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Escola de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem Nossa Senhora de Fátima

Bernardo Cunha Ernani Waldheim, Bianca Soares Macedo Viana,


Graciene Baltazar de Oliveira, Patrícia Moreira da Silva Sant’Anna, Sígila Dias Pereira e
Simone A. de Oliveira Rocha.

Trabalho Módulo II
Enf. em Saúde do Idoso: Sonda Enteral

Nova Friburgo
2019
Bernardo Cunha Ernani Waldheim
Bianca Soares Macedo Viana
Graciene Baltazar de Oliveira
Patrícia Moreira da Silva Sant’Anna
Sígila Dias Pereira
Simone A. de Oliveira Rocha.

Trabalho Módulo II
Enf. em Saúde do Idoso: Sonda Enteral

Curso: Técnico de Enfermagem.


Turma: 2º ano.
Disciplina: Enfermagem em Saúde do Idoso.
Profª. Enfª. Nicole Ribeiro Lessa Cipriano.

Nova Friburgo, 05 de junho de 2019.


Sumário

1. Introdução.......................................................................................................................5
2. O que é............................................................................................................................5
3. Para que serve.................................................................................................................6
4. Quando deve ser implantado...........................................................................................6
5. Cuidados de Enfermagem...............................................................................................7
6. Tipos de dieta.................................................................................................................12
7. Dietoterapia: sistema aberto x sistema fechado.............................................................13
8. Considerações Finais.....................................................................................................13
9. Referências....................................................................................................................14
“Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas,
ampare-me.
Se minha audição não é boa, e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo,
procure entender-me.
Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento escasso,
ajude-me com paciência.
Se minha mão treme e derrubo comida na mesa ou no chão,
por favor, não se irrite, tentei fazer o que pude.
Se você me encontrar na rua,
não faça de conta que não me viu. Pare para conversar comigo.
Sinto-me só.
Se você, na sua sensibilidade, me ver triste e só,
simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num só dia,
não me repreenda, simplesmente ouça-me.
Se me comporto como criança,
cerque-me de carinho.
Se estou doente e sendo um peso,
não me abandone.
Se estou com medo da morte e tento negá-la,
por favor, ajude-me na preparação para o adeus.”

Poema do idoso – Autor Desconhecido


INTRODUÇÃO
“A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico, que demanda a garantia
ao acesso permanente e regular a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos
e sociais do indivíduo e que deve estar de acordo com suas necessidades alimentares
especiais, sendo acessível do ponto de vista físico e financeiro, estando em harmonia em
referência a quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade e equilíbrio
nutricional.” Guia Alimentar para a População Brasileira

O estabelecimento de uma alimentação e nutrição saudável, proposto, por exemplo, pelo


“Guia Alimentar para a População Brasileira”, do Ministério da Saúde do Brasil, tem por base
o reconhecimento de que um nível ótimo de saúde depende de práticas alimentares saudáveis
que visem proteger, promover ou restaurar a saúde e a segurança alimentar e nutricional da
população, como meio de evitar e/ou combater as possíveis enfermidades.
A Nutrição Enteral é um tipo de alimentação considerada importante no tratamento de
pacientes em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. Esse tipo de alimentação é
designado como todo e qualquer alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas. A dietoterapia é uma
ferramenta da saúde, que usa dos alimentos, para o tratamento e prevenção de enfermidades,
levando ao organismo a adquirir os nutrientes necessários para manter uma boa saúde.
É uma forma de alimentação para pacientes que não devem ou conseguem se alimentar
por via oral (boca), como em casos de cirurgia da região da cabeça e do pescoço, esôfago,
estômago, etc., visado à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas, sendo um
método terapêutico de baixo custo, fácil operacionalização e alta eficiência, no qual a
enfermagem desempenha papel fundamental.

O QUE É A SONDA ENTERAL


A ingestão dos alimentos pode ser feita por meio de uma sonda (passagem
naso/orogástrica) posicionada ou implantada no estômago e no intestino delgado.
Tem comprimento variável de 50 a 150cm, e diâmetro médio interno de 1,6 mm e
externo de 4mm, com marcas numéricas ao longo de sua extensão, facilitando posicionamentos,
sendo maleável, com fio guia metálico e flexível, radiopaca. É ideal para os pacientes que
precisam de alimentação/controle fixo da mesma. Ou seja, a sonda enteral é um tipo de tubo de
silicone usado para alimentação, quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal.
É utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação
oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais.

PARA QUE SERVE


Basicamente, a nutrição via sonda nasoenteral, também chamada de SNE, é necessária
quando o paciente não consegue manter uma alimentação pelo método convencional, ou seja,
via ingestão oral. Assim, é preciso colocar um tubo flexível no nariz, de forma que ele chegue
ao estômago, duodeno ou jejuno.
Quando a alimentação por sonda nasoenteral é aplicada em casa, alguns cuidados devem
ser redobrados pela família, pois o produto inserido de forma incorreta pode causar sérios riscos
ao paciente, como infecções e obstrução da dieta.
Normalmente, os pacientes que precisam utilizar sonda nasoenteral recebem a
orientação para uso de dietas industrializadas, que é mais líquido e diminui o risco de
entupimento do tubo, sem contar que já vêm na quantidade adequada de nutrientes, suprindo de
forma completa as necessidades de cada patologia.
É importante lembrar que o paciente com sonda nasoenteral deve seguir à risca a dieta
estabelecida pela equipe médica, assim como todos os cuidados com a via oral e as restrições
de alimentação.

QUANDO DEVE SER IMPLANTADO

Quando a nutrição enteral é recomendada?


É utilizada em casos nos quais o paciente é incapaz de suprir suas necessidades nutricionais por
meio de uma alimentação convencional, seja por impossibilidade de ingestão oral, redução no
apetite, distúrbios no aparelho digestivo ou outras restrições. A nutrição enteral pode ser
realizada ainda de forma precoce em pacientes com propensão à desnutrição, para promover
um melhor andamento do tratamento.
Indicações para nutrição enteral em adultos:
•AVC
•Anorexia nervosa
•Síndrome do Intestino curto
•Queimaduras
•Neoplasia de esôfago
•Fístulas digestivas
•Perfuração traumática de esôfago
•Doenças Desmielinizantes
A Sonda Nasogástrica é localizada no estômago, podendo ser utilizada tanto para alimentação
quanto para drenagem. Já a Sonda Nasoenteral é localizada no intestino delgado e só é
utilizada para a alimentação.

Complicações:
•Obstrução da sonda
•Erosões nasais, necrose e abcesso de septo nasal
•Sinusite aguda, rouquidão e otite
•Ruptura de varizes de esôfago
•Distensão abdominal
•Saída ou migração acidental da sonda

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Cuidados com a via de administração


Conforme via utilizada (via oral, sonda nasogástrica ou pós-pilórica, gastrostomia ou
jejunostomia), são necessários cuidados específicos, tanto locais (fixação, higienização,
curativo) como gerais (movimentação, adequação do volume e da velocidade de infusão).

 Introdução da sonda para nutrição enteral por via nasal ou oral


1. Utilizar uma sonda para nutrição enteral (SNE) de poliuretano ou silicone, número 8 ou
1.2. Reservar a sonda de maior diâmetro (12) para pacientes recebendo várias
medicações pela sonda ou necessitando de controles freqüentes do volume residual
gástrico;
2. As sondas de cloreto de polivinil (PVC) ou sondas de Levine, utilizadas
excepcionalmente para NE, devem ser substituídas por sondas de poliuretano ou
silicone na primeira troca (prazo máximo de 48 horas);
3. Confirmar, com o médico responsável, a ausência de contra-indicação para passagem
da SNE por via nasal (fratura de base do crânio). Nestes casos, a sonda poderá ser
introduzida por via oral;
4. Solicitar, sempre que possível, a colaboração do paciente;
5. Inserir a SNE* e conferir a sua posição;
6. Encaminhar o paciente ao serviço de radiologia, para realização de uma radiografia
simples de abdômen para verificação da posição da sonda ou solicitar a realização do
exame no leito;
7. Verificar a posição da sonda no RX com o médico responsável;
8. Iniciar a NE logo após a confirmação da posição da sonda
 Administração da Nutrição Enteral

 Horários de administração
A aceitação do paciente deve ser observada e anotada pela equipe de enfermagem, o
horário anotado e checado na prescrição.
Os horários de administração devem ser anotados na prescrição, pelo enfermeiro, da
mesma forma que os horários de medicação.
O horário pode ser individualizado para pacientes com alimentação por via oral
concomitante, com o objetivo de melhorar a aceitação das refeições, e em outras situações
específicas. Discutir os casos com o nutricionista da enfermaria.

 Infusão da NE
1. Lavar as mãos com água e sabão líquido para manipular a NE;
2. Utilizar luvas de procedimento para manipular a sonda;
3. Verificar a via de administração e formulação na prescrição médica;
4. Repetir a verificação feita no recebimento da NE;
5. No paciente intubado ou traqueostomizado, verificar se o cuff da cânula traqueal está
adequadamente insuflado: em ventilação mecânica, não deverá haver escape de ar na
inspiração. Se necessário, insuflar o cuff com técnica padronizada (Volume Mínimo de
Oclusão).
6. Volume residual gástrico: deve ser verificado quando o acesso é gástrico (caso da
grande maioria dos pacientes de nosso serviço), seguindo o protocolo descrito em anexo
(Anexo V) e caso não haja retorno de líquido gástrico, verificar a posição da sonda
aplicando os outros testes anteriormente descritos.
7. Cada frasco, em sistema aberto, deve ser administrado em 60 a 120 minutos ou
conforme prescrição médica, dietética ou de enfermagem;
8. Para infusão gravitacional, utilizar o equipo próprio, de cor azul, trocado a cada 24 horas
e fornecido diariamente pela DND;
9. Administrar a NE em bomba de infusão (BI), de forma contínua ou com pausas,
conforme prescrição médica, dietética ou de enfermagem;
10. Para pacientes ambulatoriais, a administração pode ser feita em bolus, com seringa,
desde que este método de administração seja bem tolerado;
11. Checar a instalação do frasco de NE na prescrição médica, anotar o volume instalado e
o resíduo gástrico na folha de controles do paciente;
12. Em caso de suspensão da NE em algum horário, circular o mesmo e anotar o motivo no
formulário de prescrição/evolução de enfermagem;
13. O paciente acamado deverá ser mantido em decúbito elevado (Fowler 30-450) durante
toda infusão da NE e 30 minutos após;
14. Interromper a administração da NE: para realizar aspiração da orofaringe ou da traquéia;
durante procedimentos fisioterápicos; enquanto submeter o paciente à ventilação
mecânica não invasiva; no momento do banho no leito e em caso de vômitos ou
regurgitações;
15. Ao término de cada frasco de NE, infundir aproximadamente 50ml de água, utilizando
o equipo, para evitar estase da fórmula no mesmo. Um frasco de água filtrada é
encaminhado diariamente para este fim para cada paciente, pela DND. Em caso de
restrição hídrica, desconectar o equipo para lavá-lo e injetar 10 a 20ml de água na sonda
com a seringa;
16. Administrar água para hidratação do paciente conforme prescrição médica, no intervalo
entre os frascos de NE. O volume administrado deve ser anotado na folha de controles
do paciente, em “Ganhos”;
17. Em caso de infusão contínua da NE em sistema fechado, verificar a localização da sonda
e lavar a mesma com 20ml de água filtrada, de 6 em 6 horas.

 Monitorização do paciente recebendo NE


1. Controle semanal do peso do paciente; a altura deve ser verificada no momento da
admissão, sempre que possível;
2. Sinais vitais, conforme rotina;
3. Controle do volume de NE administrado em 24 horas;
4. Diurese (volume e aspecto);
5. Balanço hídrico;
6. Controle do debito de ostomias e fístulas digestivas,
7. Exame físico com especial atenção à hidratação e à observação de distensão
abdominal, dor etc; pesquisar queixas de sede, fome e anorexia, que podem indicar
oferta calórica e hídrica inadequada;
8. Frequência das evacuações. A cada evacuação, observar e anotar, na folha de
controles: consistência (fezes formadas = F, semipastosas = SP, pastosas = P,
semilíquidas= SL ou líquidas = L) e quantidade (exemplo: +/++++);
9. Detecção de distúrbios gastrointestinais e complicações;
10. Exames laboratoriais conforme solicitação médica: glicemia, proteínas séricas,
eletrólitos, exames de função hepática, ureia e creatinina;
11. Aceitação da alimentação oral quando associada à NE

Condutas em caso de distúrbios gastrointestinais (O que fazer quando algo sai errado)
 Diarréia
1. Definição (OMS): ocorrência de três ou mais evacuações líquidas ou semilíquidas em
moderada a grande quantidade em 24 horas;
2. As causas da diarréia são múltiplas: infusão rápida, medicamentos, hipoalbunemia,
desnutrição, gastroenterocolite, inadequação da fórmula, contaminação da fórmula;
3. Não se deve suspender a NE, mas diminuir o gotejamento, de preferência utilizando
uma bomba de infusão em infusão contínua (40 a 50ml/h em caso de posicionamento
gástrico, 20 a 25ml/h, em posição intestinal, aumentando este gotejamento de 8 em 8
horas, de acordo com a evolução do paciente);
4. O médico e o nutricionista devem ser comunicados;
5. Monitorar atentamente a hidratação do paciente.

 Constipação:
1. É desejável que o paciente evacue de três em três dias aproximadamente.
2. A constipação pode ser relacionada a uma dieta pobre em fibras, à desidratação, à
diminuição da prensa abdominal. Solicitar avaliação do nutricionista para adequação da
fórmula e do médico para prescrição de laxantes se necessário. Monitorar e registrar
adequadamente as evacuações.

 Distensão abdominal, refluxo esofágico, regurgitação, vômitos


Definições:

1. Refluxo esofágico: Passagem de conteúdo gástrico para o esôfago;


2. Regurgitação: Passagem, sem ocorrência de esforço, de conteúdo gástrico para a
orofaringe;
3. Vômito: Passagem de conteúdo gástrico para a orofaringe, associada a peristaltismo
retrógrado e contrações da musculatura abdominal.
1. Conduta: fazer uma pausa na administração da NE e pesquisar possíveis causas:
1. Verificar as condições de administração da NE e da água para hidratação; volumes
muito grandes, administrados muito rapidamente, podem provocar estes problemas;
2. Verificar a posição da sonda; o seu deslocamento para o esôfago pode provocar
regurgitação e vômitos.
1. Identificar causas não relacionadas a NE, como medicamentos, tubos traqueais;
2. Comunicar o médico responsável, solicitando avaliação;
3. Em caso de vômitos:
1. Anotar a freqüência, quantidade estimada e aspecto;
2. Quando necessário, realizar aspiração da orofaringe e traqueia;
3. Medicar o paciente conforme prescrição médica.
1. Administrar a NE à temperatura ambiente, em fluxo lento e regular, de preferência em
bomba de infusão;
2. Manter adequado posicionamento do paciente e interromper rigorosamente a NE antes
de procedimentos como aspiração traqueal, banho, fisioterapia;
3. Monitorar atentamente o VRG, seguindo o protocolo anexo (Anexo V) e os ruídos
hidroaéreos;
4. Um episódio isolado de refluxo, regurgitação ou vômito não é indicação de suspensão
da NE, mas de cuidados redobrados na sua administração e monitoração, reduzindo
desta forma o risco de aspiração.

 Cólicas
1. Administrar a NE à temperatura ambiente, em fluxo lento e regular;
2. Comunicar o médico responsável e o nutricionista que poderá prescrever outra
formulação da NE;
3. Medicar o paciente de acordo com a prescrição médica.

 Aporte calórico-protéico abaixo das necessidades do paciente


Este problema é frequente com a NE e pode ser relacionado à intolerância apresentada pelo
paciente (gastroparesia, diarréia, distensão abdominal). No entanto, foi verificado que, em
muitos casos, as causas não são diretamente ligadas ao quadro clínico do paciente mas a
problemas operacionais evitáveis.

 Jejum para procedimentos


1. O jejum para procedimentos constitui uma das principais causas de um aporte calórico-
protéico inadequado. A equipe de enfermagem tem um papel fundamental no controle
deste problema e do desperdício de NE associado;
2. Verificar a real necessidade de jejum e sua duração;
3. Solicitar que o médico residente coloque e suspenda o jejum na prescrição
informatizada, no horário adequado;
4. Armazenar os frascos na geladeira de medicamentos / NE e reiniciar a infusão da NE
após o procedimento, assim que possível;
5. Suspender a pausa noturna, administrando os frascos de NE “atrasados” respeitando seu
prazo de validade.

*Descrição técnica do procedimento


1. Higienizar as mãos;
2. Conferir a prescrição médica, reunir todo material na bandeja e levar para próximo ao
paciente;
3. Orientar paciente e familiar sobre o procedimento;
4. Isolar a cama com um biombo, se necessário;
5. Posicionar o paciente em posição Fowler alta, a menos que haja contra-indicação; caso o
paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal,
lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente;
6. Colocar máscara e calçar luvas de procedimento;
7. Avaliar obstrução nasal e/ou desvio de septo;
8. Higienizar a narina com solução fisiológica, se necessário;
9. Colocar o papel-toalha no tórax do paciente;
10. . Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide
adicionando 15 a 20 cm, marcando com fita adesiva.
11. Lubrificar a sonda utilizando gaze gel hidrossolúvel;
12. Introduzir na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse ponto, peça ao
paciente para fletir ligeiramente a cabeça;
13. Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça movimentos de
deglutição;
14. Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do paciente
até o ponto pré- marcado;
15. Testar posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa de bico. Auscultar com
estetoscópio
concomitantemente a região epigástrica e/ou aspirar o conteúdo gástrico;
16. Após confirmação do posicionamento adequado da sonda, retirar o fio guia delicadamente.
Solicitar que o paciente permaneça em decúbito lateral direito, facilitando a ida da sonda para
o duodeno.
17. A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada, com
fita adesiva fina;
18. Manter a sonda fechada ou aberta, conforme a indicação da prescrição;
19. Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar ao expurgo;
20. Retirar as luvas de procedimento e a máscara descartável;
21. Higienizar as mãos;
22. Realizar anotações de enfermagem no prontuário.
23. Encaminhar o paciente para controle radiológico. Após confirmar a localização da sonda
pela radiografia, iniciar a nutrição/medicação.

TIPOS DE DIETA

A dieta enteral é a maneira de repor nutrientes que o organismo precisa quando o


paciente está incapacitado ou com dificuldades de ingerir alimentos. É muito utilizada por
pessoas em coma, desnutridas ou com doenças como câncer, Alzheimer, ela é administrada na
forma líquida por meio da sonda enteral ou por via oral dependendo da condição clínica do
paciente.

Os tipos de dietas são:

DIETA ARTESANAL: é feita com alimentos in natura, como legumes, hortaliças,


carnes e frutas, liquidificados e peneirados na tentativa de deixar a dieta mais líquida, além do
acréscimo de produtos nutricionais prontos conforme a receita fornecida pela nossa equipe;

DIETA INDUSTRIALIZADA: É vendida pronta e balanceada, possuindo todos os


nutrientes necessários. É encontrada na forma de pó, que deverá ser liquidificada em água, ou
sob a forma diluída, pronta para uso;

FÓRMULAS ESPECIAIS: isentas de lactose, adição de fibras, dição de


imunomoduladores e fórmulas para insuficiência de órgãos.

DIETA MISTA: As fórmulas nutricionais mistas podem ser preparadas com alimentos
e nelas adicionados os módulos nutricionais ou formulações industrializadas. Ainda pode ser
considerada como fórmula nutricional mista, a alternância entre a administração de fórmulas
nutricionais com alimentos e de fórmulas nutricionais industrializadas ao longo do dia.

Segue abaixo, um quadro relacionando os tipos de dieta e suas respectivas composição


e indicação de uso:
DIETOTERAPIA: SISTEMA ABERTO X SISTEMA FECHADO

O Sistema Aberto é o mais indicado para ambiente domiciliar, pois possibilita a


administração intermitente da dieta. Mas também é comum ter este tipo de sistema nos
hospitais. Para sua utilização são necessários o produto, equipo e frasco. Basta abrir a tampa e
administrar a dose necessária. Permite a administração em etapas ( método intermitente)
respeitando a tolerância do paciente. Não necessita de Bomba Infusora e o produto pode ser
armazenada na geladeira. Após aberto, tem até 6 horas de validade de consumo.

O Sistema Fechado é o mais indicado para ambiente hospitalar, pois possibilita a


administração contínua da dieta. Além do produto e equipo, é necessário uma bomba infusora
que usa energia elétrica. Precisa de treinamento para uso da bomba, além de ser necessário
auxílio externo em caso de defeito ou interrupção da dieta.

O fracionamento é dificultado e requer orientação. Portanto, segue o método contínuo,


não podendo ser armazenado, pois os frascos não possuem estruturas para mantê-las em posição
que impeça o vazamento do produto. Após aberto, deve ser utilizado em até 24 horas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Terapia de Nutrição Enteral (TNE) é um conjunto de procedimentos terapêuticos


empregados para a manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de Nutrição
Enteral.
O suporte nutricional enteral é utilizado como uma terapia de rotina em pacientes com
deficiência protéico-calórica, disfagia severa, grandes queimaduras, ressecção intestinal e
fístulas, enquanto uma porção do trato digestivo ainda mantém sua capacidade absortiva.
Portanto, suporte nutricional adequado ao paciente é imprescindível para a redução das
repercussões do estresse fisiológico, a prevenção ou o tratamento da desnutrição, a recuperação
do indivíduo a longo prazo e a melhora da qualidade de vida.
Sendo assim, a enfermagem tem papel fundamental no sucesso da terapêutica, uma vez
que é ela a responsável pelo acesso do trato gastrointestinal, pela manutenção desta via,
administração da dieta e resposta frente às intercorrências inerentes à terapêutica.
REFERÊNCIAS:

COLAÇO, Aline Daiane; NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira do. Bundle de intervenções
de enfermagem em nutrição enteral na terapia intensiva: uma construção coletiva.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n5/pt_0080-6234-reeusp-48-05-
844.pdf>. Acesso em: 31 de maio de 2019.

ANZILIERO, Franciele; CORRÊA, Ana Paula Almeida; SILVA, Bárbara Amaral da; SOLER,
Bárbara Elis Dal; BATASSINI, Érica Batassini; BEGUETTO , Mariur Gomes Beghetto. Sonda
Nasoenteral: fatores associados ao delay entre indicação e uso em Emergência. Disponível
em: < http://www.scielo.br/pdf/reben/v70n2/pt_0034-7167-reben-70-02-0326.pdf>. Acesso
em: 31 de maio de 2019.

POTTER ,Perry; PERRY, Hall. FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM. 8 edição. Elsevier


Editora, 2013.

GUIA MULTIPROFISSIONAL DE ORIENTAÇÃO PARA PACIENTES EM USO DE


NUTRIÇÃO ENTERAL DOMICILIAR. Disponível em:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/220938/2471769/Guia+-
+Nutri%C3%A7%C3%A3o+Enteral+%282%29.pdf/4b7a7f0c-4547-4a2d-b1de-
00601bf9245e> Acesso em: 02 de junho de 2019.

SONDA EENTERAL: Nutriport.com.br. / Portaldaeducação.com

EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM. Disponível em:


<https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/dietoterapia-enteral-e-parenteral/>
Acesso em: 02 de junho de 2019.

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