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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI

EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – EBEP


DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: ELIZEU ANDRADE

Alessandra Maritsa Morais Menezes


Anikelly de Oliveira Duarte
Emile Rocha da Silva Paiva
Lara Gardênia Bezerra de Melo
Maria Clara Viana Batista
Maria Elissandra Areda da Silva
Thais Eduarda de Andrade Souza

Unificação Alemã

MOSSORÓ/RN
2019
1. Introdução
A unificação Alemã ocorreu no congresso de Viena em 1815, a Alemanha foi
dividida em 39 estados. Entre esses dois se destacaram Áustria governada pelos
Hubsburgos, e não acreditava que a unificação Alemã pudesse ser positiva já a Prússia,
dominada pela dinastia dos Hohenzollern, e acreditava justamente no, que o fato de ter a
Alemanha unificada poderia colaborar para o desenvolvimento da região.
A Prússia liderou a criação do Zollverein uma união aduaneira dos Estados
Germânicos, grande partes dos Estados entraram nessa união, mas a Áustria preferiu
ficar de fora. O primeiro conflito em Prússia e Áustria foi a Guerra dos Ducados, após a
conquista dos ducados, a Prússia ficou descontente e acusou a Áustria de má
administração. Houve outros conflitos entre Prússia e Áustria até ocorrer a unificaçao
Alemã.
2. Contexto histórico
O Sacro Império Romano-Germânico foi dissolvido em 1806 devido às
invasões napoleônicas e, através do Congresso de Viena, em 1815, foi sucedido pela
Confederação Germânica. Assim o território germânico estava fragmentando em 39
estados que formavam o bloco da confederação, que era governada por uma assembleia
com representantes de todos os estados. No entanto, a Prússia e a Áustria tinham maior
poder e acabavam por decidir quase tudo.
Havia um conflito de interesses entre Áustria e Prússia. Enquanto a Áustria era
mais voltada para as práticas agrícolas e era contra uma unificação do território
germânico, a Prússia, mais industrial, pretendia uma unificação para aumentar seu
desenvolvimento.

3. O Zollverein
Em 1834, a Prússia liderou a criação do Zollverein, uma união aduaneira dos
Estados Germânicos que favorecia o livre comércio entre a Prússia e grande parte dos
estados da confederação e incentivava o desenvolvimento industrial. Grande parte dos
estados entrou nesta união, porém a Áustria optou por ficar de fora. A criação desta
união fez aumentar muito o poder da Prússia e diminuir o da Áustria na Confederação,
além de favorecer o desenvolvimento e a integração dos estados envolvidos.

4. O Chanceler de Ferro
No ano de 1862, o rei prussiano Guilherme I escolheu para ser o primeiro-
ministro da Prússia o político e diplomata Otto von Bismarck, que ficou conhecido
como Chanceler de Ferro. A ideia de Guilherme I era unificar os Estados Germânicos,
processo que seria organizado por Bismarck. Porém, o Chanceler de Ferro acreditava
que para isso seria necessário o caminho militar, então passou a aumentar o poder bélico
da Prússia, ampliando o número de militares e investindo na produção de armamentos.

5. A Guerra dos Ducados


A Guerra dos Ducados foi o primeiro conflito do plano militar de unificação
germânica colocado em prática por Bismark, ocorreu em 1864, quando a Prússia
conseguiu apoio da Áustria para anexar os ducados de Schleswig e Holstein que eram
habitados por germânicos, mas estavam sob tutela da Dinamarca. Ao final da guerra o
ducado de Holstein ficou sendo administrado pela Áustria e o ducado de Schleswig pela
Prússia.

6. A Guerra contra a Áustria


Após a conquista dos ducados, a Prússia ficou descontente com o controle
austríaco no ducado de Holstein e acusou a Áustria de má administração, buscando,
desta forma, começar uma guerra e incorporar o seu ducado.
Assim, em 1866, iniciava a guerra Austro-Prussiana ou a guerra das Sete
Semanas. A Áustria conseguiu apoio de alguns estados germânicos como a Baviera,
Hanover e a Saxônia. Já a Prússia conseguiu apoio de Bremen, Hamburgo e Lübeck,
além de uma aliança feita com o Reino da Itália. A Prússia saiu vitoriosa da guerra,
como consequência a Confederação Germânica foi dissolvida e instituída a
Confederação Germânica do Norte.

7. A Guerra Franco-Prussiana e a unificação


Para concluir o objetivo de unificar todos os Estados Germânicos, a Prússia
precisava conquistar os estados do sul. Porém, o imperador da França, Napoleão III, se
opôs a ideia de Bismark. Isso porque, em 1868, com a Revolução Gloriosa, a rainha
Isabel II havia sido destituída do trono espanhol e para lhe substituir um dos convidados
foi Leopoldo de Hohenzollern, que era primo do rei Guilherme I da Prússia.
Napoleão III não gostou da ideia já que uma aliança entre Espanha e Prússia
aumentaria ainda mais o poder e a influência da Prússia na Europa. Então, ele
pressionou a Prússia para impedir que o Leopoldo assumisse o trono.
Guilherme I concordou em retirar a candidatura de Leopoldo e mandou um
telegrama para Napoleão III confirmando a retirada. Porém, Otto von Bismarck alterou
o telegrama de Guilherme I, fazendo soar em um tom de insulto. Isso porque ele queria
um pretexto para que a França declarasse guerra à Prússia, servindo como um estímulo
nacionalista para a unificação dos Estados que ainda não haviam aderido à
Confederação Germânica do Norte.
Em 1870, Napoleão III, indignado com a mensagem recebida, acabou
declarando guerra à Prússia.
A Prússia comandou a invasão e conquista da França, com um exército de
militares prussianos e de outros estados germânicos. A França acabou sendo derrotada e
em 1871 foi assinado o Tratado de Frankfurt entre Alemanha e França que, como
derrotada, teve que pagar uma indenização de guerra de mais de 5 bilhões de francos,
além de ceder à Alemanha os territórios da Alsácia e da Lorena.
Os Estados do Sul aderiram à Confederação Germânica do Norte e foi formado
o Império Alemão (Segundo Reich), com Guilherme I sendo coroado o imperador ainda
em 1971 e assim o processo de unificação foi finalizado.

8. Principais consequências da unificação alemã


- Criação do II Reich na Alemanha (Império Alemão);
- Desenvolvimento econômico e militar da Alemanha;
- Crescimento do poder geopolítico da Alemanha na Europa;
- Entrada da Alemanha na disputa por território no processo de neocolonização
da África e Ásia, aumentando a disputa por territórios com o Reino Unido no final do
século XIX. Este fato fez aumentar as tensões entre Alemanha e Reino Unido, um dos
fatores desencadeantes da Primeira Guerra Mundial;
- Formação da Tríplice Aliança em 1882, bloco político-militar composto por
Áustria, Itália e Alemanha.
9. Conclusão
A unificação alemã alterou completamente as estruturas de poder existentes na
Europa, vigentes desde o Congresso de Viena de 1814 e 1815. O desfecho da Guerra
Franco-Prussiana (a partir da vitória dessa guerra, a unificação alemã foi concluída e,
assim, foi formado o Segundo Reich, ou Segundo Império Alemão) amargou as relações
entre as duas nações.
A série de conflitos ocorridos durante esse período entre os países germânicos
acarretou em várias consequências que ajudaram no desenvolvimento da Alemanha e o
seu crescimento na geopolítica pela Europa, além de também formar a tríplice aliança
em 1882 no bloco político-militar, já que a situação geopolítica entre o século XIX e
XX era complicada e havia deixado vários efeitos, sejam eles positivos ou negativos aos
envolvidos. Por todo esse continente, espalhou-se uma tensão que, décadas depois,
desembocaria no início da Primeira Guerra Mundial.
REFERÊNCIAS

FULLBROOK, Mary. Unificação da Alemanha. Disponível em:


<https://www.suapesquisa.com/historia/unificacao_da_alemanha.htm>. Acesso em 05
de março de 2019.

Conceito Ilustrado. Unificação Alemã (resumo). Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=0q6IQ3zekQY&t=8s>. Acesso em 05 de março de
2019.

SILVA, Daniel Neves. "Unificação Alemã"; Brasil Escola. Disponível em


<https://brasilescola.uol.com.br/historiag/unificacao-alemanha.htm>. Acesso em 12 de
marco de 2019.

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