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SEMANA 8 | GÊNEROS DISSERTATIVOS

Artigo de opinião (dissertação subjetiva) | Editorial (dissertação objetiva) | Manifesto (dissertação apelativa)

Muito se tem estudado sobre “gêneros textuais” e toda pesquisa séria tem como escopo teórico o linguista russo Mikhail
Bakhtin, segundo o qual gêneros são “tipos relativamente estáveis de textos”. Como se vê, a definição de gêneros textuais os
considera algo relativamente estável, o que significa dizer que os gêneros NÃO são absolutamente estáveis. Em outras palavras, é
possível afirmar que os artigos de opinião sejam semelhantes entre si, como também é possível dizer que eles NÃO são iguais e
que, portanto, são diferentes entre si. O mesmo se pode falar das cartas argumentativas. Elas têm sim uma estrutura relativamente
estável, o que implica dizer que são diferentes. É importante ao aluno, para que a relativização não o atrapalhe, procurar “modelos”,
isto é, formas socialmente aceitas e realizadas. Diante dessa realidade teórica, o que resta ao professor e ao aluno de redação é
ficar atento às condições enunciativas da proposta de redação em questão: Quem escrever? Quando escrever? Onde escrever?
Para quem escrever? Por que escrever? Para que escrever? O que escrever? Como escrever? Se o aluno se atentar a essas
condições pré-estabelecidas, com certeza ele desenvolverá um bom texto.

QUADRO COMPARATIVO COM A ANÁLISE DOS ELEMENTOS CENTRAIS DOS GÊNEROS DISSERTATIVOS
GÊNEROS ARTIGO EDITORIAL MANIFESTO
 Uso mais livre do vocabulário,
incluindo a possibilidade de criar
 Uso mais livre do
neologismos, a depender das condições  Vocabulário mais formal.
vocabulário, a depender das
VOCABULÁRIO enunciativas.  Pleno respeito às normas
condições enunciativas.
NÍVEL DE  Nível de linguagem menos preso às gramaticais.
 Formas estilísticas e
LINGUAGEM prescrições gramaticais, podendo haver  Uso pouco recorrente de formas
metafóricas de fácil
rupturas sintáticas em prol do estilo. estilísticas e metafóricas.
entendimento.
 Formas estilísticas e metafóricas mais
livres e frequentes.
 Predomina a função
 Predomina a função referencial ou  Predomina a função referencial
referencial ou denotativa.
denotativa. ou denotativa.
FUNÇÕES DE  Uso frequente da função
 Uso frequente da função expressiva  Uso raro da função expressiva
LINGUAGEM expressiva ou emotiva.
ou emotiva. ou emotiva.
 Uso frequente da função
 É comum o uso da função poética.  Uso raro da função poética.
apelativa ou conativa.
 Maior ou menor
 Menor formalidade, a depender das
FORMALIDADE  Maior formalidade. formalidade, a depender das
condições enunciativas.
condições enunciativas.
 Uso predominante de 1ª
 Uso recorrente de 1ª pessoa do
 Raros usos de 1ª pessoa do plural pessoa do plural.
PESSOAS DO singular e do plural.
e de 2ª pessoa do plural.  Uso recorrente de 2ª pessoa
DISCURSO  Uso pouco recorrente de 2ª pessoa.
 Uso sistemático de 3ª pessoa. (caso se faça interlocução direta).
 Uso constante de 3ª pessoa.
 Uso recorrente de 3ª pessoa.
 Pouco pessoal.
 Muito pessoal ou pouco, a
 Uso frequente de
depender das condições
indeterminações de sujeito.
 Muito pessoal. enunciativas.
GRAU DE  Uso frequente da voz passiva.
 Uso abundante de adjetivações e de  Uso abundante de
PESSOALIDADE  Uso frequente de orações
advérbios de modo. adjetivações e de advérbios de
substantivas.
modo, de forma a acentuar a
 Pouco uso de adjetivações e de
tenacidade da argumentação.
advérbios de modo.
 Argumentação ácida, incisiva,  A autorreferenciação.
 A argumentação agressiva
irônica.  A objetividade e a
que comove, que conclama.
ARGUMENTAÇÃO  Predominam o convencimento e a informatividade.
 Uso frequente de ad
persuasão.  A resolução de conflitos ou de
hominem.
 Uso raro de ad hominem. problemas.
 A autorreferenciação.
MARCAS  A assinatura.
 A autorreferenciação.  O título.
PRÓPRIAS  A autorreferenciação.
 A conclamação.
Predominam: Predominam:
Predominam:
 a adição;  a convicção;
 a convicção;
 a advertência;  a contra-argumentação;
MODALIZADORES  a contra-argumentação;
 a contra-argumentação;  a negação;
 a negação;
 a comparação;  a comparação;
 a comparação.
 a proposta de solução.  proposta de solução.

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