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UNIVERSIDADE FUMEC

PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO


DISCIPLINA: TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSOR: Carlos Alberto Gonçalves, Dr
MESTRANDO: Haroldo Vital do Carmo

UNIDADE 04

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. Ed. -


São Paulo: Atlas, 2012. Pp 111-205.

A parte III do livro em questão, seguindo o caráter estritamente didático que caracteriza
esta obra do Maximiano, faz um apanhado geral das principais teorias admirativas do século
XX, e segue a classificação mais comumente utilizada na literatura, traçando um panorama
evolutivo das diversas teorias, que tem como ponto de partida a escola clássica, seguindo até o
modelo japonês.
Na sessão específica que trata da Escola Clássica (Capítulo 6), temos um grande destaque
aos empresários Pierre DuPont e Alfred Sloan, que são os principais nomes dessa escola. Com
o advento das grandes corporações, surge também uma necessidade de um novo modelo para
sistematizar e profissionalizar a administração. O modelo da Administração Científica, que
focava basicamente na eficiência do processo produtivo nas linhas de montagens, deu lugar a
uma abordagem mais ampla, visando principalmente tratar a questão da mudança estrutural das
empresas, de uma condição familiar, para um modelo de gestão mais profissional. Tendo como
pano de fundo as mudanças implementadas nas industrias DuPont e General Motors, várias
ideias introduzidas por Pierre DuPont são apresentadas, como: criação de uma estrutura
organizacional hierárquica e centralizada, desenvolvimento de técnicas de contabilidade e
previsão de mercado, adoção de estratégia de diversificação e investimento em pesquisa e
desenvolvimento. Alfred Sloan é citado como grande responsável pela reestruturação da GM
no início dos anos 20, tendo como ações de destaque a criação de quatro grupos de divisões:
carros, acessórios, peças e diversos, e também a implantação de mecanismos de controle
central, sem prejudicar a autonomia das unidades de negócio.
Já no sétimo capítulo do livro, o tema central da discussão é o papel dos gerentes,
começando pela revisão das ideias de Fayol e finalizando com o estudo das proposições de
Henry Mintzberg sobe os papeis gerencias e suas competências. O gerente é visto como o
grande protagonista do processo administrativo, e o seu papel e trabalho passam a ser temas
centrais no estudo da Administração. Partindo do conceito de Henri Fayol sobre os processos
administrativos, Chester Barnard defende a importância do gerente no processo decisório e o
seu papel na implementação das decisões através dos subordinados. Henry Mintzberg questiona
as ideias de Fayol de que a função dos administradores se restringe a planejar, organizar, dirigir
e controlar. Para Mintzberg, o trabalho do gerente está intimamente ligado à tomada de
decisões, relações humanas e processamento de informações. Esse trabalho também sofreria
forte influência de fatores como: nível hierárquico do gerente, especialidade e tamanho da
empresa, conjuntura econômica entre outros fatores.
A administração da qualidade é tratada no capítulo 8, e apresenta os principais personagens
responsáveis por essa mudança de paradigma na Administração, bem como os modelos e
ferramentas utilizados atualmente pelas empresas. O autor apresenta uma revisão histórica do
conceito de qualidade, passando pelos filósofos gregos, artesões renascentistas e revolução
industrial. Neste último caso, por conta da produção em massa, a ideia de qualidade fica
diretamente associada a percepção de padronização e uniformidade. Dentre os diversos
integrantes da escola da qualidade, podemos destacar: Shewhart, com o controle estatístico da
qualidade e do processo e técnicas de amostragem; Feigenbaum, que é tido pela literatura como
o responsável pela introdução do conceito de departamento de controle de qualidade; Deming,
que praticamente sintetiza a noção moderna da qualidade, com a ênfase no fazer certo da
primeira vez e a noção de corrente de clientes, com a busca pela excelência em qualidade desde
os fornecedores até o cliente final e Ishikawa com a noção de controle da qualidade total.

O capítulo 9 aborda o modelo japonês, e mostra em detalhes como as ideias propostas por
Taiichi Ohno na Toyota, baseadas no fordismo e taylorismo em síntese com as propostas de W
Edward Deming, foram responsáveis por uma verdadeira revolução na indústria japonesa. O
sistema japonês em sua essência, é a busca incessante pelos mais altos padrões de qualidade e
guerra contra o desperdício. Para implementação desse novo modelo, que ficou consagrado
como Modelo Japonês, as empresas adotam uma estrutura de produção enxuta, com a
mentalidade just in time, e com menor nível de hierarquização para que seja possível mais
flexibilidade no processo produtivo e tomada de decisão. Os japoneses incorporaram
profundamente as lições de Deming relacionadas à qualidade, e tiveram na Toyota, de forma
emblemática, os resultados de maior destaque, que finalmente chamaram a atenção dos EUA e
Europa para a importância da qualidade. Muitos pesquisadores citam fatores da cultura
organizacional japonesa como: emprego “vitalício”, carreira lenta, disciplina interior, decisão
de consenso, responsabilidade coletiva, orientação sistêmica entre outros, como pontos
decisivos para que as ideias de Deming tivessem maior receptividade inicial no Japão do que
nos EUA, para só então fazer o caminho de volta para o ocidente.

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