Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
O sistema imunológico
O sistema imunológico é uma rede de células e moléculas dispersas por todo
organismo, que se caracterizam biologicamente pela capacidade de reconhecer
especificamente determinadas estruturas moleculares ou antígenos exógenos e a partir
disso desenvolver uma resposta efetora (a resposta imune) com o objetivo de destruir ou
inativar (vírus). Representando assim um sistema eficaz de defesa contra
microorganismos ou contra a transformação maligna de células. Esta função de defesa é
essencial contra o desenvolvimento de infecções e tumores.
Componentes do sistema imunológico
Macrofágos: são grandes glóbulos brancos responsáveis por reagirem contra
micróbios, antígenos e outras substâncias. Os macrófagos não se encontram no sangue;
na realidade, localizam-se em zonas estratégicas onde os órgãos do corpo contactam
com a corrente sanguínea ou com o mundo exterior. Por exemplo, os macrófagos
encontram-se onde os pulmões recebem o ar exterior e onde as células do fígado se
ligam aos vasos sanguíneos. As células semelhantes do sangue recebem o nome de
monócitos.
Neutrófilos: são grandes glóbulos brancos que absorvem micróbios e outros
antigénios. Diferentemente dos macrófagos, os neutrófilos circulam no sangue;
necessitam de um estímulo específico para abandonar este e entrar nos tecidos.
Linfócitos
Os linfócitos, as principais células do sistema linfático, são relativamente
pequenos quando comparados com os macrófagos e os neutrófilos. Ao contrário dos
neutrófilos, que não vivem mais de 7 a 10 dias, os linfócitos podem viver durante anos
ou décadas. A maioria dos linfócitos divide-se em três categorias principais:
• Os linfócitos B derivam de uma célula (célula mãe ou precursora) da
medula óssea e amadurecem até se converterem em células plasmáticas, que segregam
anticorpos.
• Os linfócitos T formam-se quando as células mães ou precursoras
migram da medula óssea para o timo, uma glândula onde se dividem e amadurecem. Os
linfócitos T aprendem a distinguir o próprio do estranho no timo. Os linfócitos T
maduros abandonam o timo e entram no sistema linfático, onde funcionam como parte
do sistema imunitário de vigilância.
• As células NK (natural killer, assassinas naturais), que são ligeiramente
maiores que os linfócitos T e B, recebem este nome porque matam certos micróbios e
células cancerosas. O adjectivo «natural» indica que, quando se formam, já estão
preparadas para matar diversos tipos de células, em lugar de requerer a maturação e o
processo educativo que os linfócitos B e T por seu lado necessitam. As células NK
também produzem algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam certas
funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos macrófagos.
Anticorpos
Quando são estimulados por um antigénio, os linfócitos B amadurecem até se
converterem em células que formam anticorpos. Os anticorpos são proteínas que
interagem com o antigénio que inicialmente estimula os linfócitos B. Os anticorpos
também recebem o nome de imunoglobulinas.
Cada molécula de anticorpo tem uma parte idêntica que se liga a um antigénio
específico e outra parte cuja estrutura determina a classe do anticorpo. Existem cinco
classes de anticorpos: IgM, IgG, IgA, IgE e IgD.
• A IgM (imunoglobulina M) é o anticorpo que é produzido face à primeira
exposição a um antigénio. Por exemplo, quando uma criança recebe a primeira vacina
antitetânica, os anticorpos antitétano formam-se 10 a 14 dias mais tarde (resposta
primária de anticorpos). A IgM abunda no sangue, mas normalmente não está presente
nos órgãos nem nos tecidos.
• A IgG, o tipo de anticorpo mais frequente, só se produz depois de várias
exposições a um antigénio. Por exemplo, depois de receber uma segunda dose de vacina
antitetânica (de reforço), uma criança produz anticorpos IgG num lapso de tempo de 5 a
7 dias. Esta resposta secundária de anticorpos é mais rápida e abundante do que a
resposta primária. A IgG encontra-se tanto no sangue como nos tecidos. É o único
anticorpo que se transmite da mãe para o feto através da placenta. A IgG da mãe protege
o feto e o recém-nascido até que o sistema imunitário do bebé possa produzir os seus
próprios anticorpos.
• A IgA é o anticorpo que desempenha um papel importante na defesa do
corpo quando se verifica uma invasão de microrganismos através de uma membrana
mucosa (superfícies revestidas, como o nariz, os olhos, os pulmões e os intestinos). A
IgA encontra-se no sangue e em algumas secreções como as do tubo gastrointestinal e
do nariz, dos olhos, dos pulmões e do leite materno.
• A IgE é o anticorpo que produz reacções alérgicas agudas (imediatas).
Neste aspecto, a IgA é o único tipo de anticorpo que aparentemente faz mais mal que
bem. Contudo, pode ser importante no momento de combater infecções parasitárias,
muito freqüentes nos países em vias de desenvolvimento.
• A IgD é um anticorpo presente em concentrações muito pequenas no
sangue que circula pelo corpo. Ainda não está muito bem compreendida a sua função.
Grupos sanguíneos
Os transplantes;
As doenças por deficiência imune;
As doenças autoimunes.
Grupos sanguíneos
Grupos sanguíneos é o nome que se da aos antígenos situados na superfície das
hemácias. São conhecidos mais de 20 tipos de grupos sanguíneos onde alguns são
poucos conhecidos e outros bem conhecidos como os grupos sanguíneos em humanos
denominado de sistema ABO, onde seus antígenos são produtos dos genes, localizados
no loco do cromossomo 9 de humanos e apresentam três alelos : A e B co-dominantes e
O recessivo.
Com avanço dos estudos genéticos em relação aos grupos sanguíneos descobriu-
se que eles são clinicamente essenciais em transfusões de sangues, nos transplantes de
órgãos, investigação paternal e também contribui para um melhor conhecimento sobre
as leis da hereditariedade na espécie humana.
Transplantes
Com os avanço dos estudos do sistema imune descobriu-se que essa rejeição ocorre devido
à resposta imune que o receptor monta contra o transplante (rejeição) ou que o doador monta
contra o receptor, ou seja, ocorrem devido a mecanismos imunológicos decorrentes de diferenças
genéticas entre o doador e o receptor.
Ocorre devido à diminuição ou ausência da resposta imune, onde leva à falta de proteção
contra as doenças e o corpo se torna mais propenso a desenvolver infecções com risco de vida e
cânceres.
Diabete tipo 1 : Ele ocorre quando os anticorpos se voltam contra as chamadas células beta
do pâncreas, as responsáveis por fabricar insulina, aquele hormônio que converte açúcar em
energia.
http://www.manualmerck.net/?id=193&cn=1621