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NOMES:

1°MATEUS EVALDO 2° MARIA EDUARDA


3°LARISSA PAIVA 4°RAFAEL CORREA

SOBRE A DEFINIÇÃO DE ''HISTÓRIA''

SOBRE OS FATOS HISTÓRICOS

Nas páginas 14 e 15, referentes ao livro didático, em sua síntese sobre o que
será abordado no capítulo de idade Média, a autora coloca uma imagem com
datas e acontecimentos desde a queda do Império Romano até a queda de
Constantinopla,para deixar pré-estabelecido o assunto e uma linha cronológica-
com o intuito de facilitar o entendimento para o aluno- segundo a sua visão do
tema a ser ministrado.Segundo Ramos Neto, é função do historiador recortar
''pedaços da história'' para dar conta de seu objeto de estudo.Levando em
consideração a quantidade de assunto que é designada para um professor
lecionar em um período curto de tempo, a criadora do livro colocou aquilo,que
conforme sua análise é mais importante e merece ter destaque .Além disso, ela
também estabelece uma relação de privilégio,pois escolheu um ponto de partida
e fim,que outro historiador poderia alterar.

Segundo Keith Jenkins, no livro "A história repensada", existe uma distinção
ente passado e história; o passado, da forma como aconteceu, não pode
retornar em sua totalidade e, em contrapartida, a historiografia consegue trazer
partes do passado, por meio da interpretação, mas sem a pretensão de
compreender sua totalidade.O livro didático pontua essa noção de
distanciamento entre história e passado ao abordar o conceito de Idade Média
como um produto dos historiadores: "Os historiadores chamaram de idade média
ao período da história da Europa que vai do século V ao século XV."Sem essa
noção mínima, poderia existir outra interpretação entre os alunos que o conceito
de Idade Média foi construído durante a época que ele simboliza.
Ao conceituar a existência do “ídolo das origens” Marc Bloch retrata um
aspecto frequente à composição historiográfica: a pretensão de cada
pesquisador em definir origens precisas, que desencadeariam os processos
dispostos no fluxo temporal. O livro didático reflete isso, ao traçar uma
cronologia com ponto de partida definido e eventos específicos em
evidência.Apesar do intuito de facilitar a assimilação do leitor ao contexto
discutido, para Bloch, essa obstinação acaba sendo restritiva, tendo em vista
que para executá-la, o historiador deverá partir da seleção de um conjunto de
fatos relevantes na perspectiva particular da sua interpretação, em detrimento
dos infinitos prismas que os objetos de análise poderiam ser
assimilados.Portanto, a adição de informações complementares ao texto revela
uma iniciativa da autora em incentivar a autonomia no aluno, para atenuar essa
restrição e expandir a sua cosmovisão para além do livro, por meio de sites para
pesquisa individual e fontes extras relacionadas a cada capítulo.

Em síntese, sobre os conteúdos históricos do livro didático que serão


ministrados no ano letivo através da relação professor/aluno, percebe-se que a
autora procura selecionar determinados temas, com isso,ao abordar os fatos
históricos, por meio de uma representação cronológica,fica evidente que a
autora tem uma tendência a perspectiva ocidental moderna ao dar ênfase aos
acontecimentos da Europa Medieval, de modo que, a visão dos fatos orientais
acaba não sendo muito expressivo no ensino formal de história. Segundo os
pensamentos do historiador Edward Hallet Carr a respeito dos fatos históricos
"nós podemos visualizar o passado e atingir nossa compreensão dele somente
através dos olhos do presente"( Carr, 1976: P. 14), por fim, a maneira como
ocorre a aprendizagem da história dependerá dos problemas e questionamentos
que a percepção da nossa realidade atual proporcionará.

SOBRE O TEMPO

Durante muito tempo a histografia moderna adotou uma definição de tempo


homogêneo, que os acontecimentos históricos seguiam numa linha cronológica,
ocasionando na exclusão das diversas temporalidades ao longo do processo
histórico, logo "a história assim concebida era escrita num tempo artificial, mas
pensada como natural, que garantiria a imobilidade da natureza e do sujeito
fundador"(Margare - th Rago , 2003 , P. 33 ). Porém,a historiografia
contemporânea trabalha com a noção de diversas temporalidades, logo os
acontecimentos do passado que chegaram a existir no mesmo período, mas não
coexistiram no mesmo contexto, são taxados como simultâneos, por exemplo,
temos o processo de ocupação da América Espanhola, situado na P.132 do livro
didático,com forte atuação da Igreja Católica nas comunidades indígenas e
paralelamente ocorria na Europa a chamada reforma protestante que ocasionou
grande perda de fiéis, poder econômico e influência da Igreja. Apesar das
mudanças, a autora do livro ao retratar o tempo dos fatos históricos, de modo a
facilitar o entendimento dos alunos, ao continuar representando o tempo numa
linha continua, por sua vez, apaga o conhecimento das diversas temporalidades,
devido a esta noção de tempo estar fortemente inserida na sociedade ocidental
moderna.

SOBRE OS SUJEITOS HISTÓRICOS

QUERO FOTO

SOBRE AS FONTES

Na maioria dos assuntos abordados,a autora procurou estabelecer imagens


para ajudar na compreensão dos temas. Essa pinturas,normalmente,dialogam
razoavelmente bem com o texto prévio e ainda contam com explicações sobre o
que se tratam as imagens.Além disso, ainda há uma instigação de senso crítico
em relação ao aprendizado,para que os alunos possam encontrar sozinhos
elementos pedidos pela autora nas pinturas.Como o exemplo abaixo:

Contudo,nos textos didáticos escritos pela própria autora,ela raramente cita


as fontes para as suas ideias e explicações,elas ficam restritas ao final dos
textos em letras extremamente menores ou no final da unidade,onde ela coloca
autores e livros que utilizou para embasar seus argumentos .

EXTRA
Além de imagens típicas e autoexplicativas utilizadas no livro,a autora coloca
outras que diferenciam-se pelo seu teor metafórico e reflexivo por trás.Na figura
abaixo,que encontra-se na página 169, é simplesmente uma retratação do poder
da igreja católica contra o da protestante.Na balança,no alto há uma figura do
clero junto com dinheiro,enquanto no outro lado tem apenas uma bíblia,para
mostrar que o poder emanado dela é superior à qualquer membro católico.

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