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CHAPADA DOS GUIMARÃES

DUPLICAÇÃO

CUIABÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO

DE

VISITA TÉCNICA

PAVIMENTAÇÃO FLEXÍVEL

Docente
Dsc. Sérgio Luiz Morais Magalhães

Discente
Luis Eduardo Matos Lúcio

AGOSTO DE 2010
VARZEA GRANDE/MT
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

PAVIMENTAÇÃO FLEXÍVEL
(Trecho Cuiabá – Chapada dos Guimarães)

RODOVIA EMANUEL PINHEIRO MT-251

Relatório apresentado como exigência do


Programa de Visitas do Curso de Engenharia
Civil - Iº Semestre do Centro Universitário de
Várzea Grande.

AGOSTO DE 2010
VARZEA GRANDE/MT
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

[...] “os padrões de viagens são tangíveis,


testáveis, e podem ser alvo de previsão, e que a
demanda por transportes está diretamente
relacionada à distribuição e a intensidade do uso
do solo, e pode ser perfeitamente determinada
para o futuro”.

Patriiksson
1 INTRODUÇÃO

Tendo em vista a necessidade preexistente de melhoria da qualidade das rodovias


brasileiras e a importância da ampliação da infra-estrutura de transportes, o governo do
estado de Mato Grosso autorizou a ordem de serviço para a "primeira obra da Copa do
Pantanal de 2014”: a duplicação da MT 251, rodovia que liga Cuiabá ao município de
Chapada dos Guimarães, a 68 quilômetros de Cuiabá.
A obra está prevista para ser concluída em 360 dias e custará ao Estado R$
17.400.992,20, que serão pagos a empresa Cavalca Construções, com recurso oriundo do
Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Desenvolvimento do
Estado Mato Grosso (Fundesmat), onde ajudará na melhoria do fluxo de transporte dando
margem para futuros crescimentos e redução nos números de acidentes revelados na
presente rodovia.
Aproveitando o desenvolvimento desta obra de duplicação em pavimentação
flexível, fizemos uma visita técnica realizada no dia 07 de agosto de 2010, orientada pelo
Dsc. Sérgio Luiz Morais Magalhães, com base nos seus conhecimentos sobre transportes.

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Estabelecer um primeiro contato introduzindo os conceitos, materiais e


procedimentos necessários para a construção de uma pavimentação flexível onde se
realizam operações geométricas e geotécnicas.

2.2 ESPECÍFICO

Analisar e elencar os conceitos, materiais e procedimentos passo a passo


necessários para a construção de uma pavimentação flexível, onde se realiza operações
geométricas e geotécnicas. Com isso tentar tirar o máximo de informações possíveis,
obtendo resultados referentes à visita, para que assim possamos levar a frente presentes e
futuras discussões.
3 CONCEITOS

3.1 O QUE É PAVIMENTAÇÃO FLEXÍVEL?

Pavimento é uma Estrutura construída sobre a terraplenagem que tem por


objetivos resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego, melhorar condições de
rolamento (conforto e segurança) e resistir esforços horizontais permitindo uma superfície
de rolamento durável.
Antigamente foi a melhor estrutura sobre condições de tráfego em qualquer
condição. Hoje perde para a pavimentação rígida, pois o acréscimo de cargas e
quantidades de veículos exige mais: capacidade de carga e custo benefício em termos de
manutenção.
O custo do m² da pavimentação flexível na data atual é em torno de R$ 850.000,00
já o dá pavimentação rígida está em torno de R$ 2.300.000,00 o m². Porém se formos
analisar as condições de manutenção a pavimentação flexível exige nas condições atuais
reconstituições em 4 a 8 anos e o da pavimentação rígida de 20 a 40 anos. Analisando os
presentes valores temos que a pavimentação rígida uma condição melhor em trechos mais
críticos.
Comparação:

PAVIMENTO FLEXÍVEL (Representação Esquemática)


1 - A carga se distribuí em parcelas proporcionais à rigidez das camadas
2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas significativas
3 - As deformações até um limite não levam ao rompimento
4 - Qualidades do SL são importantes, pois é submetido a altas tensões e absorve maiores
deflexões ( 2F > 2R).

PAVIMENTO RÍGIDO (Representação Esquemática)


1 - Placa absorve maior parte das tensões
2 - Distribuições das cargas fazem-se sobre uma área relativa / maior
3 - Pouco deformável e mais resistente à tração
4 - Qualidades de SL pouco interferem no comportamento estrutural

Cada um destes tipos do pavimento distribui a carga para o subleito de uma forma
diferente. O pavimento rígido, devido ao elevado Módulo de Elasticidade do CCP, tende a
distribuir a carga sobre uma área relativamente maior do subleito (ver Figura 1). A própria
placa de concreto fornece a maior parte da capacidade estrutural de pavimento rígido.
O pavimento flexível utiliza um maior número de camadas e distribui cargas para
uma área menor do subleito (ver Figura 1).

Figura 1: Distribuição de cargas nos pavimentos rígido e flexível.

Pavimento Rígido Pavimentação Flexível

3.2 O QUE É SOLO PARA ENGENHARIA?

São materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, por


desintegração mecânica ou decomposição química e biológica.
Agentes do Intemperismo: temperatura / pressão / alterações cristalinas /
hidratação / agentes biofísicos – vegetação / agentes químicos – dissolução, oxidação,
redução, hidratação, hidrólise, lixiviação. É uma função da rocha “mater” e dos diferentes
agentes de alteração.
Os solos são agregados de partículas minerais que juntas com o ar e a água nos seus
vazios formam um sistema de três fases:

O significado original de solo vem do latim da palavra "solum" que em português


clássico significa chão. Cada área possui sua definição própria para o solo. No campo da
agricultura, solo é a camada de terra tratável, geralmente de poucos metros de espessura
que suporta as raízes das plantas. Na Geologia, solo é descrito como o material disposto
em camadas, não consolidado, que se estende da superfície até a rocha sólida e que é
formado devido ao intemperismo e a desintegração da rocha sã. Para a Engenharia Civil,
o solo é visto em termos de trabalho que pode ser realizado nele ou com ele. É todo
material que pode ser escavado a pá e picareta e rocha é todo material que necessite de
explosivos para seu desmonte.
Sob o ponto de vista puramente técnico são os materiais da crosta terrestre que
servem de suporte, são arrimados, escavados ou perfurados e utilizados nas obras de
engenharia civil.
Para engenharia o solo é morto. E a tipologia é caracterizada em A1, A2, até A8.

3.3 O QUE É PROCEDIMENTO GEOMÉTRICO?

É o acompanhamento das medidas já predeterminadas no projeto que auxiliam na


execução de terraplenagem e no processo da pavimentação.
3.4 O QUE É PROCEDIMENTO GEOTÉCNICO?

É o recolhimento das condições atuais e posteriores do solo (dados) usado na


construção da pavimentação, onde esses valores são enviados para um laboratório,
estudados e comparados com as especificações a serem usadas. É a investigação do solo.

3.5 LINHA DE GREIDE

Linha de greide é um nivelamento geométrico que separa o corte do aterro,


representado de forma gráfica e nos da à situação real do movimento de terra a ser
executado. Um bom projeto de pavimentação tem uma linha de greide bem equilibrada,
dando suporte ao aterro a ser feito através do corte. Ela determina o perfil.

3.6 CORTE

Parte superior da linha de greide onde será retirado todo material através de
equipamentos. Objetivo do corte é alinhar o terreno natural com a linha de greide.

3.7 ATERRO

Parte inferior da linha de greide onde será recebido todo material do corte para
nivelar o terreno com as especificações do projeto.
3.8 PONTO DE PASSAGEM

É o encontro da linha de greide com a linha do terreno natural, onde eles têm a
mesma cota.

3.9 DRENAGEM

Utilização de recurso para que a água seja impedida de entrar em contato a


terraplenagem e o pavimento. Podemos neste caso podemos usar elementos de drenagem
longitudinal (tubulações).

3.10 ROLO COMPACTADOR

Máquina utilizada para compactar a terraplenagem e o pavimento, assim como


também a estrutura.

3.11 MOTONIVELADORA

Máquina utilizada para nivelar a terraplenagem e o pavimento, quanto em relação


a ângulos, quanto em regularização normal.

3.12 PÁ-CARREGADEIRA

Máquina utiliza para retirada de grandes quantidades de terras e necessária para


seu devido movimento.

3.13 CAMINHÃO BASCULANTE

O que carrega e faz a distribuição dos materiais do corte para o aterro. Temos
também a utilização de trazer materiais de fora como na constituição da base e sub-base
onde muitas vezes o mesmo tem que ser de outro lugar, pois o mesmo não oferece um ISC
suficiente (acima de 70%).

3.14 CAMINHÃO TANQUE-IRRIGADOR

Utilizado para melhorar a umidade solo e atingir a densidade máxima que o solo
ter.

3.15 COMPACTAÇÃO

Feita pelo rolo compactador e seu objetivo é deixar o solo mais resistência a
distribuição de cargas. Não existe uma quantidade necessária para sua utilização, pois
cada terreno exige mais ou menos compactação.

3.16 NIVELAMENTO

Feito pela motoniveladora e seu objetivo é deixa o solo apto a receber a estrutura
do pavimento mais preciso possível, evitando assim futuros desníveis ocasionados pela
água.

3.17 ÂNGULO DE REPOUSO

Parte lateral do terreno ligado diretamente ao pavimento, podendo ter partes


superiores ou inferiores. Ângulo mais inclinado de um relevo no qual o material solto,
como detritos rochosos ou areia, permanecem sem deslizar até ao sopé. Em alguns casos
onde esse ângulo é muito alto utiliza-se um “talude de corte”. O normal é 30°.

3.18 RAMPA

É o trecho de declividade constante no quais as cotas são crescentes, no sentido do


estaqueamento.
3.19 CONTRA-RAMPA

É o trecho de declividade constante, no qual as cotas são decrescentes, no sentido


de estaqueamento.

3.20 TANGENTE

É qualquer trecho retilíneo do eixo da estrada

3.21 VALETA

Pequena vala escavada paralelamente ao eixo da rodovia, destinada a coletar a


água.

3.22 TALUDES

São as superfícies que limitam lateralmente os cortes e os aterros. Sua inclinação


sobre a horizontal, denominada inclinação de talude, é expressa sob a forma de fração
ordinária de numerador unitário, cujo denominador representa a distância horizontal
correspondente a 1 m de diferença de nível.

3.23 PLATAFORMA DA RODOVIA

É a parte do corpo estrada compreendida entre os pés dos taludes nos cortes e as
cristas dos taludes nos aterros.

3.24 PONTO DE INTERSEÇÃO

É o ponto em que se cortam os prolongamentos de duas tangentes sucessivas.

3.25 REGULARIZAÇÃO

Camada final de terraplenagem onde recebe a motoniveladora para confirmar a


precisão do subleito.
3.26 TERRAPLENAGEM

Todo movimento de terra onde se compõe corte, aterro, colchão de pedra,


compactação, nivelamento e regularização. Ressaltando também que no início se realizam
os procedimentos através das operações geométricas e no final faz a operação geotécnica
para confirmação dos resultados.

3.27 ENSAIO “TRIAXIAL”

O ensaio de compressão triaxial é feito moldando-se um corpo de prova cilíndrico,


a partir de uma amostra de solo, o qual é colocado dentro de uma câmara de ensaio
envolto por uma membrana de borracha. A câmara é cheia de água, à qual se aplica uma
pressão, que é chamada pressão confinante ou pressão de confinamento do ensaio. No
ensaio com carga controlada é aplicada uma carga constante no pistão que penetra na
câmara, e no ensaio de deformação controlada o pistão é deslocado para baixo com
velocidade constante.

A partir dos dados obtidos no ensaio, é possível traçar o círculo de Mohr


correspondente à situação de ruptura. Com os círculos de Mohr determinados em ensaios
feitos em outros corpos de prova, é possível traçar a envoltória de resistência conforme o
critério de Mohr. Através deste ensaio é possível ter-se uma idéia do comportamento
tensão-deformação de um dado solo.

Durante o ensaio, pode-se drenar a água da amostra por meio de pedras porosas
colocadas no topo e na base do corpo de prova. O ensaio pode ser feito de tres maneiras
distintas:

Consolidado Drenado (CD - consolidated drained) - após aplicar a pressão confinante,


espera-se que a pressão neutra se dissipe (fase de consolidação ou adensamento da
amostra) para dar início à compressão axial. Durante a execução do ensaio, a compressão
axial é feita lentamente, para permitir a drenagem e a dissipação da pressão neutra.

Consolidado Não drenado (CU - consolidated undrained) - espera-se que a pressão


neutra se dissipe após aplicar a pressão confinante e, durante a execução do ensaio, não é
feita a drenagem.
Não consolidado Não drenado (UU - consolidated undrained)- logo após a aplicação da
tensão confinante é iniciada a compressão triaxial, sem aguardar a dissipação da pressão
neutra. Durante a execuçao do ensaio não é feita a drenagem.

3.28 FRASCO DE AREIA


3.29 HUMIDADE X DENSIDADE

Curva de Compressão
(Partícula)

γ s
kN/m3
gf/cm3

γ smáx

S = 100% Curva de igual


S = 90% Grau de Saturação
S = 80%
(S = cte)
(Hipérboles)

hot h (%)

GráficodeCompactação

1,60

1,59
Peso Especifico Aparente Seco

1,58 1,58

1,57

1,56

1,55
(g/cm³)

1,54

1,53 1,53 1,53

1,52 1,52

1,51
- 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00
Umidade %

Modelo de gráfico de compactação


3.30 PAVIMENTO

Toda parte que abriga a base e a sub-base chamamos de pavimento, onde fica por
cima de terraplenagem.

3.31 SUB-BASE

Parte superior do pavimento que depois de pronto recebe a imprimação


(impermeabilização). Varia de 15 a 20 cm.

3.32 BASE

Parte inferior do pavimento que recebe a sub-base para melhor distribuição de


peso. Geralmente os materiais utilizados detêm um ISC (Índice Suporte Califórnia)
superior ao de 70%.

3.33 INDICE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC)

Esse ensaio foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da


Califórnia (USA) para avaliar a resistência dos solos.
No ensaio de ISC, é medida a resistência à penetração de uma amostra saturada
compactada segundo o método Proctor. Para essa finalidade, um pistão com sessão
transversal de 3 pol² penetra na amostra a uma velocidade de 0,05 pol/min.
O valor da resistência à penetração é computado em porcentagem, sendo que
100% é o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada de elevada
qualidade que foi adotada como padrão de referencia.

O ensaio é composto por três etapas:

a) compactação do corpo de prova;


b) obtenção da curva de expansão;
c) medida da resistência a penetração.
Aparelhagem – ISC (Índice Suporte Califórnia)

3.34 IMPRIMAÇÃO (IMPERMIABILIZAÇÃO)

Imprimação asfáltica impermeabilizante consiste na aplicação de película de


material asfáltico sobre a superfície concluída de uma camada de base ou sub-base. Visa
aumentar a coesão da superfície imprimada por meio da penetração do material asfáltico
empregado, impermeabilizar a camada subjacente e, quando necessário, promover
condições de aderência com a camada sobrejacente.

As funções da imprimação são:

• Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém, de alta


resistência contra desgastes.
• Impermeabilizar o pavimento.
• Proteger a infra-estrutura do pavimento.
• Proporcionar um revestimento antiderrapante.
• Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar
deformações relativamente grandes de infra-estrutura.
• Devido à sua flexibilidade, é praticamente inexistente o trincamento por fadiga.
Solo estabilizado e selado Imprimadura

Não é permitida a execução dos serviços quando:

• Temperatura menor ou igual a 10° C;


• Em dias de chuva;
• Sem o preparo prévio da superfície (limpeza);
• Sem a implantação prévia da sinalização da obra (conforme normas de
segurança);
• Sem licenciamento ambiental;
• Sem a calibragem dos dispositivos de espargimento.

3.35 AGREGADOS E LIGANTES


Pode-se considerar que o asfalto é um material constituído por uma matriz viscosa,
os maltenos, reforçada por uma estrutura de asfaltenos. Essa estrutura governa o
comportamento geológico do asfalto. Os asfaltos utilizados sem serviços de pavimentação
são fundamentalmente decorrentes da destilação fracionada do petróleo. Quando o
processo de destilação é controlado, de modo que não ocorram mudanças químicas, tem-
se o que se denomina destilação direta e os produtos obtidos são designados óleos
residuais asfálticos ou asfaltos de destilação direta.

O petróleo cru é aquecido sob pressão a elevadas temperaturas, sendo utilizada


uma torre de destilação para a separação das diferentes frações que destilam nas seguintes
temperaturas aproximadas:

• Gasolina..........................................37 a 204ºC
• Querosene.................................. .177 a 302 ºC
• Óleo diesel.................................. 218 a 371 ºC
• Óleos lubrificantes.................acima de 343 ºC

Para remoção de frações de elevado ponto de ebulição, sem provocar modificações


químicas, recorre-se à redução de pressão e utilização de vapor. Os asfaltos assim
obtidos,são designados como de destilação a vácuo e vapor. Dependendo do processo de
destilação ou refino, por exemplo, desasfaltação a propano ou destilação a vácuo, o asfalto
pode apresentar diferenças marcantes de comportamento.

4 DESENVOLVIMENTO

Saímos do centro universitário de Várzea Grande as 08h30min horas da manhã e


chegamos por volta de 09h10min horas. Nos posicionais no desenvolvimento inicial da
obra onde o processo de terraplenagem estava sendo realizado.

A primeira observação feita pelo Doutor Sérgio foi a respeito do procedimento de


drenagem, onde entramos na vala que estava já desenvolvida e andamos sobre as
tubulações de concreto. O mesmo disse que era um plano de drenagem longitudinal onde
descarregava toda carga d’água em uma caixa de drenagem que conduzirá essa mesma
água para um local distante da terraplenagem deixando-a segura do perigo que o excesso
de água causa num tipo de construção como essa.

Foi comentado também sobre o que é terraplenagem, ressaltando a importante da


linha de greide, que neste caso estava comprometida pelo asfalto já existente.

Observamos também vários cortes em relação ao terreno natural e que essas


composições foram jogadas em lugares mais fundos onde necessitava de preenchimento, o
que temos como aterro. “Essa movimentação de terra é que chamamos de terraplenagem
que é constituída dos procedimentos geométricos e geotécnicos” disse o Doutor Sérgio.
Nos geométricos vemos que é a linha de greide através do projeto, o corte através de
máquinas, o aterro onde a as cargas e a movimentação de terra, a compactação e o
nivelamento. Depois disso vemos que o procedimento geotécnico recolhe o material do
trabalho realizado e faz teste laboratoriais comprovando a eficácia na terraplenagem.
Alem disso temos vários outros recursos que foram mostrados para o auxílio de
procedimentos tanto geométricos como geotécnicos.

Tivemos a oportunidade de ver o projeto executivo nas mãos de um topógrafo que


nos mostrou a importância das medidas ali relacionadas com as estacas aplicadas. “Tudo é
questão do ponto de referencia que estou usando” disse ele.

Outro funcionário responsável também pela área de topográfica, porém no


procedimento geotécnico nos mostrou a função do frasco de areia que apesar de simples é
bem funcional dos dias atuais, por ser o mais simples e preciso possível. Ele disse que
esse frasco de areia tem função de recolher as informações do material já compactado e
mexido para levá-lo ao laboratorista e sendo que lá dirão à densidade que o solo se
encontra e se essa mesma densidade está apta a passar para o próximo passa da construção
que será a pavimentação (uma camada de base e uma de sub-base).

O pavimento é formado dessa base e sub-base que também é compactada e


regularizada para depois receber a impermeabilização que é uma camada do resíduo do
petróleo a 1%, onde é aplicada para depois receber a estrutura. Sua estrutura é composta
por agregados e ligantes até terminar a estrutura sendo duas de cada.
Em fim a visita técnica foi justamente baseada no procedimento do primeiro
contato e os conceitos citados acima tanto quanto os procedimentos geométricos e
técnicos de uma pavimentação flexível.

Neste atual desenvolvimento da visita também vemos varias outras funções que
estão citadas nos conceitos.

5 MATERAIS E MÉTODOS
5.1 MATERIAIS

Os materiais utilizados para o procedimento da visita técnica foi o próprio canteiro


de obra e o auxilio dos equipamentos e funcionários da empresa Cacalva Construções, a
responsável pela duplicação da Rodovia.

5.2 MÉTODOS

Os procedimentos metodológicos utilizando foram os geométricos e geotécnicos.

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
6.1 RESULTADOS

Os resultados desta visita viram de acordo com o tempo, pois o primeiro contado
foi absorvido agora dependerá da busca de cada um no interesse próprio sobre o que é
pavimentação flexível.

6.2 DISCUSSÕES

Os questionamentos viram aos poucos para que assim a contradição entre nossos
paradigmas, e o que é real conhecimento cientifica nos dará boas discussões futuras,
ligadas ao verdadeiro embasamento teórico. Por enquanto as discussões são sós sobre
conceitos, pois a busca do resultado virá só com o tempo.
7 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Uma revisão bibliográfica, introdutória e sintética, se faz necessária para facilitar o


entendimento do que foi descrito e analisado no estudo de visita técnica da duplicação de
uma pavimentação flexível.

7.1 DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO

De acordo com Senço (1997 p.06), define-se pavimento como a estrutura


construída sobre a terraplenagem, destinada técnica e economicamente, as seguintes
funções:

• Resistir e distribuir os esforços verticais provenientes do tráfego;


• Melhorar as condições de rolamento (segurança e conforto);
• Resistir aos esforços horizontais, aumentando a durabilidade da superfície de
rolamento.

Segundo Senço (1997, p.07), as cargas que solicitam um pavimento são


transmitidas por meio das rodas pneumáticas (pneu) dos veículos, sendo que a área de
contato entre estes e o pavimento tem a forma aproximadamente elíptica, e a pressão
exercida, têm uma distribuição aproximadamente parabólica.

De acordo com Luz (1998, p.03), O tráfego também pode ser representado pela
carga máxima por roda, aplicada ao pavimento.

7.2 CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

Segundo Senço (1992, p.22). Conforme a Terminologia Brasileira TB-7 da ABNT


(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Sendo o pavimento uma estrutura composta
por diversas camadas, existem dificuldades para determinar um termo que seja capaz de
definir toda estrutura. De maneira geral, os pavimentos podem ser classificados em:

• Rígidos;
• Flexíveis.
Segundo Senço (1992, p.23). Pavimentos Rígidos são pavimentos pouco
deformáveis, constituído principalmente de concreto de cimento portland. Tende a romper
por tração na flexão, quando sujeito a deformações.

Pavimento Flexíveis são pavimentos onde até um certo limite, as deformações,


não levam ao rompimento. São constituídos principalmente por materiais asfálticos
derivados de petróleo, dimensionados normalmente à compressão e à tração na flexão,
provocadas pelos aparecimentos das bacias de deformação sob as rodas dos veículos,
levando a estrutura a deformações permanentes e ao posterior rompimento por fadiga.
(Ibid., p.23).

Desenhos representativos:
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A visita técnica do canteiro de obra da duplicação (Rodovia Cuiabá – Chapada dos


Guimarães) foi de fundamental importância, nos possibilitando a oportunidade de ter
nosso primeiro contato com a construção de um pavimento flexível, onde futuramente
podemos confrontar o conhecimento da prática com o teórico. Tiramos também duvidas
dos procedimentos apresentados adequados nos dando uma introdução perfeita para
iniciação do que será por futuro o conhecimento sobre transporte
Sendo assim chegamos à conclusão de que tal qual uma estrada, por melhor que
tenha sido o projeto e a execução, esta obra está sujeita a falhas, e o olhar atento dos pares
ajudará a realizar a manutenção no momento apropriado. O avanço do conhecimento na
fascinante área de pavimentação segue em alta velocidade e, portanto, alguns trechos da
obra talvez mereçam restauração num futuro não distante. Novos trechos devem surgir.
Aos autores e aos leitores cabe permanecer viajando nas mais diversas estradas, em busca
de paisagens que ampliem o horizonte do conhecimento. Aqui, espera-se ter pavimentado
mais uma via para servir de suporte a uma melhor compreensão da engenharia rodoviária.
Que esta via estimule novas vias, da mesma forma que uma estrada possibilita a
construção de outras tantas.
9 ANEXOS

Trecho inicial da obra duplicação de pavimentação flexível – Cuiabá/Chapada dos Guimarães

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