial etc). Embora na página 118 do
Manual do eSocial 2.4 afirme que o evento não é para ser utilizado para
envio de dados de desligados, logo na página 119 há a informação de que,
no caso específico de trabalhadores que ainda terão algum direito a
receber, é necessário enviar o evento.

• As informações relativas à jornada contratual devem ser enviadas,


mesmo que o empregador não faça um controle efetivo da mesma
(marcação de ponto do horário de trabalho).

• Em caso de recontratação de empregado – ou quando o empregado tem


dois vínculos na mesma empresa – ele deve receber uma nova matrícula,
para ser reincluído no eSocial, ou seja, para cada vínculo deve haver uma
matrícula diferente. O mesmo deve ser observado em caso de
transferência de outra empresa, que implique na mudança da RAIZ do
CNPJ.

• No evento, também será necessário cadastrar os trabalhadores


desligados que tenham algum direito a receber após a entrada em vigor
do eSocial.

11.3 - Trabalhadores Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE

No cadastramento dos trabalhadores “Sem Vínculo de


Emprego/Estatutário” (diretores, estagiários, cooperados, dirigente sindical,
avulsos) – onde usamos é utilizada a sigla TSVE, as informações específicas sobre
tais vínculos serão solicitadas em outro evento (S-2300) que veremos a seguir.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 296

11.4 - Estagiários

O cadastro dos estagiários – TSVE – é feito através do evento S-2300 e


pela parte concedente, ou seja, pelo empregador, mesmo que a haja a
intermediação de um Agente de Integração na terceirização da gestão do
contrato de estágio.
O que recomendamos – em caso de terceirização da gestão dos contratos
– é que o Agente de Integração gere o arquivo do eSocial em seu sistema e envie
à parte concedente (empresa) para posterior envio ao ambiente nacional do
eSocial.
Caso não seja assim, a empresa (parte concedente) deveria passar uma
Procuração para que o Agente de Integração envie diretamente os arquivos ao
eSocial, mas essa é uma opção que deve ser muito bem avaliada a fim de evitar
insegurança e não recomendamos.
A lei 11.788/08 deve ser fielmente observada – recomendamos entrar no
Portal do Ministério do Trabalho e fazer download do Manual do Estagiário.
A lei obriga que haja um SUPERVISOR com formação na área do curso do
estagiário conforme consta no artigo 9, inciso III da citada lei, a seguir (grifo
nosso), para supervisionar até 10 (dez) estagiários.

Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos


da administração pública direta, autárquica e fundacional de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as
seguintes obrigações:

I – celebrar termo de compromisso com a instituição de


ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de


proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com


formação ou experiência profissional na área de conhecimento
desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 297

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra


acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de
mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;

V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar


termo de realização do estágio com indicação resumida das
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos que


comprovem a relação de estágio;

VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade


mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista
obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a


responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o
inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser
assumida pela instituição de ensino.

No eSocial o Supervisor será identificado com nome e CPF. Caso a


contratação do estagiário não esteja de acordo com a legislação pode ser
considerado como vínculo de emprego em fiscalização que poderá ocorrer em até
05 (cinco) anos retroativos.
Já a obrigação do estagiário fazer parte dos programas de saúde e
segurança no trabalho está no artigo 14 também da lei 11.788/08:

Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à


saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de
responsabilidade da parte concedente do estágio.

Nossa recomendação é revisar todos os contratos de estágio antes do


início do eSocial para evitar sanções ao empregador, fazendo os exames médicos
necessários, o mapeamento dos ambientes de trabalho dos estagiários e também
identificado se o Supervisor tem condições para supervisionar o estágio.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 298

11.5 - Contribuintes Individuais Autônomos

O cadastro inicial dos contribuintes individuais autônomos é OPCIONAL.


Os dados básicos só entram no arquivo de “Remuneração” para a folha de
pagamento, com os seguintes dados: CPF, NIS, CBO, Data de Nascimento,
Remuneração, Descontos e informações sobre Múltiplos Vínculos.
Dos dados que já eram solicitados antes do eSocial (para GFIP e DIRF)
apenas a Data de Nascimento é informação nova para os autônomos e outros
contribuintes individuais que não seja requerida a informação cadastral completa.
A legislação pertinente à contratação de aprendizes e pessoas com
deficiência foi objeto de análise no Capítulo 10 – Evento S-1005 – Tabela de
Estabelecimentos.

11.7 – Tabela 1 – Categoria de Trabalhadores

Antes de analisar o leiaute é necessário conhecer as tabelas que serão


utilizadas no preenchimento do Cadastro dos Vínculos.

Tabela 01 - Categorias de Trabalhadores


Grupo Código Descrição
Empregado e 101 Empregado - Geral, inclusive o empregado público da
Trabalhador administração direta ou indireta contratado pela CLT.
Temporário 102 Empregado - Trabalhador Rural por Pequeno Prazo da Lei
11.718/2008
103 Empregado - Aprendiz
104 Empregado - Doméstico
105 Empregado - contrato a termo firmado nos termos da Lei
9601/98
106 Trabalhador Temporário - contrato por prazo determinado
nos termos da Lei 6019/74
111 Empregado - contrato de trabalho intermitente
Avulso 201 Trabalhador Avulso Portuário
202 Trabalhador Avulso Não Portuário
Agente Público 301 Servidor Público Titular de Cargo Efetivo, Magistrado,
Ministro de Tribunal de Contas, Conselheiro de Tribunal de
Contas e Membro do Ministério Público
302 Servidor Público Ocupante de Cargo exclusivo em comissão
303 Agente Político
305 Servidor Público indicado para conselho ou órgão
deliberativo, na condição de representante do governo,
órgão ou entidade da administração pública.
306 Servidor Público Temporário, sujeito a regime
administrativo especial definido em lei própria

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 299

Tabela 01 - Categorias de Trabalhadores


Grupo Código Descrição
307 Militar efetivo
308 Conscrito
309 Agente Público - Outros
Cessão 401 Dirigente Sindical - informação prestada pelo Sindicato
410 Trabalhador cedido - informação prestada pelo Cessionário
Contribuinte 701 Contribuinte individual - Autônomo em geral, exceto se
Individual enquadrado em uma das demais categorias de contribuinte
individual
711 Contribuinte individual - Transportador autônomo de
passageiros
712 Contribuinte individual - Transportador autônomo de carga
721 Contribuinte individual - Diretor não empregado, com FGTS
722 Contribuinte individual - Diretor não empregado, sem FGTS
723 Contribuinte individual - empresários, sócios e membro de
conselho de administração ou fiscal
731 Contribuinte individual - Cooperado que presta serviços por
intermédio de Cooperativa de Trabalho
734 Contribuinte individual - Transportador Cooperado que
presta serviços por intermédio de cooperativa de trabalho
738 Contribuinte individual - Cooperado filiado a Cooperativa
de Produção
741 Contribuinte individual - Microempreendedor Individual
751 Contribuinte individual - magistrado classista temporário da
Justiça do Trabalho ou da Justiça Eleitoral que seja
aposentado de qualquer regime previdenciário
761 Contribuinte individual - Associado eleito para direção de
Cooperativa, associação ou entidade de classe de qualquer
natureza ou finalidade, bem como o síndico ou
administrador eleito para exercer atividade de direção
condominial, desde que recebam remuneração
771 Contribuinte individual - Membro de conselho tutelar, nos
termos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
781 Ministro de confissão religiosa ou membro de vida
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa
Bolsistas 901 Estagiário
902 Médico Residente
903 Bolsista, nos termos da lei 8958/1994
904 Participante de curso de formação, como etapa de
concurso público, sem vínculo de emprego/estatutário

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 300

Tabela 01 - Categorias de Trabalhadores


Grupo Código Descrição
905 Atleta não profissional em formação que receba bolsa

Comentários sobre algumas Categorias

A categoria 101 é a dos empregados celetistas em geral, que na GFIP era


categoria 01 (empregados com FGTS).

O contribuinte individual autônomo comum agora é código 701, que na


GFIP era código 13.

Os diretores ficaram com os códigos 721 (com FGTS) e 722 (sem FGTS),
respectivamente códigos 05 e 11 na GFIP.

O MEI – Microempreendedor Individual – código 741 – aparecerá no


evento Remuneração (S-1200) apenas na Folha de Pagamento, quando forem
contratados para os serviços específicos (hidráulica, eletricidade, pintura,
carpintaria, alvenaria, manutenção ou reparo de veículos), considerando a
legislação vigente que determina o pagamento de contribuição patronal
previdenciária quando da contratação do MEI para tais serviços. Na GFIP não
havia código específico e eles eram alocados na categoria 13.

O Estagiário – categoria 901 – até o momento, é contribuinte facultativo


da Previdência Social, mas deverá ser cadastrado no evento S-2300 e constar na
folha de pagamento da empresa concedente da bolsa, pois sua bolsa é tributável
para fins de imposto de renda. Mesmo que a gestão do contrato seja terceirizada
para um agente de integração é a parte concedente que deve incluí-lo no eSocial.

11.8 – Dados Cadastrais do Trabalhador

Vamos analisar os campos representados pelas linhas do leiaute do


cadastro do trabalhador, sabendo que até a linha 106 são apenas dados
cadastrais (dados pessoais, de endereço, documentos etc), comuns a todas as
categorias de trabalhadores que serão obrigados a ter o cadastro enviado
(empregados celetistas, estagiários, diretores, cooperados etc) e são iguais tanto
para o evento S-2200 quanto para o evento S-2300, sobre o qual comentaremos
mais adiante.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 301

Após a linha 106 teremos os dados contratuais e variam conforme o tipo


de contrato e categoria do trabalhador e analisaremos mais adiante.

A linha 2 – em todos os leiautes – traz as regras de validação (Leia o


Capítulo 15). É importante observar algumas regras como a do CADASTRO DO CPF
e a do CADASTRO DO CNIS, que impedirão o envio do arquivo, caso estejam com
incorreções. Para corrigir estes campos, deve-se proceder previamente à Consulta
de Qualificação Cadastral e providenciar os acertos antes do início do eSocial.

As linhas 5 e 6 identificam os campos em caso de necessidade de


Retificação do cadastro. Caso seja necessário retificar será obrigatório incluir o
número do Recibo do envio anterior.

A linha 7 indica que tipo de dado será enviado: os dados em Produção


(opção 1) são dados reais, com validade jurídica. Os dados com opção 2 serão
cruzados com os cadastros da Receita Federal e Previdência Social, porém ainda
em ambiente de testes, sem validade jurídica (ambiente de produção restrita). A
opção 3 – envio de testes com dados fictícios, foi excluída a partir da versão 2.4
do Manual e Leiautes do eSocial.

As linhas 11 e 12 identificam – como em todos os eventos – o


empregador. Os dados serão gerados pelo seu sistema adaptado ao eSocial.

Os dados cadastrais são os dados pessoais dos trabalhadores deverão


estar atualizados e começam na linha 13.

Recomendamos uma atualização geral, já que nem todos os cadastros


têm todos os dados que serão solicitados no eSocial.

Como atualizar os Dados Cadastrais dos Trabalhadores

Nossa recomendação que pode atingir a um grande número de


trabalhadores é verificar com a empresa desenvolvedora do sistema interno para
disponibilizar a atualização via WEB/internet e ter a opção de ao final o arquivo já
atualizar o cadastro e também haver a disponibilidade de o trabalhador imprimir
e assinar, entregando essa via assinada no setor de RH da entidade.

Alguns desenvolvedores de sistema de folha também estão


disponibilizando a opção de imprimir uma folha com os dados já constantes no
sistema, com a opção de que o empregado possa confirmar se os dados estão
atualizados ou não e incluir os dados que não constam no sistema. Ao final, a
opção para o empregado assinar a declaração.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 302

11.9 – Começando a Analisar o Leiaute S-2200

Das linhas 14 a 20 chamo a atenção para a linha 18 – Raça – que é um


dado não visual e sim social, devendo o trabalhador declarar em que raça ele
deseja ser enquadrado.

Observe que na linha 19 – Estado Civil – não há a opção “união estável”,


que existe em muitos sistemas. Caso o trabalhador se encontre nesta situação,
deverá ser enviado ao eSocial o estado civil que o permite estar em “união
estável”, ou seja: solteiro, viúvo, etc.

O campo representado pela linha 21 – Indicar se é o primeiro emprego –


só deve ser preenchido após o Cadastro Inicial, ou seja, nas admissões.

Uma novidade na linha 22 em relação aos leiautes anteriores. Atendendo


a várias legislações estaduais vigentes, agora é possível incluir o nome social para
travesti ou transexual, com limite de 70 caracteres, como é no nome civil.

Da linha 23 à linha 30 são dados do nascimento, que já deve constar no


sistema interno. Fique atento à atualização do seu sistema, pois para o eSocial o
nome do pai e/ou nome da mãe não são obrigatórios, conforme a marcação na
coluna “Ocorr”. Claro que se o empregado tiver pai e mãe deverão ser
informados.

Da linha 31 até a linha 59 são campos para incluir dados de documentos


pessoais. Observe a coluna “Ocorr”, onde o primeiro número = 0 (zero) indica que
não são obrigatórios. Porém é importante ressaltar que tal coluna deve ser lida
com cuidado, já que para os celetistas, por exemplo, é obrigatório ter a CTPS. A
CNH, por exemplo, será obrigatória para os motoristas profissionais de transporte
rodoviário de carga e transporte rodoviário de passageiros – e ainda indicamos
também para todos aqueles trabalhadores que dirigem os veículos da empresa. Já
há previsão para o RIC – Registro de Identificação Civil, que ainda nem existe para
todos.

Da linha 60 à linha 77 são os dados do endereço do trabalhador, de


preenchimento obrigatório e atualizado no início do eSocial.

Os trabalhadores estrangeiros terão os detalhes apresentados nas linhas


78 a 82. Recomendamos buscar a legislação pertinente aos estrangeiros no Portal
do Ministério do Trabalho – www.mte.gov.br.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 303

Das linhas 83 a 91 tratamos das informações das Pessoas com


Deficiência. A chamada Lei de Cotas está inserida no artigo 93 da lei 8.213/91 (Lei
que institui os benefícios da Previdência Social no RGPS) e reza que as empresas e
entidades abrangidas pelo RGPS com 100 ou mais trabalhadores devem contratar
Pessoas com Deficiência na seguinte proporção:

I – De 100 a 200 empregados: 2%


II – De 201 a 500 empregados: 3%
III – De 501 a 1.000 empregados: 4%
IV – De 1.001 empregados em diante: 5%

11.10 – Dependentes dos Trabalhadores no eSocial

Da linha 92 a 99 são solicitados os dados dos Dependentes para fins de


Imposto de Renda e Salário Família. Os dependentes para fins de plano privado
coletivo empresarial de assistência à saúde serão informados no evento S-1200
(remuneração).

Especificamente para os dependentes para fins de imposto de renda,


nossa recomendação é atualizar imediatamente a Declaração de Encargos de
Família para fins de imposto de renda com os dados exigidos no eSocial (Nome
completo, relação de dependência codificada etc).

A Declaração precisa atender à legislação vigente (IN RFB 1.500/14, artigo


90) que reza que dependentes em comum na Declaração deve ter a anuência (o
ciente) do outro cônjuge ou companheiro e todos os empregadores precisam
atualizar as declarações vigentes para atender à legislação. A IN RFB 1.548/15
trouxe a obrigação de que dependentes a partir de 12 anos são obrigados a
estarem inscritos no CPF a partir de 2017.

Ainda em relação aos dependentes, podemos aproveitar o momento de


atualização e orientar os trabalhadores sobre quem pode ou não ser dependente.
Informar também que se houver inclusão de dependentes e tal dependente
auferir rendimentos deverá incluir o rendimento na declaração anual de ajustes
de quem o incluiu. Vale lembrar que uma pessoa não pode ser dependente de
mais de uma pessoa e a RFB cruzará os dados. Portanto, faça correto e evite cair
na “malha fina”.

Ainda ressalto que quem paga pensão alimentícia não pode declarar o
alimentando como seu dependente, já que a própria pensão alimentícia já é

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 304

dedutível. O cônjuge que detém a guarda, pode declarar a guarda e o valor da


pensão recebida.

Em caso de guarda compartilhada os pais podem decidir quem lançará


o(s) filho(s) como dependentes, conforme consta no artigo 90 da IN RFB 1.500/14,
que recomendo fortemente a leitura e replico a seguir:

Art. 90. Podem ser considerados dependentes:


I - o cônjuge;
II - o companheiro ou a companheira, desde que haja vida
em comum por mais de 5 (cinco) anos, ou por período menor se da
união resultou filho;
III - a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até 21 (vinte e
um) anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou
mentalmente para o trabalho;
IV - o menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o
contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial;
V - o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até
21 (vinte e um) anos, desde que o contribuinte detenha a guarda
judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou
mentalmente para o trabalho;
VI - os pais, os avós ou os bisavós, desde que não aufiram
rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção
mensal;
VII - o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja
tutor ou curador.
§ 1º As pessoas elencadas nos incisos III e V do caput
podem ser consideradas dependentes quando maiores até 24 (vinte e
quatro) anos de idade, se estiverem cursando estabelecimento de
ensino superior ou escola técnica de 2º (segundo) grau.
§ 2º Os dependentes comuns podem, opcionalmente, ser
considerados por qualquer um dos cônjuges.
§ 3º No caso de filhos de pais separados, o contribuinte
pode considerar, como dependentes, os que ficarem sob sua guarda
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado
judicialmente.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 305

§ 4º O responsável pelo pagamento a título de pensão


alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em
cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos
provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de escritura
pública, não pode efetuar a dedução do valor correspondente a
dependente, exceto na hipótese de mudança na relação de
dependência no decorrer do ano-calendário.
§ 5º É vedada a dedução concomitante de um mesmo
dependente na determinação da base de cálculo de mais de um
contribuinte, exceto nos casos de alteração na relação de
dependência no ano-calendário.
§ 6º Para fins de desconto do imposto na fonte, os
beneficiários devem informar à fonte pagadora os dependentes a
serem utilizados na determinação da base de cálculo, devendo a
declaração ser firmada por ambos os cônjuges, no caso de
dependentes comuns.
§ 7º Na DAA pode ser considerado dependente aquele que,
no decorrer do ano-calendário, tenha sido dependente do outro
cônjuge para fins do imposto mensal, observado o disposto no § 5º.
§ 8º Para fins do disposto no inciso II do caput, considera-se
também dependente o companheiro ou companheira de união
homoafetiva.

11.11 - Declaração de Encargos de Família para Fins de Imposto de Renda

A seguir oferecemos um modelo para a Declaração de Encargos de


Família para fins de imposto de renda já adaptada à legislação (IN RFB 1.500/14 e
IN RFB 1548/15) e ao eSocial.

DECLARAÇÃO DE ENCARGOS DE FAMÍLIA PARA FINS DE IMPOSTO DE RENDA

EMPRESA : CNPJ:
ENDEREÇO :

Em obediência à legislação do Imposto de Renda, venho pela presente


informar-lhes que tenho como encargo de família, as pessoas abaixo relacionadas:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 306

DEPENDENTES CONSIDERADOS COMO ENCARGO DE FAMÍLIA

Nome completo dos Tipo de Código Data


CPF
dependentes Dependente eSocial nascimento

Declaro sob as penas da lei, que as informações aqui prestadas são


verdadeiras e de minha inteira responsabilidade, não cabendo à empresa/órgão
qualquer responsabilidade perante a fiscalização.

DECLARANTE:
ESTADO CIVIL:
CPF:
ENDEREÇO:
CIDADE:

(local e data):
Assinatura: ___________________ Ciente do Cônjuge: ____________________
(o ciente do cônjuge é obrigatório no caso de dependentes em comum – IN RFB
1.500/14 artigo 90)

Sempre que houver alteração esta declaração deve ser renovada.

O eSocial utiliza a Tabela 7, para elencar os dependentes de maneira geral.

Observe os códigos e se houver alguma mudança, terá que enviar a alteração ao


eSocial.

Tabela 07 - Tipos de Dependente


Cód. Descrição
01 Cônjuge
02 Companheiro(a) com o(a) qual tenha filho ou viva há mais de 5 (cinco) anos ou
possua Declaração de União Estável
03 Filho(a) ou enteado(a)
04 Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual detenha a guarda
judicial
05 Pais, avós e bisavós
06 Menor pobre do qual detenha a guarda judicial
07 A pessoa absolutamente incapaz, da qual seja tutor ou curador

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 307

Tabela 07 - Tipos de Dependente


Cód. Descrição
08 Filho(a) ou enteado(a) universitário(a) ou cursando escola técnica de 2º grau, até
24 (vinte e quatro) anos
15 Ex-cônjuge
99 Agregado/Outros

As linhas 100 e 101 solicitam a informação de aposentadoria do


trabalhador e não é de preenchimento obrigatório. Mais um dado que necessita
de consulta ao trabalhador.

Da linha 102 à linha 106 não são dados obrigatórios (observar a coluna
“Ocorr”) de contato do trabalhador, porém recomendamos que estejam
atualizados os telefones e e-mails.

Repetimos que todos os dados até a linha 106 são comuns a todos os
trabalhadores (empregados, empresários que recebem pro-labore e estagiários,
dentre outros, a serem cadastrados no eSocial, sendo opcional apenas para os
autônomos (contribuintes individuais) cujo cadastro inicial não será solicitado – e
as informações irão apenas quando do fechamento da folha, no arquivo de
Remuneração (s-1200).

Registros do evento S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo

# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
1 eSocial - 1-1 - - eSocial
2 evtCadInicial - 1-1 - - Evento Cadastramento Inicial do Vínculo
Regras de Validação:
REGRA_ADMISSAO_ANTERIOR_INICIO_ESOCIA
L
REGRA_ADMISSAO_POSTERIOR_INICIO_ATIVID
ADES
REGRA_ADMISSAO_VALIDA_DURACAO_CONT
RATO REGRA_ADMISSAO_VALIDA_MATRICULA
REGRA_BLOQUEIA_USO_CPF_EMPREGADOR
REGRA_COMPATIBILIDADE_CATEGORIA_CLASS
TRIB REGRA_COMPATIB_CATEG_EVENTO
REGRA_EVETRAB_VALIDA_OPCAO_FGTS
REGRA_EXCLUSAO_EVENTO_ADMISSAO
REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_GERAL_VALIDA_DADOS_TABCONTRIB

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 308

# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
REGRA_RETIFICA_MESMO_VINCULO
REGRA_VALIDA_EMPREGADOR
REGRA_VALIDA_TRABALHADOR_BASE_CNIS
REGRA_VALIDA_TRABALHADOR_BASE_CPF
4 ideEvento - 1-1 - - Informações de Identificação do Evento
5 indRetif N 1-1 001 - Informe [1] para arquivo original ou [2] para
arquivo de retificação.
Valores Válidos: 1, 2
6 nrRecibo C 0-1 024 - Preencher com o número do recibo do arquivo
a ser retificado, no formato
N.NN.NNNNNNNNNNNNNNNNNNN.
Validação: O preenchimento é obrigatório se
{indRetif} = [2]
7 tpAmb N 1-1 001 Identificação do ambiente: 1 - Produção; 2 -
Produção restrita - dados reais; 3 - Produção
restrita - dados fictícios. Valores Válidos: 1, 2,
3.
10 - 1-1 - - Informações de identificação do empregador
ideEmpregado
r
11 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao
tipo de inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou [2]
(CPF)
12 nrInsc C 1-1 015 - Informar o número de inscrição do
contribuinte de acordo com o tipo de inscrição
indicado no campo {tpInsc}. Se for um CNPJ
deve ser informada apenas a Raiz/Base de oito
posições, exceto se natureza jurídica de
administração pública direta federal ([101-5],
[104-0], [107-4], [116-3], situação em que o
campo deve ser preenchido com o CNPJ
completo (14 posições). Validação: Se {tpInsc}
for igual a [1], deve ser um número de CNPJ
válido. Se {tpInsc} for igual a [2], deve ser um
CPF válido.
13 trabalhador - 1-1 - - Informações Pessoais do Trabalhador
14 cpfTrab C 1-1 011 - Preencher com o número do CPF do
trabalhador
Validação: Deve ser um CPF válido.
15 nisTrab C 1-1 011 - Preencher com o número de inscrição do
segurado, o qual pode ser o PIS, PASEP ou NIT.
Validação: Deve ser um NIS válido e

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# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
pertencente ao trabalhador.
16 nmTrab C 1-1 070 - Nome do Trabalhador
17 sexo C 1-1 001 - Sexo do Trabalhador:
M - Masculino
F - Feminino
Valores Válidos: M, F
18 racaCor N 1-1 001 - Raça e cor do trabalhador, conforme opções
abaixo:
1 – Branca;
2 – Negra;
3 - Parda (parda ou declarada como mulata,
cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de
negro com pessoa de outra cor ou raça);
4 - Amarela (de origem japonesa, chinesa,
coreana etc);
5 – Indígena;
6 - Não informado.
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6
19 estCiv N 0-1 001 - Estado civil do trabalhador, conforme opções
abaixo: (Nota da autora: não há opção para
União Estável: informar o estado civil legal:
solteiro, viúvo, divorciado...)
1 - Solteiro;
2 - Casado;
3 - Divorciado;
4 - Separado;
5 - Viúvo.
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5.
20 grauInstr C 1-1 002 - Grau de instrução do trabalhador, conforme
opções abaixo:
01 - Analfabeto, inclusive o que, embora tenha
recebido instrução, não se alfabetizou;
02 - Até o 5º ano incompleto do Ensino
Fundamental (antiga 4ª série) ou que se tenha
alfabetizado sem ter frequentado escola
regular;
03 - 5º ano completo do Ensino Fundamental;
04 - Do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
incompleto (antiga 5ª a 8ª série)
05 - Ensino Fundamental Completo;
06 - Ensino Médio incompleto;
07 - Ensino Médio completo;
08 - Educação Superior incompleta;

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 310

# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
09 - Educação Superior completa;
10 - Pós-Graduação completa;
11 - Mestrado completo;
12 - Doutorado completo;
Valores Válidos: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08,
09, 10, 11, 12
21 indPriEmpr C 0-1 001 - Indicar caso se trate do primeiro emprego do
trabalhador: S - Sim; N - Não. Validação:
Preenchimento obrigatório se {cadIni} = [N]. Valores
Válidos: S, N.
22 nmSoc C 0-1 70 - Nome social para travesti ou transexual.
23 nascimento - 1-1 - - Grupo de informações do nascimento do
trabalhador
24 dtNascto D 1-1 - - Preencher com a data de nascimento
25 codMunic N 0-1 007 - Preencher com o código do município,
conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser um código
existente na tabela do IBGE. O preenchimento
é obrigatório se o país do nascimento for igual
a Brasil.
26 uf C 0-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade da
Federação
Validação: Deve ser uma UF válida.
27 paisNascto C 1-1 003 - Preencher com o código do país de nascimento
do trabalhador, conforme tabela 6.
Validação: Deve ser um código existente na
tabela.
28 paisNac C 1-1 003 - Preencher com o código do país de
nacionalidade do trabalhador, conforme
tabela 6.
Validação: Deve ser um código existente na
tabela.
29 nmMae C 0-1 070 - Nome da mãe do trabalhador.
Regra de validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
30 nmPai C 0-1 070 - Nome do Pai do Trabalhador.
Regra de validação:
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
31 documentos - 0-1 - - Informações dos documentos pessoais do
trabalhador
32 CTPS - 0-1 - - Informações da Carteira de Trabalho e
Previdência Social
33 nrCtps C 1-1 011 - Número da carteira de trabalho e Previdência

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# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
Social do trabalhador - CTPS.
34 serieCtps C 1-1 005 - Número de série da CTPS.
35 ufCtps C 1-1 002 - UF da expedição da CTPS.
Validação: Deve ser uma UF válida.
36 RIC - 0-1 - - Informações do Registro de Identificação Civil
37 nrRic C 1-1 014 - Número do RIC
38 C 1-1 020 - Órgão emissor do documento
orgaoEmissor
39 dtExped D 1-1 - - Data da expedição do documento
40 RG - 0-1 - - Informações do Registro Geral (RG)
41 nrRg C 1-1 014 - Número do RG
42 orgaoEmissor C 1-1 020 - Órgão emissor do documento
43 dtExped D 1-1 - - Data da expedição do documento
44 RNE - 0-1 - - Informações do Registro Nacional de
Estrangeiro
45 nrRne C 1-1 014 - Número de inscrição no Registro Nacional de
Estrangeiros
46 orgaoEmissor C 1-1 020 - Órgão emissor do documento
47 dtExped D 1-1 - - Data da expedição do documento
48 OC - 0-1 - - Informações do número de registro em Órgão
de Classe (OC)
49 nrOc C 1-1 014 - Número de Inscrição no Órgão de Classe
50 C 1-1 020 - Órgão emissor do documento
orgaoEmissor
51 dtExped D 1-1 - - Data da expedição do documento
52 dtValid D 0-1 - - Preencher com a data de validade, se houver.
Validação: Se informada, deve ser posterior a
data de expedição.
53 CNH - 0-1 - - Informações da Carteira Nacional de
Habilitação (CNH)
54 nrRegCnh C 1-1 012 - Número do Registro da Carteira Nacional de
Habilitação - CNH
55 dtExped D 1-1 - - Data da expedição do documento
56 ufCnh C 1-1 002 - Estado da Federação emissor da CNH
Validação: Deve ser uma UF válida.
57 dtValid D 1-1 - - Preencher com a data de validade, se houver.
Validação: Se informada, deve ser posterior a
data de expedição.
58 dtPriHab D 0-1 - - Data da primeira habilitação
59 categoriaCnh C 1-1 002 - Categoria da CNH
Valores Válidos: A, B, C, D, E, AB, AC, AD, AE
60 endereco - 1-1 - - Grupo de informações do endereço do

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# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
Trabalhador
61 brasil - 0-1 - - Preenchimento obrigatório para trabalhador
residente no Brasil.
62 tpLograd C 1-1 003 - Tipo de Logradouro, conforme tabela 20.
Validação: Deve ser um código válido,
existente na tabela 20.
63 dscLograd C 1-1 080 - Descrição do logradouro
64 nrLograd C 1-1 010 - Número do logradouro. Se não houver
número a ser informado, preencher com "S/N"
65 complemento C 0-1 030 - Complemento do logradouro.
66 bairro C 0-1 060 - Nome do bairro/distrito
67 cep N 1-1 008 - Código de Endereçamento Postal
Validação: Deve ser um CEP válido.
68 codMunic N 1-1 007 - Preencher com o código do município,
conforme tabela do IBGE
Validação: Deve ser um código existente na
tabela do IBGE.
69 uf C 1-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade da
Federação
Validação: Deve ser uma UF válida.
70 exterior - 0-1 - - Preenchido em caso de trabalhador residente
no exterior.
71 paisResid C 1-1 003 - Preencher com o código do país, conforme
tabela 6.
Validação: Deve ser um código existente na
tabela
72 dscLograd C 1-1 080 - Descrição do logradouro
73 nrLograd C 1-1 010 - Número do logradouro. Se não houver número
a ser informado, preencher com "S/N"
74 complemento C 0-1 030 - Complemento do logradouro.
75 bairro C 0-1 060 - Nome do bairro/distrito
76 nmCid C 1-1 030 - Nome da Cidade
77 codPostal C 0-1 010 - Código de Endereçamento Postal
78 trabEstrangeir - 0-1 - - Grupo de informações do Trabalhador
o Estrangeiro
79 dtChegada D 1-1 - - Data de chegada do trabalhador ao Brasil, em
caso de estrangeiro
80 C 1-1 002 - Classificação da condição do trabalhador
classTrabEstra estrangeiro no Brasil:
ng 01 - Visto permanente;
02 - Visto temporário;
03 - Asilado;

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# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
04 - Refugiado;
05 - Solicitante de Refúgio;
06 - Residente em país fronteiriço ao Brasil;
07 - Deficiente físico e com mais de 51 anos;
08 - Com residência provisória e anistiado, em
situação irregular;
09 - Permanência no Brasil em razão de filhos
ou cônjuge brasileiros;
10 - Beneficiado pelo acordo entre países do
Mercosul;
11 - Dependente de agente diplomático e/ou
consular de países que mantém convênio de
reciprocidade para o exercício de atividade
remunerada no Brasil;
12 - Beneficiado pelo Tratado de Amizade,
Cooperação e Consulta entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa.
Validação: Deve ser um dos valores listados na
tabela
81 casadoBr C 1-1 001 - Condição de casado com brasileiro(s) em caso
de trabalhador estrangeiro, conforme tabela
abaixo:
S - Sim;
N - Não.
Valores Válidos: S, N
82 filhosBr C 1-1 001 - Indicar se o trabalhador estrangeiro tem filhos
brasileiros, conforme tabela abaixo:
S - Sim;
N - Não.
Valores Válidos: S, N
83 infoDeficienci - 0-1 - - Pessoa com Deficiência (Nota Z: art. 93 da lei
a 8.213/91 – Lei de Cotas)
84 defFisica C 1-1 001 - Deficiência Física:
S - Sim;
N - Não.
Valores Válidos: S, N
85 defVisual C 1-1 001 - Deficiência visual:
S - Sim;
N - Não;
Valores Válidos: S, N
86 defAuditiva C 1-1 001 - Deficiência auditiva:
S - Sim;
N - Não;

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 314

# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
Valores Válidos: S, N
87 defMental C 1-1 001 - Deficiência Mental:
S - Sim;
N - Não;
Valores Válidos: S, N
88 C 1-1 001 - Deficiência Intelectual:
defIntelectual S - Sim;
N - Não.
Valores Válidos: S, N
89 reabReadap C 1-1 001 - Informar se o trabalhador é reabilitado
(empregado) ou readaptado (servidor
público/militar). Reabilitado: estando o
empregado incapacitado parcial ou totalmente
para o trabalho, cumpriu Programa de
Reabilitação Profissional no INSS, recebendo
certificado, sendo proporcionado os meios
indicados para participar do mercado de
trabalho. Readaptado: o servidor está
investido em cargo de atribuições e
responsabilidades compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou
mental verificada em inspeção médica: S - Sim;
N - Não. Valores Válidos: S, N.
90 infoCota C 1-1 01 Informar se o trabalhador preenche cota de
pessoas com deficiência habilitadas ou de
beneficiários reabilitados. Valores Válidos: S,
N.
91 observacao C 0-1 255 - Observação
92 dependente - 0-99 - - Informações dos dependentes
93 TpDep C 1-1 002 - Tipo de dependente conforme tabela 07.
Validação: Deve ser um código existente na
tabela 07. Não pode haver mais de um
dependente com o mesmo conjunto de
informações ({tpDep}, {nmDep} e {dtNascto}).
94 nmDep C 1-1 060 - Nome do Dependente
Validação: Deve ser um nome válido, conforme
REGRA_GERAL_VALIDA_NOME
95 dtNascto D 1-1 - - Preencher com a data de nascimento
Validação: A data informada deve ser maior
que 01/01/1900 e anterior à data atual
96 cpfDep C 0-1 011 - Número de Inscrição no CPF Validação: Deve
ser um número de CPF válido, observando o
que segue: a) O preenchimento é obrigatório

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 315

# Campo Tip Ocor Tam Dec Desc


o
se for maior de doze anos; b) Em arquivo de
empregador PF, deve ser diferente do CPF
informado em {ideEmpregador}; c) Não pode
haver mais de um dependente com o mesmo
número do CPF.
97 depIRRF C 1-1 001 - Informar se é dependente para fins de
dedução do IRRF.
Valores Válidos: S, N
98 depSF C 1-1 001 - Informar se é dependente para fins de
recebimento do benefício de salário-família.
Valores Válidos: S, N
99 C 0-1 001 - Informar se o dependente tem incapacidade
incTrab física ou mental para o trabalho: S - Sim; N -
Não. Valores Válidos: S, N
100 - 0-1 - - Informação de aposentadoria do trabalhador
aposentadoria
101 trabAposent C 1-1 001 - Informar se o trabalhador já recebe o benefício
previdenciário da aposentadoria por tempo de
contribuição ou por idade:
S - Sim;
N - Não.
Valores Válidos: S, N
102 contato - 0-1 - - Informações de Contato
103 fonePrinc C 0-1 013 - Número de telefone do trabalhador, com DDD.
Validação: Se preenchido, deve conter apenas
números, com o mínimo de dez dígitos.
104 foneAlternat C 0-1 013 - Número de telefone do trabalhador, com DDD
Validação: Se preenchido, deve conter apenas
números, com o mínimo de dez dígitos.
105 emailPrinc C 0-1 060 - Endereço eletrônico
Validação: O e-mail deve ser possuir o
caractere "@" e este não pode estar no início e
no fim do e-mail. Deve possuir no mínimo um
caractere "." depois do @ e não pode estar no
fim do e-mail.
106 C 0-1 060 - Endereço eletrônico
emailAnternat Validação: O e-mail deve ser possuir o
caractere "@" e este não pode estar no início e
no fim do e-mail. Deve possuir no mínimo um
caractere "." depois do @ e não pode estar no
fim do e-mail.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 316

11.12 – Dados Contratuais - Celetista e Estatutário

A partir da linha 107 as informações solicitadas são CONTRATUAIS (ou


seja, relativa ao tipo de contrato de cada categoria diferente de trabalhador) e
incluídas conforme o TIPO DE VÍNCULO de trabalho com o empregador. As
informações a seguir são para o empregado com vínculo de emprego. Acompanhe
o leiaute do evento S-2200 e logo após comentaremos sobre o preenchimento
dos campos mais importantes.

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


107 vinculo - 1-1 - - Grupo de informações do vínculo
108 matricula C 1-1 030 - Matrícula atribuída ao trabalhador pela
empresa ou, no caso de servidor público, a
matrícula constante no Sistema de
Administração de Recursos Humanos do
órgão. Validação: O valor informado não
pode conter a expressão 'eSocial' nas 7
(sete) primeiras posições.
109 tpRegTrab N 1-1 001 - Tipo de regime trabalhista
1 - CLT - Consolidação das Leis de Trabalho
2 – Estatutário
Validação: Se {codCateg} = [104], deve ser
preenchido com [1].
Valores Válidos: 1, 2
110 tpRegPrev N 1-1 001 - Tipo de regime previdenciário conforme
tabela abaixo:
1 - RGPS - Regime Geral da Previdência
Social
2 - RPPS - Regime Próprio de Previdência
Social
3 - RPPE - Regime Próprio de Previdência
Social no Exterior
Validação: Se {codCateg} = [104], deve ser
preenchido com [1].
Valores Válidos: 1, 2, 3
111 nrRecInfPrelim C 0-1 040 - Informar o número do recibo do evento S-
2190 - Admissão de Trabalhador - Registro
Preliminar, caso o mesmo tenha sido
enviado. Validação: Se informado, deve ser
um recibo de entrega válido e as
informações de CPF, Data de Nascimento e
Data de Admissão informadas no evento
correspondente devem ser iguais às

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 317

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


informações prestadas neste evento. Se não
informado, verificar a existência de evento
de admissão preliminar (S-2190) para o
mesmo CPF e que não tenha evento de
admissão correspondente. Caso exista,
rejeitar este evento de admissão.
112 cadIni C 1-1 001 - Indicar se o evento se refere a
cadastramento inicial de vínculo (o ingresso
do trabalhador no empregador declarante,
por admissão ou transferência, é anterior à
data de início de sua obrigatoriedade ao
eSocial) ou se refere a uma admissão (o
ingresso do trabalhador no empregador
declarante é igual ou posterior à data de
início de sua obrigatoriedade ao eSocial): S -
Sim (Cadastramento Inicial); N - Não
(Admissão). Valores Válidos: S, N.
113 infoRegimeTrab - 1-1 - - Informações do regime trabalhista
114 infoCeletista - 0-1 - - Informações de Trabalhador Celetista
115 dtAdm D 1-1 - - Preencher com a data de admissão do
trabalhador. No caso de transferência do
empregado, preencher com a data inicial do
vínculo no primeiro empregador (data de
início do vínculo). Validação: Devem ser
observadas as seguintes regras: a) Deve ser
posterior à data de nascimento do
trabalhador; b) Se {cadIni} = [S], deve ser
anterior à data de início da obrigatoriedade
dos eventos não periódicos para o
empregador no eSocial; c) Se {cadIni} = [N] e
{tpAdmissao} = [1], deve ser igual ou
posterior à data de início da
obrigatoriedade dos eventos não periódicos
para o empregador no eSocial.
116 tpAdmissao N 1-1 001 - Tipo de admissão do trabalhador, conforme
opções abaixo: 1 - Admissão; 2 -
Transferência de empresa do mesmo grupo
econômico; 3 - Transferência de empresa
consorciada ou de consórcio; 4 -
Transferência por motivo de sucessão,
incorporação, cisão ou fusão; 5 -
Transferência do empregado doméstico
para outro representante da mesma
unidade familiar. Validação: Se for igual a

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 318

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


[2,3,4], é obrigatório o preenchimento do
registro de Sucessão de Vínculo Trabalhista.
Se for igual a [5], {codCateg} deve ser igual a
[104] e {procEmi} deve ser igual a [2].
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5.
117 indAdmissao N 1-1 001 - Indicativo de Admissão:
1 - Normal;
2 - Decorrente de Ação Fiscal;
3 - Decorrente de Decisão Judicial.
Valores Válidos: 1, 2, 3
118 tpRegJor N 1-1 001 - Identifica o regime de jornada do
empregado: 1 - Submetidos a Horário de
Trabalho (Cap. II da CLT); 2 - Atividade
Externa especificada no Inciso I do Art. 62
da CLT; 3 - Funções especificadas no Inciso II
do Art. 62 da CLT; 4 - Teletrabalho, previsto
no Inciso III do Art. 62 da CLT. Valores
Válidos: 1, 2, 3, 4.
119 natAtividade N 1-1 001 - Natureza da atividade, conforme opções
abaixo: 1 - Trabalho Urbano; 2 - Trabalho
Rural. Validação: Se {codCateg} = [104],
deve ser preenchido com [1]. Se {codCateg}
= [102], deve ser preenchido com [2].
Valores Válidos: 1, 2.
120 dtBase N 0-1 002 - Mês relativo à data base da categoria
profissional do trabalhador.
Validação: Se informado, deve ser maior ou
igual a 1 e menor ou igual a 12.
121 cnpjSindCategProf C 1-1 14 - Preencher com o CNPJ do sindicato
representativo da categoria (Preponderante
ou Diferenciada). Validação: Deve ser um
CNPJ válido.
122 FGTS - 1-1 - - Informações do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço
123 opcFGTS N 1-1 001 - Opção pelo FGTS:
1 - Optante;
2 - Não Optante
Validação: Para trabalhador admitido a
partir de 04/10/1988, o campo deve ser
preenchido como "Optante"
124 dtOpcFGTS D 0-1 - - Informar a data de opção pelo FGTS do
trabalhador
Validação: Preenchimento obrigatório em
caso de trabalhador "Optante" pelo FGTS.

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# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


A data de opção deve ser sempre igual ou
posterior a data de admissão. Caso a data
de admissão seja posterior a 04/10/1988, a
data de opção deve ser igual à data de
admissão.
125 trabTemporario - 0-1 - - Dados sobre trabalho temporário.
Preenchimento obrigatório na contratação
de trabalhador temporário. (Nota da
autora: Lei 6.019/74)
126 hipLeg N 1-1 001 Hipótese legal para contratação de
trabalhador temporário: 1 - Necessidade
transitória de substituição de seu pessoal
regular; 2 - Acréscimo extraordinário de
serviços. Valores Válidos: 1, 2.
127 justContr C 1-1 999 Descrição do fato determinado que, no caso
concreto, justifica a hipótese legal para a
contratação de trabalho temporário. O
prazo de contratação do trabalho
temporário deve ser compatível com o
motivo justificador alegado.
128 tpInclContr N 1-1 01 Informar o tipo de inclusão de contrato: 1 -
Locais sem filiais; 2 - Estudo de mercado; 3 -
Contratação superior a 3 meses. Valores
Válidos: 1, 2, 3
129 - 1-1 - - Identifica a empresa contratante para a
ideTomadorServ qual o trabalhador temporário será alocado.
130 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao
tipo de inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou [2]
(CPF).
131 nrInsc C 1-1 015 - Indicar o número de inscrição do
contratante dos serviços, conforme
indicado no campo {tpInsc}
Validação: A inscrição informada deve ser
um CNPJ ou CPF válido, conforme o {tpInsc}
indicado.
132 ideEstabVinc 0-1 Identificação do estabelecimento ao qual o
trabalhador temporário está vinculado. Se o
local da efetiva prestação do serviço não
possuir inscrição deverá ser informado o
CNPJ/CPF ao qual o local da efetiva
prestação está vinculado. O preenchimento
é obrigatório se a inscrição do

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 320

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


estabelecimento vinculado for diferente de
{ideTomadorServ/nrInsc}.
133 tpInsc N 1-1 001 Preencher com o código correspondente ao
tipo de inscrição, conforme tabela 5 Valores
Válidos: 1,2
134 nrInsc C 1-1 015 Informar o número de inscrição do
contratante de serviços, de acordo com o
tipo de inscrição informado em {tpInsc}.
Validação: Se {tpInsc} for igual a [1], deve
ser um CNPJ válido. Se {tpInsc} for igual a
[2], deve ser um CPF válido. Se for um CNPJ
deve ter a mesma Raiz/Base de oito
posições informada em
{ideTomadorServ/nrInsc}
135 - 0-9 - - Identificação do trabalhador substituído. O
ideTrabSubstituido preenchimento é obrigatório se o {hipLeg}
for igual a [1].
136 cpfTrabSubst C 1-1 011 - Cpf do trabalhador substituído.
Validação: Deve ser um CPF válido.
137 aprend 0-1 - - Informações para identificação do
empregador contratante de aprendiz.
Preenchimento obrigatório na contratação
de aprendiz por entidade educativa sem fins
lucrativos que tenha por objetivo a
assistência ao adolescente e à educação
profissional (art. 430, inciso II, CLT) ou por
entidade de prática desportiva filiada ao
Sistema Nacional do Desporto ou a Sistema
de Desporto de Estado, do Distrito Federal
ou de Município (art. 430, inciso III, CLT)
138 tpInsc Preencher com o código correspondente ao
tipo de inscrição, conforme tabela 5
Validação: Deve ser igual a [1] (CNPJ) ou [2]
(CPF). Valores Válidos: 1, 2.
139 nrInsc Informar o número de inscrição do
empregador para o qual a contratação de
aprendiz foi efetivada, de acordo com o tipo
de inscrição indicado no campo {tpInsc}.
Validação: Se {tpInsc} for igual a [1], deve
ser um número de CNPJ válido. Se {tpInsc}
for igual a [2], deve ser um CPF válido.
140 infoEstatutario - 0-1 - - Informações de Trabalhador Estatutário
(Nota da autora: servidor público)

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# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


141 indProvim N 1-1 001 - Preencher de acordo com as opções:
1 - Normal;
2 - Decorrente de Decisão Judicial;
Valores Válidos: 1, 2.
142 tpProv N 1-1 001 - Preencher com o tipo de provimento, de
acordo com as opções a seguir: 1 -
Nomeação em cargo efetivo; 2 - Nomeação
em cargo em comissão; 3 - Incorporação
(militar); 4 - Matrícula (militar); 5 -
Reinclusão (militar); 6 - Diplomação; 99 -
Outros não relacionados acima. Validação:
Os valores [3, 4, 5, 6] só são permitidos se
natureza jurídica do declarante for da
Administração Pública (grupo 1). Valores
Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 99.
143 dtNomeacao D 1-1 - - Preencher com a data da nomeação do
servidor.
Validação: Deve ser posterior à data de
nascimento do trabalhador;
144 dtPosse D 1-1 - - Data da posse do servidor
Validação: Deve ser igual ou posterior a
data de nomeação do servidor.
145 dtExercicio D 0-1 - - Data da entrada em exercício pelo servidor.
Validação: Devem ser observadas as
seguintes regras: a) Deve ser igual ou
posterior a data da posse; b) Se {cadIni} =
[S], deve ser anterior à data de início da
obrigatoriedade do empregador no eSocial;
c) Se {cadIni} = [N], deve ser igual ou
posterior à data de início da
obrigatoriedade do empregador no eSocial.
146 tpPlanRP N 0-1 001 Tipo de plano de segregação da massa: 1 -
Plano previdenciário ou único; 2 - Plano
financeiro. Validação: Preenchimento
obrigatório se {tpRegPrev} = [2]. Não
preencher nos demais casos. Valores
Válidos: 1, 2.
147 infoDecJud 0-1 Informações sobre os dados da decisão
judicial
148 nrProcJud C 1-1 020 Informar o número do processo da decisão
judicial. Validação: Deve constar na tabela
de processos (S-1070).
149 infoContrato - 1-1 - - Informações do Contrato de Trabalho

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 322

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


150 codCargo C 1-1 030 - Preencher com o código do cargo.
Validação: Não é obrigatório para o servidor
público contratado
com {tpProv} = [2]. Obrigatório nos demais
casos. Se informado, o código informado
deve constar na Tabela de
Cargos/Empregos Públicos - S-1030.
151 codFuncao C 0-1 030 - Preencher com o código da função, se
utilizado pelo empregador. Validação:
Preenchimento obrigatório para categorias
de trabalhadores "Agente Público" se
{tpProv} = [2]. Se informado, o código
informado deve constar na Tabela de
Funções/Cargos em Comissão - S-1040.
152 codCateg N 1-1 003 - Preencher com o código da categoria do
trabalhador, conforme tabela 1
Validação: Deve existir na tabela de
categorias (tabela 1)
153 codCarreira C 0-1 030 Preencher com o código da carreira pública
Validação: Se informado deve constar na
Tabela de Carreiras Públicas - S-1035
154 dtIngrCarr D 0-1 Data de ingresso na carreira identificada em
{codCarreira} Validação: Preenchimento
obrigatório se houver informação em
{codCarreira}.
155 remuneracao - 1-1 - - Informações da remuneração e
periodicidade de pagamento
156 vrSalFx N 1-1 14 2 Salário fixo do trabalhador, correspondente
à parte fixa da remuneração.
Validação: Se {undSalFixo} for igual a [7],
preencher com 0 (zero).
157 undSalFixo N 1-1 001 - Unidade de pagamento da parte fixa da
remuneração, conforme tabela abaixo:
1 - Por Hora
2 - Por Dia
3 - Por Semana
4 - Por Quinzena
5 - Por Mês
6 - Por Tarefa
7 - Não aplicável - salário exclusivamente
variável
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
158 dscSalVar C 0-1 090 - Descrição do salário variável e como este é
calculado. ex: Comissões pagas no

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# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


percentual de 10% sobre as vendas.
Validação: Preenchimento obrigatório se
{undSalFixo} for igual a [6, 7].
159 duracao - 1-1 - - Duração do Contrato de Trabalho
160 tpContr N 1-1 001 - Tipo de contrato de trabalho conforme
tabela abaixo:
1 - Prazo indeterminado;
2 - Prazo determinado.
Valores Válidos: 1, 2
161 dtTerm D 0-1 - - Data do Término
Validação: O preenchimento é obrigatório
se {tpContr} igual a [2]. Neste caso, deve
ser posterior a data de admissão.
162 clauAsseg C 0-1 001 - Indicar se o contrato por prazo determinado
contém cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão antes da data de seu
término: S - Sim; N - Não. Validação: O
preenchimento é obrigatório se {tpContr} =
[2]. Não preencher se {tpContr} = [1].
Valores Válidos: S, N.
163 localTrabalho - 1-1 - - Informações do local de trabalho
164 localTrabGeral - 0-1 - - Estabelecimento (CNPJ, CNO, CAEPF) onde
o trabalhador (exceto doméstico) exercerá
suas atividades. Caso o trabalhador exerça
suas atividades em instalações de terceiros,
este campo deve ser preenchido com o
estabelecimento do próprio empregador ao
qual o trabalhador esteja vinculado.
165 tpInsc N 1-1 001 - Preencher com o código correspondente ao
tipo de inscrição, conforme tabela 5
166 nrInsc C 1-1 015 - Informar o número de inscrição do
contribuinte de acordo com o tipo de
inscrição indicado no campo {tpInsc}.
Validação: A inscrição informada deve ser
compatível com {tpInsc} e constar na tabela
S-1005.
167 descComp C 0-1 080 - Descrição complementar do local de
trabalho.
168 localTrabDom - 0-1 - - Registro preenchido exclusivamente em
caso de trabalhador doméstico e
trabalhador temporário, indicando o
endereço onde o trabalhador exerce suas
atividades.

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# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


169 tpLograd C 1-1 003 - Tipo de Logradouro, conforme tabela 20.
Validação: Deve ser um código válido,
existente na tabela 20.
170 dscLograd C 1-1 080 - Descrição do logradouro
171 nrLograd C 1-1 010 - Número do logradouro. Se não houver
número a ser informado, preencher com
"S/N"
172 complemento C 0-1 030 - Complemento do logradouro.
173 bairro C 0-1 060 - Nome do bairro/distrito
174 cep N 1-1 008 - Código de Endereçamento Postal
Validação: Deve ser um CEP válido.
175 codMunic N 1-1 007 - Preencher com o código do município,
conforme tabela do IBGE
Validação: Deve ser um código existente na
tabela do IBGE.
176 uf C 1-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade da
Federação
Validação: Deve ser uma UF válida.
177 horContratual - 0-1 - - Informações do Horário Contratual do
Trabalhador. O preenchimento é
obrigatório se {tpRegJor} = [1].
178 qtdHrsSem N 1-1 004 2 Quantidade média de horas relativas à
jornada semanal do trabalhador. Validação:
Deve ser preenchido se {codCateg} <> [111].
Se preenchido, deve ser maior que zero.
179 tpJornada N 1-1 001 - Tipo da Jornada. Preencher com uma das
opções: 1 - Jornada Semanal (segunda a
domingo) com apenas um horário padrão
por dia da semana e folga fixa;
2 - Jornada 12 x 36 (12 horas de trabalho
seguidas de 36 horas ininterruptas de
descanso);
9 - Demais tipos de jornada.
Valores Válidos: 1, 2, 9.
180 dscTpJorn C 0-1 100 - Descrição do tipo de jornada.
Validação: Deve ser preenchido se
{tpJornada} = [9]
181 tmpParc N 1-1 001 - Preencher com o código relativo ao tipo de
contrato em tempo parcial: 0 - Não é
contrato em tempo parcial; 1 - Limitado a
25 horas semanais; 2 - Limitado a 30 horas
semanais; 3 - Limitado a 26 horas semanais.
Validação: O código [1] só é válido se

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 325

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


{codCateg} = [104]. Os códigos [2, 3] não
são válidos se {codCateg} = [104]. Valores
Válidos: 0, 1, 2, 3.
182 horario - 1-99 - - Informações diárias do horário contratual
183 dia N 1-1 001 - Preencher com o código relativo ao dia do
horário:
1 - Segunda-Feira;
2 - Terça-Feira;
3 - Quarta-Feira;
4 - Quinta-Feira;
5 - Sexta-Feira;
6 - Sábado;
7 - Domingo;
8 - Dia variável
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
184 codHorContrat C 1-1 030 - Preencher com o código atribuído pela
empresa para o Horário Contratual.
Validação: O valor informado deve existir na
Tabela de Horários/Turnos de Trabalho - S-
1050.
185 filiacaoSindical - 0-2 - - Filiação Sindical do Trabalhador
186 cnpjSindTrab C 1-1 014 - preencher com o CNPJ do sindicato ao qual
o trabalhador encontra-se filiado.
Validação: Deve ser um CNPJ válido.
187 alvaraJudicial - 0-1 - - Informações do alvará judicial,
preenchimento obrigatório em caso de
contratação de menores de 14 anos, em
qualquer categoria, e de maiores de 14 e
menores de 16, em categoria diferente de
"Aprendiz".
188 nrProcJud C 1-1 020 - Preencher com o número do processo
judicial. Validação: Deve ser um número de
processo judicial válido, existente na Tabela
de Processos - S-1070.
189 observacoes - 0-99 - - Observações do contrato de trabalho
190 observacao C 1-1 255 - Observação relacionada ao contrato de
trabalho.
191 sucessaoVinc - 0-1 - - Grupo de informações da sucessão de
vínculo trabalhista/estatutário
192 cnpjEmpregAnt C 1-1 014 - Preencher com o número do CNPJ do
empregador anterior. Validação: Deve ser
um CNPJ válido diferente do CNPJ do
declarante, considerando as
particularidades aplicadas à informação de

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 326

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


CNPJ de órgão público em S-1000.
193 matricAnt C 1-1 030 - Matrícula do trabalhador no empregador
anterior.
194 dtTransf D 1-1 - - Preencher com a data da transferência do
empregado para o empregador declarante.
Validação: Devem ser observadas as
seguintes regras: a) Deve ser posterior à
data de admissão do trabalhador; b) Se
{cadIni} = [S], deve ser anterior à data de
início da obrigatoriedade do empregador no
eSocial; c) Se {cadIni} = [N], deve ser igual
ou posterior à data de início da
obrigatoriedade do empregador no eSocial.
195 observacao C 0-1 255 - Observação
196 transfDom - 0-1 - - Informações do empregado doméstico
transferido de outro representante da
mesma unidade familiar
197 cpfSubstituido C 1-1 011 - Preencher com o número do CPF do
representante anterior da unidade familiar.
Validação: O CPF informado deve ter
registro de desligamento do mesmo
{cpfTrab}, com campo {cpfSubstituto}
preenchido com o CPF do declarante.
198 matricAnt C 0-1 030 - Matrícula do trabalhador no representante
anterior da unidade familiar.
199 dtTransf D 1-1 - - Data da transferência do vínculo ao novo
representante da unidade familiar.
Validação: Deve ser o dia imediatamente
seguinte à data de desligamento no CPF
substituído.
200 afastamento Informações de afastamento do
trabalhador. Preenchimento exclusivo em
caso de trabalhador que permaneça
afastado na data de início da
obrigatoriedade do empregador no eSocial.

201 dtIniAfast D 1-1 Data de início do afastamento Validação:


Devem ser observadas as seguintes regras:
a) Deve ser anterior à data de início da
obrigatoriedade do eSocial para o
empregador; b) Deve ser igual ou posterior
à data de admissão/exercício do
trabalhador.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 327

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


202 codMotAfast C 1-1 002 Preencher com o código do motivo de
afastamento temporário, conforme tabela
18. Validação: Deve ser um código existente
na tabela 18.
203 Desligamento - 0-1 - - Informações do desligamento do
trabalhador. Registro preenchido
exclusivamente caso seja necessário enviar
evento de cadastramento inicial referente a
trabalhadores que já tenham sido
desligados da empresa antes do início do
eSocial (ex: envio para pagamento de
diferenças salariais -
acordo/dissídio/convenção coletiva - em
meses posteriores ao desligamento e à
vigência do eSocial).
204 dtDeslig D 1-1 - - Preencher com a data do último dia
trabalhado para o respectivo vínculo.
Validação: Se informada, deve ser uma data
posterior a data de admissão e anterior ao
início do e-Social

Vamos à análise dos campos mais importantes e que requerem maior


atenção neste leiaute S-2200 - Cadastramento Inicial do Vínculo e
Admissão/Ingresso de Trabalhador.

A linha 108 solicita a matricula do empregado ou servidor público. Este


dado servirá futuramente para identificar alguns eventos para o trabalhador. Em
breve deverá ser publicada alguma legislação nova em relação ao número de
matricula, já que atualmente é possível fazer a matrícula por estabelecimento,
mas com o início do eSocial a matrícula será única para toda a empresa. Tem até
30 caracteres, de forma que você pode usar um código que seja útil, como conter
o estabelecimento, data de admissão, etc. Veja como ficaria: 2017110709 – onde
o empregado está no entrando em “2017”, no mês “11”, no dia “07” e é a
matrícula “09” este mês.

As linhas 109 e 110 abordam o tipo de regime de trabalho e de


previdência social, respectivamente, que no caso das empresas privadas é a opção
1 em ambos os casos (CLT e RGPS).
A linha 111 – informação do número do recibo da admissão preliminar –
só será usada caso o empregador tenha enviado previamente à admissão o

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 328

evento S-2190 (Registro Preliminar de Admissão). Aplicável somente a Celetista,


quando houver.
O campo representado pela linha 112 é apenas para informar se é
primeiro emprego ou não.
A pergunta é se estão enviando o Cadastro Inicial ou uma Admissão:
S - Sim (Cadastramento Inicial); N - Não (Admissão).

Trabalhadores Celetistas

Da linha 114 à linha 139 as informações são exclusivas para trabalhadores


celetistas.

A data de admissão (linha 115) tem ligação direta com o campo


representado pela linha 116, tipo de admissão. Ajuste no leiaute 2.4 do eSocial
permite que no campo representado pela linha 115 a data de início do vínculo, em
caso de sucessão trabalhista.

Na linha 116, particularmente sobre os tipos de admissão por


transferência (opções 2, 3 e 4) a data de admissão a ser registrada na linha
anterior é a data de entrada do empregado no primeiro vínculo.

Os dados do empregador anterior – inclusive a data de transferência,


serão fornecidos no grupo de Sucessão de Vínculo Trabalhista. Não deve ser
considerada sucessão a mera transferência entre estabelecimentos.

No Indicativo de admissão - linha 117, a admissão decorrente de ação


fiscal é aquela em que houve uma fiscalização e o auditor fiscal identificou
trabalhadores não registrados e autuou o empregador e obrigou ao registro
imediato. A opção 3 – Admissão decorrente de decisão judicial – é aquela onde
houve um reconhecimento de vínculo posterior na Justiça do Trabalho e, neste
caso, deve ser cadastrado o processo na Tabela de Processos – S-1070 – e
informado o código do processo na linha 148.

11.13 - Tipo de Regime de Jornada de Trabalho

A linha 118 solicita a informação sobre a jornada de trabalho, que deve


ser apresentada para todos os trabalhadores sob regime de CLT. No Leiaute 2.4
teremos as seguintes opções:

1 - Submetidos a Horário de Trabalho (Cap. II da CLT);

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2 - Atividade Externa especificada no Inciso I do Art. 62 da CLT;


3 - Funções especificadas no Inciso II do Art. 62 da CLT;
4 - Teletrabalho, previsto no Inciso III do Art. 62 da CLT.

A opção 1 é para os trabalhadores que têm controle de jornada.


Lembramos que todos os empregadores com trabalhadores registrados sob
regime CLT são obrigados a fazer controle de jornada (quando houver mais de 10
empregados no estabelecimento), conforme dispõe os artigos 59 e seguintes da
CLT, podendo tal controle ser manual, mecânico ou eletrônico, sendo este último
segundo as regras da Portaria M.T.E. 1.510/09 (SREP – Sistema de Registro
Eletrônico de Ponto).

Já a opção 2 trata-se dos trabalhadores que exercem atividade externa


incompatível com controle de jornada. Atualmente só pouquíssimos
trabalhadores estariam enquadrados aqui, como vendedores externos, que
devem ter os dados anotados na carteira, registro e contrato de trabalho. Até
para o motorista há necessidade de ter controle de jornada. Para os trabalhadores
que exercem atividade externa porém compatível com o controle de jornada
devem estar com a denominada “Papeleta de Controle Externo” onde o próprio
trabalhador irá fazer seu controle de jornada e assinar diariamente.
A opção 3 é para as funções de gestão onde o trabalhador exerce função
gratificada recebendo pelo menos 40% de gratificação a título de cargo de
confiança. Tais trabalhadores não precisam fazer controle justamente por causa
da particularidade de suas atribuições.
É um risco para o empregador não fazer controle de jornada e estar
obrigado a tal controle, situação que pode ser irremediável em caso de uma
reclamatória trabalhista.

A opção 4 foi criada na versão 2.4 do Manual do eSocial para atender à lei
13.467/17 da Reforma Trabalhista, que trouxe regras para o Teletrabalho.

11.14 - Empresas de Trabalho Temporário


Ainda dentro do regime Celetista, as informações dos campos
representados das linhas 125 a 136 serão fornecidas pelas empresas de trabalho
temporário, regidas pela lei 6.019/74.

Maiores detalhes sobre trabalho temporário podem ser obtidos no Portal


do Ministério do Trabalho no link http://portal.mte.gov.br/trab_temp/.

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As entidades educativas que contratam aprendizes segundo o art. 430,


inciso II da CLT terão que prestar informações sobre o CNPJ do empregador na
linha 139.
Da linha 140 à linha 146, bem como nas linhas 153 e 154 temos
informações exclusivas para os servidores públicos estatutários, incluindo as
datas de nomeação, posse e exercício. Deixo de fornecer detalhes aqui já que
publiquei um livro específico para o “eSocial nos Órgãos Públicos” e por ser este
livro destinado a empresas e escritórios contábeis.

A linha 150 solicita o código do Cargo, já incluído na Tabela de Cargos,


cuja informação é obrigatória para todos os trabalhadores celetistas.
Já a linha 152 – Função/Cargos em Comissão não é obrigatória, só precisa
ser informada se a empresa mantém controle de funções gratificadas. É o caso de
empresas que pagam Gratificação de Função para seus empregados que estão
temporariamente substituindo outro empregado em atividade superior as suas
atividades normais.

A linha 152 traz a informação da Categoria do trabalhador, conforme


consta na Tabela 01 e já detalhamos neste mesmo capítulo. É a “Categoria” que
irá determinar o conteúdo dos campos em relação a cada tipo de vínculo.

11.15 – Mais informações sobre o Cadastramento Inicial do Vínculo

As linhas 155 a 158 solicita informações da remuneração do trabalhador,


sem novidades em relação ao que já consta nos sistemas de cadastro de pessoal.

O tipo de contrato – determinado ou indeterminado – e a data do


término no contrato determinado é informado nas linhas 160 e 161. No contrato
por prazo determinado, caso haja prorrogação, deverá ser informada a nova data
de término prevista, gerando uma alteração contratual e devendo esta ser
enviada ao eSocial.
O campo da linha 162 solicita a informação se há cláusula assecuratória
de direito recíproco de rescisão antecipada, no caso do contrato por prazo
determinado. Contida esta cláusula em contrato, haverá a necessidade de
pagamento de aviso prévio, em caso de rescisão antecipada.

A linha 166 solicita a informação do CNPJ do estabelecimento onde o


trabalhador desenvolve suas atividades – exceto doméstico, reservado o campo
da linha 164 para informação complementar do local de trabalho (opcional).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 331

Observe que aqui entra o CNPJ do Estabelecimento, ou o CNO da Obra (no


caso de construtora) ou CAEPF, no caso de empregador pessoa física.

Caso o trabalhador exerça suas atividades em instalações de terceiros,


este campo deve ser preenchido com o estabelecimento do próprio empregador
ao qual o trabalhador esteja vinculado

Lotação Tributária – Informação na Remuneração

Ainda há outro dado de local de trabalho, para fins tributários, que é a


Lotação Tributária (Tabela S-1020), mas essa informação só constará no evento
de Remuneração, o que acena com a informação que em caso de alteração de
Lotação Tributária não é necessário enviar Alteração Contratual.

As linhas 168 a 176 é apenas para empregados domésticos, não se


aplicando aos empregados celetistas.

Horário de Trabalho

Informações do horário de trabalho estão nos campos das linhas 177 a


184.

Importante ressaltar que o empregador deve ter pelo menos um horário


contratual cadastrado na Tabela de Horários e Turnos, como já explicado
anteriormente, mesmo que não tenha empregados, ou seja, para todo CNPJ deve
ser cadastrado um horário de trabalho.

No cadastro do trabalhador deverá ser lançado o horário diário, em todos


os dias em que ele trabalhe. Exemplo, se foi cadastrado o “HorárioA” na Tabela de
Horários do empregador, para um empregado que trabalhe de segunda à sexta-
feira de 8 às 17h deverá ser informado o código “HorárioA”.

Deverá ser informado separadamente para cada dia (o campo permite a


informação diária). Como em nosso exemplo o trabalhador não labora aos
sábados e domingos, o cadastro de seu horário ficaria assim:

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Linha 183 (Código do dia do horário) Linha 184 (Conteúdo)


1 (segunda-feira) HorárioA
2 (terça-feira) HorárioA
3 (quarta-feira) HorárioA
4 (quinta-feira) HorárioA
6 (sexta-feira) HorárioA

A descrição da linha 177 esclarece que tal campo só é obrigatório se o


tipo de regime de jornada for Celetista, ou seja, quando o empregado é
submetido ao controle de ponto.

De preenchimento não obrigatório, a linha 186 solicita a informação do


CNPJ do sindicato ao qual o trabalhador é filiado. E pode haver até dois sindicatos
registrados.

A linhas 188 é específica para contratação de pessoas com idade inferior a


14 (quatorze) anos, situações mais comuns na contratação de atores ou
desportistas mirins, que dependem de autorização judicial.

Observações – linha 190 – Exame Toxicológico

O Manual 2.4 do eSocial trouxe a obrigação de incluir qualquer


informação relevante sobre o contrato de trabalho no campo {observação} na
linha 190 do leiaute S-2200 (Cadastro do Trabalhador), podendo haver até 99
(noventa e nove) registros de “observações” neste campo.
Eis a exigência do eSocial em relação ao Exame Toxicológico:
a) informações relativas à realização dos exames toxicológicos
dos empregados que exercem a função de motoristas
profissionais do transporte rodoviário coletivo de passageiros e
do transporte rodoviário de cargas, destacando o código do
exame toxicológico, a data de realização do exame (dia, mês e
ano), o CNPJ do Laboratório, o número do CRM e a
correspondente UF do médico responsável pela realização do
exame. O código do exame toxicológico deve ser informado no
seguinte formato: AA999999999, sendo “AA” o serial do
sequencial e “999999999” o número sequencial do exame. A
informação deve corresponder ao exame realizado na admissão e
no desligamento do empregado, se realizados após o início da
obrigatoriedade de utilização do eSocial.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 333

Observações – linha 190 – cursos sobre as Normas Regulamentadoras

Outra exigência do campo “observações” é quanto aos cursos obrigatórios


para atender às regras das Normas Regulamentadoras. Eis o texto constante no
Manual 2.4 do eSocial:
b) as informações relativas à participação do empregado em
treinamentos previstos nas Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho, destacando o nome e descrição (ementa)
do treinamento, o nome da instituição/empresa/profissional
realizadora desse treinamento, o seu período de realização e
carga horária. A informação deve corresponder ao treinamento
realizado, mesmo antes do início da obrigatoriedade de utilização
do eSocial, já que é elemento comprovador para o exercício de
funções que tem como condição a participação nesses
treinamentos.

Das linhas 192 a 194 as informações são próprias para a sucessão de


vínculo, que aplica-se àqueles trabalhadores que foram contratados por sucessão,
fusão etc.

Sendo o eSocial utilizado por empregadores domésticos através de envio


de arquivos, o grupo das linhas 196 a 199 deve ser utilizado quando o empregado
doméstico for transferido para outro representante da mesma unidade familiar.
Esta situação pode ocorrer quando o empregador falece e outra pessoa da família
mantém o vínculo de emprego com o empregado doméstico.

Trabalhadores Afastados e Desligados

Nas linhas 200 a 202 teremos que fornecer a informação da data de


afastamento do empregado que, na implantação do eSocial, está ausente por
motivos diversos, como licenças, aposentadoria por invalidez etc, conforme
consta na Tabela 18 do eSocial, que reproduzimos a seguir:

Tabela 18 - Motivos de Afastamento


Código Descrição
01 Acidente/Doença do trabalho
03 Acidente/Doença não relacionada ao trabalho
05 Afastamento/licença prevista em regime próprio (estatuto), sem remuneração
06 Aposentadoria por invalidez
07 Acompanhamento - Licença para acompanhamento de membro da família

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 334

Tabela 18 - Motivos de Afastamento


Código Descrição
enfermo
08 Afastamento do empregado para participar de atividade do Conselho Curador do
FGTS - art. 65, §6º, Dec. 99.684/90 (Regulamento do FGTS)
10 Afastamento/licença prevista em regime próprio (estatuto), com remuneração
11 Cárcere
12 Cargo Eletivo - Candidato a cargo eletivo - Lei 7.664/1988. art. 25°, parágrafo
único - Celetistas em geral
13 Cargo Eletivo - Candidato a cargo eletivo - Lei Complementar 64/1990. art. 1°,
inciso II, alínea 1 - Servidor público, estatutário ou não, dos órgãos ou entidades
da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e dos Territórios, inclusive das fundações mantidas pelo Poder
Público.
14 Cessão / Requisição
15 Gozo de férias ou recesso - Afastamento temporário para o gozo de férias ou
recesso
16 Licença remunerada - Lei, liberalidade da empresa ou Acordo/Convenção Coletiva
de Trabalho
17 Licença Maternidade - 120 dias e suas prorrogações/antecipações, inclusive para
o cônjuge sobrevivente
18 Licença Maternidade - 121 dias a 180 dias, Lei 11.770/2008 (Empresa Cidadã),
inclusive para o cônjuge sobrevivente
19 Licença Maternidade - Afastamento temporário por motivo de aborto não
criminoso
20 Licença Maternidade - Afastamento temporário por motivo de licença-
maternidade decorrente de adoção ou guarda judicial de criança, inclusive para o
cônjuge sobrevivente
21 Licença não remunerada ou Sem Vencimento
22 Mandato Eleitoral - Afastamento temporário para o exercício de mandato
eleitoral, sem remuneração
23 Mandato Eleitoral - Afastamento temporário para o exercício de mandato
eleitoral, com remuneração
24 Mandato Sindical - Afastamento temporário para exercício de mandato sindical
25 Mulher vítima de violência - Lei 11.340/2006 - art. 9º §2o, II - Lei Maria da Penha
26 Participação de empregado no Conselho Nacional de Previdência Social-CNPS
(art. 3º, Lei 8.213/1991)
27 Qualificação - Afastamento por suspensão do contrato de acordo com o art 476-A
da CLT
28 Representante Sindical - Afastamento pelo tempo que se fizer necessário,
quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando
de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro
29 Serviço Militar - Afastamento temporário para prestar serviço militar obrigatório;
30 Suspensão disciplinar - CLT, art. 474

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 335

Tabela 18 - Motivos de Afastamento


Código Descrição
31 Servidor Público em Disponibilidade
33 Licença Maternidade - de 180 dias, Lei 13.301/2016.
34 Inatividade do trabalhador avulso (portuário ou não portuário) por período
superior a 90 dias

Já o empregado ou servidor desligado – mas que tem algum valor a


receber após a implantação do eSocial – deve ser cadastrado, com a data do
desligamento informada no campo da linha 204, data do desligamento. Somente
nesses casos – ex-empregados ou servidores públicos com valores a receber – é
que os desligados devem ser informados no eSocial.

Estes foram os dados do Cadastro Inicial, embora veremos no próximo


capítulo alguns arquivos que deverão ser enviados também juntamente com o
Cadastro Inicial, fiquem atento.

O objetivo deste livro é apresentar os arquivos do cadastro inicial, porém


comentaremos sobre alguns dos arquivos dos eventos não periódicos, apenas
para conhecimento simplificado do que será exigido no eSocial, não detalhando
todos os arquivos neste livro.

11.16 – Evento S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário –


Início

O evento S-2300 é o evento utilizado para prestar informações cadastrais


relativas a trabalhadores que não possuem vínculo empregatício com a empresa -
chamados no eSocial de TSVE – como trabalhadores avulsos, dirigentes sindicais e
algumas categorias de contribuintes individuais (diretores não empregados,
estagiários, cooperados, conselheiros tutelares, servidores cedidos nos órgãos
públicos etc). Em caso de retificação, o evento retificador deverá se referir ao
mesmo CPF.
Este evento deve ser enviado junto com o Cadastro Inicial, para o registro
no eSocial dos diretores e estagiários, dirigentes sindicais nos sindicatos etc.

Até a linha 102 deve-se preencher com os mesmos dados contratuais do


Evento S-2200 apresentado anteriormente neste capítulo.
Vamos ao leiaute dos dados contratuais? Nossa análise virá ao final do
leiaute.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 336

S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - Início

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


103 infoTSVInicio - 1-1 - - Trabalhador Sem Vínculo - Início
104 cadIni C 1-1 001 - Indicar se o evento se refere a
cadastramento inicial (o ingresso do
trabalhador no empregador
declarante é anterior à data de início
da obrigatoriedade de envio de seus
eventos não periódicos) ou se refere
a um início de TSVE (o ingresso do
trabalhador no empregador
declarante é igual ou posterior à
data de início da obrigatoriedade de
envio de seus eventos não
periódicos):
S - Sim (Cadastramento Inicial);
N - Não (Início de TSVE).
Valores Válidos: S, N.
105 codCateg N 1-1 003 - Preencher com o código da categoria
do trabalhador, conforme tabela 1
Validação: Deve existir na tabela de
categorias (tabela 1)
106 dtInicio D 1-1 - - Data de início, que pode ser: a) Para
o Cooperado, a data de ingresso na
cooperativa; b) Para o Diretor Não
Empregado, a data de posse no
cargo; c) Para o Dirigente Sindical, a
data de início do mandato no
sindicato; d) Para o Estagiário, a data
de início do estágio; e) Para o
trabalhador avulso, a data de
ingresso no ogmo ou no Sindicato; f)
Para os demais trabalhadores, a data
de início das atividades no
empregador. Validação: Devem ser
observadas as seguintes regras:
a) Deve ser posterior à data de
nascimento do trabalhador;
b) Se {cadIni} = [S], deve ser anterior
à data de início da obrigatoriedade
dos eventos não periódicos para o
empregador no eSocial;
c) Se {cadIni} = [N], deve ser igual ou
posterior à data de início da

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 337

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


obrigatoriedade dos eventos não
periódicos para o empregador no
eSocial.
107 natAtividade N 0-1 001 - Natureza da atividade, conforme
tabela abaixo:
1 - Trabalho Urbano
2 - Trabalho Rural
Validação: Preenchimento
obrigatório para as categorias de
avulso, cooperado e dirigente
sindical. Não deve ser preenchido
para as categorias Diretor não
empregado, servidor público
indicado à conselho, membro de
conselho tutelar e estagiário.
Valores Válidos: 1, 2
108 - 0-1 - - Registro onde são fornecidas
infoComplementares informações complementares,
preenchidas conforme a categoria
do trabalhador sem vínculo.
109 cargoFuncao - 0-1 - - Registro que apresenta o cargo e/ou
função ocupada pelo trabalhador
sem vínculo.
Preenchimento obrigatório para o
Trabalhador Avulso, Diretor não
Empregado, Cooperado e Servidor
Público indicado a Conselho.
110 codCargo C 1-1 030 - Preencher com o código do cargo
Validação: Se informado, deve ser
um cargo existente na tabela de
CARGOS.
111 codFuncao C 0-1 030 - Preencher com o código da função,
se utilizado pela empresa
Validação: Se informada, deve ser
uma função existente na tabela de
FUNÇÕES.
112 remuneracao - 0-1 - - Informações da remuneração e
periodicidade de pagamento. O
preenchimento do grupo é restrito
às categorias de diretor não
empregado, servidor público
indicado a conselho e membro de
Conselho Tutelar.
113 vrSalFx N 1-1 14 2 Salário fixo do trabalhador,

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 338

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


correspondente à parte fixa da
remuneração.
Validação: Se {undSalFixo} for igual a
[7], preencher com 0 (zero).
114 undSalFixo N 1-1 001 - Unidade de pagamento da parte fixa
da remuneração, conforme tabela
abaixo:
1 - Por Hora
2 - Por Dia
3 - Por Semana
4 - Por Quinzena
5 - Por Mês
6 - Por Tarefa
7 - Não aplicável - salário
exclusivamente variável
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
115 dscSalVar C 0-1 255 - Descrição do salário variável e como
este é calculado. ex: Comissões
pagas no percentual de 10% sobre as
vendas.
Validação: Preenchimento
obrigatório se {undSalFixo} for igual
a [7].
116 fgts - 0-1 - - Informações relativas ao FGTS.
117 opcFGTS N 1-1 001 - Opção pelo FGTS:
1 - Optante;
2 - Não Optante
Validação: Para trabalhador admitido
a partir de 04/10/1988, o campo
deve ser preenchido como
"Optante"
118 dtOpcFGTS D 0-1 - - Informar a data de opção pelo FGTS
do trabalhador
Validação: Preenchimento
obrigatório em caso de trabalhador
"Optante" pelo FGTS. A data de
opção deve ser sempre igual ou
posterior a data de admissão. Caso a
data de admissão seja posterior a
04/10/1988, a data de opção deve
ser igual à data de admissão.
119 infoDirigenteSindical - 0-1 - - Empresa de Origem do Dirigente
Sindical
120 categOrig N 1-1 003 - Preencher com o código

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 339

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


correspondente à categoria de
origem do dirigente sindical
Validação: Deve ser uma categoria
diferente de "Dirigente Sindical"
121 cnpjOrigem C 0-1 014 - Preencher com o CNPJ da empresa
de origem do dirigente sindical.
Validação: O preenchimento é
obrigatório se a categoria de origem
do trabalhador corresponder a
"empregado".
122 dtAdmOrig D 0-1 - - Preencher com a data de admissão
do dirigente sindical na empresa de
origem.
Validação: O preenchimento é
obrigatório se a categoria de origem
do Dirigente for "empregado"
123 matricOrig C 0-1 030 - Preencher com a matrícula do
trabalhador na empresa de origem.
Validação: Preenchimento
obrigatório se a categoria de origem
do trabalhador corresponder a
"empregado".
124 infoTrabCedido - 0-1 - - Informações relativas ao trabalhador
cedido, preenchidas exclusivamente
pelo cessionário.
125 categOrig N 1-1 003 - Preencher com o código
correspondente à categoria de
origem do trabalhador cedido.
Validação: Deve ser uma categoria
diferente de "Trabalhador Cedido"
126 cnpjCednt C 1-1 014 - Informar o CNPJ da empresa cedente
Validação: Deve ser um CNPJ válido,
com raiz diferente da empresa
declarante
127 matricCed C 1-1 030 - Preencher com a matrícula do
trabalhador no empregador de
origem (Cedente)
128 dtAdmCed D 1-1 - - Preencher com a data de admissão
do trabalhador no empregador de
origem (Cedente)
Validação: Deve ser uma data
anterior a data de início informada
no evento
129 tpRegTrab N 1-1 001 Tipo de regime trabalhista 1 - CLT -

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 340

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


Consolidação das Leis de Trabalho e
legislações trabalhistas específicas; 2
- Regime Jurídico Próprio
(estatutário). Valores Válidos: 1, 2.
130 tpRegPrev N 1-1 001 Tipo de regime previdenciário
conforme opções abaixo: 1 - Regime
Geral da Previdência Social - RGPS; 2
- Regime Próprio de Previdência
Social - RPPS; 3 - Regime de
Previdência Social no Exterior.
Valores Válidos: 1, 2, 3.
131 infOnus N 1-1 001 - Ônus da Cessão:
1 - Ônus do Cedente;
2 - Ônus do Cessionário;
3 - Ônus do Cedente e Cessionário;
Valores Válidos: 1, 2, 3
132 infoEstagiario - 0-1 - - informações relativas ao estagiário
133 natEstagio C 1-1 001 - Natureza do Estágio:
O - Obrigatório
N - Não Obrigatório
Valores Válidos: O,N
134 nivEstagio N 1-1 001 - Informar o nível do estágio: 1 -
Fundamental; 2 - Médio; 3 -
Formação Profissional; 4 - Superior;
8 - Especial; 9 - Mãe social. (Lei 7644,
de 1987). Valores Válidos: 1, 2, 3, 4,
8, 9.
135 areaAtuacao C 0-1 050 - Área de atuação do estagiário
136 nrApol C 0-1 030 - Nr. Apólice de Seguro
137 vlrBolsa N 0-1 14 2 Preencher com o valor da bolsa, se o
estágio for remunerado.
138 dtPrevTerm D 1-1 - - Data prevista para o término do
estágio
Validação: Deve ser uma data
posterior a data de início do estágio.
139 instEnsino - 1-1 - - Instituição de Ensino
140 cnpjInstEnsino C 1-1 014 - Preencher com o CNPJ da instituição
de ensino.
141 nmRazao C 1-1 115 - Informar o nome do contribuinte, no
caso de pessoa física, ou a razão
social, no caso de pessoa jurídica.
142 dscLograd C 0-1 080 - Descrição do logradouro
143 nrLograd C 0-1 010 - Número do logradouro.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 341

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


144 bairro C 0-1 060 - Nome do bairro/distrito
145 cep N 0-1 008 - Código de Endereçamento Postal
Validação: Se informado, deve ser
um CEP válido.
146 codMunic N 0-1 007 - Preencher com o código do
município, conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser
um código existente na tabela do
IBGE.
147 uf C 0-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade da
Federação
Validação: Deve ser uma UF válida.
148 ageIntegracao - 0-1 - - Agente de Integração
149 cnpjAgntInteg C 1-1 014 - CNPJ do agente de integração
Validação: Deve ser um CNPJ válido.
Regra de validação:
REGRA_VALIDA_CNPJ
150 nmRazao C 1-1 115 - Informar o nome do contribuinte, no
caso de pessoa física, ou a razão
social, no caso de pessoa jurídica.
151 dscLograd C 1-1 080 - Descrição do logradouro
152 nrLograd C 1-1 010 - Número do logradouro. Se não
houver número a ser informado,
preencher com "S/N"
153 bairro C 0-1 060 - Nome do bairro/distrito
154 cep N 1-1 008 - Código de Endereçamento Postal
Validação: Se informado, deve ser
um CEP válido.
155 codMunic N 0-1 007 - Preencher com o código do
município, conforme tabela do IBGE
Validação: Se informado, deve ser
um código existente na tabela do
IBGE.
156 uf C 1-1 002 - Preencher com a sigla da Unidade da
Federação
Validação: Deve ser uma UF válida.
157 supervisorEstagio - 0-1 - - Supervisor do Estágio
158 cpfSupervisor C 1-1 011 - CPF do responsável pela supervisão
do estagiário
Validação: Deve ser um CPF válido
159 nmSuperv C 1-1 060 - Nome do Supervisor do Estágio
160 afastamento - 0-1 - - Informações de afastamento do
TSVE. Preenchimento exclusivo em

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 342

# Campo Tipo Ocorr Tam Dec Descrição


caso de trabalhador que permaneça
afastado na data de início da
obrigatoriedade dos eventos não
periódicos para o empregador no
eSocial.

161 dtIniAfast D 1-1 - - Data de início do afastamento


Validação: Devem ser observadas as
seguintes regras:
a) Deve ser igual ou posterior à data
de início do TSVE;
b) Deve ser anterior à data de início
da obrigatoriedade dos eventos não
periódicos para o empregador.
162 codMotAfast C 1-1 002 - Preencher com o código do motivo
de afastamento temporário,
conforme tabela 18. Validação: Deve
ser um código existente na tabela
18.
163 termino - 0-1 - - Informações de término do TSVE.
Registro preenchido exclusivamente
caso seja necessário enviar
cadastramento inicial referente a
trabalhador com data de término
anterior ao início dos eventos não
periódicos para o empregador no
eSocial (ex: envio para pagamento
de retiradas em meses posteriores à
data de término e sob vigência dos
eventos periódicos para o
empregador no eSocial).
164 dtTerm D 1-1 - - Preencher com a data do término.
Validação: Devem ser observadas as
seguintes regras:
a) Deve ser igual ou posterior à data
de início do TSVE;
b) Deve ser anterior à data de início
da obrigatoriedade dos eventos não
periódicos para o empregador.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 343

Vamos analisar os campos a serem preenchidos?

A linha 105 traz a informação sobre a Categoria do Trabalhador, tabela já


apresentada neste mesmo capítulo, em tópico anterior.
A linha 106 traz a data de início, sem nenhuma dificuldade para
preenchimento.
O código do Cargo (linha 108) é obrigatório para o Trabalhador Avulso, Diretor
não Empregado, Cooperado e Servidor Público indicado a Conselho. O código da
Função (linha 109) só deve ser preenchido pelo empregador que utiliza esta
tabela.
Linhas sobre opção do FGTS (linhas 114 a 116) só devem ser preenchidas
para os TSVE que têm direito ao FGTS, como, por exemplo, alguns diretores.
Linhas 119 a 123 são informações do vínculo trabalhista do Dirigente
Sindical. A informação é dada pelo sindicato e refere-se aos dados da empresa
onde o Dirigente é empregado.

Servidores Cedidos – Linhas 124 a 131

Campos exclusivos para preenchimento pelos órgãos públicos cessionários


(que está recebendo o trabalhador cedido).
Importante saber que o cadastro do servidor cedido no órgão requisitante
só será possível após a “baixa” do servidor no órgão de origem, que deverá
comunicar o afastamento conforme a Tabela 18 do eSocial, código 14.

Cadastro de Estagiários – Linhas 132 a 159

Já alertamos no Capítulo 10 e aqui neste mesmo capítulo 11 – tópico 11.3


– sobre a importância do cumprimento da lei 11.788/08 em relação à contratação
dos estagiários.
Depois de passado o Cadastro Inicial, o registro do contrato deve ser
enviado até o dia 07 do mês seguinte à data constante como inicial no contrato de
estágio.
Caso o empregador contrate Agente de Integração (CIEE, Fepese dentre
outros) poderá solicitar que o Agente gere o arquivo do evento e envie ao
empregador contratante para transmissão ao eSocial.
Recomendamos rever todos os contratos de estágio e caso haja algum
caso fora do padrão legal regularize a situação imediatamente.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 344

Capítulo 12 – Admissão e Registro Preliminar

Gostaria de chamar a atenção para a rotina de admissão de empregados.


Quando o eSocial já estiver em vigor, as admissões de empregados celetistas
deverão ser informadas antes do empregado começar a trabalhar, podendo ser
em até 30 dias antes.
Para o início do eSocial, volte ao Capítulo 1, para ver as datas de envio.
Se o empregador quiser, opcionalmente pode enviar antes o Registro
Preliminar – sempre antes da admissão do empregado – deixando para enviar o
arquivo completo da admissão até o dia 07 do mês seguinte, antes do fechamento
da folha.
Para os trabalhadores sem vínculo – estagiários, diretores etc – o registro
pode ser enviado até o dia 07 do mês seguinte, limitado ao fechamento da folha
de pagamento.

Código Tipos de Arquivo do eSocial Prazo envio


Admissão de Trabalhador –
S-2190 Registro Preliminar (não Opcional. Antes da admissão.
aplicável a estatutários).
Até o dia anterior à admissão ou até o
S-2200 Admissão de Trabalhador CLT dia 07 do mês seguinte, se optar pelo
envio do S-2190 (Registro preliminar)
Trabalhador Sem Vínculo de
S-2300 Até o dia 07 do mês seguinte
Emprego (TSV) – Início

12.1 - 2190 – Admissão do Trabalhador – Registro Preliminar

Evento opcional utilizado para envio parcial das informações de admissão


de trabalhador, até o dia anterior à admissão, caso o empregador não tenha
todas as informações para enviar o cadastro da admissão completa.

• Este evento não deve ser utilizado para os trabalhadores sem vínculo
de emprego contratados com natureza permanente (avulsos, diretores

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 345

não empregados, cooperados, estagiários, etc.), cuja informação inicial


deve ser enviada através do evento específico S-2300 - Trabalhador Sem
Vínculo - Início.

• No caso da Admissão informada por este evento não se efetivar, o prazo


para o envio do respectivo evento de exclusão é até o final do dia da
data de admissão originalmente informada.

O envio deste evento não substitui o envio do evento "normal" de


Admissão, o qual deve ser encaminhado até o dia 07 do mês seguinte ou antes de
qualquer informação do trabalhador.

Vamos ao leiaute?

Registros do evento S-2190 – Admissão do Trabalhador – Registro Preliminar

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Descrição


11 infoRegPrelim - 1-1 - - Informações parciais da admissão do trabalhador

12 cpfTrab C 1-1 011 - Preencher com o número do CPF do trabalhador


Validação: Deve ser um CPF válido.
13 dtNascto D 1-1 - - Preencher com a data de nascimento
14 dtAdm D 1-1 - - Preencher com a data de admissão do
trabalhador. Validação: Deve ser posterior à data
de nascimento do trabalhador e igual ou posterior
à data de início da obrigatoriedade dos eventos
não periódicos para o empregador.

Como é possível verificar pelas linhas do leiaute, só será necessário enviar


apenas o CPF, Data de Nascimento e Data de Admissão do Trabalhador. Mas
lembre-se que o exame médico admissional deve ser feito antes da contratação.

12.2 - S-2200: Admissão do Trabalhador

• Este evento se destina a registrar a admissão do empregado, evento


obrigatório.

• Trata-se do primeiro evento relativo a um determinado "vínculo" (após


o cadastramento inicial de todos os vínculos ativos).

• A matrícula do trabalhador (número/código do trabalhador atribuído


pela empresa) deve ser única, identificando um determinado vínculo

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 346

entre ele e o empregador. Não é possível retificar MATRÍCULA, pois ela é


chave do vínculo. Se a matrícula foi informada com erro, o evento S-
2200 que a criou deve ser excluído.

• Pode ocorrer também quando o empregado é transferido de uma


empresa do mesmo grupo econômico ou em decorrência de uma
sucessão, fusão ou incorporação ou quando é cedido.

• O evento admissão deve ser transmitido em período anterior ao início


da atividade do trabalhador. O eSocial permitirá o envio até 30 dias
antes.

Um mesmo empregado pode ter mais de um vínculo com o mesmo


empregador, inclusive vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vínculo
deverá haver o envio de um evento de admissão correspondente, com atribuição,
pela empresa, de diferentes MATRÍCULAS para identificação de cada vínculo.

O evento somente poderá ser enviado em data igual ou posterior a data


base definida para início da eSocial.

Retificações da Admissão

Nos casos de retificação de evento de admissão em que já foi efetuado


envio posterior de outros eventos (para o mesmo empregado) ou de arquivo de
folha de pagamento (em períodos posteriores à admissão do trabalhador), deverá
ser observada a necessidade de retificação de eventos e/ou de folhas de
pagamento, de forma a manter a integridade das informações. A retificação
deverá sempre referir-se ao mesmo trabalhador que consta no arquivo
originalmente enviado.

A retificação de evento de admissão é permitida quando ainda


não houver sido enviado qualquer evento posterior para o
mesmo vínculo, e também não tenha sido enviado qualquer
arquivo de folha de pagamento relativo a período igual ou
posterior a data de admissão informada no evento original.

Em caso de envio indevido de evento de admissão – quanto o o


trabalhador desiste e não comparece à empresa para começar a trabalhar, o
evento poderá ser CANCELADO, desde que não tenham sido enviados eventos
posteriores para o mesmo vínculo.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 347

O envio de evento de admissão em períodos posteriores à admissão


poderá acarretar na necessidade de retificação dos arquivos de folha de
pagamento já enviados. Neste caso, para manter a integridade dos dados do
Registro Eletrônico com as informações da folha de pagamento, o evento só será
considerado válido após a retificação dos referidos arquivos.

Exame Admissional - Aso

Além dos campos já analisados do Cadastro Inicial do Vínculo, o evento de


Admissão do Trabalhador NÃO conterá a informação do Exame Admissional – o
denominado ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). Esta informação deverá ser
enviada através do evento S-2220 – Monitoramento de Saúde do Trabalhador.
Relembramos que o trabalhador celetista está obrigado a realizar o exame
ANTES da admissão e os estagiários também devem fazer os exames conforme
prevê a lei 11.788/08.
No evento S-2220 será solicitada a data do ASO, o número e o estado do
CRM (Conselho Regional de Medicina) do médico examinador.
Mais uma vez também relembramos que os eventos de SST só serão
exigidos pelo eSocial 6 (seis) meses após a implantação.

Admissão com Registro Preliminar

Nos casos em que tenha sido enviado o evento de Registro Preliminar


antes da admissão, no envio do evento S-2200 (Admissão do Trabalhador) – que
o evento de admissão completa, deve ser informado o número do Recibo,
conforme informação do campo a seguir:

# Campo Tipo Ocor Tam Dec Desc


111 nrRecInfPrelim C 0-1 040 - Informar o número do recibo do evento S-2190
- Admissão de Trabalhador - Registro Preliminar,
caso o mesmo tenha sido enviado. Validação: Se
informado, deve ser um recibo de entrega
válido e as informações de CPF, Data de
Nascimento e Data de Admissão informadas no
evento correspondente devem ser iguais às
informações prestadas neste evento. Se não
informado, verificar a existência de evento de
admissão preliminar (S-2190) para o mesmo CPF
e que não tenha evento de admissão
correspondente. Caso exista, rejeitar este
evento de admissão.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 348

12.3 – Checklist - Admissão do Trabalhador

Baseado nas exigências do eSocial, confira o checklist especialmente


preparado para o evento de admissão do trabalhador, seja na lista de documentos
ou nas atividades que devem ser executadas até a transmissão para o eSocial.
Como em qualquer checklist, inclua ou exclua ações e documentos conforme a
sua necessidade.

Para fins de contratação o empregador não pode exigir experiência superior a 6


meses (art. 442-A da CLT).

A rotina de admissão no empregador deve ser rigorosamente


planejada para que os dados possam ser enviados ao eSocial
antes da contratação. Nas empresas contábeis o ideal é
mudar imediatamente as regras e exigir o cumprimento dos
prazos.

E agora vamos ao checklist para admissão no eSocial?

Item Descrição Sim Não


1 Consulta de Qualificação Cadastral (se tiver PIS)
2 1º Emprego: Fazer PIS pelo Conectividade Social ICP
3 Conferir Documentação Básica (CTPS, RG, CPF, PIS etc)
4 ASO Admissional e outros exames complementares, se necessário
5 Exposição a agentes nocivos: descrição de atividades e códigos do
eSocial
6 Direito a insalubridade, periculosidade ou penosidade
7 Foto (no eSocial não é necessário)
8 Comprovante de Escolaridade
9 Comprovante de Residência
10 Declaração de Encargos de Família para fins de IRRF, codificado
conforme eSocial (opcional, em caso de uso de dependentes para
fins de IRRF)
11 Desconto de Contribuição Sindical
12 Autorização para admissão, contendo cargo, salário, horário, tipo
de contrato e prazo de contato de experiência
13 Código do Cargo – conferir se está compatível com CBO
14 Código do Horário – Tabela S-1050 do eSocial
15 Preenchimento de ficha complementar pelo empregado, com
outros dados solicitados no eSocial (Raça, Aposentadoria, afiliação

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 349

Item Descrição Sim Não


a sindicato, etc)
16 Se tem outro emprego – Múltiplos Vínculos ao RGPS, apresentar
contracheque da outra empresa com identificação completa. E
passar orientações para entregar o contracheque mensalmente.
17 Declaração de Dependentes para Plano de Saúde, conforme
eSocial (opcional, usado para quem tem dependentes)
18 Documentação para Salário-Família
19 Declaração para o Vale-Transporte
20 Cadastro no Sistema Interno
21 Assinatura do contrato e termos aditivos de prorrogação,
compensação etc
22 Recibo de Entrega da CTPS
23 Fazer o registro do contrato de trabalho na CTPS
24 Pegar assinatura nos documentos de registro
25 Manual de Integração ou Boas Práticas
26 Inclusão no sistema de vale-refeição
27 Inclusão no sistema de pedido de vale-transporte
28 Inclusão no sistema de plano de saúde
29 Crachá
30 Uniforme
31 Conferência antes de enviar ao eSocial
32 Transmissão ao eSocial
(inclua outras atividades)

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 350

Capítulo 13 – RET- Registro de Eventos Trabalhistas

Após o cadastro Inicial podem ocorrer os Eventos Não Periódicos,


situações que deverão ser registradas e comporão o RET - Registro de Eventos
Trabalhistas.
Os eventos não periódicos devem ser enviados a medida que ocorrem –
vide prazos a seguir – e deve-se ficar atento pois podem ocorrer logo após o envio
dos Eventos Iniciais (Cadastro do Empregador, Tabelas e Cadastro Inicial dos
Vínculos).

Neste livro não detalharemos os eventos não


periódicos, já que o foco da obra é a IMPLANTAÇÃO do
eSocial (Cadastro Inicial). Limitamo-nos a tecer alguns
comentários apenas para conhecimento geral.

Eventos e Prazos para Envio

Os prazos de envio a seguir já foram apresentados no Capítulo 2 deste


livro.
Os eventos de admissão (S-2190, S-2200 e S-2300) também já foram
apresentados em capítulos anteriores.

Código Evento Observações Prazo envio


Admissão de
Trabalhador – Registro Enviar apenas
Preliminar informações de CPF, Opcional. Enviar até 30
14 S-2190
(não aplicável a Data de Nascimento dias antes da admissão.
servidores públicos e Data de Admissão
estatutários).
Antes da admissão. Se
Admissão completa
Admissão do enviado o registro
do trabalhador
15 empregado celetista preliminar, enviar até o
S-2200 (mesmos dados do
ou servidor público dia 07 do mês seguinte à
Cadastro Inicial do
celetista (com FGTS) admissão (antes de
Vínculo)
enviar outros eventos do

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 351

Código Evento Observações Prazo envio


empregado e antes do
fechamento da folha).
Admissão de demais
servidores públicos Até o dia 07 do mês
sem FGTS - seguinte (antes do
S-2200
estatutários (RGPS ou fechamento mensal do
ao RPPS) (ingresso ou eSocial).
reingresso)
Cadastro de
1º envio com o Cadastro
Bolsistas, Dirigentes
Trabalhador Sem Inicial do Vínculo.
Sindicais,
Vínculo de Depois, até o dia 07 do
S-2300 Cooperados,
Emprego/Estatutário – mês seguinte (antes do
Diretores, Cedidos,
Início fechamento do eSocial
Avulsos e outros
mensal).
não empregados
Pedido de Demissão
Aviso Prévio: início e ou Dispensa com Até 10 dias da
16 S-2250
cancelamento Aviso Prévio comunicação
trabalhado
Apenas para
Convocação para o Enviar antes do início do
17 S-2260 trabalhadores com
Trabalho Intermitente trabalho intermitente
este tipo de contrato
1º dia útil (aviso prévio
trabalhado e término de
contrato) e em até 10
Rescisão contratual dias nos demais casos,
18 S-2299 Desligamento com todas as verbas limitado ao dia 07 do mês
finais do contrato seguinte, em separado e
antes do fechamento da
folha de pagamento no
eSocial
Comunicação de 1º dia útil seguinte ou de
Substitui o
19 S-2210 Acidente de Trabalho imediato, em caso de
formulário da CAT
(CAT) morte
Regra geral: a partir
Afastamento de 3 dias de
Temporário afastamento COM
20 S-2230 Até o dia 07 do mês
(Início, alteração e ATESTADO MÉDICO,
seguinte
retorno) salvo exceções do
(antes do fechamento do
Manual
eSocial mensal).
Alteração de Dados
21 S-2205 Cadastrais do Dados pessoais
Trabalhador

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 352

Código Evento Observações Prazo envio


Alteração de Contrato
22 S-2206 Dados contratuais
de Trabalho
Trabalhador Sem
23 S-2306 Vínculo de Emprego - Dados contratuais
Alt. Contratual
Trabalhador Sem
Dados Financeiros
24 S-2399 Vínculo de Emprego –
da rescisão
Término
25 S-2298 Reintegração Após o desligamento
Em caso de erro de
26 S-3000 Exclusão de Evento
envio
Exames Admissional,
Periódico,
Monitoramento de
Desligamento,
27 S-2220 Saúde do Trabalhador
Retorno, Mudança
(ASO)
de Função ou
Complementares
Insalubridade,
Periculosidade e
28 S-2241 Aposentadoria Especial Informações
Evento excluído pela baseadas no LTCAT –
NDE 01/2018. Laudo Técnico das Envio Inicial - SST:
Condições Ambientais Condições Janeiro/2018
de Trabalho – Ambientais de Até o dia 07 do mês
29 S-2240 Exposição a Fatores de Trabalho seguinte (antes do
Risco: Início, alteração fechamento do eSocial
e término mensal).
Informações de
treinamentos e
capacitações na área
de SST aos quais o
Treinamentos e empregado está
30 S-2245
Capacitações obrigado a fazer,
conforme as
exigências de cada
Norma
Regulamentadora
Envio antes do
31 S-2400 Cadastro de Benefícios Previdenciários –RPPS fechamento da folha até
o dia 07 do mês seguinte.

13.1 - S-2306 - Trabalhador Sem Vínculo - Alteração Contratual

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 353

Evento utilizado para atualização de informações contratuais relativas a


trabalhador que não possui vínculo empregatício com a empresa, tais como
Diretor não Empregado, Servidor Público indicado para Conselho ou Órgão
Representativo, Estagiário, etc.

Alterações nos dados pessoais do trabalhador deverão ser feitas através


do evento "Alteração de Dados Cadastrais". Tais alterações deverão ser enviadas
antes do encerramento da folha de pagamento, até o dia 07 do mês seguinte à
alteração.

13.2 - S-2399 - Trabalhador Sem Vínculo - Término

Evento utilizado para prestar informações contratuais e financeiras – se


houver, sobre o encerramento de contrato ou de vinculação com a empresa de
trabalhador sem vínculo empregatício, tais como trabalhadores avulsos,
dirigentes sindicais e algumas categorias de contribuintes individuais (diretores
não empregados, cooperados, etc.).
O término do contrato do estagiário e do Conselheiro Tutelar também
deverá ser enviado através deste arquivo.
A informação é até o dia 07 do mês seguinte, antes do fechamento da
folha de pagamento.

13.3 - S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador

• As modificações de dados cadastrais do trabalhador, tais como:


documentação pessoal, endereço, escolaridade, estado civil, contato, etc.
são informadas através deste evento, o qual deve ser utilizado tanto para
segurados "empregados", quanto para outros trabalhadores sem vínculo
de emprego (avulsos, diretores não empregados, cooperados, etc.), cuja
informação foi enviada originalmente através do evento específico de
"Trabalhador Sem Vínculo - Início".

• O evento não deve ser utilizado em caso de alteração de informações


relativas ao vínculo de trabalho, tais como, remuneração, jornada de
trabalho, etc, situação em que é necessário o envio de evento específico
de alteração de dados contratuais.

• É permitida a retificação do evento, desde que o evento a ser retificado


tenha sido o último evento deste tipo (alteração de dados cadastrais)
enviado para o trabalhador. Em todo caso, assim como para os demais

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 354

arquivos de retificação de eventos, a retificação deve sempre se referir ao


mesmo trabalhador indicado no evento original.

• Alterações que reflitam na folha de pagamento ou que tenham prazo,


devem ser enviadas antes do fechamento da folha.

13.4 - S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho

• Evento utilizado para alterações do contrato de trabalho, tais como:


Remuneração e periodicidade de pagamento, Duração do contrato de
Trabalho, Local de Trabalho, Cargo ou Função, Jornada de Trabalho, etc.

• O evento não deve ser utilizado para corrigir informações enviadas


incorretamente no evento de admissão do trabalhador. Neste caso deve ser
enviado arquivo retificador do próprio evento de admissão.

• Não é permitido enviar o evento "Alteração de Dados do Contrato de


Trabalho" caso já exista, no registro eletrônico, em relação ao mesmo vínculo
(CPF + matrícula), evento de desligamento anterior à data de alteração.

• A retificação ou exclusão do evento é permitida desde que para substituir ou


cancelar a informação enviada no último evento de alteração de contrato de
trabalho enviado para o mesmo vínculo (CPF + matrícula).

13.5 - S-2230 – Afastamento Temporário

Este é um dos eventos mais complexos do eSocial e vai requerer um


controle muito grande.
Caso o empregado possua mais de um vínculo de trabalho com a
empresa, é necessário o envio do evento para cada um dos vínculos.

Prazos para envio

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 355

1. Afastamento temporário ocasionado por acidente de trabalho, agravo de saúde


ou doença decorrentes do trabalho com duração não superior a 15 (quinze) dias,
deve ser enviado até o dia 7 (sete) do mês subsequente da sua ocorrência.

2. Afastamento temporário ocasionado por acidente de qualquer natureza, agravo


de saúde ou doença não relacionados ao trabalho, com duração entre 3 (três) a
15 (quinze) dias, deve ser enviado até o dia 7 (sete) do mês subsequente da sua
ocorrência.

3. Afastamento temporário ocasionado por acidente de trabalho, acidente de


qualquer natureza, agravo de saúde ou doença com duração superior a 15
(quinze) dias deve ser enviado até o 16º dia da sua ocorrência, caso não tenha
transcorrido o prazo previsto itens 1 e 2.

4. Afastamento temporário ocasionado pelo mesmo acidente, agravo de saúde ou


doença, que ocorrerem dentro do prazo de 60 (sessenta) dias e totalizar, na
somatória dos tempos duração superior a 15 (quinze) dias, independentemente
da duração individual de cada afastamento, devem ser enviados, isoladamente,
no 16º dia do afastamento.

5. Demais afastamentos devem ser enviados até o dia 7 (sete) do mês


subsequente ao da sua ocorrência ou até o envio dos eventos mensais de
remuneração a que se relacionem.

6. Alteração e término de afastamento: até o dia 07 (sete) do mês subsequente à


competência em que ocorreu a alteração ou até o envio do evento “S-1299 –
Fechamento dos Eventos Periódicos”, o que ocorrer primeiro.

7. Para servidores de regime jurídico estatutário vinculados ao RPPS e regime


administrativo especial vinculados ao RPPS, deverão ser observados os prazos
previstos na legislação específica.

Informações adicionais constantes no Manual do eSocial

1) A data a ser informada no evento é a do efetivo afastamento do trabalhador.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 356

2) Não é possível registrar o início e término de afastamento em data futura,


exceto se o motivo de afastamento for férias {codMotAfast} = [15] (férias), em
que a data de início ou término pode ser superior à data do envio do evento em
até 60 dias.
3) Devem ser informados neste evento os afastamentos do empregado ou
servidor vinculado ao RGPS, bem como eventuais alterações e prorrogações,
conforme tabela abaixo. Caso o empregado/servidor possua mais de um vínculo é
necessário o envio do evento para cada um dos vínculos.
4) Deve ser utilizado o código 01 –Acidente /Doença do Trabalho - da tabela para
ser informada a ocorrência de afastamentos temporários motivados por acidente
de trabalho, agravo de saúde ou doença relacionados ao trabalho. Devem ser
informados os afastamentos, independentemente de sua duração, ou seja,
mesmo os de duração de 1 dia.
5) A informação de que um afastamento decorre do mesmo motivo do (s)
anterior(es) dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados do primeiro
afastamento deve ser prestada em campo próprio do evento S-2230.

6) O código 03 da tabela deve ser utilizado para informar a ocorrência de


afastamentos temporários motivados por acidentes de qualquer natureza e
doenças não relacionadas ao trabalho.
7) Nos afastamentos temporários decorrentes do mesmo acidente/doença não
relacionado ao trabalho, com duração inferior a 3 (três) dias e que totalizam 15
(quinze) dias durante o prazo de 60 (sessenta) dias contados do primeiro
afastamento, a informação deve ser prestada em campo próprio do evento S-
2230.

8) Em caso de novo afastamento dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados


do retorno de auxílio-doença motivado pelo mesmo acidente/doença relacionado
ou não ao trabalho (independentemente do número de dias de afastamento), o
empregador/órgão público deverá informar a opção “sim” no campo
{infoMesmoMtv} do evento S-2230.

9) A superveniência de um outro motivo de afastamento é possível, mas o envio


desse novo evento só pode ocorrer mediante o envio do término do afastamento
anterior.

10) A ocorrência de óbito do empregado/servidor durante o afastamento


temporário não requer o envio do evento de retorno do afastamento.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 357

11) No caso de acidente de trabalho ou doença decorrente de acidente de


trânsito informar se este decorreu de atropelamento, colisão ou outro tipo de
acidente.
12) Para os órgãos públicos, independentemente do tipo de regime
previdenciário, a informação prestada neste evento é a mesma informada na
RAIS.
13) O afastamento por cessão é preenchido pelo código 14 da “Tabela 18 -
Motivos de Afastamento”, exclusivamente, por órgão da administração pública,
informando o CNPJ do órgão/entidade para qual o trabalhador foi cedido, bem
como de quem será o ônus da cessão.
14) Em se tratando de afastamento por exercício de mandato sindical o
empregador/órgão público informará o CNPJ do sindicato no qual o trabalhador
exercerá o mandato e quem assumirá o ônus do pagamento de sua remuneração
(código 24 da “Tabela 18 -Motivos de Afastamento”). Se o ônus for
exclusivamente do cessionário, é obrigatório o envio do evento de afastamento
sem o qual não será possível o fechamento do evento S-1299.
15) No caso de afastamento por exercício de mandato sindical cujo ônus do
pagamento da remuneração seja exclusivamente do empregador/órgão público
ou compartilhado entre ele e o cessionário, a informação do evento de
afastamento é facultativa.

16) Em se tratando de afastamento por exercício de mandato sindical o


empregador/órgão público informará o CNPJ do sindicato no qual o trabalhador
exercerá o mandato e quem assumirá o ônus do pagamento de sua remuneração
(código 24 da “Tabela 18 -Motivos de Afastamento”). Se o ônus for
exclusivamente do cessionário, é obrigatório o envio do evento de afastamento
sem o qual não será possível o fechamento do evento S-1299.
17) No afastamento de servidor vinculado a RPPS por motivo de aposentadoria
por invalidez (código 06 da Tabela 18 –Motivos de Afastamento), quando houver
reversão, deverá ser informada a cessação da aposentadoria por invalidez nos
campos {DtFimBenef} e {MtvFim}d o evento “S-2400 –Cadastro de Benefícios
Previdenciários –RPPS” e o fim do afastamento no campo {DtTermAfast} do
evento “–S-2230 –Afastamento Temporário”.
18) O evento enviado incorretamente pode ser excluído (tornado sem efeito)
desde que não tenha ocorrido o envio de evento posterior, relacionado ao
afastamento, e nem tenha havido o envio de arquivo de folha de pagamento
mensal de competência igual ou posterior à data de evento que se deseja excluir.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 358

19) O evento enviado incorretamente pode ser retificado, desde que não tenha
ocorrido envio de evento posterior, relacionado ao afastamento, ou o envio de
arquivo de folha de pagamento mensal, de competência igual ou posterior à data
do evento que se deseja retificar. Caso já tenha ocorrido o envio de evento
posterior ao afastamento, devem ser excluídos todos os eventos relacionados ao
afastamento a ser retificado, na ordem inversa em que foram transmitidos.

20) A informação do código da tabela de Classificação Internacional de Doenças –


CID é obrigatória quando o afastamento ocorrer em virtude de acidente/doença
do trabalho ou na suspeita destes, de acordo com o que trata o artigo 169 da CLT.

21) Com vistas a garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de seus


pacientes, os médicos que assistirem trabalhadores vítimas de qualquer doença
que enseje afastamento temporário, diferente de acidente de trabalho ou doença
a ele relacionada, pode solicitar autorização expressa do paciente em atestado
médico, para inserção do código da CID, conforme o disposto no artigo 102 do
Código de Ética Médica.

Tabela de Motivos de Afastamento e Obrigatoriedade de Envio

Cód. Descrição Obrigatoriedade de informação


Obrigatória,
independentemente da
01 Acidente/Doença do trabalho
quantidade de dias de
afastamento
Novo afastamento decorrente do mesmo
02 Obrigatória
acidente/doença do trabalho dentro de 60 dias
Obrigatória, nos casos em que o
03 Acidente/Doença não relacionada ao trabalho afastamento tiver duração
superior a 2 (dois) dias
Novo afastamento decorrente do mesmo
04 acidente/doença não relacionado ao trabalho Obrigatória
dentro de 60 dias
Afastamento/licença prevista em regime
05 Obrigatória
próprio, sem remuneração
06 Aposentadoria por invalidez -CLT, art. 475 Obrigatória
Acompanhamento -Licença para
07 Facultativa
acompanhamento de membro da família
Afastamento do empregado para participar de
08 Facultativa
atividade do Conselho Curador do FGTS –art.

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Cód. Descrição Obrigatoriedade de informação


65, §6º, Dec. 99.684/90 (Regulamento do FGTS)
Afastamento/licença prevista em regime
10 Facultativa
próprio, com remuneração
11 Cárcere Obrigatória
Cargo Eletivo -Candidato a cargo eletivo -Lei
12 7.664, de 1988. art. 25, parágrafo único. - Obrigatória
Celetistas em geral
Cargo Eletivo - Candidato a cargo eletivo -Lei,
Complementar no. 64, de 1990, artigo 1º.,
inciso II, alínea “l”-Servidores públicos,
estatutário ou não, dos órgãos ou entidades da
13 Facultativa
Administração Direta ou Indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e
dos Territórios, inclusive das fundações
mantidas pelo Poder Público.
14 Cessão / Requisição Obrigatória
Gozo de férias ou recesso - Afastamento
15 Obrigatória
temporário para o gozo de férias ou recesso
Licença remunerada -Liberalidade da empresa
16 Facultativa
ou Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho
Licença Maternidade, suas antecipações ou
17 Obrigatória
prorrogações, conforme legislação.
Licença Maternidade -a partir de 120 dias até
18 Obrigatória
180 dias (empresa cidadã)
Licença Maternidade -Afastamento temporário
19 Obrigatória
por motivo de aborto não criminoso
Licença Maternidade -Afastamento temporário
20 por motivo de licença-maternidade decorrente Obrigatória
de adoção ou guarda judicial de criança
Obrigatória, nos casos em que o
afastamento ocorreu durante
21 Licença não remunerada todo o mês calendário, sem
remuneração. Facultativo, nos
demais casos
Mandato Eleitoral - Afastamento temporário
22 para o exercício de mandato eleitoral, sem Obrigatória
remuneração
Mandato Eleitoral -Afastamento temporário
23 para o exercício de mandato eleitoral, com Facultativa
remuneração
Obrigatória nos casos em que o
Mandato Sindical - Afastamento temporário
24 ônus é do cessionário.
para exercício de mandato sindical
Facultativa nos demais casos

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Cód. Descrição Obrigatoriedade de informação


Obrigatória, nos casos em que o
afastamento ocorreu durante
Mulher vítima de violência -Lei 11340, de 2006 -
25 todo o mês calendário, sem
art. 9º. §2º, II -Lei Maria da Penha
remuneração. Facultativa, nos
demais casos
Participação de empregado no Conselho
26 Nacional de Previdência Social–CNPS (art. 3º, Facultativa
Lei 8.213/91)
Obrigatória, nos casos em que o
afastamento ocorreu durante
Qualificação -Afastamento por suspensão do
27 todo o mês calendário, sem
contrato de acordo com o art 476-A da CLT
remuneração. Facultativa, nos
demais casos
Representante Sindical -Afastamento pelo
tempo que se fizer necessário, quando, na
qualidade de representante de entidade
28 Facultativa
sindical, estiver participando de reunião oficial
de organismo internacional do qual o Brasil seja
membro
Serviço Militar -Afastamento temporário para
29 Obrigatória
prestar serviço militar obrigatório;
Obrigatória, nos casos em que o
afastamento ocorreu durante
30 Suspensão disciplinar -CLT, art. 474 todo o mês calendário, sem
remuneração. Facultativa, nos
demais casos
31 Servidor Público em Disponibilidade Obrigatório
Transferência do Trabalhador para prestação de
32 Obrigatória
serviço no exterior acima de 90 dias

24) Havendo alteração do motivo de afastamento, deve ser informado o motivo


anterior do afastamento, bem como se a alteração deste tem efeito retroativo à
data de afastamento original.
25) São permitidas as seguintes alterações de motivo de afastamento de acordo
com a Tabela 18 - Motivos de Afastamento Temporário:

a) De 01 –Acidente/Doença do Trabalho para 03 –Acidente/Doença não


relacionado ao trabalho;
b) De 01 –Acidente/Doença do Trabalho para 06 -Aposentadoria por
invalidez;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 361

c) De 02 –Novo afastamento decorrente do mesmo acidente/doença do


trabalho dentro de 60 dias, para 06 –Aposentadoria por Invalidez;
d) De 03 –Acidente/Doença não relacionado ao trabalho para 01 –
Acidente/Doença do Trabalho;
e) De 03 –Acidente/Doença não relacionado ao trabalho para 06-
Aposentadoria por invalidez;
f) Para servidores de regime jurídico estatutário e regime administrativo
especial vinculados ao RPPS, deverão ser observadas as regras da
legislação do ente federativo.
26) No término do afastamento, deve ser informado a data do retorno e o código
do motivo anteriormente informado.
27) É permitido ao empregador/órgão público enviar no mesmo evento a
informação de início e término do afastamento. É permitido ainda o envio deste
evento somente com informações de início, somente com informações de
término e somente com informações de alteração.

28) O motivo de término de afastamento indicado deve ser igual ao motivo do


início do afastamento ou, se existente, o de alteração.
29) No caso de já existir evento de desligamento para o respectivo vínculo, o
evento pode ser recebido somente se referir-se ao período de vigência do
contrato de trabalho, mas poderá ser marcado como inconsistente se ferir as
regras de empilhamento dos eventos.
30) Para viabilizar a apuração e recolhimento dos tributos e FGTS devidos pela
empresa, no caso de afastamentos previstos na Tabela 18, deve-se verificar a
legislação em vigor.
31) Os afastamentos não elencados na Tabela 18 –Motivos de Afastamentos não
devem ser informados.
32) Ao excluir um evento S-2230 que contenha a informação de data início e
término de afastamento, o evento perde o efeito jurídico. Havendo a exclusão de
evento apenas com a informação da data término, o evento com a informação de
data início continua com o efeito jurídico.
33) Para os casos em que há exclusão de evento S-2230 de alteração (original ou
retificador), o evento S-2230 de inclusão volta a ter efeito jurídico.

13.6 - S-2250 – Aviso Prévio

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 362

Este evento destina-se a registrar a comunicação do aviso prévio dado


pelo empregador ao empregado, ou recebido pelo empregador e dado pelo
empregado (pedido de demissão). Também há a informação em caso de
CANCELAMENTO do Aviso Prévio.

• O aviso prévio é um direito do empregado e do empregador, previsto na


CLT, não se aplicando aos servidores públicos abrangidos por Regime
Jurídico Próprio trabalhista.

• O envio deve ocorrer em até 10 dias da comunicação do Aviso (tanto do


empregador quanto do empregado), limitado ao fechamento da folha.

• A recusa do empregado de comparecer ao trabalho durante o período do


cumprimento do aviso prévio não altera o tipo de aviso, devendo os dias
faltantes serem considerados faltas.

• A dispensa do cumprimento do aviso prévio dado pelo empregador,


depois de iniciado o seu curso, antecipa o prazo para homologação do
Termo de rescisão, nos moldes do artigo 477, § 6º, letra “b”.

Veja alguns exemplos a seguir:

Comunicação do Aviso Prévio


Data da Data do Data limite do Data limite do
Comunicação do Término do envio do envio do Evento
Aviso Prévio Aviso Prévio evento Aviso Desligamento
Prévio (S-2299)
(S-2250)
Exemplo 1 01/06/2019 30/06/2019 11/06/2019 01/07/2019
Exemplo 2 15/06/2019 14/07/2019 26/06/2019 15/07/2019

Comunicação do Aviso Prévio Trabalhado – com antecipação de homologação


Data da Data do Data de Data limite Data limite
Comunicação Término do antecipação de envio do do envio do
do Aviso Aviso do S-2250 Evento
Prévio Prévio Desligamento Desligamento
(S-2299)
Exemplo 1 01/06/2019 30/06/2019 06/06/2019 11/06/2019 17/06/2019
Exemplo 2 01/06/2019 30/06/2019 23/06/2019 11/06/2019 02/07/2019

Aviso Prévio Indenizado

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 363

Data da Data do Término Data limite do Data limite do


Comunicação do Aviso Prévio envio do evento envio do Evento
do Aviso (projeção) Aviso Prévio Desligamento
Prévio (S-2250) (S-2299)
Exemplo 1 01/06/2019 30/06/2019 Não se aplica 10/06/2019
Exemplo 2 15/06/2019 14/07/2019 Não se aplica 24/06/2019

13.7 - S-2299 - Desligamento

Este evento registra o desligamento do trabalhador do quadro da


empresa e, em princípio, deve ser o último evento relativo a um determinado
"Vínculo Trabalhista". Este envio é também dos dados financeiros da rescisão
contratual.
O envio deve ser realizado em até dez dias para aviso prévio indenizado,
pedido de demissão, morte e outros. No aviso prévio trabalhado e término de
contrato o prazo é o dia útil seguinte imediato ao desligamento.
Os prazos de 10 dias (dez) ficam limitados ao fechamento da folha – até o
dia 07 do mês seguinte à ocorrência do fato gerador – que deverá conter a
informação do Recibo de Envio do Desligamento.
A tabela 19 a seguir será utilizada no evento para caracterizar o motivo do
desligamento:

Tabela 19 - Motivos de Desligamento


Cód. Descrição
01 Rescisão com justa causa, por iniciativa do empregador
02 Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador
03 Rescisão antecipada do contrato a termo por iniciativa do empregador
04 Rescisão antecipada do contrato a termo por iniciativa do empregado
05 Rescisão por culpa recíproca
06 Rescisão por término do contrato a termo
07 Rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado
08 Rescisão do contrato de trabalho por interesse do(a) empregado(a), nas hipóteses
previstas nos arts. 394 e 483, § 1º da CLT
09 Rescisão por falecimento do empregador individual ou empregador doméstico por
opção do empregado
10 Rescisão por falecimento do empregado
11 Transferência de empregado para empresa do mesmo grupo empresarial que

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 364

Tabela 19 - Motivos de Desligamento


Cód. Descrição
tenha assumido os encargos trabalhistas, sem que tenha havido rescisão do
contrato de trabalho
12 Transferência de empregado da empresa consorciada para o consórcio que tenha
assumido os encargos trabalhistas, e vice-versa, sem que tenha havido rescisão do
contrato de trabalho
13 Transferência de empregado de empresa ou consórcio, para outra empresa ou
consórcio que tenha assumido os encargos trabalhistas por motivo de sucessão
(fusão, cisão ou incorporação), sem que tenha havido rescisão do contrato de
trabalho
14 Rescisão do contrato de trabalho por encerramento da empresa, de seus
estabelecimentos ou supressão de parte de suas atividades ou falecimento do
empregador individual ou empregador doméstico sem continuação da atividade
15 Demissão de Aprendizes por Desempenho Insuficiente ou Inadaptação
16 Declaração de nulidade do contrato de trabalho por infringência ao inciso II do art.
37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário
17 Rescisão Indireta do Contrato de Trabalho
18 Aposentadoria Compulsória (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
19 Aposentadoria por idade (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
20 Aposentadoria por idade e tempo de contribuição (somente categorias 301 a 309)
21 Reforma Militar (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
22 Reserva Militar (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
23 Exoneração (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
24 Demissão (somente para categorias de trabalhadores 301 a 309)
25 Vacância para assumir outro cargo efetivo (somente para categorias de
trabalhadores 301 a 309)
26 Rescisão do contrato de trabalho por paralisação temporária ou definitiva da
empresa, estabelecimento ou parte das atividades motivada por atos de
autoridade municipal, estadual ou federal
27 Rescisão por motivo de força maior
28 Término da Cessão/Requisição
29 Redistribuição
30 Mudança de Regime Trabalhista
31 Reversão de Reintegração
32 Extravio de Militar

13.8 – Checklist - Detalhamento para o Desligamento

A seguir apresentamos algumas ações para o Desligamento após o início do


eSocial. Fique à vontade para alterar, incluir ou excluir itens e faça o seu próprio
checklist.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 365

Item Descrição Sim Não


1 Receber/preparar pedido de demissão do empregado, pegar
assinaturas
2 Preparar Aviso Prévio do Empregado
3 Avisar ao Setor de Folha de Pagamento para excluir o empregado
da Folha do mês
4 Providenciar extrato para fins rescisórios
5 Encaminhar o empregado para exame médico demissional
6 Comunicar o Aviso Prévio ao eSocial (pedido de demissão, aviso
prévio trabalhado)
7 Se o empregado estava afastado, informar o término do
afastamento ao eSocial antes da Comunicação do Aviso Prévio ou
envio do evento de Desligamento
8 Em caso de Término de Contrato, preparar TRCT com
antecedência
9 Em caso de falecimento, solicitar Certidão de Óbito
10 Fazer os cálculos rescisórios
11 Conferir os cálculos rescisórios
12 Transmitir o evento de Desligamento ao eSocial
13 Conferir se no Fechamento Mensal o eSocial considerou as verbas
rescisórias
14 Atualizar CTPS do empregado
15 Fazer juntada de documentos para homologação
16 Gerar o TRCT no Homolognet
17 Agendar homogação
18 Preparar o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
19 Formulário de Seguro Desemprego
20 Incluir o Desligamento no CAGED (antes do eSocial)
21 Se houver pensão alimentícia, analisar o desconto sobre as verbas
rescisórias
22 Em caso de falecimento, orientar os dependentes para a certidão
do INSS ou Certidão Judicial para Recebimento
23 Incluir a informação da data do Pagamento no evento S-1210,
para apuração do IRRF a pagar
(inclua quantos itens desejar)

13.9 - S-2298 – Reintegração

• Evento enviado em caso de reintegração de trabalhador previamente


desligado da empresa.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 366

• É o único que evento que pode ser enviado com data posterior a data do
evento de desligamento e a partir do envio do evento, fica restabelecido o
vínculo de trabalho.

• Enviar antes do fechamento da folha do mês da reintegração.

• Caso haja processo, deve estar cadastrado na Tabela de Processos.

13.10 - S-3000 – Exclusão de Evento

• Arquivo utilizado pelo contribuinte para cancelar um evento enviado


indevidamente.

• O evento enviado anteriormente perde a validade jurídica.

• Será necessário validar o envio com o número do recibo do evento


enviado anteriormente.

• Exemplo: Caso um registro de admissão seja enviado e o servidor não


tenha iniciado, pode-se enviar este evento para cancelar a admissão,
antes do fechamento da folha de pagamento.

13.11 - S-2260 – Convocação para o Trabalho Intermitente

Conceito do evento: este evento tem como objetivo registrar a convocação para
prestação de serviços do empregado com contrato de trabalho intermitente. Visa,
portanto, formalizar e informar ao eSocial os termos pré-pactuados de cada
convocação para prestação de serviços.

Quem está obrigado: o empregador, sempre que ocorrer a convocação do


empregado para a prestação de serviços de natureza intermitente. Este evento é
exclusivo para trabalhadores admitidos com Categoria [111] – “Empregado com
Contrato de Trabalho Intermitente”.

Prazo de envio: deve ser enviado antes do início da prestação de serviços para a
qual o empregado está sendo convocado.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 367

Fonte: Manual do eSocial

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 368

Capítulo 14 – Eventos de Folha - Periódicos (Mensais)

 Os eventos periódicos são compostos pelas folhas de pagamento das


remunerações e demais rendimentos pagos, devidos ou creditados a
todos os trabalhadores.

 Quando citamos todos os trabalhadores estamos incluindo os


empregados ativos, diretores, estagiários e também os contribuintes
individuais autônomos, ou seja, todo e qualquer trabalhador que tenha
remuneração no mês.

 Envio: até o dia 07 do mês seguinte à ocorrência do fato gerador


(antecipa, se não for dia útil), para geração da folha de pagamento digital,
cálculos das contribuições previdenciárias, IRRF e apuração do FGTS.

Neste livro não detalharemos os eventos periódicos, já


que o foco da obra é a IMPLANTAÇÃO do eSocial
(Cadastro Inicial). Limitamo-nos a tecer alguns
comentários apenas para conhecimento geral.

Eventos Periódicos – Folha Mensal


Código Descrição
31 S-1200 Remuneração do Trabalhador - RGPS
32 S-1202 Remuneração do Trabalhador - RPPS
33 S-1207 Benefícios Previdenciários – RPPS
34 S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho
35 S-1250 Aquisição de Produção Rural
36 S-1260 Comercialização de Produção Rural Pessoa Física
37 S-1270 Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários
38 S-1280 Informações Complementares aos Eventos Periódicos
39 S-1298 Reabertura dos Eventos Periódicos
40 S-1299 Fechamento dos Eventos Periódicos
41 S-1295 Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência
42 S-1300 Contribuição Sindical Patronal
43 S-5001 Informações das Contribuições Previdenciárias por Trabalhador
44 S-5002 Imposto de Renda Retido na Fonte por Trabalhador

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 369

Eventos Periódicos – Folha Mensal


Código Descrição
Informações das Contribuições Sociais consolidadas por
45 S-5011
Contribuinte
46 S-5012 Informações do IRRF consolidadas por Contribuinte

14.1 - S-1200 – Remuneração do Trabalhador

• Evento utilizado para prestar informações da remuneração de cada


trabalhador no mês de referência (ocorrência do fato gerador).

• Deverá ser utilizado para todos os trabalhadores a serviços do


empregador, de qualquer categoria, ou seja, empregados, avulsos e
dirigentes sindicais (nos sindicatos), contribuinte individual, estagiário e
até os cooperados nas cooperativas.

• A folha fica pendente e terá validade somente após o envio do


“Encerramento” (S-1299 – Fechamento de Eventos Periódicos).

• Pode ser enviado em lotes de até 50 eventos (Remuneração de 50


trabalhadores).

• Demonstrativo de Pagamento: caso o trabalhador tenha mais de um


pagamento no mês, o seu sistema criará códigos de Demonstrativos, para
que os pagamentos informados no evento S-1210 sejam cruzados.

• Não deve ser informado pelo contratante de Avulso Não Portuário (é o


sindicato que informa).

• Informar situações de múltiplos vínculos ao RGPS para a apuração correta


da contribuição

• Segundo o Manual do eSocial, devem ser informados neste evento os


rendimentos isentos e não tributáveis, conforme prevê o artigo 225 do
Decreto 3.048/99, a saber:

A. diárias e ajudas de custo


B. rendimentos e deduções com dependentes
C. Valores pagos a sócio de microempresa

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 370

D. Abono pecuniário
E. Bolsas para médicos residentes
F. outros rendimentos do trabalho, isentos ou não tributáveis

• Remuneração de períodos anteriores por Acordo, Dissídio, CPP ou


Convenção também são informados.

• No pagamento de pensão alimentícia é obrigatório informar o CPF do


beneficiário.

• Remuneração decorrente de processo trabalhista não deve ser informada


no eSocial por enquanto.

14.2 - S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos - Remuneração

Evento de encerramento dos eventos periódicos de remuneração dos


trabalhadores.

A aceitação deste evento pelo eSocial, após processadas as devidas


validações, conclui a totalização das bases de cálculo relativas à remuneração dos
trabalhadores e possibilita a integração com a DCTFWEB. Neste momento, o
contribuinte pode gerar as guias de recolhimento. As informações do eSocial
serão recepcionadas pelos entes do Consórcio, sendo que as guias de
recolhimentos serão geradas nos sítios dos próprios entes.

14.3 – eSocial Sem Movimento

No arquivo de fechamento da folha (S-1299) deve ser enviada a


informação de que não houve fato gerador (movimento) para toda a empresa, se
tal fato ocorrer.
A informação vale até a próxima competência onde houver movimento. E
anualmente deve ser novamente informada a situação “sem movimento” no mês
de janeiro.

14.4 - S-1280 – Informações Complementares

Evento que gera informações sobre a Desoneração da Folha (Lei


12.546/11) e Empresas tributadas pelo Simples Nacional com atividades
tributadas no Anexo IV simultaneamente com outros anexos.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 371

A Desoneração da Folha tem as regras operacionais publicadas na IN RFB


1.436/13.

14.5 - S-1210 – Pagamento de Rendimentos do Trabalho

• Informações sobre os pagamentos dos trabalhadores informados no


eSocial.

• O arquivo é gerado para cada trabalhador que recebeu no mês.

• É a informação do “regime de caixa”, que será utilizada para composição


das informações relativas ao Imposto de Renda Retido na Fonte.

14.6 - S-1250 – Aquisição de Produção Rural

Evento utilizado para informar a aquisição de produção, devendo ser


preenchido nas seguintes situações:

• Pelas Pessoas Jurídicas em geral, quando efetuar aquisição de produtos


rurais de pessoa física.

• Por Pessoa Física (intermediário) que adquire produção de produtor rural


pessoa física ou segurado especial para venda no varejo a consumidor
final pessoa física;

• por Entidade inscrita no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA),


quando a mesma efetuar a aquisição de produtos rurais no âmbito do
PAA, de produtor rural pessoa física ou pessoa jurídica.

• A cooperativa adquirente de produto rural;

• A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), quando adquirir


produtos do produtor rural pessoa física ou do produtor rural pessoa
jurídica, destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos, instituído
pelo art. 19 da Lei nº 10.696/2003.

• Para saber mais sobre o PAA acesse:


http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/decom/paa

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 372

14.7 - S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física

• Evento utilizado pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado


especial, para prestar informações sobre a comercialização da produção.

• Ressaltamos que as informações prestadas pelos produtores rurais serão


cruzadas com as informações fornecidas pelo adquirente da produção
rural, como os órgãos públicos.

14.8 - S-1270 – Contratação de Avulsos Não Portuários

Conceito do evento: São informações prestadas exclusivamente pelos tomadores


de serviços de trabalhadores avulsos não portuários.

Quem está obrigado: Os tomadores de serviços de trabalhadores avulsos não


portuários intermediados pelo sindicato.

Informações adicionais:
1) As empresas tomadoras de serviços deverão informar a remuneração
recebida, décimo terceiro salário proporcional e as contribuições
descontadas dos trabalhadores avulsos não portuários.
2) Os sindicatos informarão a folha de pagamento dos empregados para
alocação individualizada dos valores para o fundo de garantia e
previdência social no evento S-1200.
3) A informação deste evento constituirá o respectivo DARF e a DCTFWeb
em nome da tomadora de serviços.

14.9 - S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos

Se houver necessidade de retificar a Folha de Pagamentos (eSocial


mensal) o arquivo S-1298 deverá ser enviado para reabertura do “movimento”.

Conceito do evento: indica que o movimento Eventos Periódicos, que foi fechado
para determinado período de apuração com o envio do evento S-1299 -
Fechamento dos Eventos Periódicos, será reaberto para possibilitar o envio de
retificações ou novos eventos periódicos referentes àquele período de apuração.

Quem está obrigado: todos os contribuintes que, após o envio do evento S-1299 -
Fechamento dos Eventos Periódicos para o período de apuração em questão,
necessitem retificar informações da folha de pagamento de seus trabalhadores

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 373

enviadas pelo evento S-1200 - Remuneração do Trabalhador, ou mesmo retificar


informações enviadas pelos eventos periódicos S-1210 a S-1280.

Prazo de envio: a reabertura poderá ser realizada a qualquer tempo.

Pré-requisitos: envio anterior do evento S-1299 - Fechamento dos Eventos


Periódicos. O evento somente pode ser enviado em relação a um período de
apuração que já se encontre encerrado.

Informações adicionais:

1) O envio deste evento torna necessário um novo envio do evento S-1299 -


Fechamento dos Eventos Periódicos, após o envio das retificações que
motivaram a reabertura, contemplando as mesmas para o período de
apuração em questão;

2) As alterações em eventos não periódicos, e principalmente em eventos de


Tabelas, podem trazer consequências nos cálculos e apurações de
fechamento dos eventos periódicos. Assim sendo é necessário rigoroso
controle, uma vez que uma alteração que torne inconsistente um
movimento de eventos periódicos já fechado implica sua reabertura para
retificação.

14.10 - S-1295 – Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência

Conceito do evento: evento destinado a solicitar a totalização das Contribuições


Sociais e do Imposto de Renda, com base nas informações transmitidas para o
ambiente nacional, quando houver insucesso no encerramento normal dos
eventos periódicos (realizado pelo envio do evento S – 1299).

Quem está obrigado: Não existe obrigatoriedade.

Prazo de envio: Entre os dias 01 e 20 do mês subsequente ao da apuração mensal


e do mês de dezembro no caso da apuração anual (Décimo-Terceiro).

Pré-requisitos: envio dos eventos periódicos (S–1200 a S-1280 e S-2299 e S-2399)


e o insucesso do envio do evento S-1299 pela não satisfação da
REGRA_VALIDA_FECHAMENTO_FOPAG.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 374

14.11 - S-1300 – Contribuição Sindical Patronal

Conceito do evento: Este evento registra o valor a ser pago relativo às


contribuições sindicais e a identificação dos sindicatos para os quais o
empregador/contribuinte/órgão público efetuará as respectivas contribuições.

Quem está obrigado: O empregador/contribuinte/órgão público que optar por


recolher contribuição a sindicato patronal prevista nos arts. 579 e 580 da CLT e no
Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971.

Prazo de envio: o evento relativo à contribuição sindical prevista nos arts. 579 e
580, deve ser transmitido até o dia 7 (sete) de fevereiro de cada ano, para as
empresas urbanas em atividade no mês de janeiro, ou até o dia 7 (sete) do mês
subsequente ao que for obtido o registro ou a licença para o exercício da
respectiva atividade. Em relação ao envio do evento pelos empregadores rurais,
relativo à contribuição sindical prevista no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de
1971, o prazo é o dia 7 (sete) de outubro de cada ano.

Informações adicionais:
1) Além das informações relativas à contribuição sindical prevista nos arts. 579 e
580 da CLT, podem ser incluídas nesse evento informações relativas às
contribuições sindicais associativas (mensalidade sindical), assistenciais ou
confederativas, disciplinadas em instrumentos constitutivos das respectivas
entidades sindicais, bem como em convenções, acordos coletivos e sentenças
normativas.
2) A identificação das entidades sindicais beneficiárias da contribuição a ser
recolhida é feita mediante a informação dos CNPJ respectivos. Não havendo
entidade sindical patronal beneficiária da contribuição sindical prevista nos arts.
579 e 580 da CLT, deverá ser informado CNPJ relativo ao órgão responsável pela
administração da Conta Especial Emprego e Salário.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 375

Capítulo 15 – Regras de Validação

15.1 – Cruzamento de Dados no eSocial – Regras de Validação

Como parte integrante da documentação técnica do eSocial, existe a


Tabela de Regras de Validação, que ganhou capítulo especial aqui neste livro pela
importância que elas têm no envio de eventos ao eSocial.
As Regras de Validações estão presentes em todos os eventos do eSocial,
sempre listadas na “linha 2” de todos os leiautes.
Algumas regras se repetem em vários ou em todos os eventos – como a
regra “REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR”, por exemplo – que é simples,
técnica e orienta o sistema eSocial para que só receba um evento se existir o
Cadastro do Empregador (S-1000) no sistema. Leia descrição desta regra:

REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
Para aceitação do evento é necessária existência de Informações do
Empregador (S-1000) vigentes na data do evento.

Outras apenas emitirão “avisos” ao empregador/contribuinte – como


ocorre na RAIS – e outras realmente impedirão o envio de eventos, como ocorre
quando há uma divergência na GFIP.
O leitor deve ficar atento, pois alguns dos “avisos” também alertarão os
entes partícipes (Ministério do Trabalho, Receita Federal do Brasil), e poderá
desencadear uma fiscalização futura.
Em todos os leiautes já publicados, sempre houve mudança, inclusão ou
exclusão de regra.
Algumas podem demandar um pouco mais de atenção ao leitor, como as
regras sobre o FAP – Fator Acidentário de Prevenção, por exemplo. O FAP foi
objeto de análise no leiaute S-1005, no Capítulo 10 deste livro.
Existem 3 (três) regras para o FAP na Tabela de Regras de Validação,
sendo que uma delas, em princípio, pode parecer incoerente com as outras duas.
Leia quais são estas regras e meus comentários a seguir:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 376

REGRA_VALIDA_FAP
O FAP informado deve corresponder aquele definido no cadastro da RFB para
cada estabelecimento. Só é permitida divergência em caso de preenchimento do
registro de informações de processo judicial em S-1005. Havendo indicativo de
existência de processo administrativo/judicial relativo ao FAP, o número do
processo indicado em {procAdmJudFAP} deve existir na tabela de processos (S-
1070).

Esta regra é coerente – embora não exista atualmente na GFIP, mas a RFB
realmente já tem o FAP por estabelecimento, então, quando o eSocial entrar em
vigor, ela não aceitará divergência, diferentemente do que ocorre hoje na GFIP,
onde não há esta regra.
Entendemos que, no eSocial, se a empresa enviar o FAP incorreto
receberá um “aviso” e terá que pesquisar o FAP correto, já que só será permitida
divergência se houver processo judicial.
O FAP também está presente em outra regra -
REGRA_VALIDA_FECHAMENTO_FOPAG – esta bem extensa, que traz diversas
validações para o fechamento da folha de pagamento no eSocial e deve ser
estudada com muita atenção. Consta um item nesta regra, relativo ao FAP:

c) O FAP informado em S-1005 deve corresponder ao


constante no cadastro do empregador na RFB (CNPJ) para
cada estabelecimento. Divergências só são aceitas se houver
informações de processo relativo ao FAP.

Mais uma vez, coerente com a outra regra e, neste caso, nem precisaria
existir – em princípio, já que a regra anterior bloquearia o envio de um FAP que
não fosse o existente no Cadastro da RFB ou informado através de processo. Mas
ela é coerente sim. Leia a terceira regra e a explicação a seguir.

REGRA_FAP_ALERTA
Após a transmissão do primeiro evento de remuneração relativo a um Período de
Apuração, havendo divergências entre o FAP informado em S-1005 e o constante
no cadastro da RFB (CNPJ), sem que haja processo administrativo/judicial que
justifique a divergência, será gerada uma mensagem de alerta ao contribuinte,
informando-o da situação irregular.

Ora, se o FAP informado deve corresponder ao cadastrado na RFB, em


princípio, não haveria motivos para haver divergência e nem existir as duas
últimas regras anteriores, pois o empregador nem conseguiria transmitir o
evento.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 377

Porém, a regra é coerente para o mês de janeiro de cada ano, quando –


pela legislação vigente – pode haver mudança na alíquota do FAP.
Neste caso, o empregador já poderia ter enviado um FAP 0,5000 para o
exercício anterior e estava correto. Porém, na virada do exercício, o FAP poderia
mudar para 1,0000 e estas duas últimas regras permitirão ao sistema alertar ao
empregador para analisar e corrigir a situação.
Recomendamos estudar exaustivamente todas as regras e uma maneira
geral, pois nem todas estão relacionadas no evento e sim em outros. E, havendo
dúvidas, o leitor pode consultar a empresa que desenvolve o seu sistema interno.
Após ter estudado as regras, o gestor interno do eSocial pode alertar ao
empregador sobre as regras que impedirão algum tipo de envio. Esta
recomendação é principalmente para os escritórios contábeis, que dependem do
envio de dados de seus clientes e que, muitas vezes, chegam errados ou fora do
prazo.

15.2 – Como estudar as regras de Validação

A sugestão para estudo e análise das regras é que primeiro o leitor


imprima a tabela e leia todas as regras, que estão também listadas neste livro.
Anote as regras que têm relação com os dados trabalhistas enviados e depois,
busque nos leiautes em que evento elas se encontram.
Se o leitor for analisar as regras enquanto estiver analisando os leiautes
poderá ficar confuso. Analise primeiro os leiautes, depois leia as regras, anote e só
depois verifique em que leiaute as regras estão contidas.
Vamos dar um exemplo. Você já analisou o leiaute da Tabela S-1005
(Estabelecimentos, Obras e Unidades de Órgãos Públicos) e constatou que é
preciso informar nesta tabela o FAP, o RAT e o CNAE Preponderante, por
exemplo. Agora o leitor faz a análise das regras da tabela. Vamos a elas:

REGRA_EXISTE_INFO_EMPREGADOR
REGRA_TABESTAB_VALIDA_ESTABELECIMENTO
REGRA_TABESTAB_VALIDA_GILRAT
REGRA_TABESTAB_VALIDA_INFO_CNO
REGRA_TABGERAL_ALTERACAO_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_ALTERADO
REGRA_TABGERAL_EXISTE_REGISTRO_EXCLUIDO
REGRA_TABGERAL_INCLUSAO_PERIODO_CONFLITANTE
REGRA_TAB_PERMITE_EXCLUSAO
REGRA_VALIDA_DT_FUTURA
REGRA_VALIDA_FAP

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 378

Após a leitura e análise das regras, o leitor percebera que não precisa
dedicar muito tempo para análise em regras comuns. Mas que não pode, por
exemplo, neste evento, enviar o RAT errado e precisa pesquisar antes de enviar o
evento, por causa desta regra que consta no evento S-1005:

REGRA_TABESTAB_VALIDA_GILRAT
A {aliqRAT} deve ser aquela definida no Decreto 3.048/99 para o CNAE
preponderante do estabelecimento. A divergência só é permitida se existir o
registro complementar com informações sobre o processo administrativo/judicial
que permitir a aplicação de alíquotas diferenciadas.

15.3 – Outras Regras de Bloqueios, Validações e Avisos

Embora não constantes na Tabela de Regras, é certo que o eSocial


absorverá também os já conhecidos “Avisos” das atuais Declarações.
As regras atualmente constantes na GFIP, RAIS, CAGED e DIRF serão
utilizadas para cruzamento de dados no eSocial.
Na GFIP, por exemplo, há uma regra (na Simulação do Fechamento) que
certamente será aplicada ao eSocial: o programa SEFIP não permite que conste
Dedução de Salário Maternidade no Movimento da Empresa caso não seja
informado um Afastamento por Licença Maternidade.
O programa da RAIS emite um “aviso” em caso de horas extras
excedentes, remuneração superior e outras.
Fique atento: os “avisos”, embora não impeçam a gravação da
Declaração, também chegam à fiscalização.

15.4 – Tabela de Regras de Validação

A seguir o leitor poderá consultar todas as regras de validação. A base é o


leiaute 2.4.01-BETA.
Entretanto, havendo novas versões de leiautes do eSocial, verifique as
alterações.
Vamos a elas:

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 379

Nome da Regra Descrição da regra


REGRA_ADMISSAO_POS Se {tpAdmissao} = [1], a data informada no campo {dtAdm}
TERIOR_INICIO_ATIVIDA deve ser igual ou posterior à data de abertura da empresa ou
DES à data do primeiro vínculo (esta última se constar na base de
CNPJ). Se {tpAdmissao} = [2, 3, 4], a data informada no campo
{sucessaoVinc\dtTransf} deve ser igual ou posterior à data de
abertura da empresa ou à data do primeiro vínculo (esta
última se constar na base de CNPJ).
REGRA_ADMISSAO_RETI Somente é possível retificar a data de admissão se não
FICA_DT_ADM existirem eventos não periódicos anteriores à nova data de
admissão (o evento é recusado).
REGRA_ADMISSAO_VALI A data de admissão do trabalhador, informada no campo
DA_DT_ADM {dtAdm} não pode ser superior a 30 (trinta) dias a partir da
data atual. Para a categoria [103] (aprendiz), deve ser maior
ou igual a [20/12/2000]. Para a categoria [105] (contrato a
termo firmado nos termos da Lei 9601/98), deve ser maior ou
igual a [22/01/1998].
REGRA_ADMISSAO_VALI Se {tpContr} for igual a [2] e a categoria do trabalhador for
DA_DURACAO_CONTRA igual a [102], a {dtTerm} não pode ser superior a 60
TO (sessenta) dias em relação a data de admissão.
REGRA_ADMISSAO_VALI A chave de identificação de cada vínculo trabalhista é a
DA_MATRICULA MATRICULA, que é atribuída pelo Empregador. Não pode
existir no RET para o mesmo empregador (identificado em S-
1000), trabalhador com mesmo número de matrícula do
trabalhador a ser admitido (o evento é recusado).
REGRA_AFASTAMENTO Não é permitido o envio de mais de um evento de
afastamento em um mesmo dia para um mesmo CPF e
matrícula. OBS.: Só se aplica 'matrícula' aos trabalhadores a
ela obrigados.
REGRA_ALTERA_CATEG Só é permitida alteração de categoria de trabalhadores de
[102, 103, 105, 106, 111] para [101] ou de [101] para [111].
Não pode ser alterada nos demais casos. Para alteração da
categoria [111] para [101], não pode haver evento de
Convocação para Trabalho Intermitente - S-2260 para
trabalhador cuja data de término da prestação de trabalho
intermitente ({dtfim}) seja igual ou posterior à data de
alteração.
REGRA_AVISO_PREVIO_ A data do aviso prévio não pode ser posterior à data atual.
DT_FUTURA
REGRA_BLOQUEIA_USO Em eventos de admissão e de remuneração, gerados por
_CPF_EMPREGADOR empregador pessoa física, o CPF do trabalhador indicado no
arquivo não pode ser o mesmo CPF do empregador.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 380

REGRA_CAT_IDENTIFICA Se {tpRegistrador} = [1], o {cpfTrab} informado no evento


CAO_TRABALHADOR deve existir na base de dados do RET, como empregado ou
como trabalhador avulso, e deve estar ativo na data do
acidente.
REGRA_COMPATIBILIDA A categoria do trabalhador deve ser compatível com a
DE_CATEGORIA_CLASST classificação tributária do contribuinte, conforme tabela 11.
RIB
REGRA_COMPATIB_CAT A utilização do evento S-2200 só é permitida para as
EG_EVENTO categorias de trabalhadores [101,102, 103, 104, 105, 106,
111, 301, 302, 303, 306, 307, 309]. O evento S-2300 é
permitido apenas para as categorias de trabalhadores [201,
202, 305, 308, 401, 410, 701, 711, 712, 721, 722, 723, 731,
734, 738, 741, 751, 761, 771, 781, 901, 902, 903, 904, 905].
REGRA_COMPATIB_REG O evento S-1200 só é permitido para informação de
IME_PREV remuneração relativa a trabalhador cujo contrato de trabalho
esteja vinculado ao Regime Geral de Previdência Social -
RGPS. O evento S-1202 só é permitido para informação de
remuneração relativa a trabalhador amparado por Regime
Próprio de Previdência Social ou por Regime de Previdência
Social no Exterior. Observar o que segue: 1 - O S-1200 é
permitido para informação de remuneração de
trabalhadores: a) cujo {codCateg} for igual a [1XX], [2XX],
[401], [7XX]; b) cujo {codCateg} for igual a [3XX] e {tpRegPrev}
= [1]; c) cujo {codCateg} for igual a [410] e {tpRegPrev}
relativo ao contrato de trabalho firmado com a empresa
cedente for igual a [1]; d) cujo {codCateg} for igual a [9XX]; 2 -
O S-1202 só permitido para informação de remuneração de
trabalhadores: a) cujo {codCateg} for igual a [3XX, 410] e
{tpRegPrev} = [2,3].
REGRA_DESLIG_EXCLUI_ Não é permitida a exclusão de evento de desligamento se
DESLIGAMENTO_REINTE existir evento de Reintegração para o mesmo vínculo com
G data posterior à data de desligamento.
REGRA_DESLIG_EXCLUS Em caso de exclusão do evento de desligamento, o vínculo
AO_EVENTO volta à condição de ativo.
REGRA_DESLIG_EXISTE_ Não deve existir qualquer evento para o vínculo indicado no
EVENTO_POSTERIOR evento de desligamento com data posterior a {dtDeslig},
{dtProjFimAPI} ou {dtFimQuar} (maior data entre elas), uma
vez que o desligamento põe termo ao vínculo trabalhista. As
exceções a essa regra se restringem a alguns tipos de
remuneração (S-1200), conforme definidos na
REGRA_REMUN_JA_EXISTE_DESLIGAMENTO, Pagamentos (S-
1210), Monitoramento de Saúde do Trabalhador (S-2220),
Reintegração (S-2298) e Alteração Contratual (S-2206),
quando {dtEf} desse evento for igual ou anterior a {dtDeslig},
{dtProjFimAPI} ou {dtFimQuar} (maior data entre elas).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 381

REGRA_DESLIG_TRABAL Somente é permitido o envio de evento de desligamento


HADOR_AFASTADO para trabalhador afastado temporariamente se o motivo de
desligamento for igual a (10, 11, 12, 13, 14, 26, 34).
REGRA_DESLIG_VALIDA A data de desligamento deve seguir as seguintes regras: a)
_DT_DESLIGAMENTO Não pode ser posterior à data atual acrescida de 10 dias
corridos; b) Se o motivo do desligamento for igual a [06], o
{tpContr} indicado no evento de admissão (S-2200) do
respectivo vínculo deve ser igual a [2] (prazo determinado), e
a data de desligamento deve ser igual a {dtTerm};
c) Se o motivo do desligamento for igual a [03, 04], o
{tpContr} indicado no evento de admissão (S-2200) do
respectivo vínculo deve ser igual a [2] (prazo determinado) e
a data de desligamento deve ser anterior a {dtTerm}.
REGRA_DUPLICIDADE_A Não pode haver outro evento de Aviso Prévio para o mesmo
VISO_PREVIO vínculo, salvo se houver o respectivo evento de
Cancelamento de Aviso Prévio com data anterior a data do
novo evento de Aviso Prévio.
REGRA_DUPLICIDADE_E Não é permitido envio de evento de Condições Ambientais de
VENTO_CDT Trabalho - Início se já houver evento idêntico para o mesmo
vínculo com data anterior e sem o respectivo evento
indicando o término da condição.
REGRA_DUPLICIDADE_E Não é permitido o envio de evento de Condições Ambientais
VENTO_INS de Trabalho - Início se já houver evento idêntico para o
mesmo vínculo, grupo de informações (insalubridade
/periculosidade ou aposentadoria especial) e ambiente com
data anterior e sem o respectivo evento indicando o término
da condição.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 382

REGRA_EVENTOS_EXTE O evento é considerado extemporâneo quando a data de seu


MP envio for posterior à data de sua ocorrência E outro evento
com data de ocorrência posterior já tiver sido recepcionado
(no caso de evento periódico, considera-se como data de
ocorrência seu período de apuração). O envio de evento
extemporâneo deve observar o que segue: a) O evento não
periódico extemporâneo só será recepcionado após validação
com os eventos não periódicos anteriores e com o primeiro
posterior de cada tipo (ex.: primeiro afastamento posterior,
primeira alteração cadastral, primeira alteração contratual,
primeiro desligamento, primeira CAT, etc.); b) Quando
validada pela regra do item 'a', serão recepcionados apenas
os eventos não periódicos extemporâneos que atenderem:
b1) Às regras de validação do fechamento das folhas de todo
o período afetado cujo movimento já esteja fechado se o
evento extemporâneo incluir trabalhador (ou ampliar no RET
o seu período de contrato ativo); b2) Às regras
REGRA_REMUN_JA_EXISTE_DESLIGAMENTO e
REGRA_REMUN_TRAB_EXISTENTE_RET de todo o período
afetado, se o evento extemporâneo excluir trabalhador (ou
reduzir no RET o seu período de contrato ativo). Período
Afetado: Meses em que a alteração pode tornar as
informações do RET incompatíveis com as regras de validação
do fechamento da folha ou com as regras mencionadas no
item b2). Exemplos: inclusão ou exclusão de evento de
admissão, retificação de data de admissão, envio/retificação
de evento de desligamento, etc.); c) A retificação ou exclusão
extemporânea de evento remuneratório (S-1200/S-1202/S-
1207/S-2299/S-2399) que implique modificação do valor
líquido de determinado demonstrativo exigirá a exclusão
prévia do correspondente evento de pagamento S-1210,
quando existente. Não se aplica esta regra no caso de
pagamentos parciais (S-1210, campo {indPgtoTt} = [N]}. Esta
regra só entrará em vigor após 03/2018, nos termos de Nota
Técnica a ser expedida pelo Comitê Gestor do eSocial.
REGRA_EVENTO_EXT_SE A integridade dos eventos periódicos cujo movimento esteja
M_IMPACTO_FOPAG fechado não é afetada com envio (mesmo extemporâneo) do
evento.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 383

REGRA_EVETRAB_VALID A data de opção do trabalhador pelo FGTS deve ser uma data
A_OPCAO_FGTS igual ou posterior à data de admissão do empregado ou data
de início do TSVE, observando o que segue: 1. Se a data de
admissão/data de início é posterior a 04/10/1988, a data de
opção deve ser igual à data de admissão/data de início,
exceto categorias [104] e [721]; 2. Se a data de
admissão/data de início é entre 01/01/1967 e 04/10/1988, a
data de opção deve ser entre a data de admissão/data de
início e 05/10/1988, exceto categorias [104] e [721]; 3. Se a
data de admissão/data de início é anterior a 01/01/1967, a
data de opção deve ser entre 01/01/1967 e 05/10/1988,
exceto categorias [104] e [721]; 4. Para a categoria [104]
(doméstico), a data de opção deve ser igual ou posterior à
data de admissão e nunca anterior a 01/03/2000; 5. Para a
categoria [721] (diretor não empregado, com FGTS), a data
de opção deve ser igual ou posterior à data de início e nunca
anterior a 02/06/1981.
REGRA_EVE_EXCLUSAO Validar {tpEvento}, da seguinte forma: 1. É permitida a
_VALIDA_NRRECIBO exclusão apenas de eventos não periódicos, na faixa de S-
2190 a S-2400 e periódicos na faixa de S-1200 a S-1280 e S-
1300; 1.1 A exclusão dos eventos periódicos sujeita-se às
seguintes regras: a) Não é possível excluir nenhum dos
eventos periódicos - remuneração (S-1200) relativos a um
período de apuração que esteja Fechado (ou seja, para o qual
já exista evento S-1299) antes do envio do evento de
reabertura respectivo (S-1298) para o período de apuração;
b) A exclusão de eventos periódicos individualizados após o
envio do evento de reabertura somente é efetivada após o
"fechamento" do período correspondente, o que ocorre com
o envio do evento S-1299; 1.2. A exclusão de alguns eventos
não periódicos pode ser rejeitada em situações específicas, as
quais constam nas regras do próprio evento (ex: não é
possível excluir um evento de admissão se já houver outro
evento trabalhista posterior para o mesmo CPF/vínculo); 1.3.
O {nrRecEvt} indicado deve existir no RET, não pode estar
marcado como "excluído" e o tipo do evento deve ser o
mesmo indicado em {tpEvento}; 1.4. Em caso de exclusão de
qualquer evento periódico ou não periódico, as informações
de CPF e NIS do trabalhador, indicadas no evento de
exclusão, devem ser as mesmas que constam no evento
objeto de exclusão; 1.5. Em caso de exclusão de qualquer
evento periódico, as informações de {indApuracao} e
{perApur}, indicadas no evento de exclusão, devem ser as
mesmas que constam no evento objeto de exclusão.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 384

REGRA_EVE_FOPAG_AQ Não é permitido o envio de mais de um evento no mesmo


UISPRODUCAO_ESTABEL período de apuração para o mesmo "estabelecimento
ECIMENTO adquirente".
REGRA_EVE_FOPAG_CO Não é permitido o envio de mais de um evento no mesmo
MERC_PROD período de apuração pelo mesmo CAEPF.
REGRA_EVE_FOPAG_IN O evento não é permitido em arquivo relativo ao décimo
COMPAT_ DECTERCEIRO terceiro salário ({indApuracao} = [2]).
REGRA_EVE_FOPAG_IN Se {indRetif} = [2], observar o que segue: a) o número do
D_RETIFICACAO recibo do evento a ser retificado indicado em {nrRecibo} deve
referir-se a um evento válido (ainda não excluído ou
retificado); b) o evento "retificador" deve ser do mesmo tipo
e do mesmo período de apuração indicado no evento
"retificado"; c) caso o evento que está sendo retificado seja
relativo a um período já encerrado, a retificação só é aceita
se enviada após o evento específico de "reabertura" (S-1298).
REGRA_EVE_FOPAG_INF Verificar compatibilidade entre o tipo de evento e a
O_COMPAT_CLASSTRIB classificação tributária do contribuinte, conforme segue: a) O
evento S-1250 (Aquis. Prod Rural) não é permitido se
{classTrib} = [22]; b) O evento S-1260 (Comerc. Prod Rural) é
permitido apenas se {classTrib} = [21,22]; c) O evento S-1280
- Informações Complementares aos Eventos Periódicos é
permitido apenas se {classTrib} = [02,03,09, 99].
REGRA_EVE_FOPAG_PE Se o evento a ser excluído seja relativo a período de apuração
RMITE_EXCLUSAO para o qual já exista encerramento das informações, o evento
de exclusão só é aceito se encaminhado após o evento de
"reabertura" das informações (S-1298).
REGRA_EXCLUI_EVENTO Não é permitida exclusão de evento de início de afastamento
_AFASTAMENTO quando já existir evento de fim do mesmo afastamento.
REGRA_EXCLUI_EVENTO Não é permitida exclusão ou retificação de evento de aviso
_AVISO_PREVIO prévio para o qual já exista evento de cancelamento de aviso
prévio.
REGRA_EXCLUI_EVENTO Não é permitida exclusão do evento de CAT que estiver
_CAT sendo referenciado por uma CAT de reabertura (campo
{nrCatOrig} de outro evento CAT).
REGRA_EXCLUI_EVENTO Não é permitida exclusão de evento de "Condições do
_CDT_INICIO Ambiente de Trabalho - Início" se já houver evento de
alteração ou de término respectivo.
REGRA_EXCLUI_EVENTO Não é permitida exclusão de evento de TSVE - Início (S-2300)
_TSV_INICIO se houver evento de Alteração ou de Término (S-2306 ou S-
2399) relativos ao mesmo CPF + categoria.
REGRA_EXCLUSAO_AD Não é permitida exclusão de evento de admissão preliminar
MISSAO_PRELIMINAR se houver evento de admissão "definitivo" (S-2200)
referenciando o mesmo evento de admissão preliminar. A
exclusão só é aceita se, primeiramente, houver exclusão do
respectivo evento de admissão "definitivo" (S-2200).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 385

REGRA_EXCLUSAO_EVE A exclusão do evento é permitida desde que não existam


NTO_ADMISSAO outros eventos no RET para o mesmo vínculo.
REGRA_EXISTE_CAT_OBI Havendo evento de CAT por motivo de óbito do trabalhador
TO_ANTERIOR ({indCatObito} = [S]), não é permitido nenhum evento para o
mesmo trabalhador cuja data de referência seja posterior ao
óbito, exceto o evento de desligamento.
REGRA_EXISTE_CAT_ORI Se informado {nrCatOrig} e {dtCatOrig} é posterior à data de
GEM início da obrigatoriedade do eSocial para o empregador,
{nrCatOrig} deve existir no RET e ser relativo ao trabalhador
(CPF). A CAT origem ({nrCatOrig}) deve ser informada quando
tratar-se de CAT de reabertura ou Comunicação de Óbito.
REGRA_EXISTE_EVENTO O trabalhador deve estar afastado no mesmo vínculo na data
_AFASTAMENTO definida no campo {dtTermAfast}, no caso de término do
afastamento.
REGRA_EXISTE_EVENTO Para aceitação do evento é necessária a existência de evento
_AVISO_PREVIO de Aviso Prévio para o mesmo vínculo em data anterior à
data do evento, e para o qual ainda não conste o respectivo
evento de Cancelamento.
REGRA_EXISTE_EVENTO Para aceitação do evento de Reintegração é necessária a
_DESLIGAMENTO existência de evento de desligamento para o mesmo vínculo
e com data do desligamento anterior à data da reintegração.
Se o trabalhador foi "desligado" antes do início dos eventos
não periódicos para o empregador no eSocial, é necessária a
existência do evento S-2200 com o preenchimento do campo
{dtDeslig}, o qual dispensa a necessidade da existência do
evento específico de desligamento.
REGRA_EXISTE_EVENTO Para aceitação do evento com informações de alteração ou
_INICIO_CDT de término de "Condições Ambientais do Trabalho" é
necessária a existência de evento com informações de Início
para o mesmo vínculo, código de ambiente e descrição de
atividade, em data anterior à data do evento e para o qual
ainda não haja informações de Término.
REGRA_EXISTE_EVENTO Para aceitação do evento com informações de Alteração ou
_INICIO_INS de Término de "Condições Ambientais do Trabalho" é
necessária a existência de evento com informações de Início
para o mesmo vínculo, grupo de informações (insalubridade
/periculosidade ou aposentadoria especial) e ambiente em
data anterior à data do evento e para o qual ainda não haja
informações de Término.
REGRA_EXISTE_EVENTO Deve existir evento de "Início" (S-2300) para o CPF +
_TSV_INICIO categoria informado em data igual ou anterior a data do
evento (ou ao período de apuração, no caso de evento de
remuneração).
REGRA_EXISTE_INFO_C É necessário existir informações de Condições Ambientais do
OND_AMB Trabalho - Fatores de Risco (S-2240) para o vínculo.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 386

REGRA_EXISTE_INFO_E Para aceitação do evento é necessária existência de


MPREGADOR Informações do Empregador (S-1000) vigentes na data do
evento.
REGRA_EXISTE_TRABAL O CPF do trabalhador informado no evento de alteração de
HADOR dados cadastrais (S-2205) deve existir na base do RET para o
empregador, seja como empregado, seja como TSVE.
Além disso, a data da alteração cadastral deve estar
compreendida no período entre a admissão e desligamento
(no caso de empregado), ou entre o início e o término do
contrato (no caso de TSVE).
REGRA_EXISTE_VINCUL O vínculo identificado pelo CPF + Matrícula deve existir na
O base de dados do RET. No caso do evento S-2260, o código da
categoria do trabalhador deve ser igual a [111].
REGRA_FAP_ALERTA Após a transmissão do primeiro evento de remuneração
relativo a um Período de Apuração, havendo divergências
entre o FAP informado em S-1005 e o constante no cadastro
da RFB (CNPJ), sem que haja processo administrativo/judicial
que justifique a divergência, será gerada uma mensagem de
alerta ao contribuinte, informando-o da situação irregular.
REGRA_GERAL_VALIDA_ A validação de informações relativas às tabelas considera a
DADOS_TABCONTRIB existência de informações vigentes:
a) na data de obrigatoriedade dos eventos não periódicos no
caso do S-2200 ou do S-2300 com {cadIni} = [S];
b) na data de ocorrência dos eventos não periódicos, nos
demais casos;
c) no período de apuração para o grupo {infoPerApur} dos
eventos remuneratórios, considerando para os eventos S-
2299 e S-2399 como {perApur} o mês/ano da {dtDeslig} e da
{dtTerm}, respectivamente;
d) no período de referência para o grupo {infoPerAnt} dos
eventos remuneratórios quando igual ou posterior à
obrigatoriedade dos eventos de tabela ou, se anterior, na
data de obrigatoriedade dos eventos de tabela.
Nos casos de transferência do empregado, considera-se a
data de transferência ({dtTransf}) como data de ocorrência.
No caso dos eventos S-2299 e S-2399, por serem eventos não
periódicos com informações remuneratórias, aplica-se, com
relação às informações remuneratórias, a alínea "c" ou "d";
para as demais informações, a alínea "b".
REGRA_GERAL_VALIDA_ O nome informado: a) Não pode começar com espaço; b)
NOME Não pode ter mais de um espaço entre palavras; c) Não pode
conter mais que três letras iguais consecutivas; d) A primeira
parte do nome deve ter pelo menos duas letras; e) Não pode
ter mais de 2 letras isoladas (abreviações) em sequência.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 387

REGRA_INFO_EMP_PERI Em caso de {inclusao} ou {alteracao}, não pode haver outro


ODO_CONFLITANTE registro cujo período seja conflitante com a inclusão ou
alteração.
REGRA_INFO_EMP_VALI A classificação tributária [70] (Base Alcântara) somente pode
DA_CLASSTRIB_BASE_AL ser utilizada se {tpInsc} = [1] (Cnpj) e {nrInsc} iniciar com
CANTARA 07752497.
REGRA_INFO_EMP_VALI Em caso de arquivo gerado por Pessoa Jurídica, {iniValid}
DA_DTINICIAL deve ser sempre igual ou posterior à data de início das
atividades da empresa constante na base de dados do CNPJ
ou à "data do primeiro vínculo", se existente no cadastro do
CNPJ na RFB.
REGRA_INFO_EMP_VALI A regra geral é que cada "Raiz" de CNPJ gera apenas um
DA_RAIZ_CNPJ "cadastro" de empregador no eSocial. Nesse caso, o CNPJ do
empregador deve ser informado com 8 dígitos, ou seja,
apenas a Raiz/Base. No caso de órgãos públicos da
administração direta federal, com natureza jurídica igual a
[101-5], [104-0], [107-4], [116-3], cada "CNPJ" completo (14
dígitos) deve ser tratado como um
"empregador/contribuinte" diferente, possuindo seus
próprios eventos iniciais, de tabelas, periódicos e não
periódicos. Nesse caso, o CNPJ do empregador deve ser
informado com 14 dígitos.
REGRA_PAGTO_IND_RE Se {indRetif} = [2], o evento correspondente ao número de
TIFICACAO recibo original informado em {nrRecibo} deve referir-se ao
mesmo beneficiário indicado no evento retificador. Caso o
erro que deu origem à retificação tenha ocorrido em relação
à identificação do beneficiário, o evento incorreto deve ser
"excluído", através do evento específico de exclusão, e um
novo evento com a correta identificação de beneficiário deve
ser transmitido como "original". Caso o evento que está
sendo retificado seja relativo a um período já encerrado, a
retificação só é aceita se enviada após o evento específico de
"reabertura" das informações (S-1298).
REGRA_PAGTO_PERMIT Se o evento a ser excluído for relativo a um período de
E_EXCLUSAO apuração para o qual já exista encerramento das
informações, o evento de exclusão deve ser transmitido após
o evento de "reabertura" das informações (S-1298).
REGRA_PERMITE_ALT_E Não pode haver alteração ou exclusão de {nrProc} +
XCL_CODSUSP {codSusp} que esteja sendo utilizado em outro evento.
REGRA_REABERTURA_V Para recepção do evento de Reabertura, é necessária
ALIDA_PERIODO_APURA existência de evento válido de encerramento para o período
CAO de apuração indicado no evento.
REGRA_REABERT_PERM Não é permitida a exclusão do arquivo de Reabertura (S-
ITE_EXCLUSAO 1298) se houver eventos a ele vinculados.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 388

REGRA_REINTEG_EXCLU Em caso de exclusão do evento de reintegração, o vínculo é


SAO_EVENTO reconsiderado encerrado desde a data do desligamento, data
projetada para o término do aviso prévio indenizado ou data
final da quarentena (a maior data entre elas).
REGRA_REMUN_ANUAL Evento relativo a remuneração anual, {perApur} = [AAAA], só
_DEZEMBRO pode ser enviado em data igual ou posterior ao dia 01 de
dezembro do ano informado em {perApur}.
REGRA_REMUN_CATEG A categoria indicada no evento de remuneração deve ser
_COMPATIVEL_CLASSTR compatível com a classificação tributária do contribuinte
IB (definida no evento de informações do empregador),
conforme tabela 11.
REGRA_REMUN_CATEG A categoria indicada no evento de remuneração deve ser
_COMPATIVEL_TPLOTAC compatível com o tipo de lotação (indicado na Tabela de
AO Lotações Tributárias) da lotação informada no registro
{ideEstabLot}, conforme tabela 11.
REGRA_REMUN_CATEG A categoria indicada no registro de remuneração de
_EXISTENTE_RET trabalhadores sujeitos ao RET, ou
seja, segurado empregado ([101, 102, 103, 104, 105, 106,
111]), servidor público ([301, 302, 303, 305, 306, 307, 308,
309]), trabalhador avulso ([201,202]), trabalhador cedido
([401, 410]) ou algumas categorias de contribuinte individual
([721, 722, 723, 731, 734, 738, 761, 771]) e bolsistas ([901,
902]) deve ser igual àquela existente no RET para o referido
vínculo (matrícula) ou categoria, para o caso de Trabalhador
Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - TSVE. Esta regra não
se aplica para remunerações a trabalhadores nos casos em
que {remunSuc} = [S].
REGRA_REMUN_CONTR A "chave" de identificação do evento de remuneração é o CPF
OLE_DUPLICIDADE do trabalhador, não sendo possível a existência de dois
eventos válidos do mesmo declarante para o mesmo CPF de
trabalhador no mesmo período de apuração. Para
"substituição" do evento de um determinado trabalhador, é
necessária a "exclusão" do evento anterior, ou que o novo
evento venha com o indicativo de "retificação" e referência
ao evento encaminhado anteriormente.
REGRA_REMUN_EXISTE No evento de remuneração, caso o registro de identificação
_ESTAB do estabelecimento indique um número de CNPJ, CAEPF ou
CNO, verificar a existência do estabelecimento indicado na
Tabela de Estabelecimentos, CAEPF e Obras de Construção
Civil (S-1005).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 389

REGRA_REMUN_IND_RE Se {indRetif} = [2], observar o que segue: a) o número do


TIFICACAO recibo do evento a ser retificado, informado em {nrRecibo}
deve referir-se a um evento válido (ainda não excluído ou
retificado); b) o evento retificador deve referir-se ao mesmo
trabalhador (CPF) e ao mesmo período de apuração indicado
no evento; c) Se o evento a ser retificado for relativo a um
período já encerrado, a retificação só é aceita se enviada
após o evento específico de "reabertura" (S-1298).
REGRA_REMUN_JA_EXIS Se existir no RET evento de desligamento para o
TE_DESLIGAMENTO trabalhador/vínculo ao qual se refere a remuneração, cuja
data de desligamento seja anterior ao período de apuração
{perApur} ou em data compreendida no período de apuração
{perApur}, não deve existir "remuneração" no evento S-1200
para o referido vínculo (CPF + Matrícula, no caso de
trabalhador empregado ou CPF no caso de TSV). As exceções
para esse caso são: a) Remuneração em {remunPerApur} com
natureza de PLR. Para tanto, as rubricas cujo {tpRubr}=[1,3]
só serão aceitas se {codIncIRRF}= [00, 01, 14, 34, 54, 94] e
{codIncidCP} = [00, 01]; b) Remuneração em {remunPerApur}
para trabalhador que esteja em "quarentena", ou seja, o
grupo "quarentena" tiver sido preenchido no respectivo
evento de Desligamento/Término de TSV, e a {dtFimQuar} for
superior ou igual ao período de apuração indicado no evento
de remuneração; c) Remuneração em {remunPerApur} pelo
exercício de opção de compra de ações da empresa (stock
option). Para tanto, deve haver ao menos uma rubrica cuja
{natRubr} seja igual a [1080]; d) Remuneração relativa a
competência anual ({indApuracao} = [2]); e) Remuneração
relativa a períodos anteriores {remunPerAnt}, conforme
definido na REGRA_REMUN_TRAB_EXISTENTE_RET no item
B; f) Se o desligamento não implicar rescisão do contrato de
trabalho ({mtvDeslig} = [11, 12, 13, 25, 28, 29, 30, 34]), pode
existir remuneração no evento S-1200 no período de
apuração {perApur} correspondente à data de desligamento
{dtDeslig}.
REGRA_REMUN_PERMI Para aceitação da exclusão dos eventos de remuneração (S-
TE_EXCLUSAO 1200) e de desligamento (S-2299 e S-2399), observar as
seguintes regras: a) A exclusão não é permitida se houver
pagamento informado através do evento S-1210 relacionado
ao evento que se pretende excluir; b) Se o evento que está
sendo excluído for relativo a período de apuração para o qual
já exista encerramento (S-1299), o evento de exclusão
somente é aceito se encaminhado após o evento de
"reabertura" (S-1298).

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 390

REGRA_REMUN_TRAB_ A) Se houver remuneração no registro {remunPerApur},


EXISTENTE_RET obedecer o que segue: 1) se a categoria de trabalhador
indicar " empregado" ([101, 102, 103, 104, 105, 106, 111]) ou
"agente público" ([301, 302, 303, 306, 307, 309]), aplicar a
REGRA_EXISTE_VINCULO, considerando o CPF apresentado
na identificação do trabalhador e a matrícula indicada no
registro {remunPerApur}. Em caso de existência de vínculo,
aplicar a REGRA_VINCULO_ATIVO_NA_DTEVENTO,
considerando como data do evento o período de apuração da
folha. 2) se a categoria indicar um dos tipos de trabalhador
sujeito ao evento "Trabalhador Sem Vínculo - TSV", a saber:
trabalhadores avulsos [201, 202], servidores públicos das
categorias [305 e 308], Trabalhadores Cedidos [401, 410], as
categorias do grupo Contribuinte Individual [721, 722, 723,
731, 734, 738, 761, 771] e bolsistas [901, 902], aplicar a
REGRA_EXISTE_EVENTO_TSV_INICIO. Em caso de existência,
aplicar a REGRA_TSV_ATIVO_NA_DTEVENTO, considerando
como data do evento do período de apuração da folha. B) Se
houver remuneração no registro {remunPerAnt} com
categoria relativa a "Segurado Empregado" ou "Agente
Público" e se {remunSuc} = [N], executar a
REGRA_EXISTE_VINCULO, considerando o CPF apresentado
na identificação do trabalhador e a matrícula da respectiva
remuneração. Em caso de existência, se {tpAcConv}<>[F]
aplicar REGRA_VINCULO_ATIVO_NA_DTEVENTO,
considerando como data do evento o período ao qual se
referem as remunerações, indicado em {perRef}.
REGRA_REMUN_VALIDA Se o grupo de "informações complementares" (infoComplem)
_INFO_COMPLEMENTAR for preenchido, as informações de Nome e Data de
Nascimento devem ser validadas na base do CPF, e o NIS
deve ser validado na base de dados CNIS.
REGRA_RETIFICACAO_N Não é permitida retificação do evento.
AO_PERMITIDA
REGRA_RETIFICA_DT_AC Em caso de retificação do evento de Comunicação de
IDENTE Acidente de Trabalho - CAT para alterar a {dtAcid}, verificar a
existência de evento subsequente de afastamento em
decorrência de acidente de trabalho, de forma a evitar
inconsistência na cronologia dos eventos (ex: acidente em
jan/201x, afastamento em jan/201x por acidente de trabalho,
depois tenta alterar a data do acidente do evento para
mar/201x). Neste caso, se houver evento de afastamento
temporário por acidente de trabalho, a {dtAcid} somente
pode ser retificada para uma data anterior à data de
afastamento.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 391

REGRA_RETIFICA_MESM Em caso de retificação, o evento retificador deve:


O_VINCULO a) ser do mesmo tipo indicado no evento original, exceto
quando se tratar de retificação de cadastramento inicial (S-
2100) para cadastramento inicial/admissão (S-2200) de
empregado doméstico;
b) referir-se ao mesmo vínculo (CPF + Matricula) do evento
original.
REGRA_RUBRICA_COMP Com base na categoria indicada no registro superior ao qual a
ATIVEL_CATEGORIA rubrica está vinculada, observar o que segue: 1) Se for
relativa a segurado empregado ou avulso não é permitida a
inclusão de registro cujo {codRubr} classificada na tabela de
Rubricas com {codIncCP} seja igual a [34,35]; 2) Se for relativa
a contribuinte individual [701,711,712,721,722,723,
731,734,738,741,751,761,771,781], não podem ser utilizados
códigos de rubrica cujos {codIncCP} e {codIncIRRF} da tabela
de Rubricas correspondente seja específica de segurados
empregados. Portanto, não são aceitas rubricas cujo: 2a)
{codIncCP} classificado como: [12, 21, 22, 32, 51, 92, 93, 94],
exceto se categoria de trabalhador = [771]; 2b) {codIncIRRF}
classificado como:
[12,13,14,32,33,34,42,43,47,52,53,54,57,58,62,63,64,71, 92,
93, 94], exceto se categoria de trabalhador = [771]; 2c)
{codIncCP} seja igual a [34,35] se a categoria do respectivo
trabalhador for diferente de [711,712,734]; 2d) {codIncCP}
classificado como [31] se {classTrib} do contribuinte for igual
a [21,22] (Pessoa Física) e {codCateg} = Contribuinte
individual (7XX), pois não existe previsão legal de desconto de
contribuição do segurado contribuinte individual que é
contratado por outro contribuinte individual, exceto se
{tpInsc} do respectivo estabelecimento = [4] (CNO); 3) Se for
relativa a dirigente sindical, observar a "categoria de origem"
(informada no evento de início) para determinar se o mesmo
é empregado ou contribuinte individual e aplicar uma das
duas regras anteriores; 4) Se for relativa ao estagiário, não
podem ser aceitas rubricas cujo {codIncCP} seja diferente de
[00, 01] ou {codIncFGTS} seja diferente de [00].
REGRA_RUBRICA_COMP Se {indApuracao} for igual a [2] (décimo terceiro salário), são
ATIVEL_DECTERCEIRO permitidas apenas as rubricas cujo {codIncCP} da tabela de
Rubricas seja igual a [00, 01, 12, 22, 26, 32, 92, 94] e cujo
{codIncIRRF} seja igual a [00, 01, 12, 14, 16, 32, 42, 47, 52, 57,
62, 64, 71, 77, 81, 82, 83, 92].

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 392

REGRA_RUBRICA_COMP Se a categoria indicada no registro de remuneração


ATIVEL_REGIME_PREV ({remunPerApur} ou {remunPerAnt}) indicar "segurado
empregado", verificar no RET a informação prestada no
campo {tpRegPrev} do evento de admissão (e respectivas
alterações). Se {tpRegPrev} = [3] somente podem ser
incluídas rubricas com {codIncCP} igual a [00, 01].
REGRA_RUBRICA_COMP O {codIncFGTS} = 21 só pode ser utilizado no evento S-2299 -
ATIVEL_RESC Desligamento e S-2399 - Trabalhador sem Vinculo - Término,
ou ainda no evento S-1200 no grupo {remunPerAnt}.
REGRA_TABESTAB_VALI Para empregador cuja natureza jurídica seja igual a [102-3,
DA_ESTABELECIMENTO 103-1, 105-8, 106-6, 108-2, 117-1, 118-0, 123-6, 124-4], o
número de inscrição do estabelecimento informado deve
pertencer ao mesmo EFR - Ente Federativo Responsável do
Empregador (definido em S-1000) no cadastro CNPJ da RFB.
Órgão Público da Administração Direta Federal (natureza
Jurídica 101-5, 104-0, 107-4 e 116-3), pode cadastrar
estabelecimento com CNPJ de raiz igual ou diferente da
inscrição do empregador informada em S-1000.
REGRA_TABESTAB_VALI A {aliqRAT} deve ser aquela definida no Decreto 3.048/99
DA_GILRAT para o CNAE preponderante do estabelecimento. A
divergência só é permitida se existir o registro complementar
com informações sobre o processo administrativo/judicial
que permitir a aplicação de alíquotas diferenciadas.
REGRA_TABESTAB_VALI O preenchimento do grupo {infoObra} somente pode ser
DA_INFO_CNO efetuado em estabelecimento CNO. A informação prestada
no campo {indSubstPatrObra} é validada em função da data
de início da obra, constante no cadastro do CNO, da seguinte
forma: 1) Para obras iniciadas até 31/03/2013, deve ser igual
a [2] (contribuição patronal não substituída); 2) Para obras
iniciadas entre 01/04/2013 e 31/05/2013, deve ser igual a [1]
(contribuição patronal integralmente substituída); 3) Para
obras iniciadas entre 01/06/2013 e 31/10/2013, pode ser
igual a [1] ou [2]; 4) Para obras iniciadas entre 01/11/2013 e
30/11/2015, deve ser igual [1];
5) Para obras iniciadas a partir de 01/12/2015, pode ser igual
a [1] ou [2]. Esta informação é única para o CNO, não
podendo existir duas informações diferentes ao longo do
tempo.
REGRA_TABGERAL_ALTE Em caso de alteração de período de validade das
RACAO_PERIODO_CONF informações, não deve existir outro registro na tabela com o
LITANTE mesmo código de identificação (chave) em período de
vigência conflitante com o novo período de validade
informado.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 393

REGRA_TABGERAL_EXIS Em caso de alteração, deve existir registro na tabela com o


TE_REGISTRO_ALTERAD mesmo código e período de validade informados no evento.
O
REGRA_TABGERAL_EXIS Em caso de exclusão, deve existir o registro na tabela com o
TE_REGISTRO_EXCLUID mesmo código e período de validade informados no evento.
O
REGRA_TABGERAL_INCL Em caso de inclusão, não deve existir outro registro na tabela
USAO_PERIODO_CONFLI com o mesmo código de identificação (chave) em período de
TANTE vigência conflitante com o período informado no registro
atual.
REGRA_TABLOTACAO_C O tipo de lotação deve ser compatível com a Classificação
OMPATIB_TPLOTACAO_ Tributária do empregador, conforme tabela 12.
CLASSTRIB
REGRA_TABLOTACAO_E Para o tipo de lotação 08, o CNPJ indicado no campo {nrInsc}
XISTE_TABOPERPORTUA deve existir na tabela de Operadores Portuários (S-1080).
RIO
REGRA_TABLOTACAO_V Se o tipo de lotação indicar empreitada parcial ou sub-
ALIDA_CNO_PARCIAL empreitada [02], o CNO informado no campo {nrInsc} deve
pertencer ao CNPJ/CPF indicado no campo {nrInscProp}.
REGRA_TABLOTACAO_V O FPAS indicado deve ser compatível com a classificação
ALIDA_FPASTERCEIROS tributária do contribuinte, conforme tabela 22. Para o tipo de
lotação 08, os códigos de FPAS/Terceiros indicados no
registro devem ser iguais a 680/0131.
REGRA_TABOPPORTUAR O evento somente pode ser encaminhado por OGMO
IO_VALIDA_OGMO (classificação tributária = [09]).
REGRA_TAB_PERMITE_E Em caso de {exclusao}, o registro identificado pelo período de
XCLUSAO validade deve existir e o registro somente pode ser excluído
se não houver outros arquivos de eventos enviados
anteriormente que façam referência ao mesmo.
REGRA_TOTALIZ_CONTI O evento S-1295 é destinado a solicitar totalização de
NG Contribuições Sociais e Imposto de Renda devidos pelo
contribuinte em situações de contingência, quando não se
pode fazer o encerramento dos eventos periódicos através
do evento S-1299. Portanto, sua utilização é restrita e está
sujeito às seguintes regras: a) Somente pode ser enviado até
três (3) vezes por período de apuração; b) Sua aceitação só é
possível caso não sejam satisfeitas as regras estabelecidas
para o evento S-1299; c) Só é aceito entre os dias 01 e 20 do
mês subsequente ao do período de apuração, no caso de
apuração mensal ({perApur} no formato 'AAAA-MM') e entre
os dias 01 e 20 de dezembro, no caso de folha de pagamento
anual ({perApur} no formato 'AAAA').

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 394

REGRA_TSV_ATIVO_NA_ A data do evento deve estar compreendida entre a data de


DTEVENTO início e de término indicadas nos eventos de "Trabalhador
Sem Vínculo - TSV". No caso específico do evento de
remuneração (S-1200), se existir evento de "TSV - Término"
com preenchimento do grupo {quarentena}, a data de
término a ser considerada para fins de aceitação do evento
de remuneração é a {dtFimQuar}.
REGRA_TSV_COMPATIBI Verificar se a categoria de trabalhador é compatível com a
LIDADE_CLASSTRIB_CAT classificação tributária do contribuinte (informada no evento
EGORIA de informações do empregador): 1) As categorias de "Avulso"
somente podem ser utilizadas se a classificação tributária for
igual a [09] ou [10]; 2) As categorias de "Cooperado" somente
podem ser utilizadas se o indCoop definido no evento de
informações cadastrais do empregador for diferente de
"zero"; 3) A categoria "Dirigente Sindical" somente pode ser
utilizado se a classificação tributária for igual a [10] ou [14];
4) A categoria "Diretor não empregado" e "Servidor Público
indicado..." somente podem ser utilizados se {tpInsc} do
empregador for igual a [1] (PJ). 5) A categoria "Estagiário"
não pode ser utilizado pela classificação tributária [22] (Seg.
Especial);
REGRA_TSV_RETIFICA_E Em caso de retificação do evento "Trabalhador Sem Vínculo
VENTO_INICIO de Emprego/Estatutário - Início", o evento retificador deve se
referir ao mesmo CPF e "categoria" informado no evento
original. Por integrar a "chave" de identificação para este tipo
de evento, a "categoria" não pode ser objeto de retificação.
Caso tenha sido informado incorretamente, o evento de
início deve ser excluído e um novo evento com a categoria
correta deve ser enviado.
REGRA_TSV_VERIFICA_D Não é possível o envio de dois eventos de início de
UPLICIDADE trabalhador sem vínculo para o mesmo trabalhador (CPF) e
categoria, exceto se já houver respectivo evento de
"término" anterior ao envio do segundo evento.
REGRA_VALIDA_ADMISS Para aceitação do evento de admissão de trabalhador -
AO_PRELIMINAR registro preliminar: a) O CPF indicado no evento deve existir
na base de dados do CPF (verificar CPF + data de
nascimento); b) Para cada evento de admissão preliminar (S-
2190) pode haver apenas um evento de admissão completo
(S-2200), na relação de 1 para 1. Enquanto não houver o
correspondente evento de admissão completo, o evento de
admissão preliminar fica pendente; c) Não é permitido o
envio de evento para trabalhador (CPF) para o qual já exista
evento de admissão preliminar sem o respectivo evento de
admissão definitivo (S-2200).

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 395

REGRA_VALIDA_CNPJ O CNPJ deve existir na base da RFB e obedecer às seguintes


condições: a) Não pode pertencer a pessoa jurídica Inapta
(situação=4) pelo motivo de Inexistência de Fato
(motivo=15); b) Caso esteja baixado, a data de ocorrência do
evento (em caso de evento inicial ou não periódico) deve ser
igual ou anterior a data da baixa. Em caso de evento
periódico mensal, o período de apuração deve ser anterior ou
igual ao mês/ano da baixa; c) Não pode estar anulado ou
cancelado.
REGRA_VALIDA_DT_FUT As informações de tabela não podem ser enviadas com data
URA de início ou de fim de validade posterior à data de envio do
evento.
REGRA_VALIDA_DT_PGT Se {tpPgto} = [1,5], a data de pagamento não pode ser
O anterior a {perRef} informado no grupo {detPgtoFl}. Em caso
de {perRef} anual (formato "AAAA"), considerar, para efeito
de aplicação dessa regra, "AAAA-12" como competência; Se
{tpPgto} = [2], a data de pagamento não pode ser menor que
o mês anterior da data informada em {dtDeslig} informada no
evento S-2299; Se {tpPgto} = [3], a data de pagamento não
pode ser menor que o mês anterior da data
informada em {dtDeslig} informada no evento S-2399.
REGRA_VALIDA_EMPRE Se {tpInsc} do empregador for igual a [1] (CNPJ), aplicar
GADOR REGRA_VALIDA_CNPJ para o CNPJ informado em {nrInsc}. Se
{tpInsc} do empregador for igual a [2] (CPF), o CPF indicado
no campo {nrInsc} não pode estar cancelado: a) em data
anterior à data de ocorrência de evento não periódico; b) no
mês/ano do período de apuração de evento periódico.
REGRA_VALIDA_FAP O FAP informado deve corresponder aquele definido no
cadastro da RFB para cada estabelecimento. Só é permitida
divergência em caso de preenchimento do registro de
informações de processo judicial em S-1005. Havendo
indicativo de existência de processo administrativo/judicial
relativo ao FAP, o número do processo indicado em
{procAdmJudFAP} deve existir na tabela de processos (S-
1070).

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 396

REGRA_VALIDA_FECHA Para aceitação do evento de fechamento, efetuar as


MENTO_FOPAG seguintes verificações: a) Não deve existir evento de
admissão parcial (S-2190) sem o correspondente evento de
admissão (S-2200) cuja "data de admissão" seja anterior ou
igual ao período de apuração da folha de pagamento. b)
Validar a integridade entre os eventos de remuneração (S-
1200) recepcionados e os trabalhadores "ativos" do RET, da
seguinte forma: b1) Todos os trabalhadores admitidos em
período igual ou anterior ao período de apuração que não
estejam desligados ou cujo desligamento seja posterior ao
período de apuração devem possuir o respectivo evento de
remuneração já encaminhado para o mesmo período de
apuração, exceto: - se o trabalhador estiver afastado durante
todo o período de apuração em um dos seguintes códigos de
afastamento
[03,05,06,07,11,12,13,14,21,22,23,24,25,27,28,30,31]; ou - se
o código da categoria do trabalhador for igual a [111] em
todo o período de apuração; ou - se, para trabalhador
admitido com {tpAdmissao} = [2, 3, 4, 5], o período de
apuração for menor que o mês/ano informado no campo
{sucessaoVinc\dtTransf} ou no campo {transfDom\dtTransf},
ambos do S-2200. b2) Trabalhadores admitidos ou
transferidos ({tpAdmissao} do S-2200 = [2, 3, 4]) no mês do
período de apuração, a critério do empregador e em
decorrência de dificuldades operacionais, poderão não ter
seus respectivos eventos de remuneração. Essa situação,
apesar de irregular, não impede o fechamento dos eventos
periódicos e gera para o empregador um "alerta"; c) O FAP
informado em S-1005 deve corresponder ao constante no
cadastro do empregador na RFB (CNPJ) para cada
estabelecimento. Divergências só são aceitas se houver
informações de processo relativo ao FAP. d) Existindo um ou
mais trabalhadores "TSV" ativos no período de apuração da
folha de pagamento e para os quais não tenha sido enviado o
respectivo evento de remuneração, o evento de fechamento
é aceito como válido, no entanto, são gerados "avisos"
contendo o Nome, CPF e NIS dos trabalhadores para os quais
não foi prestada a informação de remuneração.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 397

REGRA_VALIDA_ID_EVE A identificação única do evento (Id) é composta por 36


NTO caracteres, conforme o que segue:
IDTNNNNNNNNNNNNNNAAAAMMDDHHMMSSQQQQQ ID -
Texto Fixo "ID"; T - Tipo de Inscrição do Empregador (1 -
CNPJ; 2 - CPF); NNNNNNNNNNNNNN - Número do CNPJ ou
CPF do empregador - Completar com zeros à direita. No caso
de pessoas jurídicas, o CNPJ informado deve conter 8 ou 14
posições de acordo com o enquadramento do contribuinte
para preenchimento do campo {ideEmpregador/nrInsc} do
evento S-1000, completando-se com zeros à direita, se
necessário. AAAAMMDD - Ano, mês e dia da geração do
evento; HHMMSS - Hora, minuto e segundo da geração do
evento; QQQQQ - Número sequencial da chave. Incrementar
somente quando ocorrer geração de eventos na mesma
data/hora, completando com zeros à esquerda. OBS.: No
caso de pessoas jurídicas, o CNPJ informado deverá conter 8
ou 14 posições de acordo com o enquadramento do
contribuinte para preenchimento do campo
{ideEmpregador/nrInsc} do evento S-1000, completando-se
com zeros à direita, se necessário.
REGRA_VALIDA_PERIOD Se {indApuracao} = [1] (mensal), o evento periódico só é
O_APURACAO permitido se o mês/ano do período de apuração for igual ou
inferior ao mês/ano corrente. Se {indApuracao} for igual a [2]
(décimo terceiro), o evento periódico é permitido se ano do
período de apuração for igual ou inferior ao ano corrente. No
caso do evento de Remuneração (S-1200), se já existe para o
período de apuração indicado no evento, evento de
encerramento (S-1299), a aceitação do evento fica
condicionada ao envio do evento de Reabertura (S-1298).
REGRA_VALIDA_PER_AP O evento de pagamento somente pode ser enviado se o
UR_PGTO mês/ano do período de apuração {perApur} for igual ou
inferior ao mês/ano corrente, exceto se {procEmi} = 2,
situação em que {perApur} poderá ser até 2 meses posterior
a data atual.
REGRA_VALIDA_PROCES Se {indMatProc} = [1] observar o que segue: a) Deve ser um
SO processo administrativo ou judicial válido; b) Se for um
processo judicial, não pode ser originário do Conselho
Nacional de Justiça, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral,
Justiça Militar da União e Justiça Militar Estadual. Estes tipos
de processo não podem ser utilizados para suspensão de
débitos tributários perante a RFB e estão identificados no
número do processo, na 14a. posição a qual não pode ser
igual a [2, 5, 6, 7, 9].

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 398

REGRA_VALIDA_TRABAL Para validação do NIS dos trabalhadores, observar as


HADOR_BASE_CNIS seguintes regras: a) Nos eventos de cadastro ou alteração
cadastral de trabalhadores (S-2200, S-2205 ou S-2300) em
que o NIS for informado, deve ser efetuada validação do CPF,
NIS e data de nascimento do trabalhador na base de dados
no CNIS. OBS.: No evento de admissão (S-2200), não efetuar a
validação acima mencionada quando o grupo {afastamento}
estiver preenchido. b) Nos demais eventos em que o NIS for
informado, a validação deve ser feita apenas com as
informações constantes do RET.
REGRA_VALIDA_TRABAL As informações de identificação do trabalhador (CPF, nome e
HADOR_BASE_CPF data de nascimento) são validadas na base de dados do CPF
para evitar erro de identificação do trabalhador. No caso do
evento S-2205, a data de nascimento é buscada no evento S-
2200. OBS.: No evento de admissão (S-2200), não efetuar a
validação de nome e data de nascimento quando o grupo
{afastamento} estiver preenchido.
REGRA_VINCULO_ATIVO O vínculo identificado pelo CPF + Matrícula deve estar ativo
_NA_DTEVENTO na data do evento, ou seja, a data do evento deve ser igual
ou maior que a data de admissão e menor ou igual à data de
desligamento. Exclusivamente na recepção do evento S-2206:
a) considerar como data do evento a informação prestada no
campo {dtEf} se este estiver preenchido; caso contrário,
considerar a informação do campo {dtAlteracao};. b)
considerar como data de desligamento a maior data entre
{dtDeslig}, {dtProjFimAPI} e {dtFimQuar} do evento S-2299.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 399

Capítulo 16 – Legislação do eSocial

Neste capítulo incluímos a legislação mais importante e em vigor no


momento do fechamento deste livro.

Toda a legislação pertinente ao eSocial pode ser consultada no portal


www.esocial.gov.br > Orientações > Legislação.

16.1 – Quadro-Resumo da Legislação

Tipo Objetivo Data

Mensagens do Mensagens de validação do sistema. 01/2018


Sistema v 1.3

Altera, cria e exclui Eventos e Tabelas de 30/05/2018


SST. às 19h40

Altera:

✓ S-1005; S-1060; S-2210; S-2220; S-


2240;
✓ Tabela 23; Tabela 24.
Cria:

✓ S-1065; S-2245;
✓ Tabela 27; Tabela 28; Tabela 29;
Tabela 30.
Exclui:

✓ S-2241.
NDE 01/2018 ✓ Regras de Validação.
Leiautes do eSocial Leiautes do eSocial. 07/03/2018
versão 2.4.02

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 400

Tipo Objetivo Data

Nota Técnica Altera leiautes 2.4.02: 21/03/2018


01/2018 + Anexo
Eventos:

✓ S-1005; S-1200; S-2200; S-1299; S-


2299; S-2300; S-2306; S-5011.
Tabelas:

✓ 03; 04; 06; 08; e 12.

Regras de Validação.

Nota Técnica Altera leiautes 2.4.02: 12/04/2018


02/2018
Eventos:

✓ S-1000-S-3000; S-1070; S-1200; S-


1210; S-1280; S-2300; S-2306; S-
5001; S-5011.
Tabelas:

✓ 04; 20.
Nota Técnica Altera leiautes 2.4.02: 19/04/2018
03/2018
Eventos:

✓ S-2200; S-2205; S-2300; S-1200; S-


1202; S-2299; S-2399.

✓ IRRF 12 anos; indMV; leiautes.


Nota técnica Altera leiautes 2.4.02: 10/05/2018
04/2018 + Anexo
Eventos:

✓ S-1070; S-5011. e

Inclui colunas na Tabela 3.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 401

Tipo Objetivo Data

Nota Técnica Altera leiaute 2.4.02: 23/05/2018


05/2018
Eventos:

✓ S-2300; S-2306.

✓ Regra de período de apuração de


pagamento.
Nota Técnica Ajuste no Leiaute 2.4.02: 25/05/2018
06/2018
Eventos:

✓ S-2200; S-5002.

✓ Inclui CPF no campo empregador


anterior e regra FGTS.
Nota Técnica Ajuste no Leiaute 2.4.02: 13/06/2018
07/2018
Eventos:

✓ S-1210; S-2230; S-5002; S-5011; S-


5012.
Tabelas:

✓ 18;19.

Regras de Validação.

Nota Orientativa Procuração Eletrônica. 12/2017


01/2017

Nota Orientativa Desligamento do TSVE. 12/2017


02/2017

Nota orientativa Orientações gerais sobre envio de eventos. 12/2017


03/2017

Nota Orientativa Retira os treinamentos obrigatórios das NRs 03/2018

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 402

Tipo Objetivo Data

04/2018 do evento S-2200. Posteriormente eles


passam a ser objeto do NDE 01/2018.

Nota Orientativa Orienta sobre os eventos S-2299 e S-2399. 04/2018


05/2018

Nota Orientativa Orienta sobre o envio dos Eventos 05/2018


06/2018 Periódicos na Fase 3 de maio/2018.

Manual de Versão 2.4 do Manual de Orientação do 07/03/2018


Orientação do eSocial.
eSocial

Decreto Nº 8.373 Institui o Sistema de Escrituração Digital das 11/11/2014


Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas - eSocial e dá outras
providências.

Resolução do Dispõe sobre o Sistema de Escrituração 20/02/2015


Comitê Gestor do Digital das Obrigações Fiscais,
eSocial Nº 1 Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Resolução do Dispõe sobre aprovação de nova versão do 03/07/2015


Comitê Gestor do Manual de Orientação do eSocial.
eSocial Nº 2

Resolução do Dispõe sobre o tratamento diferenciado, 27/07/2015


Comitê Gestor do simplificado e favorecido a ser dispensado às
eSocial Nº 3 Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte no âmbito do eSocial.

Resolução do Dispõe sobre a liberação do Módulo 20/08/2015


Comitê Gestor do Consulta Qualificação Cadastral on-line para
eSocial Nº 4 atendimento do eSocial.

Resolução do Dispõe sobre a aprovação de nova versão do 02/09/2016


Comitê Gestor do Leiaute do eSocial.
eSocial Nº 5

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 403

Tipo Objetivo Data

Resolução do Dispõe sobre a aprovação de nova versão do 28/09/2016


Comitê Gestor do Manual de Orientação do eSocial.
eSocial Nº 6

Resolução do Dispõe sobre a aprovação de nova versão 16/03/2017


Comitê Gestor do (2.2.01) dos Leiautes do eSocial.
eSocial Nº 7

Resolução do Dispõe sobre a aprovação de nova versão 15/05/2017


Comitê Gestor do (2.2.02) dos Leiautes do eSocial.
eSocial Nº 8

Resolução do Dispõe sobre o ambiente de produção 21/06/2017


Comitê Gestor do restrita, que inicia a fase de testes do projeto
eSocial Nº 9 eSocial para as empresas.

Resolução do Dispõe sobre a aprovação de nova versão 05/07/2017


Comitê Gestor do (2.3) dos Leiautes do eSocial.
eSocial Nº 10

Resolução do Publicar o leiaute da versão 2.4 do eSocial 14/09/2017


Comitê Gestor do que incorpora as mudanças de legislação
eSocial Nº 11 trabalhista.

Resolução do Aprova o leiaute 2.4.01 do eSocial. 12/12/2017


Comitê Gestor do
eSocial Nº 12

Resolução do Aprova o leiaute 2.4.02 do eSocial. 06/03/2018


Comitê Gestor do
eSocial Nº 13

Resolução do Institui o Subcomitê de Comunicação. 15/05/2018


Comitê Gestor do
eSocial Nº 14

Resolução do Dispõe sobre o sistema de escrituração 24/06/2015


Comitê Diretivo digital das obrigações fiscais,

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 404

Tipo Objetivo Data

do eSocial Nº 1 previdenciárias e trabalhistas (eSocial).

Resolução do Dispõe sobre o Sistema de Escrituração 30/08/2016


Comitê Diretivo Digital das Obrigações Fiscais,
do eSocial Nº 2 Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

Resolução do Altera a Resolução do Comitê Diretivo do 29/11/2017


Comitê Diretivo eSocial nº 2 para estabelecer a
do eSocial Nº 3 implementação progressiva do eSocial.

16.2 – Decreto 8.373/14 – Institui o eSocial

DECRETO Nº 8.373, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2014

Institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,


Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.


84, caput, inciso IV, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações


Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial.

Art. 2º O eSocial é o instrumento de unificação da prestação das


informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e
trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação,
armazenamento e distribuição, constituindo ambiente nacional composto por:

I - escrituração digital, contendo informações fiscais, previdenciárias e


trabalhistas;

II - aplicação para preenchimento, geração, transmissão, recepção,


validação e distribuição da escrituração; e

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 405

III - repositório nacional, contendo o armazenamento da escrituração.

§ 1º A prestação das informações ao eSocial substituirá, na forma


disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a obrigação de entrega das
mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos:

I - o empregador, inclusive o doméstico, a empresa e os que forem a eles


equiparados em lei;

II - o segurado especial, inclusive em relação a trabalhadores que lhe


prestem serviço;

III - as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios; e

IV - as demais pessoas jurídicas e físicas que pagarem ou creditarem por si


rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda
Retido na Fonte - IRRF, ainda que em um único mês do ano-calendário.

§ 2º A prestação de informação ao eSocial pelas microempresas e empresas


de pequeno porte, conforme a Lei Complementar nº 123, de 15 de dezembro de
2006, e pelo Microempreendedor Individual - MEI será efetuada em sistema
simplificado, compatível com as especificidades dessas empresas.

§ 3º As informações prestadas por meio do eSocial substituirão as


constantes na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social - GFIP, na forma disciplinada no Manual de
Orientação do eSocial.

§ 4º As informações prestadas pelos empregadores serão enviadas ao


Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e armazenadas no repositório
nacional.

§ 5º A escrituração digital de que trata o inciso I do caput é composta pelos


registros de eventos tributários, previdenciários e trabalhistas, na forma
disciplinada no Manual de Orientação do eSocial.

Art. 3º O eSocial rege-se pelos seguintes princípios:

I - viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 406

II - racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações;

III - eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas


e jurídicas;

IV - aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho,


previdenciárias e tributárias; e

V - conferir tratamento diferenciado às microempresas e empresas de


pequeno porte

Art. 4º Fica instituído o Comitê Diretivo do eSocial, composto pelos


Secretários-Executivos dos seguintes órgãos:

I - Ministério da Fazenda;

II - Ministério da Previdência Social;

III - Ministério do Trabalho e Emprego; e

IV - Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República.

§ 1º Ao Comitê Diretivo, com coordenação exercida alternadamente por


período de um ano, compete:

I - estabelecer o prazo máximo da substituição de que trata o § 1º do art.


2º.

II - estabelecer diretrizes gerais e formular as políticas referentes ao eSocial;

III - acompanhar e avaliar a implementação das diretrizes gerais e políticas


do eSocial;

IV - propor o orçamento e acompanhar a execução das ações referentes ao


eSocial e das integrações dele decorrentes;

V - propor ações e parcerias para comunicação, divulgação e


aperfeiçoamento do eSocial entre os empregadores e empregados;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 407

VI - propor ajustes nos processos de trabalhos dos órgãos, visando à


melhoria da qualidade da informação e dos serviços prestados à sociedade; e

VII - decidir, em última instância administrativa, mediante representação do


subcomitê temático específico e após oitiva do Comitê Gestor, sobre proposições
não implementadas no âmbito de suas atribuições, discriminadas no § 1º do art.
6º.

§ 2º As deliberações do Comitê Diretivo serão tomadas por consenso e


formalizadas por meio de resolução.

Art. 5º Fica instituído o Comitê Gestor do eSocial, formado por


representantes dos seguintes órgãos:

I - Ministério do Trabalho e Emprego;

II - Ministério da Previdência Social;

III - Secretaria da Receita Federal do Brasil;

IV - Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; e

V - Conselho Curador do FGTS, representado pela Caixa Econômica Federal,


na qualidade de agente operador do FGTS.

§ 1º Compete ao Comitê Gestor:

I - estabelecer diretrizes para o funcionamento e a divulgação do ambiente


nacional;

II - especificar, desenvolver, implantar e manter o ambiente nacional;

III - promover a integração com os demais módulos do sistema;

IV - auxiliar e regular o compartilhamento e a utilização das informações


armazenadas no ambiente nacional do eSocial; e

V - aprovar o Manual de Orientação do eSocial e suas atualizações.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 408

§ 2º A gestão do eSocial será exercida de forma compartilhada e as


deliberações do Comitê Gestor serão adotadas por meio de resolução.

§ 3º Os órgãos e entidades partícipes do Comitê Gestor exercerão,


alternadamente, as funções de Secretaria-Executiva pelo período de um ano,
tendo como secretário-executivo o respectivo representante no Comitê.

Art. 6º O Comitê Gestor será assessorado pelo Subcomitê Temático do


Módulo Micro e Pequena Empresa e Microempreendedor Individual - MEI,
formado por representantes dos órgãos referidos no caput do art. 6º e por
representante da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da
República.

§ 1º Ao Subcomitê Temático de que trata o caput compete formular


proposta de simplificação, formalização, inovação, melhorias da especificação,
arquitetura do sistema e de processos de trabalho que envolvam MEI,
microempresas, empresas de pequeno porte e outros beneficiários enquadrados
no Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, disciplinado pela Lei
Complementar nº 123, de 15 de dezembro de 2006.

§ 2º As deliberações do subcomitê serão tomadas por consenso, registradas


em ata e encaminhadas ao Comitê Gestor.

§ 3º O Comitê Gestor se pronunciará, de forma motivada, sobre as


propostas encaminhadas pelo subcomitê na forma prevista no § 2º do art. 6º.

§ 4º As propostas elaboradas pelo subcomitê que não forem aceitas pelo


Comitê Gestor poderão ser analisadas pelo Comitê Diretivo, mediante
representação, para decisão final acerca de sua implantação.

§ 5º Em caso de divergências no subcomitê temático, a iniciativa apenas


poderá ser implementada pelo Comitê Gestor após decisão do Conselho Diretivo.

§ 6º O Comitê Gestor poderá constituir outros subcomitês para desenvolver


as ações necessárias à implementação, à operacionalização, ao controle e ao
aprimoramento do eSocial.

Art. 7º A participação nas atividades dos Comitês Diretivo e Gestor será


considerada função relevante, não remunerada.

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 409

Art. 8º A Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do


FGTS, o Instituto Nacional do Seguro Social, a Secretaria da Receita Federal do
Brasil, o Ministério da Previdência Social e o Ministério do Trabalho e Emprego
regulamentarão, no âmbito de suas competências, sobre o disposto neste Decreto.

§ 1º O eSocial não implica, em qualquer hipótese, transferência de


atribuições e competências entre os órgãos ou entidades partícipes, nem
transferência ou compartilhamento de propriedade intelectual de produtos não
abrangidos por esse sistema.

§ 2º Os integrantes do Comitê Gestor terão acesso compartilhado às


informações que integram o ambiente nacional do eSocial e farão uso delas no
limite de suas respectivas competências e atribuições, não podendo transferi-las a
terceiros ou divulgá-las, salvo previsão legal.

§ 3º As informações de natureza tributária e do FGTS observarão as regras


de sigilo fiscal e bancário, respectivamente.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 11 de dezembro de 2014; 193º da Independência e 126º da


República.

DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Manoel Dias
Garibaldi Alves Filho
Guilherme Afif Domingos

Este texto não substitui o publicado no DOU de 12.12.2014

16.3 – Resolução 01/2015 Comitê Gestor do eSocial

GABINETE DO MINISTRO
COMITÊ GESTOR DO ESOCIAL
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015
Alterada pela Resolução CG 06/2016

Dispõe sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,


Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 410

O COMITÊ GESTOR DO eSOCIAL, no uso das atribuições previstas no art. 5º do


Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e, considerando o disposto no art.
41 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943, no art. 1º da Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, no art.
14-A da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973, no art. 8º da Lei nº 6.019, de 3 de
janeiro de 1974, no art. 11 do Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982,
no art. 24 da Lei nº 7.998 de 11 de janeiro de 1990, no art. 23 da Lei nº 8.036 de
11 de maio de 1990, nos incisos I, III e IV do caput e nos §§ 2º, 9º e 10 do art. 32 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nos arts. 22, 29-A e 58 da Lei nº 8.213, de 24
de julho de 1991, no art. 9º da Lei n° 9.717, de 27 de novembro de 1998, no art. 16
da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, nos arts. 219, 1.179 e 1.180 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002, nos arts. 10 e 11 da Medida Provisória nº 2.200-
2, de 24 de agosto de 2001, no § 3º do art. 1º e no art. 3º da Lei nº 10.887, de 18
de junho de 2004, no art. 4° da Lei n° 12.023, de 27 de agosto de 2009, no Decreto
n° 97.936, de 10 de julho de 1989, no Decreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999 e no
Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007,
resolve:

Art. 1º Fica regulamentado o eSocial como instrumento de unificação da


prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais,
previdenciárias e trabalhistas, que padroniza sua transmissão, validação,
armazenamento e distribuição, constituindo Ambiente Nacional, composto por:

I – escrituração digital contendo os livros digitais com informações fiscais,


previdenciárias e trabalhistas;
II – sistemas para preenchimento, geração, transmissão, recepção,
validação e distribuição da escrituração; e
III – repositório nacional contendo o armazenamento da escrituração.

Parágrafo único. As informações prestadas pelos empregadores serão enviadas ao


Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e armazenadas no ambiente
nacional.

Art. 2º O eSocial é composto pelo registro de informações fiscais, previdenciárias


e trabalhistas agrupadas em eventos que contêm:

I – dados cadastrais dos empregadores, inclusive domésticos, da empresa


e a eles equiparados em legislação específica e dos segurados especiais;
II – dados cadastrais e contratuais de trabalhadores, incluídos os
relacionados ao registro de empregados;

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 411

III – dados cadastrais, funcionais e remuneratórios dos servidores titulares


de cargos efetivos amparados em regime próprio de previdência social, de
todos os poderes, órgãos e entidades do respectivo ente federativo, suas
autarquias e fundações, dos magistrados, dos membros do Tribunal de
Contas, dos membros do Ministério Público e dos militares;
IV – dados cadastrais dos dependentes dos empregados, inclusive
domésticos, dos trabalhadores avulsos e dos segurados dos regimes geral
e próprios de previdência social;

V – dados relacionados às comunicações de acidente de trabalho, às


condições ambientais do trabalho e do monitoramento da saúde do
trabalhador e dos segurados relacionados no inciso III;

VI – dados relacionados à folha de pagamento e outros fatos geradores,


bases de cálculo e valores devidos de contribuições previdenciárias,
contribuições sociais de que trata a Lei Complementar
nº 110, de 29 de junho de 2001, contribuições sindicais, FGTS e imposto
sobre renda retido na fonte; e
VII – outras informações de interesse dos órgãos e entidades integrantes
do Comitê Gestor do eSocial, no âmbito de suas competências.

§ 1º Os órgãos partícipes disciplinarão os procedimentos e os efeitos para que as


informações prestadas no eSocial componham a base de cálculo para a apuração
dos débitos delas decorrentes e a base de dados para fins de cálculo e concessão
de benefícios previdenciários e trabalhistas em atos administrativos específicos
das autoridades competentes.

§ 2º O disposto no caput não dispensa os obrigados ao eSocial da manutenção,


sob sua guarda e responsabilidade, dos documentos, na forma e prazos previstos
na legislação aplicável.

§ 3º As informações previdenciárias constantes do eSocial referem-se ao Regime


Geral de Previdência Social e aos regimes próprios de previdência social previstos
no art. 1º da Lei nº 9.717 de 27 de novembro de 1998.

§ 4º Os dados de que trata o inciso III do caput referem-se a ativos, aposentados,


transferidos para reserva remunerada, reformados ou reincluídos, seus
dependentes e pensionistas, devendo abranger também as informações de outras
categorias de segurados amparados em regime próprio de previdência social com
fundamento em decisão judicial ou em legislação específica do ente federativo.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 412

Art. 3º (Revogado pela Resolução CG 006, de 2016) Nota: o art. 2º da Resolução


CG 006, de 2016 estabeleceu que os eventos que compõem o eSocial passam a
obedecer aos formatos, regras e prazos constantes no Leiaute e no Manual de
Orientação do eSocial.

Art. 4º O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às


empresas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte –
Simples Nacional, MEI com empregado, ao empregador doméstico, ao segurado
especial e ao produtor rural pessoa física será definido em atos específicos.

Art. 5º (Revogado pela Resolução CG 006, de 2016) Nota: o art. 1º da Resolução


CG 006, de 2016 aprovou a versão 2.2 do Manual de Orientação do eSocial - MOS.
Art. 6º Os órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial
regulamentarão, no âmbito de suas competências, o disposto nesta Resolução.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ ALBERTO REYNALDO MAIA ALVES FILHO


p/Ministério do Trabalho e Emprego
JARBAS DE ARAÚJO FÉLIX
p/Ministério da Previdência Social
JANAÍNA DOS SANTOS DE QUEIROZ
p/Instituto Nacional do Seguro Social
HENRIQUE JOSÉ SANTANA
p/Caixa Econômica Federal
CLÓVIS BELBUTE PERES
p/Secretaria da Receita Federal do Brasil
Fonte: Diário Oficial da União – Seção 1 – de 24/02/2015.

16.4 – Resolução 03 CG 2015 – Tratamento Diferenciado às MPEs

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL


COMITÊ GESTOR DO ESOCIAL
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 27 DE JULHO DE 2015
(DOU 31/07/2015)

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 413

Dispõe sobre o tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser


dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte no âmbito do Sistema
de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas
(eSocial).

O COMITÊ GESTOR do eSocial, no uso das suas atribuições previstas no art. 5º do


Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e, considerando o disposto no art.
179 da Constituição Federal, na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006; no § 2º do Decreto nº 8.373, de 2014; e no Decreto nº 8.414, de 26 de
fevereiro de 2015, resolve:

Art. 1º As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte terão à disposição, no


âmbito do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias
e Trabalhistas - eSocial, sistema eletrônico online gratuito, disponibilizado pela
Administração Pública federal, que possibilitará, a partir da inserção de dados, a
geração e a transmissão dos arquivos referentes aos eventos de que trata a
Resolução n° 1, de 26 de janeiro de 2015 do Comitê Gestor do eSocial.
Parágrafo único. O microempreendedor individual que tenha um empregado terá
módulo voltado para suas especificidades e será objeto de regulamentação
própria.

Art. 2º Em cumprimento ao disposto no artigo 179 da Constituição Federal e com


o objetivo de melhorar a experiência dos usuários do sistema, o sistema eletrônico
online a que se refere o art. 1º será desenvolvido observadas as seguintes
diretrizes:
I - não exigência de informações que, a partir da utilização de identificadores da
empresa ou de seus empregados, possam ser obtidas em bases de dados
disponíveis aos órgãos públicos;
II - ocultação de campos não aplicáveis à situação específica do usuário;
III - preenchimento automático de campos que resultem da combinação de dados
já inseridos no sistema ou destes com informações que constam em cadastros de
propriedade de órgãos públicos.

Art. 3º O sistema eletrônico online será disponibilizado para utilização em caráter


experimental e opcional, por parte das Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte, durante 6 (seis) meses.
Parágrafo único. Durante o período de que trata o caput, as Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte poderão continuar a prestar as informações utilizando
os meios de registro e transmissão permitidos na forma da legislação e
regulamento vigentes na data de publicação desta Resolução.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 414

Art. 4º Os prazos para inserção das informações do eSocial referentes aos eventos
determinados no art. 3º da Resolução nº 1, de 2015, do Comitê Gestor aplicam-se,
igualmente, às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, uma vez iniciada a
obrigatoriedade de adesão.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

JOSÉ ALBERTO REYNALDO MAIA ALVES FILHO p/Ministério do Trabalho e Emprego


JARBAS DE ARAÚJO FÉLIX p/Ministério da Previdência Social
JANAÍNA DOS SANTOS DE QUEIROZ p/Instituto Nacional do Seguro Social VIVIANE
LUCY DE ANDRADE p/Caixa Econômica Federal
CLÓVIS BELBUTE PERES p/Secretaria da Receita Federal do Brasil

16.5 – Resolução CD 02/2016 - Cronograma

Resolução Comitê Diretivo do eSocial nº 2, de 30 de agosto de 2016


(DOU de 31/08/2016) – alterada pela Resolução CD 03/2017 (DOU 30/11/2017)

Dispõe sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,


Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

O COMITÊ DIRETIVO DO eSocial, no uso das atribuições previstas no art. 4º do


Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e considerando o disposto no art.
41 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943, no art. 1º da Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, no art.
14-A da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, no art. 8º da Lei nº 6.019, de 3 de
janeiro de 1974, no art. 11 do Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982,
no art. 24 da Lei nº 7.998 de 11 de janeiro de 1990, no art. 23 da Lei nº 8.036 de
11 de maio de 1990, nos incisos I, III e IV do caput e nos §§ 2º, 9º e 10 do art. 32 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nos arts. 22, 29-A e 58 da Lei nº 8.213, de 24
de julho de 1991, no art. 9º da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, no art. 16
da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, nos arts. 219, 1.179 e 1.180 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002, nos arts. 10 e 11 da Medida Provisória nº 2.200-
2, de 24 de agosto de 2001, no § 3º do art. 1º e no art. 3º da Lei nº 10.887, de 18
de junho de 2004, no art. 4º da Lei nº 12.023, de 27 de agosto de 2009, no Decreto
nº 97.936, de 10 de julho de 1989, no Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e
no Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, resolve:

Art. 1º Conforme disposto no Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, a


implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,

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Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) se dará de acordo com o cronograma


definido nesta Resolução.

I – em 1º de janeiro de 2018, para os empregadores e contribuintes com


faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões
de reais); e
I - em janeiro de 2018, para o 1º grupo, que compreende as
entidades integrantes do "Grupo 2 - Entidades Empresariais" do Anexo V da
Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016, com faturamento no ano de 2016
acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais);

II – em 1º de julho de 2018, para os demais empregadores e contribuintes.


Parágrafo único. Fica dispensada a prestação das informações dos eventos
relativos a saúde e segurança do trabalhador (SST) nos 6 (seis) primeiros meses
depois das datas de início da obrigatoriedade de que trata o caput.

II - em julho de 2018, para o 2º grupo, que compreende os demais


empregadores e contribuintes, exceto os previstos no inciso III; e

III - em janeiro de 2019, para o 3º grupo, que compreende os entes


públicos, integrantes do "Grupo 1 - Administração Pública" do anexo V da
Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016.

§ 1º A prestação das informações dos eventos relativos à Saúde e


Segurança do Trabalhador (SST) deverá ocorrer a partir de:

I - janeiro de 2019, pelos empregadores e contribuintes a que se


referem os incisos I e II do caput (1º e 2º grupos); e

II - julho de 2019, pelos entes a que se refere o inciso III do caput (3º
grupo).

§ 2º O faturamento mencionado no inciso I do caput (1º grupo)


compreende o total da receita bruta, nos termos do art. 12 do Decreto-Lei nº
1.598 de 26 de dezembro de 1977, auferida no ano-calendário de 2016 e
declarada na Escrituração Contábil Fiscal (ECF) relativa ao ano calendário de 2016.

§ 3º As entidades integrantes do "Grupo 2 - Entidades


Empresariais" do Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 2016, com
faturamento no ano-calendário de 2016, nos termos do § 2º, menor ou igual a
R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), e as entidades integrantes do

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 416

"Grupo 3 - Entidades Sem Fins Lucrativos" do referido anexo, podem optar pela
utilização do eSocial na data estabelecida no inciso I do caput, desde que o
façam de forma expressa e irretratável, em conformidade com a sistemática a
ser disponibilizada em ato específico.

§ 4º Não integram o grupo dos empregadores e contribuintes


obrigados a utilizar o eSocial nos termos do inciso I do caput (1º grupo), as
entidades cuja natureza jurídica se enquadre no "Grupo 1 - Administração
Pública", no "Grupo 4 - Pessoas Físicas" e no "Grupo 5 - Organizações
Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais" do Anexo V da Instrução
Normativa RFB nº 1.634, de 2016.

§ 5º A observância da obrigatoriedade fixada no inciso I do caput (1º


grupo) e da opção de que trata o § 3º dar-se-á de forma progressiva, conforme
cronograma a seguir:

I - as informações constantes dos eventos de tabela S-1000 a S-1080


do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser enviadas
a partir das 8 (oito) horas de 8 de janeiro de 2018 e atualizadas desde então;

II - as informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a


S-2400 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de março de 2018, conforme previsto no
Manual de Orientação do eSocial (MOS); e

III - as informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-


1300 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de maio de 2018, referentes aos fatos
ocorridos a partir dessa data.

§ 6º A observância da obrigatoriedade fixada no inciso II do caput (2º


grupo) dar-se-á de forma progressiva, conforme cronograma a seguir:

I - as informações constantes dos eventos de tabela S-1000 a S-1080


do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser enviadas
a partir das 8 (oito) horas de 16 de julho de 2018 e atualizadas desde então;

II - as informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a


S-2400 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de setembro de 2018, conforme previsto
no Manual de Orientação do eSocial (MOS); e

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 417

III - as informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-


1300 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de novembro de 2018, referentes aos
fatos ocorridos a partir dessa data.

§ 7º A observância da obrigatoriedade fixada no inciso III do caput


(3º grupo) dar-se-á de forma progressiva, conforme cronograma a seguir:

I - as informações constantes dos eventos de tabela S-1000 a S-1080


do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser enviadas
a partir das 8 (oito) horas de 14 de janeiro de 2019 e atualizadas desde então;

II - as informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a S-


2400 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de março de 2019, conforme previsto no
Manual de Orientação do eSocial (MOS); e

III - as informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-


1300 do leiaute do eSocial aprovado pelo Comitê Gestor do eSocial deverão ser
enviadas a partir das 8 (oito) horas de 1º de maio de 2019, referentes aos fatos
ocorridos a partir dessa data.

Art. 3º Até 1º de julho de 2017, será disponibilizado aos empregadores e


contribuintes ambiente de produção restrito com vistas ao aperfeiçoamento do
sistema.

Art. 4º O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, ao Microempreendedor Individual
(MEI) com empregado, ao Segurado Especial e ao pequeno produtor rural pessoa
física será definido em atos específicos em conformidade com os prazos previstos
nesta Resolução.

Art. 5º Os empregadores e contribuintes obrigados a utilizar o eSocial que


deixarem de prestar as informações no prazo fixado ou que as apresentar com
incorreções ou omissões ficarão sujeitos às penalidades previstas na legislação
específica.

Art. 6º A prestação das informações por meio do eSocial substituirá, na forma


regulamentada pelos órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial,
a apresentação das mesmas informações por outros meios.

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Art. 7º Os órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial


regulamentarão, no âmbito de suas competências, o disposto nesta Resolução.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º Fica revogada a Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 1, de 24 de


junho de 2015.

EDUARDO REFINETTI GUARDIA p/ Ministério da Fazenda


ANTÔNIO JOSÉ BARRETO DE ARAÚJO JÚNIOR p/ Ministério do Trabalho

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 419

Capítulo 17 - Conclusão

Não será uma tarefa fácil a implantação do eSocial nos escritórios


contábeis e nas empresas privadas. São muitas particularidades das diversas
legislações (trabalhista, previdenciária e tributária) que afetam diretamente o
envio das informações.

Este livro foi concebido desde a ideia até à última palavra digitada,
visando auxiliar os colegas profissionais na implantação do eSocial. Muito
precisará ser estudado ainda, este é só o início.

Os eventos não periódicos (afastamentos, desligamentos, admissões e


outros) e os eventos periódicos (folha de pagamento) têm particulares próprias e
que não abordamos aqui para deixar o livro mais enxuto com as informações
iniciais. Futuramente poderemos abordar com mais profundidade os outros
eventos. A necessidade de detalhar a legislação trabalhista e previdenciária é
outro motivo que deixaria o livro muito extenso e por este motivo, no decorrer de
todo o texto do livro, fiz citações e indiquei leituras adicionais.

Todos os eventos precisão de estudo específico e certamente algumas


rotinas terão que ser adaptadas nos empregadores para atender à legislação
vigente e às exigências do eSocial.

Entretanto, lá na frente, daqui a alguns anos, poderemos comemorar a


simplificação das rotinas trabalhistas e previdenciárias, que irão beneficiar tanto
os profissionais que atuam nas empresas privadas na gestão de pessoas como
para os profissionais dos escritórios contábeis, tornando a gestão mais
transparente e baseada em dados mais confiáveis.
Por outro lado, também veremos muitos empregadores sendo autuados,
quer seja porque, de forma deliberada, não cumpre a legislação vigente ou
porque não foi bem assessorado por profissionais competentes.
Espero que tenha sido útil a leitura deste livro para você que está
empenhado na missão de implantar o eSocial. A missão é árdua, mas digo que
valerá a pena.

Para finalizar, cito uma frase do Professor Mashararu Taniguchi:

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 420

“Cada experiência é um degrau para o progresso da alma.


Não fique preso ao passado. Você está, agora, diante de
uma nova experiência. Dedique-se a ela de corpo e alma, e
verá surgir o próximo degrau de evolução.”

O eSocial é uma nova experiência, que requer dedicação, mas fará


certamente novos profissionais, mais capacitados e empresas mais conscientes
das necessidades do cumprimento da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal
existente no Brasil, pois agora a fiscalização será muito maior.

Se você está lendo este final de livro, tenha certeza que faz parte dos
profissionais que estão em evolução.

E qual o seu próximo passo?

Acompanhe nossos treinamentos pelo blog www.zenaide.com.br.

Eu confio em você! Boa sorte e sucesso! Muito obrigada!

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 421

Capítulo 18 – Bibliografia

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Brasília, 1988.


Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Decreto 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação,


fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos
de Qualquer Natureza, Brasília, 1999. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm. Último acesso em 17
de dezembro de 2017.

BRASIL. Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da


Previdência Social e dá outras providências., Brasília, 1999. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm. Último acesso em 17
de dezembro de 2017.

BRASIL. Decreto 6.022, de 22 de janeiro de 2007. Institui o Sistema Público de


Escrituração Digital – Sped., Brasília, 2007. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Decreto/D6022.htm.
Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Decreto-lei 5.452, de 1º de maio de 1943. Dispõe sobre a organização da


Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências., Brasília,
1943. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/Del5452compilado.htm. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Decreto 8.373, de 11 de dezembro de 2014.


Institui o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas - eSocial e dá outras providências. Brasília, 2014. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8373.htm.
Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

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Zenaide Carvalho P á g i n a | 422

BRASIL. Instrução Normativa RFB 971, de 13 de novembro de 2009. Dispõe sobre


normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições
sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou
fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)., Brasília,
2009. Disponível em
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15937&vis
ao=anotado. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Instrução Normativa RFB 1.500, de 29 de outubro de 2014. Dispõe sobre


normas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas
Fisicas., Brasília, 2014. Disponível em
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=57670&vis
ao=anotado. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Instrução Normativa RFB 1.701, de 14 de março de 2017. Institui a


Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf).
Brasília, 2017. Disponível em
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&i
dAto=81226. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Instrução Normativa 1.767, de 14 de dezembro de 2017. Altera a


Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009 e a Instrução
Normativa RFB nº 1.701, de 14 de março de 2017, para estabelecer a forma de
cumprimento das obrigações previdenciárias acessórias durante a implementação
progressiva do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e adequar o cronograma da entrada em
produção da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais
(EFD-Reinf) ao do eSocial. Brasília, 2017. Disponível em
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&i
dAto=88696. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário


Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e
Municípios., Brasília, 1966. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172Compilado.htm. Último acesso
em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da


Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências., Brasília,
1991. Disponível em

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eSocial- Guia Prático para Implantação P á g i n a | 423

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212compilado.htm. Último acesso em


17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da


Previdência Social e dá outras providências., Brasília, 1991. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213compilado.htm. Último acesso
em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências., Brasília, 2008. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm.
Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as
Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de
24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho.
Brasília, 2017. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/L13467.htm. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

Brasil. Manual do Desenvolvedor. Brasília, 2017. Disponível em


www.esocial.gov.br. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Manual do eSocial. Brasília, 2017. Disponível em www.esocial.gov.br.


Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do


Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as
Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de
24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho.
Brasília, 2017. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/L13467.htm. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

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BRASIL. Medida Provisória 808, de 14 de novembro de 2017.


Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Brasília, 2017. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808.htm.
Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Notícia: Auditoria da CGU gera economia de R$ 1,2 bilhão em folha de


pagamento de pessoal. Brasília, 2015. Disponível em
http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/04/auditoria-da-cgu-gera-economia-de-r-1-
2-bilhao-em-folha-de-pagamento-de-pessoal. Último acesso em 09 de maio de
2015.

BRASIL. Notícia: Cancelamento da adesão antecipada ao eSocial para janeiro/2018


poderá ocorrer até 20/12. Brasília, 2017. Disponível em
https://portal.esocial.gov.br/noticias/cancelamento-de-adesao-antecipada-ao-
esocial-para-janeiro-2018-podera-ocorrer-ate-dia-20-12. Último acesso em 17 de
dezembro de 2017.

BRASIL. Resolução 01 do Comitê Diretivo do eSocial, de 20 de fevereiro de 2015.


Dispõe sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial)., Brasília, 2016. Disponível em
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=80&
data=24/02/2015. Último acesso em 17 de dezembro de 2017.

BRASIL. Resolução 02 do Comitê Diretivo do eSocial, de 30 de agosto de 2016.


Dispõe sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial)., Brasília, 2015. Disponível em
https://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao/resolucao-do-comite-
diretivo-do-esocial-no-2-de-30-de-agosto-de-2016. Último acesso em 17 de
dezembro de 2017.

BRASIL. Resolução 03 do Comitê Diretivo do eSocial, de 29 de novembro de 2017.


Altera a Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 2, de 30 de agosto de 2016,
para estabelecer a implementação progressiva do Sistema de Escrituração Digital
das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial. Brasília, 2017.
Disponível em https://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao/resolucao-do-
comite-diretivo-do-esocial-no-03-de-29-de-novembro-de-2017. Último acesso em
17 de dezembro de 2017.

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BRASIL. Resolução 11 do Comitê Gestor do eSocial, de 14 de setembro de 2017.


Publicar o leiaute 2.4 do eSocial que incorpora as mudanças da legislação
trabalhista. Brasília, 2017. Disponível em
https://portal.esocial.gov.br/institucional/legislacao/resolucao-do-comite-gestor-
do-esocial-no-11-de-14-de-setembro-de-2017. Último acesso em 17 de dezembro
de 2017.

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