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CPC em Foco - 2019
29. INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
1. Função e natureza
Uma das principais preocupações do legislador do novo CPC foi a de municiar o Poder
Judiciário com instrumentos processuais adequados para prevenir e superar a “dispersão
excessiva de jurisprudência”, a que alude sua Exposição de Motivos.1
Tem ele por função dar ensejo a uma única decisão de Tribunal que resolva uma mesma
questão de direito objeto de julgamento em múltiplas ações.
É uma das técnicas de julgamento de casos repetitivos previstas pelo NCPC, ao lado do
julgamento de recursos especiais e extraordinários repetitivos (art. 928, I e II), sendo eficaz
instrumento de consagração dos princípios da isonomia e segurança jurídica.
o incidente é técnica processual diferenciada e destinada para litigiosidade repetitiva, que encontra
fundamento em três pilares principais, quais sejam: o princípio constitucional da isonomia, que exige o
tratamento uniforme dos litígios isomórficos, a segurança jurídica estampada na previsibilidade e
uniformidade das decisões judiciais e, por fim, a prestação jurisdicional em tempo razoável. Tais
primados, além de nortearem todo o ordenamento jurídico processual (como se infere, dentre outros, dos
art. 1º e 12 do CPC), são base do incidente ora analisado.2
Seu acórdão possui caráter vinculante para todos os órgãos do judiciário atrelados ao Tribunal
que houver julgado o incidente, sendo de aplicação obrigatória para todas as ações em curso, como
também para ações que vierem a ser eventualmente propostas após seu julgamento.
O IRDR tem cabimento quando for observada a existência de uma “efetiva repetição de
processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito” (art. 976, I),
com “risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica” (art. 976, II) derivada do julgamento
difuso dessas causas por juízos diversos.
Não obstante, fato é que “a lei não prevê um requisito numérico para a instauração, de modo
que ficará a critério do órgão julgador a análise de tal questão”, devendo sempre ser sobrelevado o
risco à quebra da isonomia e segurança jurídica, como afirmado no Enunciado n. 87 do Fórum
Permanente de Processualistas Civis.6-7
Ainda se exige que os processos multiplicados versem “sobre a mesma questão unicamente de
direito”. O que se exige, a rigor, é que exista uma tese jurídica idêntica sendo discutida em vários
processos, de modo que o julgamento desta, em uma das causas, possa ser integralmente aplicado
em todas as outras onde ela também está presente, em razão de sua identidade.
A “questão jurídica idêntica” não precisa ser a questão principal da demanda. Não precisa, nem
mesmo, ser pertinente ao mérito da causa, podendo ser referente à matéria de direito material ou
processual (art. 928, parágrafo único e art. 976, § 4º). Por isso, e como precisamente observa José
Miguel Garcia Medina, “pode-se então estar-se diante de demandas diferentes (não repetitivas),
mas nelas se repetir a mesma questão de direito (material ou processual). De todo modo, está-se
diante de incidente de resolução de questões repetitivas”.8-9
Já podemos vislumbrar nos Tribunais brasileiros alguns IRDRs admitidos para julgamento, e
alguns outros inclusive julgados no mérito, onde delimitou-se e fixou-se entendimento sobre
“questão jurídica idêntica”.
Outro requisito de cabimento do incidente – cumulativo – está inserto no inc. II do art. 976: o
perigo de julgamentos diferentes, sobre a mesma questão jurídica, que tenham aptidão de gerar
“risco de ofensa à isonomia e segurança jurídica”.
Para situações fáticas similares, a lei não pode ser aplicada de maneira diferente. O tratamento
igual para situações jurídicas idênticas é imperativo constitucional. Além do mais, a existência de
decisões judiciais conflitantes para casos essencialmente idênticos traz insegurança jurídica para
os cidadãos, que deixam de possuir qualquer previsibilidade sobre a licitude de suas condutas e
sobre seus direitos e obrigações.
Nesse ponto, afirma Dinamarco que este requisito deve ser interpretado
no sentido de que a replicação de demandas envolvendo uma mesma questão de direito deve alcançar
dimensão importante, não bastando que tal controvérsia se concentre num número pouco expressivo de
ações, até porque tal ocorrência, além de ser verificar comumente na práxis judiciária, pode ser resolvida
mediante outros meios processuais, mormente os recursos fundados em divergência jurisprudencial.14
Mas o “risco de ofensa à isonomia e segurança jurídica” deve ser analisado levando-se em
consideração inúmeras outras circunstâncias da causa, como a extensão do grupo de
jurisdicionados eventualmente afetados pela divergência de decisões e o impacto das decisões em
determinado núcleo social. O grupo pode ser pequeno, como de servidores públicos de um
pequeno município que discutem, em ações individuais, uma mesma questão jurídica sobre suas
carreiras. Ainda que sejam apenas 15 servidores e 15 ações, é constitucionalmente inadmissível
que estas demandas tenham decisões diferentes, podendo ser relevante que, naquela pequena
localidade, todos os afetados tenham suas ações julgadas de forma idêntica. O tratamento a ser
dado pelo Poder Judiciário deverá ser isonômico, dando segurança jurídica a todos aqueles que
estejam sob a mesma situação jurídica.
Ademais, e como anota Antonio do Passo Cabral, “é da própria natureza destes incidentes [de
processos repetitivos] que seu impacto e importância transbordem os limites puramente
individuais”.15
Por isso, quando for observada a existência de vários processos, com a mesma questão jurídica
neles sendo debatida, e isso trouxer risco efetivo de decisões divergentes, com quebra de isonomia
e abalo à segurança jurídica, o IRDR deve ser admitido.
3. Procedimento
A instauração do incidente provoca uma cisão do procedimento da ação que o originou: esta
continuará tramitando no juízo de origem (embora sobrestada), mas também dará ensejo à
instauração de um procedimento incidental com curso no Tribunal, que é o órgão competente para
processá-lo e julgá-lo (art. 978, caput e parágrafo único).
Não há deslocamento ou afetação do processo ao Tribunal competente para julgar o IRDR. Não
há de igual modo, seleção de processo para julgamento pelo Tribunal, enquanto os demais ficam
sobrestados, como ocorre no julgamento de recurso especial repetitivo (art. 1.036, § 1º).
Um dos legitimados do art. 977 (juiz, relator, partes, MP ou Defensoria Pública) formulará
pedido dirigido ao Presidente do Tribunal, instruindo-o com os documentos necessários à
demonstração do preenchimento dos pressupostos para a instauração do incidente, indicados no
art. 976, I e II. Assim, o ofício ou petição, conforme o caso, deverá ser acompanhado de cópias de
petições juntadas, decisões proferidas e outros documentos que demonstrem ao Tribunal a
“efetiva repetição de processos” sobre uma “mesma questão jurídica”, e o risco indesejável de
decisões divergentes. Formar-se-á, no Tribunal, portanto, autos distintos da ação de origem para
fins de julgamento do IRDR.
3.1. Competência
Uma vez distribuído o pedido de IRDR e sorteado relator, este deverá levar os autos a imediato
julgamento de admissibilidade pelo órgão colegiado competente. O preenchimento dos requisitos
do art. 976 será examinado pelos desembargadores que compõem a turma julgadora, sendo
vedada a apreciação monocrática pelo relator. Eventual previsão regimental, dando poderes ao
relator para monocraticamente não admitir o IRDR, é manifestamente ilegal, por violação à
expressa dicção do art. 981 do CPC.16
Caso a questão de direito repetitiva a ser julgada no incidente suscitado já tenha sido afetada
por um dos tribunais superiores para julgamento em recurso especial ou extraordinário repetitivo
– mesmo que ainda não julgada –, será incabível o processamento do incidente, conforme
disposição do art. 976, § 4º.
3.3. Desistência
Uma vez admitido o incidente, ele deverá ser julgado no mérito, sendo ineficaz qualquer pedido
de desistência. De igual modo, a desistência da ação de origem ou o seu abandono também não
impedirão o julgamento de mérito do incidente (art. 976, § 1º). Nesses casos, o Ministério Público
deverá assumir a sua titularidade.
Isto porque no IRDR “evidencia-se o interesse institucional em identificar uma tese a ser
aplicada a todos os processos que veiculem idênticas questões de direito, concretizando a
segurança jurídica e a isonomia”,17 razão pela qual a solução da questão controvertida interessa,
em primeiro lugar, à “realização de valores constitucionais”, e não aos litigantes.18
No mesmo sentido, Dinamarco afirma que no IRDR “sobrepaira o interesse maior da coletividade, em
que a questão de direito, repercutida em número importante de feitos, receba uma resposta judiciária
unitária, assim agilizando os trâmites, otimizando a atividade jurisdicional e assegurando tratamento
isonômico aos jurisdicionados envolvidos nessas demandas seriais”.
Sendo função do IRDR prevenir decisões divergentes e realizar isonomia e segurança jurídica, a
ampla publicidade de sua instauração é medida que se impõe como condição de sua efetividade.
Por isso, o art. 979 exige que os Tribunais comuniquem o Conselho Nacional de Justiça a
respeito da instauração e do julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas,
devendo manter banco de dados eletrônicos com informações suficientes e adequadas para a
identificação dos processos abrangidos pelo julgamento.
Uma vez admitido o incidente pelo órgão colegiado, caberá ao relator suspender todos os
processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem sob a jurisdição do Tribunal, em que
se discuta a mesma questão jurídica repetitiva delimitada no incidente, inclusive aqueles em
tramitação nos Juizados Especiais.
A suspensão dos processos determinada pelo relator deve durar até o final do processamento e
julgamento do IRDR. Por isso, acaso não seja interposto recurso especial ou extraordinário da
decisão que julgar o incidente, cessará a suspensão dos processos determinada pelo relator (art.
982, § 5º). O prazo máximo de suspensão é de 1 ano, prazo este que é o previsto para julgamento
do IRDR (art. 980). Esgotado o prazo, a suspensão somente poderá ser prorrogada por decisão
fundamentada do relator.
Deverá o relator comunicar todos os órgãos jurisdicionais vinculados ao Tribunal a respeito da
decisão de suspensão, competindo, assim, aos juízes de primeiro grau e desembargadores-
relatores a identificação da massa de processos idênticos que se sujeitará à suspensão derivada da
instauração do incidente.
Para prevenir riscos à isonomia e à segurança jurídica, qualquer dos legitimados do art. 977, II
e III, pode requerer ao STJ ou ao STF a suspensão de todos os processos em curso no país, que
versem sobre a questão jurídica afeta ao incidente instaurado.
De igual modo, qualquer parte de processo que tenha questão jurídica idêntica àquela afeta ao
IRDR instaurado pode requerer ao STF ou STJ – independentemente dos limites da competência
territorial do órgão jurisdicional no qual seu processo tem tramitação – a suspensão de todos os
processos individuais e coletivos em curso no território nacional. Ou seja, acaso seja instaurado o
incidente no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, uma parte cujo processo tramita em comarca do
interior do Paraná pode requerer ao STJ ou STF a suspensão de seu processo e de todos em curso
no território nacional, desde que tenha em seu bojo a discussão da mesma questão jurídica
delimitada para julgamento no incidente admitido (art. 982, §§ 3º e 4º).
Competirá ao relator processar o incidente. Como o julgamento do IRDR tem aptidão para
afetar múltiplos processos, formando julgamento com força vinculante, o NCPC procura dar a
maior amplitude possível à discussão das teses jurídicas relacionadas à questio juris.
Assim, deverá o relator ouvir não apenas as partes do processo que deu origem ao incidente,
mas “pessoas, órgãos e entidades com interesse na controvérsia” também terão oportunidade de se
manifestar e apresentar suas razões, inclusive requerendo juntada de documentos e realização de
eventuais diligências necessárias para elucidação da questão de direito controvertida. Inclusive, é
faculdade do relator designar audiência pública para oitiva de pessoas com experiência e
conhecimento na matéria, e mesmo manifestação de cidadãos de alguma forma afetados pela
decisão.
Na sessão de julgamento, depois de feita a exposição do objeto do incidente pelo relator, autor,
réu e Ministério Público poderão sustentar suas razões oralmente, pelo prazo de 30 minutos cada
um. Os demais interessados que tenham intervindo no processo também poderão sustentar,
dividindo o prazo de 30 minutos entre si. O Presidente da Turma julgadora poderá estender este
prazo, considerando o número de inscritos.
Do acórdão que julga o mérito do IRDR, cabe recurso especial ou extraordinário, que terão
efeito suspensivo (art. 987, § 1º), sendo presumida a existência de repercussão geral.
Conhecido o recurso especial ou extraordinário, a tese jurídica que vier a ser adotada pelo STF
ou STJ passa a ser aplicada em todo o território nacional, a todos os processos que versem sobre a
questão jurídica objeto do incidente.
4. Efeitos do julgamento
Julgado o incidente, a tese jurídica por ele fixada pelo Tribunal será aplicada a todos os
processos individuais ou coletivos, inclusive os que tramitem nos Juizados Especiais, que versem
sobre a mesma questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do Tribunal prolator do
acórdão (art. 985, I).
De igual modo, a tese deverá ser aplicada aos processos futuros, isto é, àqueles processos que
vierem a ser inaugurados após o julgamento do incidente, e que venham a tramitar na área de
jurisdição do Tribunal prolator do acórdão (art. 985, II).
Mas o julgamento do IRDR irradia outros efeitos processuais, cujas previsões não estão contidas
no art. 985, mas constantes de dispositivos dispersos no código, revelando a influência do regime
de precedentes vinculantes no novo sistema processual. Destacamos:
c) Não cabe remessa necessária quando a sentença estiver de acordo com julgamento de IRDR
(art. 496, § 4º, III);
e) Autoriza-se ao relator negar provimento a recurso que contrariar julgamento de IRDR (art.
932, IV, c);
Uma vez julgado o incidente, o processo de origem, assim como todos os outros que haviam
sido suspensos, deve ter de regular continuidade, finalizando-se seu processamento e julgamento.
Deve o magistrado aplicar a tese fixada no IRDR.
Ressalte-se, entretanto, que nada impede que o juiz acolha matérias preliminares ou
prejudiciais àquela fixada pelo Tribunal e julgue a causa em outro sentido. Pode o juiz, por
exemplo, entender que a parte não é legítima ou que a ação está prescrita, extinguindo o processo
sem aplicar a tese fixada no IRDR que seria favorável ao autor.
Ainda, pode ocorrer de a tese fixada no incidente ser, em tese mesmo, favorável à parte que a
suscitou, mas, na prática, o julgamento ser-lhe contrário, em razão das provas colhidas durante a
instrução processual terem demonstrado que não possuía o direito invocado e que, em tese, foi
protegido pelo julgamento do IRDR.
Caso o juiz ou relator de processo, que contenha a mesma questão jurídica debatida no IRDR,
decida esta mesma questão de forma diversa daquele estabelecida pelo Tribunal, caberá
reclamação (art. 988, IV).
O art. 986 afirma que a “revisão da tese jurídica firmada no incidente far-se-á pelo mesmo
Tribunal, de ofício”. Evidentemente, aqui se disse menos do que deveria, e perigosamente.
Não pode o Tribunal – ou melhor, o órgão competente do Tribunal para julgamentos de IRDR –,
simplesmente proferir novo julgamento, de ofício, alterando a tese anteriormente fixada. Não
pode essa turma julgadora, por exemplo, em sessão não convocada para esse fim, mas em
julgamento de outro processo ou recurso em pauta, suscitar a possibilidade de revisão e
efetivamente revisar, “de ofício”, a tese que havia sido deliberada em julgamento anterior do
incidente, aplicando outra em seu lugar.
A alteração de tese fixada em julgamento de IRDR deve ser precedida de maior cautela. Na lição
de Teresa Arruda Alvim, “a mudança de jurisprudência é algo que deve ser visto, sentido e ocorrer
de forma mais solene. Deve haver a consciência de que se está mudando a regra, a pauta de
conduta considerada correta, e isso não pode se alterar a cada semana nem a cada mês”.22
O que o art. 986 permite é que o Tribunal, ex officio, dê início ao procedimento de alteração,
assim como também permite o mesmo ao Ministério Público e Defensoria Pública.
Isso porque a “revisão de tese”, a rigor, nada mais é do que a fixação de uma nova tese,
diferente daquela uma sendo revista. Por isso mesmo, caso algum integrante do órgão competente
para julgar o IRDR entenda que seja o caso de “revisar a tese” anteriormente fixada, este poderá
suscitar a questão para o colegiado, que decidirá se dá início, ou não, a um novo incidente de
julgamento de questão repetitiva.
Esse novo incidente – cujo objeto é a “revisão da tese” de anterior IRDR – deverá seguir o
mesmo procedimento previsto nos arts. 976 e ss., com os importantes acréscimos dos parágrafos
do art. 927, aplicáveis a alteração de precedentes vinculantes.
A tese deverá ser rediscutida, devendo o seu julgamento ser precedido da mesma ampla
participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam contribuir para o debate, inclusive com
designação de audiência pública, como bem enfatiza o art. 927, § 2º.
Ao final do procedimento, pode o Tribunal, através de sua turma julgadora, entender que não é
o caso de se proceder à alteração, mantendo-se a tese tal como anteriormente fixada. Mas, acaso
haja alteração, deverá o Tribunal observar a necessidade de fundamentação adequada e
específica, “considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da
isonomia” (art. 927, § 4º), podendo haver modulação dos efeitos da alteração (art. 927, § 3º). A
nosso ver, o fato de o NCPC ter feito referência aos princípios da segurança jurídica, da proteção da
confiança e da isonomia, bem como ter previsto a possibilidade de modulação, demonstra,
inequivocamente, a orientação, ínsita no novo sistema (que é geral, mas ainda mais aguda nesse
caso), no sentido de não se banalizar alteração de entendimentos jurisprudenciais.
NOTAS DE RODAPÉ
1
Comentário ao Código de Processo Civil, comentário ao art. 976. São Paulo: Saraiva. p. 1273.
Idem.
MARINONI, Luiz Guilherme et alli, Novo curso de processo civil. v. 2, p. 579 nesse sentido afirma: “Note-se
que não basta o potencial risco de multiplicação. Ou seja, não basta que a questão de direito tenda a
repetir-se em outras causas futuras. É necessário que a reprodução dessa questão em outros processos
seja concreta, efetiva, existente, já no momento em que é instaurado o incidente”.
MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro Mendes; TEMER, Sofia Orberg. In: STRECK; NUNES; CUNHA(Coord.).
Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Saraiva. p. 1275.
7
In: Direito processual civil moderno. São Paulo: Ed. RT, 2015. p. 1155.
Enunciado 88 do FPPC: “Não existe limitação de matérias de direito passíveis de gerar a instauração do
incidente de resolução de demandas repetitivas e, por isso, não é admissível qualquer interpretação que,
por tal fundamento, restrinja seu cabimento”.
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15
A escolha da causa piloto nos incidentes de resolução de processos repetitivos. Revista de Processo, n. 231,
maio 2014. p. 220.
16
DANTAS, Bruno. Do incidente de resolução de demandas repetitivas. In: ARRUDA ALVIM WAMBIER,
Teresa; DIDIER JR, Fredie; TALAMINI, Eduardo (Coord.). Breves comentários ao novo Código de Processo
Civil. São Paulo: Ed. RT, 2015. p. 2182.
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. ARRUDA ALVIM WAMBIER, Teresa; CONCEIÇÃO, Maria Lúcia Lins; RIBEIRO, Leonardo Ferres da Silva;
MELLO, Rogério Licastro Torres de. Primeiros comentários ao novo Código de Processo Civil artigo por
artigo. São Paulo: Ed. RT, 2015. p. 1314.
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