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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

O QUE É DIREITO?
Direito pode se referir à ciência do direito ou ao conjunto de normas jurídicas vigentes em um país (direito
objetivo). Também pode ter o sentido de íntegro, honrado. É aquilo que é justo, reto e conforme a lei. É
ainda uma regalia, um privilégio, uma prerrogativa.
A ciência do direito é um ramo das ciências sociais que estuda as normas obrigatórias que controlam as
relações dos indivíduos em uma sociedade. É uma disciplina que transmite aos estudantes de direito um
conjunto de conhecimentos relacionados com as normas jurídicas determinadas por cada país.
A faculdade legal de praticar ou não um determinado ato é designada por (direito subjetivo). Neste caso, o
direito se refere ao poder que pertence a um sujeito ou grupo. Por exemplo, o direito de receber aquilo pelo
qual se pagou.
O direito como conjunto de normas também se divide em positivo ou natural. O direito positivo são as
normas criadas e postas em vigor pelo Estado; o direito natural são as normas derivadas da natureza, ou seja,
são as leis naturais que orientam o comportamento humano, os direitos fundamentais.

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Fontes do Direito são os meios pelos quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurídicas.
São os órgãos sociais de que dimana o direito objetivo. Várias são as classificações dessas fontes. A mais
importante divide-se em fontes diretas ou imediatas (que são a lei e o costume) e fontes indiretas ou
mediatas (que são doutrina e a jurisprudência).Sabemos que a Lei é a fonte primordial do direito. Cabendo a
todos o dever de cumpri-la. A lei deve emanar do poder competente, para que seja alcançada seus objetivos.
Se provier de órgão incompetente, perde a obrigatoriedade e, portanto, deixa de ser direito. É importante
lembrar que referente às pessoas a que se dirigem, as leis podem ser gerais, especiais ou individuais.
Afirmando assim que a fonte legislativa e a fonte jurisprudencial constituem as duas principais fontes de
enriquecimento do direito civil.

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DAS NULIDADES
Os atos jurídicos, seguindo a doutrina do nosso código, com relação à eficácia, ou são nulos ou são anuláveis.
Quando nulos, não podem produzir efeito nenhum. É como se nunca tivesse existido. Quando anuláveis,
produzirão efeitos até que haja a declaração judicial de sua ineficácia. O fundamento do ato nulo está em razão
de ordem pública; na falta de solenidades exigidas pela lei, ou de algumas delas, essencial, intrínseca ou
extrinsecamente, como sejam a aptidão das pessoas para participarem do ato, ou as condições formais para a sua
validade; na ofensa, enfim, de princípios básicos da ordem jurídica. Essa nulidade é de pleno direito. O
fundamento do ato anulável repousa mais na proteção de interesses individuais. Por isso, o ato, nesses casos, é
sanável e só será declarado ineficaz por iniciativa daquele a quem prejudica. Depende, portanto, de rescisão
judicial.
http://civilex.vilabol.uol.com.br/pagina68.htm
Olá Pessoal Gostaria de pedir sua ajuda sobre este mapa mental
Estava estudando por esse mapa mental e surgiu uma dúvida sobre a convalidação e ratificação dos atos nulos.
No mapa está que eles podem ser convalidados e ratificados. Estava estudando também pelo livro do Marcelo
Alexandrino e Vicente Paulo ela lá estava assim:
Ato Nulo – É aquele que nasce com vício insanável, normalmente resultante da ausência de um de seus
elementos constitutivos, ou de defeito substancial em algum deles. O ato nulo está em desconformidade com a lei
ou com os princípios jurídicos e seu defeito não pode ser convalidado. Acho que não entendi direito e posso estar
fazendo confusão com ato do direito civil e ato do direito administrativo.
A dúvida é: o ato nulo pode ser convalidado?
Resposta: conforme pesquisa no livro de José dos Santos Carvalho Filho (anexo) e verifiquei a Teoria Dualista
aceita que os atos nulos sejam convalidados, desde que o vício seja sanável. Abaixo, parte do livro p.108/109 do
PDF em anexo:
Convalidação
A convalidação (também denominada por alguns autores de aperfeiçoamento ou sanatória) é o processo de que se
vale a Administração para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis, de forma a confirmá-los no
todo ou em parte. Só é admissível o instituto da convalidação para a doutrina dualista, que aceita possam os atos
administrativos ser nulos ou anuláveis. O instituto da convalidação tem a mesma premissa pela qual se demarca a 2
diferença entre vícios sanáveis e insanáveis, existente no direito privado. A grande vantagem em sua aceitação no
Direito Administrativo é a de poder aproveitar-se atos administrativos que tenham vícios sanáveis, o que
frequentemente produz efeitos práticos no exercício da função administrativa. Por essa razão, o ato que convalida
tem efeitos ex tunc, uma vez que retroage, em seus efeitos, ao momento em que foi praticado o ato originário.
[469]
De: Nathalia Moreira <nathbonitinha@yahoo.com.br>
Para: "GRUPO_CONCURSEIROS@yahoogrupos.com.br" <GRUPO_CONCURSEIROS@yahoogrupos.com.br>

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CIVIL LAW X COMMON LAW


Civil Law é a estrutura jurídica oficialmente adotada no Brasil. O que basicamente significa que as principais
fontes do Direito adotadas aqui são a Lei, o texto.
Common Law é uma estrutura mais utilizada por países de origem anglo-saxônica como Estados Unidos e
Inglaterra. Uma simples diferença é que lá o Direito se baseia mais na Jurisprudência que no texto da lei.
Jurisprudência, caso esteja em dúvida, trata-se do conjunto de interpretações das normas do direito proferidas
pelo Poder Judiciário.
É bom lembrar que nos países de Common Law também existe a lei, mas o caso é analisado principalmente
de acordo com outros semelhantes.
Aqui no Brasil, isso pode ocorrer, mas não é regra. A regra é usar o texto da lei, seguindo a vontade do
legislador (quem escreveu). Mas esse texto também pode ser interpretado. E a lei também cai em desuso em
alguns casos . Além disso, quando a lei ainda não aborda o assunto, a jurisprudência é muito recorrida.
No Brasil a gente já tem bem definido o que pode, o que não pode pela lei e sabe que ela é a prioridade. Nos
EUA a gente tem isso na lei, mas sabe que depende do caso.
Todavia, é fato inegável que a norma jurídica em qualquer que seja o sistema adotado, pode e irá gerar diversas
interpretações, a depender do caso concreto que se apresenta, dos operadores do Direito envolvidos e em uma
vasta gama de variáveis; o que, por consequência, pode e de certa forma deve, gerar decisões jurídicas
variadas.
"Seria absurdo pretender saber qual dos dois sistemas é o mais perfeito, visto como não há Direito ideal senão
em função da índole e da experiência histórica de cada povo.
Se alardearmos as vantagens da certeza legal, podem os adeptos do ‘Common Law’ invocar a maior fidelidade
dos usos e costumes às aspirações imediatas do povo.
Na realidade são expressões culturais diversas que, nos últimos anos, têm sido objeto de influências recíprocas,
pois enquanto as normas legais ganham cada vez mais importância no regime do ‘Common Law’, por sua vez,
os precedentes judiciais desempenham papel sempre mais relevante no Direito de tradição romanística “
Miguel Reale, em “Lições Preliminares de Direito”

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Civil
são ações baseadas no Código Civil ou na Constituição ou ainda em princípios e que não possuem natureza
punitiva do estado e nem disputa relações de trabalho.
a) Ação civil de conhecimento (ou cognitiva) – aquelas em que o magistrado irá conhecer a pretensão do
autor e a defesa do réu para que assim julgue o mérito da questão.
b) Ações executivas – discussão em cima do pagamento e não de fatos. Possuem natureza satisfatória quanto
a obrigação, solicitando que a jurisdição obrigue o devedor ao pagamento ou realização de algum ato. Obs.:
não existe ação de execução de sentença – esta foi substituída por simples petição, conhecida como
cumprimento da sentanca (lei 11232/05)
c) Ações cautelares – cuidado prévio, tem caráter de urgência – visam assegurar os efeitos de um
provimento principal, que esta em perigo por eventual demora na solução do processo. Existem dois tipos:
ação cautelar preventiva, proposta antes da ação principal e ação cautelar incidental, ocorre dentro do
processo e corre paralelamente; é proposta no curso do processo principal.
Obs.: ambas estarão em conjunto com a principal, ou seja, correrão apensadas.

Penal
De natureza punitiva do Estado, sendo dividida em pública e privada.
a) penal pública incondicionada – promovida pelo Ministério Público, mesmo sem a representação do
ofendido. Inicia-se através da peça denominada DENUNCIA.
b) penal pública condicionada – mesmo de natureza pública, necessitam que o ofendido represente contra o
ofensor, autorizando assim que o Ministério Público promova a ação penal. Uma vez oferecida a denúncia, o
Ministério Público deve prosseguir com a ação até o seu término, sem a possibilidade de desistência ou
perdão.

Trabalhista
a) trabalhista individual – discute apenas a relação privada entre empregado e empregador, sendo que sua
sentença possui validade apenas para reclamante e reclamado –patrão/empregado.
b) trabalhista coletiva – resguarda direitos de uma classe trabalhadora ou de grupos e categorias. Neste caso,
a sentença será válida para toda a categoria representada na ação.

EMPREGO É DIFERENTE DE TRABALHO


Emprego tem carteira assinada e benefícios, mas a justiça protege tanto empregado quanto trabalhador.

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www.entendeudireito.com.br

COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA
ABSOLUTA RELATIVA
São critérios de competência determinadas São critérios FIXADOS EM RAZÃO DO
através de interesse público, não podendo as INTERESSE DAS PARTES, (interesse particular).
partes convencionar de forma distinta. É passível de modificação, seja por vontade das
É considerada absoluta, a princípio, quando partes, seja por prorrogação, como nos casos de
fixada em razão da MATÉRIA, da PESSOA ou pelo conexão ou continência.
CRITÉRIO FUNCIONAL. É relativa à competência em razão do VALOR DA
Ex: Juiz do trabalho não pode julgar MATÉRIA penal. CAUSA e do TERRITÓRIO.

CRITÉRIO CRITÉRIO REGRA GERAL:


HIERARQUIA
FUNCIONAL TERRITORIAL DOMICÍLIO DO RÉU
CRITÉRIO CIVIL, PENAL, VALOR DA CAUSA
MATERIAL ELEITORAL... “a toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não
tenha conteúdo econômico imediato”. (art. 258/CPC)

ORDEM PÚBLICA - “de ofício” INTERESSE PARTICULAR

ATOS DECISÓRIOS TORNAM-SE NULOS ATOS DECISÓRIOS CONTINUAM VALENDO

O JUIZ TEM O DEVER DE ALEGAR SOMENTE O RÉU


AS PARTES PODEM ALEGAR PODE ALEGAR

ALEGAÇÃO PODE SER FEITA PELAS PARTES A ALEGAÇÃO PODE SER FEITA SOMENTE NA
QUALQUER MOMENTO E EM QUALQUER GRAU DE CONTESTAÇÃO, ATRAVÉS DE EXCEÇÃO DE
JURISDIÇÃO, ATRAVÉS DE SIMPLES PETIÇÃO, CASO O INCOMPETÊNCIA
JUIZ NÃO DECLARE DE OFÍCIO.

NÃO PODE SER MODIFICADA A EXCEÇÃO é um incidente, processado


em separado, em autos apartados, que
serve para acusar a incompetência
O JUIZ DEVE, DE OFÍCIO, DECLARAR-SE INCOMPETENTE À relativa do juiz, bem como sua
CAUSA E REMETÊ-LA AO JUIZ COMPETENTE. suspeição ou impedimento (art. 304).
Caso o juiz não faça isso, as partes podem fazê-lo em
QUALQUER MOMENTO DO PROCESSO.

DECLARAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA RELATIVA
PODE SER ALEGADA EM QUALQUER MOMENTO DO
PODE SER ALEGADA APENAS PELO RÉU.
PROCESSO, ASSIM QUE VERIFICAR-SE A
UMA VEZ ACEITA PELO JUIZ, OS AUTOS SERÃO
INCOMPETÊNCIA, NÃO SENDO NECESSÁRIO
REMETIDOS AO JUIZO COMPETENTE, LEMBRANDO QUE
AGUARDAR MOMENTO ADEQUADO.
TODOS OS ATOS ANTERIORES CONTINUAM VÁLIDOS.
É CAUSA DE NULIDADE DO PROCESSO
É CAUSA DE ANULABILIDADE DO PROCESSO
ATUALMENTE OS AUTOS SÃO ENVIADOS AO JUIZ
COMPETENTE PODENDO, CONFORME O CASO, APROVEITAR A DECLARAÇÃO DE INCOMPETÊNCIA PODE SER FEITA
OS ATOS ATÉ O MOMENTO DA DECRETAÇÃO DA NULIDADE. APENAS NA HORA DA DEFESA (CONTESTAÇÃO), OU SEJA,
ANTES O AUTOR DEVERIA ENTRAR COM OUTRA AÇÃO E EXISTE UM MOMENTO ADEQUADO.
COMEÇAR TUDO DO ZERO. É ALEGADA EM AUTOS APARTADOS DO PROCESSO
EVIDENTE QUE A SENTENÇA E OUTRAS DECISÕES NÃO PRINCIPAL, ATRAVÉS DE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA.
PODEM SER APROVEITADAS MAS COLETA E PRODUÇÃO DE
PROVAS SÃO ADMISSÍVEIS PELO PRINCÍPIO DA ECONOMIA
PROCESSUAL. IMAGENS: www.clipartof.com

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COMPETÊNCIA é o critério de distribuição entre os vários órgãos do Poder Judiciário das atividades
relativas ao desempenho da jurisdição, ou seja, competência nada mais é que a medida da jurisdição. Todo
juiz tem jurisdição, entretanto, só pode exercitá-la em determinadas matérias e em determinados espaços,
segundo sua competência.

COMPETÊNCIA ABSOLUTA
A competência é considerada absoluta, em princípio, quando fixada em razão da matéria, em razão da
pessoa ou pelo critério funcional. A competência absoluta é inderrogável, não podendo ser modificada.
A incompetência absoluta deve ser declara de ofício e pode ser alegada em qualquer tempo e grau de
jurisdição, independentemente de exceção (art. 113, CPC).
Via de regra, ela (incompetência absoluta) é arguida como preliminar da contestação (art. 301, II, CPC).
Declarada a incompetência absoluta, os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juízo
competente (art. 113, § 2º, CPC).

COMPETÊNCIA RELATIVA
Considera-se competência relativa quando fixada em razão do território ou em razão do valor da causa.
A incompetência relativa é arguida por meio de exceção. Caso o réu não o faça, no momento oportuno (art.
297, CPC), dar-se-á a prorrogação da competência e o juiz que era incompetente passa a ser competente,
embora pudesse ter sido afastado (art. 114, CPC).
O juiz não pode declarar a incompetência relativa de ofício, pois não pode ele conhecer de questões
suscitadas, a cujo respeito à lei exige a iniciativa da parte (art. 128, CPC).
A exceção é um incidente, processado em separado, em autos apartados, que serve para acusar a
incompetência relativa do juiz, bem como sua suspeição ou impedimento (art. 304).

INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA


A incompetência relativa não é causa de nulidade do processo e sim de anulabilidade. Não pode ser
decretada pelo juiz sem a parte solicitar. Se a parte não solicitar a anulação do processo na ocasião
apropriada o processo será válido. Ocorre mais em questão de qual local a causa deve ser proposta. Ex: A
causa é cível, sendo competente a Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, o réu reside em Porto Alegre. O
autor move ação em Viamão um tanto longe do Município do réu o que lhe causa certo ônus de ter um
deslocamento maior para Viamão para as audiências e também arrumar advogados em Viamão ou ter
maiores despesas com advogados de Porto Alegre que tem de se deslocar para o foro de Viamão. Não
proposta a exceção de incompetência na ocasião apropriada não mais poderá o ser no futuro.
Quanto a incompetência absoluta por ser mais grave esta deve ser decretada de ofício pelo juiz. Sem
necessidade de nenhuma das partes alegá-la. E pode ser decretada a qualquer tempo. Um exemplo é
incompetência em razão da matéria. Como ocorre em ação de divórcio. Competente é a Justiça Estadual,
Vara de Família. Se a parte propõe ação em Vara da Justiça Federal ou Justiça do Trabalho nulo é o
processo visto à competência em razão da matéria ser somente da Justiça Estadual.
Enquanto a incompetência relativa deve ser alegada em autos apartados do processo principal, na chamada
exceção de incompetência, a absoluta deve ser alegada na contestação como preliminar de mérito. Isto quer
dizer, a parte a quem interessa a decretação da nulidade na contestação alega primeiro a incompetência
absoluta e após ela ataca o mérito da questão, ou seja, o direito alegado pelo autor, negando-o ou provando
que não é da forma que o autor entende que o direito é. O juiz decretando a nulidade, nem precisa analisar o
mérito.
Num caso como noutro, atualmente os autos são enviados ao juiz competente, podendo conforme o caso ser
aproveitados os atos até a decretação da nulidade. Antes o autor devia entrar com outra ação e começar tudo
do zero. Evidente que sentença e outras decisões, não podem ser aproveitadas no caso de envio dos autos ao
juiz competente. Mas coleta e produção de provas para embasar a decisão judicial são admissíveis por
questão de economia processual.

Eldo Luis Andrade

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

A competência é a medida da jurisdição, o que delimita onde determinado órgão pode ou não exercer suas
atribuições. Assim, podemos dizer que a jurisdição é uma e indivisível e que materializa-se pela
competência, que nada mais é que a atribuição legal a qual um órgão estatal é investido para o exercício da
jurisdição no caso concreto.
Segundo Liebman, chama-se competência a quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada órgão
ou grupo de órgãos.
Existem ações para as quais o juiz brasileiro tem jurisdição. Outras há, no entanto, que fogem ao âmbito da
justiça brasileira. Dinamarco enumera três razões para que sejam estabelecidas regras de competência
internacional, excluindo-se a jurisdição nacional para a apreciação de determinadas causas:
1 - a impossibilidade ou grande dificuldade para cumprir em território estrangeiro certas decisões dos juízes
nacionais;
2 - a irrelevância de muitos conflitos em face dos interesses que ao Estado compete preservar.
3 - a conveniência política de manter certos padrões de recíproco respeito em relação a outros estados.

A competência internacional é tratada nos artigos 88 a 90 do CPC; o artigo 88 trata da competência


concorrente, ou seja, hipóteses em que a jurisdição civil brasileira poderá atuar sem prejuízos da
competência as jurisdições estrangeiras; assim, há competência concorrente sempre que o réu for
domiciliado no Brasil (independente de nacionalidade) no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação, bem
como na hipótese da ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. O artigo 89 trata da
competência exclusiva, ou seja, em que a autoridade judiciária brasileira é a única competente para apreciar
e julgar as lides; a competência é exclusiva quando a ação versar sobre imóveis situados no Brasil, bem
como proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja
estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.
A competência absoluta é a competência que não pode jamais ser modificada, é determinada segundo o
interesse público (pelos critérios material, pessoal ou funcional), não podendo ser modificada pela vontade
das partes em foro de eleição, nem por circunstâncias processuais. A incompetência absoluta deve ser
declarada de ofício, independente da arguição da parte e pode ser alegada em qualquer fase do processo
tanto pelo juiz como pelas partes (art. 113, CPC), o seu não cumprimento da norma gera nulidade absoluta.
Na competência relativa, ao contrário da absoluta, o interesse privado prevalece, é fixada pelos critérios:
territorial ou econômico; exceto no caso do CPC, artigo 95; a competência de juízo é sempre absoluta, como
também a funcional e a territorial estabelecida com fundamento no artigo 95 (ações que versam direito real
sobre bem imóvel). A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício, pois, trata-se de nulidade
relativa, ou seja, que depende de arguição do réu que deverá alegá-la por meio de exceção (exceção de
incompetência), no prazo de resposta. Se o réu não arguir a incompetência relativa no momento oportuno,
ou seja, no prazo de resposta, prorroga-se a competência, de modo que o juízo tornar-se competente para o
julgamento da lide.
Assim, absoluta é competência improrrogável (que não comporta modificação alguma) e relativa é a
competência prorrogável (que, dentro de certos limites, pode ser modificada). E a locução prorrogação da
competência, de uso comum na doutrina e na lei, dá a ideia da ampliação da esfera de competência de um
órgão judiciário, o qual recebe um processo para a qual não seria normalmente competente.

CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO
A competência é definida pela lei, e por isto, sua fixação baseia-se em determinados critérios que são
critérios determinativos da competência. Esses critérios determinam qual será o juízo competente para julgar
a questão judicial.
São cinco os critérios para fixação da competência: material, pessoal, funcional, territorial e econômico.
Critério Material (Ratione materiale)
A competência é fixada em razão da natureza da causa, ou seja, em razão da matéria que está sendo
discutida no processo. Em decorrência desse critério surgem varas especializadas como varas criminais,
cíveis, de família, de acidente do trabalho, etc. Por esse critério temos também as justiças especializadas:
justiça eleitoral, militar, do trabalho, etc.
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
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Critério Pessoal (Ratione personae)
A competência é fixada em razão da condição ou da qualidade das pessoas do processo, pois determinadas
pessoas têm o privilégio de serem julgadas por juízes especializados. Este privilégio não se dá por uma
característica pessoal da parte e sim pelo interesse público que os agentes representam. Aqui não interessa a
matéria, importa quem seja parte.
Critério territorial (Ratione Loci)
A competência é fixada em razão da circunscrição territorial ou do território. É o critério que indica em qual
a comarca ou a seção judiciária deverá ser ajuizada a ação. O foro comum é o do domicílio do réu, conforme
art. 94, CPC. Os artigos 95 a 101, CPC estabelecem os foros especiais.
Critério Funcional
A competência é fixada em razão da atividade ou função do órgão julgador.
Critério econômico
A competência é fixada em razão do valor da causa, valor este que é atribuído na petição inicial.

MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Existem situações em que a competência é modificada (competência relativa), dentre as maneiras de operar-
se este fenômeno temos a conexão e a continência. A primeira, prevista no artigo 103 do CPC, diz respeito à
relação que se estabelece entre duas ou mais demandas. As ações têm três elementos identificadores: as
partes, o pedido e a causa de pedir. Haverá conexão entre elas quanto tiverem o mesmo pedido ou causas de
pedir (basta que as duas ações tenham em comum um dos dois elementos). Assim, para que não haja
sentenças conflitantes reúnem-se as causas conexas, porém a reunião das causas é uma faculdade do juiz. O
juiz pode de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, determiná-la para que a decisão seja proferida
simultaneamente.
A continência, prevista no artigo 104 do CPC, também diz respeito a uma relação entre duas ou mais
demandas, contudo, exige dois elementos comuns: partes iguais e causas de pedir, onde os pedidos sejam
diferentes (do contrário haveria litispendência) onde um é mais abrangente que o de outro. Tal como ocorre
com a conexão, na continência pode o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, determinar a reunião das
ações propostas separadamente; para que a decisão seja proferida simultaneamente.

ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR CONFLITO DE COMPETÊNCIA


Quando a competência for absoluta, o juiz a examinará de ofício, naquilo que os alemães denominam
“competência da competência”. Se ele verifica que não é competente para a demanda, determina a remessa
dos autos ao foro ou juízo apropriados, sanando-se o vício. O mesmo não acontece com a incompetência
relativa, porque o juiz não pode conhecê-la de ofício, mas apenas quando arguida pelo réu, em exceção, sob
pena de prorrogação.
Assim, o conflito de competência ocorre quando dois ou mais juízes dão-se por competentes ou consideram-
se incompetentes para uma determinada demanda. No primeiro caso haverá conflito positivo, e, no segundo,
o negativo. De acordo com o artigo 116 do CPC, eles podem ser suscitados, por meio de petição instruída
com os documentos pertinentes à prova do conflito em questão, por qualquer das partes, pelo MP ou pelo
próprio juiz. O órgão competente para julgá-lo é o tribunal hierarquicamente superior aos dos juízes que se
declararam competentes ou incompetentes para apreciação da lide. Se o conflito ocorrer entre o tribunal ou
entre juízes de justiças diferentes ou entre juízes de grau inferior ao Superior Tribunal de Justiça será o
órgão competente para julgamento do conflito.
Uma vez suscitado o conflito de competência o andamento do processo será suspenso e somente serão
resolvidas as medidas urgentes.
Após decisão do conflito, os autos do processo serão remetidos para o juízo declarado competente pelo
Tribunal.

http://jcmoraes.wordpress.com/2011/04/24/resumo-competencia-2/

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COMPETÊNCIA é o critério de distribuição entre os vários órgãos do Poder Judiciário das atividades
relativas ao desempenho da jurisdição, ou seja, competência nada mais é que a medida da jurisdição. Todo
juiz tem jurisdição, entretanto, só pode exercitá-la em determinadas matérias e em determinados espaços,
segundo sua competência.
JURISDIÇÃO Há basicamente dois tipos, a jurisdição contenciosa e a jurisdição voluntária. A jurisdição
contenciosa por sua vez, se delimita em jurisdição comum e jurisdição especial. A jurisdição
comum divide-se em civil e penal, incluso na civil as demandas de natureza comercial, previdenciária e
administrativa. A Jurisdição Comum possui âmbito de atuação nas esferas federal, estadual e distrital. A
Jurisdição Especial divide-se em trabalhista, militar e eleitoral. Destas, a jurisdição trabalhista é
exclusivamente federal, pertencente à Justiça Federal, ressalvado casos onde não haja cobertura por esta
justiça especializada, ocasião em que o juiz estadual comum desempenhará as funções própria do
magistrado trabalhista. Todas estas jurisdições possuem primeira e segunda instâncias, possibilitando análise
das decisões pelos Tribunais Superiores competentes a cada decisão conforme a matéria tratada (STJ, TST,
STM, TSE, STF).

A Constituição Federal regula a competência das denominadas "Justiças" especiais (do Trabalho, Eleitoral e
a Militar da União – arts. 113, 114, 121 e 124), delegando às "Justiças" comuns (Federal e dos Estados) a
competência residual – muito embora também à competência da Justiça Federal seja conferida uma certa
especialidade (arts. 108 e 109).
Competência de jurisdição
Tomando-se como referencial essa distribuição das causas aos diversos órgãos que integram a estrutura
judiciária brasileira, fala-se em competência de jurisdição, significando essa locução o conjunto das
atividades jurisdicionais conferidas a determinado organismo judiciário (ou a determinada "Justiça", no
sentido ora empregado). Aliás, só nessa medida é admissível e compreensível o emprego da locução em
pauta, pois sua interpretação desvinculada do contexto deste trabalho pode gerar uma indevida confusão
entre institutos distintos. Enquanto certas causas competem exclusivamente a determinadas "Justiças" (v. g.,
2
CF, art. 124), algumas poderão competir, em abstrato, a uma ou outra dessas "Justiças", apurando-se
concretamente a competência, nesses casos, com base em critérios objetivos ou territoriais (v. g., art. 109, §
3º).Como o fator preponderante na atribuição das causas às diversas "Justiças" é a natureza daquelas, diz-se
que a competência de jurisdição é material pese, embora, a crítica anteriormente formulada a respeito da
utilização dessa última palavra (supra, nº 3.1).
Competência hierárquica
Determinada em concreto a Justiça competente para o processamento da demanda, cumpre verificar, entre os
diversos órgãos que a compõem, aquele funcionalmente competente, ou, se preferir, cabe a verificação do
grau de jurisdição em que correrá o processo (competência hierárquica).Sabe-se que as diversas Justiças são
integradas, em regra, por órgãos monocráticos (de primeiro grau) e órgãos colegiados (de segundo grau –
tribunais).Os últimos têm, por sua vez, competência originária (para aquelas causas que desde logo lhe são
atribuídas por lei – v. g., CF, arts. 102, I e 105, I) e competência recursal (poder de reexaminar, mediante
recurso interposto pela parte ou interessado, o ato recorrido).Estabelece-se entre os órgãos jurisdicionais
inferiores e superiores, portanto, uma relação de hierarquia para o exercício da função jurisdicional, de tal
sorte que os primeiros não podem decidir aquelas causas de competência originária dos segundos, cabendo a
estes, ademais, o reexame das decisões daqueles, em grau de recurso. Esse critério hierárquico é fundado, no
mais das vezes, ou na qualidade das partes ou no objeto do processo, valendo lembrar, ainda, que a lei
atribui ao Supremo Tribunal Federal, com exclusividade, competência para o processamento e julgamento
de determinadas causas especialíssimas (CF, art. 102, I) e, excepcionalmente, confere poder jurisdicional
mesmo a órgãos estranhos ao Poder Judiciário, com a exclusão deste (CF, art. 52, I e II).

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morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais)
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DIREITO MATERIAL X DIREITO FORMAL


Quando começamos a ter contato como direito, descobrimos termos e distinções que são, a princípio,
impossíveis de diferenciar. Esse, com certeza, é um desses casos. Como se não fosse suficiente ter que
descobrir o que é direito, ainda temos que entender aonde aplicamos, para que serve, de onde veio e para onde
vai. É demais para uma cabeça iniciante!!Mas não se desesperem... Eu prometo que em breve tudo vai ficar
muito óbvio. É como aprender a dirigir.
O direito material representa aquilo que se prevê no ordenamento jurídico, por exemplo, o art. 121 do Código
Penal brasileiro prevê: "matar alguém, pena: reclusão de 6 a 20 anos”.
Já o direito formal descreve o modo processual pelo qual se dará a obtenção de um "direito" ou a reprimenda
de um indivíduo. Simplificando.
Direito MATERIAL diz O QUE deve ser feito e direito FORMAL diz COMO FAZER. Na verdade, uma
forma fácil de aprender a diferença entre o Direito Material e o Direito Formal é ter em mente duas coisas: "-
O quê?" e "- Como? “O QUÊ" nos leva ao direito material, o Direito Civil, o Direito Penal, o Direito do
Trabalho etc."COMO" nos remete ao direito formal, o Direito Processual Civil, o Direito Processual Penal, o
Direito Processual do Trabalho etc. Enquanto o direito material estipula direitos e deveres, o direito processual
estipula a forma de se fazer valer estes direitos e de cumprir estes deveres. Portanto, O Direito Civil (cujo
maior expoente legal é o Código Civil), os Direitos Penais (Códigos Penais) determinam O QUE, enquanto o
Direito Processual Civil (Código de Processo Civil), o Direito Processual Penal (Código de Processo Penal)
determina COMO se processará aquilo previsto no direito material. Então, agora você já sabe a diferença entre
o Código Civil e o Código de Processo Civil, não é mesmo? O primeiro, estipula nossos direitos; o segundo,
determina a forma de se buscar os direitos e como as partes e o julgador têm que proceder. Raciocínio análogo
você pode fazer para todos os outros ramos do Direito.

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DIREITO OBJETIVO X DIREITO SUBJETIVO
O direito pode ser dividido em dois ramos, objetivo e subjetivo, dependendo da forma de análise que se
deseja fazer.
É considerado como direito objetivo, "o conjunto de regras jurídicas obrigatórias, em vigor no país, numa
dada epóca" (José Cretella Júnior). Em outras palavras, o direito objetivo são as normas jurídicas, as leis,
que devem ser obedecidas rigorosamente por todos os homens que vivem na sociedade que adota essas leis.
O descumprimento dá origem a sanções.
O direito subjetivo pode ser definido como "a faculdade ou possibilidade que tem uma pessoa de fazer
prevalecer em juízo a sua vontade, consubstanciada num interesse." (José Cretella Júnior). Ou, "o interesse
protegido pela lei, mediante o recolhimento da vontade individual." (Ilhering).
Em outras palavras, é a capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus interesses, invocando o
cumprimento de normas jurídicas existentes na sociedade onde vive, todas as vezes que, de alguma forma,
essas regras jurídicas venham ao encontro de seus objetivos e possam protegê-lo.
Por ex.: o seu veículo, parado no semáforo, é atingido na traseira por outro. Há normas no Código Brasileiro
de Trânsito (direito objetivo), aos quais você pode recorrer, através de uma ação, para fazer valer seu direito.
Você está utilizando seu direito subjetivo de utilizar a regra jurídica do direito objetivo para garantir seu
interesse atingido.
FONTE: http://respirandodireito.blogspot.com/2008/06/direito-objetivo-e-direito-subjetivo.html
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Direitos difusos (art. 81, I, do CDC)


Direitos ou interesses difusos “são espécie do gênero interesses metaindividuais - interesses coletivos lato
sensu – e ocupam o topo da escala de indivisibilidade e falta de atributividade a determinado indivíduo ou
grupo, sendo a mais ampla síntese dos interesses de uma coletividade, verdadeiro amálgama de interesses
em torno de um bem da vida.” (ROCHA, 2001:32)
Características:
- Quanto aos sujeitos: não há vínculo jurídico entre os sujeitos afetados e a lesão dos respectivos interesses,
que se agregam eventualmente, por força de certas contingências, como, por exemplo, o fato de habitarem
certa região, consumirem certo produto, comungarem pretensões semelhantes, trabalharem no mesmo
ambiente, etc. (MANCUSO apud LEITE, Ibidem: 47)
- Quanto ao objeto: é indivisível, tal que a satisfação de um sujeito implica satisfação de todos, assim como
a lesão, isto é, o dano, ao afetar um, afeta todos e vice-versa (idem, ibidem).
- Duração: efêmera, em função da inexistência, entre seus titulares, de vínculo jurídico básico, de modo que
a ligação entre eles é difusa, não individualizável a priori. (idem, ibidem).
Carlos Henrique Bezerra Leite (Ibidem: 49) destaca que se trataria também de interesse público primário:
“Se um governo de uma dada unidade da Federação anuncia que pretende celebrar um convênio para a
construção de uma usina nuclear, dois interesses públicos fatalmente exsurgiriam: o da Administração, cujo
escopo residiria, por exemplo, no aumento das receitas tributárias e o da sociedade, que é o de não ver seus
integrantes expostos aos riscos de um acidente nuclear, o de proteger o meio ambiente, etc. Diz-se, assim,
que o interesse público da sociedade é primário; o da administração, secundário. Pode acontecer, porém,
que, ao depois de instalada a usina nuclear, o governo sucessor, pressionado pela opinião pública, opte por
desativá-la. Aqui, os interesses públicos primários e secundários se fundiriam num só interesse, geral,
social.”
Complementa o mesmo autor com exemplo de direito difuso na seara trabalhista (Ibidem): contratação de
servidores pela administração pública, direta ou indireta, para investidura em emprego público sem,
contudo, observar regra de provas ou títulos. Nessa hipótese, o interesse caracteriza-se pela indivisibilidade
porque o acesso a cargos públicos é garantido constitucionalmente a todos os cidadãos brasileiros; pela
3
indeterminação, pois não é possível individualizar potenciais candidatos; pela inexistência de vínculo
jurídico entre os potenciais candidatos e o certame, entre si, entre eles e a Administração; pelo conflito entre
os potenciais candidatos ao concurso, porque os interesses entre eles são contrapostos, por força do reduzido
número de vagas.
Direitos coletivos (art. 81, II, do CDC)
Direitos e interesses coletivos metaindividuais possuem maior afinidade com a tutela processual trabalhista,
em razão das características desse ramo do direito, “em que as organizações de trabalhadores sempre
exerceram influência marcante, mesmo quando não reconhecidas pelo Estado” (ROCHA, idem:35).
Destaque-se que os direitos coletivos, sentido amplo, confundem-se com os direitos de solidariedade,
abrangendo todas as espécies de direitos metaindividuais. No sentido estrito, são aqueles descritos no artigo
81, II, do CDC.
- Quanto aos sujeitos: dizem respeito ao homem socialmente vinculado e não isoladamente considerado.
Não se trata da pessoa tomada à parte, mas, sim, como “membro de grupos autônomos e juridicamente
definidos, tal como o associado do sindicato, o profissional vinculado a uma corporação, acionista de uma
grande sociedade anônima, condômino de edifício de apartamentos, etc. Interesses coletivos seriam, pois, os
interesses afectos a vários sujeitos não considerados individualmente, mas sim por sua qualidade de membro
de comunidades menores ou grupos intercalares, situados entre o indivíduo e o Estado.” (BASTOS, 1999:
251).
- Quanto ao objeto: é indivisível, mas, seus titulares, embora tratados coletivamente, são determináveis,
passíveis de identificação, à medida que se encontram vinculados, entre si ou com a parte contrária, por
meio de relação jurídica base (LEITE, idem: 54). Ex.: trabalhadores da empresa “Z” têm direito a meio
ambiente de trabalho em condições de salubridade e segurança. “Se esse grupo de trabalhadores objetiva a
eliminação dos riscos à vida, à saúde e à segurança, emerge aí o interesse coletivo do grupo
(transindividual), de natureza indivisível (eliminando-se os riscos, todos serão beneficiados indistinta e
simultaneamente), cujos titulares (o grupo dos trabalhadores da empresa Z) estão ligados entre si
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(empregados da mesma empresa) e com a parte contrária (empregador), através de uma relação jurídica base
(vínculo organizacional, no primeiro caso, e relação empregatícia, no segundo).” (LEITE, idem:59).
Direitos individuais homogêneos (art. 81, III, do CDC)
O traço que diferenciam direitos individuais homogêneos e coletivos – stricto senso – é sua indivisibilidade,
“decorrente da sua afetação a um grupo mais restrito e determinado de pessoas, que estão ligadas entre si
para um fim comum decorrente de origem comum”. (ROCHA, idem: 39)
Interesses individuais homogêneos possuem causa comum que afeta, embora de modo diverso, número
específico de pessoas, com consequências distintas para uma delas. “A distinção entre o interesse individual
homogêneo e o individual simples repousa na existência, no primeiro, de uma origem comum, que atinge
diversas pessoas de forma homogênea, é dizer, são diversas afetações individuais, particulares, originárias
de
uma mesma causa, as quais deixam os prejudicados em uma mesma situação, sem embargo de poderem
expor pretensões com conteúdo e extensões distintos.” (MORAIS apud LEITE, idem:62)
Aqui, em que pese os direitos individuais homogêneos serem provenientes de causa comum que atinge
uniformemente a todos os lesados, são metaindividuais apenas para fins de tutela judicial coletiva, porque
continuam a possuir, no plano do direito material, característica individual clássica. Trata-se, então de
prerrogativa processual concedida em razão da homogeneidade causal. Carlos Henrique Bezerra (idem:67)
Leite indica o seguinte exemplo:
“Parece-nos razoável que a expressão ‘direitos ou interesses individuais da categoria’ (CF, art. 8, III) deva
ser entendida como ‘direitos ou interesses individuais homogêneos dos integrantes da categoria
representada pelo sindicato, porque decorrentes de uma mesma causalidade comum surgida no âmbito e no
interesse da própria categoria”.

http://www.juslaboral.net/2009/04/diferencas-entre-direitos-difusos.html

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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis.
Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

Por “escola jurídica” entende-se um grupo de autores que compartem determinada visão sobre a função do
direito, sobre os critérios de validade e as regras de interpretação das normas jurídicas e, finalmente, sobre os
conteúdos que o direito deveria ter. Em outras palavras, cada escola jurídica oferece uma resposta diferente a
três questões: “o que é”, “como funciona” e “como deveria ser configurado” o direito. No decorrer da história
do direito surgiram várias escolas jurídicas. Estas devem ser consideradas como produto de determinadas
épocas e culturas jurídicas. Isto não significa, porém, que cada época tenha uma única escola jurídica. Ao
analisar um determinado período histórico podemos nos defrontar com a existência de várias tendências, não
sendo incomum detectar uma forte rivalidade entre elas (concorrência entre teorias). Mas além de diferenças,
podem também ser identificados pontos de continuidade: as ideias de uma escola são frequentemente
retomadas por outros autores, que posteriormente as desenvolvem sob outro prisma, dando surgimento a uma
nova escola. É justamente a existência de características em comum que nos permite classificar as escolas
jurídicas em dois grandes grupos: moralistas e positivistas (Dimoulis, 1999). O objetivo do capítulo é
proporcionar uma visão das características mais importantes de escolas de ambos os grupos. Isto permitirá
compreender o surgimento da abordagem sociológica do direito, que levou, posteriormente, à criação da
disciplina “sociologia jurídica”
Copiado do livro: Manual de Sociologia Jurídica de Ana Lucia Sabadelli.

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O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126. Ele é constituído de
diversos órgãos, com o Supremo Tribunal Federal (STF) no topo. O STF tem como função principal zelar
pelo cumprimento da Constituição. Abaixo dele está o Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por
fazer uma interpretação uniforme da legislação federal.
No sistema Judiciário brasileiro, há órgãos que funcionam no âmbito da União e dos estados, incluindo o
Distrito Federal e Territórios. No campo da União, o Poder Judiciário conta com as seguintes unidades: a
Justiça Federal (comum) – incluindo os juizados especiais federais –, e a Justiça Especializada – composta
pela Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e a Justiça Militar.
A organização da Justiça Estadual, que inclui os juizados especiais cíveis e criminais, é de competência de
cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, onde se localiza a capital do país.
Tanto na Justiça da União como na Justiça dos estados, os juizados especiais são competentes para julgar
causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor econômico.
Como regra, os processos se originam na primeira instância, podendo ser levados, por meio de recursos, para
a segunda instância, para o STJ (ou demais tribunais superiores) e até para o STF, que dá a palavra final em
disputas judiciais no país em questões constitucionais. Mas há ações que podem se originar na segunda
instância e até nas Cortes Superiores. É o caso de processos criminais contra autoridades com prerrogativa
de foro.
Parlamentares federais, ministros de estado, o presidente da República, entre outras autoridades, têm a
prerrogativa de ser julgados pelo STF quando processados por infrações penais comuns. Nesses casos, o STJ
é a instância competente para julgar governadores. Já à segunda instância da Justiça comum – os tribunais de
Justiça – cabe julgar prefeitos acusados de crimes comuns.

http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=169462

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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
Fato jurídico é um termo utilizado no Direito que faz referência a todo acontecimento natural ou
humano capaz de criar, modificar, conservar ou extinguir direitos, bem como de instituir obrigações, em
torno de determinado objeto. É todo e qualquer acontecimento proveniente da ação do homem ou da
natureza, a que a lei confere consequências ou efeitos jurídicos. Dessa forma, os fatos jurídicos possuem três
características básicas:
1. Decorrem de uma ação humana ou da natureza;
2. Produzem consequências de direito, instituídas pelas normas jurídicas;
3. É um acontecimento externo, decorrendo de uma situação fática ou real.

Os fatos jurídicos em sentido amplo podem ser classificados, quanto à presença ou não da vontade humana
em sua formação, em:
FATOS JURÍDICOS “stricto sensu“
São fatos jurídicos que não decorrem de uma ação volitiva humana, ou seja, sua realização não exige como
pressuposto a manifestação da vontade do homem. Contudo, apesar da vontade humana não ser necessária à
sua formação, pode haver a participação do homem em seu desenvolvimento. Porém, a intervenção humana
em tais casos não exerce papel essencial, figurando apenas como elemento secundário. Os fatos jurídicos no
sentido estrito são subdivididos em:
1 - Fatos ordinários
São aqueles que ocorrem frequentemente na vida real, ou seja, são comuns à própria realidade fática,
acontecendo de forma continuada ou sucessiva. São fatos naturais, provenientes da própria natureza,
apesar do homem participar na formação de alguns deles. Há três tipos de fatos ordinários:
nascimento, morte e decurso de tempo.
O nascimento é o fato jurídico que confere a personalidade jurídica ao Ser humano (artigo 4º do
Código Civil Brasileiro), possibilitando a sua participação como sujeito de direitos e obrigações na
esfera jurídica. Tal fato confere ao homem, desde os primeiros momentos de vida, os chamados
direitos personalíssimos, como o direito à honra e boa fama, à imagem, à vida, etc. Já a morte, se por
um lado extingue a personalidade jurídica do homem (art. 10, CCB), por outro cria direitos e
3
obrigações para aqueles sujeitos devidamente constituídos como sucessores do falecido.
O decurso de tempo, fato ordinário por excelência, também é capaz de criar, modificar e extinguir
direitos e obrigações. Seus principais exemplos são a prescrição ou decadência. A doutrina distingue
tais situações, afirmando que a prescrição se dá quando há a perda do direito de ação, ou seja, a
impossibilidade do exercício de determinado direito subjetivo, enquanto que a decadência é
caracterizada pela perda do próprio direito subjetivo. Tais fatos são decorrentes da ação do tempo
aliada à inércia do titular do direito (“Dormientibus non sucurrit jus”).
2 - Fatos extraordinários
Os fatos jurídicos extraordinários caracterizam-se pela sua eventualidade, não acontecendo
necessariamente no dia-a-dia. Também não são provenientes da volição humana, podendo, porém,
apresentar a intervenção do homem em sua formação. São eles: caso fortuito ou força maior e
“factum principis”. Caso fortuito ou força maior são fatos capazes de modificar os efeitos de relações
jurídicas já existentes, como também de criar novas relações de direito. São eventualidades que,
quando ocorrem, podem escusar o sujeito passivo de uma relação jurídica pelo não cumprimento da
obrigação estipulada. É o caso, por ex., de uma tempestade que provoque o desabamento de uma
ponte por onde deveria passar um carregamento confiado a uma transportadora. Diante de tal
situação e da impossibilidade da continuação do itinerário, a transportadora livra-se
da responsabilidade pela entrega atrasada do material. Porém, para que determinado caso fortuito ou
força maior possa excluir a obrigação estipulada em um contrato, é necessária a observação de certas
circunstâncias, tais como a inevitabilidade do acontecimento e a ausência de culpa das partes
envolvidas na relação afetada. Caso não haja a presença de qualquer destes requisitos, não pode
haver caso fortuito ou força maior que justifiquem o descumprimento contratual.
Já o “factum principis” é aquele fato também capaz de alterar relações jurídicas já constituídas,
porém, através da presença da intervenção do Estado e não da ação da natureza ou de qualquer
eventualidade. Tal situação se configura quando o Estado, por motivos diversos e de interesse
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público, interfere numa relação jurídica privada, alterando seus efeitos e, por vezes, até assumindo
obrigações que antes competiam a um ou mais particulares. Por ex., o Estado pretende construir uma
estrada que cortará o espaço físico de determinada indústria, provocando sua desapropriação e a
consequente extinção do estabelecimento industrial, mediante, obviamente, indenização. Porém, não
só a indústria será extinta como também os demais contratos de trabalho dos empregados do local.
Diante de tal situação, a autoridade pública obriga-se a assumir as devidas indenizações trabalhistas,
conforme disposto no art. 486 da CLT.

FATOS JURÍDICOS “lato sensu”


O Ato jurídico “lato sensu”, necessariamente, é decorrente da vontade do homem devidamente manifestada,
ou seja, não há ato jurídico sem a devida participação volitiva humana. Nestes casos, não há a interferência
da natureza ou de eventualidades, e sim, somente a ação volitiva do homem.
Para que se constitua um ato jurídico, o direito brasileiro adotou a necessidade da declaração da vontade,
que pode ser expressa ou tácita. O agente manifesta sua vontade colimando a realização de determinados
efeitos, que figuram como o objeto central de sua declaração. Convém ressaltar que os efeitos jurídicos
decorrentes da volição humana são instituídos pela norma jurídica, assim como os provenientes da ação da
natureza também o são. Porém, no âmbito dos atos jurídicos, o caminho para a realização dos objetivos
visados pelo declarante da vontade depende da natureza ou do tipo do ato realizado. Tal caminho terá que
ser seguido na conformidade da lei ou poderá ser traçado autonomamente pela parte interessada, claro que
também, neste último caso, dentro dos limites legais. Dessa maneira, podemos subdividir os atos jurídicos
“lato sensu” em atos jurídicos no sentido estrito e negócios jurídicos, não esquecendo, porém, dos atos
ilícitos ou contrários à ordem jurídica.

Bibliografia:
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=97 – Página Boletim Jurídico – Os Fatos Jurídicos
e sua Classificação
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?

Hans Kelsen é um jurisfilósofo muito importante para o Direito, dentre os vários livros que
escreveu estão ‘Teoria Geral do Direito e do Estado. Foi ele quem criou a ideia de hierarquização
e subordinação das leis e usou uma figura geométrica (pirâmide) para explicá-la.
Esta ideia implica que todas as leis estão subordinadas a uma ‘lei maior’ e a ela tem de ser
adequadas. Se uma lei contrariasse/contrariar essa lei maior, dita lei pode ter sua validade
contestada. Ela pode ser aplicada no Brasil para explicar algo que denominamos ‘controle de
constitucionalidade’, que consiste em controlar as regras do ordenamento jurídico com o fim de
adequá-las à Constituição ou, em sendo isso impossível, retirá-las do ordenamento, subtraindo-
lhes a validade.
Nossa Constituição é relativamente nova e existem leis muito mais antigas (como o Código Penal,
por exemplo, que já é sexagenário). Segundo essa regra, seriam todas as leis anteriores retiradas
do ordenamento? Não, pois isso poderia causar instabilidade jurídica.
Para resolver essa questão, existe o ‘princípio da recepção’, que permite que leis anteriores à
Constituição tenham validade: se uma determinada lei não contrariar a norma maior
(Constituição), esta lei é recepcionada por ela.
O controle da constitucionalidade pode ser dividido quanto ao tempo de sua aplicação ou quanto à
forma que adquire. Pelo tempo, o controle se dá antes da norma entrar no ordenamento (controle
preventivo) ou depois (controle repressivo); o preventivo pode ser efetuado pelos três poderes
enquanto o repressivo se dá – principalmente – pelos meios judiciais.

Constituição Federal (CF).Tem seu fundamento na Soberania Nacional, o seja, na


independência e autonomia de organização político-jurídica que tem um país.A CF é elaborada
pelo que se chama ”Poder Constituinte Originário”, que nada mais é que a expressão máxima da
Soberania, já que é ele o Poder que instaura originariamente o Estado e a Ordem Jurídica da
Sociedade Política, criando um novo Estado e rompendo por completo com a Ordem Jurídica que
havia anteriormente à sua instauração naquela Sociedade Política.O Poder Constituinte Originário
2
é formado com esta tarefa: Romper com a Ordem vigente e instaurar Novo Estado. Após o
cumprimento desta tarefa, o Poder Constituinte é dissolvido, até que haja motivos político- sociais
para nova reunião (Esses motivos são sempre romper com a Ordem Jurídica existente e instaurar
uma nova Ordem).A CF é a “lei fundamental”, já que organiza os elementos essenciais do Estado:
a forma do Estado, a forma de seu governo, os modos de aquisição e exercício do Poder e seus
órgãos com seus limites de ação, além dos direitos e garantias fundamentais dos homens e
cidadãos.Eis porque ela ser o cume da Pirâmide de Kelsen: A CF é a expressão do Poder
organizacional estatal, que emana do povo e para ele é feita por seus representantes eleitos.

Leis Complementares. Há discussão entre os juristas se elas estão acima ou ao lado das leis
ordinárias na Pirâmide de Kelsen e não há consenso e sequer tendência mais marcante que outra
sobre o assunto. Certo é que quem defende que a lei complementar está acima da lei ordinária,
tem os seguintes argumentos:A Lei Complementar para ser feita se submete a um processo de
aprovação no Congresso Nacional mais rigoroso, já que ela deverá ser aprovada mediante quórum
com a maioria absoluta de membros da Casa (art.: 69/CF)Além disso, os possíveis assuntos de
que tratará (a “matéria” da lei) são taxativamente elencados na CF e não existirá Lei
Complementar sobre assunto que não esteja nesse rol expresso na CF. (Não há UM artigo com o
rol completo, mas sim vários artigos com as possíveis matérias das Leis Complementares)Assim,
basicamente, é o rigor com o qual foi tratada na CF que fundamenta os argumentos dos que
veem a Lei Complementar acima da Lei Ordinária e não a seu lado, na Pirâmide de Kelsen.

Leis Ordinárias. Em contraponto à Lei Complementar, como já dito, a Lei Ordinária tem como
requisito de aprovação o quórum de maioria simples, desde que presentes na sessão a maioria
absoluta de membros (art. 67/CF) e sua matéria é “residual”, ou seja, ela só poderá tratar de
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assunto que tenha sido “deixado de lado” pela Lei Complementar.Aí o reforço do argumento de
quem coloca a Lei Ordinária abaixo da Complementar na Pirâmide de Kelsen: ao passo que a Lei
Complementar tem rol de matérias expresso na CF, para a Lei Ordinária designa-se o resíduo, o
que “sobrar”, num português mais coloquial.Por outro lado, àqueles que defendem que ambas
estão no mesmo patamar de hierarquia, os argumentos são o de ser indiferente o quórum de
votação, já que o órgão que as elabora é o mesmo – o Congresso Nacional, a cúpula do Poder
Legislativo.E, sobre a matéria da Lei Ordinária ser “residual” em face da matéria da Lei
Complementar, diz-se ser uma questão mais de praticidade que de importância: ora, se falo o que
é de uma, quanto ao que calo obviamente estou a me referir à outra.

Medidas Provisórias e leis delegadas. Aqui, mais uma vez está aberta a discussão sobre,
entre as duas formas legislativas, haver hierarquia ou não. Certo é que tanto Medidas Provisórias
quanto Leis Delegadas estão abaixo de Leis Ordinárias e Leis Complementares, na hierarquia
legal. Medida Provisória (art. 62/CF) - São atos do Presidente da República (Poder
Executivo) e serão feitas em caso de relevância e urgência. As Medidas Provisórias terão força de
lei e serão submetidas ao Congresso Nacional (Poder Legislativo) para que se tornem formalmente
leis. Leis Delegadas (art. 68/CF) - Elas, ao contrário das Medidas Provisórias, já nascem
como leis, apesar de serem elaboradas pelo Presidente da República (Poder Executivo) .É que
serão feitas quando e, somente quando, o Congresso Nacional delegar ao Presidente a função
legislativa. A Lei Delegada, por ser excepcional dentro do sistema jurídico, tem, como a Medida
Provisória (relevância e urgência) requisitos rígidos quanto à matéria sobre a qual poderá
dispor.Os assuntos estão todos no citado artigo 68/CF e o elenco é taxativo.O ponto em comum
entre Medida Provisória e Lei Delegada é que emanam do Poder Executivo – Presidente da
República – são portanto fruto de “poder legiferante anômalo”.É que o poder de fazer leis – o
Poder legiferante – é próprio do Poder Legislativo. O poder Executivo tem o encargo de
administrar a Nação, enquanto o Poder Judiciário tem o poder de, fazendo uso do que o Poder
3
Legislativo produziu, exercer a tutela dos direitos violados. São os três poderes da República –
independentes, mas harmônicos.Em casos excepcionais, as funções do Legislativo serão então,
em parcela mínima, transferidas para o Poder Executivo, que fará assim Medidas Provisórias e Leis
Delegadas, por isso o nome “anômalo” e por isso o baixo grau hierárquico. Ademais, há sempre
clara a dependência do Poder Legislativo: o Poder ou delega a competência para fazer a lei (Lei
Delegada) ou tem o poder de não transformar o ato feito (a Medida Provisória) numa lei.

Resoluções: Cada uma das Casas do Congresso Nacional – Senado e Câmara – possui um rol
especifico de atribuições que serão só suas, além das suas funções de elaborar leis
(legiferantes).Estas atribuições não legiferantes também estão descritas na CF (A maior parte
nos art. 51, as da Câmara e art.52, as do Senado). As Resoluções são os meios que serão usados
para o exercício destas ações não legiferantes.Além destas hipóteses de Resoluções acima citadas,
há a descrita no § 2° do artigo 68 da CF: Resolução é a forma com a qual o Congresso faz a
delegação da Lei delegada em que passa parcela de poder legiferante ao Presidente da
República.Por isso sua posição como a parte mais baixa da Pirâmide de Kelsen: são ações muito
específicas, de caráter restrito e sobre assuntos muito próprios, não possuindo a abrangência que
uma lei deve ter para ser lei.
Assim é a hierarquia proposta por Kelsen: a norma máxima é a CF já que dela todas as outras
devem emanar e claro, devem nela buscar sua inspiração, como condição sine qua non de serem
válidas, e assim terem potencial de surtir efeitos.

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Direito romano é um termo histórico-jurídico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras jurídicas
observadas na cidade de Roma e, mais tarde, ao corpo de direito aplicado ao território do Império Romano e,
após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., ao território do Império Romano do
Oriente. Mesmo após 476, o direito romano continuou a influenciar a produção jurídica dos reinos
ocidentais resultantes das invasões bárbaras, embora um seu estudo sistemático no ocidente pós-romano
esperaria a chamada redescoberta do Corpus Iuris Civilis pelos juristas italianos no Século XI.

Em termos gerais, a história do direito romano abarca mais de mil anos, desde a Lei das XII Tábuas (Lex
Duodecim Tabularum)) até o Corpus Iuris Civilis (530 d..C.).

Os historiadores do direito costumam dividir o direito romano em fases. Um dos critérios empregados para
tanto é o da evolução das instituições jurídicas romanas, segundo o qual o direito romano apresentaria quatro
grandes épocas:
Época Arcaica (753 a.C. a 130 a.C.)
Época Clássica (130 a.C. a 230)
Época Pós-Clássica (230 a 530)
Época Justiniana (530 a 565)

A influência do direito romano sobre os direitos nacionais europeus é imensa e perdura até hoje. Uma das
grandes divisões do direito comparado é o sistema romano-germânico, adotado por diversos
Estados continentais europeus e baseado no direito romano. O mesmo acontece com o sistema jurídico em
vigor em todos os países latino-americanos.
Sociedade de patrícios e plebeus – Sob o domínio dos etruscos, há uma nobreza proprietária de terras,
súditos livres que trabalham na agricultura e nos ofícios e escravos, prisioneiros de guerra ou por dívidas.
Sob o domínio romano, há os romanos livres e os escravos. Os romanos livres configuram duas grandes
classes: os patrícios, ou nobreza territorial e militar, e os plebeus. Entre os plebeus estão os camponeses
(pequenos proprietários ou lavradores das terras públicas), os artesãos e os soldados das centúrias. Além do
escravismo, os patrícios utilizam o sistema da clientela, no qual trabalhadores livres produzem nos
latifúndios em troca de proteção e de parte do que produzem. Com o fim das conquistas militares e as
invasões bárbaras (século III) o escravismo é substituído pelo colonato, uma forma de servidão voluntária
com base na antiga tradição da clientela.
Escolas Científicas
Direito – conceito e finalidade ÍNDICE
Evolução do Direito
Império Romano
Civil Law X Common Law
Ética X Moral
Justiça
Equidade
Sanção
Fontes do Direito
 Estatais
 Não estatais
Fontes estatais do direito
 Lei
Pirâmide de Kelsen
Constituição Federal
Emenda Constitucional
Tratados
 Jurisprudência
Fontes não estatais
 Costume jurídico
Lei X Costume Jurídico
Direito objetivo X Direito subjetivo
Direito material X Direito formal
Ramos do direito
 Direito público
 Direito privado
 Direito difuso
Direitos difusos, direitos coletivos e interesses individuais e homogêneos
Competência X Jurisdição
Competência Absoluta X Competência Relativa
Declaração de incompetência
Estrutura do Poder Judiciário
Composição do Poder Judiciário
Fatos Jurídicos
Obrigação Civil X Obrigação Natural
Classificação das Ações
Atos Nulos X Atos Anuláveis (ex nunc X ex tunc)
Segurança Jurídica nas Relações
 Direito adquirido
 Ato jurídico perfeito
 Coisa julgada
 Trânsito em Julgado
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JURISPRUDÊNCIA (do latim: jus "justo" + prudentia "prudência") é o termo jurídico que designa o
conjunto das decisões sobre interpretações das leis feitas pelos tribunais de uma determinada jurisdição. A
jurisprudência nasceu com o common law inglês, que foi desenvolvido para ir contra os costumes locais que
não eram comuns. Para combater a isso o rei enviava juízes que presidia aos júris e constituiu um sistema de
regras e tribunais separados. O direito inglês apresenta-se como direito jurisprudencial, como um direito
casuístico, ou case law, em que predomina a regra do precedente, temperada pela aplicação do princípio da
equidade. A jurisprudência pode ser conceituada tanto em termos gerais quanto pela ótica do caso particular.
Sob a primeira perspectiva é definida como o conjunto das soluções dadas pelos tribunais as questões de
Direito. Para a segunda, denomina-se Jurisprudência o movimento decisório constante e uniforme dos
tribunais sobre determinado ponto do Direito. Para Marcel Nast, Professor da Universidade de Estrasburgo
“a Jurisprudência possui, na atualidade, três funções muito nítidas, que se desenvolveram lentamente: uma
função um tanto automática de aplicar a lei; uma função de adaptação, consistente em pôr a lei em harmonia
com as ideias contemporâneas e as necessidades modernas; e uma função criadora, destinada a preencher as
lacunas da lei". Nos tempos modernos o conceito termina por se afigurar como a causa mais geral da
formação dos costumes jurídicos.
JURISPRUDÊNCIA
Termo jurídico, que significa o conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis. Também é
descrita como a ciência do Direito e do estudo das leis. A jurisprudência surgiu com o Direito Inglês, que foi
desenvolvido para ir contra os costumes locais que não eram comuns. Para combater isso, o rei enviava
juízes que presidia o juri e constituiu um sistema de regras em tribunais separados. O direito inglês
apresentou-se então como direito jurisprudencial, onde predominava a regra do precedente. O real
significado de jurisprudência é "a ciência da lei". A jurisprudência pode ter outros significados, como a
decisão de um tribunal que não pode ser recorrida, ou um conjunto de decisões dos tribunais, ou a orientação
que resulta de um conjunto de decisões judiciais proferidas num mesmo sentido sobre uma dada matéria ou
de uma instância superior como o STJ ou TST. Jurisprudência pode ser uma lei baseada em casos, ou às
decisões legais que se desenvolveram e que acompanham estatutos na aplicação de leis em situações de fato.
A obediência à jurisprudência é tradição dos países que seguem a tradição Anglo saxônica do Direito, como
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os sistemas jurídicos inglês e americano e é menos frequente em países que seguem a tradição Romana,
como Portugal, Brasil, Espanha e etc.
SÚMULA
É o resumo do entendimento jurisprudencial baseado em decisões reiteradas no mesmo assunto. No direito
brasileiro, chama-se súmula um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um
Tribunal a respeito de um tema específico, a partir do julgamento de diversos casos análogos, com a dupla
finalidade de tornar pública a jurisprudência para a sociedade bem como de promover a uniformidade entre
as decisões.
SÚMULA VINCULANTE
É a Jurisprudência que, quando votada e aprovada pelo Supremo Tribunal Federal por pelo menos 2/3 do
plenário, se torna um entendimento obrigatório ao qual todos os outros tribunais e juízes, bem como a
Administração Pública, Direta e Indireta, terão que seguir. Na prática, adquire força de lei, criando um
vínculo jurídico e possuindo efeito erga omnes. Observe-se que a referida espécie de súmula não vincula o
Poder Legislativo, sob pena de criar uma indesejável petrificação legislativa, nem o próprio STF, que pode
alterar o seu entendimento esposado em súmula vinculante, através de votação que obedeça o mesmo
quórum necessário à sua aprovação inicial (2/3 dos seus membros).A súmula vinculante foi criada em 30 de
dezembro de 2004, com a Emenda Constitucional n° 45, que adicionou o artigo 103- à Constituição
Brasileira à C artigo composto pelo seguinte texto:" art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de
ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei."

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JUSTIÇA
Justo é aquilo que é adequado, correto. A ideia de Justiça, então, poderá ser definida como a reunião de valores
éticos e morais, que atribui, a cada um, de forma igualitária, a cada um o que lhe pertence.
Há na doutrina uma discussão acerca do caráter absoluto ou relativo da palavra Justiça.
Na acepção relativa, a palavra Justiça possuiria significação ampla, e que poderia divergir de tempos em tempos,
pois o que estaria correto e adequado no presente poderia se alterar no futuro e vice versa. Por isso, atentam
aqueles que concordam com esse posicionamento, que a colocação dessa palavra no corpo dos textos jurídicos,
poderá causar distorções, pois não haverá um comando totalmente definido. A concepção de Justiça, então, seria
relativa, por ser extremamente subjetiva.
Entretanto, há estudiosos do Direito que atentam ao fato de que a Justiça não é uma acepção relativa, mas
absoluta, pois ser esta é um valor, como os demais valores advindos do Direito Natural, que são eternos,
imutáveis e universais. A Justiça, dessa forma, também deverá ser considerada dessa maneira. Assim não poderia
se considerar que a Justiça é uma terminologia sem seu conteúdo e significado definido, que poderia se alterar
diante da época.
A Justiça, então, deverá ser uma expressão muito ligada ao Direito e para a qual o Direito sempre deve apontar. É
importante dizer que a busca pela Justiça se faz por meio de instrumentos, que facilitam e reduzem o caminho a
ser percorrido, que é pela elaboração de leis. Nas leis são descritos alguns valores e regras que buscam os ideais
de Justiça.
É importante ressaltar que o conceito de bem comum, ou seja, conjunto de bens criados por uma sociedade e
posto a disposição dos indivíduos para obtenção de seus objetivos pessoais, é abarcado pela ideia de Justiça, pois
atuando de forma justa, facilmente se chegará ao bem comum.
A ideia de Justiça deve ser tida como medida de igualdade entre os homens, e essa igualdade deverá ser garantida
às pessoas no que diz respeito à lei, surgindo, dessa forma, o Princípio da Isonomia, segundo o qual, todos são
iguais perante à lei.
Mas deve-se lembrar de que nem sempre as pessoas são e se encontram em igual situação, e dessa forma, tratar
todos da mesma maneira não seria uma medida de Justiça, mas injustiça. Assim, a ideia de Justiça, deve ser
complementada pela proporcionalidade, pois se as pessoas que não são e nem se encontram iguais, devem ser
tratadas desigualmente, mas na medida dessa desigualdade, sob pena de, também, não ser uma medida justa.
EQUIDADE 3
A norma jurídica, como já visto anteriormente, é a descrição de uma conduta geral e abstrata, e, por isso, pode
não se vincular diretamente a determinado caso concreto, haja vista que os acontecimentos sociais são muito
mais complexos.
Dessa forma, pode-se dizer que, em alguns casos, a norma deverá ser adaptada ao caso concreto, para vislumbrar
as particularidades trazidas em cada caso. À essa adaptação dá-se o nome de equidade. Assim, a equidade é a
possibilidade do aplicador do Direito de moldar a norma no intuito de que essa seja sensível às peculiaridades de
cada situação trazida pela realidade, e dessa forma, possa ser mais justa. Pode-se dizer, segundo alguns autores,
que a equidade é a aplicação da Justiça no caso particular.
Devido a essa ideia, o Direito admite, em muitas leis, a aplicação da equidade pelo juiz, que teria maior liberdade
no julgamento dos casos submetidos à sua apreciação. Mas ressalte-se, há de haver limites e regras, sob pena da
equidade se transformar num instrumento de arbítrio, ficando as partes à mercê dos mandos, desmandos e
vontades de um juiz.
Pode-se dizer que leis injustas são contrárias à Justiça, ou seja, contrárias ao objetivo maior do Direito que,
conforme já dito, é dar a cada um o que lhe pertence.
Por alguma distorção, a norma se torna inútil na função a que se destina, ocorrendo uma injustiça. Pode ser que
essa distorção se dê de três maneiras: por destinação, quando a intenção do legislador é exatamente a de se criar
uma norma injusta, causais, que se dão em virtude de incompetência política, que produz leis que desviam de sua
finalidade e eventuais, quando, diante do caso concreto, a norma poderá se tornar injusta.
Há uma discussão dos juristas acerca da validade ou não dessas leis injustas. Uns pensam que a norma não
poderá valer por contrariar o ideal do Direito; já outros apontam pela validade, por receio de causar um mal ainda
maior que seria a não observância do Direito em determinadas situação, sob o pretexto da injustiça. Assim, o
mais plausível seria atender o disposto na lei, mas fazendo um trabalho de interpretação para evitar o mal contido
na norma.
http://www.jurisway.org.br

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Sabe-se que a lei é a fonte do Direito. Mas o Direito, também, nasce do costume, que nada mais é senão as
práticas e usos comuns do povo.
De modo genérico, lei é a força que obriga seres humanos a procederem desta ou daquela maneira. Elas regem
as relações de convívio pacífico entre os homens, visando a harmonia.
O homem é inteligente: inova, modifica, cria... destrói! O produto de sua inteligência pode levar ao que é
saudável e ao que é nocivo a ele próprio, ao grupo a que pertence, à Humanidade e à Natureza. Assim, é que
o próprio homem teve de inventar a lei: para reger suas próprias ações ou omissões, de modo a canalizá-las
para a harmonia social e, consequentemente, para a harmonia universal. O homem, com sua poderosíssima
inteligência inventou a lei, que, no fundo, é instrumento da paz social, da harmonia, da felicidade. Eis a
essência da lei!

Embora a lei seja a principal fonte do Direito, este emerge, também, do costume do povo, das lições dos
doutores (doutrina), da analogia, da jurisprudência e dos princípios gerais.

Justiça é um sentimento. O povo sente-se, racional e espiritualmente, realizado e feliz diante de determinadas
situações fáticas. Frisamos: ‘racionalmente’! Sim, porque o povo pode em determinadas situações passageiras
perder o controle do raciocínio. E aí não há falar-se em Justiça, posto que esta sublime virtude mora no mundo
da inteligência e da razão.

O Direito, então, há que levar em consideração este importante componente: o costume do povo, que são
práticas usuais tornadas regras no meio social.

O nosso ordenamento jurídico consagra o acolhimento de tais regras não-escritas quando, diante do caso
concreto, a lei não for satisfatória, de modo a proporcionar um julgamento justo, aquele que vá ao encontro
do bem-estar social, da paz, da harmonia.
A propósito, diz o art. 4º, da Lei de Introdução ao Código Civil:
"Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais
de direito."
Mas, se o Direito amplia-se, evolui, alcança progressos é porque, necessariamente, ocorrem inovações em
suas fontes.
A vontade do povo, positivada em leis escritas ou em regras de convivência pacífica não-escritas, segundo o
fluir dos tempos, pode mudar.
Logo, é forçoso reconhecer que o costume, sendo a exteriorização mais atual da ordem do povo, é a fonte do
Direito que melhor espelha essa evolução ou mudança. Não é sem razão de ser, pois, que o julgador, diante
de intrincadas questões, socorre-se do costume do povo, que é Direito vivo, para julgar com Justiça.
A lei, que é regra escrita, parada no tempo, pode não mais se adequar à realidade atual, revelando-se impotente
como instrumento de pacificação social.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2113/a-lei-o-costume-o-direito#ixzz350cO3PKy

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Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê") é
uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e
estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito.
A palavra lei pode ser empregada em três sentidos diferentes, conforme a abrangência que se pretenda dar a
ela.
Numa acepção amplíssima, lei é toda a regra jurídica, escrita ou não; aqui ela abrange os costumes e todas as
normas formalmente produzidas pelo Estado, representadas, por exemplo, pela Constituição Federal, medida
provisória, decreto, lei ordinária, lei complementar, etc.
Já num sentido amplo, lei é somente a regra jurídica escrita, o costume jurídico.
Por fim, numa concepção técnica e específica, a palavra lei designa uma modalidade de regra escrita, que
apresenta determinadas características.

A lei advém de atos do Poder Legislativo e visa disciplinar condutas objetivando o melhor interesse da
coletividade, de forma a proporcionar uma coexistência pacífica entre os membros da sociedade.

Pode-se dizer que há classificações importantes, que se diferenciam as leis em:


- Lei em sentido amplo: por essa classificação a expressão lei poderia ser utilizada em sentido abrangente,
pois todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta, mesmo que esse ato não vier do
Poder Legislativo, seria considerado como lei. É o caso das medidas provisórias, sendo atribuição do
Presidente da República, que, diante de uma situação de urgência e relevância, edita uma norma, para
somente depois passará pela avaliação do Poder Legislativo.
- Lei em sentido estrito: a lei somente poderia ser assim considerada quando fosse fruto de elaboração do
Poder Legislativo apenas e contasse com todos os requisitos necessários, tanto os que dizem respeito ao
conteúdo, que indicaria a descrição de uma conduta abstrata, genérica, imperativa e coerciva, quanto
relativos à forma, que se verificam no processo de sua elaboração dentro do Poder Legislativo, bem como na
forma de sua introdução no mundo jurídico.
- Lei em sentido formal: são aquelas leis, que, embora sejam fruto de um correto processo de elaboração,
há falha de conteúdo, por não descrever uma conduta genérica, abstrata, imperativa e coercitiva.
- Lei em sentido material: aquelas leis que respeitam tanto os requisitos de forma, como os requisitos de
conteúdo.
- Lei substantiva: são aquelas que regulam os direitos e obrigações dos indivíduos, nas relações entre estes
e o Estado, e entre os próprios indivíduos. Normalmente são do conhecimento de todos.
- Lei adjetiva: aquelas que estabelecem regras relativas aos procedimentos, e devem ser de conhecimento
mais específico dos advogados e juizes por se referirem aos processos.
- Lei de ordem pública: regulam os principais interesses da sociedade, são suas normas fundamentais e que
preservam o interesse e bem comum de toda a coletividade. Devem ser respeitadas não pela vontade
individual de cada pessoa, mas pelo seu caráter fundamental e obrigatório de suas regras.

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A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes
termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua
origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de
normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação,
pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim
Explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter
obrigatório.
Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem
em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja,
Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal
no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é,
surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior
grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação
ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e
reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-
relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os
indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais
apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as
pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado
de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um
julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie
de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria:
explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-
se que a Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre 2
participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo
o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira
que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma
convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida".
O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apoia a natureza e suas
criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta.
Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.
Por: Sr. Renan Bardine

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Obrigações Civis e Naturais
- Obrigação civil é a que permite que seu cumprimento seja exigido pelo próprio credor, mediante
ação judicial.
Ex.: a obrigação da pessoa que vendeu um carro de entregar a documentação referente ao veículo.
- Obrigação natural permite que o devedor não a cumpra e não dá o direito ao credor de exigir sua
prestação. Entretanto, se o devedor realizar o pagamento da obrigação, não terá o direito de requerê-la
novamente, pois não cabe o pedido de restituição.
Ex.: Arts. 814, 882 e 564, III do Código Civil.
"Artigo 814 CC - As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a
quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito".

Obrigação Civil X Obrigação Natural


Obrigação Civil corresponde às modalidades de obrigações existentes no novo código civil, as
quais possuem todos os seus elementos constitutivos: sujeito, objeto e vínculo jurídico. Este último confere
ao credor direito de, em face do inadimplemento da obrigação avençada por parte do devedor (ou
devedores), exigir judicialmente o seu cumprimento. Trata-se de uma garantia maior ao credor, que terá seu
direito adimplido voluntariamente, ou coercitivamente diante da atividade jurisdicional.
Partindo desse pressuposto, busca-se aqui diferenciá-la da Obrigação Natural. Esta não possui todos
os elementos essenciais à uma possível execução judicial. Observa-se a existência do sujeito e do objeto. No
entanto, o vínculo jurídico não possui aplicabilidade. Diante desta deficiência, o inadimplemento de uma
obrigação sob a égide de uma obrigação natural, o credor não tem o direito positivado, protegido pela norma
civil - e portanto, não pode executar-lhe uma ação de cobrança. Trata-se de uma obrigação sem garantia,
sem sanção, sem ação exigível.
Desta feita, uma parte não pode sofrer de uma carga desproporcional, tampouco um dano
demasiado. Nessa modalidade o credor não tem o direito de exigir o cumprimento da prestação, e o
inadimplente não está obrigado a cumprí-la. Em contrapartida, caso este último, voluntariamente, efetua o
pagamento, não terá direito de haver o que pagou por restituição. Então a doutrina especializada prevê que
na obrigação natural não cabe o pedido de restituição da importância, porém, em caso de cumprimento da
obrigação de forma voluntária por parte do devedor paga em dívida, estando ela prescrita, este não poderá
requerer a restituição daquilo que fora pago, ainda que sem que ele tivesse a noção de que aquele ato
corresponderia ao pagamento do mesmo. Aqui não se trata de erro, mas sim um pagamento diverso da
obrigação, sob a égide da voluntariedade do devedor, o qual fora retido pelo credor como pagamento da
obrigação havida.
Observam-se, neste foco, as duas formas de obrigação natural previstas pelo novo Código Civil de
2002:
a) art. 882, do Diploma Civil:
"cumprir obrigação judicialmente inexigível";
b) art. 564, inciso III, do mesmo diploma, segundo o qual não se revogam por ingratidão as doações
havidas em cumprimento de Obrigação Natural.
Não obstante, dívidas provenientes de jogos de azar - não regulamentados por lei – outrossim, não
podem ser exigidas. É desprovido de ação o apostador que se tornou credor por qualquer título de crédito,
emitido para pagamento de dívida de jogo ou aposta. Salvo títulos permitidos e regulamentados pela lei
brasileira (mega-sena p. e.).

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