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Natal/RN
2018
1. INTRODUÇÃO
Medir é estabelecer uma relação numérica entre uma grandeza e outra, de mesma
espécie, tomada como unidade. Medidas elétricas só podem ser realizadas com a utilização de
instrumentos medidores, que permitem a quantificação de grandezas cujo valor não poderia
ser determinado através dos sentidos humanos. Denominam-se básicos os instrumentos
destinados à medida das grandezas elétricas básicas: corrente, tensão, potência e energia.
Outras grandezas elétricas – como resistência e capacitância - podem ser determinadas a partir
de adaptações feitas nesses medidores básicos.
Pela primeira Lei de Ohm, a corrente elétrica que atravessa um dispositivo qualquer é
sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada a esse dispositivo. Para o
caso do gráfico da ddp e da corrente seja retilíneo (Figura 1), a resistência do dispositivo
independerá da variação da ddp, e esse equipamento será conhecimento como ôhmico.
𝑉 = 𝑅. 𝐼
Para os valores de tensão e resistência utilizados na teoria, temos que a corrente
esperada no circuito é de
12 𝑉 = 100. 𝐼
𝐼 = 0,12 𝐴
Calculado 12 0,12
Medido 14 0,149
𝑉
𝑅=
𝐼
12 − (100 × 𝐼) − (0 × 𝐼) = 0 ∴ 𝐼 = 0,12 𝐴
16.0
14.0
VARIAÇÃO DE TENSÃO [V]
12.0
10.0
8.0
6.0 CURVA V X I
4.0
2.0
0.0
Outro aspecto relevante que deve ser levado em consideração é o fato de que ao
colocar resistências muito altas no potenciômetro (muito altas em relação ao resistor de
100Ω), é como se houvesse um circuito aberto (resistência infinita). Dessa forma, o valor da
corrente que passa no circuito fica em torno de zero. Logo, não foi possível chegar a
resultados mais precisos a respeito da linearidade do resistor.
𝑉
𝑅=
𝐼
12 − (57,3 × 𝐼) − (0 × 𝐼) = 0 ∴ 𝐼 = 0,20942 𝐴
Outro aspecto relevante que deve ser levado em consideração é o fato de que ao
colocar resistências muito altas no potenciômetro (muito altas em relação a resistência da
lâmpada incandescente), é como se houvesse um circuito aberto (resistência infinita). Dessa
forma, o valor da corrente que passa no circuito fica em torno de zero. Logo, não foi possível
chegar a resultados mais precisos a respeito da não-linearidade da lâmpada incandescente.
A potência elétrica pode ser definida como a quantidade de energia liberada em certo
intervalo de tempo, logo, quanto maior a energia liberada em um menor intervalo de tempo
maior será a potência. A potência elétrica em qualquer circuito é dada pela expressão abaixo,
quando um resistor é submetido a uma ddp e atravessado por uma corrente elétrica
𝑃 = 𝑉. 𝐼
Quando uma corrente elétrica passa por um resistor, este converte energia elétrica em
energia térmica. O resistor dissipa a energia em forma de calor. Assim, a potência total do
sistema diminuiu, culminando no Efeito Joule. Esse efeito é muito aplicado nos aquecedores
em geral, como chuveiro elétrico, o ferro de passar, lâmpadas incandescentes, secador de
cabelos e muitos outros.
Foi solicitado a montagem do circuito da Figura abaixo, em que foi necessário uma
fonte 12VCC, um amperímetro, um voltímetro e um resistor de 100Ω.
A partir dos valores obtidos, é possível fazer o cálculo da potência dissipada pelo
resistor. Após a montagem, foi medida a corrente do circuito e a tensão, obtendo os seguintes
resultados.
𝑃 = 𝑉. 𝐼
𝑃 = 12.0,149
𝑃 = 1,788 𝑊
Temos que ao percorrer a malha do circuito acima, podemos encontrar a corrente que
passa pelo mesmo a partir da Lei de Ohm. Logo, temos que
𝑉 = 𝑅. 𝐼
E com o valor dessa corrente, obtém-se a queda de tensão em cima dos resistores do
circuito. A corrente calculada para o circuito foi I = 0,0583A, logo, podemos calcular a tensão
em cima dos resistores.
Resistor Tensão
56Ω 𝑉1= 3,262V
Calculado 150Ω 𝑉2= 8,738V
56Ω 𝑉1= 5V
Medido 150Ω 𝑉2= 8,9V
No laboratório foi verificado qual a tensão que estava alimentando o circuito, obtendo
o valor de 14V, logo, podemos comprovar que a soma das tensões 𝑉1 e 𝑉2 medidas foi
próxima a tensão da fonte.
Assim como a soma das tensões calculadas resulta em aproximadamente 12V, valor
levado em consideração nos cálculos.
Para esse primeiro circuito, foi solicitado calcular as correntes e as tensões sobre cada
um dos resistores. Conforme a teoria da lei das malhas, obteve-se os valores das correntes
calculadas e na prática os valores medidos, a partir dos valores das correntes foi calculada as
tensões, resultando na tabela comparativa abaixo.
𝑅𝐸𝑄 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 + ⋯ + 𝑅𝑁
1 Resistor de 56Ω;
1 Resistor de 150Ω;
1 Amperímetro;
1 Voltímetro;
2 Resistores de 56Ω;
1 Resistor de 100Ω;
1 Resistor de 150Ω;
1 Amperímetro;
1 Voltímetro;
Para o circuito utilizado na abordagem da associação série a dois resistores, como dito
anteriormente, foram obtidas medições da tensão na fonte e da corrente absorvida no circuito.
Os valores obtidos foram:
𝑉 = 13,9𝑉
𝐼 = 0,07𝐴
𝑉 13,9
𝑅𝐸𝑄 = = = 198,57Ω
𝐼 0,07
𝑉 14,0
𝑅𝐸𝑄 = = = 350Ω
𝐼 0,04
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE
ASSOCIAÇÃO SÉRIE A
198,57 206
DOIS RESISTORES
ASSOCIAÇÃO SÉRIE A
350 362
QUATRO RESISTORES
Tabela 7. Comparação dos Resultados Teóricos e Práticos obtidos no experimento
Os resistores são dispositivos que transformam energia elétrica em energia térmica por
meio do Efeito Joule, dissipando assim a energia produzida por uma fonte de tensão. Quando
colocados nos circuitos elétricos, eles têm o objetivo de limiar a corrente que atravessa o
circuito. Porém, nem sempre se encontra resistor com a resistência desejada, logo, há a
possiblidade de fazer a combinação desses componentes e obter um valor equivalente. Para a
experiência, foi utilizados os seguintes materiais: uma fonte CC, um resistor de 56 ohm, dois
resistores de 100 ohm, um resistor de 150 ohm, voltímetro CC e amperímetro CC, resultando
na montagem do circuito abaixo.
1 1 1
= +
𝑅𝑒𝑞 56 100
Logo, a 𝑅𝑒𝑞 = 35,9Ω. A partir da Lei de Ohm, temos que a corrente total será igual a I =
0,1671A, valor esse que deve ser igual a soma das correntes que passam em cada um dos
resistores em paralelo. Com os valores calculados e medidos, foi possível obter a seguinte
tabela.
Para o segundo circuito proposto, mostrado abaixo, foram feitas as mesmas medições
e cálculos, resultando na tabela comparativa de valores.
Resistor Corrente Corrente Tensão medida Tensão
medida (A) calculada (A) (V) calculada (V)
𝑅𝑒𝑞 = 22,46Ω 0,195 0,2671 5,5 6
𝑅1 : 56Ω 0,082 0,1071 4,5 6
𝑅2 : 100Ω 0,055 0,06 4,5 6
𝑅2 : 100Ω 0,055 0,06 4,5 6
𝑅3 : 150Ω 0,03 0,04 4,5 6
Aqui temos uma resistência equivalente de 64,87 Ω. A corrente medida foi 0,17 A e a
tensão medida foi 13,0 V. Assim, temos uma resistência equivalente de 77,47 Ω, um valor
bastante diferente daquele calculado, provavelmente graças à imprecisão dos equipamentos ou
erro humano. Nota-se que a segunda parte do experimento foi um desastre.
𝑅2
𝐼1 = ×𝐼
𝑅1 + 𝑅2
𝑅1
𝐼2 = ×𝐼
𝑅1 + 𝑅2
𝑉 6
𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = = 56×100 = 0,16714𝐴
𝑅𝐸𝑄
56+100
Com o valor da corrente total do circuito, é possível aplicar o divisor de corrente para calcular
as correntes 𝐼1 e 𝐼2 . Dessa forma:
100
𝐼1 = × 0,16714 = 0,10714𝐴
56 + 100
56
𝐼2 = × 0,16714 = 0,06𝐴
56 + 100
Figura 8. Circuito para divisor de corrente a dois resistores
A Figura 9 apresenta o circuito para divisor de corrente a três resistores. Nesta Figura,
podemos observar a associação mista dos resistores, 𝑅1 = 56Ω, 𝑅2 = 100Ω e 𝑅3 = 150Ω, os
quais estão submetidos a uma diferença de potencial de 12V em corrente contínua. Para
aplicar o divisor de corrente nos ramos do circuito, é preciso obter a corrente total absorvida
no circuito. Para calcular a corrente total do circuito, é necessário calcular a resistência
equivalente, e em seguida aplicar a Lei de Ohm.
𝑉 12
𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = = = 0,10345𝐴
𝑅𝐸𝑄 56 + 100×150
100+150
Como o resistor 𝑅1 está em série com a fonte de tensão, a corrente que passa por ele será a
corrente total do circuito. Logo:
𝐼1 = 𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 0,10345𝐴
Com o valor da corrente total do circuito, é possível aplicar o divisor de corrente para calcular
as correntes 𝐼2 e 𝐼3 . Dessa forma:
150
𝐼2 = × 0,10345 = 0,06207𝐴
100 + 150
100
𝐼3 = × 0,10345 = 0,04138𝐴
100 + 150
Figura 9. Circuito para divisor de corrente a três resistores
1 Resistor de 56Ω;
1 Resistor de 100Ω;
1 Amperímetro;
Para abordar o circuito para divisor de corrente a três resistores, foi utilizado o circuito
apresentado na Figura 9. Os materiais utilizados neste experimento foram:
1 Resistor de 100Ω;
1 Resistor de 150Ω;
1 Amperímetro;
𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 0,15𝐴
𝐼1 = 0,10𝐴
𝐼2 = 0,05𝐴
𝐼1 = 𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 0,12𝐴
𝐼2 = 0,075𝐴
𝐼3 = 0,05𝐴
𝑅1
𝑉1 = ×𝑉
𝑅1 + 𝑅2
𝑅2
𝑉2 = ×𝑉
𝑅1 + 𝑅2
Neste experimento, foram utilizados dois circuitos para aplicação do divisor de tensão:
circuito para divisor de tensão a dois resistores e circuito para divisor de tensão a três
resistores. A Figura 11 apresenta o circuito para divisor de tensão a dois resistores. Nesta
Figura, podemos observar a associação em série de dois resistores, 𝑅1 = 56Ω e 𝑅2 = 100Ω,
os quais estão submetidos a uma diferença de potencial de 12V em corrente contínua. Ao
aplicar o divisor de tensão nos resistores do circuito, obtêm-se:
56
𝑉1 = × 12 = 4,30769𝑉
56 + 100
100
𝑉2 = × 12 = 7,69231𝑉
56 + 100
Figura 11. Circuito para divisor de tensão a dois resistores
A Figura 12 apresenta o circuito para divisor de tensão a três resistores. Nesta Figura,
podemos observar a associação mista dos resistores, 𝑅1 = 56Ω, 𝑅2 = 100Ω e 𝑅3 = 150Ω, os
quais estão submetidos a uma diferença de potencial de 12V em corrente contínua. Para
aplicar o divisor de tensão nos resistores do circuito, inicialmente, é preciso calcular a
resistência equivalente entre os resistores 𝑅2 e 𝑅3 , visto que estes resistores estão dispostos
em paralelo, logo, a tensão sobre eles é a mesma.
100 × 150
𝑅𝐸𝑄 = = 60Ω
100 + 150
56
𝑉1 = × 12 = 5,79310𝑉
56 + 60
60
𝑉2 = 𝑉3 = × 12 = 6,20690𝑉
56 + 60
Figura 12. Circuito para divisor de tensão a três resistores
1 Resistor de 56Ω;
1 Resistor de 100Ω;
1 Voltímetro;
Para abordar o circuito para divisor de corrente a três resistores, foi utilizado o circuito
apresentado na Figura 12. Os materiais utilizados neste experimento foram:
1 Resistor de 56Ω;
1 Resistor de 100Ω;
1 Resistor de 150Ω;
1 Voltímetro;
𝑉1 = 5,0𝑉
𝑉2 = 8,9𝑉
𝑉1 = 6,6𝑉
𝑉2 = 7,0𝑉
𝑉3 = 7,0𝑉
O Teorema de Thévenin nos permite substituir qualquer malha complexa formada por
componentes lineares e fontes de tensão e/ou corrente em um circuito simplificado. Este
circuito simplificado, por sua vez, é composto de uma única fonte de tensão com uma
impedância em série. No caso de malhas resistivas, teremos uma fonte de tensão em série com
uma resistência. O principal motivo de estudar e aplicar o Teorema de Thévenin é simplificar
a análise de circuitos elétricos. A Figura 18 ilustra o circuito equivalente de Thévenin, onde o
circuito original é resumido a uma única fonte de tensão (Vt) em série com um resistor (Rt). O
valor da tensão de Thévenin é igual ao valor da tensão em circuito aberto, ou seja, com a
carga removida. O valor da resistência de Thévenin é igual ao valor da resistência "vista" do
ponto de vista da carga, com as fontes de tensão substituídas por curto circuitos e as fontes de
corrente substituídas por circuito aberto.
Nesta Figura, podemos observar a associação mista de três resistores, 𝑅1 = 56Ω, 𝑅2 = 100Ω
e 𝑅3 = 150Ω, os quais estão submetidos a uma diferença de potencial de 12V em corrente
contínua. A carga do circuito é o resistor 𝑅3 . Ao fazer a análise do circuito pelo teorema de
Thévenin, obtém-se:
100
𝑉𝑇𝐻 = × 12 = 7,69231𝑉
56 + 100
56 × 100
𝑅𝑇𝐻 = = 35,9Ω
56 + 100
Com esses valores, é possível montar o circuito equivalente de Thévenin, assim como na
Figura 18, com 𝑉𝑇𝐻 = 7,69231𝑉 , 𝑅𝑇𝐻 = 35,9Ω e 𝑅𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = 𝑅3 = 150Ω . Para calcular a
tensão na carga, aplica-se divisor de tensão no circuito equivalente de Thévenin. Com o valor
da tensão na carga, é possível calcular a corrente na carga a partir da lei de Ohm. Dessa
forma:
150
𝑉𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = × 7,69231 = 6,20681𝑉
35,9 + 150
6,20681
𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = = 0,04138𝐴
150
A Figura 20 apresenta o circuito misto para análise de Thévenin a quatro resistores.
Nesta Figura, podemos observar a associação mista de três resistores, 𝑅1 = 100Ω , 𝑅2 =
100Ω, 𝑅3 = 100Ω e 𝑅4 = 56Ω, os quais estão submetidos a uma diferença de potencial de
12V em corrente contínua. A carga do circuito é o resistor 𝑅4 .
Ao fazer a análise do circuito pelo teorema de Thévenin, podemos observar que ao retirar a
carga do circuito, os terminais ficam em aberto e desse modo não vai passar corrente elétrica
no resistor 𝑅3 = 100Ω. Dessa forma, não se considera o resistor 𝑅3 para o cálculo da tensão
de Thévenin. Por fim, obtêm-se:
100
𝑉𝑇𝐻 = × 12 = 6,0𝑉
100 + 100
100 × 100
𝑅𝑇𝐻 = + 100 = 150Ω
100 + 100
Com esses valores, é possível montar o circuito equivalente de Thévenin, assim como na
Figura 18, com 𝑉𝑇𝐻 = 6,0𝑉, 𝑅𝑇𝐻 = 150Ω e 𝑅𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = 𝑅4 = 56Ω. Para calcular a tensão na
carga, aplica-se divisor de tensão no circuito equivalente de Thévenin. Com o valor da tensão
na carga, é possível calcular a corrente na carga a partir da lei de Ohm. Dessa forma:
56
𝑉𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = × 6,0 = 1,63107𝑉
150 + 56
1,63107
𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 = = 0,02913𝐴
56
13.1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1 Resistor de 56Ω;
1 Resistor de 100Ω;
1 Resistor de 150Ω;
1 Amperímetro;
1 Voltímetro;
Para abordar o circuito misto para análise de Thévenin a quatro resistores, foi utilizado
o circuito apresentado na Figura 20. Os materiais utilizados neste experimento foram:
1 Resistor de 56Ω;
3 Resistores de 100Ω;
1 Amperímetro;
1 Voltímetro;
𝑉𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴(150Ω) = 7,0𝑉
𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴(150Ω) = 0,052𝐴
𝑉𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴(56Ω) = 1,9𝑉
𝐼 𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴(56Ω) = 0,035𝐴
VALOR
VALOR MEDIDO
CALCULADO
ANÁLISE DE
THÉVENIN A 𝑽𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨(𝟏𝟓𝟎Ω) 7,0 V 6,20681 V
TRÊS
RESISTORES 𝑰𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨(𝟏𝟓𝟎Ω) 0,052 A 0,04138 A
ANÁLISE DE
THÉVENIN A 𝑽𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨(𝟓𝟔Ω) 1,9 V 1,63107 V
QUATRO
RESISTORES 𝑰𝑪𝑨𝑹𝑮𝑨(𝟓𝟔Ω) 0,035 A 0,02913 A
Tabela 10. Comparação dos Resultados Teóricos e Práticos obtidos no experimento
Ao observar a Tabela 10, podemos perceber que os valores obtidos com as medições
realizadas no experimento condizem com os valores esperados/teóricos. Há uma pequena
divergência entre os valores, a qual pode ser explicada pelo fato de os resistores utilizados no
experimento apresentaram valores pouco acima do que realmente deveriam apresentar. Além
disso, as tensões foram calculadas considerando a tensão na fonte de 12V, entretanto durante
o experimento a fonte de tensão entregou uma tensão maior do que esse valor. Entretanto,
apesar da pequena diferença, os resultados obtidos foram bastante satisfatórios e estão dentro
do esperado.
Foram montados dois circuitos diferentes nesta prática. O primeiro está ilustrado
abaixo:
Como o fasor da tensão tem magnitude muito maior do que o da corrente, ele aqui foi
normalizado utilizando como base 220 V, o que não é prejudicial, considerando que o objetivo
é exibir a defasagem entre os fasores. Além disso, os valores das correntes estão ilustrados em
ampere.
Os parâmetros medidos são os mesmos. Nota-se que agora que o fator de potência na
carga é indicado pelo ângulo da impedância equivalente da associação em paralelo dos
resistores em série com o paralelo dos capacitores. A tabela a seguir exibe cada um dos
parâmetros medidos em comparação com os calculados:
O objetivo aqui é o mesmo da prática anterior, então não vamos nos delongar muito. A tabela
a seguir exibe cada um dos parâmetros medidos em comparação com os calculados:
Os resultados estão de acordo com o esperado, porém com uma discrepância mais
acentuada que a anterior. É possível inferir que o amperímetro utilizado está com sua precisão
levemente comprometida.
O objetivo aqui é o mesmo da prática anterior, então não vamos nos delongar muito. A
tabela a seguir exibe cada um dos parâmetros medidos em comparação com os calculados:
Esse experimento possibilitou aferir a potência elétrica total de uma carga resistiva e
indutiva de acordo com o circuito ilustrado abaixo.
Figura 1 - Experimento nº 25
Para elevar o fator de potência para o nível mínimo requisitado, é necessário incluir um
capacitor de no mínimo 3.6 uF. No laboratório colocado dois capacitores de 10uF em série
para chegar ao valor próximo de 5uF. Com isso, o fator de potência foi elevado para 0.97 ind.
𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒 127,01
𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = = = 0,841 𝐴
𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 150.97
A corrente em cada uma das fases, devido à natureza da carga, deve ser cerca de
0.841A.
A carga trifásica é composta por uma ligação Y, onde cada ramo contém um resistor
de 150 Ω e um indutor de 300 mH ligados em série. Assim, temos uma carga equilibrada.
O objetivo aqui é realizar as medições dos parâmetros medidos pelos equipamentos de
medição indicados na figura. A tabela a seguir exibe cada um dos parâmetros medidos em
comparação com os calculados:
Como não se tem esse valor específico, foram usados os capacitores de 5,00 µF. Com
isso, espera que o circuito não tenha um fator de potência de 0,92 indutivo como calculado.
A tabela a seguir exibe a comparação entre o fator de potência calculado (capacitores de 3,70
µF) e o medido (capacitores de 5,00 µF):
Parâmetro Calculado (3,70 µF) Medido (5,00 µF)
Fator de Potência 0,92 indutivo (23,07º) 0,95 indutivo (18,19º)*
(Defasagem)
* Defasagem calculada a partir do fator de potência medido.
Nota-se que os resultados estão condizentes com a teoria, porém como não há o
capacitor exato que precisamos para corrigir o fator de potência para 0,92 indutivo, não foi
possível obter exatamente esse valor na medição.
Como o roteiro apenas pede a medição do novo fator de potência, encerramos aqui
essa experiência diferenciada que foi a primeira unidade do curso de Tópicos Especiais em
Sistemas de Potência II. Que a segunda venha o mais rápido possível.