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A GLÓRIA QUE NOS ESPERA NA GLÓRIA

Apocalipse 21.1-8

Deus é soberano e, em sua soberania enviou seu único Filho para morrer por todos
aqueles que ele mesmo escolheu antes da fundação do mundo. Contudo, a morte não deteria
nosso Senhor por muito tempo, pois ao terceiro dia ele ressuscitaria triunfante sobre a morte.
Assim, acertadamente John Owen escreve que “a morte morreu na morte de Cristo”. Jesus
ressuscitou, dando-nos esperança, alegria e a certeza da vida eterna, pois nem o mais terrível
dos inimigos pôde detê-lo. Jesus venceu a morte! E sua vitória sobre a morte é a garantia da
nossa vitória, é a certeza de que uma vida muito melhor nos espera, que um futuro glorioso nos
aguarda em detrimento da vida sofrida e laboriosa que temos aqui. Neste sentido, Hebreus
capítulo 11, nos fala de homens e mulheres que foram peregrinos neste mundo, passando por
lutas e tribulações. Pessoas que, não obstante as dificuldades, aguardavam a pátria celestial.
Semelhantemente, estamos aqui apenas como peregrinos, pois esperamos o retorno glorioso do
Senhor Jesus Cristo, com quem estaremos e com quem reinaremos por toda a eternidade em
uma pátria que também aguardamos.

Diante desse quadro, pintado com as vividas cores do grande amor de Deus, gostaria
de pensar um pouco sobre: “A glória que nos espera na Glória”. Para tanto, vejamos o que
nos diz Apocalipse 21.1-8.

Proposição

Quando o apóstolo João escreveu este livro, ele estava exilado na ilha de Patmos,
separado da Igreja de Cristo, longe dos seus entes queridos, sem poder compartilhar com eles
a graça de Deus. Uma ilha absolutamente isolada pelo mar, um lugar angustiante e assustador.
E é nesse contexto de dor e angústia que lhe são revelados os grandes atos Divinos
que mudariam a história da humanidade. Assim, o livro de Apocalipse é o livro da
revelação. Revelação das grandes obras de Deus, do Seu juízo sobre o mal e de Sua Salvação
concedida graciosamente aos eleitos. Revelação da pátria tão esperada pelos heróis da
fé, descritos no capítulo 11 do livro de Hebreus; pátria que nós também aguardamos. Dessa
forma, o texto de Apocalipse 21, nos ensina:

1. Que haverá uma nova realidade de vida (1-4)

Sem dúvidas, todos ansiamos pelo dia em que a dor e o sofrimento se tornem nulos e já
não os tenhamos como companheiros de caminhada. E este dia é descrito nos versos de 1-4,
onde João afirma que haverá novo céu e nova terra e que o mar já não existe. Afirma ainda, que

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a Nova Jerusalém desce como noiva adornada para o encontro com seu esposo e que neste
contexto, o tabernáculo Divino será estabelecido entre nós.

João não está lançando palavras ao vento. Suas afirmações não são desconexas e sem
sentido, apontam antes, para o fato de que nada poderá impedir nossa comunhão com o Senhor
e com sua igreja. O mar, neste contexto, simboliza as vicissitudes desta vida e a separação dos
amados de Deus; uma separação que gera angústia e sofrimento no coração do apóstolo.
Contudo, no novo céu e nova terra tal separação já não existirá, pois nada poderá impedir a
comunhão dos santos. Nada poderá separá-los, pois está descendo dos céus a Nova Jerusalém,
a noiva do Cordeiro, a igreja do Deus vivo, vestida como noiva para o encontro com seu esposo.
E é diante deste contexto em que o noivo e a noiva se encontram, para oficializarem seus laços
de amor eterno, que João afirma que Deus estabelecerá o seu tabernáculo entre os homens.
João não está afirmando que Deus estabelecerá uma tenda física, material e palpável entre nós,
e que ali ele habitará. Mas que sua presença estará contínua e permanentemente entre nós.

É pertinente lembrarmos que quando Moisés terminou a construção do tabernáculo


terreno, a glória de Deus encheu o lugar (Êxodo 40.35). Assim, para os judeus, especialmente
para a igreja primitiva era quase impossível pensar no tabernáculo sem refletir na glória de Deus,
sem lembrar-se de Sua maravilhosa presença entre eles. Dessa forma, quando João fala que o
Tabernáculo de Deus estará conosco, ele está dizendo que não haverá mais separação entre
nós e a glória de Deus, entre nós e a presença insondável do Senhor Todo-Poderoso. Quando
a glória de Deus encheu o Tabernáculo, Moisés não pôde entrar sequer na Tenda da
Congregação. Entretanto, nós estaremos eternamente gozando da presença e glória do Senhor
Todo-Poderoso, sendo de forma decisiva e irrevogável Seu povo e Ele o nosso Deus.

A partir do pecado do homem, a morte e o sofrimento passaram a ocupar espaço em


nossas vidas. Contudo, as Sagradas Escrituras nos dão a certeza de que virá o dia, pela graça
de Deus, quando para os eleitos, essas coisas não mais existirão. Assim, João afirma que o
próprio Deus nos “enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto,
nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (04). Diante disto, o Rev. Hernandes
Dias Lopes, acertadamente pondera que, “não há dor na terra, que o céu não possa curar”.

2. Que Deus remirá e restaurará toda a criação (5-6)

No verso 1, João afirma ter visto novo céu e nova terra e que o primeiro céu e a primeira
terra passaram. É importante atentarmos para isso, pois quando o homem pecou contra Deus,
toda a criação foi afetada. Não obstante, o apóstolo Paulo afirma em Romanos 8.20-22 que ela
será restaurada pelo poder imensurável do Deus Eterno (ver). Isto implica em que todo o mal

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causado pelo pecado será finalmente eliminado e, embora, ele tenha afetado toda a criação,
inclusive nossos sentimentos, trazendo-nos dor e tristeza, o Senhor afirma no verso 5: “Eis que
faço novas todas as coisas”. E mais, a ênfase dada no final deste verso por aquele que está
assentado no trono, de que “estas palavras são fiéis e verdadeiras”, é um reforço para que de
fato creiamos nestas promessas. É uma garantia de que elas se cumprirão, pois, o mesmo
Senhor que as fez, declara de forma incisiva no verso 6: “Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o
Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida”.

Quando estava pendurado na cruz, antes de morrer, Jesus bradou em alta e triunfante
voz: τετελεσται: “Está consumado” (João 19.30). Sua obra estava completa. Ele cumprira seu
propósito, sua missão. Agora, de forma semelhante, ele diz: “Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o
Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida”.
Aquele que é, Ele mesmo, o princípio e o fim, agora oferece gratuitamente da água da vida. Vida
que somente Ele pode dar, pois Ele é o Alfa, a fonte ou origem de todas as coisas; isto significa
dizer que é nele que todas as coisas têm seu nascimento, seu princípio e subsistência. Por outro
lado, ele é também o Ômega. É nele que tudo termina, que tem sua completude, consumação,
plena realização de propósito. Diante disto, William Hendriksen afirma com propriedade que
“Deus, através de Cristo, tem o pleno controle de toda e qualquer situação, de modo que as
palavras aqui expressas são uma fonte de conforto para os crentes que suportam dificuldade e
perseguição por amor ao Evangelho. Do princípio ao fim, Deus é o soberano governante do
universo que ele mesmo criou e sustenta por seu poder”.

3. Que vale a pena perseverar (7-8)

O verso 7 nos ensina que aquele que perseverar até o fim, herdará todas as bênçãos já
descritas até aqui. Contudo, essa perseverança não é obra de homens, mas de Deus. Não
obstante, é nossa a responsabilidade de perseverar, é nosso o dever de permanecer firmes na
caminhada. As duas verdades são expostas lado a lado nas Escrituras. Elas nos ensinam que
Deus é quem nos santifica, ao passo que também mostram que é nossa a responsabilidade de
buscar a santificação; conquanto, nos ensinem que Deus é o nosso provedor, igualmente nos
orientam a trabalharmos em prol do nosso sustento. Não há paradoxo, não existe contradição.
Estas verdades completam uma à outra. O fato é que não temos condições pessoais de
Efésios 1.13

perseverar, mas Aquele a quem pertencemos, ele nos guardará, pois fomos selados com seu
Santo Espírito e é justamente esse Selo que nos dá a garantia de que somos propriedade
exclusiva de Deus. Fomos salvos pelo Senhor e ninguém por mais forte que seja, poderá nos
tirar das suas onipotentes mãos, pois nossa perseverança vem Dele e nele somos sustentados.
Por isso, podemos declarar: “porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso
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para guardar o meu depósito até aquele Dia” (I Timóteo 1.12b). Entretanto, em contraste com a

A glória passa pela cruz


perseverança dos santos descrita no verso 7 e com as bênçãos relacionadas até aqui, João
apresenta no verso 8, uma relação de pessoas que ao invés de bênçãos, receberá condenação.

A punição dos ímpios em contraste com a glória recebida pelos eleitos, demonstra o
maravilhoso e imparcial caráter de Deus, que não tem por justo o que prática a injustiça. Destarte,
alguém já disse que “o céu é um lugar preparado para pessoas preparadas”. Portanto, não há
lugar para o pecado no Reino de Deus. Por essa razão as pessoas relacionadas no verso 8,
jamais provarão da gloriosa presença do Deus vivo. Aqueles que vivem arbitrariamente contra a
vontade revelada de Deus, haverão de prestar contas Àquele que não tem por inocente os que
praticam males. Deus será glorificado tanto na perseverança do seu povo, quanto no juízo
aplicado aos ímpios. Dessa forma, por mais bela e prazerosa que esta vida possa parecer, por
mais alegria ou satisfação que atos pecaminosos venham a proporcionar, eles jamais poderão
ser comparados com a glória que nos espera, na Glória.

Em síntese, devemos estar preparados; a fim de desfrutarmos de tudo o que Deus tem
para nós. E essa preparação se dá, mediante a santificação pessoal, por meio da mortificação
dos desejos carnais e pecaminosos, pondo em prática o que nos ensina Hebreus 12.1-2 (ver).

Conclusão e Aplicação

Caminhando para o fim e diante de tudo o que foi exposto e frente às verdades
apresentadas neste texto, algumas posturas precisam ser adotadas por cada um de nós:

 Devemos encarar nossos sofrimentos e angústias como algo passageiro, olhando para
Jesus, autor e consumador da fé, pois somos apenas forasteiros e peregrinos,
esperando a manifestação do nosso Senhor, que estabelecerá o novo céu e a nova
terra, redimindo a criação do seu cativeiro e guiando-nos à pátria celestial.

 Precisamos ter consciência de que como noiva de Cristo, nós a igreja, devemos-lhe
respeito, obediência e fidelidade em todas as coisas. Assim, como uma noiva se
guarda para seu futuro esposo, devemos nos guardar para o nosso Senhor.

 Embora nossa perseverança seja promovida pelo próprio Senhor, isto não nos isenta
de nossa responsabilidade quanto à santificação. Devemos hoje, ser mais santos que
ontem e amanhã, mais santos que hoje. A santificação é um processo contínuo e
permanente. Um processo que não tem pausa para o descanso.

 Devemos ansiar de todo coração o retorno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Nosso coração deve arder com essa bendita e maravilhosa esperança. A ele pois, seja
a honra e a glória e o domínio para sempre. Amém!
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