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VICENTE RIJO
Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Av. Juscelino Kubitscheck, 2372 - Fone (43) 3323-7630
Home page: www.ldavicenterijo.seed.pr.gov.br
Técnico em
ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: CONTABILIDADE.
2º Semestre ADM
Londrina
2019
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BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária. São Paulo: Atlas,
2005.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm>. Acesso em: 19 abr.
2016.
______. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm>. Acesso em:
19 abr. 2016.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeis
aplicadas: às PME, ME, EPP e entidades sem fins lucrativos/Conselho Regional de
Contabilidade do Paraná. Curitiba: CRCPR, 2013. Disponível em:
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tação dos resultados, e através de relatórios produzir as informações que se fizerem precisas
para o atendimento das diferentes necessidades.
As finalidades fundamentais da Contabilidade referem-se à orientação da administração
das empresas no exercício de suas funções. Portanto a Contabilidade é o controle e o planeja-
mento de toda e qualquer entidade sócio-econômica.
Controle: a administração através das informações contábeis, via relatórios pode certificar-se
na medida do possível, de que a organização está agindo em conformidade com os planos e
políticas determinados.
Planejamento: a informação contábil, principalmente no que se refere ao estabelecimento de
padrões e ao inter-relacionamento da Contabilidade e os planos orçamentários, é de grande
utilidade no planejamento empresarial, ou seja, no processo de decisão sobre que curso de
ação deverá ser tomado para o futuro.
1.4. Em contabilidade o uso das palavras Crédito e Débito diferem do uso comum, is-
to é, criou-se uma convenção de uso dentro da área contábil. Fixe a seguinte idéia
convencionada pela contabilidade: Crédito é o oposto de Débito. O débito
representa algo que se tem ou adquire, enquanto crédito é a fonte do débito. Ou
seja: em uma transação, onde uma dada quantia é transferida de um sujeito A
para um sujeito B, diz-se que o sujeito A tem um crédito para com o sujeito B e
esse, por sua vez, um débito para com o sujeito A. O fato de identificarem as
origens (credores) e destinos (devedores) dos recursos faz com que os conceitos de
débito e crédito sejam difíceis de compreender à primeira vista, já que eles são
erroneamente associados a diminuições e aumentos de capital,
respectivamente.Nos livros contábeis, os débitos se inscrevem no lado esquerdo, e os
créditos, no lado direito.
1.5. CONTA
DÉBITO CRÉDITO
2.7.PARTIDAS DOBRADAS
Um fato contábil é sempre duplo, pois tem um valor debitado que deve corres-
ponder a outro valor creditado.
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Assim também, todo lançamento deve ser duplo, isto é em duas contas: Uma que
representa o DÉBITO e outra que representa o CRÉDITO. Ao duplo lançamento dá-se
o nome de PARTIDAS DOBRADAS.
Método das Partidas Dobradas
A essência do método, universalmente aceito, é que o registro de qualquer operação
implica que a um débito numa ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente em
uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos
valores creditados. “Não há débito(s) sem crédito(s) correspondente.”
Exemplos de Registro de Operações no Razão
Para ilustrar a função do débito e do crédito nas contas, passaremos a considerar algu-
mas operações de uma empresa. Procuraremos analisar cada ocorrência para verificar quais
lançamentos a débito e a crédito seriam necessários para o registro desses aumentos e dessas
diminuições. Para simplificar a demonstração, usaremos razonetes, nos quais colocaremos
unicamente as quantias, a débito ou a crédito de cada operação terão a mesma numeração, en-
tre parênteses.
1. Diversas pessoas resolveram, em 20-7-X8, fundar uma sociedade anônima, com o Ca-
pital totalmente integralizado em dinheiro no ato de $ 17.000, dividido em 1.700 ações de $
10 cada uma. Com a entrada do dinheiro para a sociedade, o Ativo CAIXA foi aumentado
(debita-se CAIXA) e o Patrimônio Líquido também foi aumentado (credita-se CAPITAL).
Caixa Capital
(1) 17.000 17.000 (1)
Se as operações acima tivessem sido representadas em contas reais e não nos ra-
zonetes simplificados, teríamos o seguinte:
CAIXA Código 101
Data Operações Débito Crédito D/C Saldo
20-7-2017 a Capital 17.000 D 17.000
Terrenos Caixa
(2) 6.200 17.000 6.200 (2)
Saldo = 10.800
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7. Foi pago, em 31 de julho, ao Sr. Figueiredo, parte da dívida para com ele, $ 7.000.
Uma nova alteração ocorre:
• O Passivo Contas a Pagar foi diminuído – debita-se Contas a Pagar;
• O Ativo Caixa foi diminuído – credita-se Caixa.
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Em resumo:
1) Se o registro aumentar o Ativo, denomina-se DÉBITO.
2) Se o registro diminuir o Ativo, denomina-se CRÉDITO.
3) Se o registro aumentar o Passivo, denomina-se CRÉDITO.
4) Se o registro diminuir o Passivo, denomina-se DÉBITO.
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
1) Compra de Móveis e Utensílios a prazo representa:
( ) Diminuição de Passivo (obrigações) e diminuição do Ativo (Bens e direitos);
( ) Diminuição do Ativo e aumento de lucro;
( ) Aumento do Ativo e aumento do Passivo.
( ) Caixa a Fornecedores;
( ) Dividendos a Caixa.
2. Salários e Ordenados
a Bancos C/ Movimento
3. Caixa
a Duplicatas a Receber
4. Caixa
a Capital
5. Mercadorias
a Fornecedores
( ) Compra de Mercadorias a Prazo;
( ) Recebimento de Duplicata;
( ) Constituição de Uma Empresa;
( ) Pagamento de Ordenados;
( ) Depósito Efetuado no Banco.
LOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00 (se o
veículo fosse comprado a vista) CONFORME NOTA FISCAL 123654.
Quanto mais detalhado for o histórico melhor será, pois futuramente evitará que você
tenha que procurar o documento da compra para qualquer coisa.
Nas colunas de debito e crédito, registraremos como no razonete, assim a conta de veí-
culos (uma conta de ATIVO), é aumentada com débitos, nesse caso registraríamos o valor
nessa coluna, se fosse uma diminuição na conta de VEICULOS, por exemplo se você a sua
empresa que estivesse vendendo, faríamos o registro na coluna de crédito, para registrar a ope-
ração.
Na coluna de SALDO, será o quanto de valor tem sua conta até o momento, esse saldo
será efetuado a cada lançamento.
No nosso exemplo em questão, o livro diário ficaria assim:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta - Veículos
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
Saldo Inicial 0,00
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00 10.000,00
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.
Vamos lembrar que cada registro é obrigatoriamente efetuado em duas contas diferen-
tes e pelo mesmo valor. Sabemos pelo enunciado que o veículo foi comprado à vista, então a
contrapartida desse lançamento seria a conta Caixa (por exemplo).
Logo o registro dessa operação no livro razão da conta CAIXA ficaria assim:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta - Caixa
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
Saldo Inicial 12.000,00
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00 2.000,00
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.
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Reparem que o lançamento e basicamente o mesmo, a única coisa que mudou, foi o
nome da conta (CAIXA), o valor do lançamento agora está na coluna do crédito (que diminui
nas contas de ativo), e o saldo final.
Nesse livro é comum aparecer o sigla do saldo, CR ou DV, para saldo credor ou deve-
dor, assim poderíamos ter o livro diário da seguinte forma:
Livro Razão
XYZ Comércio de Roupas Ltda.
CNPJ:01.234.567/0001-89
Conta – Caixa
Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo
12.000,00
Saldo Inicial
DV
COMPRA DE UM VEICULO NOVO MARCA
XXX, DA EMPRESA ABC COMERCIO DE
2.000,00
10/01/2005 VEICULOS, PLACA GFTDXC, COR AZUL, 10.000,00
DV
CHASSI N.º 2134621354369 POR 10.000,00
CONFORME NOTA FISCAL 123654.
5. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - 1
Defina:
Bens:
Direitos:
Obrigações:
01. Se a empresa “A” tem R$ 260.000,00, tem para receber R$ 40.000,00 e deve a terceiros R$ 270.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
02. Se a empresa “B” tem R$ 320.000,00, tem para receber R$ 30.000,00 e deve a terceiros R$ 350.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
03. Se a empresa “E” tem R$ 25.000,00 tem para receber R$ 35.000,00 e deve a terceiros R$ 70.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
04. Se a empresa “F” tem R$ 750.000,00 tem para receber R$ 250.000,00 e deve a terceiros R$ 500.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
05. Se a empresa “H” tem R$ 20.000,00 tem para receber R$ 10.000,00 e deve a terceiros R$ 30.000,00,
quanto lhe resta?
Resposta: _____________________________
6. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO -2
Associe as Alternativas ao seguinte código:
B - Se for um BEM;
D - Se for um DIREITO;
O - Se for uma OBRIGAÇÃO.
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Direitos = R$ 1.500,00
Obrigações = R$ 5.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
02) A empresa B:
Bens = R$ 20.000,00
Direitos = R$ 11.800,00
Obrigações = R$ 11.800,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
03) A empresa C:
Bens = R$ 51.000,00
Direitos = R$ 9.000,00
Obrigações = R$ 20.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
04) A empresa D:
Bens = R$ 22.000,00
Direitos = R$ 18.000,00
Obrigações = R$ 15.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
05) A empresa E:
Bens = R$ 51.000,00
Direitos = R$ 9.000,00
Obrigações = R$ 60.000,00
O Patrimônio Líquido é: R$ ________________________.
Ativo Passivo
26.000,00
15.000,00
4.000,00
Ativo Passivo
5.000,00
40.000,00
65.000,00
Ativo Passivo
17.000,00
3.000,00
3.000,00
3. A empresa A comprou por R$ 5.000,00, tirados do caixa, papel sulfite de cor banca.
Suprimentos de Escri-
Caixa
tório
4. A empresa A vendeu por R$ 21.000,00, o estoque de roupa com defeito, colocando essa
importância no Banco do Brasil.
Estoque de roupa c/
Banco do Brasil
defeito
Vencimentos Descontos
Salários 6.500,00
Adicional por tempo de Serviço 200,00
Horas extras 650,00
INSS 420,00
IRF 530,00
Adiantamentos 1.000,00
Vale refeição 55,00
Cesta Básica 32,00
Seguro de Vida em grupo 13,00
Líquido a receber 5.300,00
Totais 7.350,00 7.350,00
Outras informações:
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Lançamentos:
Vencimentos Descontos
Salários 10.000,00
Horas extras 1.500,00
INSS 950,00
IRF 1.300,00
Adiantamentos 2.500,00
Líquido 6.750,00
Totais 11.500,00 11.500,00
Outras informações:
ATIVO PERMANENTE
Instalações 2.200
Veículos 3.000
Móveis. e Utensílios 1.300 6.500
27.700 27.700
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Os dados do Balanço serão sempre obtidos a partir do Balancete de Verificação, pois os ele-
mentos são tirados de suas colunas. Se o Balanço não “bater”, as causas poderão ser as seguin-
tes:
a) erro nas somas parciais dos grupos do balanço;
b) erro nas somas gerais do balanço;
c) erro na transcrição de importâncias do Balancete para o Balanço.
A empresa é obrigada a elaborar um Balanço por ano; o empresário pode, entretanto, além
desse Balanço anual, levantar quantos Balanços quiser durante o ano e nas épocas que quiser.
Recapitulando tudo o que até aqui foi explicado, podemos concluir que o roteiro da escritura-
ção contábil, desde o documento da operação, até o Balanço Patrimonial, é o seguinte:
DOCUMENTOS - DIÁRIO - RAZÃO - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - BALANÇO = Esse é o roteiro
da escrituração contábil de uma empresa; e é exatamente nessa ordem que ela deve ser execu-
tada: a operação é registrada no Diário à vista do documento comprovante; do Diário os ele-
mentos são transcritos para o Razão; do Razão extrai-se o Balancete de Verificação e pelo Ba-
lancete, arma-se o Balanço Patrimonial.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O BALANÇO
O Balanço consiste em se verificar o equilíbrio existente entre o Ativo e o Passivo de um de-
terminado patrimônio.
O patrimônio pode apresentar-se sobre dois aspectos:
a) Aspecto Dinâmico: quando se acha em movimento durante a gestão do exercício.
b) Aspecto Estático: quando se encontra parado para fins de verificação.
RESULTADO DO EXERCÍCIO
O resultado do exercício pode ser positivo ou negativo. Se as receitas superarem as despesas
houve, no exercício, um resultado positivo, houve lucro; mas se a soma das despesas for mai-
or que a das receitas então o resultado será negativo; houve prejuízo.
Assim podemos dizer que RESULTADO DO EXERCÍCIO, é a diferença entre a Receita e a
Despesa.
As Receitas constituem os componentes positivos do resultado e as Despesas os negativos.
APURAÇÃO DO RESULTADO
A apuração do resultado é saber se houve lucro ou prejuízo ao final de um período, faz-se
através de uma conta especial denominada “Apuração do Resultado”; para ela devem ser
transferidos os saldos de todas as contas de resultado.
A natureza do saldo da conta de “Apuração do Resultado”, indicará se houve lucro ou prejuí-
zo; se o saldo for credor houve lucro; se for devedor houve prejuízo.
TRANSFERÊNCIA DAS CONTAS DE DESPESAS PARA APURAÇÃO DE RESUL-
TADOS
As contas de despesas do exercício serão encerradas transferindo-se o saldo de cada conta pa-
ra “Apuração de Resultado”.
TRANSFERÊNCIA DAS CONTAS DE RECEITAS PARA APURAÇÃO DE RESUL-
TADOS
As contas de receitas do exercício serão encerradas transferindo-se o saldo de cada conta para
“Apuração de Resultado”.
IRPJ
O imposto de renda para pessoas jurídicas (IRPJ) é o imposto cobrado e es-
pecífico para empresas com cadastros jurídicos, bem como todas as empresas que
são registradas ou não, além de empresas estatais, pertencentes a sociedades mis-
tas, estabelecimentos em estado de falência ou de negócios rurais.
CSLL
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pe-
la Lei 7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabe-
lecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo e
as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57).
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Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Pre-
sumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido
(CSLL), também pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro
Real e a CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da
CSLL, pela forma escolhida.
SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte,
previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro
da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Fe-
deral e dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das se-
guintes condições:
- Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno
porte;
- Cumprir os requisitos previstos na legislação; e
- Formalizar a opção pelo Simples Nacional.
ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTA-
ÇÃO DE SERVIÇOS
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comu-
nicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal.
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar
87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complemen-
tares 92/97, 99/99 e 102/2000.
DESTAQUE DO IMPOSTO
O ICMS devido é informado na nota fiscal, em coluna própria.
Exemplo de preenchimento na coluna "Cálculo do Imposto" da nota fiscal ele-
trônica (NF-e)
Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00
Valor do ICMS: R$ 120,00
Alíquota: 12%
INCIDÊNCIAS
O imposto incide sobre:
I – Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento
de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repe-
tição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV – Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compre-
endidos na competência tributária dos Municípios;
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DO ATIVO DEVEDORA
DO PASSIVO CREDORA
DE DESPESAS DEVEDORA
DE RECEITAS CREDORA
O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, foi instituído através
do Decreto 6.022/2007.
O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, ar-
mazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração
contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isen-
tas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.
Desta forma, os livros e documentos contábeis e fiscais são emitidos em for-
ma eletrônica. Em resumo, o SPED é uma solução tecnológica que oficializa os ar-
quivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro
de um formato digital específico e padronizado.
As principais premissas do SPED são:
- Empresários, sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com
certificação digital no padrão ICP-Brasil.
- A entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições
normais ou off-line em caso de contingência).
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- Identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para
dar suporte jurídico às escriturações fiscal e contábil digitais bem como à Nota Fis-
cal Eletrônica - NF-e.
- ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos
arquivos digitais que conterão as escriturações.
O SPED compreende sete grandes subprojetos:
a) Escrituração Contábil Digital – ECD;
b) Escrituração Fiscal Digital – EFD;
c) Nota Fiscal Eletrônica – NF-e;
d) Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e;
e) Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e;
f) E-Lalur;
g) Central de Balanços.