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COLÉGIO ESTADUAL

VICENTE RIJO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Av. Juscelino Kubitscheck, 2372 - Fone (43) 3323-7630
Home page: www.ldavicenterijo.seed.pr.gov.br

Técnico em
ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: CONTABILIDADE.

2º Semestre ADM

Prof. LAURI LUÍS = apostila reformulada com a refe-


rência bibliográfica de acordo com o plano de curso.

Aluno (a): ______________________________

Londrina
2019
2

1. CONTABILIDADE (1º sem - 2 aulas / 2º sem - 3 aulas)


Carga horária: 80 horas
EMENTA: Estudo preliminar da Contabilidade por meio das técnicas Contábeis e
análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDO(S) ESTRUTURAN-
CONTEÚDOS BÁSICOS
TE(S)

1.1. Conceito de Contabilidade


1.2. Legislação
1.3. Funções
1. Noções básicas de Contabili-
1.4. Princípios e normas
dade (1º)
1.5. Campos de atuação
1.6. Método das partidas dobradas
1.7. Mecanismos de escrituração contábil
1.8. Plano de contas

2.1. Funções das contas


2.2. Lançamentos contábeis
2.3. Métodos de avaliação de estoque: PEPS,
UEPS e custo médio
2.4. Noções das demonstrações contábeis:
CMV, DRE e BP
2.5. Contabilização da folha de pagamento
2. Lançamentos das contas con-
2.6. Noções de custos
tábeis (2º)
2.7. Análise das demonstrações contábeis e
financeiras: vertical e Horizontal
2.8. Aspectos fiscais e legais da contabilidade:
PIS, COFINS, IRPF, IRPJ, CSLL, SIMPLES
NACIONAL, ICMS, IPI e Sistema Público de
Escrituração Digital.
2.9. Uso de recursos informatizados.

BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas,
2005.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 19 abr.
2016.
______. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em:
19 abr. 2016.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeis
aplicadas: às PME, ME, EPP e entidades sem fins lucrativos/Conselho Regional de
Contabilidade do Paraná. Curitiba: CRCPR, 2013. Disponível em:
3

<www.crcpr.org.br/new/content/download/downloads.php>. Acesso em: 04 abr.


2016.
IUDÍCIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos. Contabilidade Gerencial. 9 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LEITE, Helio P. Contabilidade para administradores. 4 ed. São Paulo. Atlas,
1997.
MAHEL, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração.
São Paulo: Atlas, 2001.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Educação
Ambiental. Curitiba: SEED/ PR, 2008;
______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Educação
Ambiental na Escola. Curitiba: SEED/ PR, 2010.
______. Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático. Diretrizes da
Educação Profissional: Fundamentos Políticos e Pedagógicos. Curitiba: SEED/
PR, 2006.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 29 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
SANTOS, Fernando de Almeida, VEIGA, Windsor Espenser. Contabilidade com
ênfase em micro, pequenas e médias empresas. 2 ed. São Paulo : Atlas, 2011.

2. LANÇAMENTOS DAS CONTAS CONTÁBEIS (2º)


2.1. FUNÇÕES DAS CONTAS
A Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo
graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e
auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores
direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.
Ë a ciência que estuda e prática, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio
das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com
o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado
econômico decorrente da gestão da riqueza econômica.
(Hilário Franco)
FUNÇÕES
As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e
acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que
a empresa exerce no contexto econômico.
Registrar: todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;
Organizar: um sistema de controle adequado à empresa;
Demonstrar: com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demons-
trativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
Analisar: os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração dos resulta-
dos obtidos pela empresa;
Acompanhar: a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a se-
rem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros, e alertando para eventuais proble-
mas.
FINALIDADES
A contabilidade faz o registro metódico e ordenado dos negócios realizados e a verifi-
cação sistemática dos resultados obtidos. Ela deve identificar, classificar e anotar as operações
da entidade e de todos os fatos que de alguma forma afetam sua situação econômica, financei-
ra e patrimonial. Com esta acumulação de dados, convenientemente classificados, a Contabi-
lidade procura apresentar de forma ordenada, o histórico das atividades da empresa, a interpre-
4

tação dos resultados, e através de relatórios produzir as informações que se fizerem precisas
para o atendimento das diferentes necessidades.
As finalidades fundamentais da Contabilidade referem-se à orientação da administração
das empresas no exercício de suas funções. Portanto a Contabilidade é o controle e o planeja-
mento de toda e qualquer entidade sócio-econômica.
Controle: a administração através das informações contábeis, via relatórios pode certificar-se
na medida do possível, de que a organização está agindo em conformidade com os planos e
políticas determinados.
Planejamento: a informação contábil, principalmente no que se refere ao estabelecimento de
padrões e ao inter-relacionamento da Contabilidade e os planos orçamentários, é de grande
utilidade no planejamento empresarial, ou seja, no processo de decisão sobre que curso de
ação deverá ser tomado para o futuro.

2.2. LANÇAMENTOS CONTÁBEIS


O Patrimônio é representado por um gráfico na forma de T:
• à esquerda ficam BENS e DIREITOS e denomina-se ATIVO;
• à direita ficam OBRIGAÇÕES e PATRIMÔNIO LÍQUIDO e denomina-se PASSI-
VO.
Observe, abaixo, a representação gráfica do patrimônio.
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
Obrigações
Bens
Patrimônio Líqui-
Direitos
do

Nota: ativo e passivo são denominações convencionais para denominar os componen-


tes do patrimônio. O gráfico acima será usado no BALANÇO PATRIMONIAL, acresci-
dos do total do ativo e passivo. Como o próprio nome diz, teremos uma situação de equi-
líbrio (balanço) entre as partes do ativo e do passivo.
1.1. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

É o componente síntese do Patrimônio. Fórmula do Patrimônio Líquido (PL)


PL = BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES
Analise o exemplo do cálculo do PL, aplicando-se a fórmula do Patrimônio Lí-
quido:
A empresa X tem a seguinte configuração do seu Patrimônio:
Bens = R$ 2.000,00
Direitos = R$ 1.000,00
Obrigações = R$ 1.500,00
Cálculo do Patrimônio Líquido da empresa “X”
2.000,00 + 1.000,00 - 1.500,00 = 1.500,00
(Bens) (Direitos) (Obrigações) (Patrimônio Líquido)
Observe como os ficam os valores do exemplo acima no Gráfico Patrimonial.
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
1.500,00 (Obrigações)
(Bens) 2.000,00
1.500,00 (Patrimônio Lí-
(Direitos) 1.000,00
quido)
5

Total 3.000,00 3000,00 Total


O Patrimônio Líquido de R$ 1.500,00 foi colocado abaixo das obrigações no Passivo, a
soma dos valores do Ativo e do Passivo ficaram iguais, isto é, estão em equilíbrio.

1.2. CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO


POSITIVO = PL maior que zero.
Exemplo: PL = R$ 300,00
NEGATIVO = PL menor que zero.
Exemplo: PL = R$ -200,00
NULO = PL igual a zero
Exemplo: PL = R$ 0,00

1.3. CRÉDITO E DÉBITO

1.4. Em contabilidade o uso das palavras Crédito e Débito diferem do uso comum, is-
to é, criou-se uma convenção de uso dentro da área contábil. Fixe a seguinte idéia
convencionada pela contabilidade: Crédito é o oposto de Débito. O débito
representa algo que se tem ou adquire, enquanto crédito é a fonte do débito. Ou
seja: em uma transação, onde uma dada quantia é transferida de um sujeito A
para um sujeito B, diz-se que o sujeito A tem um crédito para com o sujeito B e
esse, por sua vez, um débito para com o sujeito A. O fato de identificarem as
origens (credores) e destinos (devedores) dos recursos faz com que os conceitos de
débito e crédito sejam difíceis de compreender à primeira vista, já que eles são
erroneamente associados a diminuições e aumentos de capital,
respectivamente.Nos livros contábeis, os débitos se inscrevem no lado esquerdo, e os
créditos, no lado direito.

1.5. CONTA

Conta é o nome de cada Componente Patrimonial.


Exemplos:
1) Conta “Veículos” é uma conta do Ativo, por representar Bens.
2) Conta “Aluguéis a Pagar” é uma conta do Passivo, por representar Obrigações.
3) Conta “Caixa” é uma conta do Ativo, por representar Bens.
4) Conta “Promissórias a Receber” é uma conta do Ativo, por representar Direitos.
5) Conta “Duplicatas a Pagar” é uma conta do Passivo, por representar Obrigações.
Toda operação contábil ou todo componente patrimonial pertence ou se refere a
uma CONTA.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA CONTA
Toda CONTA é representada por um T:
a) do lado esquerdo - DÉBITO
b) do lado direito - CRÉDITO
Assim: CONTA CAIXA

DÉBITO CRÉDITO

2.7.PARTIDAS DOBRADAS
Um fato contábil é sempre duplo, pois tem um valor debitado que deve corres-
ponder a outro valor creditado.
6

Assim também, todo lançamento deve ser duplo, isto é em duas contas: Uma que
representa o DÉBITO e outra que representa o CRÉDITO. Ao duplo lançamento dá-se
o nome de PARTIDAS DOBRADAS.
Método das Partidas Dobradas
A essência do método, universalmente aceito, é que o registro de qualquer operação
implica que a um débito numa ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente em
uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos
valores creditados. “Não há débito(s) sem crédito(s) correspondente.”
Exemplos de Registro de Operações no Razão
Para ilustrar a função do débito e do crédito nas contas, passaremos a considerar algu-
mas operações de uma empresa. Procuraremos analisar cada ocorrência para verificar quais
lançamentos a débito e a crédito seriam necessários para o registro desses aumentos e dessas
diminuições. Para simplificar a demonstração, usaremos razonetes, nos quais colocaremos
unicamente as quantias, a débito ou a crédito de cada operação terão a mesma numeração, en-
tre parênteses.

1. Diversas pessoas resolveram, em 20-7-X8, fundar uma sociedade anônima, com o Ca-
pital totalmente integralizado em dinheiro no ato de $ 17.000, dividido em 1.700 ações de $
10 cada uma. Com a entrada do dinheiro para a sociedade, o Ativo CAIXA foi aumentado
(debita-se CAIXA) e o Patrimônio Líquido também foi aumentado (credita-se CAPITAL).
Caixa Capital
(1) 17.000 17.000 (1)
Se as operações acima tivessem sido representadas em contas reais e não nos ra-
zonetes simplificados, teríamos o seguinte:
CAIXA Código 101
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-7-2017 a Capital 17.000 D 17.000

CAPITAL Código 501


Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-7-2017 de Caixa 17.000 C 17.000
Lembremo-nos: Ativo, se existe, tem saldo devedor. Logo, ao aparecer saldo em di-
nheiro onde não havia nada, há que se Debitar o Caixa. Por outro lado, se o Patrimônio Líqui-
do é positivo, tem que estar no lado direito do Balanço; logo, com saldo credor. Assim, ao
passar de zero para o valor positivo de $ 17.000, provoca um Crédito na conta Capital.

2. Compra de Terrenos – A empresa, ao planejar a construção de um edifício para suas


instalações, adquire dois lotes de terrenos contíguos, em 22 de julho, por $ 3.100 cada
um, pagando a vista. Resulta daí que:
• O Ativo Terrenos foi aumentado – debita-se Terrenos;
• O Ativo Caixa foi diminuído – credita-se Caixa.

Terrenos Caixa
(2) 6.200 17.000 6.200 (2)
Saldo = 10.800
7

3. Venda de Terrenos – O gerente resolveu vender um dos lotes ao Sr. A. Silva, em 27


de julho, por $ 3.100, isto é, pelo mesmo valor que havia custado à empresa. Nenhum dinhei-
ro foi recebido do Sr. Silva nessa data, porém a empresa adquiriu o direito de cobrar $ 3.100
do Sr. Silva. Conseqüentemente:
• O Ativo Terrenos ficou diminuído – credita-se Terrenos;
• O Ativo ficou aumentado pelo aparecimento de um direito: debita-se Títulos a
Receber.
Terrenos Capital
6.200 3.100 (3) (3) 3.100
Saldo = 3.100

4. Compra de Materiais – Em 28 de julho, foram adquiridos, do Sr. Figueiredo, a prazo,


materiais pelo preço de $ 7.800. Como resultado, temos que:
• Um novo Ativo, Materiais, foi adquirido – debita-se Estoques;
• Foi assumida uma obrigação – credita-se Contas a Pagar.
Estoques Contas a Pagar
(4) 7.800 7.800 (4)
5. Compra de Móveis e Utensílios – No mesmo dia, foram adquiridos, também a prazo,
do Sr. Figueiredo, duas mesas, quatro cadeiras, um computador e uma impressora, pelo preço
de $ 5.000. Todos estes elementos podem ser representados por uma única conta de Ativo,
Móveis, Utensílios e Equipamentos. Logo:
• Um novo Ativo, Móveis, Utensílios e Equipamentos, foi adquirido – debita-se Mó-
veis, Utensílios e Equipamentos.
• O Passivo Contas a Pagar foi aumentado – credita-se Contas a Pagar.
Móveis, Utensílios e Contas a pagar
Equipamentos 7.800
(5) 5.000 5.000 (5)
12.800 = Saldo
6. Em 30 de julho, foi recebida do Sr. A. Silva parte de sua dívida, $ 2.200. Em novo re-
sultado se apresenta:
• O Ativo Caixa foi aumentado – debita-se Caixa;
• O Ativo Títulos a Receber foi diminuído – credita-se Títulos a Receber.
Caixa Títulos a Receber
17.000 3.100 2.200 (6)
6.200
(6) 2.200
Saldo = 900
Saldo = 13.000

7. Foi pago, em 31 de julho, ao Sr. Figueiredo, parte da dívida para com ele, $ 7.000.
Uma nova alteração ocorre:
• O Passivo Contas a Pagar foi diminuído – debita-se Contas a Pagar;
• O Ativo Caixa foi diminuído – credita-se Caixa.
8

Caixa Contas a Pagar


17.000 6.200 7.800
2.200 7.000 (7) 5.000
Saldo = 6.000 (7) 7.000
5.800 = Saldo
Exemplificando:
• Se é pago R$ 100,00 com dinheiro do Caixa, pela compra de uma mesa, o registro em
contas é:
Caixa Móveis
100,00 100,00

• A empresa “A” vendeu um veículo à vista no valor de R$ 20.000,00.


Caixa Veículos
20.000,00 20.000,00

Em resumo:
1) Se o registro aumentar o Ativo, denomina-se DÉBITO.
2) Se o registro diminuir o Ativo, denomina-se CRÉDITO.
3) Se o registro aumentar o Passivo, denomina-se CRÉDITO.
4) Se o registro diminuir o Passivo, denomina-se DÉBITO.

LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
1) Compra de Móveis e Utensílios a prazo representa:
( ) Diminuição de Passivo (obrigações) e diminuição do Ativo (Bens e direitos);
( ) Diminuição do Ativo e aumento de lucro;
( ) Aumento do Ativo e aumento do Passivo.

2) Uma compra a prazo de mercadorias é registrada por:


( ) Aumento do Ativo e diminuição do Passivo;
( ) Um débito a Mercadorias e crédito a Fornecedores;
( ) Um aumento de bens e uma diminuição de obrigações.

3) Venda de mercadorias a prazo é registrada por:


( ) Aumento no Ativo e diminuição no Passivo;
( ) Um débito a Duplicatas a Receber e crédito a Mercadorias;
( ) Um aumento de bens e uma diminuição de direitos.

4) Compra de Mercadorias a vista representa:


( ) Aumento do Ativo e diminuição no próprio Ativo (Mercadorias a Caixa);
( ) Diminuição do Ativo e aumento do Passivo;
( ) Aumento do Ativo e aumento no Passivo (Mercadorias e Fornecedores).

5) Pagamento de uma obrigação representa:


( ) Aumento no Ativo e diminuição no Passivo;
9

( ) Diminuição do Ativo e do Passivo respectivamente;


( ) Aumento do Ativo e do Passivo ao mesmo tempo.

6) Recebimento no caixa de um direito é representado por:


( ) Aumento do Ativo e diminuição do Passivo;
( ) Aumento do Ativo e um aumento de receitas;
( ) Aumento de Bens e uma diminuição de direitos.

7) Pagamento de uma despesa representa:


( ) Aumento de Receitas e aumento do Ativo;
( ) Aumento de Despesas e Diminuição do Ativo;
( ) Aumento do Passivo e diminuição de despesas.

8) Pagamento de Fornecedores com cheque do Banco do Brasil S/A:


( ) Bancos c/ Movimento a Fornecedores;
( ) Fornecedores a Bancos c/ Movimento;
( ) Fornecedores a Caixa.

9) Recebimento de dividendos creditados em nossa conta no Banco Itaú S/A:


( ) Bancos c/ Movimento a Dividendos;
( ) Bancos c/ Movimento a Despesas com Investimentos;
( ) Dividendos a Bancos c/ Movimento.

10) Recebimento de Aluguel:


( ) Aluguel Ativo a Caixa;
( ) Caixa a Aluguel Passivo;
( ) Caixa a Aluguel Ativo.

11) Compra de Prateleiras para a Loja (à vista):


( ) Caixa a Instalações;
( ) Material para reforma (despesa) a Caixa;
( ) Instalações a Caixa.

12) Pago honorários ao Contador mediante cheque do Banco do Brasil S/A:


( ) Honorários Profissionais a Bancos c/ Movimento;
( ) Honorários Profissionais a Ordenados;
( ) Bancos c/ Movimento a Honorários Profissionais.

13) Provisionamento de ordenados a ser pago no próximo exercício:


( ) Ordenados a receber a caixa;
( ) Ordenados a Ordenados a Pagar;
( ) Ordenados a Bancos c/ Movimento.
14) Pagamento de Mercadorias Adquiridas a prazo:
( ) Fornecedores a Caixa;
10

( ) Caixa a Fornecedores;
( ) Dividendos a Caixa.

15) Recebimento de Vendas efetuadas a prazo:


( ) Duplicatas a Receber a caixa;
( ) Bancos c/ Movimento a Vendas;
( ) Caixa a Duplicatas a Receber.

16) Considerando os lançamentos abaixo enumerados, assinale nos parênteses o nú-


mero que corresponda ao fato ocorrido:
1. Bancos C/ Movimento
a Caixa

2. Salários e Ordenados
a Bancos C/ Movimento

3. Caixa
a Duplicatas a Receber

4. Caixa
a Capital

5. Mercadorias
a Fornecedores
( ) Compra de Mercadorias a Prazo;
( ) Recebimento de Duplicata;
( ) Constituição de Uma Empresa;
( ) Pagamento de Ordenados;
( ) Depósito Efetuado no Banco.

2.3. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUE: PEPS, UEPS E CUSTO MÉDIO

2.4. NOÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: CMV, DRE E BP


Veja que no início temos o cabeçalho, que contém o nome do livro, o nome da empresa,
e o número do CNPJ, podemos ter aí mais alguma informação ainda, tais como data da im-
pressão e outros, mais para efeitos didáticos somente o que está no quadro acima basta.
Logo depois temos o nome da conta – CAIXA, em nosso exemplo.
Lembre-se que no mesmo livro, teremos várias contas, tais como: FORNECEDORES,
BANCOS, CAIXA, VEICULOS, MERCADORIAS e etc.
Abaixo temos 5 colunas, DATA, HISTORICO DA OPERAÇÃO, DEBITO, CRÉDI-
TO e SALDO.
Na coluna data, colocaremos a data do registro da operação, assim, uma compra de um
veículo feita em 10 de janeiro de 2005, a data que colocaríamos nesse campo seria
10/01/2005.
Na coluna histórico da operação, detalharemos ao máximo a operação efetuada, utili-
zando o exemplo acima (COMPRA DE VEICULO), ficaria mais ou menos assim: COMPRA
DE UM VEICULO NOVO MARCA XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE VEICU-
11

LOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00 (se o
veículo fosse comprado a vista) CONFORME NOTA FISCAL 123654.
Quanto mais detalhado for o histórico melhor será, pois futuramente evitará que você
tenha que procurar o documento da compra para qualquer coisa.
Nas colunas de debito e crédito, registraremos como no razonete, assim a conta de veí-
culos (uma conta de ATIVO), é aumentada com débitos, nesse caso registraríamos o valor
nessa coluna, se fosse uma diminuição na conta de VEICULOS, por exemplo se você a sua
empresa que estivesse vendendo, faríamos o registro na coluna de crédito, para registrar a ope-
ração.
Na coluna de SALDO, será o quanto de valor tem sua conta até o momento, esse saldo
será efetuado a cada lançamento.
No nosso exemplo em questão, o livro diário ficaria assim:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta - Veículos
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
Saldo Inicial 0,00
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00 10.000,00
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.

Vamos lembrar que cada registro é obrigatoriamente efetuado em duas contas diferen-
tes e pelo mesmo valor. Sabemos pelo enunciado que o veículo foi comprado à vista, então a
contrapartida desse lançamento seria a conta Caixa (por exemplo).

Logo o registro dessa operação no livro razão da conta CAIXA ficaria assim:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta - Caixa
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
Saldo Inicial 12.000,00
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00 2.000,00
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.
12

Reparem que o lançamento e basicamente o mesmo, a única coisa que mudou, foi o
nome da conta (CAIXA), o valor do lançamento agora está na coluna do crédito (que diminui
nas contas de ativo), e o saldo final.
Nesse livro é comum aparecer o sigla do saldo, CR ou DV, para saldo credor ou deve-
dor, assim poderíamos ter o livro diário da seguinte forma:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta – Caixa
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
12.000,00
Saldo Inicial
DV
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
2.000,00
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00
DV
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.

5. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - 1
Defina:
Bens:
Direitos:
Obrigações:
01. Se a empresa “A” tem R$ 260.000,00, tem para receber R$ 40.000,00 e deve a terceiros R$ 270.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
02. Se a empresa “B” tem R$ 320.000,00, tem para receber R$ 30.000,00 e deve a terceiros R$ 350.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
03. Se a empresa “E” tem R$ 25.000,00 tem para receber R$ 35.000,00 e deve a terceiros R$ 70.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
04. Se a empresa “F” tem R$ 750.000,00 tem para receber R$ 250.000,00 e deve a terceiros R$ 500.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
05. Se a empresa “H” tem R$ 20.000,00 tem para receber R$ 10.000,00 e deve a terceiros R$ 30.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
6. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -2
Associe as Alternativas ao seguinte código:
B - Se for um BEM;
D - Se for um DIREITO;
O - Se for uma OBRIGAÇÃO.
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( ) 01. Caminhão comprado pela empresa.


( ) 02. Promissórias a receber de um devedor.
( ) 03. Impostos a pagar.
( ) 04. Promissórias a pagar a terceiros.
( ) 05. Mesa de computador para o escritório.
7. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO-3
Associe as Alternativas ao seguinte código:
S - Se for um fato contábil;
N - Se for não um fato contábil.
( ) 01. Tomar emprestado R$ 25.000,00.
( ) 02. Reunião com especialistas de informática numa churrascaria.
( ) 03. Pagamento de R$ 200.000,00 pela reunião na churrascaria.
( ) 04. Emprestar R$ 30.000,00 com juros para terceiros.
( ) 05. Palestra sobre Vendas a todos os funcionários.
8. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO- 4
Associe as Alternativas ao seguinte código:
A- É pessoa física, mas não é obrigatoriamente uma entidade contábil;
B- É pessoa jurídica é obrigatoriamente uma entidade contábil;
( ) 01. José Felisberto da Silva.
( ) 02. José Felisberto da Silva & Filhos.
( ) 03. José Felisberto da Silva Ltda.
( ) 04. Comércio e Industria Felisberto da Silva S/A.
( ) 05. Manuel Carlos Viegas.
Associe as Alternativas ao seguinte código:
C - Afirmação correta.
I - Afirmação Incorreta.
( ) 06. Contabilidade tem por objeto e objetivo o Patrimônio.
( ) 07. Data é um componente do Patrimônio.
( ) 08. Bem é um componente do Patrimônio.
( ) 09. É característica do fato contábil ter um valor monetário.
( ) 10. Nem toda empresa é Pessoa Jurídica.
9. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - 5
Associe as Alternativas ao seguinte código:
O - Se o elemento em destaque representa a origem do capital;
A - Se o elemento em destaque representa a aplicação do capital;
( ) 01. A empresa “A” pagou R$ 500,00 a loja Garfo S/A, com dinheiro retirado do
Banco, pela aquisição de 10 grampeadores.
( ) 02. A empresa “A” pagou R$ 500,00 a loja Garfo S/A, com dinheiro retirado do
Banco, pela aquisição de 10 grampeadores.
( ) 03. A empresa “B” recebeu R$ 1.200,00 da empresa Boa S/A, pela venda de seu
estoque remanescente de camisas, colocando o dinheiro no Banco do Brasil.
( ) 04. A empresa “B” recebeu R$ 1.200,00 da empresa Boa S/A, pela venda de seu
estoque remanescente de camisas, colocando o dinheiro no Banco do Brasil.
( ) 05. A empresa “C” recebeu R$ 21.300,00 da empresa Qsorte Ltda, pela venda de
um torno elétrico, colocando o dinheiro no Banco Bradesco.
10. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -6
Determine o valor do Patrimônio Líquido.
01) A empresa A:
Bens = R$ 5.000,00
14

Direitos = R$ 1.500,00
Obrigações = R$ 5.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
02) A empresa B:
Bens = R$ 20.000,00
Direitos = R$ 11.800,00
Obrigações = R$ 11.800,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
03) A empresa C:
Bens = R$ 51.000,00
Direitos = R$ 9.000,00
Obrigações = R$ 20.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
04) A empresa D:
Bens = R$ 22.000,00
Direitos = R$ 18.000,00
Obrigações = R$ 15.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
05) A empresa E:
Bens = R$ 51.000,00
Direitos = R$ 9.000,00
Obrigações = R$ 60.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.

11. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -7


Preencha corretamente o BALANÇO PATRIMONIAL, colocando o valor do Patrimônio Lí-
quido e todos os totais do Ativo e do Passivo.

01. Balanço Patrimonial da Empresa A em 15/03/2005


Ativo Passivo
25.000,00
10.000,00
45.000,00

02. Balanço Patrimonial da Empresa B em 15/03/2005


Ativo Passivo
12.000,00
20.000,00
5.000,00

03. Balanço Patrimonial da Empresa C em 15/03/2005


Ativo Passivo
28.000,00
40.000,00
12.000,00
15

04. Balanço Patrimonial da Empresa D em 15/03/2005

Ativo Passivo
26.000,00
15.000,00
4.000,00

05. Balanço Patrimonial da Empresa E em 15/03/2005

Ativo Passivo
5.000,00
40.000,00
65.000,00

12. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -8


Preencha corretamente os espaços em Branco. Depois classifique o Patrimônio Líquido, colocando nos parênteses
que antecedem a questão uma das letras dos códigos abaixo:
A (Para Patrimônio Líquido NULO);
B (Para Patrimônio Líquido POSITIVO);
C (Para Patrimônio Líquido NEGATIVO);
( ) 01. Balanço Patrimonial da Empresa A em 15/03/2005
Ativo Passivo
99.000,00
100.000,00
11.000,00

( ) 02. Balanço Patrimonial da Empresa B em 15/03/2005

Ativo Passivo
17.000,00
3.000,00
3.000,00

( ) 03. Balanço Patrimonial da Empresa C em 15/03/2005


Ativo Passivo
25.000,00
40.000,00
15.000,00

( ) 04. Balanço Patrimonial da Empresa D em 15/03/2005


Ativo Passivo
32.000,00
45.000,00
8.000,00
16

( ) 05. Balanço Patrimonial da Empresa E em 15/03/2005


Ativo Passivo
8.000,00
15.000,00
3.000,00

13. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -9


Coloque o código nos parênteses, observando o nome da conta que está em negrito.
CÓDIGO:
CA = creditar no Ativo;
DA = debitar no Ativo;
CP = creditar no Passivo;
DP = debitar no Passivo.
( ) 01. O Passivo aumentou no seu valor total.
( ) 02. O Ativo aumentou no seu valor total.
( ) 03. O Passivo diminui no seu valor total.
( ) 04. O Ativo diminui no seu valor total.
( ) 05. A Empresa recebeu R$ 25.000,00 e colocou no banco
14. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -10
Preencha corretamente as contas de acordo com fato contábil.
1 . A empresa A comprou por R$ 20.000,00, tirados do caixa, uma cadeira estofada para o seu
gerente.
Caixa Móveis

2. A empresa A vendeu por R$ 12.000,00 um torno usado, colocando essa importância no


Banco do Brasil.
Banco do Brasil Equipamentos

3. A empresa A comprou por R$ 5.000,00, tirados do caixa, papel sulfite de cor banca.
Suprimentos de Escri-
Caixa
tório

4. A empresa A vendeu por R$ 21.000,00, o estoque de roupa com defeito, colocando essa
importância no Banco do Brasil.
Estoque de roupa c/
Banco do Brasil
defeito

5. A empresa A comprou por R$ 17.000,00, tirados do Banco do Brasil, um computador.


Banco do Brasil Equipamento
17

2.5. CONTABILIZAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO


FOLHA DE PAGAMENTO:
Os gastos com pessoal ocorrem em função do pessoal admitido para trabalhar na empresa. Es-
tes gastos compreendem a contraprestação da empresa pelo esforço dos seus empregados na
manutenção da sua atividade produtiva. Alguns destes ônus compõem a folha de pagamento,
sendo que outros não a integram.
A folha de pagamento é um documento elaborado pelas empresas onde deve constar os dados
dos funcionários e os valores das remunerações a que cada um tem direito, os descontos efetu-
ados, e o valor líquido a ser pago.
Remunerações:
Compreende os salários, horas extras, comissões, seguros, alimentação, treinamento, transpor-
te, moradia, assistência médica, etc. A somatória de todas as remunerações a serem pagas,
normalmente é conhecido como valor bruto da folha de pagamento.
Descontos:
Os descontos legais correspondem à contribuição previdenciária, contribuição sindical, impos-
to de renda na fonte, adiantamentos concedidos, faltas ao serviço, etc. Existem também os
descontos de contribuição assistencial, assistência médica suplementar, cesta básica, vale re-
feição, etc. que são efetuados por força do acordo sindical da categoria.
Valor líquido:
Este valor é obtido pela soma algébrica do total das remunerações diminuído do total dos des-
contos efetuados.
Além dos encargos que a empresa paga diretamente aos seus empregados, existem os encar-
gos com o pessoal calculado diretamente sobre o total da folha de pagamento, e que é, por
força de lei, de responsabilidade exclusiva da empresa, são eles:
- Contribuição previdenciária parte da empresa;
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
- Seguro Acidente do Trabalho;
A empresa elabora a folha de pagamento de forma analítica, entretanto sob o ponto de vista do regis-
tro contábil e sigilo das informações, interessa, neste momento, apenas o resumo da folha, que hipote-
ticamente passamos a apresentar:
Empresa - Alimentos Ideal tda
Folha de pagamento- Mês X

Vencimentos Descontos
Salários 6.500,00
Adicional por tempo de Serviço 200,00
Horas extras 650,00
INSS 420,00
IRF 530,00
Adiantamentos 1.000,00
Vale refeição 55,00
Cesta Básica 32,00
Seguro de Vida em grupo 13,00
Líquido a receber 5.300,00
Totais 7.350,00 7.350,00

Outras informações:
18

INSS - Parte empresa 1.500,00


FGTS 588,00
Seguro acidente do trabalho 73,50

Lançamentos:

Dado o Resumo da Folha de pagamento:

Vencimentos Descontos
Salários 10.000,00
Horas extras 1.500,00
INSS 950,00
IRF 1.300,00
Adiantamentos 2.500,00
Líquido 6.750,00
Totais 11.500,00 11.500,00

Outras informações:

INSS - Parte empresa 3.000,00


FGTS 960,00
Seguro acidente do trabalho 150,00
Pede se:
Fazer os lançamentos contábeis.
(enviar a planilha por e-mail)

2.6. NOÇÕES DE CUSTOS


2.7. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS: VERTI-
CAL E HORIZONTAL
É à vista das informações constantes do balancete de verificação que se levanta o Balanço Pa-
trimonial. As contas patrimoniais com saldos devedores representam os componentes patri-
moniais ativos e as contas com saldos credores representam os componentes patrimoniais pas-
sivos. Assim, com os dados do Balancete de Verificação levantado em 31 de março, pode-se
montar o Balanço Patrimonial, classificando cada conta no respectivo grupo, assim:
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE MARÇO DE 20X0
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa 5.800 Duplicatas a Pagar 7.700
Bancos c/ Movimento 4.000
Mercadorias 6.400 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Duplicatas a Receber 5.000 21.200 Capital 20.000

ATIVO PERMANENTE
Instalações 2.200
Veículos 3.000
Móveis. e Utensílios 1.300 6.500
27.700 27.700
19

Os dados do Balanço serão sempre obtidos a partir do Balancete de Verificação, pois os ele-
mentos são tirados de suas colunas. Se o Balanço não “bater”, as causas poderão ser as seguin-
tes:
a) erro nas somas parciais dos grupos do balanço;
b) erro nas somas gerais do balanço;
c) erro na transcrição de importâncias do Balancete para o Balanço.
A empresa é obrigada a elaborar um Balanço por ano; o empresário pode, entretanto, além
desse Balanço anual, levantar quantos Balanços quiser durante o ano e nas épocas que quiser.
Recapitulando tudo o que até aqui foi explicado, podemos concluir que o roteiro da escritura-
ção contábil, desde o documento da operação, até o Balanço Patrimonial, é o seguinte:
DOCUMENTOS - DIÁRIO - RAZÃO - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - BALANÇO = Esse é o roteiro
da escrituração contábil de uma empresa; e é exatamente nessa ordem que ela deve ser execu-
tada: a operação é registrada no Diário à vista do documento comprovante; do Diário os ele-
mentos são transcritos para o Razão; do Razão extrai-se o Balancete de Verificação e pelo Ba-
lancete, arma-se o Balanço Patrimonial.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO
O Balanço consiste em se verificar o equilíbrio existente entre o Ativo e o Passivo de um de-
terminado patrimônio.
O patrimônio pode apresentar-se sobre dois aspectos:
a) Aspecto Dinâmico: quando se acha em movimento durante a gestão do exercício.
b) Aspecto Estático: quando se encontra parado para fins de verificação.

RESULTADO DO EXERCÍCIO
O resultado do exercício pode ser positivo ou negativo. Se as receitas superarem as despesas
houve, no exercício, um resultado positivo, houve lucro; mas se a soma das despesas for mai-
or que a das receitas então o resultado será negativo; houve prejuízo.
Assim podemos dizer que RESULTADO DO EXERCÍCIO, é a diferença entre a Receita e a
Despesa.
As Receitas constituem os componentes positivos do resultado e as Despesas os negativos.
APURAÇÃO DO RESULTADO
A apuração do resultado é saber se houve lucro ou prejuízo ao final de um período, faz-se
através de uma conta especial denominada “Apuração do Resultado”; para ela devem ser
transferidos os saldos de todas as contas de resultado.
A natureza do saldo da conta de “Apuração do Resultado”, indicará se houve lucro ou prejuí-
zo; se o saldo for credor houve lucro; se for devedor houve prejuízo.
TRANSFERÊNCIA DAS CONTAS DE DESPESAS PARA APURAÇÃO DE RESUL-
TADOS
As contas de despesas do exercício serão encerradas transferindo-se o saldo de cada conta pa-
ra “Apuração de Resultado”.
TRANSFERÊNCIA DAS CONTAS DE RECEITAS PARA APURAÇÃO DE RESUL-
TADOS
As contas de receitas do exercício serão encerradas transferindo-se o saldo de cada conta para
“Apuração de Resultado”.

2.8. ASPECTOS FISCAIS E LEGAIS DA CONTABILIDADE: PIS, COFINS, IRPF,


IRPJ, CSLL, SIMPLES NACIONAL, ICMS, IPI E SISTEMA PÚBLICO DE ESCRI-
TURAÇÃO DIGITAL.
PIS
20

Muito mais que um número. Com o Programa de Integração Social (PIS), o


empregado da iniciativa privada tem acesso aos benefícios determinados por lei e
ainda colabora para o desenvolvimento das empresas do setor. Por meio da Lei
Complementar n° 7/1970, foi criado o Programa de Integração Social (PIS). O pro-
grama buscava a integração do empregado do setor privado com o desenvolvimento
da empresa. O pagamento do PIS é de responsabilidade da Caixa.
PASEP
Paralelamente à criação do PIS, a Lei Complementar n° 8/1970 instituiu o
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), com o qual
União, Estados, Municípios, Distrito Federal e territórios contribuíam com o fundo
destinado aos empregados do setor público. O pagamento do PASEP é feito pelo
Banco do Brasil.
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL
A COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, foi insti-
tuída pela Lei Complementar 70 de 30/12/1991.
A contribuição COFINS, atualmente, é regida pela Lei 9.718/1998, com as al-
terações subsequentes.
COFINS - CONTRIBUINTES
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em ge-
ral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda,
exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional (Lei Complementar 123/2006).
BASE DE CÁLCULO
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo da
contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrele-
vante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as
receitas.
ALÍQUOTAS COFINS: a alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou
7,6% (a partir de 01.02.2004) na modalidade não cumulativa.
Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada (veja tó-
picos específicos sobre alíquotas de determinados setores, no Guia Tributário Onli-
ne).

IRPF - Imposto de Renda Pessoa Física


Este imposto incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes
no país ou residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil.
(consulte tabela no site da RECEITA FEDERAL).

IRPJ
O imposto de renda para pessoas jurídicas (IRPJ) é o imposto cobrado e es-
pecífico para empresas com cadastros jurídicos, bem como todas as empresas que
são registradas ou não, além de empresas estatais, pertencentes a sociedades mis-
tas, estabelecimentos em estado de falência ou de negócios rurais.
CSLL
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pe-
la Lei 7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabe-
lecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e
as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57).
21

Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Pre-
sumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido
(CSLL), também pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro
Real e a CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da
CSLL, pela forma escolhida.
SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro
da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Fe-
deral e dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das se-
guintes condições:
- Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno
porte;
- Cumprir os requisitos previstos na legislação; e
- Formalizar a opção pelo Simples Nacional.
ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTA-
ÇÃO DE SERVIÇOS
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comu-
nicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal.
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar
87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complemen-
tares 92/97, 99/99 e 102/2000.
DESTAQUE DO IMPOSTO
O ICMS devido é informado na nota fiscal, em coluna própria.
Exemplo de preenchimento na coluna "Cálculo do Imposto" da nota fiscal ele-
trônica (NF-e)
Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00
Valor do ICMS: R$ 120,00
Alíquota: 12%
INCIDÊNCIAS
O imposto incide sobre:
I – Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento
de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repe-
tição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV – Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compre-
endidos na competência tributária dos Municípios;
22

V – Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao im-


posto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar
aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
VI – A entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurí-
dica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do
estabelecimento;
VII – O serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
VIII – A entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lu-
brificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica,
quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de ope-
rações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adqui-
rente.
IPI
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos indus-
trializados, nacionais e estrangeiros.
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto
7.212/2010 (RIPI/2010).
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota,
ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as
disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a
que corresponde a notação "NT" (não-tributado).
PRODUTO INDUSTRIALIZADO - CONCEITO
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida como in-
dustrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária.

SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL

CONTAS NATUREZA DOS SALDOS

DO ATIVO DEVEDORA
DO PASSIVO CREDORA
DE DESPESAS DEVEDORA
DE RECEITAS CREDORA
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, foi instituído através
do Decreto 6.022/2007.
O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, ar-
mazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração
contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isen-
tas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.
Desta forma, os livros e documentos contábeis e fiscais são emitidos em for-
ma eletrônica. Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os ar-
quivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro
de um formato digital específico e padronizado.
As principais premissas do SPED são:
- Empresários, sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com
certificação digital no padrão ICP-Brasil.
- A entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições
normais ou off-line em caso de contingência).
23

- Identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para
dar suporte jurídico às escriturações fiscal e contábil digitais bem como à Nota Fis-
cal Eletrônica - NF-e.
- ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos
arquivos digitais que conterão as escriturações.
O SPED compreende sete grandes subprojetos:
a) Escrituração Contábil Digital – ECD;
b) Escrituração Fiscal Digital – EFD;
c) Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;
d) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e;
e) Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e;
f) E-Lalur;
g) Central de Balanços.

2.9. USO DE RECURSOS INFORMATIZADOS.


A informática proporciona à contabilidade inúmeras facilidades, que vão desde o
lançamento e processamento das informações até a geração dos relatórios que po-
dem ser produzidos pelo sistema. No mundo moderno, as empresas estão perce-
bendo a necessidade de serem cada vez mais abertas no que tange ao uso das in-
formações.
O sistema de informação é de suma importância para a Ciência Contábil. Os conta-
dores trabalham com informações e essas devem ter como características princi-
pais, a velocidade e a segurança, tendo em vista que além de o mundo ser dinâmi-
co, o que exige que as decisões sejam tomadas a cada instante, as organizações,
assim como as pessoas, necessitam estarem bem informadas, em tempo real.
As empresas que adotaram a contabilidade informatizada tiveram bons resultados e
procuram cada vez mais melhorar esse processo.
Vejam-se algumas vantagens da contabilidade informatizada:
- Aumento da produtividade;
-Melhoria da qualidade dos serviços;
-Mais estimulo para os profissionais da área;
-Facilidade para a leitura prévia de relatórios;
-Facilidade de acesso às informações da empresa;
-Maior segurança das informações.
Esses são alguns dos aspectos positivos que justificam o uso da informática pelas
empresas, tanto na contabilidade quanto em outras áreas, levando-se sempre em
conta as necessidades operacionais e organizacionais. As empresas necessitam,
além de um bom sistema de informações, devem ter uma melhor organização e es-
truturação de seus processos e suas atividades devem ser realizadas com eficiên-
cia.

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