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VI SIAR & IV SIACC, Auriflama, SP, Brasil, 17 a 19 de Outubro de 2007

Uma abordagem prática sobre os indicadores econômico - financeiros


Silvio Paula Ribeiro – email: spribeiro@hotmail.com

Resumo
Esse artigo realiza uma discussão teórica sobre a importância dos indicadores econômico-
financeiros na atualidade dos negócios. O presente estudo aborda os seguintes grupos de
indicadores: Liquidez, Rentabilidade, Endividamento ou Estrutura de Capitais e por fim os
Indicadores de Rotatividade. A metodologia utilizada refere-se a uma pesquisa bibliográfica
sobre o tema abordado, e uma aplicação prática nos relatórios de uma empresa. No estudo
realizado concluiu-se que o assunto indicador econômico-financeiros já foi discutido em várias
situações como artigos científicos, monografias, dissertações, teses, livros e outras, mais
qualquer nova discussão, seja ela tradicional ou não, sempre é bem vinda, em virtude da
complexidade e importância do tema para as organizações nos dias atuais.
Palavras-chaves: Indicadores. Liquidez. Rentabilidade. Endividamento. Rotatividade.

1 Introdução
No contexto atual, onde a concorrência é cada vez mais forte entre as empresas e a busca
pela competitividade é uma necessidade constante até mesmo para a sobrevivência do negócio, a
análise da capacidade de pagamento, da rentabilidade, do endividamento e da rotatividade dos
ativos, tornam-se fundamental para sobrevivência da empresa.
Sem dúvida, a análise das demonstrações contábeis por meio de indicadores é importante
no contexto atual das empresas. Segundo Matarazzo (2003, p. 15) “a Análise de Balanços
objetiva extrair informações das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões”.
A Análise das Demonstrações Financeiras pode ser entendida como um conjunto de
técnicas que mostra a situação econômico-financeira da empresa em determinado momento, por
meio de indicadores. Observa-se que a análise começa justamente onde termina a contabilidade
(nos relatórios contábeis) e tem como principal objetivo extrair informações úteis para ser base
para tomada de decisão.
As principais Demonstrações Contábeis que podem ser analisadas são: Balanço
Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados, Demonstração de Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado.
Para ser feita a análise, deve averiguar se tem a posse de todas as Demonstrações
Contábeis (inclusive Notas Explicativas). Também seria desejável ter em mão as
Demonstrações Contábeis de três períodos. Com as publicações em colunas
comparativas, tem-se de posse de uma única publicação, dois períodos: exercício
atual e exercício anterior (MARION, 2002, p. 22).
Vale lembrar que o principal objetivo desse trabalho é mostrar a importância dos
indicadores econômico-financeiros na atualidade para as empresas. Para atender ao referido
objetivo realizou-se uma discussão teórica sobre a visão de alguns especialistas do tema
abordado.
Esse trabalho tem como problema principal tentar responder ao seguinte questionamento:
Atualmente é necessário utilizar os indicadores econômico – financeiros na administração das
empresas?
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Na verdade, além de realizar uma discussão teórica sobre o tema principal: Indicadores
Econômico - Financeiros, este trabalho pretende aplicar nos demonstrativos contábeis, os índices
selecionados e mostrar a importância desse tema para a administração, como base para sua
tomada de decisões.
O presente trabalho divide-se em quatro partes: a primeira refere-se à abordagem
introdutória, a segunda mostra a abordagem teórica sobre os Indicadores Econômico-Financeiros,
a terceira apresenta a aplicação dos Indicadores em uma empresa fictícia e a quarta e última parte
apresenta as considerações finais e as referências bibliográficas utilizadas no decorrer no presente
artigo.

2 Abordagem teórica
Abaixo apresenta-se um quadro com os Indicadores Econômico-Financeiros abordados no
decorrer do estudo. Salienta-se que os referidos índices foram selecionados, em virtude de serem
os mais utilizados. Porém, cabe lembrar que esses não são os únicos.

2.1 Quadro l: Os indicadores econômico - financeiros


ÍNDICES FÓRMULAS
1. Participação de Capitais de Terceiros Exigível Total
Patrimônio Líquido
2. Composição do Endividamento Passivo Circulante
ESTRUTURA Exigível Total
DE 3. Imobilização do Patrimônio Líquido Ativo Permanente
CAPITAIS Patrimônio Líquido
4. Imobilização dos Recursos Não- Ativo Permanente
Correntes PL + ELP
5. Liquidez Geral AC+RLP
PC + ELP
6. Liquidez Corrente Ativo Circulante
Passivo Circulante
LIQUIDEZ 7. Liquidez Seca Ativo Circulante – Estoques
OU Passivo Circulante
SOLVENCIA 8. Liquidez Imediata ____Disponível___
Passivo Circulante
9. Liquidez ou Giro do Ativo Vendas Líquidas
Ativo Total
RENTABILIDADE 10. Margem Líquida __Lucro Líquido_
Vendas Líquidas
11. Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido
Ativo Total
12. Rentabilidade. do Patrimônio Líquido Lucro Líquido/Patrimônio Líquido
13. Rotação de Estoques Custo das Mercadorias Vendidas
Estoque Médio de Mercadorias
14. Rotação de Duplicatas a Receber Vendas a Prazo/Média de Clientes
15. Rotação de Fornecedores Compra a Prazo/Média de Fornecedores
ROTATIVIDADE 16. Rotação do Ativo Circulante Vendas/Ativo Circulante
Fonte: Marion (1998), adaptado.
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2.1.1 Índices de endividamento ou estrutura de capitais


Os Índices de Endividamento têm como principal objetivo mostrar o grau de
comprometimento do capital próprio de uma empresa, com o capital de terceiros. Esses índices
mostram, por exemplo, o quanto por cento do capital de terceiros vencem a curto prazo. Além
disso, é possível verificar o quanto do capital próprio e dos recursos não correntes foram
aplicados no Ativo Permanente.
Cada empreendimento possui estrutura ótima de composição de recursos e não
existem regras fixas. A natureza do endividamento, as taxas de juros e as
despesas reais de financiamento, quando comparadas com o retorno que tais
recursos tem uma vez investidos no ativo, em confronto com os custos
alternativos do que o nível absoluto de tais quocientes em determinados
momentos (IUDICIBUS, 1998, p. 83).
Observa-se que não existem regras definidas sobre estrutura de capitais, a empresa pode
trabalhar com o capital próprio, sendo superior ao de terceiros, ou com capital de terceiros sendo
superior ao próprio. Na verdade, o que importa é a comparação dos juros pagos referente ao
financiamento, com os proporcionados pelo mercado onde foi aplicado o valor do capital.

2.1.2 Índices de liquidez ou solvência


São quatro os índices de liquidez: imediata, seca, corrente e geral. Os Índices de Liquidez
mostram a capacidade que a empresa tem para cumprir com os compromissos assumidos.
Para obter um diagnostico mais correto sobre a liquidez da empresa é fundamental que a
organização utilize os quatro índices com o propósito de reduzir equívocos na análise. Se a
empresa analisar apenas o índice de liquidez geral poderá concluir que tem problemas de liquidez
e o índice de liquidez corrente pode mostrar justamente o contrário, um índice satisfatório. Pode
ocorrer também que os índices de liquidez corrente e geral não sejam satisfatórios, mas a analise
da liquidez imediata pode ser adequada para o momento. Percebe-se, portanto, que a análise
individual não pode ser parâmetro para um relatório, o analista deve aplicar os quatro índices de
liquidez para chegar a uma conclusão sobre a capacidade da empresa cumprir com os
compromissos assumidos.
Conforme Zdanawicz (1998, p. 60) “a liquidez é denominada de análise de razão ou
quociente, visa a mensuração da capacidade financeira da empresa em pagar seus compromissos
de formas imediata, a curto e a longo prazo”.

2.1.3 Índices de rentabilidade


Os índices de rentabilidade selecionados nesse trabalho mostram, por exemplo, o retorno
que a empresa está proporcionando sobre o capital próprio. Entende-se que o capital próprio
corresponde ao valor investido no negócio pelos proprietários, o lucro e as respectivas reservas.
Esse dinheiro (investido no negócio pelos proprietários) sai da pessoa física e entra na pessoa
jurídica. Além do retorno sobre o capital próprio é possível verificar a rentabilidade, o giro do
ativo total e a margem líquida proporcionada pela comercialização das mercadorias compradas
pela empresa para revenda.
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Conforme Zdanawicz (1998, p. 101) “a rentabilidade pode ser estudada conjuntamente


com a taxa de retorno dos investimentos, rentabilidade é comumente utilizada no meio
empresarial, para referir – se ao desempenho econômico da organização”.

2.1.4 Índices de rotatividade


Em um ambiente de alta competitividade analisa-se a importância do controle dos ativos e
principalmente dos itens que formam o Ativo Circulante do negócio. Verifica-se também a
possibilidade e a necessidade do confronto das Duplicatas a Receber, com as Duplicatas a Pagar.
Sendo assim, os indicadores de Rotatividade ou Rotação mostram o giro dos estoques, o giro dos
fornecedores, das duplicatas a receber e do ativo circulante, entre outros itens do Balanço
Patrimonial da empresa analisada, tornando possível o acompanhamento da tendência dessas
contas.
Segundo Braga (1999, p. 145) a análise da rotatividade “visa determinar o giro dos
recursos aplicados pela empresa, tendo como último objetivo o estabelecimento de condições e
dias na rotação desses recursos”.

3 Aplicação dos indicadores em uma empresa fictícia


A seguir apresenta-se o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado de
Exercício de uma indústria. Cabe esclarecer que o nome da referida empresa foi omitido a
pedido da própria administração do negócio. O motivo alegado para tal omissão refere-se à
possibilidade dessas informações serem usadas pelos concorrentes da empresa analisada.
Portanto atribuiu-se o nome de Empresa Wellington LTDA.

Quadro 2: BALANÇO PATRIMONIAL - Empresa Wellington LTDA.


ANO 2006 ANO 2006
ATIVO PASSIVO
Circulante 592.000 Circulante
Disponível 55.000 Contas a Pagar 100.000
Duplicatas a Receber 57.000 Fornecedores 44.000
Estoques 480.000
Exigível a Longo Prazo
Realizável a Longo Prazo 73.000 Financiamentos 450.000
Permanente 289.000
Investimentos 150.000 Patrimônio Líquido 360.000
Imobilizado 139.000 Capital 140.000
Reservas 220.000
TOTAL 954.000 TOTAL 954.000
Fonte: Empresa pesquisada (2006)
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Quadro 3: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Empresa Wellington LTDA.
ANO 2006
Vendas 1.843.000
Custo das Vendas (1.281.000)
LUCRO BRUTO 562.000
Despesas com vendas (316.000)
Despesas Administração (84.000)
Receitas/ Desp. Fin. (40.000)
LUCRO OPERACIONAL 122.000
Resultado não operacional 58.000
LUCRO ANTES DO IR 180.000
Provisão p/ IR (4.000)
LUCRO LIQUIDO 176.000
Fonte: Empresa pesquisada (2006)

Outras informações relevantes:


- O valor das vendas a prazo no período corresponde a: R$ 800.000 (Oitocentos mil reais);
- O valor das compras a prazo no período corresponde a R$ 500.000 (Quinhentos mil reais);

3.1 Quadro 4: Dos Indicadores de Endividamento


DEFINIÇÃO DOS INDICES FÓRMULAS INDICES DA
EMPRESA
1. Participação de Capitais de Terceiros Exigível Total 1,65
Patrimônio Líquido
2. Composição do Endividamento Passivo Circulante 0,24
Exigível Total
3. Imobilização do Patrimônio Líquido Ativo Permanente 0,80
Patrimônio Líquido
4. Imobilização dos Recursos Não- Correntes Ativo Permanente 0,36
PL + ELP
Fonte: Empresa pesquisada (2006)

O índice de participação de capital de terceiros refere-se a 1,65, percebe-se que para cada
R$ 1,00 de capital próprio existem aplicados na empresa de R$ 1,65 de capitais de terceiros. O
índice mostra que o capital próprio é bem superior ao capital de terceiros.
O índice de composição do endividamento de 0,24 indica que para cada R$ 1,00 de
dividas totais existem R$ 0,24 de obrigações vencíveis a curto prazo, isto é, a empresa terá de
repor, a curto prazo, 24% dos capitais tomados de terceiros.
As obrigações de curto prazo são inferiores às obrigações a longo prazo, portanto entende-
se que essa situação pode ser considerada normal, isso justifica-se pelo fato da empresa
apresentar um Índice de Liquidez Corrente superior a 1,00, ou seja, 4,11. Dessa forma, conclui-se
que o índice revela uma situação favorável, apesar de 24% dos recursos tomados de terceiros
terem vencimento a curto prazo.
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O índice de imobilização do patrimônio líquido revela que para cada R$ 1,00 do


Patrimônio Líquido teoricamente a empresa imobilizou R$ 0,80, ou seja, a empresa imobilizou
80% do seu capital próprio e o restante esta aplicado no ativo circulante.
O índice de imobilização dos recursos não correntes de 0,36 indica que para cada R$ 1,00
de recursos não correntes a empresa imobilizou R$ 0,36 ou seja, 36% dos recursos não correntes.
O restante, teoricamente esta aplicado no Ativo Circulante.
Observa-se que apesar da empresa analisada apresentar capital de terceiros maior que o
capital próprio, o retorno dos investidores é satisfatório. Dessa forma, a administração da
empresa deve comparar esses índices com outros períodos da própria organização e assim
verificar a tendência do grau de endividamento do negócio.
Cabe ressaltar que teoricamente, os índices de endividamento quanto menor, melhor para
a empresa.
3.2 Quadro 5: Dos Indicadores de Liquidez
DEFINIÇÃO DOS INDICES FÓRMULAS INDICES DA
EMPRESA
5. Liquidez Geral AC+RLP 1,12
PC + ELP
6. Liquidez Corrente Ativo Circulante 4,11
Passivo Circulante
7. Liquidez Seca Ativo Circulante – Estoques 0,78
Passivo Circulante
8. Liquidez Imediata ____Disponível___ 0,38
Passivo Circulante
Fonte: Empresa pesquisada (2006)

Entende-se pelo índice de liquidez geral que para cada um real de divida total, a empresa
tem R$ 1,12 de recursos totais, envolvendo valores, a curto e longo prazo.
O índice de liquidez corrente mostra que para cada um real de dívida a curto prazo a
empresa tem R$ 4,11 de recursos a curto prazo. Portanto, a organização tem condições de
cumprir com todas as obrigações a curto prazo e ainda tem uma folga de 3,11 para cada 1,00 de
dívida a curto prazo.
O índice de liquidez seca mostra que para cada um real de dívida a curto prazo a empresa
tem R$ 0,78 de liquidez seca. Para obter o ILC é preciso pegar o Ativo Circulante, deduzir os
estoques e a partir desse valor, dividir pelo total das dívidas a curto prazo (passivo circulante).
O índice de liquidez imediata mostra que para cada um real de dívida a curto prazo a
empresa tem R$ 0,38 de recurso disponível. Portanto, a empresa cumpri com 38% das obrigações
a curto prazo apenas com os valores considerados disponíveis. Observa-se que disponível
normalmente considera-se o valor do caixa, mais o saldo da conta bancos - conta movimento.
Vale lembrar que teoricamente, quanto maior a liquidez, melhor para empresa analisada.
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3.3 Quadro 6: Dos Indicadores de Rentabilidade


DEFINIÇÃO DOS INDICES FÓRMULAS INDICES DA
EMPRESA
9. Liquidez ou Giro do Ativo Vendas Líquidas/Ativo Total 1,93
10. Margem Líquida Lucro Líquido/Vendas Líquidas 0,10
11. Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido/Ativo Total 0,18
12. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido/Patrimônio Líquido 0,49

Fonte: Empresa pesquisada (2006)

O índice mostra que a cada um real investido, ou seja, aplicado nessa empresa foram
vendidos R$ 1,93 nesse período. Portanto, os valores aplicados nesse negócio giraram quase duas
vezes no período analisado.
O índice de 0,10, refere-se a margem líquida e indica que a cada um real obtido em
vendas a empresa conseguiu R$ 0,10 de lucro líquido. Portanto, a margem líquida da empresa é
10% no período analisado.
O índice de rentabilidade do ativo é 0,18 e revela o seguinte: a cada um real,
investido, ou seja, aplicado no ativo dessa empresa houve uma lucratividade de R$ 0,18.
Para entender melhor a importância deste índice de 0,18 calcula-se o prazo e o retorno do
capital total investido, assim verifica-se em quantos anos a empresa terá duplicado o valor do seu
Ativo.
Portanto:
0,18 x 100 = 18% ano de retorno.
100/18 = 5,55 anos.
Observa-se que em pouco mais de cinco anos a empresa retornará o valor total investido
nesse negócio, prazo considerado bom, de uma forma geral.
A rentabilidade do patrimônio líquido corresponde à seguinte situação: para cada um real
de capital próprio a empresa tem retorno de R$ 0,49 no período analisado. Para entender melhor a
importância do índice de 0,49 calcula-se o prazo de retorno do capital investido pelos donos
dessa empresa.
Portanto:
0,49 x 100 = 49% ao ano de retorno sobre o capital próprio (patrimônio líquido)
100/49 = 2,04 anos
Observa-se que 2,04 anos é o tempo necessário para o retorno sobre o investimento
próprio, conforme os relatórios analisados.
Percebe-se um certo conforto quanto a rentabilidade, em virtude dos indicadores
mostrarem prazos satisfatórios de retorno, tanto para o valor total investido (total do ativo),
quanto para o capital próprio da empresa analisada.
Salienta-se que teoricamente, quanto maior a rentabilidade (índices), melhor.
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3.4 Quadro 7: Indicadores de Rotatividade


DEFINIÇÃO DOS INDICES FÓRMULAS INDICES DA
EMPRESA
13. Rotação de Estoques CMV 2,66
Estoque Médio de Mercadorias
14. Rotação de Duplicatas a Receber Vendas a Prazo 14,03
Média de Clientes
15. Rotação de Fornecedores Compra a Prazo 8,77
Média de Fornecedores
16. Rotação do Ativo Circulante Vendas 3,11
Ativo Circulante
Fonte: Empresa pesquisada (2006)

O índice de rotatividade dos estoques mostra que o giro dessa conta corresponde a 2,66 no
período analisado, ou seja, mais de duas vezes e meia. Vale ressaltar que considera-se como
estoque médio o valor apresentado nessa conta no ano analisado.
Na rotatividade da conta clientes observa-se um índice de 14,03, isso mostra que a cada
um real da referida conta foram vendidos R$ 14,03 (catorze reais e três centavos).
O giro do Ativo Circulante é de 3,11, isso permite analisar que para cada um real de
circulante a empresa vendeu R$ 3,11 (três reais e onze centavos).
A rotatividade da conta fornecedor permite o seguinte entendimento: o giro dessa conta
foi superior a oito vezes no período analisado.
Vale lembrar que esses indicadores devem ser acompanhados periodicamente pela
administração da empresa.

4. Considerações Finais
Esse trabalho propôs realizar uma discussão teórica sobre o principal tema abordado –
Indicadores Econômico - Financeiros, utilizando a visão de especialistas da área, e em seguida
aplicando os indicadores selecionados em uma empresa. O trabalho teve como objetivo principal
mostrar a importância dos indicadores econômico-financeiros nos dias atuais. Dessa forma,
entende-se que o objetivo principal foi atendido, através dos seguintes itens:
- Verificar o grau de endividamento dos negócios atualmente, torna-se fundamental para a
administração da empresa. Assim, as pessoas responsáveis pela gestão podem acompanhar a
evolução do grau de comprometimento com o capital de terceiros, por exemplo;
- Saber a capacidade da empresa de cumprir com os compromissos assumidos é
interessante tanto para a própria administração da empresa, quanto aos credores;
- Mostrar o retorno aos interessados é fundamental para qualquer negócio atualmente
- Manter um acompanhamento na rotatividade das contas, sejam elas obrigações ou
direitos é primordial para o negócio;
Cabe lembrar que esse trabalho não tem como objetivo esgotar o tema abordado,
pretende-se apenas ressaltar a importância da utilização dos indicadores no dia-a-dia da
administração das empresas.
Como limitações do referido estudo podem ser destacadas as seguintes questões:
- utilização de apenas um período (2006) para análise, recomenda-se que sejam pelo menos dois
subseqüentes;
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- ausência do nome verdadeiro do negócio;


- falta de índices padrões para efetuar a comparação dos indicadores obtidos na empresa;
As sugestões para futuras pesquisas são as seguintes:
- aplicar esses indicadores em uma outra empresa, e compará-los com indicadores de outras que
atuam no mesmo seguimento;
- utilizar mais de um período (ano, semestre, trimestre) para análise;
- verificar a transparência dos relatórios fornecidos pela empresa para análise;

Referências

BRAGA, Hugo Rocha, Estrutura análise e interpretação, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

IUDICÍBUS, Sérgio de. Análise de balanços. análise da liquidez e do endividamento; análise


do giro; rentabilidade e alavancagem financeira. 7ª ed. São Paulo. Atlas, 1998.

ZDANAWICZ, José Eduardo. Estrutura e análise das demonstrações contábeis. 1ª ed. Porto
Alegre: Zagra, 1998.

MARION, José Carlos, Contabilidade empresarial, 8a ed., São Paulo, Atlas, 1998.

MARION, José Carlos, Análise das demonstrações contábeis, 2a ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MATARAZZO, Dante. C. Análise financeira de balanços – abordagem básica e gerencial. 6a


ed. São Paulo. Atlas, 2003.

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